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por
James I. Packer
1) Opiniões sobre o inferno não devem ser discutidas fora das linhas
do Evangelho. Por quê? Porque é somente em conexão com o
Evangelho que Jesus e os autores do Novo Testamento falam do
inferno, e a maneira bíblica de lidar com temas bíblicos é levar-se
em consideração tanto as suas conexões bíblicas, quanto a sua
substância bíblica. Como diz Peter Toon:
“... a pregação e o ensino de Jesus com relação ao Geena, trevas e
condenação estavam relacionados com a Sua proclamação e
exposição do reino de Deus, salvação e vida eterna; eles nunca são
expostos como assuntos independentes para reflexão e estudo.
Renomados teólogos [23] têm muito enfatizado este último ponto. ...
o inferno é parte integrante do Evangelho e portanto não pode ser
deixado de fora ... . Advertir as pessoas para que evitem o inferno
significa que ele é uma realidade, ou pode vir a ser uma realidade.
Portanto, é inevitável que tentemos oferecer uma descrição do
inferno pelo menos em termos de poena damni (dor pela perda da
alegria) e possivelmente de poena sensus (dor dos sentidos, ou seja,
através dos sentidos) mas ... sempre reconhecemos que falamos
figuradamente”. [24]
Notas:
[1] - No Place for Truth (Nenhum Lugar para Verdade - Grand Rapids:
Eerdmans, 1993) de David Wells e Mark Noll, The Scandal of the
Evangelical Mind (O Escândalo da Mente Evangélica - Grand Rapids:
Eerdmans, 1994), contam só parte da história. Admitindo-se que a
teologia evangélica em algumas partes e sobre alguns aspectos tem
sido deformada e fragmentada, a energia que atualmente vem sendo
dedicada para recuperá-la aqui, é notável.