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Aula 10
AULA 10
LEI DE D I RETRI ZES E BASES DA EDUCAÇÃO N ACI ONAL
P LANO N ACI ONAL DOS D I REI TOS H UMANOS
Su m á r io
1 - Considerações I niciais ................................................................................................ 3
2 - Lei de Diret rizes e Bases da Educação .......................................................................... 3
2.1 - I nt rodução e regras const it ucionais ....................................................................... 3
2.2 - Regras Gerais ..................................................................................................... 9
2.3 - Organização da Educação Nacional ...................................................................... 12
2.4 - Níveis e m odalidades de educação ....................................................................... 13
2.5 - Educação Especial ............................................................................................. 14
3 - Program a e Polít icas Nacionais de Direit os Hum anos: Noções Gerais .............................. 15
3.1 - Obj et ivos Específicos do PNDHs........................................................................... 18
4 - PNDH 3 ................................................................................................................. 23
4.1 - Com pet ência Norm at iva ..................................................................................... 23
4.2 - Est rut ura ......................................................................................................... 23
4.3 - Decret o ........................................................................................................... 30
5 - Quest ões ............................................................................................................... 35
5.1 - Quest ões sem Com ent ários ................................................................................ 35
5.2 - Gabarit o .......................................................................................................... 43
5.3 - Quest ões com Com ent ários ................................................................................ 44
6 – Resum o ................................................................................................................ 63
7 - Considerações Finais ............................................................................................... 69
2 - Le i de D ir e t r ize s e Ba se s da Edu ca çã o
Para a nossa prova, é fundam ent al conhecer o art . 206, que arrola os princípios
do ensino:
Art . 206. O ensino será m inist rado com base nos seguint es pr in cípios:
I - igualdade de condições para o acesso e perm anência na escola;
I I - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensam ent o, a art e e o saber;
I I I - pluralism o de idéias e de concepções pedagógicas, e coexist ência de inst it uições
públicas e privadas de ensino;
I V - grat uidade do ensino público em est abelecim ent os oficiais;
PRI N CÍ PI OS D O EN SI N O
Vej am os, na sequência, o art . 208, que t rat a da est rut ura do nosso sist em a de
ensino, t al com o declinam os acim a:
Art . 208. O dever do Est ado com a educação se r á e fe t iva do m e dia nt e a ga r a nt ia de:
I - e du ca çã o bá sica obr iga t ór ia e grat uit a dos 4 ( quat ro) aos 17 ( dezesset e) anos de
idade, assegurada inclusive sua ofert a grat uit a para t odos os que a ela não t iveram acesso
na idade própria;
I I - pr ogr e ssiva u n ive r sa liza çã o do e n sino m é dio gr a t u it o;
I I I - a t e ndim e n t o e du ca ciona l e spe cia liza do a os por t a dor e s de de ficiê n cia ,
preferencialm ent e na rede regular de ensino;
I V - e du ca çã o in fa n t il, em creche e pré- escola, às crianças a t é 5 ( cinco) a n os de ida de ;
V - a ce sso a os n íve is m a is e le va dos do e n sin o, da pesquisa e da criação art íst ica,
segundo a capacidade de cada um ;
VI - ofert a de e n sin o n ot u r n o r e gu la r , adequado às condições do educando;
VI I - a t e ndim e n t o a o e du ca n do, em t odas as et apas da educação básica, por m eio de
program as suplem ent ares de m at erial didát ico escolar, t ransport e, alim ent ação e
assist ência à saúde.
§ 1º O a ce sso a o e n sin o obr iga t ór io e gr a t u it o é D I REI TO PÚBLI CO SUBJETI VO.
§ 2º O nã o- ofe r e cim e n t o do ensino obrigat ório pelo Poder Público, ou sua ofert a irregular,
im port a r e spon sa bilida de da a u t or ida de com pe t e n t e .
§ 3º Com pet e ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundam ent al, fazer- lhes
a cham ada e zelar, j unt o aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
Em frent e!
Em relação ao ensino na iniciat iva privada, a CF est abelece algum as condições
que vêm arroladas no art . 209:
Art . 209. O e n sin o é livr e à I N I CI ATI VA PRI VAD A, at endidas as seguint es con diçõe s:
I - cum prim ent o das n or m a s ge r a is da e du ca çã o n a ciona l;
I I - a u t or iza çã o e a va lia çã o de qu a lida de pelo Poder Público.
O art . 211, por sua vez, est abelece a dist ribuição de com pet ência ent re os ent es
federat ivos na condução dos sist em as de ensino. Dest aca- se o fat o de que t al
organização será est rut urada em regim e de colaboração.
De t odo m odo, são est abelecidos alguns padrões. Para a nossa prova...
ESTAD OS-
M EM BROS E at uarão priorit ariam ent e no ensino
D I STRI TO fundam ent al e m édio
FED ERAL
( CESPE/ TCE- RN / 2 0 1 5 ) Com base no dispost o na Const it uição Federal de 1988 ( CF) e na
Const it uição do Est ado do Rio Grande do Nort e, j ulgue o it em subsequent e.
A CF est abelece que os ent es da Federação devem organizar, em regim e de colaboração, seus
sist em as de ensino, cabendo aos est ados at uar, priorit ariam ent e, no ensino fundam ent al e no
ensino m édio.
Com e n t á r ios
Est á cor r e t a a assert iva em face do que disciplina o §3º , do art . 211, da CF.
Sigam os!
Do art . 212 ent endem os que é im port ant e saber que os ent es federados são
obrigados a dest inar det erm inados percent uais de im post os para a educação.
Em sínt ese, t em os:
Quant o aos art . 213, dada a m enor im port ância para a nossa prova, a leit ura
at ent a será o suficient e:
Art . 213. Os recursos públicos serão dest inados às escolas públicas, podendo ser dirigidos
a escolas com unit árias, confessionais ou filant rópicas, definidas em lei, que:
I - com provem finalidade não- lucrat iva e apliquem seus excedent es financeiros em
educação;
I I - assegurem a dest inação de seu pat rim ônio a out ra escola com unit ária, filant rópica ou
confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerram ent o de suas at ividades.
§ 1º - Os recursos de que t rat a est e art igo poderão ser dest inados a bolsas de est udo para
o ensino fundam ent al e m édio, na form a da lei, para os que dem onst rarem insuficiência de
recursos, quando houver falt a de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da
residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a invest ir priorit ariam ent e na
expansão de sua rede na localidade.
§ 2º As at ividades de pesquisa, de ext ensão e de est ím ulo e fom ent o à inovação realizadas
por universidades e/ ou por inst it uições de educação profissional e t ecnológica poderão
receber apoio financeiro do Poder Público.
Por fim , o art . 214, da CF, t rat a do plano nacional de educação, organizado para
o período de 10 anos, e t em por finalidade:
2 .2 - Re gr a s Ge r a is
A educação, de acordo com o art . 1º da LDB, abrange os denom inados
“ form at ivos que se desenvolvem na vida fam iliar, na convivência hum ana, no
t rabalho, nas inst it uições de ensino e pesquisa, nos m ovim ent os sociais e
organizações da sociedade civil e nas m anifest ações cult urais” , que será
desenvolvida em inst it uições de ensino.
Já nas regras iniciais, o §2º do art . 1º da LDB, t rat a da im port ância de vincula r
a e duca çã o a o m undo do t r a ba lho e à pr á t ica socia l.
A educação envolve direit o fundam ent al de segunda dim ensão e, em razão disso,
exigirá prest ações por part e do Est ado. Cont udo, esse dever ult rapassa a figura
est at al para at ingir a fam ília, conform e dicção do art . 2º :
Art . 2º A educação, dever da fam ília e do Est ado, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade hum ana, t em por finalidade o pleno desenvolvim ent o do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o t rabalho.
Desse m odo, o Est ado e a fam ília devem proporcionar a educação por int erm édio
do ensino, t endo em vist a as orient ações acim a declinadas. Nesse cont ext o, o
art . 4º da LDB define as form as pelas quais o Est ado assegurará o ensino.
Prim eiram ent e, t em os a regra que est abelece que o ensino básico é obrigat ór io
e grat uit o, devendo ser disponibilizado dos 4 aos 17 anos de idade, dist ribuídos
em ensino pré- escolar, fundam ent al e m édio.
Além disso, com pet e ao Est ado proporcional a educação infant il de form a grat uit a
às crianças at é os 5 anos de idade, por int erm édio do at endim ent o às creches.
Além disso, t em os:
at endim ent o especializado à pessoas com deficiência;
acesso ao ensino fundam ent al e m édio para aqueles que não concluíram
o ensino na idade própria, ent re elas o ensino de j ovens e adult os ( EJA) ;
disponibilização de níveis elevados de ensino, pesquisa e criação
art íst ica;
ofert a do ensino not urno regular;
at endim ent o quant o a m at erial didát ico- escolar, t ransport e, alim ent ação
e assist ência à saúde do educando;
garant ia de padrões m ínim os de qualidade de ensino; e
garant ia de vaga a part ir dos 4 anos de idade para acesso à escola pública
de educação infant il ou ensino fundam ent al, na unidade m ais próxim a de
sua residência.
Na sequência, vej am os o art . 5º que, pela im port ância, cit am os:
Art . 5 o O acesso à e du ca çã o bá sica obr iga t ór ia é dir e it o pú blico su bj e t ivo, podendo
qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação com unit ária, organização sindical,
ent idade de classe ou out ra legalm ent e const it uída e, ainda, o Minist ério Público, acionar o
poder público para exigi- lo. ( Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1 o O poder público, na esfera de sua com pet ência federat iva, deverá: ( Redação
dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - recensear anualm ent e as crianças e adolescent es em idade escolar, bem com o os j ovens
e adult os que não concluíram a educação básica; ( Redação dada pela Lei nº 12.796,
de 2013)
I I - fazer- lhes a cham ada pública;
I I I - zelar, j unt o aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
§ 2º Em t odas as esferas adm inist rat ivas, o Poder Público assegurará em pr im e ir o lu ga r
o a ce sso a o e n sin o obr iga t ór io, nos t erm os dest e art igo, cont em plando em seguida os
dem ais níveis e m odalidades de ensino, conform e as prioridades const it ucionais e legais.
§ 3º Qualquer das part es m encionadas no caput dest e art igo t em legit im idade para
pet icionar no Poder Judiciário, na hipót ese do § 2º do art . 208 da Const it uição Federal,
sendo grat uit a e de rit o sum ário a ação j udicial correspondent e.
§ 4º Com provada a negligência da aut oridade com pet ent e para garant ir o oferecim ent o do
ensino obrigat ório, poderá ela ser im put ada por crim e de responsabilidade.
§ 5º Para garant ir o cum prim ent o da obrigat oriedade de ensino, o Poder Público criará
form as alt ernat ivas de acesso aos diferent es níveis de ensino, independent em ent e da
escolarização ant erior.
O disposit ivo prevê a educação com o direit o fundam ent al subj et ivo a ser
assegurado a t odos. Esse direit o subj et ivo é de responsabilidade est at al,
com pet indo aos pais proceder à m at rícula dos filhos, na form a do art . 6º da LDB.
Além do ensino público, adm it e- se o ensino privado, desde que at enda às
seguint es condições:
cum prim ent o das norm as gerais de educação, inclusive a LDB no que for
aplicável;
obt enção de aut orização para funcionam ent o e avaliação da qualidade
pelo Poder Público; e
capacidade de aut ofinanciam ent o, com exceção de recursos que podem
ser dest inado a ent idades de educação com unit árias, confessionais ou
filant rópicas.
EDUCAÇÃO
ensino fundam ent al; e
BÁSI CA
ensino m édio.
Essa educação infant il, conform e o art . 30 da LDB será oferecida em creches para
crianças de at é 3 anos e em pré- escolas para as crianças e de 4 a 5 anos de
idade.
O ensino fundam ent al, por sua vez, t erá duração de 9 anos, iniciando- se a part ir
dos 6 anos de idade. A finalidade do ensino fundam ent al, de acordo com o caput
do art . 32, é proporcional a form ação básica do cidadão, t endo em vist a:
P OLÍ TI CA
• adoção de um a polít ica paut ada pela concepção de direit os
N ACI ON AL D E
básicos das pessoas, alinhada às organizações int ernacionais
D I REI TOS
de direit os hum anos
H UM AN OS
Em razão disso, com pet e às t rês esferas do Poder Execut ivo ( federal, est adual e
m unicipal) pr ot e ge r os direit os hum anos definidos no t ext o const it ucional e nos
t rat ados int ernacionais do qual o Brasil é part e e t am bém o dever de pr om ove r
( im plem ent ar) , por int erm édio de polít icas públicas, a prom oção dos direit os
hum anos.
D ua s sã o a s conce pçõe s bá sica s...
Prot eger
Por exem plo, no que at ine à prot eção das pessoas que se encont ram em idade
avançada, o Poder Const it uint e derivado discorreu, por int erm édio da Lei
10.741/ 2003 – Est at ut o do I doso –, am pla prot eção dos direit os hum anos das
pessoas idosas. Vej am os o que dispõe o art . 2º , do Est at ut o do I doso.
Art . 2º O idoso goza de t odos os direit os fundam ent ais inerent es à pessoa hum ana, sem
prej uízo da prot eção int egral de que t rat a est a Lei, assegurando- se- lhe, por lei ou por out ros
m eios, t odas as oport unidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e m ent al
e seu aperfeiçoam ent o m oral, int elect ual, espirit ual e social, em condições de liberdade e
dignidade.
Ainda relat ivam ent e a est a vulnerabilidade, no âm bit o do Poder Execut ivo foi
inst it uída a polít ica nacional do I doso, regulam ent ada pela Lei 8.842/ 1994 e
regulam ent ada por diversos decret os execut ivos, que é nort eada por princípios,
quais sej am :
1. a fam ília, a sociedade e o Est ado t êm o dever de assegurar ao idoso t odos
os direit os da cidadania, garant indo sua part icipação na com unidade,
defendendo sua dignidade, bem - est ar e o direit o à vida;
2. o processo de envelhecim ent o diz respeit o à sociedade em geral, devendo
ser obj et ivo de conhecim ent o e inform ação para t odos;
3. o idoso não deve sofrer discrim inação de qualquer nat ureza;
4. o idoso deve ser o principal agent e e o dest inat ário das t ransform ações a
serem efet ivadas at ravés dessa polít ica;
D e ssa for m a , pode m os dife r e ncia r a polít ica de dir e it os h um a nos dos
pr ogr a m a s de dir e it os h u m a nos, m uit o fa cilm e nt e ...
PN D H Conferiu ênfase aos dir e it os civis e foi est rut urado em propost as a
I serem im plem ent adas pelos órgãos governam ent ais definindo m et as
de curt o, m édio e longo prazos.
Publicado pelo Decret o Execut ivo nº 1.904/ 1996, foi o obj et o de debat e da 1ª
Conferência Nacional de Direit os Hum anos, t rês anos após a Conferência de
Viena de 1993 recom endar aos Est ados- part e elaborar Program as Nacionais de
Direit os Hum anos.
Explicit am ent e, o PNDH I conferiu m aior ênfase na prom oção e defesa dos
direit os civis, prevendo cent enas de propost as de ações governam ent ais
priorit ariam ent e volt adas para:
1
BARRETO. Rafael. D ir e it os H um a nos, p. 242.
O PNDH 2 foi concluído com a publicação do Decret o Execut ivo nº 4.229/ 2002,
que incluiu os direit os hum anos de segunda dim ensão, consent âneo com a
noção de indivisibildiade e int erdependência ent re os Direit os Hum anos.
Significa dizer que o Est ado Brasileiro não se preocupou apenas com os direit os
civis e polít icos, m as t am bém com os direit os sociais, econôm icos e cult urais.
Nesse cont ext o, dest acam - se os seguint es direit os prot egidos pelo PNDH 2:
e duca çã o
pr e vidê n cia e a ssist ê ncia socia l
t r a ba lho
m or a dia
m e io a m bie nt e
a lim e nt a çã o
cult ur a
la ze r
Foram im plem ent adas n ova s for m a s de a com pa nha m e nt o e
m onit or a m e nt o da s a çõe s cont e m pla da s no Pla no N a ciona l de D ir e it os
H um a nos ( int egrando o 1 e o 2) , prevendo a disposição de polít icas e
program as dent ro dos orçam ent os nos níveis federal, est adual e m unicipal.
A finalidade do PNDH 2 foi influenciar a discussão em t orno da elaboração do
Plano Plurianual 2004- 2007, servindo de parâm et ro e orient ação para a
definição dos program as sociais a serem desenvolvidos no país at é 2007.
Segundo a dout rina essa finalidade const it ui avanço relat ivam ent e ao plano
ant erior, na m edida em que se procurou dar consist ência e concret ude à
2
BARRETO. Rafael. D ir e it os H um a nos, p. 242.
prot eção dos direit os básico do cidadão, com a form ulação de polít icas públicas
e de st ina çã o de r e cur sos pa r a sua e x e cuçã o.
Ent ret ant o, o PNDH 2 foi publicado apenas no últ im o ano do governo de
Fernando Henrique Cardoso, o que dificult ou a consecução das polít icas.
PN D H Obj et iva a const rução de espaço para a part icipação dem ocrát ica para
3 a revisão do PNDH I I , com o desafio de int egrar as diferent es
dim ensões dos Direit os Hum anos.
O PNDH 3, inst it uído pelo Decret o Execut ivo nº 7.037/ 2009, é o m ais am plo
dos program as nacionais, abrangendo ext enso rol de direit o e de m edidas para
serem im plem ent adas a part ir de um a visã o de t r a nsve r sa lida de .
E o que significa “visã o de t r a nsvear sa lida de ”?
Pessoal, é “ só um nom e bonit o” , nada m ais indica do que a con side r a çã o,
pa r a a a doçã o de polít ica s pública s, pa ssa ndo por ( a t r a ve ssa ndo)
dive r sos ór gã os e pode r e s e st a t a is, com o obj e t ivo de conj unt a m e n t e
e la bor a r e m onit or a r polít ica s e a çõe s volt a da s pa r a a r e a liza çã o dos
pr opósit os do PN D H 3 .
O principal desafio polít ico do PNDH 3 foi o de const ruir um program a que
conside r a sse a indivisibilida de e int e r de pe ndê ncia dos dir e it os
hum a nos em t odas as suas dim ensões: direit os civis, polít icos, sociais,
econôm icos e cult urais.
Em razão disso, foram est abelecidos e ix os t e m á t icos e st r ut ur a nt e s, que
dispõe sobre os pr incipa is de sa fios pa r a a e fe t iva çã o dos dir e it os e m
nosso pa ís, dest acando as dim ensões da desigualdade, violência, m odelo de
desenvolvim ent o, cult ura e educação em direit os hum anos, dem ocracia,
m onit oram ent o e direit o à m em ória e j ust iça.
Na const rução do PNDH III, duas dim e nsõe s foram consideradas
e st r ut ur a nt e s:
Vim os, assim , as principais inform ações relat ivas ao t rês Program as Nacionais de
Direit os Hum anos.
Em r e sum o...
PNDH 1:
PN D H 1
- inexist ência
de m ecanism os - regras e
int egridade
liberdade cidadania efet ivos de propost as
física
im plem ent ação genéricas
das propost as
1
PNDH 2:
PN D H 2
PNDH 3:
PN D H 3
- - leva em
im plem ent ação consideração a
direit os direit os direit os dos direit os por indivisibilidade
hum anos de 1ª hum anos de 2ª hum anos de 3ª int erm édio de ea
dim ensão dim ensão dim ensão um a visão de int erdependênci
t ransversalidad a dos Direit os
e Hum anos
4 - PN D H 3
Por t a nt o, le m br e - se ...
4 .2 - Est r u t u r a
No PNDH 3 são dispost os “e ix os or ie nt a dor e s”, os quais são divididos em :
diret rizes, obj et ivos est rat égicos e ações program át icas.
Pa r a a nossa pr ova ...
Vej am os:
I nt eração
Universalizar Direit os
Dem ocrát ica ent re Desenvolvim ent o e
em um Cont ext o de
Est ado e Sociedade Direit os Hum anos;
Desigualdades;
Civil;
Por t a nt o...
Diret rizes
Dent ro de det erm inado eixo são fixadas diret rizes, ou sej a, são delim it adas linhas
de at uação que devem ser observadas.
Se observarm os o Decret o nº 7.037/ 2009, para cada Eixo Orient ador são
delim it adas várias linhas de at uação.
Assim ...
Vej am os cada um a das 25 diret rizes dist ribuídas ao longo dos seis eixos
orient adores:
Eix o Or ie nt a dor I : I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil:
Diret riz 1: I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil com o
inst rum ent o de fort alecim ent o da dem ocracia part icipat iva;
Diret riz 2: Fort alecim ent o dos Direit os Hum anos com o inst rum ent o
t ransversal das polít icas públicas e de int eração dem ocrát ica; e
Diret riz 3: I nt egração e am pliação dos sist em as de inform ações em Direit os
Hum anos e const rução de m ecanism os de avaliação e m onit oram ent o de
sua efet ivação;
Eix o Or ie nt a dor I I : Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos:
Diret riz 4: Efet ivação de m odelo de desenvolvim ent o sust ent ável, com
inclusão social e econôm ica, am bient alm ent e equilibrado e
t ecnologicam ent e responsável, cult ural e regionalm ent e diverso,
part icipat ivo e não discrim inat ório;
==a51c4==
Diret riz 5: Valorização da pessoa hum ana com o suj eit o cent ral do processo
de desenvolvim ent o; e
Diret riz 6: Prom over e prot eger os direit os am bient ais com o Direit os
Hum anos, incluindo as gerações fut uras com o suj eit os de direit os;
Eix o Or ie nt a dor I I I : Universalizar direit os em um cont ext o de desigualdades:
Diret riz 7: Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e
int erdependent e, assegurando a cidadania plena;
Diret riz 8: Prom oção dos direit os de crianças e adolescent es para o seu
desenvolvim ent o int egral, de form a não discrim inat ória, assegurando seu
direit o de opinião e part icipação;
Diret riz 9: Com bat e às desigualdades est rut urais; e
Diret riz 10: Garant ia da igualdade na diversidade;
Eix o Or ie nt a dor I V: Segurança Pública, Acesso à Just iça e Com bat e à Violência:
Diret riz 11: Dem ocrat ização e m odernização do sist em a de segurança
pública;
Diret riz 12: Transparência e part icipação popular no sist em a de segurança
pública e j ust iça crim inal;
Diret riz 13: Prevenção da violência e da crim inalidade e profissionalização
da invest igação de at os crim inosos;
Diret riz 14: Com bat e à violência inst it ucional, com ênfase na erradicação
da t ort ura e na redução da let alidade policial e carcerária;
Diret riz 15: Garant ia dos direit os das vít im as de crim es e de prot eção das
pessoas am eaçadas;
Diret riz 16: Modernização da polít ica de execução penal, priorizando a
aplicação de penas e m edidas alt ernat ivas à privação de liberdade e
m elhoria do sist em a penit enciário; e
Diret riz 17: Prom oção de sist em a de j ust iça m ais acessível, ágil e efet ivo,
para o conhecim ent o, a garant ia e a defesa de direit os;
Eix o Or ie nt a dor V : Educação e Cult ura em Direit os Hum anos:
Diret riz 18: Efet ivação das diret rizes e dos princípios da polít ica nacional de
educação em Direit os Hum anos para fort alecer um a cult ura de direit os;
Diret riz 19: Fort alecim ent o dos princípios da dem ocracia e dos Direit os
Hum anos nos sist em as de educação básica, nas inst it uições de ensino
superior e nas inst it uições form adoras;
Diret riz 20: Reconhecim ent o da educação não form al com o espaço de
defesa e prom oção dos Direit os Hum anos;
Diret riz 21: Prom oção da Educação em Direit os Hum anos no serviço
público; e
Diret riz 22: Garant ia do direit o à com unicação dem ocrát ica e ao acesso à
inform ação para consolidação de um a cult ura em Direit os Hum anos; e
Eix o Or ie nt a dor V I : Direit o à Mem ória e à Verdade:
Diret riz 23: Reconhecim ent o da m em ória e da verdade com o Direit o
Hum ano da cidadania e dever do Est ado;
Diret riz 24: Preservação da m em ória hist órica e const rução pública da
verdade; e
Diret riz 25: Modernização da legislação relacionada com a prom oção do
direit o à m em ória e à verdade, fort alecendo a dem ocracia.
Por t a nt o:
D I RETRI ZES 25
( CESPE/ STJ/ 2 0 1 5 ) De acordo com o Program a Nacional de Direit os Hum anos ( PNDH- 3/ 2009)
e o Est at ut o da Criança e do Adolescent e ( ECA) , j ulgue o it em subsequent e.
Ent re as principais diret rizes do PNDH- 3/ 2009, no eixo de segurança pública, acesso à j ust iça e
com bat e à violência, incluem - se a dem ocrat ização e m odernização do sist em a de segurança
pública; a t ransparência e part icipação popular no sist em a de segurança pública e j ust iça crim inal;
4 .3 - D e cr e t o
Vej am os os prim eiros disposit ivos do PNDH 3, que j á foram abordados acim a:
Art . 1 o Fica a pr ova do o Program a Nacional de Direit os Hum anos - PN D H - 3 , em
consonância com as dir e t r ize s, obj e t ivos e st r a t é gicos e a çõe s pr ogr a m á t ica s
est abelecidos, na form a do Anexo dest e Decret o.
Art . 2 o O PNDH- 3 será im plem ent ado de acordo com os seguint es e ix os or ie n t a dor e s e
suas respect ivas diret rizes:
I - Eixo Orient ador I : I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil:
a) Diret riz 1: I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil com o inst rum ent o de
fort alecim ent o da dem ocracia part icipat iva;
b) Diret riz 2: Fort alecim ent o dos Direit os Hum anos com o inst rum ent o t ransversal das
polít icas públicas e de int eração dem ocrát ica; e
c) Diret riz 3: I nt egração e am pliação dos sist em as de inform ações em Direit os Hum anos e
const rução de m ecanism os de avaliação e m onit oram ent o de sua efet ivação;
I I - Eixo Orient ador I I : Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos:
a) Diret riz 4: Efet ivação de m odelo de desenvolvim ent o sust ent ável, com inclusão social e
econôm ica, am bient alm ent e equilibrado e t ecnologicam ent e responsável, cult ural e
regionalm ent e diverso, part icipat ivo e não discrim inat ório;
b) Diret riz 5: Valorização da pessoa hum ana com o suj eit o cent ral do processo de
desenvolvim ent o; e
c) Diret riz 6: Prom over e prot eger os direit os am bient ais com o Direit os Hum anos, incluindo
as gerações fut uras com o suj eit os de direit os;
I I I - Eixo Orient ador I I I : Universalizar direit os em um cont ext o de desigualdades:
a) Diret riz 7: Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e
int erdependent e, assegurando a cidadania plena;
b) Diret riz 8: Prom oção dos direit os de crianças e adolescent es para o seu desenvolvim ent o
int egral, de form a não discrim inat ória, assegurando seu direit o de opinião e part icipação;
c) Diret riz 9: Com bat e às desigualdades est rut urais; e
d) Diret riz 10: Garant ia da igualdade na diversidade;
I V - Eixo Orient ador I V: Segurança Pública, Acesso à Just iça e Com bat e à Violência:
a) Diret riz 11: Dem ocrat ização e m odernização do sist em a de segurança pública;
b) Diret riz 12: Transparência e part icipação popular no sist em a de segurança pública e
j ust iça crim inal;
c) Diret riz 13: Prevenção da violência e da crim inalidade e profissionalização da invest igação
de at os crim inosos;
d) Diret riz 14: Com bat e à violência inst it ucional, com ênfase na erradicação da t ort ura e na
redução da let alidade policial e carcerária;
e) Diret riz 15: Garant ia dos direit os das vít im as de crim es e de prot eção das pessoas
am eaçadas;
f) Diret riz 16: Modernização da polít ica de execução penal, priorizando a aplicação de penas
e m edidas alt ernat ivas à privação de liberdade e m elhoria do sist em a penit enciário; e
g) Diret riz 17: Prom oção de sist em a de j ust iça m ais acessível, ágil e efet ivo, para o
conhecim ent o, a garant ia e a defesa de direit os;
De acordo com o art . 3º , do PNDH 3, duas vezes por ano serão fixados e
aprovados Planos de Ação de Direit os Hum anos.
Vej am os um a quest ão sobre um dos art igos acim a.
( CESPE/ STJ/ 2 0 1 5 ) De acordo com o Program a Nacional de Direit os Hum anos ( PNDH- 3/ 2009)
e o Est at ut o da Criança e do Adolescent e ( ECA) , j ulgue o it em subsequent e.
O PNDH- 3/ 2009 t em com o prim eiro eixo orient ador, em seu art igo 2.º , a int eração dem ocrát ica
ent re Est ado e sociedade civil. As diret rizes desse eixo incluem o fort alecim ent o dos direit os
hum anos com o inst rum ent o t ransversal das polít icas públicas e de int eração dem ocrát ica; a
valorização da pessoa hum ana com o suj eit o cent ral do processo de desenvolvim ent o; e a garant ia
dos direit os hum anos de form a universal, indivisível e int erdependent e, de m odo que sej a
assegurada a cidadania plena.
Com e n t á r ios
A assert iva est á in cor r e t a , pois nem t odas as diret rizes pert encem ao prim eiro eixo orient ador.
A prim eira part e da quest ão est á corret a, pois refere- se ao eixo I . Cont udo, a segunda part e
refere- se ao eixo I I , que t rat a do desenvolvim ent o e dos Direit os Hum anos. Já a part e final da
quest ão m enciona o eixo orient ador I I I , que t rat a da Universalização dos Direit os Hum anos em
um cont ext o de desigualdade.
Ve j a m os um e sque m a :
prom over a art iculação ent re os órgãos e
ent idades envolvidos
COM I TÊ D E ACOM PAN H AM EN TO
Em bora o Program a sej a inst it uído no âm bit o federal e volt ado para a
im plem ent ação de polít icas públicas pelo Governo Federal, o art . 5º prevê a
possibilidade de adesão ao PNDH 3 pelos Est ados- m em bros, m unicípios e órgãos
dos dem ais poderes ( Legislat ivo e Judiciário) , bem com o do Minist ério Público:
Art . 5 o Os Est ados, o Dist rit o Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislat ivo, do
Poder Judiciário e do Minist ério Público, serão convidados a aderir ao PNDH- 3.
( FCC/ D PE- PB/ 2 0 1 4 ) Sobre os Program as Nacionais de Direit os Hum anos, é corret o afirm ar:
a) Os Program as Nacionais de Direit os Hum anos possuem força vinculant e para as ações dos
órgãos dos Poderes Execut ivo, Legislat ivo, Judiciário e Minist ério Público, bem com o às ações
est rat égicas da Defensoria Pública de concret ização das polít icas públicas de prom oção dos
direit os hum anos.
b) O I I Program a Nacional de Direit os Hum anos ( PNDH- 2) lançou ações específicas referent es ao
com bat e à im punidade e à violência policial, t endo obt ido avanços, com o a adoção de leis sobre
o reconhecim ent o do próprio Est ado da responsabilidade das m ort es de pessoas desaparecidas
em razão de part icipação polít ica, t ransferência da j ust iça m ilit ar para a j ust iça com um dos crim es
dolosos cont ra a vida prat icados por policiais m ilit ares e a t ipificação do crim e de t ort ura.
c) Os Program as Nacionais de Direit os Hum anos cont am com a art iculação do governo federal
com a sociedade civil para a elaboração da redação com um , reconhecendo- se, porém , o carát er
governam ent al desses Program as, j á que a sociedade civil colabora, m as não decide.
d) O I I I Program a Nacional de Direit os Hum anos ( PNDH- 3) causou am pla repercussão na m ídia
e em grupos de int eresses cont rários a det erm inadas ideias defendidas, gerando alt erações no
t ext o original, com o, por exem plo, a post erior inclusão da m ediação nos conflit os agrários com o
m edida prelim inar à avaliação da concessão de m edidas lim inares.
5 - Qu e st õe s
5 .1 - Qu e st õe s se m Com e n t á r ios
Q1 . CESPE/ Pr e fe it u r a de Sã o Luís – M A/ 2 0 1 7
Josué, garot o de set e anos de idade diagnost icado com t ranst orno de déficit
de at enção e hiperat ividade ( TDAH) aos seis anos de idade, no início de sua
vida escolar, apresent a dificuldades na aprendizagem , reação aversa ao
t oque, déficit significat ivo na m anut enção do foco e da at enção,
com port am ent o hiperat ivo, agnosia e dificuldades na coordenação m ot ora
am pla e fina. Ele faz uso de m edicação e t em acom panham ent o
psicopedagógico.
Considerando essa sit uação hipot ét ica, assinale a opção corret a.
a) O com prom et im ent o do desem penho escolar de Josué pode est ar
associado a um a anosognosia.
b) I nt ervenções volt adas ao desenvolvim ent o de habilidades que int egrem
est ím ulos sensoriais são essenciais para o processo de aprendizagem de
Josué e para m elhora do seu com port am ent o.
c) Defensividade t át il não é um a caract eríst ica do quadro apresent ado por
Josué.
d) É recom endável que a fam ília de Josué supervisione o com port am ent o
dele no cont ext o dom iciliar, porém a responsabilidade pelas int ervenções
deve ser delegada à escola, pois as principais repercussões do t ranst orno se
m anifest am no âm bit o escolar.
e) A agnosia apresent ada por Josué est á associada a um quadro de falso
desconhecim ent o.
Q2 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Julgue o it em a seguir de acordo com a legislação que dispõe sobre a
educação brasileira e com as disposições e norm as est abelecidas pelo
Conselho de Educação do DF ( CEDF) .
Os cent ros de línguas m ant idos pela Secret aria de Est ado de Educação do
DF são os únicos órgãos com pet ent es para m inist rar cursos de língua
est rangeira aos alunos das inst it uições educacionais de educação básica do
DF.
Q3 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Tendo com o referência a legislação educacional brasileira e do DF, j ulgue o
it em a seguir.
A educação do cam po é um novo paradigm a em educação, const ruído por
especialist as em polít icas públicas para a educação, a part ir de pesquisas
realizadas j unt o à população cam pesina.
Q4 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Com base nas Diret rizes Curriculares Nacionais que regulam ent am o ensino
fundam ent al de nove anos, j ulgue o próxim o it em .
O ensino religioso, de art e e de educação física são facult at ivos, est ando a
cargo de cada sist em a de ensino decidir sobre sua inclusão no ensino
fundam ent al.
Q5 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Com base nas Diret rizes Curriculares Nacionais que regulam ent am o ensino
fundam ent al de nove anos, j ulgue o próxim o it em .
O currículo do ensino fundam ent al é const it uído por part es dist int as e
desart iculadas: um a base com um e um a base diversificada.
Q6 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A respeit o da educação de j ovens e adult os ( EJA) , j ulgue o it em a seguir.
O aproveit am ent o de est udos e conhecim ent os realizados ant es do ingresso
nos cursos de EJA é facult at ivo e deve ser regulam ent ado pelos sist em as de
ensino.
Q7 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A respeit o da educação de j ovens e adult os ( EJA) , j ulgue o it em a seguir.
Na EJA, a idade m ínim a para os est udant es cursarem o ensino m édio é de
dezoit o anos.
Q8 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Com referência às Diret rizes Pedagógicas para a Organização Escolar do 3.º
Ciclo, j ulgue o it em subsequent e.
Na educação básica, pode- se adot ar a progressão cont inuada, caso em que
os alunos são prom ovidos independent em ent e do seu aprendizado, pois o
processo de reprovação induz à evasão escolar.
Q9 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
No ensino fundam ent al, o aluno pode opt ar por cursar ou a língua inglesa ou
a língua espanhola a part ir do sext o ano.
Q1 0 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
De acordo com a Lei de Diret rizes e Bases da Educação Nacional, ações
educat ivas oriundas de m ovim ent os com o o hip- hop t am bém são processos
form at ivos.
Q1 1 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
Os pais devem m at ricular os filhos na educação básica a part ir dos quat ro
anos de idade.
Q1 2 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
A experiência vivencial do aluno deve ser valorizada no processo de ensino
e aprendizagem .
Q1 3 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
A educação básica represent ada pelo ensino fundam ent al e m édio deverá
ser dist ribuída em um a carga horária de duzent os dias let ivos, incluindo- se
aqueles reservados aos exam es finais.
Q1 4 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Q1 5 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A educação form al deve basear- se na legislação vigent e, com o a Lei de
Diret rizes e Bases da Educação Nacional ( LDB) e os parâm et ros e as
orient ações curriculares. A respeit o desse assunt o, j ulgue o it em a seguir.
A educação de j ovens e adult os ( EJA) t em com o finalidades e obj et ivos o
com prom isso com a form ação hum ana e com o acesso à cult ura geral para
o desenvolvim ent o da aut onom ia int elect ual dos educandos.
Q1 6 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A educação form al deve basear- se na legislação vigent e, com o a Lei de
Diret rizes e Bases da Educação Nacional ( LDB) e os parâm et ros e as
orient ações curriculares. A respeit o desse assunt o, j ulgue o it em a seguir.
Cont rapondo- se ao m ovim ent o da Escola Sem Part ido, o Currículo em
Movim ent o da Educação Básica prevê a valorização das diferenças e o
at endim ent o à pluralidade e à diversidade cult ural.
Q1 8 . CESPE/ D PE- PI / 2 0 0 9
A prot eção dos direit os hum anos no Brasil cont a com legislação que inst it uiu
o Program a Nacional de Direit os Hum anos ( PNDH) . A respeit o do PNDH,
assinale a opção corret a.
a) Nesse program a, não é feit a alusão à prot eção int ernacional dos direit os
hum anos.
b) O acom panham ent o da im plem ent ação do PNDH deve ser feit o pelo MP
Federal.
c) Os direit os econôm icos não são prom ovidos pelo PNDH.
d) Os direit os cult urais não são prom ovidos pelo PNDH.
e) Os direit os sociais são prom ovidos pelo PNDH.
Q1 9 . I né dit a / 2 0 1 7
A respeit o dos Program as Nacionais de Direit os Hum anos assinale a
alt ernat iva incorret a:
a) O PNDH 1 prevê direit os de prim eira e de segunda dim ensões.
b) O PNDH 3 const it ui um a com pilação do PNDH 1 e 2.
c) O PNDH 2 dispõe sobre direit os de segunda dim ensão.
d) O PNDH 2 adot a um a visão t ransversal.
e) O PNDH 2 não previu inst rum ent os orçam ent ários para a execução das
polít icas est abelecidas.
Q2 0 . I né dit a / 2 0 1 7
O PNDH 3 foi inst it uído por:
a) decret o aut ônom o
b) t rat ado int ernacional
c) lei ordinária
d) m edida provisória
e) lei com plem ent ar
Q2 1 . I né dit a / 2 0 1 7
O PNDH 3 – inst it uído pelo Decret o nº 7.037/ 2008 é est rut urado na seguint e
ordem :
a) diret rizes > eixo orient ador > obj et ivos est rat égicos > ações
program át icas
b) eixo orient ador > diret rizes > obj et ivos est rat égicos > ações
program át icas
c) ações program át icas > diret rizes > obj et ivos est rat égicos > eixos
orient adores
d) eixo orient ador > obj et ivos est rat égicos > diret rizes > ações
program át icas
b) diret rizes > eixo orient ador > ações program át icas > obj et ivos
est rat égicos
Q2 2 . I né dit a / 2 0 1 7
Assinale dent re as alt ernat ivas abaixo aquela que represent a um dos eixos
orient adores do PNDH 3:
a) Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e
int erdependent e, assegurando a cidadania plena.
b) Transparência e part icipação popular no sist em a de segurança pública e
j ust iça crim inal.
c) Educação e Cult ura em Direit os Hum anos.
d) Reconhecim ent o da educação não form al com o espaço de defesa e
prom oção dos Direit os Hum anos.
e) Reconhecim ent o da m em ória e da verdade com o Direit o Hum ano da
cidadania e dever do Est ado.
Q2 3 . I né dit a / 2 0 1 7
Não const it ui um dos eixos orient adores do PNDH 3:
a) I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil
b) Direit o à Mem ória e à Verdade
c) Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos
d) Discrim inar direit os em um cont ext o ent re os m em bros que com põem a
com unidade
e) Educação e Cult ura em Direit os Hum anos
Q2 4 . I né dit a / 2 0 1 7
Assinale a alt ernat iva que represent a um a diret riz do Eixo Orient ador I I
Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos:
a) Fort alecim ent o dos Direit os Hum anos com o inst rum ent o t ransversal das
polít icas públicas e de int eração dem ocrát ica.
b) Valorização da pessoa hum ana com o suj eit o cent ral do processo de
desenvolvim ent o
c) Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e
int erdependent e, assegurando a cidadania plena.
d) Com bat e às desigualdades est rut urais.
e) Dem ocrat ização e m odernização do sist em a de segurança pública.
Q2 5 . I né dit a / 2 0 1 7
Assinale a alt ernat iva arrola um a diret riz do eixo orient ador “ Segurança
Pública, Acesso à Just iça e Com bat e à Violência” :
a) Conservação sist em a de segurança pública
Q2 6 . I né dit a / 2 0 1 7
O Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo Decret o nº
7.037/ 2009, poderá ser aderido:
a) pelo Governo Federal.
b) pessoas nat urais
c) associações
d) m unicípios
e) sindicat os
Q2 7 . CESPE/ D PE- M A/ 2 0 1 1
Considerando que a Polít ica Nacional de Direit os Hum anos é responsável pelo
desenvolvim ent o de polít icas públicas para a afirm ação dos direit os hum anos
na sociedade brasileira, j ulgue o it em abaixo acerca dos program as nacionais
de direit os hum anos ( PNDHs) .
O PNDH- 2 prevê ações em prol do direit o à m em ória e à verdade, que
incluem a prom oção da apuração e do esclarecim ent o público das violações
de direit os hum anos prat icadas no cont ext o da repressão polít ica ocorrida
no Brasil, com o propósit o de prom over a reconciliação nacional.
Q2 8 . I né dit a / 2 0 1 7
Sobre os program as nacionais de direit os hum anos, j ulgue o it em abaixo:
O PNDH- 1 t rat ou, essencialm ent e, dos direit os civis e polít icos e, o PNDH –
2, dos direit os sociais, econôm icos e cult urais. Já o PNDH – 3 abrangeu
apenas os direit os difusos e colet ivos.
Q2 9 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
Conform e o Eixo Orient ador I I – Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos – a
form a m ais segura e fidedigna de aferir o desenvolvim ent o do Brasil é por
int erm édio da evolução do PI B.
Q3 0 . I né dit a / 2 0 1 7
Q3 1 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O Eixo Orient ador I I I dest aca a necessidade de se prom over a universalidade
dos Direit os Hum anos t endo em vist a o cont ext o da realidade brasileira,
m arcada pela desigualdade.
Q3 2 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O Minist ério do Trabalho e Em prego é órgão responsável por execut ar a ação
program át ica de “ apoiar a agenda nacional de t rabalho decent e por m eio do
fort alecim ent o do seu com it ê execut ivo e da efet ivação de suas ações” .
Q3 3 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
A am pliação da licença pat ernidade const it ui um a ação program át ica do Eixo
Orient ador I I I .
Q3 4 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O Com bat e e prevenção ao t rabalho escravo e a Garant ia do t rabalho
decent e, adequadam ent e rem unerado, exercício em condições de equidade
e segurança const it uem obj et ivos est rat égicos do Eixo Orient ador I I ,
denom inado Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos
Q3 5 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
Cada um dos Program as Nacionais de Direit os Hum anos foram inst it uídos
para a prot eção de um a das dim ensões de Direit os Hum anos.
Q3 6 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O PNDH 3 é est rut urado em eixo orient adores, diret rizes, obj et ivos
est rat égicos e ações program át icas.
Q3 7 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
Ent re os Eixos Orient adores do PNDH 3 est á a educação e cult ura em Direit os
Hum anos e o Direit o à Mem ória e à Verdade.
Q3 9 . OAB/ FGV/ 2 0 1 4
A hist ória recent e da república brasileira cont a com capít ulos aut orit ários e
violent os. Para rest it uir o direit o à m em ória e cessar a violência do silêncio
e da desinform ação, o Est ado brasileiro aprovou a Lei n. 12.528/ 11 que
inst it uiu, no âm bit o da Casa Civil da Presidência da República, a Com issão
Nacional da Verdade, com o form a de realizar, no Brasil, a Just iça de
Transição.
Assinale a opção que apresent a o obj et ivo dessa Com issão.
a) I nvest igar as at ividades prat icadas por grupos de oposição ao governo,
no período de 1946 at é 1988, para apurar as responsabilidades civis e
crim inais de seus m ilit ant es em event uais at os ilegais.
b) Prom over um a avaliação e revisão da anist ia no Brasil para, ao final,
propor um a PEC que m odifique e adeque o Art . 8º , dos At os das Disposições
Const it ucionais Transit órias, que t rat a, j ust am ent e, da anist ia.
c) Exam inar e esclarecer as graves violações de direit os hum anos prat icadas
ent re 1946 e 1988, a fim de efet ivar o direit o à m em ória e à verdade
hist órica, bem com o prom over a reconciliação nacional.
d) Exam inar e esclarecer ocorrência de crim es prat icados ent re 1946 e 1988
que não t enham sido resolvidos à época, a fim de efet ivar o direit o à
m em ória e à verdade hist órica, bem com o prom over a reconciliação
nacional.
5 .2 - Ga ba r it o
Com e nt á r ios
A a lt e r na t iva B est á corret a e é o gabarit o da quest ão em razão do que prevê o
art . 2º , da Lei nº 9.394/ 96:
Q2 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Julgue o it em a seguir de acordo com a legislação que dispõe sobre a
educação brasileira e com as disposições e norm as est abelecidas pelo
Conselho de Educação do DF ( CEDF) .
Os cent ros de línguas m ant idos pela Secret aria de Est ado de Educação do
DF são os únicos órgãos com pet ent es para m inist rar cursos de língua
est rangeira aos alunos das inst it uições educacionais de educação básica do
DF.
Com e nt á r ios
A assert iva est á incor r e t a . A educação pode ser conduzida por iniciat iva privada,
e não som ent e pelo Est ado. O art . 7º , da LDB, m enciona que na iniciat iva privada
o ensino é livre. Vej am os:
Art . 7º O ensino é livre à iniciat iva privada, at endidas as seguint es condições:
I - cum prim ent o das norm as gerais da educação nacional e do respect ivo sist em a de ensino;
I I - aut orização de funcionam ent o e avaliação de qualidade pelo Poder Público;
I I I - capacidade de aut ofinanciam ent o, ressalvado o previst o no art . 213 da Const it uição
Federal.
Q3 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Tendo com o referência a legislação educacional brasileira e do DF, j ulgue o
it em a seguir.
A educação do cam po é um novo paradigm a em educação, const ruído por
especialist as em polít icas públicas para a educação, a part ir de pesquisas
realizadas j unt o à população cam pesina.
Com e nt á r ios
A assert iva est á in cor r e t a . As regras relat ivas à educação no am bient e rural
respeit am as regras do art . 28 da LDB:
Art . 28. Na ofert a de educação básica para a população rural, os sist em as de ensino
prom overão as adapt ações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e
de cada região, especialm ent e:
I - cont eúdos curriculares e m et odologias apropriadas às reais necessidades e int eresses
dos alunos da zona rural;
I I - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo
agrícola e às condições clim át icas;
I I I - adequação à nat ureza do t rabalho na zona rural.
Parágrafo único. O fecham ent o de escolas do cam po, indígenas e quilom bolas será
precedido de m anifest ação do órgão norm at ivo do respect ivo sist em a de ensino, que
Q4 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Com base nas Diret rizes Curriculares Nacionais que regulam ent am o ensino
fundam ent al de nove anos, j ulgue o próxim o it em .
O ensino religioso, de art e e de educação física são facult at ivos, est ando a
cargo de cada sist em a de ensino decidir sobre sua inclusão no ensino
fundam ent al.
Com e nt á r ios
O ensino de art e e de educação física são com ponent es obrigat órios da educação
básica, nos t erm os do art . 26, §2º e 3º , da LDB:
2 o O ensino da art e, especialm ent e em suas expressões regionais, const it uirá com ponent e
curricular obrigat ório da educação básica.
§ 3 o A educação física, int egrada à propost a pedagógica da escola, é com ponent e curricular
obrigat ório da educação básica, sendo sua prát ica facult at iva ao aluno:
Já, o ensino religioso é facult at ivo, conform e prevê o art . 33, da referida Lei:
Art . 33. O ensino religioso, de m at rícula facult at iva, é part e int egrant e da form ação básica
do cidadão e const it ui disciplina dos horários norm ais das escolas públicas de ensino
fundam ent al, assegurado o respeit o à diversidade cult ural religiosa do Brasil, vedadas
quaisquer form as de proselit ism o.
Q5 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Com base nas Diret rizes Curriculares Nacionais que regulam ent am o ensino
fundam ent al de nove anos, j ulgue o próxim o it em .
O currículo do ensino fundam ent al é const it uído por part es dist int as e
desart iculadas: um a base com um e um a base diversificada.
Com e nt á r ios
A assert iva est á incor r e t a . Vej am os o que dispõe o art . 26, da Lei nº 9.394/ 96:
Art . 26. Os currículos da educação infant il, do ensino fundam ent al e do ensino m édio devem
t er base nacional com um , a ser com plem ent ada, em cada sist em a de ensino e em cada
est abelecim ent o escolar, por um a part e diversificada, exigida pelas caract eríst icas regionais
e locais da sociedade, da cult ura, da econom ia e dos educandos.
De fat o, o currículo do ensino fundam ent al é const it uído por part es dist int as.
Porém , com base no art . 35- A, §1º , da referida Lei, a part e diversificada dos
currículos deverá est ar harm onizada à base nacional com um curricular e ser
art iculada, e não desart iculadas, com o m encionado.
§ 1 o A part e diversificada dos currículos de que t rat a o caput do art . 26, definida em
cada sist em a de ensino, deverá est ar harm onizada à Base Nacional Com um Curricular e ser
art iculada a part ir do cont ext o hist órico, econôm ico, social, am bient al e cult ural.
Q6 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A respeit o da educação de j ovens e adult os ( EJA) , j ulgue o it em a seguir.
O aproveit am ent o de est udos e conhecim ent os realizados ant es do ingresso
nos cursos de EJA é facult at ivo e deve ser regulam ent ado pelos sist em as de
ensino.
Com e nt á r ios
A assert iva est á incor r e t a . De acordo com o §2º , do art . 38, da LDB, os
conhecim ent os e habilidades adquiridos pelos educandos por m eios inform ais
serão aferidos e reconhecidos m ediant e exam es.
Q7 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A respeit o da educação de j ovens e adult os ( EJA) , j ulgue o it em a seguir.
Na EJA, a idade m ínim a para os est udant es cursarem o ensino m édio é de
dezoit o anos.
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a . Prim eiram ent e, devem os saber que a Educação de
Jovens e Adult os é para aqueles que não concluíram o ensino fundam ent al/ m édio
na idade cert a. Port ant o, para cursar a EJA de ensino m édio é obrigat ório t er
idade m ínim a de 18 anos, do cont rário a pessoa t am bém est aria na idade cert a
e não poderia cursar a EJA.
Vej am os o que dispõe o art . 38, §1º , da LDB:
Art . 38. Os sist em as de ensino m ant erão cursos e exam es suplet ivos, que com preenderão
a base nacional com um do currículo, habilit ando ao prosseguim ent o de est udos em carát er
regular.
§ 1º Os exam es a que se refere est e art igo realizar- se- ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundam ent al, para os m aiores de quinze anos;
I I - no nível de conclusão do ensino m édio, para os m aiores de dezoit o anos.
Q8 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Com referência às Diret rizes Pedagógicas para a Organização Escolar do 3.º
Ciclo, j ulgue o it em subsequent e.
Na educação básica, pode- se adot ar a progressão cont inuada, caso em que
os alunos são prom ovidos independent em ent e do seu aprendizado, pois o
processo de reprovação induz à evasão escolar.
Com e nt á r ios
De acordo com o §2º , do art . 32, da LDB, os est abelecim ent os que ut ilizam
progressão regular por série podem adot ar no ensino fundam ent al o regim e de
progressão cont inuada, sem prej uízo da avaliação do processo de ensino-
aprendizagem , observadas as norm as do respect ivo sist em a de ensino.
Q9 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
No ensino fundam ent al, o aluno pode opt ar por cursar ou a língua inglesa ou
a língua espanhola a part ir do sext o ano.
Com e nt á r ios
A assert iva est á in cor r e t a . Nos t erm os do art . 26, §5º , da Lei nº 9.394/ 96, no
ensino fundam ent al será ofert ada a língua inglesa.
§ 5 o No currículo do ensino fundam ent al, a part ir do sext o ano, será ofert ada a língua
inglesa.
Além disso, o art . 35- A, §4º , da referida Lei, est abelece que no ensino m édio, o
est udo da língua inglesa é obrigat ório. Podendo ofert ar out ras línguas
est rangeiras, em carát er opt at ivo, preferencialm ent e o espanhol.
Q1 0 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
De acordo com a Lei de Diret rizes e Bases da Educação Nacional, ações
educat ivas oriundas de m ovim ent os com o o hip- hop t am bém são processos
form at ivos.
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a . Com base no art . 1º , da LDB, a const rução do
conhecim ent o e o desenvolvim ent o da aprendizagem vai além do am bient e
escolar, assim a vida fam iliar e com unit ária t am bém possuem cert a porcent agem
na aprendizagem do est udant e.
Art . 1º A educação abrange os processos form at ivos que se desenvolvem na vida fam iliar,
na convivência hum ana, no t rabalho, nas inst it uições de ensino e pesquisa, nos m ovim ent os
sociais e organizações da sociedade civil e nas m anifest ações cult urais.
Q1 1 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
Os pais devem m at ricular os filhos na educação básica a part ir dos quat ro
anos de idade.
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a , com base no art . 6º , da LDB:
Art . 6 o É dever dos pais ou responsáveis efet uar a m at rícula das crianças na educação
básica a part ir dos 4 ( quat ro) anos de idade.
Q1 2 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
Com e nt á r ios
De acordo com o art . 3º , X, da Lei nº 9.394/ 96, a experiência ext raescolar deve
ser valorizada no processo de ensino e aprendizagem .
Art . 3º O ensino será m inist rado com base nos seguint es princípios:
X - valorização da experiência ext raescolar;
Q1 3 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Acerca da legislação educacional brasileira, j ulgue o it em a seguir.
A educação básica represent ada pelo ensino fundam ent al e m édio deverá
ser dist ribuída em um a carga horária de duzent os dias let ivos, incluindo- se
aqueles reservados aos exam es finais.
Com e nt á r ios
De fat o, a carga horária será de duzent os dias let ivos, para o ensino fundam ent al
e m édio. Porém , não cont a o t em po reservado para os exam es finais. É o que
est abelece o art . 24, I , da LDB:
Art . 24. A educação básica, nos níveis fundam ent al e m édio, será organizada de acordo com
as seguint es regras com uns:
I - a carga horária m ínim a anual será de oit ocent as horas para o ensino fundam ent al e para
o ensino m édio, dist ribuídas por um m ínim o de duzent os dias de efet ivo t rabalho escolar,
excluído o t em po reservado aos exam es finais, quando houver;
Q1 4 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
Julgue o it em subsequent e, à luz das Diret rizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica.
As referidas diret rizes foram elaboradas à luz dos princípios const it ucionais
e da Lei de Diret rizes e Bases da Educação Nacional e se operacionalizam no
princípio da gest ão t ecnocrát ica.
Com e nt á r ios
A assert iva est á in cor r e t a . As Diret rizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica se operacionalizam no princípio da gest ão dem ocrát ica, e não
t ecnocrát ica.
Q1 5 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A educação form al deve basear- se na legislação vigent e, com o a Lei de
Diret rizes e Bases da Educação Nacional ( LDB) e os parâm et ros e as
orient ações curriculares. A respeit o desse assunt o, j ulgue o it em a seguir.
A educação de j ovens e adult os ( EJA) t em com o finalidades e obj et ivos o
com prom isso com a form ação hum ana e com o acesso à cult ura geral para
o desenvolvim ent o da aut onom ia int elect ual dos educandos.
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a . A EJA t em com o finalidades e obj et ivos o com prom isso
com a form ação hum ana e com o acesso à cult ura geral, de m odo que os
educandos aprim orem sua consciência crít ica, e adot em at it udes ét icas e
com prom isso polít ico, para o desenvolvim ent o da sua aut onom ia int elect ual.
Q1 6 . CESPE/ SED F/ 2 0 1 7
A educação form al deve basear- se na legislação vigent e, com o a Lei de
Diret rizes e Bases da Educação Nacional ( LDB) e os parâm et ros e as
orient ações curriculares. A respeit o desse assunt o, j ulgue o it em a seguir.
Cont rapondo- se ao m ovim ent o da Escola Sem Part ido, o Currículo em
Movim ent o da Educação Básica prevê a valorização das diferenças e o
at endim ent o à pluralidade e à diversidade cult ural.
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a . A Escola Sem Part ido defende um a escola sem espaço
para discussão da cidadania, garant ia essa est abelecida na LDB.
Com e nt á r ios
Vej am os cada um a das alt ernat ivas.
Est á incorret a a a lt e r na t iva A, pois não há no PNDH 1 m e ca nism os de
incor por a çã o da s pr opost a s. Com o vim os acim a, são previst as regras
prot et ivas de carát er program át ico, cont udo, o Est ado não diz com o ou o que
execut ará para a defesa dos direit os acim a m encionados.
Som ent e no PNDH 3 houve a explicit ação expressa da responsabilidade de cada
governo em relação a cada ação program át ica.
A a lt e r na t iva B, do m esm o m odo, est á incorret a, um a vez que não há previsão
na CF a respeit o dos Program as Nacionais de Direit os Hum anos. Com o vim os, ele
é um a decorrência de acordos int ernacionais.
A a lt e r n a t iva C est á incorret a. Com o vim os t odos os PNDHs foram inst it uídos
por int erm édio de Decret os Execut ivos. No que at ine especificam ent e ao PNDH
1, ele foi edit ado pelo Decret o Execut ivo n° 1.904/ 1996.
Na a lt e r n a t iva D – que t am bém est á incorret a – t em os um a quest ão específica
para Defensoria Pública, logo de m enor im port ância para a nossa prova. De t odo
m odo, devem os lem brar que j á no PNDH 1 há previsão de ação específica relat iva
à Defensoria, ao prever:
Lut a cont ra a im punidade
35. I ncent ivar a prát ica de plant ões perm anent es no Judiciário, Minist ério Público,
Defensoria Pública e Delegacias de Polícia.
Por fim , a a lt e r na t iva E est á corret a. Apenas a t ít ulo ilust rat ivo, saibam os alguns
dados relevant es:
O PNDH 3 foi frut o de 137 encont ros que envolveram cerca de 14 m il
part icipant es, bem com o de conferências livres, t errit oriais e regionais, est aduais
e dist rit al.
O PNDH 3 incorporou as proposições oriundas da 11ª Convenção Nacional de
Direit os Hum anos, na qual part icipação 1.200 delegados.
Adem ais, part icipou da elaboração do PNDH 3 a Sociedade Civil, Minist érios
Públicos, Consult ores e a Secret aria de Direit os Hum anos.
Q1 8 . CESPE/ D PE- PI / 2 0 0 9
A prot eção dos direit os hum anos no Brasil cont a com legislação que inst it uiu
o Program a Nacional de Direit os Hum anos ( PNDH) . A respeit o do PNDH,
assinale a opção corret a.
a) Nesse program a, não é feit a alusão à prot eção int ernacional dos direit os
hum anos.
b) O acom panham ent o da im plem ent ação do PNDH deve ser feit o pelo MP
Federal.
c) Os direit os econôm icos não são prom ovidos pelo PNDH.
Com e nt á r ios
Vej am os cada um a das alt ernat ivas.
A a lt e r na t iva A est á incorret a, t endo em vist a o obj et ivo est rat égico I da diret riz
2:
Diret riz 2: Fort alecim ent o dos Direit os Hum anos com o inst rum ent o t ransversal das polít icas
públicas e de int eração dem ocrát ica.
Obj et ivo est rat égico I :
Prom oção dos Direit os Hum anos com o princípios orient adores das polít icas públicas e das
relações int ernacionais.
A a lt e r na t iva B est á incorret a pois não há acom panham ent o pelo Minist ério
Público Federal. Com o vim os é possível ao MP aderir ao PNDH.
As a lt e r n a t iva s C e D est ão incorret as, pois o PNDH 3 envolve direit os hum anos
das t rês dim ensões e, port ant o, t rat a dos direit os econôm icos e cult urais, que
são direit os de segunda dim ensão.
Finalm ent e, a a lt e r na t iva E é a corret a e gabarit o da quest ão, pois que os
direit os sociais são direit os de 2ª dim ensão, previst os no PNDH.
Q1 9 . I né dit a / 2 0 1 7
A respeit o dos Program as Nacionais de Direit os Hum anos assinale a
alt ernat iva incorret a:
a) O PNDH 1 prevê direit os de prim eira e de segunda dim ensões.
b) O PNDH 3 const it ui um a com pilação do PNDH 1 e 2.
c) O PNDH 2 dispõe sobre direit os de segunda dim ensão.
d) O PNDH 2 adot a um a visão t ransversal.
e) O PNDH 2 não previu inst rum ent os orçam ent ários para a execução das
polít icas est abelecidas.
Com e nt á r ios
A a lt e r n a t iva A est á incorret a. O PNDH 1 conferiu ênfase aos direit os civis,
direit os de prim eira dim ensão.
A a lt e r na t iva B t am bém est á incorret a. O PNDH 3 represent a um a evolução dos
dois prim eiros program as, m ais am plos e m ais abrangent e que os program as
ant eriores. Const it ui um Program a que considera a indivisibilidade e
int erdependência dos direit os hum anos em t odas as suas dim ensões, bem com o
est abelece eixos t em át icos est rut urant es, que dispõe sobre os principais desafios
para a efet ivação dos direit os em nosso país.
A a lt e r na t iva C est á corret a e é o gabarit o da quest ão. Ent re out ros direit os o
PNDH 2 previu direit o à educação, à previdência e assist ência social, ao t rabalho,
à m oradia, ao m eio am bient e, à alim ent ação, à cult ura e ao lazer, ent re out ros.
A a lt e r na t iva D est á incorret a, pois a visão t ransversal é adot ada pelo PNDH 3.
A a lt e r n a t iva E, por fim , t am bém est á incorret a, um a vez que o PNDH 2
caract eriza- se j ust am ent e pela dest inação de recursos no PPA 2004- 2007 com
vist as im plem ent ação de polít icas públicas prot et ivas dos direit os hum anos.
Q2 0 . I né dit a / 2 0 1 7
O PNDH 3 foi inst it uído por:
a) decret o aut ônom o
b) t rat ado int ernacional
c) lei ordinária
d) m edida provisória
e) lei com plem ent ar
Com e nt á r ios
Tranquilo, não? Com o vim os o PNDH foi inst it uído pelo Decret o nº 7.037/ 2009,
com fundam ent o no art . 84, VI , a, da CF:
Art . 84. Com pet e privat ivam ent e ao President e da República: ( ...)
VI – dispor, m ediant e decret o, sobre: ( Redação dada pela Em enda Const it ucional nº 32, de
2001)
a) organização e funcionam ent o da adm inist ração federal, quando não im plicar aum ent o de
despesa nem criação ou ext inção de órgãos públicos; ( I ncluída pela Em enda Const it ucional
nº 32, de 2001) ( ...) .
Q2 1 . I né dit a / 2 0 1 7
O PNDH 3 – inst it uído pelo Decret o nº 7.037/ 2008 é est rut urado na seguint e
ordem :
a) diret rizes > eixo orient ador > obj et ivos est rat égicos > ações
program át icas
b) eixo orient ador > diret rizes > obj et ivos est rat égicos > ações
program át icas
c) ações program át icas > diret rizes > obj et ivos est rat égicos > eixos
orient adores
d) eixo orient ador > obj et ivos est rat égicos > diret rizes > ações
program át icas
b) diret rizes > eixo orient ador > ações program át icas > obj et ivos
est rat égicos
Com e nt á r ios
Para responder à quest ão bast a lem brar:
Q2 2 . I né dit a / 2 0 1 7
Assinale dent re as alt ernat ivas abaixo aquela que represent a um dos eixos
orient adores do PNDH 3:
a) Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e
int erdependent e, assegurando a cidadania plena.
b) Transparência e part icipação popular no sist em a de segurança pública e
j ust iça crim inal.
c) Educação e Cult ura em Direit os Hum anos.
d) Reconhecim ent o da educação não form al com o espaço de defesa e
prom oção dos Direit os Hum anos.
e) Reconhecim ent o da m em ória e da verdade com o Direit o Hum ano da
cidadania e dever do Est ado.
Com e nt á r ios
A a lt e r na t iva A est á incorret a, pois t rat a da Diret riz 7, do Eixo Orient ador I I I :
Eix o Or ie nt a dor I I I : Universalizar direit os em um cont ext o de desigualdades:
Diret riz 7: Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e int erdependent e,
assegurando a cidadania plena;
A a lt e r na t iva B est á incorret a, pois t rat a da Diret riz 12, do Eixo Orient ador I V:
A a lt e r na t iva C est á corret a e é o gabarit o da quest ão:
Eix o Or ie nt a dor I V: Segurança Pública, Acesso à Just iça e Com bat e à Violência: ( ...)
A a lt e r na t iva D est á incorret a, pois t rat a da Diret riz 20, do Eixo Orient ador V:
Eix o Or ie nt a dor V: Educação e Cult ura em Direit os Hum anos:
Diret riz 20: Reconhecim ent o da educação não form al com o espaço de defesa e prom oção
dos Direit os Hum anos;
A a lt e r na t iva E est á incorret a, pois t rat a da Diret riz 23, do Eixo Orient ador VI :
Eix o Or ie nt a dor V I : Direit o à Mem ória e à Verdade:
Diret riz 23: Reconhecim ent o da m em ória e da verdade com o Direit o Hum ano
da cidadania e dever do Est ado;
Q2 3 . I né dit a / 2 0 1 7
Não const it ui um dos eixos orient adores do PNDH 3:
a) I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil
b) Direit o à Mem ória e à Verdade
c) Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos
d) Discrim inar direit os em um cont ext o ent re os m em bros que com põem a
com unidade
e) Educação e Cult ura em Direit os Hum anos
Com e nt á r ios
Para responder à quest ão vej am os o quadro abaixo:
• I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade
Eix o Or ie n t a dor I :
civil
Q2 4 . I né dit a / 2 0 1 7
Assinale a alt ernat iva que represent a um a diret riz do Eixo Orient ador I I
Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos:
a) Fort alecim ent o dos Direit os Hum anos com o inst rum ent o t ransversal das
polít icas públicas e de int eração dem ocrát ica.
b) Valorização da pessoa hum ana com o suj eit o cent ral do processo de
desenvolvim ent o
c) Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e
int erdependent e, assegurando a cidadania plena.
d) Com bat e às desigualdades est rut urais.
e) Dem ocrat ização e m odernização do sist em a de segurança pública.
Com e nt á r ios
Q2 5 . I né dit a / 2 0 1 7
Assinale a alt ernat iva arrola um a diret riz do eixo orient ador “ Segurança
Pública, Acesso à Just iça e Com bat e à Violência” :
a) Conservação sist em a de segurança pública
b) Am pliação do sist em a de segurança pública e j ust iça crim inal
c) Com bat e à violência inst it ucional, com ênfase na erradicação da t ort ura e
da pena de m ort e
d) Modernização da polít ica de execução penal, priorizando a aplicação de
penas de privação de liberdade e m elhoria do sist em a penit enciário
e) Prom oção de sist em a de j ust iça m ais acessível, ágil e efet ivo, para o
conhecim ent o, a garant ia e a defesa de direit os
Com e nt á r ios
Vej am os o Eixo Orient ador I V:
Eix o Or ie nt a dor I V: Segurança Pública, Acesso à Just iça e Com bat e à Violência:
Diret riz 11: D e m ocr a t iza çã o e m ode r n iza çã o do sist em a de segurança pública;
Diret riz 12: Tr a n spa r ê n cia e pa r t icipa çã o popu la r no sist em a de segurança pública e
j ust iça crim inal;
Diret riz 13: Prevenção da violência e da crim inalidade e profissionalização da invest igação
de at os crim inosos;
Diret riz 14: Com bat e à violência inst it ucional, com ênfase na erradicação da t ort ura e na
r e du çã o da le t a lida de policia l e ca r ce r á r ia ;
Diret riz 15: Garant ia dos direit os das vít im as de crim es e de prot eção das pessoas
am eaçadas;
Diret riz 16: Modernização da polít ica de execução penal, priorizando a aplicação de pe na s
e m e dida s a lt e r n a t iva s à privação de liberdade e m elhoria do sist em a penit enciário; e
Diret riz 17: Prom oção de sist em a de j ust iça m ais acessível, ágil e efet ivo, para o
conhecim ent o, a garant ia e a defesa de direit os;
Q2 6 . I né dit a / 2 0 1 7
O Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo Decret o nº
7.037/ 2009, poderá ser aderido:
a) pelo Governo Federal.
b) pessoas nat urais
c) associações
d) m unicípios
e) sindicat os
Com e nt á r ios
Vej am os cada um a das alt ernat ivas.
A a lt e r na t iva A est á incorret a, o PNDH 3 é criado pelo próprio Governo Federal,
logo não há que falar em adesão, nesse caso.
As a lt e r n a t iva s B, C e E não est ão previst as no art . 5º e, port ant o, est ão
incorret as.
Finalm ent e a a lt e r na t iva D é a corret a e gabarit o da quest ão.
Vej am os:
Art . 5 o Os Est ados, o Dist rit o Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislat ivo, do
Poder Judiciário e do Minist ério Público, serão convidados a aderir ao PNDH- 3.
POD ERÃO
AD ERI R AO PN D H
3
Q2 7 . CESPE/ D PE- M A/ 2 0 1 1
Considerando que a Polít ica Nacional de Direit os Hum anos é responsável pelo
desenvolvim ent o de polít icas públicas para a afirm ação dos direit os hum anos
na sociedade brasileira, j ulgue o it em abaixo acerca dos program as nacionais
de direit os hum anos ( PNDHs) .
O PNDH- 2 prevê ações em prol do direit o à m em ória e à verdade, que
incluem a prom oção da apuração e do esclarecim ent o público das violações
de direit os hum anos prat icadas no cont ext o da repressão polít ica ocorrida
no Brasil, com o propósit o de prom over a reconciliação nacional.
Com e nt á r ios
A assert iva est á incor r e t a , pois essa é um a previsão do PNDH 3 no Eixo
Orient ador VI – Direit o à Mem ória e à Verdade, em especial no que se refere a
Diret riz 23: Reconhecim ent o da m em ória e da verdade com o Direit o Hum ano da
cidadania e dever do Est ado. Não se t rat a de previsão de ação do PNDH 2.
Q2 8 . I né dit a / 2 0 1 7
Sobre os program as nacionais de direit os hum anos, j ulgue o it em abaixo:
O PNDH- 1 t rat ou, essencialm ent e, dos direit os civis e polít icos e, o PNDH –
2, dos direit os sociais, econôm icos e cult urais. Já o PNDH – 3 abrangeu
apenas os direit os difusos e colet ivos.
Com e nt á r ios
Com o dit o em aula, o PNDH – 3 previu as t rês dim ensões de direit os hum anos,
na m edida em que im plem ent ou os direit os previst os no PNDH 1 e 2, conferindo
efet ividade as suas disposições e, t am bém , disciplinou direit os de t erceira
dim ensão.
Dest e m odo, considera- se incor r e t a a assert iva.
Q2 9 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
Conform e o Eixo Orient ador I I – Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos – a
form a m ais segura e fidedigna de aferir o desenvolvim ent o do Brasil é por
int erm édio da evolução do PI B.
Com e nt á r ios
Est á incor r e t a a assert iva. Pelo cont rário, conform e se ext rai do anexo referent e
ao Eixo Orient ador I I o PI B é um recurso lim it ado, pois não leva em consideração
os direit os hum anos. Em subst it uição sugere- se a adoção do I DH com o índice
ut ilizado para aferir o desenvolvim ent o do Brasil.
Q3 0 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
Ent re as ações program át icas definidas no Eixo Orient ador I I est á a
int egração de polít icas de geração de em prego e renda e polít icas sociais
para o com bat e à pobreza rural dos agricult ores fam iliares, assent ados da
reform a agrária, quilom bolas, indígenas, fam ílias de pescadores e
com unidades t radicionais.
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a . Ent re as ações program át icas previst as, no Obj et iv o
Est rat égico est á previst a a ação acim a:
Obj et ivo est rat égico I :
I m plem ent ação de polít icas públicas de desenvolvim ent o com inclusão social.
Ações program át icas: ( ...)
j ) I nt egrar polít icas de geração de em prego e renda e polít icas sociais para o com bat e à
pobreza rural dos agricult ores fam iliares, assent ados da reform a agrária, quilom bolas,
indígenas, fam ílias de pescadores e com unidades t radicionais.
Q3 1 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O Eixo Orient ador I I I dest aca a necessidade de se prom over a universalidade
dos Direit os Hum anos t endo em vist a o cont ext o da realidade brasileira,
m arcada pela desigualdade.
Com e nt á r ios
Est á cor r e t a a assert iva. É j ust am ent e isso que se ext raí do t ít ulo do Eixo,
vej am os:
Eixo Orient ador I I I :
Un ive r sa liza r direit os em um cont ext o de desigualdades
Q3 2 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O Minist ério do Trabalho e Em prego é órgão responsável por execut ar a ação
program át ica de “ apoiar a agenda nacional de t rabalho decent e por m eio do
fort alecim ent o do seu com it ê execut ivo e da efet ivação de suas ações” .
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a . É a ação program át ica que se ext rai do Obj et ivo
Est rat égico I V, do Eixo Orient ador I I :
Obj et ivo est rat égico VI :
Garant ia do t rabalho decent e, adequadam ent e rem unerado, exercido em condições de
equidade e segurança.
Ações program át icas:
a) Apoiar a agenda nacional de t rabalho decent e por m eio do fort alecim ent o do seu com it ê
execut ivo e da efet ivação de suas ações.
Responsável: Minist ério do Trabalho e Em prego
Q3 3 . I né dit a / 2 0 1 7
Com e nt á r ios
Est á cor r e t a a assert iva. Vej am os:
i) Realizar cam panhas envolvendo a sociedade civil organizada sobre pat ernidade
responsável, bem com o am pliar a licença- pat ernidade, com o form a de cont ribuir para a
corresponsabilidade e para o com bat e ao preconceit o quant o à inserção das m ulheres no
m ercado de t rabalho.
Q3 4 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O Com bat e e prevenção ao t rabalho escravo e a Garant ia do t rabalho
decent e, adequadam ent e rem unerado, exercício em condições de equidade
e segurança const it uem obj et ivos est rat égicos do Eixo Orient ador I I ,
denom inado Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos
Com e nt á r ios
Est á incor r e t a a assert iva. Os obj et ivos est rat égicos explanados são do Eixo
Orient ador I I - Universalizar direit os em um cont ext o de desigualdades:
Obj et ivo est rat égico VI I :
Com bat e e prevenção ao t rabalho escravo.
Obj et ivo est rat égico VI :
Garant ia do t rabalho decent e, adequadam ent e rem unerado, exercido em condições de
equidade e segurança.
Q3 5 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
Cada um dos Program as Nacionais de Direit os Hum anos foram inst it uídos
para a prot eção de um a das dim ensões de Direit os Hum anos.
Com e nt á r ios
Est á incor r e t a a assert iva. Com o vim os o PNDH 1 previu essencialm ent e direit os
de prim eira dim ensão. Já o PNDH 2 previu essencialm ent e direit os de segunda
dim ensão. Cont udo, o PNDH 3 previu direit os de t odas as dim ensões.
Q3 6 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
O PNDH 3 é est rut urado em eixo orient adores, diret rizes, obj et ivos
est rat égicos e ações program át icas.
Com ent ários
Essa é fácil, não é m esm o? Est á cor r e t a a assert iva.
Q3 7 . I né dit a / 2 0 1 7
Em relação ao Program a Nacional de Direit os Hum anos 3, inst it uído pelo
Decret o nº 3.037/ 2009, j ulgue o it em seguint e.
Ent re os Eixos Orient adores do PNDH 3 est á a educação e cult ura em Direit os
Hum anos e o Direit o à Mem ória e à Verdade.
Com e nt á r ios
A assert iva est á cor r e t a . Vej am os:
Eix o Or ie n t a dor I : • I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil
Com e nt á r ios
O PNDH 3, inst it uído pelo Decret o Execut ivo nº 7.037/ 2009, é o m ais am plo dos
program as nacionais, abrangendo ext enso rol de direit o e de m edidas para serem
im plem ent adas a part ir de um a visã o de t r a nsve r sa lida de .
O principal desafio polít ico do PNDH 3 foi o de const ruir um program a que
conside r a sse a indivisibilida de e int e r de pe ndê ncia dos dir e it os hum a nos
em t odas as suas dim ensões: direit os civis, polít icos, sociais, econôm icos e
cult urais.
Em razão disso, foram est abelecidos e ix os t e m á t icos e st r ut ur a nt e s, que
dispõe sobre os pr incipa is de sa fios pa r a a e fe t iva çã o dos dir e it os e m nosso
pa ís, dest acando as dim ensões da desigualdade, violência, m odelo de
desenvolvim ent o, cult ura e educação em direit os hum anos, dem ocracia,
m onit oram ent o e direit o à m em ória e j ust iça.
Dent ro do PNDH I I I há referência a polít icas volt adas aos direit os de t e r ce ir a
dim e nsã o, com dest aque para dir e it o a o m e io a m bie nt e e ao
desenvolvim ent o sust ent ável. Esses direit os difusos e colet ivos foram
incorporados para prevendo m ecanism os e inst rum ent os para efet ivar o cont role
social, a reparação e a violação desses direit os t ransindividuais.
Nesse cont ext o, no eixo orient ador I I , diret riz 6, t em os:
Eix o Or ie nt a dor I I : Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos:
Diret riz 6: Prom over e prot eger os direit os am bient ais com o Direit os Hum anos, incluindo as
gerações fut uras com o suj eit os de direit os;
Q3 9 . OAB/ FGV/ 2 0 1 4
A hist ória recent e da república brasileira cont a com capít ulos aut orit ários e
violent os. Para rest it uir o direit o à m em ória e cessar a violência do silêncio
e da desinform ação, o Est ado brasileiro aprovou a Lei n. 12.528/ 11 que
inst it uiu, no âm bit o da Casa Civil da Presidência da República, a Com issão
Nacional da Verdade, com o form a de realizar, no Brasil, a Just iça de
Transição.
Assinale a opção que apresent a o obj et ivo dessa Com issão.
a) I nvest igar as at ividades prat icadas por grupos de oposição ao governo,
no período de 1946 at é 1988, para apurar as responsabilidades civis e
crim inais de seus m ilit ant es em event uais at os ilegais.
b) Prom over um a avaliação e revisão da anist ia no Brasil para, ao final,
propor um a PEC que m odifique e adeque o Art . 8º , dos At os das Disposições
Const it ucionais Transit órias, que t rat a, j ust am ent e, da anist ia.
c) Exam inar e esclarecer as graves violações de direit os hum anos prat icadas
ent re 1946 e 1988, a fim de efet ivar o direit o à m em ória e à verdade
hist órica, bem com o prom over a reconciliação nacional.
d) Exam inar e esclarecer ocorrência de crim es prat icados ent re 1946 e 1988
que não t enham sido resolvidos à época, a fim de efet ivar o direit o à
m em ória e à verdade hist órica, bem com o prom over a reconciliação
nacional.
Com e nt á r ios
Conform e vim os acim a, const it uem obj et ivos da Com issão da Verdade:
esclarecer os fat os e as circunst âncias dos casos de graves violações de direit os
hum anos
prom over o esclarecim ent o circunst anciado dos casos de t ort uras, m ort es,
desaparecim ent os forçados, ocult ação de cadáveres e sua aut oria, ainda que ocorridos no
ext erior
ident ificar e t ornar públicos as est rut uras, os locais, as inst it uições e as circunst âncias
relacionados à prát ica de violações de direit os hum anos e suas event uais ram ificações nos
diversos aparelhos est at ais e na sociedade
encam inhar aos órgãos públicos com pet ent es t oda e qualquer inform ação obt ida que
possa auxiliar na localização e ident ificação de corpos e rest os m ort ais de desaparecidos
polít icos
colaborar com t odas as inst âncias do poder público para apuração de violação de direit os
hum anos
recom endar a adoção de m edidas e polít icas públicas para prevenir violação de direit os
hum anos, assegurar sua não repet ição e prom over a efet iva reconciliação nacional
prom over a reconst rução da hist ória dos casos de graves violações de direit os hum anos,
bem com o colaborar para que sej a prest ada assist ência às vít im as de t ais violações.
6 – Re su m o
P OLÍ TI CA
• adoção de um a polít ica paut ada pela concepção de direit os
N ACI ON AL D E
básicos das pessoas, alinhada às organizações int ernacionais
D I REI TOS
de direit os hum anos
H UM AN OS
CONCEPÇÕES
Prot eger
PN D H Conferiu ênfase aos dir e it os civis e foi est rut urado em propost as a
I serem im plem ent adas pelos órgãos governam ent ais definindo m et as
de curt o, m édio e longo prazos.
3
BARRETO. Rafael. D ir e it os H um a nos, p. 242.
PN D H Obj et iva a const rução de espaço para a part icipação dem ocrát ica para
3 a revisão do PNDH I I , com o desafio de int egrar as diferent es
dim ensões dos Direit os Hum anos.
PN D H 1
- inexist ência
de m ecanism os - regras e
int egridade
liberdade cidadania efet ivos de propost as
física
im plem ent ação genéricas
das propost as
PNDH 2:
PN D H 2
PNDH 3:
PN D H 3
- - leva em
im plem ent ação consideração a
direit os direit os direit os dos direit os por indivisibilidade
hum anos de 1ª hum anos de 2ª hum anos de 3ª int erm édio de ea
dim ensão dim ensão dim ensão um a visão de int erdependênci
t ransversalidad a dos Direit os
e Hum anos
PN D H 3
COMPETÊNCI A NORMATI VA
Diret rizes
Eix o Or ie nt a dor I : I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil:
Diret riz 1: I nt eração dem ocrát ica ent re Est ado e sociedade civil com o
inst rum ent o de fort alecim ent o da dem ocracia part icipat iva;
Diret riz 2: Fort alecim ent o dos Direit os Hum anos com o inst rum ent o
t ransversal das polít icas públicas e de int eração dem ocrát ica; e
Diret riz 3: I nt egração e am pliação dos sist em as de inform ações em Direit os
Hum anos e const rução de m ecanism os de avaliação e m onit oram ent o de
sua efet ivação;
Eix o Or ie nt a dor I I : Desenvolvim ent o e Direit os Hum anos:
Diret riz 4: Efet ivação de m odelo de desenvolvim ent o sust ent ável, com
inclusão social e econôm ica, am bient alm ent e equilibrado e
t ecnologicam ent e responsável, cult ural e regionalm ent e diverso,
part icipat ivo e não discrim inat ório;
Diret riz 5: Valorização da pessoa hum ana com o suj eit o cent ral do processo
de desenvolvim ent o; e
Diret riz 6: Prom over e prot eger os direit os am bient ais com o Direit os
Hum anos, incluindo as gerações fut uras com o suj eit os de direit os;
Eix o Or ie nt a dor I I I : Universalizar direit os em um cont ext o de desigualdades:
Diret riz 7: Garant ia dos Direit os Hum anos de form a universal, indivisível e
int erdependent e, assegurando a cidadania plena;
Diret riz 8: Prom oção dos direit os de crianças e adolescent es para o seu
desenvolvim ent o int egral, de form a não discrim inat ória, assegurando seu
direit o de opinião e part icipação;
Diret riz 9: Com bat e às desigualdades est rut urais; e
Diret riz 10: Garant ia da igualdade na diversidade;
Eix o Or ie nt a dor I V: Segurança Pública, Acesso à Just iça e Com bat e à Violência:
Diret riz 11: Dem ocrat ização e m odernização do sist em a de segurança
pública;
Diret riz 12: Transparência e part icipação popular no sist em a de segurança
pública e j ust iça crim inal;
Diret riz 13: Prevenção da violência e da crim inalidade e profissionalização
da invest igação de at os crim inosos;
Diret riz 14: Com bat e à violência inst it ucional, com ênfase na erradicação
da t ort ura e na redução da let alidade policial e carcerária;
Diret riz 15: Garant ia dos direit os das vít im as de crim es e de prot eção das
pessoas am eaçadas;
Diret riz 16: Modernização da polít ica de execução penal, priorizando a
aplicação de penas e m edidas alt ernat ivas à privação de liberdade e
m elhoria do sist em a penit enciário; e
Diret riz 17: Prom oção de sist em a de j ust iça m ais acessível, ágil e efet ivo,
para o conhecim ent o, a garant ia e a defesa de direit os;
Eix o Or ie nt a dor V : Educação e Cult ura em Direit os Hum anos:
Diret riz 18: Efet ivação das diret rizes e dos princípios da polít ica nacional de
educação em Direit os Hum anos para fort alecer um a cult ura de direit os;
Diret riz 19: Fort alecim ent o dos princípios da dem ocracia e dos Direit os
Hum anos nos sist em as de educação básica, nas inst it uições de ensino
superior e nas inst it uições form adoras;
Diret riz 20: Reconhecim ent o da educação não form al com o espaço de
defesa e prom oção dos Direit os Hum anos;
Diret riz 21: Prom oção da Educação em Direit os Hum anos no serviço
público; e
Diret riz 22: Garant ia do direit o à com unicação dem ocrát ica e ao acesso à
inform ação para consolidação de um a cult ura em Direit os Hum anos; e
Eix o Or ie nt a dor V I : Direit o à Mem ória e à Verdade:
Diret riz 23: Reconhecim ent o da m em ória e da verdade com o Direit o
Hum ano da cidadania e dever do Est ado;
Diret riz 24: Preservação da m em ória hist órica e const rução pública da
verdade; e
Diret riz 25: Modernização da legislação relacionada com prom oção do
direit o à m em ória e à verdade, fort alecendo a dem ocracia.
EI XO ORI ENTADOR versus DI RETRI Z
D I RETRI ZES 25