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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

AVALIAÇÃO DE USO DO MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO


PARA EXECUÇÃO DE REDE COLETORA

JÉFERSON PIRES PADILHA

Canoas
2018
JÉFERSON PIRES PADILHA

AVALIAÇÃO DE USO DO MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO


PARA EXECUÇÃO DE REDE COLETORA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Engenharia Civil da Universidade Luterana
do Brasil, como requisito parcial para obtenção do
grau de Engenheiro Civil.

Orientador: Prof. MSc. Luiz Carlos Klusener Filho

Canoas
2018
3

JÉFERSON PIRES PADILHA

AVALIAÇÃO DE USO DO MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO


PARA EXECUÇÃO DE REDE COLETORA

Canoas, 13 de junho de 2018

Prof. MSc. Luiz Carlos Klusener Filho


Orientador

Profa. Dra. Fernanda Macedo Pereira


Coordenadora do Curso

BANCA EXAMINADORA

Prof. MSc. Luiz Carlos Klusener Filho

Prof. MSc. Ricardo Ângelo Dal farra

Prof. Esp. Lauro Mario


4

Dedico este trabalho primeiramente aos


meus pais e familiares que me deram toda
a força durante a graduação. E também a
todos os colegas e professores que de
uma forma ou outra colaboraram para esse
momento especial.
5

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, pelo esforço e dedicação durante todo esse período da
graduação e pela confiança depositada em mim.
Agradeço ao demais integrantes da minha família pelo apoio e carinho.
Agradeço ao meu orientador Prof. Luiz Klunser que buscou de todas as maneiras
sanar dúvidas e me transmitir informações para conclusão deste trabalho.
Agradeço aos meus amigos pelos momentos de alegria que me proporcionaram em
meio aos compromissos da universidade.
6

“O que sabemos é uma gota, o que


ignoramos é um oceano”

Isaac Newton
7

RESUMO

PADILHA, J.P. Avaliação do uso de métodos não destrutivo para execução de


rede coletora de esgoto. 2018. Canoas. 72 p. Trabalho de Conclusão de Curso,
Engenharia Civil, ULBRA.

Este trabalho visa avaliar o uso de métodos não destrutivos para execução de redes
coletoras de esgoto sanitário, uma vez que o mesmo é executado ainda pelo método
convencional de abertura de valas, causando diversos transtornos ambientais e
sociais a população. Após a revisão bibliográfica foi possível levantar quais métodos
são aptos a execução redes coletoras de esgoto que são: arrebentamento, HDD e de
Pepijacking. As técnicas de Pepijacking e HDD são utilizadas para execução novas
redes, enquanto a técnica por arrebentamento consistente em substituição de
tubulação ou aumento de diâmetro. Identificadas as técnicas, foi feito um comparativo
entre o MD e MND entre os itens velocidade e produtividade de execução, tráfego,
escavação e reaterro. Por fim foi realizado um orçamento entre o MD e MND para
determinar a partir de qual profundidade e diâmetro o método não destrutivo torna-se
mais vantajoso em relação a abertura de vala. Durante a pesquisa foi possível
acompanhar o passo a passo de umas das técnicas não destrutivas existentes no
mercado brasileiro e suas vantagens em relação ao MD. Se levar em consideração
apenas os aspectos de sustentabilidade os MND é o único que atender as legislações
vigentes, porém o MD ainda é mais vantajoso financeiramente para diâmetros acima
de 300mm, e profundidades abaixo de 4,00 para diâmetros menores podendo o custo
variar de acordo com a complexidade da obra.

Palavras-chave: método não destrutivo, abertura de valas, rede coletora, HDD


8

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Traçado de rede perpendicular, em leque e distrital .................................. 17


Figura 2: Tubo de Aço para Rede Coletora ............................................................... 18
Figura 3: Tubo de PVC corrugado............................................................................. 19
Figura 4: Tubo de Polietileno de Alta Densidade ...................................................... 20
Figura 5: Tubo de Concreto....................................................................................... 21
Figura 6: Tubo de PRFV ........................................................................................... 22
Figura 7: Escavação de Valas - MD .......................................................................... 23
Figura 8: Perfuração Direcional ................................................................................. 27
Figura 9: Software TMS Plus Bore ............................................................................ 29
Figura 10: Ferramentas para desenho ...................................................................... 29
Figura 11: Inserção de interferências ........................................................................ 30
Figura 12: Projeto de HDD ........................................................................................ 30
Figura 13: Cravação de tubo (Pepijacking) ............................................................... 31
Figura 14: Poço de Entrada para cravação dos tubos .............................................. 32
Figura 15: Slurry Method ........................................................................................... 33
Figura 16: Vista Frontal da cabeça de corte do método mini túnel............................ 34
Figura 17: Inserção de tubo por arrebentamento ...................................................... 35
Figura 18: Inserção de tubo por furo piloto ................................................................ 37
Figura 19: Fluxograma da metodologia ..................................................................... 39
Figura 20: Maquina de termofusão de tubo PEAD .................................................... 42
Figura 21: Furo piloto chegando no poço de saída ................................................... 43
Figura 22: Alargador e tubulação de PEAD .............................................................. 43
Figura 23: Assentamento de Tubulação Eixo da Via................................................. 44
Figura 24: Assentamento de Tubulação Eixo da Via................................................. 45
Figura 25: Repavimentação a cima do nível da superfície ........................................ 46
Figura 26: Cisalhamento do solo devido a escavação .............................................. 47
Figura 27: Reaterro com material de empréstimo ..................................................... 48
Figura 28: Gráfico de Duração dos Serviços ............................................................. 50
Figura 29: Gráfico de Custos..................................................................................... 53
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Vantagens e Limitações do PVC ............................................................... 19


Tabela 2: Vantagens e Limitações do PEAD............................................................. 20
Tabela 3: Vantagens e Limitações de concreto......................................................... 21
Tabela 4: Vantagens e Limitações do Tubo de PRFV............................................... 22
Tabela 5: Vantagens e Limitações do Método HDD.................................................. 28
Tabela 6: Vantagens e Limitações do Método Pepijacking ....................................... 32
Tabela 7: Vantagens e Limitações do Método Micro-tuneis ...................................... 34
Tabela 8: Vantagens e Limitações do Tubo por Arrebentamento ............................. 36
Tabela 9: Vantagens e Limitações do Tubo Piloto .................................................... 38
Tabela 10: MND para redes de esgoto. .................................................................... 41
Tabela 11 – Quadro de Produtividade – MD ............................................................. 49
Tabela 12 – Quadro Método HDD ............................................................................. 50
Tabela 13 – Quadro Comparativo dos Métodos Construtivos ................................... 52
LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

% - Porcentagem
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRATT - Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva
CORSAN - Companhia Riograndense Saneamento
DMAE - Departamento municipal de água e esgotos
HDD - Perfuração Direcional Horizontal
m - Metro
m² - Metro quadrado
m³ - Metro cúbico
mm - Milímetro
MND - Método Não Destrutivo
Nm - Newton por metro
PEAD - Polietileno de Alta Densidade
PRFV - Poliéster reforçado com fibra de vidro
PV - Poço de visita
PVC - Policloreto de Vinila
SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná
SEMAE - Serviço Municipal de água e Esgoto de São Leopoldo/RS
SULGAS - Companhia Riograndense de Gás
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 13
1.1 JUSTIFICATIVA ....................................................................................... 14
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................. 14
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 14
1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................... 14
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................. 15

2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................... 16


2.1 REDE COLETORA .................................................................................. 16
2.2 CONCEPÇÃO DO PROJETO .................................................................. 16
2.3 TRAÇADO E LOCALIZAÇÃO DA REDE .................................................. 16
2.4 MATERIAL DE UMA REDE COLETORA ................................................. 17
2.4.1 Aço.................................................................................................................... 18
2.4.2 PVC ................................................................................................................... 18
2.4.3 PEAD ................................................................................................................ 20
2.4.4 Tubo de Concreto ............................................................................................ 21
2.4.5 Poliéster Reforçado com Fibra de Vidra (PRFV) ........................................... 22
2.5 MÉTODO DESTRUTIVO ......................................................................... 22
2.5.1 Abertura de vala............................................................................................... 22
2.5.2 Escavação ........................................................................................................ 23
2.5.3 Escoramento .................................................................................................... 24
2.5.4 Escoramento .................................................................................................... 25
2.5.5 Preparo do fundo de vala ................................................................................ 25
2.5.6 Reaterro ............................................................................................................ 25
2.5.7 Recomposição de pavimento ......................................................................... 25
2.5.8 Segurança e sinalização ................................................................................. 26
2.6 MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO ................................................................ 26
2.6.1 Perfuração direcional ou guiada .................................................................... 26
2.6.1.1 Fases de um projeto HDD ............................................................................. 28
2.6.2 Cravação de tubo (Pepijacking) ...................................................................... 31
2.6.3 Micro-tuneis ..................................................................................................... 33
2.6.4 INSERÇÃO DE TUBO POR ARREBENTAMENTO .......................................... 35
2.6.5 Tubo piloto (impact moling) ............................................................................ 36

3 METODOLOGIA .................................................................................. 38
12

3.1 ÁNALISE DE UMA OBRA DE REDE COLETORA UTILIZANDO MÉTODO-NÃO-


DESTRUTIVO .................................................................................................. 39
3.2 DIMINUIÇÃO DE IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS ......................... 39
3.3 ÁNALISE CUSTO MÉTODO DESTRUTIVO X MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO
40

4 APRESENTAÇÃO E ÁNALISE DOS RESULTADOS ......................... 40


4.1 TIPOS DE MÉTODOS-NÃO-DESTRUTIVOS PARA REDE COLETORA DE
ESGOTO .......................................................................................................... 40
4.1.1 Fases em obra para execução do MND pelo método HDD ........................... 41
4.1.1.1 Poço de Entrada e Saída................................................................................. 42
4.1.1.2 Solda ............................................................................................................... 42
4.1.1.3 Máquina de perfuração.................................................................................... 42
4.1.1.4 Furação ........................................................................................................... 42
4.2 DIMINUIÇÃO DE IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS ......................... 44
4.3 ÁNALISE DE CUSTO MÉTODO DESTRUTIVOXMÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO
50

5 CONCLUSÕES .................................................................................... 54

SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .............................................. 56

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 57

APÊNDICE A – COMPOSIÇÃO DE CUSTO MD ............................................ 59

APÊNDICE B – COMPOSIÇÃO DE CUSTO MND .......................................... 71


13

1 INTRODUÇÃO

Conforme dados do Sistema Nacional de Saneamento de 2015, apenas


42,7% de esgotamento sanitário é tratado para uma estimativa de 74% que são
gerados, isso corresponde a 3,805 bilhões de m³ de água e dejetos que receberam
algum tipo de tratamento adequado, aumentado para 1,1% os indicadores de
condições sanitárias. Analisando esses dados observa-se o longo caminho que ainda
tem que ser trilhar junto ao saneamento básico no país.
Segundo Sobrinho e Tsutiya (2000) o sistema de esgoto sanitário deve ser
projetado para 20 (vinte) anos e justificados em casos excepcionais. Na fase de pré-
dimensionamento apresenta- se os estudos das bacias de contribuição, traçados da
rede coletora, tipo de tratamento, corpo receptor e também o melhor método
construtivo.
A rede coletora tem por finalidade coletar e afastar os resíduos oriundos da
população, diminuído deste modo, a incidência de doenças via contato direto ou
indireto e aumento a qualidade de vida. No Brasil é muito comum a execução de esse
tipo de obra através do método de escavação de valas conforme NBR 12266/92, que
estabelece diretrizes para seus procedimentos como escoramento, sinalização,
profundidade de vala e assentamento do tubo. Por ser um método confiável apresenta
a desvantagem de interferir em outras áreas de infraestrutura urbanas como por
exemplo trânsito, além de altos custos sociais conforme (DEZOTTI ,2008).
As companhias de serviços públicos como Sulgás, Sabesp, Sanepar,
adotaram dispositivos não destrutivos para de minimizar tais problemas gerados pela
abertura de valas. Com os anos essas tecnologias se desenvolveram para atender
cada tipo de solo, diâmetro de tubo, material e topografia do terreno. Em alguns casos
o custo direto do MND equivale ao método de escavação de valas, porém as
vantagens em relação a prazos e visibilidade da obra são gigantes.
Porém não é de uso comum em obras de esgotamento sanitário, assim citado
e analisado os possíveis métodos não destruídos que podem ser aplicados em redes
por gravidade.
14

1.1 JUSTIFICATIVA
Executar obras de redes em centros urbanos nos dias de hoje tornou-se
essencial a elaboração de um planejamento completo antes do início do projeto para
evitar futuras complicações, deste modo, cresce a demanda por novas tecnologias
que minimizem o problema de perturbação na superfície.
Ainda é usualmente utilizado a ferramenta de abertura de valas para execução
de redes coletoras, que consiste em remoção do pavimento, escavações ao longo do
trecho, instalação de escoamento, berço de areia sobre a vala, assentamento do tubo
e reaterro adequado para conclusão dos serviços. A escolha desse método gera
diversos transtornos ambientais como resíduos de bota fora, poeira, lama,
rebaixamento do lençol freático e também impactos sociais de congestionamentos nas
vias, pedestres sem acessibilidades adequadas, acidentes oriundos de obras
inacabadas, além de ser um método construtivo de baixa produtividade.
A fim de minimizar tais efeitos esse trabalho pretende avaliar os diversos
métodos construtivos e sua aplicabilidade a execução de redes coletoras de esgoto
sanitário e ramais prediais, além de explanar quando deve-se optar pelo sistema
tradicional de abertura de valas.

1.2 OBJETIVOS
Os objetivos do presente trabalho são apresentados a seguir.

1.2.1 Objetivo geral


Avaliar os diferentes métodos não destrutivos em relação ao sistema
tradicional de método destrutivo (vala) para implantação de redes coletoras de esgoto
cloacal.

1.2.2 Objetivos específicos


a) Apresentar os métodos não destrutivos aplicáveis para execução de rede
de esgoto e ligações domiciliares
b) Identificar as potencialidades MND para diminuição de impactos sociais e
ambientais
c) Avaliar a partir de qual profundidade MND se torna mais vantajoso em
relação ao método convencional de execução de valas.
15

1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO


Este trabalho está divido em 05 (cinco) capítulos. O capítulo 01 apresenta os
objetivos proposto e uma breve introdução do assunto e justificativa da pesquisa. No
capítulo 02 descrevemos os estudos para elaboração do projeto de redes coletoras,
tipos de materiais e os métodos de execução MDN e MD e suas respectivas vantagens
e desvantagens. O capitulo 03 apresentamos a metodologia usada no trabalho, no
capítulo 04 os resultados obtidos e finalmente no capitulo 05 são exibidas as
conclusões do trabalho e sugestões.
16

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 REDE COLETORA


Segundo a (NBR 9649, 1986) rede coletora é “Conjunto constituído por
ligações prediais, coletores de esgoto, e seus órgãos acessórios. ”, ainda reitera que
estes coletores podem ser divididos em coletores de esgoto, tubulação que recebe o
esgoto vindo de seus produtores, coletor principal que é maior coletor de esgoto dentro
de uma bacia e o coletor tronco que apenas recebe de outros coletores sem
contribuição de ligações prediais diretamente.

2.2 CONCEPÇÃO DO PROJETO


Conforme (Sobrinho e Tsutiya 2000) para fins de dimensionamento de redes
coletoras deve-se considerar os seguintes parâmetros:
• Estudo da população da cidade e a sua distribuição na área
• Estabelecimento de dos critérios para previsões de vazões: consumo de
água habitante/dia, relação entre consumo efetivo de água e contribuição
de esgoto
• Estimativa de vazão de grandes contribuintes
• Divisão da cidade em bacias e sub bacias de contribuição
• Traçados da rede e pré-dimensionamento
• Identificação da tubulações, peças e acessórios (material e serviços)

2.3 TRAÇADO E LOCALIZAÇÃO DA REDE


Para o traçado da rede existe 03 (três) tipos de caminhamento que são
perpendiculares, leque, distrital ou radical. O traçado perpendicular é utilizado em área
cujo os cursos de agua atravessa ou ao redor da mesma, onde um interceptor coleta
os efluentes transportando a um destino adequado, traçado em leque, usual em
cidades acidentadas com seus coletores troncos na parte baixa das várias bacias, e
o traçado distrital ou radical que empregado em terrenos planos, em que se cria se
17

pontos baixos para implantação de elevatórias de esgoto bruto (Sobrinho e Tsutiya


2000). A figura 01 apresenta os respectivos traçados.

Figura 1: Traçado de rede perpendicular, em leque e distrital

Fonte: (Adaptado de SOBRINHO E TSUTIYA,2000)

A rede coletora pode ser assentada em cinco posições diferentes: no eixo da


via, nos terços e no passeio. A escolha do local será dependem de fatores como:
profundidade, interferências, trafego e largura da rua (Sobrinho & Tsutiya, 2000). De
acordo com a (NBR 9649, 1986) a profundidade mínima para recobrimento da
tubulação é o topo do tubo mais 0,65m para redes assentadas no passeio, em quanto
para redes no terço ou no eixo da via o recobrimento mínimo para o tubo deve ser de
0,90m

2.4 MATERIAL DE UMA REDE COLETORA


As redes coletoras podem ser executadas com diferentes tipos de materiais,
tais como, cerâmica, Policloreto de Vinila (PVC), ferro fundido (FoFo), concreto,
polietileno de alta densidade (PEAD), poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV).
18

2.4.1 Aço
A fabricação dos tubos de aço consiste na dobra das chapas de aço e na
soldagem destas na forma retilínea ou helicoidal. Para ter um tubo de qualidade o teor
de carbono deve ficar no máximo a 0,35%, pois quanto mais carbono o aço possuir,
maior será sua resistência, porém prejudicara na sua ductilidade (Bauer, 1994).
Os tubos de aço são utilizados normalmente para situações onde ocorrem
elevados esforços sobre a tubulação, como em travessias, cruzamentos subaquáticos
ou ainda quando se deseja uma tubulação com pequeno peso, com ótima
estanqueidade e com grande resistência aos efeitos de choques, deslocamentos e
pressões externas (Sobrinho & Tsutiya, 2000). Os diâmetros disponíveis para obras
se saneamento variam de 150mm a 2500mm, sendo eles de ponta e bolsa, soldados
ou ainda rebitados, conforme mostra a figura 2.

Figura 2: Tubo de Aço para Rede Coletora

Fonte: http://.tubosipiranga.com.br (data de acesso setembro 2017)

2.4.2 PVC
Obtido a partir do cloreto de hidrogênio e do acetileno, o Policloreto de Vinila
(PVC), constitui-se de aproximadamente 57% de cloro e 43% de eteno (derivado do
petróleo) (Bauer, 1994).
Na fabricação do tubo de PVC primeiramente é misturada a resina com os
estabilizantes, pigmentos, lubrificantes, produtos auxiliares e aditivos funcionais. Essa
mistura é aquecida causando a fusão dos componentes, convertidos para um estado
19

maleável, após isso passa por um processo mecânico de extrusão para formação do
tubo, sendo este finalizado com o resfriamento do tubo.
Com alta capacidade de escoamento e resistência a corrosão, os tubos de
PVC são produzidos com classes de pressões de 8,10,15 e 20, para redes coletoras
de esgoto costuma-se utilizar tubos com parede dupla com camada lisa interna e
externa corrugada, normalmente são fabricados com junta elástica (Nakamura, 2013).
De acordo com (Sobrinho & Tsutiya, 2000) é uma das principais alternativas
de materiais para regiões onde o lençol freático está acima dos coletores (regiões
litorâneas). A Figura 3 ilustra o material.

Figura 3: Tubo de PVC corrugado

Fonte: http://.amanco.com.br (data de acesso setembro 2017)

A tabela 1 apresenta as principais vantagens e limitações que o material


possui.

Tabela 1: Vantagens e Limitações do PVC


VANTAGENS LIMITAÇÕES
Menor flexibilidade longitudinal que tubos de materiais
Resistência interna e externa à corrosão
termoplásticos alternativos
Possui juntas de vedação com excelente histórico de Sensível a luz ultravioleta quando exposto a mais de 2 anos se
performance contra vazamento não for fabricado com inibidor de UV
Menor expansão comparados com tubos de Sensível a temperatura, deve ser descartado em caso de
materiais termoplásticos alternativos exposição a altas temperaturas
Sensível a condição de embasamento por possuir parede de
Alta resistência à abrasão
espessura fina
Suscetível a permeação química em caso de contaminação
Baixa resistência interna à fricção
grosseira
Pelo menos 2,5x mais forte que outros
Suscetível a dano por impacto a baixas temperaturas
termoplásticos, por possuir maior rigidez

Suscetível a propagação rápida de falha por fissuração.


Todas as quatro juntas travadas de PVC possuem
Derivação fundida nos tubos de PVC devem ser executados
resistência à tração para ser usado em MND
com extrema atenção
FONTE: adaptado de NAJAFI (2010)
20

2.4.3 PEAD
O polietileno de alta densidade tem é muito utilizado em obras de adutoras de
água, ligações prediais e emissários subaquáticos. Esse tipo de tubulação está
normatizado pela ABNT NBR 8417:1999 - Sistemas de Ramais Prediais de Água -
Tubos de Polietileno PE - Requisitos. A norma fixa as condições exigidas para tubos
de polietileno, unidos por juntas mecânicas ou por meio de eletrofusão (Corsini, 2011).
A figura 4 detalhes o material aqui explanado

Figura 4: Tubo de Polietileno de Alta Densidade

Fonte: http://.belfano.com.br (data de acesso setembro 2017)

A tabela 2 apresenta as principais vantagens e limitações que o material


possui.

Tabela 2: Vantagens e Limitações do PEAD


VANTAGENS LIMITAÇÕES
Resistência a corrosão interna e externa. Baixa Necessita de mão de obra treinada e equipamento apropriado
fricção interna. Interior liso para realizar solda de ponta
Diâmetro interno é levemente menor que o de outros tubos
Solda de topo cria uma junta contínua efetiva contra
apesar de possuir o mesmo diâmetro externo. Esta questão
vazamentos
pode ser minimizada com o projeto correto

Sensível a diferenças de temperaturas, resultando em expansão


Resistência à abrasão. Usa para o transporte areia ou
e contração, ao menos que seja limitado pelo solo após o tubo
cinzas volantes
estar instalado e enterrado

Pode ser reparado utilizando junta mecânica e selim

Alta ductilidade e flexibilidade. Possui baixo peso em


Usualmente os produtos coloridos não protegidos não podem
diâmetros pequenos. Tipicamente o raio mínimo de
ter mais que 5 anos de resistência a raios UV
curvatura é 25-30 vezes o diâmetro do tubo

Alta resistência a falha causada pelo impacto,


mesmo a temperaturas muito baixas
FONTE: adaptado de NAJAFI (2010)
21

2.4.4 Tubo de Concreto


Os tubos de concreto fabricados no Brasil são normatizados pela (NBR 8890,
2007), que estabelece um conjunto de características e propriedades aos materiais
para fabricação, abrange aspectos relativos ao concreto, recobrimento mínimo das
armaduras e ensaios a serem realizados.
Por se tratar de um material rígido, não corre o risco de sofrer esmagamento
devido ação de cargas, garantindo estabilidade de aterros e condições ideais para
escoamento hidráulico de várias procedências como efluentes industriais, esgoto
sanitários e líquidos corrosivos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FABRICANTES DE
TUBOS DE CONCRETO, 2014), figura 5.

Figura 5: Tubo de Concreto

Fonte: http://.tubosipiranga.com.br (data de acesso setembro 2017)

A tabela 3 apresenta as principais vantagens e limitações que o material


possui.

Tabela 3: Vantagens e Limitações de concreto


VANTAGENS LIMITAÇÕES
Não necessita de mão de obra especializada para Sensível à condição do embasamento que pode ocasionar
instalação falhas de cisalhamento e ruptura da barra
Difícil manuseio e instalação devido ao grande peso das
Disponibilidade de grande seleção de diâmetros
peças, exceto quando o peso pode ser uma vantagem como
nominais
na ocorrência de flotação
Disponibilidade de grande variedade de Suscetível a corrosão externa quando instalados em solos
comprimentos de tubo ácidos
Grande seleção tanto para resistência estrutural
Apresenta grande vulnerabilidade ao ataque do gás sulfídrico
quanto resistência a pressão
Geralmente difícil de reparar, principalmente na ocorrência
Custo relativamente baixo de manutenção
de vazamentos nas juntas
Ideal para cravação de tubo por possuir grande Tendência à vazamentos devido à alta porosidade da parede
resistência à compressão do tubo e fissuras de contração

Corrosão por sulfato pode ser reduzida quando se


Baixa resistência a abrasão
utiliza cimento Portland com resistência a sulfatos

FONTE: adaptado de NAJAFI (2010)


22

2.4.5 Poliéster Reforçado com Fibra de Vidra (PRFV)


Os tubos de poliéster reforçado com fibra de vidro são utilizados em esgoto
sanitário e devem ser de ponta e bolsa e possuir junta elástica, e na sua superfície
externa deve trazer suas características estabelecidas pela NBR 15536 (Sobrinho &
Tsutiya, 2000). A figura 6 aponta o material.

Figura 6: Tubo de PRFV

Fonte: http://.petrofisa.com.br (data de acesso setembro 2017)

A tabela 4 apresenta as principais vantagens e limitações que o material


possui.

Tabela 4: Vantagens e Limitações do Tubo de PRFV

VANTAGENS LIMITAÇÕES

Resistência a Corrosão Não possui revestimento de proteção

Baixo Custo de Manutenção


Fluídos muito agressivos ou temperaturas elevadas
requerem aplicação de resina
Baixo Peso

FONTE: adaptado de NAFAJI (2010)

2.5 MÉTODO DESTRUTIVO

2.5.1 Abertura de vala


É o método mais empregado pelas companhias de saneamento para
instalação de tubulações subterrâneas. Os procedimentos de abertura de trincheiras
envolvem escavações ao longo de toda sua extensão, colocação de tubulação na
vala, berço de com material adequado, aterro e compactação (Dezotti, 2008)
A (NBR 12226, 1992) as condições exigíveis para projeto e execução de valas
para assentamento de tubulações de água, esgoto ou drenagem urbana. Podemos
citar as seguintes etapas:
23

• Escavação
• Escoramento
• Esgotamento
• Preparo do Fundo da Vala
• Reaterro
• Recomposição do Pavimento
• Segurança e Sinalização
A figura 6 apresenta os procedimentos técnicos descritos na NBRM
12226:1992.

Figura 7: Escavação de Valas - MD

2.5.2 Escavação
Escavação das valas é a retirada de solo desde a superfície natural do terreno
até a profundidade definida no projeto (NBR 12226, 1992).
As valas para recebem os coletores serão escavadas segundo a linha do eixo,
sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas em projeto, e devem ser
abertas no sentido de jusante para montante, a partir de pontos de lançamentos ou
de pontos onde seja possível o uso de galerias pluviais para o seu esgotamento por
gravidade, caso seja presenciado água durante a escavação (NBR 9814, 1987).
Quando as escavações forem realizadas em áreas com presença de rochas,
a escavação poderá ser a frio ou a fogo. A frio, a rocha será fraturada com o uso de
um martelete fixado a escavadeira hidráulica, que rompe a rocha por penetração. Este
procedimento será utilizado quando se tratar de rocha fraturada, branda, quando
24

colocar em risco as edificações e serviços existentes nas proximidades ou não


conveniente o uso de explosivos por razões construtivas ou de segurança. Se for a
fogo, quando se tratar de rocha sã, maciça, e desde que não apresente risco às
construções vizinhas. Para o uso de explosivos, deverá conseguir autorização do
órgão competente para o transporte e uso dos mesmos, e se o desmonte for a fogo
deve ser executado conforme especificação do projeto, inclusive quanto à segurança
(NBR 12226, 1992).
Segundo (Nuvolari, 2011) o maquinário a ser utilizado na abertura de
trincheiras, deve trazer um menor custo na implantação de redes quando comparado
com métodos utilizados para escavações subterrâneas. Os equipamentos são:
retroescavadeiras, para profundidades de valas até 2,50 m, escavadeiras hidráulicas,
para profundidades de 5,00 ou 6,00 m, drag-lines, para raspagens em terrenos pouco
consistentes e de difícil acesso.

2.5.3 Escoramento
São estruturas de contenções utilizadas sempre que as paredes laterais de
cavas ou valas forem constituídas de solos passíveis de desmoronamentos ou devido
aos serviços de escavações, constate-se a possibilidade de alteração da estabilidade
do solo (SANEPAR, 2012).
Conforme a NBR 9814 (1987), os escoramentos são classificados em:
Pontaleteamento: constituído de tábuas de 0,027 x 0,30 m, espaçados de 0,30
m dispostas na vertical, colocadas horizontalmente e travadas por estroncas
espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades de onde as estroncas ficam a 0,40
m. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,0 m, devendo a mais
profunda situar-se cerca de 0,50 m do fundo da vala e a mais rasa a 0,20 m do terreno
ou pavimentação.
Descontínuo: constituído de tábuas de 0,027 x 0,30 m, espaçados de 0,30 m
dispostas na vertical, contidas por longarinas de 0,06 x 0,16 m, colocadas
horizontalmente e travadas por estroncas espaçadas de 1,35 m, a menos das
extremidades de onde as estroncas ficam a 0,40 m. As longarinas devem ser
espaçadas verticalmente de 1,0 m, devendo a mais profunda situar-se cerca de 0,50
m do fundo da vala e a mais rasa a 0,20 m do nível do terreno ou pavimentação.
Contínuo: constituído de tábuas de 0,027 x 0,30 m, colocadas verticalmente de
modo a cobrir toda a parede da vala, contidas por longarinas de 0,06 x 0,16 m,
25

dispostas horizontalmente e travadas por estroncas espaçadas de 1,35 m, a menos


das extremidades, de onde ficam a 0,40 m. As longarinas devem ser espaçadas
verticalmente de 1,0 m, devendo a mais profunda situar-se cerca de 0,50 m do fundo
da vala e a mais rasa a 0,20 m do nível do terreno ou pavimentação.
Especial: constituído de pranchas de 0,05 x 0,16 m, do tipo macho e fêmea,
colocadas verticalmente de modo a cobrir toda a parede da vala, contidas por
longarinas de 0,08 x 0,18 m, dispostas horizontalmente e travadas por estroncas
espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades, de onde ficam a 0,40 m. As
longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,0 m, devendo a mais profunda
situar-se cerca de 0,50 m do fundo da vala e a mais rasa, a 0,20 m do nível do terreno
ou pavimentação

2.5.4 Escoramento
Quando a escavação atingir o nível do lençol freático ou o solo seja saturado,
deve-se utilizar sistema de esgotamento com bombas e drenos para retirada da água.
Este sistema deverá ocorrer de jusante para montante (NBR 9814, 1987).

2.5.5 Preparo do fundo de vala


O fundo da vala deve ser regularizado com lastro de material granular fino
(areia, pó de pedra, brita n° 1, ou cascalho triturado) (NBR 9814, 1987).

2.5.6 Reaterro
O reaterro é o reenchimento da vala e envolvimento do tubo para mantê-lo na
posição correta. As especificações do material de reaterro devem estar especificadas
em projeto (NBR 12226, 1992).
A camada inicial do aterro que envolverá o conduto deve apresentar uma
camada de 0,30 m, devendo ser compactada manualmente sem o uso de força
excessiva, as demais camadas devem ter espessura de 0,20 m sendo compactadas
mecanicamente ou manualmente desde que vigorosamente a fim de atingir grau de
compactação próximo ao do solo vizinho (NBR 9814, 1987).
De acordo com (Nuvolari, 2011), a retirada de escoramento das paredes
laterais das valas, só pode acontecer após iniciado o reaterro, até atingir o nível da
primeira estronca mais próxima do fundo da vala.

2.5.7 Recomposição de pavimento


O último serviço a ser executado pelo construtivo de abertura de valas é a
recomposição do pavimento, que pode ser asfáltico, de concreto ou por calçamento
26

(alvenaria poliédrica, paralelepípedos, bloquetes de concreto ou piso intertravado), no


caso das vias urbanas. Nos passeios e calçadas os materiais encontrados podem ser
os mais diversos tipos possíveis, devendo ser reconstituídos o mais próximo possível
do original (Righi, 2015).

2.5.8 Segurança e sinalização


O tipo de sinalização dependera do turno de trabalho das equipes que
realizarão os serviços, porém algumas providencias devem ser tomadas: o local de
trabalho precisará ser cercado por meio de cavaletes de advertência e tapumes de
contenção do material escavado; o escoamento superficial da água de chuvas será
mantido livre; sempre que possível passagem livre para o trânsito de veículos e
passagem livre para pedestres protegidas; e colocar, no local da obra, dispositivos de
sinalização, como sinalização refletiva, sinalização luminosa, cones de sinalização e
telas de material plástico (NBR 9814, 1987).

2.6 MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO

2.6.1 Perfuração direcional ou guiada


É uma tecnologia de execução não-destrutiva para implantação de novas
redes, dutos e cabos. O traçado da perfuração é reto ou ligeiramente curvo e a sua
direção pode ser ajustada para contornar obstáculos (ABRATT 2008). A perfuração
direcional ou guiada é uma das técnicas não destrutivas mais utilizadas em áreas
intensamente povoadas produzindo o mínimo de danos estruturais, sociais e
ambientais.
Por ser um equipamento muito volúvel suas bitolas variam de 50mm a
1.220mm, dependendo das condições de uso. Os materiais utilizados devem ser lisos,
flexível e aguentar as solicitações de cargas durante sua execução. Em redes de
água, esgoto e gás é usualmente empregado o Polipropileno de Alta Densidade
(PEAD) e Policloreto de Polivinila (PVC), mas podem ser aplicados aço e ferro dúctil
(Dezotti 2008). O processo executivo é realizado em dois lances: o primeiro lance
incide em realizar um furo piloto ao longo do eixo central de instalação, variando seu
diâmetro entre 25mm a 125mm.
O segundo lance consiste no alargamento do furo piloto no sentido inverso até
atingir o diâmetro desejado. Para tubulações com grande diâmetro o processo de
alargamento deve ser repetido diversas vezes, alargando o furo graditivamente até
27

obter as dimensões do tubo a ser instalado (Dezotti 2008). A figura 8 ilustra as etapas
de furação.

Figura 8: Perfuração Direcional

Fonte: http://.corsan.com.br (data de acesso setembro 2017)

O alargador adotado na maioria das vezes tem formado de bala, sendo


constituído por jatos de fluidos e dentes feitos de carbeto de tungstênio e um
acoplamento no lado posterior utilizado para puxar a tubulação (MOUTINHO, 2010).
Durante o processo de furação ou alargamento é utilizado uma mistura de
água e bentonia, esse fluido tem as funções de estabilizar o furo, resfriar e limpar a
cabeca da perfuração, remover os sólidos e ajudar no lançamento da tubulação. No
mercado atualmente existem materiais a base de polimeros que são aproveitados
para adequar as propriedades do fluido de perfuração, de modo a atender cada tipo
de solo e obra (ABRATT 2008).
Com a utilização da cabeça correta, o furo piloto pode ser executado em solos
do tipo argila, silte, areia, pedregulho e rochas. A geologia do solo é determinante na
escolha das cabeças a serem utilizadas na perfuração e no alargamento do furo piloto
(Dezotti 2008).
Para técnica de perfuração guiada os dispositivos de rastreamento mais
comuns são: passagem sobre a rede, e fio rigido. O sistema de passagem sobre a
rede conquiste na emissão de um sinal de radio, este fixado na cabeça de perfuração,
28

para um recpitor situado na superficie, aonde é informado a inclinação da perfuratriz


e profundidade. Já o rastrameamento por fio rigido é utilizado um cabo que passa
atraves da coluna de perfuração para transmitir os dados para um console de controle
(ABRATT 2008).
A tabela 5 exibe as principais vantagens e limitações da técnica HDD.

Tabela 5: Vantagens e Limitações do Método HDD

VANTAGENS LIMITAÇÕES

Possui a capacidade de guiar o trajeto da cabeça de corte

Tubo a ser instalado deve ser resistente à tração axial


Dependendo do material a ser instalado, não é obrigatória a
execução de poço de entrada e saída

Instalação do equipamento não demanda muito tempo


Em instalações de pequena profundidade é possível ocorrer
movimentação do solo
Pode alcançar o maior comprimento alcançavel nos
métodos não destrutívos do tipo não tripulado

FONTE: adaptado de NAFAJI (2010)

2.6.1.1 Fases de um projeto HDD


As vezes de um projeto de perfuração direcional horizontal – HDD, segue os
seguintes passos:
a) Detecção das interferências
b) Planejamento da Furação

a) Detecção de Interferências
Para detectar as possíveis interferências no trecho alguns métodos podem ser
utilizados conforme mencionado por (Najafi, 2016).
1 – Método Eletrônico: utiliza localizadores acionados por bateria,com sistema
de interpretação computadorizada e dados que permite a analise das
cotas,dimensões e tipos de materiais existens.
2 – Inspeção Visual do Local: levanta as informações atraves de inspeçoes em
poços de visitas, permitindo a identificação de direções,profundidade e tipo de
materiais.
29

3 – Levantamento de informações junto a concessionários de luz, água, gás e


demais companhias para identificar suas redes.

b) Planejamento da Furação
Após o levantamento de todas ás informações do terreno é escolhido o software
mais adequado e disponível no mercado para elaboração do projeto de furação.
Abaixo segue a figura 9 do software TMS Plus Bore Plannig que é um dos
programas adotados para a elaboração do projeto de furação.

Figura 9: Software TMS Plus Bore

Caso se tenham o perfil geológico do solo é possível exportar ele para o


programa, facilitando assim o desenvolvido do projeto de furação, senão tiver é
necessário desenhar o perfil no programa com suas respectivas cotas.
A figura 9 apresenta as ferramentas necessárias para elaboração do projeto ao
abrirmos o software.
Figura 10: Ferramentas para desenho
30

O projeto deve ser iniciado com a escolha da topografia e posteriormente feito


o perfil do terreno, após isso inserimos as interferências encontradas no trecho da
rede de esgoto. Em seguida colocados os poços de entrada e saída com a ferramenta
plan, para finalizar o projeto se foi na ferramenta bore e selecionou o equipamento e
inclinação de furação mais apropriada para o local.
A foto 11 apresenta as curvas do perfil e as interferências após inseridas no
projeto.
Figura 11: Inserção de interferências

São definidos os pontos de entrada e saída, inclinação e escolha do


equipamento de perfuração, após isso as informações são inseridas e gerando o
projeto de furação. A figura 12 apresenta o projeto de furação.

Figura 12: Projeto de HDD


31

2.6.2 Cravação de tubo (Pepijacking)


A execução do método (Pepi Jacking) consiste na utilização de pistões
hidráulicos para cravação de tubos, ao mesmo tempo que ocorre a remoção do solo
escavado. Para lançamento da tubulação necessita-se a abertura de um poço de
entrada e também de saída, neste é instalado um anel de emboque, que dará
estabilidade no inicio de empurrar o tubo, deste modo, a parede do poço de emboque
deverá suportar os reforços de cravação (ABRATT 2008). As figuras 13 e 14
apresentam o esquema de operação do método.
Conforme (Dezotti 2008), a técnica pepijacking pode ser divida em dois
grupos: face aberta e face fechada. Na cravação por face aberto, o tubo guia
permanece aberto, permindo que um furo do mesmo diâmetro seja feito e o material
escavado permaneça dentro da tubulação, desta forma, um baixo deslocamento das
particulas de solo e minma compactação. A cravação por face fechada, uma cabeça
cônica de aço vai presa na face frontal do tubo guia, esta cabeça penetra no solo
comprimindo-o ao redor a medida que é cravado.

Figura 13: Cravação de tubo (Pepijacking)

Fonte: http://.abratt.com.br (data de acesso setembro 2017)


32

Figura 14: Poço de Entrada para cravação dos tubos

Fonte: http://.sabesp.com.br (data de acesso setembro 2017)

As paredes dos poço de entrada normalmente são feitas de concreto, pois


necessitam reagir com pistões hidraulicos que são fixados na sua superfíce, os
diâmetros dos poços podem variar entre 1m a 2m dependo do tipo de solo,
comprimento da rede e maquinário (ABRATT 2008). Na parte frontal do escudo são
instalados emissores de feixes luminosos para determinar a posição relativa e o
ângulo de inclinação, transmitindo assim os dados de alinhamento e declividade da
tubulação (Dezotti 2008).
Os materiais empregados devem possuir a capacidade de resistir a esforços
gerados durante a cravação e tensões permanentes, sendo os tubos de aço e de
concreto os mais utilizados. Em solos coesivos tem um ótimo desempenho, porém
pode ser utilizado em diversos solos com os respectivos cuidados (Najafi 2016).
A tabela 6 exibe as principais vantagens e limitações da técnica Pepijacking.

Tabela 6: Vantagens e Limitações do Método Pepijacking


VANTAGENS LIMITAÇÕES
Incapacidade de utilizar tubos flexíveis ou com baixa
resistência

Necessita entrada de trabalhadores dentro do escudo


Pode ser utilizado em vários tipos de solos
Possui limitação em superar obstruções
Necessita construção de poço de entrada e de saída
Necessita construção de parede de reação

FONTE: adaptado de NAFAJI (2010)


33

2.6.3 Micro-tuneis
De acordo (Dezotti 2008), o método de micro túneis é uma técnica totalmente
guiada e controlada remotamente, para lançamento de tubos de pequenos diâmetros,
não sendo necessário a entrada de operários no túnel, e sim apenas no poço de
entrada.
A operação do micro-tuneis pode ser dividida em dois grupos: método com a
utilização de lama (“slurry method”) e o método com a utilização de trado (“auger
method”) (Najafi 2016).
O método com a utilização de lama (“slurry method”) empregado em solos
moles, é uma técnica que a remoção do material escavado se através de um sistema
pressurizado de lama, bombeado todo o resíduo para frente do poço de entrada
(ABRATT 2008). A figura 15 ilustra o método.
Figura 15: Slurry Method

Apesar de não ser uma técnica muito usual, o método com a utilização de
trado (“auger method”) é empregado em solos autoportantes, onde o nível do lençol
freático não é muito alto. Para a remoção dos sólidos é utilizado um sistema de rosca
que fica montado em uma carcaça dentro da tubulação que fica alimentando uma
caçamba posicionada no poço de entrada. Após cheia é içada e esvaziada (ABRATT
2008).
Simultaneamente à escavação e remoção do solo no sistema “slurry method”,
ocorre a instalação do tubo. O equipamento pode ser usado para instalação de
tubulações com diâmetros variando entre 250 mm a 3.500 mm. O comprimento
34

máximo de instalação varia entre 150 m a 303 m, dependendo do método de


aplicação. Os tipos de tubos mais utilizados são: aço e concreto (Najafi 2016).
O sistema construtivo por micro-túnel garante o correto alinhamento e
nivelamento da tubulação a ser instalada do poço de entrada até o poço de saída, seu
monitoramento é feito através de sistemas computacionais e gráficos. É o método
mais indicado para efluentes que trabalham por gravidade. Pode ser aplicado em
diversos tipos de solos como por exemplo: argila, silte, areia, pedregulho e rochas.
Por ser uma tecnologia versátil permite a troca da cabeça de corte do equipamento,
assim adequando a geologia do local (ABRATT 2008). A figura 16 apresenta um
exemplo de cabeça de corte.

Figura 16: Vista Frontal da cabeça de corte do método mini túnel

Fonte: http://.sabesp.com.br (data de acesso setembro 2017)

A tabela 7 exibe as principais vantagens e limitações da técnica micro-tuneis.

Tabela 7: Vantagens e Limitações do Método Micro-tuneis

VANTAGENS LIMITAÇÕES
Admite a instalação de tubulações com elevada acurácia Não aceita utilização de tubos flexíveis ou com baixa
no alinhamento e na declividade resistência como o PVC

Pode ser utilizado em várias tipologias de solo Alto custo dos equipamentos

Pode trabalhar em condições adversas, não sendo


Possui dificuldade em superar obstruções, como grandes
necessário gastos com sistemas de rebaixamento do nível
matacões e raízes
d'água ou ar comprimido

Admite instalações de tubos em grandes profundidades


Necessita construção de poço de entrada e de saída
Não é necessária a entrada de trabalhadores dentro do
túnel

FONTE: adaptado de NAFAJI (2010)


35

2.6.4 INSERÇÃO DE TUBO POR ARREBENTAMENTO


O método de inserção de tubo por arrebentamento, é uma técnica para
substituição de tubulações ou aumento de diâmetro, no qual uma ferramenta a
percussão ou um expansor hidráulico arrebenta a rede existe em uma nova tubulação
é puxada ou empurrada, o novo tubo segue o caminho existente até o poço de saída
(ABRATT 2008). A figura 17 ilustra o procedimento de inserção de tubo por
arrebentamento.
Figura 17: Inserção de tubo por arrebentamento

Fonte: Adaptado: http://.pjplumbingco.com (data de acesso setembro 2017)

A técnica possui uma etapa chamada de expansão, na qual a partir do poço


de entrada é colocada a cabeça de fragmentação, peça metálica em formato cônico,
que quando empurrada ou puxada até o poço de saída, percorre o caminho da
tubulação existente e promove o arrebentamento do tubo antigo e deslocamento dos
seus fragmentos para o solo circunvizinho (Dezotti 2008).
Segundo (Najafi 2016), a técnica de fragmentação do tubo pode ser divida
em 3 grupos:
• Sistema pneumático: utiliza a ação percussiva da cabeça de
fragmentação e um guincho para realizar o arrebentamento da
tubulação
• Sistema hidráulico: utiliza uma cabeça de arrebentação articulada
constituída de várias partes, sendo que ela pode expandir ou contrair
36

por meio de um sistema hidráulico. O arrebentamento da tubulação


antiga é causado pela expansão da cabeça de fragmentação no seu
interior. Sistema estático: utiliza unicamente a força do guincho
aplicada na cabeça de fragmentação, gerando baixos níveis de
vibração e ruído.
• O método de sistema estático com cabeça de corte por facas ou roletes
é uma grande alternativa para minimizar os efeitos causados pelo
sistema pneumático em estruturas vizinhas tais como fundações,
tubulações e pavimentos. Os diâmetros dos tubos usualmente
substituído variam entre 50 mm e 900 mm, enquanto que para
alargamento de tubulações já foram utilizados diâmetros acima de
1.200 mm (PINTO 2009).
Os material mais empregados nesse para pratica desse metodo de
arrebentamento são: ferro fundido, aço, ferro dúctil, polipropileno de alta densidade,
Policloreto de polivilina, concreto, concreto armado, cimento amianto (PINTO 2009).
A tabela 8 exibe as principais vantagens e limitações da técnica tubo por
arrebentamento.

Tabela 8: Vantagens e Limitações do Tubo por Arrebentamento

VANTAGENS LIMITAÇÕES

Existe uma ampla variedade de tipos de tubo que podem


Normalmente necessita de poço de entrada e saída
ser utilizados nos mais diversos diâmetros

É possível aumentar o diâmetro da tubulação existente Necessita de uma área de trabalho na superfície para
sem perturbar a superfície equipamentos auxiliares

O novo tubo segue o alinhamento do tubo existente Normalmente necessita de sistema de by-pass do fluxo

Movimentos de solo, vibrações e a possibilidade de danos


O tubo existente é deixado no subsolo eliminando a
às estruturas existentes devem ser avaliados
necessidade de sua disposição
especificamente para cada projeto

FONTE: adaptado de NAFAJI (2010)

2.6.5 Tubo piloto (impact moling)


O método de tubo piloto é uma tecnica de similiar á perfuração horizontal, que
escavação e remoção do solo é feitra por um trado, enquanto para a cravação do tubo
é um utilizado um sistema hidráulico. É similar ao sistema do micro-túnel, pois o
37

monitoramento da cravação utiliza um alvo, teodolito, câmera e um monitor como


sistema de orientação. É parecido com a perfuração horizontal helicoidal em que a
fase de furo piloto e alargamento são imprescindíveis (Dezotti 2008). A figura 18
demostra a técnica do furo piloto.

Figura 18: Inserção de tubo por furo piloto

(Fonte: Adaptado de ABRATT,2008)

Os materiais mais empregados nesse método são de tubos aço, ferro dúctil,
concreto e PRFV. Para sua operação necessitam de pouco espaço, devido a isso
usualmente empregado para pequenos diâmetros entre 100 a 760mm, além de
conseguir atingir valores de precisões na casa dos 6mm para 90m de tubulação
instalado, os fatores determinantes para isso é a capacidade do teodolito juntamente
com a habilidade do operador (Dezotti 2008).
A grande parte dos equipamentos possui sondas de rádio, similares as
perfuratrizes direcionais (HHD), que permitem acompanhar com precisão o traçado e
a profundidade da tubulação (ABRATT 2008). Caso durante a escavação o
alinhamento for forçado impossibilitado de avançar devido a obstaculo, deve ser
aberto um buraco até a unidade e remover a interferencia, realinhar o equipamento e
recomeçar os trabalhos novamente.
Após a chegada do tubo piloto ao poço de saída, não é mais necessário à
utilização do sistema de monitoramento, podendo este ser removido (DEZOTTI,
2008). A próxima etapa consiste no alargamento do caminhamento feito pelo tubo
38

piloto sendo que o conjunto composto pelo alargador e revestimento com o trado em
seu interior devem ser conectados ao último segmento do tubo piloto. O aumento do
diâmetro do furo se dá até o alargador alcançar o poço de saída (ABRATT 2008).
A tabela 9 exibe as principais vantagens e limitações da técnica tubo piloto.

Tabela 9: Vantagens e Limitações do Tubo Piloto

VANTAGENS LIMITAÇÕES

Adequado para utilização em terrenos macios em que a


Utilizável acima e abaixo do nível do lençol freático instalação de tubo piloto é possível com o deslocamento
do solo

Exige pequena área de trabalho nos poços de serviço

Necessita construção de poço de entrada e de saída


Para fornecimento de energia pode ser a partir de
eletricidade ou a diesel

FONTE: adaptado de NAFAJI (2010)

3 METODOLOGIA

O presente estudo buscou avaliar o uso do método-não-destrutivo para


execução de rede coletora, com a finalidade de procurarmos alternativas que
minimizem os impactos gerados pelo método tradicional de abertura de valas, para
elaboração da pesquisa foi necessário levantar informações junto a empresas
executoras da técnica de perfuração horizontal direcional em Porto Alegre/RS e região
metropolitana sobre as principais fases de projeto do HDD, benéficos que método
possui para diminuição de impactos ambientais e sociais gerados pelo método de
escavação de trincheiras.
39

Posteriormente, foi elaborado um projeto de implantação de uma rede coletora


de esgoto ao longo de uma via, para obter a profundidade mínima que o MND é viável
economicamente, com base nas informações. A figura 19 apresenta um fluxograma
de auxilio de distinção de etapas realizadas.
Figura 19: Fluxograma da metodologia

Principais métodos
disponiveis para Passo a Passo de um Comparativo entre
execução de rede MND em campo MD e MND
coletora.

Quadro comparativo
Conclusão
de custo

3.1 ÁNALISE DE UMA OBRA DE REDE COLETORA UTILIZANDO MÉTODO-


NÃO-DESTRUTIVO
Utilizando os dados levantados na revisão bibliográfica, nesta fase foram
verificados os métodos não destrutivos aptos para serviços de implantação de redes
coletoras de esgoto e posteriormente descritos as fases de execução em campo do
HDD de uma obra executada em Porto Alegre/RS, do sistema sanitário Restiga Sul
do DMAE, acompanhada durante 01(um) dia de visita, onde foi possível coleta
informações quanto as fases de execução.

3.2 DIMINUIÇÃO DE IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS


A implantação de novas redes de esgoto por meio do método tradicional de
escavação de valas, causa a perda de bem-estar e muitas vezes alguns efeitos
catastróficos para sociedade. Aqui foram avaliados os principais efeitos que os
métodos não destrutivos proporcionam para diminuição dos impactos sociais e
ambientais, os itens avaliados foram:
40

a) Interrupção do tráfego
b) Dano no pavimento
c) Remoção de aterro e reaterro
d) Velocidade e produtividade do MND

3.3 ÁNALISE CUSTO MÉTODO DESTRUTIVO X MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO


Para possibilitar a análise de custos foi necessário elaborar diversos cenários
variando profundidade, largura e diâmetro de tubulação de coletora de esgoto
utilizando os métodos tradicionais de execução de valas, afim de comparar com o
MND. Este avaliou a partir de qual profundidade MND se torna mais vantajoso em
relação ao método de valas.
Em ambos os casos, o material a ser adotado para elaboração do projeto foi
o PEAD com diâmetro de 160mm a 400mm, que é o mais usual em redes de esgoto.
O presente trecho desenvolvido pelo método de escavação de valas, no seu primeiro
exemplo teve profundidade de 1,50m, no segundo exemplo 2,00m, no terceiro 3,00m,
no quarto 4,00m, no quinto 5,00m e último exemplo 6,00m de profundidade.

4 APRESENTAÇÃO E ÁNALISE DOS RESULTADOS

4.1 TIPOS DE MÉTODOS-NÃO-DESTRUTIVOS PARA REDE COLETORA DE


ESGOTO
Tendo como base as informações bibliográficas e o contato com empresas
executoras de MND foi possível gerar um quadro comparativo de métodos não
destrutivos aptos para execução de redes coletoras de esgoto. Como se sabe uma
das principais características das redes coletoras é que são sistemas por gravidade,
deste modo necessita-se uma precisão em suas declividades.
A tabela 10 exibe os principais métodos disponíveis para execução de rede
coletora.
41

Tabela 10: MND para redes de esgoto.

DN COMPRI
TEC ACUCÁRIA MATERIAL TIPO DE SOLO PARTICULARIDADE
(MM) (M)

Poço de saída, pode


Inclinação precisar de
160-
HDD miníma de PEAD Argila,silte,pedregulho 300 pequeno poço de
800
1% entrada e fluído de
perfuração

Poço de entrada e
Inclinação
300- de saída, fluído de
Pepijacking miníma de Concreto Argila,silte,pedregulho 150
700 perfuração para
1%
estabilidade

Pode ser aplicado


em redes de PRFV,
Depende
160- Argila, silte, areia, ferro fundido, ferro
Arrebentamento da PEAD 75
315 pedregulho e orgânico dúctil, aço,
situação
cerâmica e concreto
não armado
NOTA: HDD – perfuração direcional horizontal, Pepijacking – tubo cravado, arrebentamento – Inserção de tubo
por arrebentamento.

As técnicas de Pepijacking e HDD são utilizadas para execução novas redes,


enquanto a técnica por arrebentamento consistente em substituição de tubulação ou
aumento de diâmetro. Para definir qual a melhor alternativa para execução de um
projeto cabe ao engenheiro com a sua experiência elaborar um estudo entre as
tecnologias e com as informações coletas no trecho, podendo gerar diversos cenários
que podem se diferenciar pela característica do material, pelo diâmetro do tubo e o
principal o tipo de solo existente no local.

4.1.1 Fases em obra para execução do MND pelo método HDD


Para apresentar as fases de execução de MND foi adotado como parâmetro
o método não destrutiva perfuração direcional horizontal – HDD por ser uma das
técnicas com mais informações no mercado hoje. Para isso foi acompanhado durante
01 (um) dia de visita uma obra do Departamento Municipal de Água e esgoto do
município de Porto Alegre afim de coletora todas as informações possíveis.
42

4.1.1.1 Poço de Entrada e Saída


O poço de entrada e saída foi executado com o auxílio de uma
retroescavadeira, como o trecho era curto foram padronizadas as dimensões dos
poços, a fim de manter a instabilidade do solo e a segurança do operador.
4.1.1.2 Solda
Como a perfuração direcional horizontal – HDD aceita apenas o PEAD foi
adotado o diâmetro de 300mm com barras de 6(seis) metros de comprimento. Como
a travessia possuía aproximadamente 40 (quarenta) metros de extensão foi
necessário a execução de 6 soldas de termo fusão. A preparação da solda consistiu
na limpeza das superfícies, alinhamento da tubulação, encaixe entre as extremidades
e posteriormente o aquecimento entre as pontas. A figura 20 apresenta o momento
de solda do PEAD.

Figura 20: Maquina de termofusão de tubo PEAD

4.1.1.3 Máquina de perfuração


A perfuratriz utilizada para execução dos serviços foi a JT 2720 da marca Ditch
Witch, com capacidade de força de 4500Nm e dimensões 2,05 metros de largura e
3,00 metros de comprimento conforme especificações técnicas do fabricante.

4.1.1.4 Furação
Após analisado o perfil geológico do terreno, avaliou-se o tipo de fluido que seria
utilizado para o início da furação, optando-se pela água por não haver restrições
quanto ao tipo de solo no local. Iniciado a furação levou-se aproximadamente 01(uma)
43

hora até para que o furo piloto chegasse ao poço de saída. A figura 21 mostra o
momento que a broca chega no poço de saída.

Figura 21: Furo piloto chegando no poço de saída

Após o término do furo piloto, foi retirado o excesso de solo na pá de


perfuração na ponta da haste, como recomendado. Em seguida colocou-se o
alargador na haste seguido da cabeça de puxamento. A perfuratriz foi tracionada
iniciando o processo de passagem da tubulação. A figura 22 apresenta o
procedimento.
Figura 22: Alargador e tubulação de PEAD
44

Concluído os serviços de passagem da tubulação, foram conferidas as cotas


de profundidade com o auxílio de um nível a laser para verificar se estavam de acordo
com o projeto, e as declividades conferidas com medições topográficas.

4.2 DIMINUIÇÃO DE IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS

a) Interrupção do Tráfego

O método escavação de valas envolve o fechamento total de ruas, causados


em maioria dos casos, ao assentamento de tubulações de esgoto no eixo central das
vias. Tal obstrução das vias, inicia-se pelo período da manhã e vai até conclusão dos
serviços, provocando congestionamentos e obrigado a motoristas a procurarem rodas
de desvio. A figura 23 é apresentando o método tradicional de assentamento de
tubulação.
Figura 23: Assentamento de Tubulação Eixo da Via

Fonte: http://.sabesp.com.br (data de acesso março 2018)

Já no método não destrutivo, o fechamento da via pode ser parcial ou total,


quando o fechamento da via for total o tempo de obstrução da rua será muito menor
se comparado ao método de escavação de valas, pois não necessita o deslocamento
de solo. Dependendo do tipo de projeto a via será obstruída parcialmente, ocorrendo
quase nada de congestionamento, uma vez que os veículos trafegam com velocidade
reduzida, porém constante.
45

A figura 24 é apresentando o método não destrutivo sendo executado em uma


obra do DMAE no município de Porto Alegre/RS.

Figura 24: Assentamento de Tubulação Eixo da Via

Ao avaliar a imagem pode notar que os serviços foram executados sem a


interrupção do tráfego de veículos ou desvios. A via foi obstruída parcialmente, o que
permitiu que carros, caminhões pudessem circular com velocidade reduzida no trecho.

b) Dano ao Pavimento

A implantação de novas redes de esgoto por meio de abertura de trincheiras


acarreta vários problemas por causa da repavimentação, os principais são:
Deterioração das áreas do pavimento próximas a vala, devido à demora
na recomposição ou não execução de corte nas áreas
Ruptura do pavimento reconstituído pela falta de espessura suficiente ou
má pavimentação
Recalque do pavimento devido ao adensamento do solo
Reconstrução do pavimento em nível acima da superfície do pavimento
primitivo
Desagregação do pavimento
A figura 25 mostra um dos problemas encontrados na repavimentação de via
após a instalação de rede de esgoto.
46

Figura 25: Repavimentação a cima do nível da superfície

Fonte: http://.barreirasnoticias.com.br (data de acesso março 2018)

Aparição dessas patologias deve-se muitas vezes pela falta de mão de obra
qualidade, controle de compactação das camadas de solo e também a temperatura
inadequada de lançamento do asfalto na superfície. Outro fator que pode minimizar
tais impactos é a escolha de métodos construtivos que não utilizem a abertura de
valas.
O método não destrutivo, técnica de perfuração direcional horizontal – HDD,
necessita apenas a abertura de poços de entrada e saída, amortizando a extensão de
asfalto a ser removido e repavimentado. Esses poços de entrada e saída podem ser
no mesmo local que serão instalados os PV’s, diminuindo ainda mais as patologias
em pavimentos e custos financeiros a empresas e também a órgãos públicos com
futuras manutenções.

c) Escavação e Reaterro

A escavação no MD normalmente é realizada de forma manual e mecânica


dependendo da profundidade em que a vala se encontra. Inicialmente, a escavadeira
executa a remoção de material até um nível próximo à profundidade desejada e
posteriormente uma pessoa realiza o nivelamento da superfície do fundo da vala na
cota exata de forma manual. A profundidade escavada está de acordo com o projeto
47

e a largura da vala depende da profundidade e do tipo de tubulação assentada, seu


diâmetro conforme a norma.
Porém, antes do início da escavação, é realizada uma inspeção nas
edificações próximas à obra, cuja finalidade é fazer um registro fotográfico de todas
as patologias pertences as edificações da região a fim de possibilitar a comparação
das condições estruturais antes e após a conclusão dos serviços, caso algum
problema seja identificado pelo proprietário e reclamado. Esse registro leva em conta
a fachada da construção, muros e calçadas para que seja avaliado possíveis impactos
referentes a escavação da vala e futuras ressarcimento financeiros de a moradores
prejudicados pela obra.
Na figura 26 observa-se possíveis problemas estruturais gerados pela
escavação de vala.

Figura 26: Cisalhamento do solo devido a escavação

Após escavação, a equipe técnica deve verificar se o material escavado pode


ser reaproveitado, este deve ficar próximo da vala. Todavia esse material exposto a
intempéries pode gerar grande quantidade de poeira e também lama nos períodos de
precipitações chuvosas podendo obstruindo redes pluviais e galerias.
Outro grande impacto oriundo da escavação de valas, é quando pode existir
a presença de solos inorgânicos ou de baixa qualidade no trecho dos serviços, esses
serão substituídos por material granular importado que são originários de jazidas, ou
48

seja, a sua extração se dá através de explosões o que gera um impacto de


esgotamento de recursos naturais, poluentes no ar devido ao transporte até obra, e
efluentes com a presença de óleo provenientes da lavagem de maquinas e
equipamentos.
Na figura 27 apresenta o reaterro com material granular de boa qualidade em
substituição ao material escavado.

Figura 27: Reaterro com material de empréstimo

d) Velocidade e Produtividade

A execução de redes coletoras de esgoto pelo método de escavação de vala


passada por diversas etapas ou sub-tarefas. As sub-tarefas são as atividades de
abertura de vala, preparo de fundo de vala, assentamento, reaterro e para finalizar a
pavimentação.
Os coeficientes de produtividade foram retirados do Sistema Nacional de
Pesquisa de Custo e Índices da Construção Civil (SINAPI/2018) e calculados de
acordo com a profundidade e sub-tarefas. Abaixo segue uma tabela apresentando os
resultados.
49

Tabela 11 – Quadro de Produtividade – MD

PRODUTIVIDADE

EXECUÇÃO
ASSENTAMENT
REATERRO CONCRETO
LOCAÇÃ ESCAVAÇÃO O DE TUBO DE
MÉTODO DE ESCORAMENT MECANIZADO DE BETUMINOS
O DE MECANIZAD PVC
ESCAVAÇÃ O DE VALA VALA COM O USINADO
ESGOTO A DE VALA CORRUGADO
O DE VALA (Hh/ml) RETROESCAVADEIR AQUENTE
(Hh/ml) (MaqH/ml) DE DUPLA
A (MaqH/ml) (CBUQ)
PAREDE (Hh/ml)
(MaqH/ml)

Profundidade
1,50m 0,040 0,311 - 0,655 0,255 0,109

Profundidade
2,00m 0,040 0,414 1,640 0,655 0,309 0,109

Profundidade
3,00m 0,040 0,755 2,460 0,655 0,580 0,109

Profundidade
4,00m 0,040 1,000 3,280 0,655 0,781 0,109

Profundidade
5,00m 0,040 1,330 4,100 0,655 1,040 0,109

Profundidade
6,00m 0,040 1,598 4,920 0,655 1,250 0,109

De acordo com tabela 11, as sub-tarefas de escavação de valas, escoramento


e reaterro modificam seus índices de produtividade conforme o aumento de
profundidade A sub-tarefa de escoramento de vala por ser um item executado em sua
grande maioria manualmente, demanda de um maior número de homem/hora para
conclusão do serviço, devido à baixa produtividade e também das dificuldades
encontradas dentro da vala.
Também deve considerar que existem outras anomalias que prejudicam a
baixa produtividade do método destrutivo, como: rompimento de redes de água, gás
ou rede pluvial ocasionados pela falta de cadastro inadequado, chuvas intensas ou
ainda a paralisação dos serviços em decorrência de atos da fiscalização.
Ao analisarmos o método não destrutivo, técnica de perfuração direcional
horizontal – HDD, nota que a sua velocidade é muito maior se comparado com a
técnica de abertura de trincheiras, pois utiliza equipamentos modernos de tração. A
sua produtividade geral do HDD as vezes pode ser afetada pelo segmento de tubos,
50

pois os comprimentos maiores de PEAD precisam ser unidos por soldadas de termo
fusão. Abaixo segue uma tabela de produtividade média do HDD.
Tabela 12 – Quadro Método HDD

PRODUTIVIDADE MÉDIA

Perfuração Direcional Horizontal - HDD 0,125m/min

O gráfico 12 apresenta um quadro comparativo do período médio de execução


do método não destrutivo e método destrutivo. Para um trecho hipotético de 100
metros lineares e mesmo de diâmetro de tubulação, para fins de cálculos foi utilizado
os coeficientes de produtividade apresentados anteriormente para cada técnica
construtiva.

Figura 28: Gráfico de Duração dos Serviços

DURAÇÃO
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL -… 3

PROFUNDIDADE 6,00M 33

PROFUNDIDADE 5,00M 30

PROFUNDIDADE 4,00M 26

PROFUNDIDADE 3,00M 24

PROFUNDIDADE 2,00M 20

PROFUNDIDADE 1,50M 9

0 5 10 15 20 25 30 35

Nota que a produtividade do método não destrutivo, técnica de perfuração


direcional horizontal – HDD, é muito mais veloz que o método tradicional e demonstra-
se extremamente viável através da relação custo-benefício diminuindo o tempo de
duração do projeto e também os custos sociais.

4.3 ÁNALISE DE CUSTO MÉTODO DESTRUTIVOxMÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO

Neste item foi desenvolvido um orçamento por metro linear comparando as


duas técnicas: abertura de valas e a perfuração direcional (HDD).
51

Abertura de Valas: Para a estimativa de preço por metro linear foi seguido
todas as etapas da NBR 12296/1992 que estabelece todos os procedimentos de
assentamento de tubo que são:
• Escavação
• Escoramento
• Esgotamento
• Preparo do Fundo da Vala
• Reaterro
• Recomposição do Pavimento

Os quantitativos foram levantados simulando cenários de profundidade,


largura de vala e diâmetro da tubulação. O material adotado foi o PVC de parede dupla
dos Ø150mm, Ø200mm, Ø300mm e Ø400mm. No cálculo da escavação do solo
adotou-se a largura da vala o somatório do diâmetro nominal da tubulação, com o
valor correspondente à sua sobrelargura, conforme tabela 01 da NBR 12296/1992,
também foi variado suas profundidades entre 0,00 m a 6,00m.
Para a composição dos custos unitários foi utilizado o Sistema Nacional de
Pesquisa de Custo e Índices da Construção Civil (SINAPI/2018). Não foram
considerados custos referentes à problemas que eventualmente podem acontecer no
decorrer da obra tais como interferência de tubulação de gás, água ou rebaixamento
de lençol freático.
O apêndice A apresenta todas as composições feitas para execução dos
serviços.
Perfuração Direcional Horizontal - HDD: Os serviços para a execução de
redes de esgoto pelo método não destrutivo por furo direcional horizontal (HDD) são
medidos por metro linear, sendo o custo, neste caso, dependente da profundidade de
instalação, tipo de solo e diâmetro da tubulação. Para a elaboração de custos unitários
foi adotado o PEAD como material para a execução dos serviços, pois método HDD
não aceita a utilização de tubos com junta elástica.
Como no Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índices da Construção
Civil (SINAPI/2018) não existe este tipo de tarefa, foi realizado 03 (três) orçamentos
junto a empresas especializadas pelo método HDD. Todas as empresas consideram
no seu escopo os seguintes itens:
52

• Mobilização e Desmobilização de equipamentos e equipe


• Mão de obra, direta e indireta, incluso os encargos sociais
• Combustíveis e lubrificantes
• Insumos e perfuração: Polímero, betonita
• Solda dos Dutos de PEAD
• Caminhão Pipa e Sugador
O APENDICÊ 2, apresenta as composições utilizadas para execução dos
serviços.
A tabela 13 apresenta um resumo dos custos por metro linear de execução
tanto pelo método de escavação de valas quanto pelo método HDD.
Tabela 13 – Quadro Comparativo dos Métodos Construtivos

RESUMO

MÉTODO NÃO
MÉTODO DE ESCAVAÇÃO DE VALAS
DESTRUTIVO

DIÂMETRO
h=1,50m h=2,00m h=3,00m h=4,00m h=5,00m h=6,00m Valor Médio

Ø 150mm 125,82 217,76 245,82 301,52 387,71 446,80 297,20

Ø 200mm 148,47 254,65 278,77 357,82 419,17 480,51 442,26

Ø 300mm 247,10 348,29 385,19 451,46 535,40 601,26 725,34

Ø 400mm 385,49 490,81 531,79 608,47 707,09 783,12 1.110,30

Ao realizar uma análise comparativa dos custos unitários para execução de


ambos os métodos, pode-se ver na tabela 13, de uma forma geral, que os custos
unitários do método de escavação de valas são inferiores ao custo do método não
destrutivo. No entanto para tubulações de diâmetro 150mm e 200mm com
profundidade acima de 4m e 5m, o método não destrutivo de perfuração direcional
horizontal torna-se economicamente mais vantajoso.
Os quantitativos do método de escavação de valas foram levantados
conforme a NBR 12296/1992 que estabelece alguns parâmetros de largura de vala,
entretanto para garantir a integridade física dos operários muitas vezes muitas em “in
53

loco” as dimensões são modificadas devido à instabilidade do solo ou falta de


escoramento adequado na obra.
Na figura 29 é apresentando um gráfico com os itens mais onerosos da técnica
construtivo de escavação.

Figura 29: Gráfico de Custos

DISTRIBUIÇÃO DE CUSTO PARA O MÉTODO DE


ESCAVAÇÃO DE VALAS EM PEQUENOS DIÂMETROS

ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
VALA
13%
20% ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO
TUBO DE PVC CORRUGADO
9%
32%
REATERRO MECANIZADO DE
VALA
26%
RECOMPOSIÇÃO DE ASFALTO

Conforme o gráfico da figura 28 os itens de escavação, reaterro e


recomposição de asfalto correspondem a 41% do custo total dos serviços, adotando-
se a largura mínima exigida pela norma. Caso durante a execução da obra o
engenheiro responsável ou a fiscalização notem a necessidade de alargar a trincheira,
ocorrerá um acréscimo de volumes nesses itens, posteriormente um aumento nos
preços de implantação da rede. A outros fatores que podem levar o custo de
implantação de uma rede de esgoto, como por exemplo:
• Presença do alto nível do lençol freático,
• Reaterro com material de empréstimo, não local
• Mudanças no planejamento da obra

Analisando-se apenas o custo da implantação da rede, desconsiderando-se


os transtornos tráfego e os impactos ambientais, o método de valas torna-se mais
54

atrativo. Entretanto vale ressaltar que em obras localizadas em rodovias federais,


áreas de proteção ambiental ou por possuírem a necessidade de desviar de
obstáculos, como trilhos ferroviários necessitam ser executadas pelo método não
destrutivo mais adequado para situação.

5 CONCLUSÕES

Com o levantamento de informações através da revisão bibliográfica, foi


possível identificar o que é uma rede coletora de esgoto, tipos de traçados, os
materiais empregados para uma rede e também as técnicas construtivas utilizadas,
sendo divididas em 02 (dois) grupos que são: método convencional de abertura de
valas e métodos não destrutivos.
Por serem condutos de gravidade, as redes de esgotos são executadas na
maioria dos casos pelo método convencional de abertura de valas, não se levando em
conta os prejuízos para a comunidade e também ao meio ambiente. Já as tecnologias
não destrutivas visam diminuir tais impactos. Deste modo durante a pesquisa foi
possível apontar os métodos não destrutivos aplicáveis a construção de redes de
esgoto sanitário que são: HDD, Pepijacking e arrebentamento.
Entre as técnicas aptas, o HDD é que apresenta mais informações e empresas
prestadoras de serviços hoje no mercado brasileiro. Assim foi possível fazer um
diagnóstico entre o MD e MND comparando os seguintes itens como interrupção do
tráfego, dano no pavimento, remoção de aterro e reaterro, velocidade e produtividade.
Esse comparativo evidenciou que o MND tem suas vantagens sobre o MD,
como agilidade no processo construtivo, redução de impactos ao meio ambiente,
diminuição do tempo de vias obstruídas e também a velocidade de instalação de
novas redes. Isso deve-se por não haver a necessidade de realizar os procedimentos
patrões do método convencional que são escavação, escoramento, reaterro e
revestimento que são serviços demorados e lentos.
55

Um dos itens que fazem que o método não destrutivo ainda não seja
consolidado completamente para execução de rede, deve-se a relação do seu custo,
muitas vezes por falta de conhecimento dos engenheiros que creem o MND é muito
mais caro que MD. Porém após ser feitos diversos cenários comparando profundidade
e diâmetro da tubulação, foi possível concluir que:
• Em obras com profundidade acima de 4,00m e 5,00m e diâmetros de
150mm e 200mm, o MND torna-se mais vantajoso, podendo o seu custo
variar entre 5% a 15% em relação ao MD.
• Obras com diâmetros de acima de 300mm o MND não é mais vantajoso
que o MD, que é mais competitivo economicamente independente da
profundidade
Se for avaliar apenas o custo entre o método destrutivo e o método não
destrutivo, o MD é mais atrativo financeiramente, porém se conseguisse levantar
custos de sociais, como por exemplo, as perdas do comércio devido ao fechamento
das ruas e valores de manutenção futuras, itens que podem agregar valor ao MD,
talvez verificaria que as técnicas não destrutivas seriam mais competitivas.
Ao mesmo tempo devem-se criar novas políticas para o incentivo de
tecnologias não destrutivas, pois são as únicas que conseguem atender as legislações
ambientais vigentes, como por exemplo a lei de ação pública que visa preservar o
patrimônio histórico e artístico de uma cidade.
56

SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

• Comparativo entre o método destrutivo e método não destrutivo


(Pepijacking) para obras de interceptores
• Perfuração Horizontal Direcional – HDD para obras de rede de recalque
• Estudo dos Custos Ambientais e Sociais devido a escavação de valas
57

REFERÊNCIAS

ABRATT. "Um guia dos métodos não destrutivos (MND) para instalação,
recuperação, reparo e substituição de redes, dutos e cabos subterrâneos com
o mínimo de escavação".São Paulo.2008

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 9814: execução de


redes coletora de esgoto sanitário. Rio de Janeiro.1987

_____.NBR 12226: projeto de execução de valas para assentamento de tubulação


de água, esgoto ou drenagem urbana. Rio de Janeiro.1992

_____.NBR 9649: projeto de redes coletoras de esgoto sanitários. Rio de


Janeiro.1992

_____.NBR 8890: tubo de concreto armado seção circular para esgoto sanitário.
Rio de Janeiro.2007

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FABRICANTES DE TUBOS DE CONCRETO.


(2014). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FABRICANTES DE TUBOS DE
CONCRETO. Fonte: ABTC: http://www.abtc.com.br

Bauer, L. A. "Materiais de Construção" - 5ª Edição. São Paulo/SP: Grupo Editorial


Nacional, 1994.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Plano Nacional de Saneamento Básico –


Plansab. Brasília, 2007

Corsini,PIN,Fonte:InfraestruturaUrbana:http://infraestruturaurbana.pini.com.br/soluco
es-tecnicas/2/artigo212986-2.aspx.Acessado 14/10/2017

Dezotti, M. C. "Análise da Utilização de metódos-não-destrutivos como


alternativa para redução de custos sociais". USP, Escola de Engenharia de São
Carlos, São Paulo - SP, 2008.

Meirelles, B. R,"Jornal Gazeta de Alegrete". Fonte: gazetadealegrete:


http://gazetadealegrete.com.br, Acessado 16/08/2017

Najafi, M. "Tecnologia Não Destrutiva, Planejamento, Equipamentos e Métodos".


São Paulo - SP: Bookman, 2011

Nuvolari, A. "Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte,Tratamento e Reuso Agrícola".


São Paulo - SP: Blucher, 2011.

Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR. “Especificações técnicas para


canteiro de obras”. 4ª Edição. Curitiba, junho de 2012. Disponível em:
http://site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/informacoes-tecnicas/mos-
4a-edicao/modulo_1_4ed_v00_-_canteiro_de_obras.pdf, acessado em: 11/10/2017.
58

Sobrinho, P. A., & Tsutiya, M. T. "Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário". São


Paulo: EDITORA: ABES - SP, 2000.
59

APÊNDICE A – COMPOSIÇÃO DE CUSTO MD

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN150mm - H=1,50m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90099 m³ 1,200 19,94
VALA 16,62
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90716 m 1,000 42,04
COLETORA DE ESGOTO, DN 42,04
150MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 0,944 13,12
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

125,82

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN150mm - H=2,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 1,600 22,38
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94051 PROFUNDIDADE DE 1,5 M A m² 4,000 81,16
20,29
3,0M, LARGURA MENOR QUE
1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90716 m 1,000 42,04
COLETORA DE ESGOTO, DN 42,04
150MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 1,544 21,46
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

217,76
60

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN150mm - H=3,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 2,700 37,77
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 6,000 95,94
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90716 m 1,000 42,04
COLETORA DE ESGOTO, DN 42,04
150MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93381 m³ 2,644 19,35
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 7,32
PROFUNDIDADE DE 1,5 A 3,0 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

245,82

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN150mm - H=4,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 3,600 50,36
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 8,000 127,92
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90716 m 1,000 42,04
COLETORA DE ESGOTO, DN 42,04
150MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 3,544 30,48
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

301,52
61

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN150mm - H=5,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 6,000 83,94
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 10,000 159,90
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90716 m 1,000 42,04
COLETORA DE ESGOTO, DN 42,04
150MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 5,944 51,12
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

387,71

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN150mm - H=6,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 7,200 100,73
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 12,000 191,88
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90716 m 1,000 42,04
COLETORA DE ESGOTO, DN 42,04
150MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 7,144 61,44
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

446,80

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO


62

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN200mm - H=1,50m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90099 m³ 1,350 22,44
VALA 16,62
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90717 m 1,000 62,20
COLETORA DE ESGOTO, DN 62,20
200MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 0,944 13,12
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

148,47

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN200mm - H=2,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 2,200 30,78
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94051 PROFUNDIDADE DE 1,5 M A m² 4,000 81,16
20,29
3,0M, LARGURA MENOR QUE
1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90717 m 1,000 62,20
COLETORA DE ESGOTO, DN 62,20
200MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 2,144 29,80
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

254,65
63

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN200mm - H=3,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 3,300 46,17
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 6,000 95,94
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90717 m 1,000 62,20
COLETORA DE ESGOTO, DN 62,20
200MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93381 m³ 3,244 23,75
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 7,32
PROFUNDIDADE DE 1,5 A 3,0 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

278,77

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN200mm - H=4,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 5,200 72,75
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 8,000 127,92
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90717 m 1,000 62,20
COLETORA DE ESGOTO, DN 62,20
200MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 5,144 44,24
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

357,82
64

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN200mm - H=5,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 6,500 90,94
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 10,000 159,90
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90717 m 1,000 62,20
COLETORA DE ESGOTO, DN 62,20
200MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 6,444 55,42
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

419,17

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN200mm - H=6,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 7,800 109,12
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 12,000 191,88
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90717 m 1,000 62,20
COLETORA DE ESGOTO, DN 62,20
200MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 7,744 66,60
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

480,51
65

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN300mm - H=1,50m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90099 m³ 1,650 27,42
VALA 16,62
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90719 m 1,000 155,84
COLETORA DE ESGOTO, DN 155,84
300MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 0,944 13,12
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

247,10

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN300mm - H=2,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 2,200 30,78
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94051 PROFUNDIDADE DE 1,5 M A m² 4,000 81,16
20,29
3,0M, LARGURA MENOR QUE
1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90719 m 1,000 155,84
COLETORA DE ESGOTO, DN 155,84
300MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 2,144 29,80
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

348,29
66

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN300mm - H=3,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 3,900 54,56
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 6,000 95,94
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90719 m 1,000 155,84
COLETORA DE ESGOTO, DN 155,84
300MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93381 m³ 3,844 28,14
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 7,32
PROFUNDIDADE DE 1,5 A 3,0 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

385,19

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN300mm - H=4,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 5,200 72,75
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 8,000 127,92
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90719 m 1,000 155,84
COLETORA DE ESGOTO, DN 155,84
300MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 5,144 44,24
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

451,46
67

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN300mm - H=5,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 7,500 104,93
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 10,000 159,90
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90719 m 1,000 155,84
COLETORA DE ESGOTO, DN 155,84
300MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 7,444 64,02
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

535,40

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN300mm - H=6,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 9,000 125,91
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 12,000 191,88
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90719 m 1,000 155,84
COLETORA DE ESGOTO, DN 155,84
300MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 8,944 76,92
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

601,26
68

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN400mm - H=1,50m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90099 m³ 1,950 32,41
VALA 16,62
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90721 m 1,000 277,78
COLETORA DE ESGOTO, DN 277,78
400MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 1,769 24,59
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

385,49

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN300mm - H=2,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 3,000 41,97
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94051 PROFUNDIDADE DE 1,5 M A m² 4,000 81,16
20,29
3,0M, LARGURA MENOR QUE
1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90721 m 1,000 277,78
COLETORA DE ESGOTO, DN 277,78
400MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93379 m³ 2,819 39,18
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 13,90
PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

490,81
69

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN400mm - H=3,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 5,100 71,35
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 6,000 95,94
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90721 m 1,000 277,78
COLETORA DE ESGOTO, DN 277,78
400MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM
RETROESCAVADEIRA
(CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA
RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88
93381 m³ 4,919 36,01
HP), LARGURA DE 0,8 A 1,5 M, 7,32
PROFUNDIDADE DE 1,5 A 3,0 M,
COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

531,79

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN400mm - H=4,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 6,800 95,13
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 8,000 127,92
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90721 m 1,000 277,78
COLETORA DE ESGOTO, DN 277,78
400MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 6,619 56,92
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

608,47
70

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN400mm - H=5,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 9,750 136,40
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 10,000 159,90
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90721 m 1,000 277,78
COLETORA DE ESGOTO, DN 277,78
400MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 9,569 82,29
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

707,09

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DN400mm - H=6,00m - MÉTODO ESCAVAÇÃO DE VALAS

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO

LOCAÇÃO DE REDES DE ÁGUA


73610 m 1,000 1,44
OU DE ESGOTO 1,44
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
90101 m³ 11,700 163,68
VALA 13,99
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO, COM
94059 m² 12,000 191,88
PROFUNDIDADE DE 3,0 A 4,5 15,99
M,LARGURA MENOR QUE 1,5 M
TUBO DE PVC CORRUGADO DE
DUPLA PAREDE PARA REDE
90721 m 1,000 277,78
COLETORA DE ESGOTO, DN 277,78
400MM
REATERRO MECANIZADO DE
VALA COM ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA (CAPACIDADE
DACAÇAMBA: 0,8 M³ /
93370 POTÊNCIA: 111 HP), LARGURA m³ 11,519 99,06
8,60
ATÉ 1,5 M, PROFUNDIDADE DE
3,0 A 4,5 M, COM SOLO (SEM
SUBSTITUIÇÃO) DE 1ª
CATEGORIA
CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO
COM APLICAÇÃO DE
CONCRETO BETUMINOSO
95999 m³ 0,056 49,27
USINADO AQUENTE (CBUQ), 879,87
CAMADA DE ROLAMENTO,
COM ESPESSURA DE 7,0 CM

783,12
71

APÊNDICE B – COMPOSIÇÃO DE CUSTO MND

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE160mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 232,50
DE 160mm 1,000 232,50
COTAÇÃO TUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 160 m 68,95
1,000 68,95

301,45

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE215mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 310,00
DE 215mm 1,000 310,00
COTAÇÃO TUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 200 m 107,26
1,000 107,26

417,26

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE315mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 348,00
DE 315mm 1,000 348,00
COTAÇÃO TTUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 315 m 267,84
1,000 267,84

615,84

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE400mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 640,00
DE 400mm 1,000 640,00
COTAÇÃO TUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 400 m 427,80
1,000 427,80

1067,80
72

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE160mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 165,00
DE 160mm 1,000 165,00
COTAÇÃO TUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 160 m 68,95
1,000 68,95

233,95

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE215mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 230,00
DE 215mm 1,000 230,00
COTAÇÃO TUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 200 m 107,26
1,000 107,26

337,26

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE315mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 370,00
DE 315mm 1,000 370,00
COTAÇÃO TTUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 315 m 267,84
1,000 267,84

637,84

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

EXECUÇÃO DE REDE DE ESGOTO DE400mm - MÉTODO HDD

CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL

METODO NÃO DESTRUTIVO - LANÇ TUBULAÇÃO


COTAÇÃO m 560,00
DE 400mm 1,000 560,00
COTAÇÃO TUBO LISO PEAD PE100 - PN12.5 - DN 400 m 427,00
1,000 427,00

987,00

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