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Canoas
2018
JÉFERSON PIRES PADILHA
Canoas
2018
3
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais, pelo esforço e dedicação durante todo esse período da
graduação e pela confiança depositada em mim.
Agradeço ao demais integrantes da minha família pelo apoio e carinho.
Agradeço ao meu orientador Prof. Luiz Klunser que buscou de todas as maneiras
sanar dúvidas e me transmitir informações para conclusão deste trabalho.
Agradeço aos meus amigos pelos momentos de alegria que me proporcionaram em
meio aos compromissos da universidade.
6
Isaac Newton
7
RESUMO
Este trabalho visa avaliar o uso de métodos não destrutivos para execução de redes
coletoras de esgoto sanitário, uma vez que o mesmo é executado ainda pelo método
convencional de abertura de valas, causando diversos transtornos ambientais e
sociais a população. Após a revisão bibliográfica foi possível levantar quais métodos
são aptos a execução redes coletoras de esgoto que são: arrebentamento, HDD e de
Pepijacking. As técnicas de Pepijacking e HDD são utilizadas para execução novas
redes, enquanto a técnica por arrebentamento consistente em substituição de
tubulação ou aumento de diâmetro. Identificadas as técnicas, foi feito um comparativo
entre o MD e MND entre os itens velocidade e produtividade de execução, tráfego,
escavação e reaterro. Por fim foi realizado um orçamento entre o MD e MND para
determinar a partir de qual profundidade e diâmetro o método não destrutivo torna-se
mais vantajoso em relação a abertura de vala. Durante a pesquisa foi possível
acompanhar o passo a passo de umas das técnicas não destrutivas existentes no
mercado brasileiro e suas vantagens em relação ao MD. Se levar em consideração
apenas os aspectos de sustentabilidade os MND é o único que atender as legislações
vigentes, porém o MD ainda é mais vantajoso financeiramente para diâmetros acima
de 300mm, e profundidades abaixo de 4,00 para diâmetros menores podendo o custo
variar de acordo com a complexidade da obra.
LISTA DE FIGURAS
% - Porcentagem
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRATT - Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva
CORSAN - Companhia Riograndense Saneamento
DMAE - Departamento municipal de água e esgotos
HDD - Perfuração Direcional Horizontal
m - Metro
m² - Metro quadrado
m³ - Metro cúbico
mm - Milímetro
MND - Método Não Destrutivo
Nm - Newton por metro
PEAD - Polietileno de Alta Densidade
PRFV - Poliéster reforçado com fibra de vidro
PV - Poço de visita
PVC - Policloreto de Vinila
SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná
SEMAE - Serviço Municipal de água e Esgoto de São Leopoldo/RS
SULGAS - Companhia Riograndense de Gás
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 13
1.1 JUSTIFICATIVA ....................................................................................... 14
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................. 14
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 14
1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................... 14
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................. 15
3 METODOLOGIA .................................................................................. 38
12
5 CONCLUSÕES .................................................................................... 54
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 57
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
Executar obras de redes em centros urbanos nos dias de hoje tornou-se
essencial a elaboração de um planejamento completo antes do início do projeto para
evitar futuras complicações, deste modo, cresce a demanda por novas tecnologias
que minimizem o problema de perturbação na superfície.
Ainda é usualmente utilizado a ferramenta de abertura de valas para execução
de redes coletoras, que consiste em remoção do pavimento, escavações ao longo do
trecho, instalação de escoamento, berço de areia sobre a vala, assentamento do tubo
e reaterro adequado para conclusão dos serviços. A escolha desse método gera
diversos transtornos ambientais como resíduos de bota fora, poeira, lama,
rebaixamento do lençol freático e também impactos sociais de congestionamentos nas
vias, pedestres sem acessibilidades adequadas, acidentes oriundos de obras
inacabadas, além de ser um método construtivo de baixa produtividade.
A fim de minimizar tais efeitos esse trabalho pretende avaliar os diversos
métodos construtivos e sua aplicabilidade a execução de redes coletoras de esgoto
sanitário e ramais prediais, além de explanar quando deve-se optar pelo sistema
tradicional de abertura de valas.
1.2 OBJETIVOS
Os objetivos do presente trabalho são apresentados a seguir.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.4.1 Aço
A fabricação dos tubos de aço consiste na dobra das chapas de aço e na
soldagem destas na forma retilínea ou helicoidal. Para ter um tubo de qualidade o teor
de carbono deve ficar no máximo a 0,35%, pois quanto mais carbono o aço possuir,
maior será sua resistência, porém prejudicara na sua ductilidade (Bauer, 1994).
Os tubos de aço são utilizados normalmente para situações onde ocorrem
elevados esforços sobre a tubulação, como em travessias, cruzamentos subaquáticos
ou ainda quando se deseja uma tubulação com pequeno peso, com ótima
estanqueidade e com grande resistência aos efeitos de choques, deslocamentos e
pressões externas (Sobrinho & Tsutiya, 2000). Os diâmetros disponíveis para obras
se saneamento variam de 150mm a 2500mm, sendo eles de ponta e bolsa, soldados
ou ainda rebitados, conforme mostra a figura 2.
2.4.2 PVC
Obtido a partir do cloreto de hidrogênio e do acetileno, o Policloreto de Vinila
(PVC), constitui-se de aproximadamente 57% de cloro e 43% de eteno (derivado do
petróleo) (Bauer, 1994).
Na fabricação do tubo de PVC primeiramente é misturada a resina com os
estabilizantes, pigmentos, lubrificantes, produtos auxiliares e aditivos funcionais. Essa
mistura é aquecida causando a fusão dos componentes, convertidos para um estado
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maleável, após isso passa por um processo mecânico de extrusão para formação do
tubo, sendo este finalizado com o resfriamento do tubo.
Com alta capacidade de escoamento e resistência a corrosão, os tubos de
PVC são produzidos com classes de pressões de 8,10,15 e 20, para redes coletoras
de esgoto costuma-se utilizar tubos com parede dupla com camada lisa interna e
externa corrugada, normalmente são fabricados com junta elástica (Nakamura, 2013).
De acordo com (Sobrinho & Tsutiya, 2000) é uma das principais alternativas
de materiais para regiões onde o lençol freático está acima dos coletores (regiões
litorâneas). A Figura 3 ilustra o material.
2.4.3 PEAD
O polietileno de alta densidade tem é muito utilizado em obras de adutoras de
água, ligações prediais e emissários subaquáticos. Esse tipo de tubulação está
normatizado pela ABNT NBR 8417:1999 - Sistemas de Ramais Prediais de Água -
Tubos de Polietileno PE - Requisitos. A norma fixa as condições exigidas para tubos
de polietileno, unidos por juntas mecânicas ou por meio de eletrofusão (Corsini, 2011).
A figura 4 detalhes o material aqui explanado
VANTAGENS LIMITAÇÕES
• Escavação
• Escoramento
• Esgotamento
• Preparo do Fundo da Vala
• Reaterro
• Recomposição do Pavimento
• Segurança e Sinalização
A figura 6 apresenta os procedimentos técnicos descritos na NBRM
12226:1992.
2.5.2 Escavação
Escavação das valas é a retirada de solo desde a superfície natural do terreno
até a profundidade definida no projeto (NBR 12226, 1992).
As valas para recebem os coletores serão escavadas segundo a linha do eixo,
sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas em projeto, e devem ser
abertas no sentido de jusante para montante, a partir de pontos de lançamentos ou
de pontos onde seja possível o uso de galerias pluviais para o seu esgotamento por
gravidade, caso seja presenciado água durante a escavação (NBR 9814, 1987).
Quando as escavações forem realizadas em áreas com presença de rochas,
a escavação poderá ser a frio ou a fogo. A frio, a rocha será fraturada com o uso de
um martelete fixado a escavadeira hidráulica, que rompe a rocha por penetração. Este
procedimento será utilizado quando se tratar de rocha fraturada, branda, quando
24
2.5.3 Escoramento
São estruturas de contenções utilizadas sempre que as paredes laterais de
cavas ou valas forem constituídas de solos passíveis de desmoronamentos ou devido
aos serviços de escavações, constate-se a possibilidade de alteração da estabilidade
do solo (SANEPAR, 2012).
Conforme a NBR 9814 (1987), os escoramentos são classificados em:
Pontaleteamento: constituído de tábuas de 0,027 x 0,30 m, espaçados de 0,30
m dispostas na vertical, colocadas horizontalmente e travadas por estroncas
espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades de onde as estroncas ficam a 0,40
m. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,0 m, devendo a mais
profunda situar-se cerca de 0,50 m do fundo da vala e a mais rasa a 0,20 m do terreno
ou pavimentação.
Descontínuo: constituído de tábuas de 0,027 x 0,30 m, espaçados de 0,30 m
dispostas na vertical, contidas por longarinas de 0,06 x 0,16 m, colocadas
horizontalmente e travadas por estroncas espaçadas de 1,35 m, a menos das
extremidades de onde as estroncas ficam a 0,40 m. As longarinas devem ser
espaçadas verticalmente de 1,0 m, devendo a mais profunda situar-se cerca de 0,50
m do fundo da vala e a mais rasa a 0,20 m do nível do terreno ou pavimentação.
Contínuo: constituído de tábuas de 0,027 x 0,30 m, colocadas verticalmente de
modo a cobrir toda a parede da vala, contidas por longarinas de 0,06 x 0,16 m,
25
2.5.4 Escoramento
Quando a escavação atingir o nível do lençol freático ou o solo seja saturado,
deve-se utilizar sistema de esgotamento com bombas e drenos para retirada da água.
Este sistema deverá ocorrer de jusante para montante (NBR 9814, 1987).
2.5.6 Reaterro
O reaterro é o reenchimento da vala e envolvimento do tubo para mantê-lo na
posição correta. As especificações do material de reaterro devem estar especificadas
em projeto (NBR 12226, 1992).
A camada inicial do aterro que envolverá o conduto deve apresentar uma
camada de 0,30 m, devendo ser compactada manualmente sem o uso de força
excessiva, as demais camadas devem ter espessura de 0,20 m sendo compactadas
mecanicamente ou manualmente desde que vigorosamente a fim de atingir grau de
compactação próximo ao do solo vizinho (NBR 9814, 1987).
De acordo com (Nuvolari, 2011), a retirada de escoramento das paredes
laterais das valas, só pode acontecer após iniciado o reaterro, até atingir o nível da
primeira estronca mais próxima do fundo da vala.
2.6 MÉTODO-NÃO-DESTRUTIVO
obter as dimensões do tubo a ser instalado (Dezotti 2008). A figura 8 ilustra as etapas
de furação.
VANTAGENS LIMITAÇÕES
a) Detecção de Interferências
Para detectar as possíveis interferências no trecho alguns métodos podem ser
utilizados conforme mencionado por (Najafi, 2016).
1 – Método Eletrônico: utiliza localizadores acionados por bateria,com sistema
de interpretação computadorizada e dados que permite a analise das
cotas,dimensões e tipos de materiais existens.
2 – Inspeção Visual do Local: levanta as informações atraves de inspeçoes em
poços de visitas, permitindo a identificação de direções,profundidade e tipo de
materiais.
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b) Planejamento da Furação
Após o levantamento de todas ás informações do terreno é escolhido o software
mais adequado e disponível no mercado para elaboração do projeto de furação.
Abaixo segue a figura 9 do software TMS Plus Bore Plannig que é um dos
programas adotados para a elaboração do projeto de furação.
2.6.3 Micro-tuneis
De acordo (Dezotti 2008), o método de micro túneis é uma técnica totalmente
guiada e controlada remotamente, para lançamento de tubos de pequenos diâmetros,
não sendo necessário a entrada de operários no túnel, e sim apenas no poço de
entrada.
A operação do micro-tuneis pode ser dividida em dois grupos: método com a
utilização de lama (“slurry method”) e o método com a utilização de trado (“auger
method”) (Najafi 2016).
O método com a utilização de lama (“slurry method”) empregado em solos
moles, é uma técnica que a remoção do material escavado se através de um sistema
pressurizado de lama, bombeado todo o resíduo para frente do poço de entrada
(ABRATT 2008). A figura 15 ilustra o método.
Figura 15: Slurry Method
Apesar de não ser uma técnica muito usual, o método com a utilização de
trado (“auger method”) é empregado em solos autoportantes, onde o nível do lençol
freático não é muito alto. Para a remoção dos sólidos é utilizado um sistema de rosca
que fica montado em uma carcaça dentro da tubulação que fica alimentando uma
caçamba posicionada no poço de entrada. Após cheia é içada e esvaziada (ABRATT
2008).
Simultaneamente à escavação e remoção do solo no sistema “slurry method”,
ocorre a instalação do tubo. O equipamento pode ser usado para instalação de
tubulações com diâmetros variando entre 250 mm a 3.500 mm. O comprimento
34
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Admite a instalação de tubulações com elevada acurácia Não aceita utilização de tubos flexíveis ou com baixa
no alinhamento e na declividade resistência como o PVC
Pode ser utilizado em várias tipologias de solo Alto custo dos equipamentos
VANTAGENS LIMITAÇÕES
É possível aumentar o diâmetro da tubulação existente Necessita de uma área de trabalho na superfície para
sem perturbar a superfície equipamentos auxiliares
O novo tubo segue o alinhamento do tubo existente Normalmente necessita de sistema de by-pass do fluxo
Os materiais mais empregados nesse método são de tubos aço, ferro dúctil,
concreto e PRFV. Para sua operação necessitam de pouco espaço, devido a isso
usualmente empregado para pequenos diâmetros entre 100 a 760mm, além de
conseguir atingir valores de precisões na casa dos 6mm para 90m de tubulação
instalado, os fatores determinantes para isso é a capacidade do teodolito juntamente
com a habilidade do operador (Dezotti 2008).
A grande parte dos equipamentos possui sondas de rádio, similares as
perfuratrizes direcionais (HHD), que permitem acompanhar com precisão o traçado e
a profundidade da tubulação (ABRATT 2008). Caso durante a escavação o
alinhamento for forçado impossibilitado de avançar devido a obstaculo, deve ser
aberto um buraco até a unidade e remover a interferencia, realinhar o equipamento e
recomeçar os trabalhos novamente.
Após a chegada do tubo piloto ao poço de saída, não é mais necessário à
utilização do sistema de monitoramento, podendo este ser removido (DEZOTTI,
2008). A próxima etapa consiste no alargamento do caminhamento feito pelo tubo
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piloto sendo que o conjunto composto pelo alargador e revestimento com o trado em
seu interior devem ser conectados ao último segmento do tubo piloto. O aumento do
diâmetro do furo se dá até o alargador alcançar o poço de saída (ABRATT 2008).
A tabela 9 exibe as principais vantagens e limitações da técnica tubo piloto.
VANTAGENS LIMITAÇÕES
3 METODOLOGIA
Principais métodos
disponiveis para Passo a Passo de um Comparativo entre
execução de rede MND em campo MD e MND
coletora.
Quadro comparativo
Conclusão
de custo
a) Interrupção do tráfego
b) Dano no pavimento
c) Remoção de aterro e reaterro
d) Velocidade e produtividade do MND
DN COMPRI
TEC ACUCÁRIA MATERIAL TIPO DE SOLO PARTICULARIDADE
(MM) (M)
Poço de entrada e
Inclinação
300- de saída, fluído de
Pepijacking miníma de Concreto Argila,silte,pedregulho 150
700 perfuração para
1%
estabilidade
4.1.1.4 Furação
Após analisado o perfil geológico do terreno, avaliou-se o tipo de fluido que seria
utilizado para o início da furação, optando-se pela água por não haver restrições
quanto ao tipo de solo no local. Iniciado a furação levou-se aproximadamente 01(uma)
43
hora até para que o furo piloto chegasse ao poço de saída. A figura 21 mostra o
momento que a broca chega no poço de saída.
a) Interrupção do Tráfego
b) Dano ao Pavimento
Aparição dessas patologias deve-se muitas vezes pela falta de mão de obra
qualidade, controle de compactação das camadas de solo e também a temperatura
inadequada de lançamento do asfalto na superfície. Outro fator que pode minimizar
tais impactos é a escolha de métodos construtivos que não utilizem a abertura de
valas.
O método não destrutivo, técnica de perfuração direcional horizontal – HDD,
necessita apenas a abertura de poços de entrada e saída, amortizando a extensão de
asfalto a ser removido e repavimentado. Esses poços de entrada e saída podem ser
no mesmo local que serão instalados os PV’s, diminuindo ainda mais as patologias
em pavimentos e custos financeiros a empresas e também a órgãos públicos com
futuras manutenções.
c) Escavação e Reaterro
d) Velocidade e Produtividade
PRODUTIVIDADE
EXECUÇÃO
ASSENTAMENT
REATERRO CONCRETO
LOCAÇÃ ESCAVAÇÃO O DE TUBO DE
MÉTODO DE ESCORAMENT MECANIZADO DE BETUMINOS
O DE MECANIZAD PVC
ESCAVAÇÃ O DE VALA VALA COM O USINADO
ESGOTO A DE VALA CORRUGADO
O DE VALA (Hh/ml) RETROESCAVADEIR AQUENTE
(Hh/ml) (MaqH/ml) DE DUPLA
A (MaqH/ml) (CBUQ)
PAREDE (Hh/ml)
(MaqH/ml)
Profundidade
1,50m 0,040 0,311 - 0,655 0,255 0,109
Profundidade
2,00m 0,040 0,414 1,640 0,655 0,309 0,109
Profundidade
3,00m 0,040 0,755 2,460 0,655 0,580 0,109
Profundidade
4,00m 0,040 1,000 3,280 0,655 0,781 0,109
Profundidade
5,00m 0,040 1,330 4,100 0,655 1,040 0,109
Profundidade
6,00m 0,040 1,598 4,920 0,655 1,250 0,109
pois os comprimentos maiores de PEAD precisam ser unidos por soldadas de termo
fusão. Abaixo segue uma tabela de produtividade média do HDD.
Tabela 12 – Quadro Método HDD
PRODUTIVIDADE MÉDIA
DURAÇÃO
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL -… 3
PROFUNDIDADE 6,00M 33
PROFUNDIDADE 5,00M 30
PROFUNDIDADE 4,00M 26
PROFUNDIDADE 3,00M 24
PROFUNDIDADE 2,00M 20
PROFUNDIDADE 1,50M 9
0 5 10 15 20 25 30 35
Abertura de Valas: Para a estimativa de preço por metro linear foi seguido
todas as etapas da NBR 12296/1992 que estabelece todos os procedimentos de
assentamento de tubo que são:
• Escavação
• Escoramento
• Esgotamento
• Preparo do Fundo da Vala
• Reaterro
• Recomposição do Pavimento
RESUMO
MÉTODO NÃO
MÉTODO DE ESCAVAÇÃO DE VALAS
DESTRUTIVO
DIÂMETRO
h=1,50m h=2,00m h=3,00m h=4,00m h=5,00m h=6,00m Valor Médio
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE
VALA
13%
20% ESCORAMENTO DE VALA, TIPO
DESCONTÍNUO
TUBO DE PVC CORRUGADO
9%
32%
REATERRO MECANIZADO DE
VALA
26%
RECOMPOSIÇÃO DE ASFALTO
5 CONCLUSÕES
Um dos itens que fazem que o método não destrutivo ainda não seja
consolidado completamente para execução de rede, deve-se a relação do seu custo,
muitas vezes por falta de conhecimento dos engenheiros que creem o MND é muito
mais caro que MD. Porém após ser feitos diversos cenários comparando profundidade
e diâmetro da tubulação, foi possível concluir que:
• Em obras com profundidade acima de 4,00m e 5,00m e diâmetros de
150mm e 200mm, o MND torna-se mais vantajoso, podendo o seu custo
variar entre 5% a 15% em relação ao MD.
• Obras com diâmetros de acima de 300mm o MND não é mais vantajoso
que o MD, que é mais competitivo economicamente independente da
profundidade
Se for avaliar apenas o custo entre o método destrutivo e o método não
destrutivo, o MD é mais atrativo financeiramente, porém se conseguisse levantar
custos de sociais, como por exemplo, as perdas do comércio devido ao fechamento
das ruas e valores de manutenção futuras, itens que podem agregar valor ao MD,
talvez verificaria que as técnicas não destrutivas seriam mais competitivas.
Ao mesmo tempo devem-se criar novas políticas para o incentivo de
tecnologias não destrutivas, pois são as únicas que conseguem atender as legislações
ambientais vigentes, como por exemplo a lei de ação pública que visa preservar o
patrimônio histórico e artístico de uma cidade.
56
REFERÊNCIAS
ABRATT. "Um guia dos métodos não destrutivos (MND) para instalação,
recuperação, reparo e substituição de redes, dutos e cabos subterrâneos com
o mínimo de escavação".São Paulo.2008
_____.NBR 8890: tubo de concreto armado seção circular para esgoto sanitário.
Rio de Janeiro.2007
Corsini,PIN,Fonte:InfraestruturaUrbana:http://infraestruturaurbana.pini.com.br/soluco
es-tecnicas/2/artigo212986-2.aspx.Acessado 14/10/2017
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
125,82
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
217,76
60
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
245,82
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
301,52
61
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
387,71
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
446,80
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
148,47
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
254,65
63
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
278,77
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
357,82
64
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
419,17
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
480,51
65
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
247,10
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
348,29
66
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
385,19
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
451,46
67
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
535,40
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
601,26
68
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
385,49
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
490,81
69
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
531,79
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
608,47
70
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
707,09
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO TOTAL
UNITÁRIO
783,12
71
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
301,45
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
417,26
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
615,84
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
1067,80
72
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
233,95
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
337,26
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
637,84
CUSTO
CÓDIGO INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
987,00