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Pink Floyd

Formação clássica do Pink Floyd:


Roger Waters e David Gilmour (acima).
Nick Mason e Richard Wright (abaixo).

Informação geral

Origem Londres, Inglaterra

País Reino Unido

Gênero(s)  Rock progressivo


 art rock
 rock psicodélico

Período em atividade 1965–1996, 2013–presente

Gravadora(s) EMI, Harvest, Capitol, Tower, Columbia, Parlophone

Afiliação(ões) Sigma 6
Joker's Wild

Integrantes Nick Mason


Roger Waters
David Gilmour

Ex-integrantes Richard Wright ✝


Syd Barrett ✝

Página oficial www.pinkfloyd.com

Pink Floyd foi uma banda britânica de rock, formada em Londres em 1965, que atingiu sucesso
internacional com sua música psicodélica e progressiva. Seu trabalho foi marcado pelo uso de letras
filosóficas, experimentações musicais, encartes de álbuns inovadoras e shows elaborados. O Pink Floyd é
um dos grupos de rock mais influentes e comercialmente bem-sucedidos da história.
Pink Floyd foi fundada pelos estudantes Syd Barrett — como guitarrista e vocalista —, Nick Mason —
como baterista —, Roger Waters — como baixista e vocalista — e Richard Wright — como tecladista e
vocalista. Fundado em 1965, eles, inicialmente, tornaram-se populares tocando no
cenário underground londrino, no fim dos anos 60. Sob a liderança de Barrett, lançaram dois singles de
sucesso e um bem-sucedido álbum de estreia, The Piper at the Gates of Dawn, de 1967. David
Gilmour foi integrado como o quinto membro em dezembro de 1967, enquanto Barrett saiu, em abril de
1968, por uma deterioração mental de motivos, até hoje, controversos. A partir deste período, a banda se
readaptou, com a crescente ascensão de Waters como letrista e autor por trás dos conceitos de álbuns os
quais tornaram-se notórios por parte do público e crítica, como The Dark Side of the Moon (1973), Wish
You Were Here (1975), Animals (1977) e The Wall (1979).
Wright foi expulso em 1979, e Waters anunciou sua saída em 1985, afirmando que o grupo era uma "força
criativa gasta". No entanto, Gilmour e Mason decidiram seguir em atividade, trazendo Richard como
músico contratado, e posteriormente, integrante. Os três produziram juntos A Momentary Lapse of
Reason (1987) e The Division Bell (1994). Apesar dos discos terem recebido críticas mistas, as turnês que
as acompanharam foram extremamente populares. Depois de mais de duas décadas, a formação clássica
se reuniu em 2005, no evento beneficente Live 8. Barrett morreu em 2006, e Wright em 2008, o que
descartou as possibilidades de uma nova reunião. O último álbum do Pink Floyd foi lançado em novembro
de 2014, sob a produção de Gilmour e Mason. The Endless River foi um tributo póstumo ao tecladista do
grupo, com predominantes composições do músico gravadas durante sessões ocorridas em 1993–94.
O Pink Floyd entrou no Rock and Roll Hall of Fame dos Estados Unidos em 1996 e no Rock and Roll Hall
of Fame do Reino Unido em 2005.[1][2] Em 2013, a banda somava mais de 250 milhões de álbuns
vendidos ao redor do mundo.[3] Uma nova espécie de camarão, descrita em 2017, foi
batizada Synalpheus pinkfloydi em homenagem à banda.[4]
Pink Floyd surgiu de uma banda de rock formada em 1964 que teve vários nomes - Sigma 6, The
Meggadeaths, Tea Set e The Abdabs, The Screaming Abdabs, The Architectural Abdabs.[5] Quando a
banda se separou, alguns membros---os guitarristas Rado "Bob" Klose e Roger Waters, o baterista Nick
Mason e o instrumentista de sopro, Rick Wright---formaram uma nova banda, chamada "Tea Set". Depois
de um pequeno período com o vocalista Chris Dennis, o guitarrista e vocalista Syd Barrett se juntou a
banda, com Waters mudando para o baixo.
Quando os Tea Set descobriram que outra banda tinha esse mesmo nome, Barrett deu a ideia de um
nome alternativo, The Pink Floyd Sound, em homenagem aos músicos de blues Pink Anderson e Floyd
Council.[6] Por um tempo a banda oscilou entre os dois nomes, até se decidirem pelo segundo. O "Sound"
foi deixado de lado rapidamente, mas o "The" continuou sendo usado regularmente até 1968.[5] Os
primeiros lançamentos no Reino Unido da banda, durante a era do Syd Barrett, vinham creditados como
The Pink Floyd, assim como em seus dois primeiros singles nos Estados Unidos. Sabe-se que David
Gilmour tenha se referido ao grupo como The Pink Floyd até 1984.

Desenho de Syd Barrett feito por um fã.

Klose - que era bastante influenciado pelo jazz, saiu depois de ter gravado somente uma demo, deixando
uma formação diferente com Barrett na guitarra e vocais principais, Waters no baixo e vocais de
apoio, Mason na bateria e percussão, e Wright revezando nos teclados e vocais de apoio. Barrett logo
começou a escrever suas próprias composições, influenciado pelo rock psicodélico norte-americano e
britânico (também pelo surf music), com extravagância e humor. O Pink Floyd se tornou favorito no
movimento underground, tocando em casas como UFO Club, the Marquee Club e The Roundhouse. No
fim de 1966, a banda foi convidada para contribuir com canções no documentário "Tonite Let's All Make
Love in London", de Peter Whitehead. Eles foram filmados tocando duas faixas, ("Interstellar Overdrive" e
"Nick's Boogie") em janeiro de 1967. Apesar de que quase nenhuma dessas canções tenham participado
do filme, elas acabaram sendo lançadas como "London 1966/1967" em 2005.
Conforme a popularidade da banda ia crescendo, os membros formaram a Blackhill Enterprises em
outubro de 1966, uma sociedade a seis, com seus agentes Peter Jenner e Andrew King, lançando os
singles, "Arnold Layne", em março de 1967 e, "See Emily Play". em junho de 1967. "Arnold
Layne" alcançou o número 20 das paradas britânicas, e "See Emily Play" alcançou número 6, o que
garantiu à banda a primeira participação em cadeia nacional no programa de TV Top of the Pops em julho
de 1967. Anteriormente, eles haviam aparecido tocando "Interstellar Overdrive" no UFO Club, em um
curto documentário, "It's So Far Out It's Straight Down". Isso foi ao ar em Março de 1967, mas apenas
transmitido à região de Granada do Reino Unido.
Lançado em Agosto de 1967, o primeiro álbum da banda, The Piper at the Gates of Dawn, é atualmente
considerado um ótimo exemplo da música psicodélica britânica, e foi bem recebido pelos críticos da
época. Atualmente, é visto como o melhor primeiro álbum por muitos críticos. As faixas,
predominantemente escritas por Barrett, mostram letras poéticas e uma mistura eclética de música, desde
a faixa de vanguarda com livre-forma, "Interstellar Overdrive", até canções "assobiáveis" como "The
Scarecrow", inspirada nas Fenlands, uma região rural ao norte de Cambridge (cidade
de Barrett, Waters e Gilmour). As letras eram inteiramente surreais, às vezes fazendo referência ao
folclore, como em "The Gnome". A canção refletia novas tecnologias de eletrônicos, com o uso constante
de espaçamento no estéreo, edição de fita, efeitos de eco, e teclados. O álbum foi um hit no Reino Unido,
onde alcançou a 6ª posição das paradas, mas não foi muito bem na América do Norte, alcançando a
posição número 31 nas paradas dos Estados Unidos. Durante esse período, a banda excursionou
com Jimi Hendrix, o que ajudou a aumentar sua popularidade. Um fato notável sobre o disco é que ele foi
gravado simultaneamente ao aclamado Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band dos Beatles, no estúdio da
Abbey Road, e os integrantes das bandas frequentemente se encontravam no corredor e conversavam
sobre influencias musicais. Ambos álbuns são hoje citados como o início do rock progressivo.

Declínio de Barrett[editar | editar código-fonte]


Enquanto a banda se tornava mais popular, o stress da vida na estrada e o consumo relevante de drogas
de Syd Barrett deteriorou sua saúde mental. O comportamento de Barrett foi se tornando cada vez mais
imprevisível e estranho, fato atribuído ao constante uso de LSD. Conta-se que às vezes ele ficava
encarando algum ponto, enquanto a banda tocava; durante algumas apresentações, ele somente tocaria
um acorde o concerto inteiro, ou aleatoriamente desafinava sua guitarra.
Chegou um momento em que os outros membros da banda decidiram por simplesmente não levar mais
Syd para os shows. Chamaram então o guitarrista David Gilmour, já conhecido de Barrett e Waters.
Apesar de Jeff Beck ter sido considerado. Inicialmente, esperava-se que Barrett fizesse composições
enquanto Gilmour tocaria nos shows. Mas composições como "Have You Got It Yet", com progressões de
acordes e melodias diferentes a cada take, fez com que o resto da banda desistisse dessa ideia. O último
show da banda com Barrett foi em 20 de janeiro de 1968, em Hastings Pier, mas a saída de Barrett só foi
formalizada em abril de 1968. Os produtores Jenner e King, decidiram continuar com Syd, o que pos fim à
sociedade Blackhill Enterprises e fez a banda escolher Steve O'Rourke como empresário, que
permaneceu com eles até sua morte em 2003.
Depois de gravar dois álbuns solo (The Madcap Laughs e Barrett) em 1970 (co-produzido por, e às vezes
com participações de Gilmour, Waters e Wright) com sucesso razoável, Barrett então foi para reclusão,
ideia muitas vezes rebatida por sua família, que disse não ter sido exatamente assim. Novamente
chamado pelo nome oficial, Roger Keith "Syd" Barrett, viveu uma vida pacata em sua cidade natal,
Cambridge, até sua morte em 7 de Julho de 2006.

Procurando novos caminhos: 1968-1970[editar | editar código-fonte]


Esse foi um período de experimentações musicais da banda. Cada um dos integrantes do Pink Floyd -
Gilmour, Waters e Wright - contribuía com canções que tinham sua própria sonoridade e voz, o que
resultava num material menos consistente e coeso que o da era Barrett, quando o som era mais
trabalhado. Se anteriormente Barrett era a voz e o compositor principal, agora Gilmour, Waters e Wright
dividem composições de letras e vozes principais. Geralmente, Waters escrevia canções mais lentas, com
melodias de Jazz, linhas de baixos complexas e dominantes, e letras simbólicas; Gilmour focava-se em
jams de blues levadas pela guitarra; e Wright preferia melodias pesadas psicodélicas de teclado.
Diferente de Waters, Gilmour e Wright preferiam faixas que tinham letras simples ou que fossem
puramente instrumentais. Alguns números musicais mais experimentais da banda são desse período,
como "A Saucerful of Secrets", contendo bastante barulhos, feedback (realimentação), percussões,
osciladores, loops; e "Careful with That Axe, Eugene" (que foi chamada por vários outros nomes também),
uma faixa levada por Waters, com baixo e um pesado improviso de teclado, culminando em uma bateria
forte, e gritos de Waters.
Roger Waters numa apresentação do Pink Floyd na Universidade de Leeds em 1970.

Enquanto Barrett escreveu praticamente todo o primeiro álbum, nesse álbum ele participa das
composições com "Jugband Blues". Barrett também tocou nas faixas "Remember A Day" (gravada
durante as sessões do The Piper) e "Set the Controls for the Heart of the Sun" (a única faixa que
apresenta Barrett e Gilmour dividindo as guitarras). "A Saucerful of Secrets" foi lançado em junho
de 1968, alcançando número 9 das paradas do Reino Unido e se tornando o único álbum do Pink Floyd
que não apareceu nas paradas dos Estados Unidos. De algum jeito, apesar da saída de Barrett, o álbum
ainda contém bastante da sonoridade psicodélica combinada com mais música experimental que seria
amplamente mostrada em Ummagumma. A faixa principal, A Saucerful of Secrets, com doze minutos de
duração, chegou ao estilo épico de duração que composições futuras chegariam. Se o álbum foi mal
recebido pelos críticos da época, muitos críticos de hoje tendem a ser mais leves nas críticas dentro do
contexto da carreira do Pink Floyd.
Os integrantes do Pink Floyd foram recrutados pelo diretor Barbet Schroeder para produzir uma trilha
sonora para um filme seu, "More", que estreou em maio de 1969. A obra foi lançada como um álbum do
Floyd em seu próprio direito, Music From the Film More (também chamado simplesmente como "More"),
alcançando o nono lugar das paradas do Reino Unido e chegando ao 153º lugar das paradas dos Estados
Unidos em 1969. Críticos tendem a achar o conjunto da música para o filme como remendada e desigual.
A banda usaria isso e sessões de trilha sonoras futuras para produzir trabalhos que não se encaixavam
na ideia do que deveria aparecer em um álbum do Pink Floyd; a maioria das faixas do "More" foram
canções folk, acústicas. Duas dessas canções, "Green Is the Colour" e "Cymbaline", se tornaram comuns
em repertórios da banda por um tempo e também parte do suite "The Man & The Journey", como pode
ser ouvido em muitas gravações de bootlegs desse período. "Cymbaline" também foi a primeira canção
do Pink Floyd a lidar com a atitude cínica de Waters contra a indústria fonográfica explicitamente. O resto
do álbum consiste em canções incidentais de vanguarda da trilha (algumas dessas também fizeram parte
do concerto The Man/The Journey) e algumas faixas de rock mais pesadas jogadas no meio, como "The
Nile Song".
O próximo álbum, o quadruplo Ummagumma, foi uma mistura de gravações ao vivo e experimentações
de estúdio dos membros, em que cada um gravou metade do lado do vinil como um projeto solo (a noiva
de Mason da época faz uma contribuição não-creditada como flautista). Apesar do álbum ter as
gravações solo e ao vivo, era esperado originalmente que fosse uma mistura de vanguarda, de sons de
instrumentos "achados". As conseqüentes dificuldades de gravação e falta de organização em grupo
levou ao fechamento desse projeto. O título é uma gíria sexual de Cambridge e reflete a atitude da banda
naquela época. A banda foi amplamente experimental no álbum de estúdio, que contém
a composição puramente folk de Waters "Grantchester Meadows", uma peça de piano dissonante,
"Sysyphus", uma composição com uma textura mais progressiva, "The Narrow Way", e um grande solo de
percussão, "The Grand Vizier's Garden Party". "Several Species of Small Furry Animals Gathered
Together in a Cave and Grooving with a Pict" é uma canção de 5 minutos, composta inteiramente pela voz
de Roger Waters tocada em diferentes velocidades, resultando em barulhos que lembram roedores e
pássaros. Grande parte do álbum de estúdio já era tocado ao vivo no concerto conceitual "The Man & The
Journey". O álbum ao vivo apresenta aclamadas performances de algumas das mais populares canções
da era psicodélica deles, fazendo com que o álbum fosse mais bem recebido pelos críticos do que os dois
álbuns anteriores. A obra foi o trabalho mais popular até essa época, alcançando 5ª posição no Reino
Unido e 74º lugar nos Estados Unidos.
Atom Heart Mother, de 1970, foi a primeira gravação da banda com uma orquestra, com colaboração do
compositor de vanguarda Ron Geesin. Um lado do álbum consistia na faixa-título de quase 24 minutos de
duração, uma longa suite de orquestração de rock. O segundo lado apresentava uma canção de cada
membro da banda, até então vocalistas ("If", a canção folk-rock de Roger Waters; a levada de blues "Fat
Old Sun" de David Gilmour; e a nostálgica "Summer '68", de Rick Wright). Outra faixa longa, a "Alan's
Psychedelic Breakfast" foi uma colagem de som, de um homem cozinhando e comendo um café-da-
manhã e seus pensamentos, ligados com instrumentais. O uso de barulhos, efeitos sonoros incidentais e
samplers de voz seria, no futuro, uma parte importante do som da banda. "Atom Heart Mother" possui
uma das mais enigmáticas capas de álbuns até hoje, estampando a "Lullubelle III", foto retirada no interior
inglês. Este foi também o primeiro álbum da banda com grande propaganda. Apesar de "Atom Heart
Mother" ter sido considerado um grande passo para trás pela banda na época, é até hoje considerado
pelos fãs como um dos mais inacessíveis álbuns. Ele teve a melhor performance da banda nas paradas
até então, alcançando o 1º lugar no Reino Unido e o 55º, nos Estados Unidos. Tem sido descrito tanto
como "um monte de besteira" por Gilmour, quanto "jogue-o na gaveta e nunca mais o ouça" por Waters. O
álbum foi um componente desta fase transitória do grupo, explorando diferentes territórios musicais. A
popularidade do álbum permitiu que o Pink Floyd embarcasse em sua primeira turnê completa pelos
Estados Unidos.
Antes do lançamento do seu próximo álbum original, a banda lançou uma coletânea chamada "Relics",
que continha vários singles do começo da carreira e B-sides, além de uma canção original (estilo Jazz por
Waters, "Biding My Time", parte do concerto "The Man/The Journey", gravada durante as sessões do
'Ummagumma). Eles também contribuíram para a trilha sonora do filme "Zabriskie Point", apesar de
muitas contribuições deles terem sido descartadas pelo diretor Michelangelo Antonioni.

Era do Estouro 1971-1975[editar | editar código-fonte]

Waters, Mason, Gilmour e Wright em 1971.

Durante esse período, o Pink Floyd se distanciou da cena psicodélica e se tornou uma banda distinta, até
difícil de se classificar. Os estilos divergentes dos principais compositores - Gilmour, Waters e Wright - se
amalgamaram em uma sonoridade única. Essa era contém o que muitos consideram serem dois
álbuns obras-primas da carreira da banda, The Dark Side of the Moon e Wish You Were Here. O som se
tornou mais trabalhado e com colaboração de todos, incluindo letras filosóficas e linhas de baixos mais
aparentes de Waters, estilo único de guitarra de blues de Gilmour e assustadoras melodias de teclados e
texturas harmônicas de Wright. Gilmour foi o vocalista dominante desse período, e contribuições de corais
femininos e o saxofone de Dick Parry se tornaram parte do estilo da banda.
O som destonal e duro do começo da carreira da banda abriu caminho para um som bastante suave e
calmo, que chegou ao máximo com "Echoes". Este álbum intitulado Meddle, que ilustrava a capa,um
ouvido reverberando sons de ecos, continha ainda a clássica instrumental "One of These Days" que é
tocado pela banda durante toda carreira e a famosa "Fearless" citada o trecho "You'll never walk alone"
pela torcida do time de futebol inglês, Liverpool. Esse período marcou o fim da era verdadeiramente
colaborativa da banda; depois de 1973, a influência de Waters se tornou cada vez mais dominante
musicalmente e nas letras. A última composição creditada por Wright e última participação como vocal
principal num álbum de estúdio até Division Bell, de 1994, é desse período ("Shine On You Crazy
Diamond" e "Time", respectivamente). Os créditos de letra de Gilmour também diminuiram gradualmente
em frequência até a saída de Waters da banda em 1985, embora ele tenha continuado a fazer a voz
principal e escrever canções durante o período. Os últimos laços com Barrett estão presentes em Wish
You Were Here, cuja canção principal, "Shine On You Crazy Diamond", foi escrita como tributo e elogio a
Barrett.
A sonoridade da banda foi consideradamente mais focalizada em Meddle (1971), com a canção épica de
23 minutos, "Echoes", tomando todo o lado B do álbum. "Echoes" é uma leve canção de rock
progressivo com longos solos de guitarra e teclado, e uma longa seção intermediária consistindo
praticamente só de música sintetizada produzida por guitarras, órgãos e sintetizadores, complementada
por um pedal wah wah de guitarra ao contrário. Conseguiu-se, dessa forma, algo que soava como
samplers de albatrozes, descrito por Waters como um "poema sônico". Meddle foi considerado por Nick
Mason como "o primeiro álbum real do Pink Floyd. Ele introduziu a ideia de um tema a que o álbum pode
ser voltado." O álbum teve som e estilo bem sucedidos na época em que foi lançado, mas não teve a
presença da orquestra que foi notável em Atom Heart Mother. Meddle também inclui a atmosférica "One
of These Days", uma canção muito utilizada em concertos, apresentando uma única linha de voz de Nick
Mason ("One of these days, I'm going to cut you into little pieces"), slide guitar distorcida e com estilo de
blues, e uma melodia que, em certo ponto, se esvai em um pulso sintético, citando o tema de um clássico
programa de TV, Doctor Who. O sentimento melancólico dos próximos três álbuns está bastante presente
em "Fearless". Essa faixa mostra influência de folk e contém uma substancial slide guitar em "A Pillow of
Winds", uma das únicas canções acústicas do Floyd que lidam com amor. O papel de Waters como
escritor começa a tomar forma com sua "San Tropez" em estilo de jazz, que ele trouxe praticamente
completa para a banda. Meddle foi recebido entusiasticamente por críticos e fãs e alcançou 3º lugar no
Reino Unido. Nos Estados Unidos não passou do 70º lugar. De acordo com Nick Mason, isso foi em parte
porque a Capitol Records não promoveu o álbum com publicidade suficiente. Hoje, Meddle resiste como
um dos mais aclamados trabalhos da banda.
Obscured By Clouds foi lançado em 1972 como trilha sonora para o filme La Valle, outro filme
independente de Barbet Schroeder. Foi um dos álbuns da banda a chegar ao Top 50 nos Estados Unidos
(onde alcançou 4º lugar) e chegou ao 1º lugar no Reino Unido. Embora Mason tenha descrito o álbum
anos depois como "sensacional", ele foi pouco aclamado pelos críticos. As letras de "Free Four", a
primeira canção do Pink Floyd a tocar razoavelmente nas rádios dos Estados Unidos, introduziram os
pensamentos da morte do pai de Waters na Segunda Guerra Mundial, o que se repetiria nos álbuns
seguintes. Outras duas canções do álbum, "Wot's... Uh The Deal" e "Childhood's End", também lidaram
com temas que voltaram a ser usados em álbuns futuros (solidão e desespero), que se tornariam mais
comuns na era liderada por Roger Waters; e temas que também seriam trabalhados bastante no próximo
álbum, como fixação na vida, morte, e a passagem do tempo. "Childhood's End", inspirada no livro do
Arthur C. Clarke de mesmo nome, foi a última contribuição de letra de Gilmour por 15 anos. O álbum foi,
de modo geral, diferente em estilo de Meddle, e às vezes até considerado como folk-rock, blues-rock e
levada de piano soft-rock: "Burning Bridges", "The Gold It's in the..." and "Stay" são os melhores exemplos
de cada estilo.
O lançamento com sucesso em massa de 1973, The Dark Side of the Moon, foi o ápice de popularidade
da banda. O Pink Floyd havia parado de lançar singles depois de "Point Me at the Sky" em 1968, e nunca
havia sido uma banda levada pelos singles hits, mas The Dark Side of the Moon teve um single no Top 20
dos Estados Unidos com "Money".

Pink Floyd tocando The Dark Side of the Moonnum show na Earls Court (1973). A partir da esquerda: David Gilmour, Nick

Mason, Dick Parrye Roger Waters.

O álbum foi o primeiro a chegar ao 1º lugar das paradas dos Estados Unidos, e até dezembro de 2006
havia acumulado 15 milhões de unidades vendidas no mercado americano, tornando-se um dos álbuns
com melhor desempenho comercial da história dos Estados Unidos. No mundo todo, Dark Side superou
40 milhões de cópias vendidas. O álbum ficou no Top 200 da Billboard por 1094 semanas (incluindo 591
semanas consecutivas, de 1976 até 1988), um feito sem precedentes que estabeleceu um record
mundial. Ele também permaneceu 1301 semanas nas paradas do Reino Unido e, apesar de não ter
passado da 2ª posição lá, foi extremamente bem recebido pelos críticos.O saxofone forma uma parte
importante do som do álbum, expondo a influência de Jazz da banda (especialmente a de Rick Wright)
e cantoras de apoio, fazem uma parte principal em ajudar a diversificar a textura do álbum. Por exemplo,
canções como "Money" e "Time" são colocadas em ambos sons melancólicos de slide
guitar (remanescente do Meddle) em "Breathe (Reprise)", e levada, pelo canto feminino "The Great Gig in
the Sky" (com Clare Torry nos vocais principais), enquanto a minimalista em instrumentos "On the Run" é
tocada praticamente inteira em um único sintetizador. Efeitos sonoros incidentais e partes de entrevistas
são apresentadas ao longo das canções, a maioria delas, gravadas em estúdio. As entrevistas de Waters
começavam com perguntas como "Qual é sua cor favorita?" uma tentativa em deixar as pessoas mais
confortáveis. Então ele perguntava "Quando foi a última vez que você foi violento? E você estava certo?"
Outras perguntas também eram, "Você tem medo de morrer ?" As letras do álbum soam como tentativas
de descrever as diferentes pressões que a vida no dia-a-dia atua no ser humano. Esse conceito
(concebido por Waters em uma reunião da banda por perto da mesa da cozinha do Mason) provou ser
poderoso com a banda, e juntos eles fizeram uma lista de temas, vários, os quais seriam re-utilizados em
álbuns seguintes, como o uso de violência e a futilidade da guerra em "Us and Them", e temas como
insanidade e neurose discutido em "Brain Damage", lembrando o estado insâno de Syd Barrett. As
complicadas e precisas formas de engenheiro no som do álbum, com Alan Parsons, ditaram novos
parâmetros para fidelidade de som; o que virou um aspecto reconhecível da banda, e foi um forte forma
no que diz a longa permanência nas paradas do álbum, enquanto audiófilos constantemente trocam suas
cópias desgastadas.
Procurando capitalizar a sua recém chegada fama, a banda também lançou uma coletânea chamada A
Nice Pair, o que foi uma junção dos dois primeiros álbuns, The Piper at the Gates of Dawn e A Saucerful
of Secrets. E também foi durante esse período que o diretor Adrian Maben lançou o primeiro filme
concerto do Pink Floyd, o Live at Pompeii. O corte original para os cinemas, apresentava a banda tocando
em 1971 num anfiteatro em Pompeia com nenhum plateia presente, exceto pela equipe de filmagem e
equipe da banda. Maben também gravou entrevistas e os bastidores da banda durante as sessões de
gravações do The Dark Side of the Moon nos estúdios Abbey Road; apesar da cronologia dos eventos
indicar que as sessões de gravação podem ter acontecido depois da gravação, eles promoveram uma
olhada no processo envolvido na produção do álbum. Essas filmagens foram incorporadas em futuros
lançamentos de Live at Pompeii.

Prisma de The Dark Side, como objeto de cena em um show de Waters no Hollywood Bowl.

Depois do sucesso do Dark Side, a banda não estava certa sobre sua direção futura e estava preocupada
em como conseguiriam superar a enorme popularidade daquele álbum. Em retorno ao experimentalismo,
eles começaram a trabalhar em um projeto chamado Household Objects, que consistia em canções
tocadas literalmente em objetos caseiros. No entanto o planejamento do álbum foi logo deixado de lado,
depois que a banda decidiu que seria mais fácil e melhor tocar canções em instrumentos de verdade.
Nenhuma gravação terminada dessas sessões existe, mas alguns efeitos gravados foram usados no
próximo álbum.
Wish You Were Here, lançado em 1975, carrega um tema abstrato de abstência de qualquer humanidade
dentro da indústria fonográfica e, mais importante, a abstência de Syd Barrett. Bem conhecido por sua
faixa-título, o álbum inclui o grande instrumental de nove partes "Shine On You Crazy Diamond", um
tributo para Barrett em que as letras lidam explicitamente com seu declínio. A maioria das influências
musicais do passado da banda foram juntas - teclados atmosféricos, peças de guitarras de blues, solos
de saxofone (por Dick Parry), fusão de Jazz com agressiva slide guitar - nas várias partes ligadas da
suite, culminando numa marcha fúnebre, tocada por sintetizador, e terminando com uma citação musical
do antigo single "See Emily Play" como final demonstração da liderança inicial de Barrett na banda. As
demais faixas, "Welcome to the Machine" e "Have a Cigar", criticam duramente a indústria fonográfica e
essa última foi cantada por cantor folk Roy Harper. Essa foi o terceiro álbum do Pink Floyd a chegar ao 1º
lugar das paradas do Reino Unido e dos Estados Unidos, e os críticos o aclamam tão entusiasticamente
quanto The Dark Side of the Moon.
Em uma história conhecida, um homem obeso, com cabeça e sobrancelhas inteiramente raspadas, andou
pelo estúdio enquanto a banda mixava "Shine On You Crazy Diamond". A banda não o reconheceu por
um tempo, quando de repente um deles percebeu que ele era Syd Barrett. Quando perguntado como ele
chegou àquele peso, ele respondeu "Eu tenho uma frigideira grande na cozinha e eu estive comendo
bastante carne de porco". Em uma entrevista em 2001 no documentário da BBC "Syd Barrett: Crazy
Diamond" (lançado posteriormente em DVD como "The Pink Floyd Story and Syd Barrett Story"), a
história é contada por inteira. Rick Wright disse sobre a sessão, dizendo "Uma coisa que fica na minha
mente, que eu nunca esquecerei; eu estava indo para as sessões de Shine On. Eu fui ao estúdio e eu vi
esse cara sentado no fundo do estúdio, ele estava distante, do mesmo jeito que eu de você. E eu não o
reconheci. Eu disse -quem é aquele cara atrás de você?- -"Aquele é o Syd". Eu não acreditei… ele havia
raspado todo seu cabelo… digo, suas sobrancelhas, tudo… ele estava pulando para cima e para baixo
escovando seu dente, aquilo foi horrível. E ah, eu estava, quer dizer, Roger estava em prantos, eu acho
que ele estava; nós estávamos em prantos. Aquilo foi realmente chocante… sete anos sem contato algum
e de repente ele aparece enquanto estávamos fazendo aquela faixa. Eu não sei - coincidência, carma,
destino, quem sabe? Mas aquilo foi, muito, muito poderoso". No mesmo documentário, Nick Mason disse:
"Quando eu penso sobre isso, eu ainda posso ver seus olhos, mas… foi o resto que estava diferente". Na
mesma entrevista Roger Waters disse: "Eu não tive ideia de quem ele foi por um bom tempo". David
Gilmour contou: "Nenhum de nós reconheceu ele. Raspado… raspado careca e bem gordo". Na versão
definitiva de 2006 do documentário, as entrevistas com os ex-parceiros de banda de Barrett estão
inclusas sem edição, com bem mais detalhes dos sentimentos e ações deles, durante o trágico
esgotamento e a saída de Barrett da banda.

Era Roger Waters 1976-1985[editar | editar código-fonte]


Durante essa era, Waters tomou cada vez mais e mais controle do trabalho do Pink Floyd. Waters demitiu
Wright depois que o The Wall foi terminado, argumentando que Wright não estava contribuindo muito.
Waters declarou que Gilmour e Mason apoiaram a decisão para demiti-lo, mas em 2000 Gilmour declarou
que ele e Mason foram contra a demissão. Nick Mason disse que Wright foi demitido por causa da
Columbia Records que ofereceu a Waters um substancial bônus, para finalizar o álbum a tempo para um
lançamento em 1979. Desde que Wright recusou voltar mais cedo de suas férias de verão, Waters queria
demití-lo. Wright foi demitido da banda, mas continuou para terminar o álbum e tocar na turnê como um
músico pago.
A maioria das músicas desse período são consideradas secundárias em relação às letras, nas quais
Waters explora os sentimentos sobre a morte de seu pai na Segunda Guerra Mundial e sua crescente
atitude de cinismo contra figuras políticas como Margaret Thatcher e Mary Whitehouse. A música cresceu
mais orientada pela guitarra com teclados e saxofones, que se tornaram uma grande parte da textura do
contexto da música, junto com efeitos sonoros obrigatórios. Uma orquestra completa (ainda maior do que
a de metais em Atom Heart Mother) faz um papel significante em The Wall e especialmente em The Final
Cut. Por volta de janeiro de 1977, e pelo lançamento do Animals (chegando ao 1º lugar no Reino Unido e
1º nos Estados Unidos), a música da banda veio sob uma crescente crítica da atmosfera do punk rock,
dizendo que eles eram muito pretensiosos, e perderam o caminho da simplicidade que era o rock and roll.

A Battersea Power Station (Usina Termelétrica de Battersea) em Londres, que serviu de inspiração para a capa

do discoAnimals.

Animals, no entanto, foi considerado mais orientado pela guitarra do que os álbuns anteriores, tanto pela
influência do movimento punk rock quanto pelo fato de que o álbum foi gravado pelo novo (e por algum
acaso, incompleto) estúdio Britannia Row. O álbum foi o primeiro a não ter uma composição feita por
Wright. Animals, de novo, contém canções longas, ligadas por um tema, desta vez, tirado em parte do
livro Animal Farm (O Triunfo dos Porcos em Portugal e A Revolução dos Bichos no Brasil) de George
Orwell, em que usou "Pigs" (Porcos), "Sheep" (Ovelhas) e "Dogs" (Cachorros) como metáforas dos
membros da sociedade contemporânea. Apesar da relevante guitarra, sintetizadores ainda fazem uma
importante parte em Animals, mas é carente do trabalho de saxofone e vocais femininos, utilizados nos
últimos dois anteriores álbuns. O resultado no geral é um trabalho mais hard-rock, ligados por duas partes
de uma peça acústica. Muitos críticos não receberam muito bem o álbum, considerando-o tedioso e
vazado; apesar de outros críticos falarem bem dele, praticamente por causa dessas razões. Para a capa
do encarte, um porco inflável gigante foi considerado para voar entre as torres da Estação de Energia
Battersea (Battersea Power Station). No entanto o vento fez com o que fosse difícil de controlar o balão
de porco, e no final foi necessário inserir a foto do porco na imagem. O porco foi criado pelo designer
industrial e artista Theo Botschuijver. O porco no entanto se tornou um dos mais memoráveis símbolos do
Pink Floyd e porcos infláveis são utilizados em concertos do Pink Floyd desde então.

Disco de vinil compacto duplo de Another Brick in the Wall.

A ópera rock de 1979, The Wall, concebida por Waters, lida com temas como solidão e falha de
comunicação, que foram expressos pela metáfora de um muro construído entre um artista de rock e sua
audiência. O momento decisivo para o concebimento do The Wall foi durante um concerto
em Montreal no Canadá, no qual Roger Waters cuspiu num membro da plateia enquanto este tentava
subir para o palco - esse foi o ponto onde Waters sentiu a alienação entre a plateia e a banda. O álbum
deu críticas renomadas ao Pink Floyd e teve um único single, "Another Brick in the Wall (Part 2)", que
alcançou o topo das paradas. The Wall também contém faixas que seriam comuns em concertos
posteriormente, como "Comfortably Numb" e "Run Like Hell", que são duas das mais conhecidas canções
do grupo.
O álbum foi co-produzido por Bob Ezrin, um amigo de Waters que divide com ele os créditos em "The
Trial". Ainda mais do que as sessões do Animals, Waters estava certo sobre sua influência artística e
liderança sobre a banda, usando a boa situação financeira da banda a seu favor, o que trouxe conflito
com os outros integrantes. A música se tornou distintivamente mais hard rock, apesar de grandes
orquestrações em algumas faixas lembram um período passado e têm-se algumas composições mais
calmas também, como "Goodbye Blue Sky", "Nobody Home", e "Vera". A influência de Wright foi
completamente minimizada e ele foi demitido da banda durante as gravações, somente retornando com
um salário fixo, para tocar nos concertos. Ironicamente, Wright foi o único membro do Pink Floyd que
ganhou algum dinheiro dos shows da turnê do The Wall, os quais passaram por várias cidades - incluindo
Dortmund, Londres, Los Angeles, Nova Iorque - durante várias noites, e o resto teve que bancar o custo
alto dos mais espetaculares concertos até então. Em 1989, depois do Muro de Berlin cair na Alemanha,
Roger Waters concordou em tocar o The Wall ao vivo onde ficava originalmente o muro.
The Wall ficou 15 semanas no topo das paradas dos Estados Unidos em 1980. Críticos o receberam bem,
e ele chegou aos 23 álbuns de platina pela RIAA pelas vendas de 11,5 milhões de cópias do álbum duplo
somente nos Estados Unidos. O enorme sucesso comercial do The Wall fez do Pink Floyd os únicos
artistas desde os Beatles a terem os álbuns mais vendidos de dois anos (1973 e 1980) em menos de uma
década.
Boneco gigante do autoritário professor de Pink, o protagonistade The Wall. Show acontecido em Berlim, 1990.

Um filme intitulado Pink Floyd The Wall foi lançado em 1982, incorporando praticamente toda a música do
álbum. O filme, escrito por Waters e dirigido por Alan Parker, estrelou o fundador do The Boomtown
Rats, Bob Geldof, o qual regravou a maioria dos vocais, e ainda apresenta animação pelo notável artista e
cartunista britânico, Gerald Scarfe. Leonard Maltin, um crítico de cinema, se refere ao filme como "o maior
video de rock do mundo, e certamente o mais depressivo", mas o filme arrecadou mais de quatorze
milhões nas bilheterias norte-americanas. Uma canção que apareceu no filme "When the Tigers Broke
Free", foi lançada como single. A canção foi lançada depois na coletânea Echoes: The Best of Pink
Floyd e no re-relançamento do The Final Cut. Também no filme, há a canção "What Shall We Do Now?",
que foi cortada do álbum original devido a duração do vinil. As únicas canções do álbum que não foram
usadas foram "Hey You" e "The Show Must Go On".
O álbum The Final Cut de 1983 foi dedicado ao pai de Waters, Eric Fletcher Waters. Ainda mais sombrio
em sonoridade que o The Wall, esse álbum re-examinou vários temas anteriormente discutidos, mas se
dirigindo a fatos da época, incluindo a raiva de Waters da participação da Inglaterra na Guerra das
Malvinas, a culpa que ele colocou nos líderes políticos ("The Fletcher Memorial Home"). E conclui com
uma visão cínica de uma possível guerra nuclear ("Two Suns in the Sunset"). Michael Kamen e Andy
Bown contribuíram com trabalho de piano, por causa da saída de Richard Wright (que não foi
formalmente anunciada antes do lançamento do álbum). Em The Final Cut foi empregado o método de
gravação binaural.[7][8]
Apesar de tecnicamente ser um álbum do Pink Floyd, o nome da banda não aparece escrito no encarte
do LP, somente atrás aparece: "The Final Cut - Um réquiem para o sonho do pós-guerra por Roger
Waters, tocado pelo Pink Floyd: Roger Waters, David GIlmour e Nick Mason". Roger Waters recebeu os
créditos totais para o álbum, o que se tornou um protótipo do som que ele faria em próximos álbuns em
sua carrreira solo. Waters disse que ele sugeriu lançar o álbum como um álbum solo, mas o resto da
banda rejeitou a ideia. No entanto, no seu livro Inside Out, Nick Mason diz que isso nunca aconteceu.
Gilmour declarou que pediu a Waters para segurar o lançamento do álbum, para que então pudesse
escrever material suficiente para contribuir, mas esse pedido foi negado. O tom da canção é bastante
similar ao do The Wall mas também mais quieto e suave, lembrando canções como "Nobody Home" mais
do que "Another Brick in the Wall (Part 2)", por exemplo. Ele também é mais repetitivo, com certos temas
que aparecem repetidamente pelo álbum. Teve somente sucesso moderado com os fãs (atingindo 1º
lugar no Reino Unido e nos Estados Unidos), mas recebeu ótimos alogios do críticos. O álbum teve um
pequeno hit, "Not Now John", a única faixa hard-rock do álbum (e a única em particular em ter Gilmour
cantando). As discussões entre Waters e Gilmour nesse ponto eram tão ruins que eles supostamente não
eram visto gravando no mesmo estúdio simultaneamente. Gilmour disse que ele queria continuar a fazer
rock de boa qualidade, e sentiu que Waters estava construindo sequências de peças de canções
meramente como um veículo para suas letras críticas sociais. Waters diz que seus companheiros de
banda nunca entenderam completamente a importância dos comentários sociais que ele fazia. Pelo fim
da gravação, o crédito de co-produção de Gilmour foi tirado do encarte do álbum (apesar de ele ter
recebido os direitos autoriais). Não houve turnê para esse álbum, apesar de as canções do álbum terem
sido apresentadas por Waters em suas futuras turnês solo. Depois do Final Cut, a Capitol Records lançou
a coletânea Works, que fez com que a faixa de Waters de 1970, "Embryo" estivesse disponível pela
primeira vez em um álbum do Pink Floyd.
Os membros da banda foram para seus caminhos separados e gastaram tempo trabalhando em projetos
individuais. Gilmour foi o primeiro a lançar seu álbum solo About Face em Março de 1984. Wright juntou
forças com Dave Harris para formar uma banda nova, Zee, a qual lançou o álbum
experimental Identity um mês depois do projeto de Gilmour. Em Maio de 1984, Waters lançou The Pros
and Cons of Hitch Hiking, um álbum conceitual que já havia sido proposto para a banda. Waters o havia
escrito ao mesmo tempo que The Wall, e quando propôs ambos projetos para a banda, decidiu-se
por The Wall. Um ano depois dos projetos dos companheiros de banda, Mason lançou o álbum Profiles,
em conjunto com Rick Fenn, o qual teve participações de Gilmour e o tecladista Danny Peyronel.

Era David Gilmour: 1987-1995[editar | editar código-fonte]


Em Dezembro de 1985 Waters anunciou que estava saindo do Pink Floyd e descreveu a banda como
"uma força criativa desgastada", embora em 1986 Gilmour e Mason começassem a gravar um novo
álbum para o Pink Floyd. Ao mesmo tempo, Roger Waters estava trabalhando em seu outro álbum solo,
chamado Radio K.A.O.S. (1987). Uma disputa legal foi inciada por Waters, reivindicando que o nome
"Pink Floyd" deveria ser colocado de lado, mas Gilmour e Mason seguraram sua convicção que eles
tinham direitos legais para continuar com o "Pink Floyd". O processo acabou se acertando por um acordo
fora dos tribunais.

Fotomontagem, feita com imagens do palco da turnê de A Momentary Lapse of Reason, do período 1987- 90.

Depois de considerar e rejeitar muitos títulos, o novo álbum foi lançado como A Momentary Lapse of
Reason (que alcançou 1º lugar no Reino Unido e nos Estados Unidos). Sem Waters, que foi
dominantemente o letrista da banda por uma década, a banda recebeu ajuda de escritores de fora. Como
o Pink Floyd nunca havia feito isso antes (exceto pelas contribuições orquestrais com Geesin e Ezrin),
essa atitude recebeu muitas críticas. Ezrin, que renovou a sua amizade com Gilmour em 1983 quando
Ezrin co-produziu o álbum About Face, tanto co-produziu como foi um dos escritores, além de Jon Carin,
que escreveu a canção "Learning to Fly" e tocou bastante dos teclados do álbum. Wright também
retornou, e inicialmente foi colocado como um músico assalariado durante as finalizações das gravações,
se juntando oficialmente à banda em sua nova turnê.
Mais tarde, Gilmour admitiu que Mason e Wright tiveram pouca participação no álbum. Por causa das
poucas contribuições de Mason e Wright, alguns críticos dizem que A Momentary Lapse of
Reason deveria ser considerado como um trabalho solo de Gilmour, do mesmo jeito que The Final
Cut seria um trabalho solo de Waters.
Um ano depois, a banda lançou o álbum ao vivo Delicate Sound of Thunder (1988) e mais tarde gravou
instrumentais para um filme clássico de corrida, chamado La Carrera Panamericana, filmado no México e
com Gilmour e Mason participando como motoristas. Durante a corrida, Gilmour e o agente Steve
O'Rourke (como seu guia) bateram. O'Rourke teve sua perna quebrada, mas Gilmour saiu somente com
alguns arranhões. Os instrumentais são notáveis por incluirem o primeiro material do Pink Floyd co-escrito
por Wright desde 1975, tanto como o único material co-escrito por Mason desde The Dark Side of the
Moon.
Em 1992, eles lançaram o box Shine On. O set de 9 CDs incluía relançamentos dos álbuns de estúdio, A
Saucerful of Secrets, Meddle, The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals, The Wall e A
Momentary Lapse of Reason. Um disco bônus chamado The Early Singles também foi incluso. O encarte
incluía caixa que permitia que os álbuns ficassem em pé juntos, formando a imagem da capa do The Dark
Side of the Moon. O texto circular de cada CD inclui as palavras praticamente ilegíveis "The Big Bong
Theory". Nesse ano também ocorreu o lançamento do álbum solo Amused to Death, de Waters. A
próxima gravação da banda foi o The Division Bell de 1994, que contém muito mais trabalho em grupo do
que o Momentary Lapse teve, com Wright reinstalado como um membro total do grupo. O álbum foi
recebido mais favoravelmente pelos críticos e fãs do que o Momentary Lapse, mas foi intensamente
criticado como cansativo e feito sob fórmulas. Este foi o segundo álbum a chegar ao 1º lugar em ambas
paradas do Reino Unido e dos Estados Unidos.

As cabeças metálicas usadas para desenhar a capa do álbum The Divison Bell. Podem ser interpretadas como um ou dois

rostos divididos.

The Divison Bell foi outro álbum conceitual, de alguns jeitos representando a visão de Gilmour nos
mesmos temas que Waters discutiu em The Wall. O título foi sugerido para Gilmour pelo seu amigo
Douglas Adams. Várias das letras foram co-escritas pela namorada de Gilmour na época, Polly Samson,
com quem ele se casou logo depois do lançamento do álbum. Apesar de Samson, o álbum conteve a
maioria dos músicos que participaram da turnê do Momentary Lapse. Anthony Moore, que co-escreveu
letras para várias canções do álbum anterior, divide composição com Wright, que teve sua primeira
canção em que teve voz principal desde The Dark Side of The Moon, em "Wearing the Inside Out". A
escrita de Moore continuou em praticamente todas as canções do álbum solo de Wright, Broken China.
A banda lançou o álbum ao vivo Pulse em 1995. Ele chegou ao 1º lugar das paradas dos Estados Unidos
e contém canções que foram gravadas da turnê do Division Bell no Earls Court em Londres. O concerto
do Division Bell é uma mistura do clássico e do Pink Floyd moderno. O concerto em Earls Court marcaria
a primeira vez que a banda tocou inteiramente o Dark Side of the Moon em duas décadas. Versões de
VHS e Laserdisc do concerto de 20 de Outubro de 1994 também foram lançadas. Uma versão de DVD
também foi lançada em 2006 e rapidamente caiu nas paradas. A caixa de cd de 1994 tinha um LED, o
que fazia com que um ponto vermelho piscasse (pulsasse) uma vez por segundo, como uma batida de
coração. Mais tarde, em 1995, a banda recebeu seu primeiro e único prêmio Grammy para Melhor
Performance de Instrumental de Rock com "Marooned".

Trabalho solo e mais: 1995-presente[editar | editar código-fonte]


Em 17 de janeiro de 1996, a banda foi indicada ao Hall da Fama do Rock and Roll pelo líder da
banda Smashing Pumpkins, Billy Corgan. Roger Waters não compareceu, ainda sendo contra seus
antigos parceiros de banda. No seu discurso de entrada, Gilmour disse "Eu terei que pegar um pouco
mais desse para nossos dois integrantes que começaram a tocar em diferentes tons; Roger e Syd…"
Apesar de Mason estar presente quando aceitaram o prêmio, ele não se juntou a Gilmour e Wright (e Billy
Corgan) para sua performance acústica de "Wish You Were Here".
Uma gravação ao vivo do The Wall foi lançada em 2000, compilada em shows de Londers em 1980-1981,
com o nome de Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980-81. Ele chegou ao 1º lugar nas paradas
dos Estados Unidos. Em 2001, um disco duplo com as canções mais conhecidas da banda, chamado
de Echoes: The Best of Pink Floyd, foi lançado. Gilmour, Mason, Waters e Wright colaboraram na edição,
sequenciação e seleção das canções para as faixas. Pequenas controversias seriam que as canções não
seguem uma ordem cronológica e apresentam material fora do contexto dos álbuns originais. Algumas
das faixas, como "Echoes", "Shine On You Crazy Diamond", "Sheep", "Marooned", e "High Hopes"
tiveram seções substancialmentes retiradas. O álbum chegou ao 1º lugar das paradas do Reino Unido e
dos Estados Unidos.
Em 2003, um relançamento do The Dark Side of the Moon em SACD foi feito, com novo encarte e capa.
Um relançamento do Wish You Were Here está sendo trabalhado, mas sem datas de lançamento
anunciadas até agora. O livro de Nick Mason "Inside Out: A Personal History of Pink Floyd" foi publicado
em 2004 na Europa e em 2005 nos Estados Unidos. Mason fez aparições públicas em promoção do livro
em algumas cidades da Europa e dos Estados Unidos, dando entrevistas e autografando livros. Alguns
fãs dizem que ele disse que preferia estar em turnê com a banda do que uma turnê com o livro.
O agente do Pink Floyd de longa data, Steve O'Rourke morreu em 30 de Outubro de 2003. Gilmour,
Mason e Wright se reuniram no seu funeral e tocaram "Fat Old Sun" e "The Great Gig in the Sky" na
Catedral de Chichester, como homenagem. Dois anos depois, em 2 de Julho de 2005, a banda se reuniu
uma vez de novo, em uma performance em Londres no Live 8. Desta vez, no entanto, eles se juntaram
com Waters - a primeira vez que todos os quatro integrantes estiveram num palco em 24 anos. A banda
tocou um set de quatro canções consistindo em "Speak to Me/Breathe/Breathe (Reprise)", "Money", "Wish
You Were Here" e "Comfortably Numb", com Gilmour e Waters dividindo os vocais. No final da
performance Gilmour agradeceu "muito obrigado, boa noite" e começou a sair do palco. Waters chamou
ele de volta, e então a banda deu uma abraço coletivo, que se tornou uma das imagens mais famosas do
Live 8.

Show do Pink Floyd no Live 8.

Na semana depois do Live 8, houve um renascimento em interesse sobre o Pink Floyd. De acordo com a
cadeia de empresas HMV, as vendas de Echoes: The Best of Pink Floyd aumentaram em 1343%,
enquanto Amazon.com constatou aumento das vendas do The Wall em 3600%, Wish You Were Here em
2000%, The Dark Side of the Moon em 1400% e Animals em 1000%. Subsequentemente David Gilmour
declarou que ele doaria a sua parte dos lucros desse aumento para caridade, e incentivou todos os outros
artistas e gravadoras que se envolveram com o Live 8 a fazerem o mesmo.
Em 16 de Novembro de 2005, o Pink Floyd foi indicado no Hall da Fama da Música do Reino Unido por
Pete Townshend. Gilmour e Mason compareceram em pessoa, explicando que Wright estava num
hospital devido a uma cirurgia no olho e Waters apareceu numa transmissão via satélite, de Roma.
David Gilmour lançou seu terceiro álbum solo, On an Island, em 6 de Março de 2006 e começou uma
turnê de pequenos shows na Europa, Canadá e Estados Unidos. Com a banda estavam juntos Richard
Wright e, durante muitas vezes para o bis, Nick Mason. Durante a turnê, ele tocou o primeiro single do
Pink Floyd, "Arnold Layne". Waters foi convidado para se juntar a ele em Londres, mas os últimos ensaios
para sua turnê de 2006 o fizeram recusar. Mason se juntou a Waters em 29 de Junho de 2006 na
segunda metade do show em Cork na Irlanda, onde ele tocou todo o The Dark Side of the Moon.
Waters e Wright trabalharam ambos em álbuns solo, e existem rumores que Waters estaria fazendo uma
versão musical da Broadway de The Wall, com canções extras escritas por ele. Waters também embarcou
em sua turnê mundial "The Dark Side of the Moon Live Tour", e o repertório consistiu no The Dark Side of
the Moon inteiro, junto com algumas seleções de canções do Pink Floyd e algumas poucas canções solo
da carreira do Waters. Waters também contribuiu com a canção "Hello (I Love You)", co-escrita por
Howard Shore, para o filme de 2007, "A Chave do Universo" (The Last Minzy). Waters teve a sua ópera
"Ça Ira" executada no Brasil durante o 12º Festival de Ópera de Manaus, com espectáculos nos dias 15,
22 e 24 de Abril de 2008. Durante o espectáculo do dia 15, Waters esteve presente.
O tecladista e membro fundador do Pink Floyd, Richard Wright, morreu segunda-feira, 15 de Setembro de
2008, aos 65 anos após uma curta batalha contra o câncer, conforme anunciou seu assessor.
Últimos anos[editar | editar código-fonte]

Richard Wright em Julho de 2006.

Nick Mason dando autógrafos em 28 de Outubrode 2004. Neste ano foi publicado Inside Out: A Personal History of Pink

Floyd,[9] livro de sua autoria sobre a história da banda.

Muitos fãs expressaram esperança de que a apresentação do Live 8 os levariam a uma turnê de reunião,
e uma oferta que bateu recordes, de US$250 milhões, foi oferecida para uma turnê mundial, mas a banda
deixou claro que não existem planos para tal. Nas semanas depois do show, no entanto, as rixas entre os
membros pareciam ter se acertado. Gilmour confirmou que ele e Waters estavam em "termos amigáveis",
mas Waters tem apresentado comentários conflitantes desde então, com afirmações que variam de "Eu
posso rolar por um show, mas eu não poderia rolar por uma grande turnê" e "Eu espero que nós o
façamos de novo". Recentemente suas afirmações indicam seu desejo por tocar de novo, não por uma
turnê, mas por um evento similar ao Live 8.
Em 31 de Janeiro de 2006, David Gilmour apresentou uma afirmação em nome do grupo dizendo que não
existem planos para uma reunião, indo contra os rumores que a mídia fizera. Gilmour, mais tarde, afirmou
numa entrevista ao La Repubblica que ele terminou com o Pink Floyd e espera se focar em seus projetos
a solo e sua família. Ele menciona que concordou tocar no Live 8 com Waters para apoiar a causa, para
fazer as pazes com Waters e sabendo que ele se arrependeria se não o fizesse. No entanto, ele afirma
que o Pink Floyd estaria ansioso para tocar em um concerto "que apoiasse os acordos de paz de Israel e
Palestina". Então falando com a Billboard, Gilmour mudou seu sentimento "terminou com Pink Floyd" para
"quem sabe". Uma apresentação surpresa, pela formação do Pink Floyd pós-Waters, com David Gilmour,
Rick Wright e Nick Mason ocorreu na última apresentação do Gilmour no Royal Albert Hall em 31 de Maio
de 2006, enquanto os 3 tocaram "Wish You Were Here" e "Comfortably Numb".
David Gilmour no Live 8.

Roger Watersapresentando-se em Barcelona(29 de Março de 2011).

2007 foi o aniversário de 40 anos em que o Pink Floyd assinou com a EMI, e o aniversário de 40 anos do
lançamento dos 3 primeiros singles "Arnold Layne", "See Emily Play" e "Apples and Oranges" e do seu
primeiro álbum The Piper at the Gates of Dawn. Isso foi marcado pelo lançamento de uma edição limitada
contendo mixagens estéreo e mono do álbum, além de faixas dos singles e gravações raras.
Em 10 de Maio de 2007, Roger Waters tocou em um concerto em homenagem ao Syd Barrett no Centro
Barbican em Londres. Isso foi seguido de uma apresentação surpresa pelo Pink Floyd pós-Waters, com
David Gilmour, Rick Wright e Nick Mason de "Arnold Layne" para um estrondoso aplauso e uma ovação
em pé. Mas esperanças de um próximo show de reunião com a formação clássica foi descartada quando
Waters não tocou com o grupo. Roger Waters subiu ao palco aos gritos de "Pink Floyd!" ao qual ele
respondeu "Mais tarde". Gilmour, Mason e Wright subiram ao palco aos gritos de "Roger Waters!" ao qual
Gilmour respondeu educadamente, "Yeah, ele esteve aqui também, agora o resto de nós."
Mais recentemente, Waters se tornou mais e mais aberto para uma reunião com o Pink Floyd. Em uma
entrevista em 2007 ele disse "Eu não teria nenhuma problema se o resto deles quisesse se juntar de
novo. E isso nem precisaria acontecer para salvar o mundo. Isso poderia acontecer somente por ser
divertido. E as pessoas o adorariam."
Em 24 de Setembro de 2007, Gilmour afirmou sobre uma reunião futura do Pink Floyd, de qualquer jeito,
sendo ela com Roger Waters ou não; "Eu não sei porque eu gostaria de voltar atrás para aquela coisa
antiga. É bastante retrogressivo. Eu quero olhar para frente, e olhando para trás não é minha alegria."
Em 10 de Dezembro (Reino Unido) e 11 de Dezembro (Estados Unidos), o Pink Floyd lançou um novo
box, Oh, By the Way contendo todos os 14 álbuns de estúdio com suas respectivas atuais
remasterizações, encarte original de vinil, mais encarte por Storm Thorgenson.
No dia 21 de Maio de 2008, O Pink Floyd recebeu o prêmio Polar na cidade de Estocolmo, Suécia. O júri
declarou que sua decisão foi baseada na importância do Pink Floyd para a evolução da música popular,
por uni-la à arte, em sua proposta experimental, e por seu sucesso "capturar e formar reflexões e atitudes
para toda uma geração". O júri declarou ainda que a banda "inspirou e marcou o caminho para o
desenvolvimento do rock progressivo".
Em julho de 2014, foi anunciado que os membros do Pink Floyd vão editar em outubro de 2014 um novo
álbum "Endless River", o primeiro dos últimos 20 anos. O novo trabalho tem como base material inédito
registado em 1994, durante as sessões de gravação de "Division Bell".[10]

Legado[editar | editar código-fonte]


Influências[editar | editar código-fonte]
Vários artistas foram influenciados pelo trabalho do Pink Floyd: David Bowie cita Syd Barrett como a sua
maior inspiração, o guitarrista Steve Rothery da banda Marillion cita o álbum Wish You Were Here como
sua maior inspiração; os Pet Shop Boys prestou homenagem ao The Wall durante uma apresentação em
Boston; e várias outras bandas foram influenciadas pelo Pink Floyd como o Queen, Korn, Nine Inch
Nails, Radiohead, Dream Theater, Porcupine Tree, The Mars Volta, Tool, Queensryche, 30 Seconds to
Mars, Scissor Sisters, Rush, Gorillaz, Mudvayne, Primus e muitas outras bandas.
Há também inúmeras bandas que fizeram um tributo ao Pink Floyd. Em 11 de outubro de 2005, a banda
de metal progressivo Dream Theater tocou o álbum The Dark Side of the Moon inteiro em Amsterdã e,
duas semanas depois, em Londres.
Por sua parte, Easy Star All-Stars postou um tributo ao Dark Side, com influências de reggae e hip-hop,
intitulado "Dub Side of the Moon", enquanto a banda de heavy metal Ministry seguiu o exemplo,
nomeando Dark Side of the Spoono seu disco de 1999.

Espectáculos ao vivo[editar | editar código-fonte]

Suíno gigante flutuando durante concerto de Roger Waters, tal qual na época do Pink Floyd.

O Pink Floyd são reconhecidos pelos seus prodigiosos espectáculos ao vivo, que combinam as mais
modernas experiências visuais com a sua música para criar um espectáculo onde os próprios artistas são
quase secundários. Os Pink Floyd, nos seus primeiros tempos, foram das primeiras bandas a usar jogos
de luzes próprios nos seus espectáculos, projectavam slides e filmes e formas psicodélicas numa grande
tela circular. Mais tarde foram adicionados aos espectáculos efeitos especiais,
incluindo lasers, pirotecnia e balões gigantes (um suíno gigante flutuava sobre a audiência durante a
actuação de "Pigs" do álbum Animals sendo a obra de George Orwell Animal Farm como inspiração).
O espectáculo mais elaborado que os Floyd montaram foi o da digressão de The Wall, no qual um grupo
de músicos contratados tocava a primeira canção usando máscaras de borracha (provando assim que os
membros da banda não eram reconhecidos pelas suas personalidades individuais). Depois, um
gigantesco muro era erguido, separando a banda da audiência e que no final do espectáculo era demolido
por explosões. Este espectáculo foi recriado por Roger Waters em 1990no meio das ruínas do Muro de
Berlim, convidando para o efeito músicos conhecidos como Bryan Adams, Van Morrison, Scorpions, The
Band, Joni Mitchell, Cyndi Lauper e Sinéad O'Connor.
Os prodigiosos espectáculos ao vivo serviram também de base ao grupo de rock ficcionário Disaster
Area de Douglas Adams (criadores do maior barulho do Universo, que usavam chamas solares nas suas
actuações) na série The Hitchhiker's Guide to the Galaxy. Douglas Adams era amigo pessoal de Gilmour
e tocou guitarra em um dos últimos concertos da tournée de "The Division Bell", sendo que em uma das
datas era seu 42º aniversário.
Em um dos concertos aconteceu um fato curioso: durante a performance que encerrou o Festival de Artes
e Música Coachella Valley, realizado em 27 de abril de 2008, no deserto a leste de Los Angeles, o porco
insuflável gigante, marca registrada do ex-líder do Pink Floyd, Roger Waters e que integrava as
apresentações do Pink Floyd desde 1977, soltou-se das amarras e saiu voando sobre o público do
festival, perdendo-se. Os organizadores ofereceram na época uma recompensa de US$ 10 mil dólares e
quatro ingressos vitalícios para quem o encontrasse e devolvesse. [11]

Pink Floyd nos países lusófonos[editar | editar código-fonte]


Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Roger Waters em concerto no Rock in Rio de Lisboa em 2006.

A 22 e 23 de Julho de 1994, o Pink Floyd tocou pela primeira vez em Portugal, no antigo Estádio José
Alvalade, no qual estiveram presentes 120 mil pagantes (60 mil em cada um dos espectáculos, que é a
lotação esgotada do estádio). Nesta digressão europeia, Portugal foi escolhido para o primeiro
espectáculo. Segundo diversas opiniões o primeiro espectáculo ao termos sonoros foi melhor, outros
dizem somente que estava mais alto o volume.

No Brasil[editar | editar código-fonte]


Pink Floyd jamais se apresentou no Brasil. Roger Waters, em turnê solo, fez duas apresentações, a
primeira ocorreu em março de 2002.[12] Roger Waters voltou ao Brasil em 24 de março de 2007,
apresentando-se no estádio do Morumbi em São Paulo. Com pouco mais de 40 mil fãs [carece de fontes], Roger
abriu o show com a tradicional "In the Flesh?" (The Wall) acompanhado de fogos de artifício e um show
de iluminação.
Após clássicos como "Shine On You Crazy Diamond" e "Wish You Were Here", ele toca "Sheep" e um
porco voador rodeia o estádio e é solto no céu noturno. Depois do intervalo de dez minutos, Roger volta
para tocar o álbum The Dark Side of the Moon.
Também houve um show no Rio de Janeiro com cerca de 33 mil fãs,na Apoteose também com o
álbum The Dark Side of the Moon e finalizando o show com a música "Another Brick In The Wall".
Em 2012 Roger Waters esteve no Brasil com a turnê "The Wall", fazendo três shows, o primeiro show foi
em Porto Alegre no Estádio Beira-Rio no dia 25 de março, depois o músico seguiu para o Rio de
Janeiro(Estádio Olímpico João Havelange) onde se apresentou no dia 29 de março em seguida
apresentou-se em São Paulo (Estádio do Morumbi) nos dias 1º e 3 de abril. Roger Waters dedicou os três
shows que fez ao brasileiro Jean Charles, morto por policiais britânicos em Londres no ano de 2005 ao
ser confundido com terrorista. "Gostaria de dedicar este concerto a Jean Charles, sua família e sua luta
por verdade e justiça."[13] Em 2012 Houve o concerto no encerramento das Olimpíadas em Londres.
No dia 3 de setembro de 2015, Gilmour anunciou em sua página no Facebook três shows no Brasil para o
mês de dezembro, nos dias 12, 14 e 16, respectivamente em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Os
shows tinham como objetivo a divulgação do novo trabalho, seu quarto álbum solo Rattle That Lock, e
reuniram juntos mais de 100 mil pessoas.
Em maio de 2017, o álbum The Dark Side of the Moon serviu de inspiração para nomear a espécie de
anuro Brachycephalus darkside, encontrada em Ervália por pesquisadores da Universidade Federal de
Viçosa.[14]

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