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Incentivo à Doação
ao FMDCA*
“Você doa
e o leão paga a conta”
Incentivo à Doação
ao FMDCA
Créditos
Coordenação:
Everaldo Sebastião de Sousa
Colaboradores:
Eurípedes Vicente Ferreira
Kleber Lopes da Silva
Liliane Bernardes Araújo
Lucijaine Aparecida Jesus
Mônica Miranda Gomes de Oliveira
Sara Curcino Martins de Oliveira
Talita Paiva Magalhães
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Os fundos a que se refere o artigo 88, inciso IV, do Estatuto da
Criança e do Adolescente estão disciplinados nos artigos 71 a 74 da Lei
Federal N° 4.320/64.
Esta Lei institui normas gerais de Direito Financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
A criação do Fundo deverá estabelecer, no mínimo, os objetivos,
a receita, a destinação dos recursos, a gestão e a execução. Os
detalhamentos deverão ser previstos no decreto que o regula-
mentar. 09
$ $$ FONTES DE RECURSOS
Dentre as fontes de recursos que podem constituir o Fundo
destacam-se as doações por parte de pessoas físicas e jurídicas
(dedutíveis do imposto de renda conforme legislação), os valores
provenientes de multas e penalidades administrativas, as transferências
dos governos Estadual e Federal; doações de governos internacionais;
doações de organismos nacionais e internacionais que financiam
projetos para a infância e adolescência; dotação orçamentária
consignada no Orçamento Municipal; recursos provenientes dos
Conselhos Estadual e Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente; auxílios, contribuições e legados que lhe venham a ser
destinados; rendas eventuais, inclusive resultantes de aplicações
financeiras.
Orçamento Municipal
Lei do Plano Plurianual;
?
Lei de Diretrizes Orçamentárias;
?
Crédito Suplementar e Especial.
?
Doações
Pessoa fisica: 6% imposto devido (Lei 9.532/97);
?
O limite corresponde à soma das deduções;
?
Doação de bens (IN SRF 259/ 02);
?
Pessoa jurídica: 1% imposto devido - Decreto 794/93;
?
Lei 9.532/97) (MP 1.636/97
? MP 2.189- 49/2001);
Doação de bens (IN SRF 267/02);
?
Informações a receita: (INSRF 311/03).
?
Verba casada
A empresa ou pessoa física que faz a destinação escolhe a entidade a
?
ser beneficiada a maior parte das destinações tem sido realizada dessa
forma, mas há vários entendimentos sobre a legalidade deste tipo de
procedimento.
Multas e penalidades
Lei com sanções;
?
Penalidades previstas: ECA, Art. 228 a 258;
?
Determinação da Multa: Juiz;
?
? A falta de emissão de comprovante em favor do doador, bem como da
entrega anual da relação das doações recebidas à SRF, sujeitará o
infrator à multa de R$ 80,79 a R$ 242,51, prevista no artigo 948 do
RIR/99, alterado pelo art. 30 da Lei 9249/95.
Outras
Convênio;
?
Doações de Governo e Organismos;
?
Resultados de Aplicação.
?
COMPROVAÇÃO DA DOAÇÃO
Os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do
Adolescente, controladores dos fundos beneficiados pelas doações,
deverão emitir comprovante em favor do doador o qual deverá conter:
número de ordem, nome, número de inscrição no CNPJ e endereço
Ü
do emitente;
especificar o nome, o CNPJ ou o CPF do doador, a data e o valor
Ü
efetivamente recebido em dinheiro;
ser firmado por pessoa competente para dar quitação da operação;
Ü
no caso de doação em bens, conter a identificação destes bens,
Ü
mediante sua descrição em campo próprio ou em relação anexa, que
informe também se houve avaliação e, em caso positivo, identificar os
responsáveis pela avaliação com indicação do CPF (se pessoa física) ou
do CNPJ ( se pessoa jurídica).
PROGRAMA GERADOR DA
DECLARAÇÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS - DBF
O Programa Gerador da Declaração de Benefícios Fiscais – DBF,
versão 2.0, aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 789, de 30 de
novembro de 2007.
A prestação da informação é obrigatória, dentre outros, para os
Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacional, referentes às doações
efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e Adolescente.
O Programa permite a digitação e a importação de dados. 13
A digitação de dados deve ser utilizada exclusivamente para a
prestação de informações pelos Conselhos Municipais, Estaduais ou
Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente.
A Declaração de Benefícios Fiscais deverá ser apresentada até o
último dia útil do mês de março, em relação ao ano-calendário
imediatamente anterior, por intermédio da internet. O declarante deverá
acessar o site da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
http://www.receita.fazenda.gov.br, efetuar download da versão
atualizada do programa Receitanet e instalá-lo no seu computador.
CONSELHO
Regulamentação
Sancionada a lei de criação, o Prefeito providenciará a
regulamentação, detalhando seu funcionamento, por Decreto.
Indicação do Administrador
O Chefe do Executivo designa, através de Portaria, o
Administrador do Fundo.
Aprovação do Orçamento
O Poder Executivo integra o Plano de Aplicação na Proposta
Orçamentária e a envia ao Legislativo.
Prestação de Contas
O Administrador, através do Balancete, presta contas
periodicamente ao Chefe do Executivo Municipal, ao Conselho de
Direitos e anualmente ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas,
juntamente com as Contas Municipais. Também deverá ser
encaminhada prestação de contas ao Ministério Público.
CONTA
19
GOIÂNIA CEF 682 060043-0
HEITORAÍ Banco do Brasil 0559-2 33124-4
INACIOLÂNDIA Banco do Brasil 3862-8 5888-2
INHUMAS Banco do Brasil 0496-0 73203-6
IPIRANGA DE GOIÁS Banco do Brasil 0780-3 7700-3
ITABERAÍ CEF 0859 10799-4
JATAÍ Banco do Brasil 0313-1 41185-X
JOVIÂNIA Itaú 553-1 1762-1
JUSSARA Banco do Brasil 0639-4 8446-8
LAGOA SANTA Banco do Brasil 0931-8 9489-7
MARA ROSA Banco do Brasil 1092-8 7396-2
MINEIROS Itaú 4403-6 594-7
MONTES CLAROS DE GOIÁS Banco do Brasil 1310-2 8272-4
MORRO AGUDO DE GOIÁS Banco do Brasil 0559-2 31067-0
MOZARLÂNDIA Banco do Brasil 1806-6 15.596-9
NOVA AMÉRICA Banco do Brasil 0780-3 14.825-3
NOVA CRIXÁS Banco do Brasil 4574-8 7.283-4
NOVA GLÓRIA Bradesco 1175-4 6546-3
NOVO BRASIL Banco do Brasil 2057-5 8762-9
NOVO GAMA CEF 3189 0023-6 op. 006
PADRE BERNARDO Banco do Brasil 2376-0 11.253-4
PANAMÁ Itaú 4302 02997-2
PORTELÂNDIA Banco do Brasil 3753-2 7054-8
POSSE Itaú 4352 00171-5
RIO VERDE CEF 0566 78-4 op 006
RUBIATABA Banco do Brasil 0780-3 12847-3
SANTA FÉ DE GOIÁS Bradesco 1312-9 530318-4
SANTA HELENA DE GOIÁS Bradesco 2255 5960-9
SANTA RITA DO ARAGUAIA Banco do Brasil 0512-6 3140607-6
SANTA TEREZA DE GOIÁS Banco do Brasil 0513-4 21915-0
SÃO MIGUEL DO ARAGUAIA Banco do Brasil 12395-1 0757-9
SENADOR CANEDO Banco do Brasil 4679-5 7733-X
UIRAPURU Banco do Brasil 2019-2 10514-7
URUAÇU Banco do Brasil 0529-0 15941-7
VALPARAÍSO DE GOIÁS Banco do Brasil 3411-8 13.665-4
VIANÓPOLIS Banco do Brasil 3622-6 5282-5
VILA BOA CEF 0791 06053053-1
As contas acima foram informadas pelos municípios, por meio de pesquisa do CAOINFÂNCIA.
1º passo
Escolha o município e vislumbre a conta acima e faça o depósito,
pode ser feita inclusive por transferência “on-line”. Os depósitos feitos
até o último dia útil de dezembro serão incluídos na próxima Declaração
de Imposto de Renda pelo formulário completo.
2º passo
Informe a doação ao Conselho Municipal da Criança e do
Adolescente (CMDCA) e solicite o RECIBO DE DOAÇÃO ao Fundo,
como comprovante junto à Receita Federal.
3º passo
Quando do preenchimento de sua Declaração de Imposto de
Renda pelo formulário completo, vá ao item “Relação de Pagamentos e
Doações Efetuadas” e coloque o valor da doação no campo: “Código 15
– Doação – Estatuto da Criança e do Adolescente”.
&
Lei nº 8.242-91 - Cria o Conselho Nacional dos Direitos da Criança
e do Adolescente fixando sua competência.
&
Lei nº 9.249/95 - Altera a legislação do Imposto de Renda das
pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido.
&
Lei nº 9.250/95 - Altera a legislação do Imposto de Renda das
pessoas físicas.
&
Lei nº 794/93 - Estabelece limite de dedução do Imposto de Renda
das pessoas jurídicas.
&
Instrução normativa SRF nº 86/94 - Dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados para gozo dos benefícios fiscais
referentes às doações aos Fundos para a Infância e Adolescência.
&
Instrução normativa SRF nº 011/96 - Dispõe sobre a apuração de
renda e da contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas a partir
do ano-calendário de 1996.
&
Instrução normativa SRF nº 25/96 - dispõe sobre as normas de
tributação relativas à incidência do imposto de Renda das pessoas
jurídicas.
&
Instrução Normativa RFB nº 789, de 30 de novembro de 2007 -
Programa Gerador da Declaração de Benefícios Fiscais – DBF.
&
Instrução Normativa nº 82, de 31 de outubro de 1997 - Dispõe
sobre os procedimentos relativos ao Cadastro Geral de Contribuintes -
CGC.
&
Instrução Normativa nº 86, de 26 de outubro de 1994 - Dispõe
sobre os procedimentos a serem adotados para gozo dos benefícios
fiscais referentes a doações das pessoas físicas e jurídicas aos fundos
controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente.
?
?
PRINCIPAIS DÚVIDAS
Faço minha declaração pelo Formulário Completo e estou
¦
interessado em destinar recursos para o Fundo, como fazer?
Passo 1 - Calcular o valor máximo de sua destinação. Para pessoa
física, o valor é de 6% do Imposto de Renda Devido. Para empresas, 1%
do Imposto de Renda Devido. E lembre-se, apenas os optantes pelo
Formulário Completo e empresas que adotam o Regime de Lucro Real
podem usufruir da renúncia fiscal.
Passo 2 – Escolher o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente
para o qual você destinará os recursos. Acesse o endereço eletrônico do
CAOINFÂNCIA e conheça as contas dos municípios que possuem
F u n d o . ( w w w . m p . g o . g o v. b r / c e n t r o s d e a p o i o / i n f a n c i a e
juventude/projetos/infancia/campanhafmdca).
Passo 3 - Depositar o valor na conta do Fundo. Os depósitos deverão ser
efetuados dentro do exercício fiscal, ou seja, até 31 de dezembro do ano
corrente. Para fazer o depósito, são necessários os dados da conta
23
bancária e o CNPJ a que a conta está vinculada. O CNPJ também será
importante na hora de preencher a Declaração de Imposto de Renda.
Antes de efetuar o depósito, faça um contato com o Conselho
responsável pelo Fundo para confirmar os dados. No Conselho, você
também pode se informar sobre como o recurso será investido.
Passo 4 - Fazer contato com o Conselho dos Direitos da Criança e do
Adolescente e solicitar o recibo da doação. Para isso, informe seus
dados (nome, endereço completo, valor do depósito e CPF). Este recibo
será o comprovante da destinação junto à Receita Federal.
Passo 5 - Ao preencher sua Declaração de Imposto de Renda, informe a
destinação realizada ao Fundo. Há um campo no formulário onde você
deverá informar a data, o valor e o CNPJ do Fundo onde o recurso foi
depositado. Assim que os dados forem inseridos, o próprio programa da
Receita Federal já considera, automaticamente, a renúncia fiscal.
27
Existe "vantagem" em fazer a destinação?
¦
Frequentemente as pessoas reclamam que impostos são mal
administrados; ou são aplicados em finalidades diferentes das que
interessam à população. Com a destinação ao Fundo Municipal, o
dinheiro permanece no Município e a pessoa doadora pode verificar "in
loco" a aplicação desses recursos. A destinação ao Fundo Estadual
permite, igualmente, um maior controle de sua aplicação.
Exemplo:
33
Para fins de dedução do incentivo deve ser observado que:
a) se a pessoa jurídica for optante pela tributação com base no lucro real
trimestral, a dedução será feita no imposto devido no trimestre em que
for efetuada a doação, até o limite de 1% exposto anteriormente;
Número de Ordem:______________
Recebi de ___________________________ CPF/CNPJ ___________
Endereço:(Rua/Av ____________________ nº __________________
Bairro: _________________ CEP: __________Cidade: ____________
Identidade: ____________________Órgão Expedidor: ____________
A quantia de R$: ____________ ( ______________________________
_______________________________________________________ )
Em Dinheiro: ( ) Em Bens:( )
35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ministério Público do Estado de Goiás. Manual do Fundo Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente – Goiás – Brasil. 2004.
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São
Paulo. Como doar para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente FUMCAD – São Paulo - Brasil.
Pró-Conselho Brasil. PPA, Fundo da Infância e Declaração de
Benefícios Fiscais. Brasília – DF - 2005.
PRODUÇÃO DO MANUAL INFORMATIVO
Coordenação:
Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação
Apoio:
Conselho Regional de Contabilidade de Goiás
Comissão do Programa de Voluntariado da Classe Contábil do CRC-GO
Escola Superior do Ministério Público do Estado de Goiás.
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ONDE OBTER MAIS INFORMAÇÕES
Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente
Avenida Anhanguera, 3463, Sala 03, Setor Universitário, Goiânia-GO - Fone: 3201 8546 /8451
http://www.cedca.go.gov.br
Realização: