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FACAMP – Faculdade de Campinas

Curso de Relações Internacionais


Administração
2º Semestre de 2011
Catarina Rodrigues Duleba RA: 200910938

O que é o Taylorismo?

O Taylorismo pode ser considerado um dos meios pelos quais a


burguesia estabeleceu sua dominação sobre a sociedade. Está fundamentado
no aumento da produtividade, com alto rendimento do tempo, cortando
comportamentos desnecessários durante o processo produtivo, ou seja,
racionalizando a produção, desenvolvendo a divisão social do trabalho.

Foi possível pela utilização de máquinas nos diferentes setores da


produção, assim, propiciou maior domínio da classe dominante sobre a classe
operária. Ao observar os conflitos de resistência das classes trabalhadores
perante as classes proprietárias em todos os países em que o método foi
estabelecido, percebemos seu amplo alcance, que acabou por determinar
atividades realizadas até fora das empresas. A partir da intenção de se obter
máximo rendimento com o mínimo de tempo, o taylorismo pôde influenciar
diferentes campos da sociedade. Em uma sociedade do trabalho, em que tudo
se é pensado na melhor utilização do tempo, entendemos a importância e a
dimensão desse método.

Buscando aprender o trabalho de cada setor de um processo produtivo,


Frederick Taylor trabalhou por certo tempo em diferentes setores de uma
empresa, para assim definir seus estudos. O que foi notado por ele, foi o que
qualificou por “indolência sistemática”, em que um trabalhador, por propósito,
produz menos do que poderia. Entretanto, a onda imigratória nos EUA e a
Crise de 1929 fizeram com que os trabalhadores passassem a produzir o
máximo que podiam para evitarem a demissão, ou seja, racionalizando sua
produção.
Para Taylor, era preciso não só aumentar a riqueza dos empregadores
com o aumento da produtividade, já que, lucros maiores para empresa seriam
divididos por igual, aumentando também a riqueza dos empregados. Porém,
Taylor entrou em choque com os trabalhadores uma vez que isso não
aconteceu e devido ao seu forte comando. Para isso, pensou em separar as
fases de planejamento, concepção e direção para a gerência científica e as
tarefas de execução para os trabalhadores.

Assim, ele buscou o chamado “homem-boi”, aquele que possa realizar


trabalhos árduos, sem raciocinar a produção como um todo. Isso demonstra o
caráter dominador do Taylorismo, que distancia o trabalho racional dos
trabalhadores manuais, o concentrando apenas para os gestores. O operário
rentável economicamente e dócil politicamente, conformado com o método de
Taylor, deu origem ao chamado “homem soldado”, que é o militante da
produção acima de tudo.

Apesar de buscar um meio para melhorar as condições nas


organizações e também, indiretamente na sociedade, a organização “científica”
de Taylor tende ao fracasso por não haver colaboração entre as classes
sociais. Seu método passa a ser uma maneira de controle social. Além disso,
também há uma limitação para o ideal de máxima produção inerente à própria
complexidade de funcionamento de uma organização.

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