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CURSO ON-LINE: SEGURANÇA E TRANSPORTES P/ O TRF 2ª REGIÃO

PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

AULA – 02

Olá, caro combatente!!

Hoje trataremos de um assunto muito importante não só para o dia-a-dia


de quem trabalha com segurança, mas, principalmente, para provas de
concursos: SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL OU SEGURANÇA DA GESTÃO
DE ÁREAS E INSTALAÇÕES.

Como a maior parte dos profissionais de segurança trabalha em


corporações instaladas em estruturas prediais, é de extrema importância que
seu patrimônio seja salvaguardado da melhor forma possível. Eis então nossa
função primordial!!!

Como introdução, trarei os conceitos básicos de INTELIGÊNCIA e


CONTRAINTELIGÊNCIA. Tais conceitos estão pouco a pouco sendo inseridos em
editais de concursos, não sendo alvo ainda de questões, mas são muito
relevantes para o entendimento da importância de se proteger o patrimônio.
Apresentados tais conceitos, abordaremos, a partir daí, toda a doutrina sobre a
segurança física e patrimonial.

Vamos em frente!!

I - A INTELIGÊNCIA CORPORATIVA

1.1. CONCEITO

Caro aluno, o que você entende por INTELIGÊNCIA em âmbito


empresarial? Qual a finalidade e importância desse serviço nos dias atuais?

A Inteligência tem sua origem nos métodos utilizados pelos órgãos de


Inteligência governamentais, que visavam basicamente a identificar e a avaliar
informações ligadas à Defesa Nacional. Essas ferramentas foram adaptadas à
realidade empresarial e à nova ordem mundial.

A Inteligência incorporou-se aos ativos organizacionais a fim de


possibilitar a adoção de melhores e oportunas decisões, com o intuito de
visionar as oportunidades de melhorias e garantir a continuidade dos negócios
no contexto do mundo corporativo.

Assim, podemos conceituar a Inteligência Corporativa como a


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atividade especializada e permanentemente exercida, que reúne


dados, informações e conhecimentos sobre os ativos, os recursos e os
processos inerentes ao Ambiente Organizacional, utilizando-se de
metodologia, técnicas e recursos especializados.

A fim de entendermos basicamente como funciona a atividade de


INTELIGÊNCIA, vamos ao conceito de DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO.

1.1.1. Dado

Dados são fatos brutos que não foram organizados, processados,


relacionados, avaliados ou interpretados, representando apenas partes isoladas
de eventos, situações ou ocorrências. Constituem as unidades básicas, a partir
das quais as informações poderão ser elaboradas.

O dado é a matéria-prima da informação. Trata-se de um elemento


que, reunido a outro, atribui sentido a um determinado fato.

Exemplo: o nome de uma pessoa, sua data e local de nascimento, sua


filiação, número de seu Registro Geral (RG) e CPF.

Em síntese, a construção de uma boa informação está condicionada à


qualidade, e não à quantidade de dados levantados pelos agentes de
Inteligência Competitiva. Daí surge a necessidade do emprego, em todo
processo de produção do conhecimento, de profissionais selecionados e
capacitados ao desempenho dessa atividade.

1.1.2. Informação

Quando os dados passam por algum tipo de relacionamento, avaliação,


interpretação ou processamento, tem-se a geração da informação. Veja a
ilustração na figura abaixo:

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Considerando o exemplo do item anterior, a informação obtida a partir


dos dados coletados seria a qualificação pessoal de uma pessoa, composta
pelo seu nome, data e local de nascimento, filiação, número do RG e CPF.

A informação é o conjunto de dados reunidos a partir de um


objetivo pré-Determinado. Seu valor varia conforme seu grau de:

¾ Disponibilidade - propriedade da informação que permite ao analista


fazer uso de seus elementos para construir o conhecimento significativo.

¾ Integridade - propriedade da informação que lhe garante uma estrutura


própria e coesa, bem como a manutenção de detalhes imprescindíveis à
composição do conhecimento. A informação íntegra contém tudo o que
for necessário à tomada de decisão.

¾ Confidencialidade - propriedade da informação que restringe o acesso


ao seu conteúdo, proporcionando proteção ao conhecimento significativo
mesmo durante o seu processo de produção.

¾ Autenticidade - propriedade que garante fidedignidade à informação,


tomando-se por base a fonte que gerou os dados e a coerência entre o
que foi coletado e a informação produzida. As informações tidas como
autênticas são merecedoras de credibilidade e confiança por parte de seu
usuário.

1.1.3. Conhecimento

O conhecimento é formado quando as informações são reunidas e


interpretadas para cumprir uma finalidade específica. Seu valor está
relacionado com as propriedades da informação anteriormente estudadas.

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Î Quadro Resumo

Aí você me pergunta: mas professor, como minha empresa pode então


dispor dos melhores dados, para gerar a melhor informação e produzir o
melhor conhecimento?

Respondo: através das atividades rotineiras de COLETA e BUSCA.

Vamos entendê-las:

1.1.4. Coleta

A atividade de coleta consiste na pesquisa seletiva de dados


disponíveis nas mais diversas fontes, tais como televisão, imprensa
falada e escrita, Internet, o próprio homem, dentre outras.

Em virtude do grande volume de dados disponíveis nos mais diversos


meios de comunicação, foram criadas ferramentas informatizadas de
mineração e filtragem de dados. Dentre estas tecnologias pode-se destacar o
profiling - processo estabelecido que proporciona o acesso em tempo real a
personalizações de interesse do usuário em meio a séries de textos obtidos a
partir de inúmeras fontes.

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1.1.5. Busca

O conceito de busca está relacionado à Inteligência de Estado, que


realiza a pesquisa mais profunda para a obtenção de dados que estão
protegidos ou negados. Como exemplo pode-se citar a monitoração
telefônica sobre organizações criminosas, realizada sob a cobertura de ordem
judicial.

1.1.6. Fontes de Inteligência

As fontes de Inteligência são os meios através dos quais são obtidos os


dados que darão sustentação à construção do conhecimento. São elas:

9 Fontes Humanas - pela sua capacidade de descrever atos, fatos e


situações, o homem é considerado como a principal fonte de Inteligência.
Ele é peça chave no fornecimento e confirmação de dados coletados
pelos sistemas de Inteligência das Organizações.

9 Fontes de Imagens - são as fotografias, mapas, imagens satelitais,


esboços, plantas, projetos que possuem dados de interesse da
Inteligência para a produção de um conhecimento significativo.

9 Fontes de Sinais - são os suportes técnicos a partir dos quais provêm


os sinais de rádio, radares, microondas, raio infravermelho, capazes de
conduzir dados com propriedades técnicas que permitam sua utilização
sob a forma de informação.

9 Fontes de Telemática - consiste nos dados processados e enviados


através de equipamentos e redes de processamento que contam com
meios de informática como suporte da informação.

Sobre estes conceito, vamos a nossa primeira questãozinha:

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[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TRE/BA – 2010] A


segurança física e patrimonial de uma instalação poderá ser feita por
agentes ostensivamente trajados e pessoal em atividade de
inteligência.

Questão bastante simples e com os conhecimentos acima adquiridos


acredito que você já concordará com o gabarito.

Atualmente, a atividade de INTELIGÊNCIA é fator primordial para o


sucesso na execução e no planejamento da segurança física e patrimonial, ou
seja, das ÁREAS E INSTALAÇÕES.

Gabarito: CERTO

Estudadas as noções básicas sobre a produção do conhecimento, que


representa a atividade de INTELIGÊNCIA, vamos agora conhecer os
fundamentos de como proteger tal conhecimento. Não basta dispor do melhor
conhecimento para o bom andamento dos serviços e produtos da empresa.
Faz-se necessário conhecer as técnicas e procedimentos para protegê-lo de
fontes inimigas assim como também usá-lo a favor do desenvolvimento da
própria instituição.

Essa é a função primordial da CONTRA-INTELIGÊNCIA!!

II – A CONTRAINTELIGÊNCIA CORPORATIVA

O acesso ao conhecimento produzido está intimamente ligado à


necessidade de conhecimento do usuário das informações. As pessoas devem
ter a consciência de que a partir do momento que têm acesso a determinado
conhecimento, passam a ser responsáveis por sua custódia e proteção.

Quando falamos sobre a INTELIGÊNCIA CORPORATIVA, destacamos a


importância do conhecimento para as tomadas de decisões e para o
planejamento estratégico das organizações.

É importante salientar, caro aluno, que os profissionais que


desempenham a atividade de Inteligência devem observar os preceitos da
ética e da legalidade no desenvolvimento de seus processos organizacionais.
Entretanto, não existe uma garantia de que todas as empresas realizarão os
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seus negócios de forma ética e legal, o que gera a necessidade do


estabelecimento de um complexo sistema de proteção do conhecimento
por parte das corporações, sob pena de ter os seus segredos empresariais
usurpados pelas empresas concorrentes.

O crescente valor dos segredos comerciais nos mercados domésticos e


global, e a difusão de novidades tecnológicas de busca de informações, vêm
contribuindo significativamente para a realização da chamada espionagem
industrial. Assim, o furto, a apropriação indébita, a transferência e o uso
ilegal de segredos industriais constituem séria ameaça à competitividade
entre as empresas.

A grande competição entre as empresas tem gerado, cada vez mais, o


emprego de ferramentas de tecnologia que, apesar de proporcionarem maior
fluidez e velocidade de processamento das informações, aumentam
sobremaneira as vulnerabilidades perante as ameaças reais e potenciais do
mundo globalizado.

Concomitantemente, crescem de importância as atividades das


organizações criminosas transnacionais, aumentando significativamente os
riscos para as organizações que operam internacionalmente.

A PROTEÇÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL – A


CONTRAINTELIGÊNCIA - visa a se antepor a todo e qualquer tipo de
ameaça que possa incidir sobre os ativos, recursos e processos das
organizações.

A CONTRAINTELIGÊNCIA, para cumprir sua finalidade, precisa produzir


conhecimentos a respeito não apenas da Inteligência Adversa, mas também
em torno das próprias vulnerabilidades da organização, tarefa que implica uma
permanente coleta de informações sobre as potencialidades dos concorrentes.

Considerando a Proteção do Conhecimento Empresarial como


responsável pela salvaguarda de informações críticas que, de posse de
concorrentes, possam comprometer, de forma direta ou indireta, a
continuidade dos negócios, apresento a você os conceitos basilares à
compreensão do tema.

Æ Acesso

Trata-se da possibilidade e/ou oportunidade de uma pessoa em obter ou


consultar conhecimentos, seja mediante autorização ou por meio de uma ação
de coleta ou de busca de informações.
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Æ Necessidade de conhecer

A necessidade de conhecimento é inerente à função que cada empregado


desempenha no contexto de uma organização. Todos os integrantes do público
interno devem ter a consciência de que a partir do momento que têm acesso a
um conhecimento, passam a ter responsabilidade por sua custódia.

Æ Compartimentação

Medida que proporciona Proteção aos Conhecimentos corporativos por


meio do estabelecimento da relação entre a necessidade de conhecer e a
autorização de acesso às informações importantes. Trata-se da restrição
de acesso baseada na demanda por conhecimento que determinadas pessoas
têm dentro de um sistema organizacional.

Æ Credencial de segurança

Trata-se de certificado oficial que autoriza o acesso a determinado


conhecimento. Indica a competência que determinada pessoa possui para
acessar informações organizacionais significativas.

Æ Informação sensível

Trata-se do conjunto de dados processados que em decorrência de seu


conteúdo não devem ser de conhecimento público. Ex: número do telefone
celular pessoal, endereço residencial, nome de familiares dos diretores de uma
empresa.

Æ Informação sigilosa

Informação classificada conforme o seu valor para a organização. Com


base em critérios particulares, pode ser classificada em ultrassecreta, secreta,
confidencial ou reservada.

Æ Vazamento

Trata-se da divulgação não autorizada de conhecimento sensível ou


sigiloso. O vazamento de informações é uma das principais ameaças do mundo
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corporativo, pois conta com a participação de empregados internos, sendo


muito difícil de ser detectado.

A Proteção do Conhecimento, portanto, é baseada em três princípios:

9 A necessidade de conhecer está ligada à função desempenhada.

9 O acesso a documentos sensíveis só é permitido a pessoas


credenciadas.

9 O conhecimento de assuntos sensíveis relaciona-se à função, e não à


posição hierárquica na empresa.

O atendimento a esses princípios minimiza a probabilidade de ocorrência


de vazamento envolvendo o público interno.

Consideram-se ativos organizacionais todos os bens, recursos e


processos tangíveis ou intangíveis que compõem a corporação. Assim, a
Proteção do Conhecimento deve envolver toda a corporação em todos os seus
principais ativos organizacionais.

As atividades de CONTRAINTELIGÊNCIA devem ser pautadas em uma


gama de medidas específicas capazes de envolver:

A Proteção do Conhecimento dos Recursos Humanos

Medidas de segurança:

ƒ No processo segurança no processo seletivo, no desempenho da


função e no desligamento.

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Julgue o item


seguinte no que concerne à segurança física e patrimonial.

Considere que Maurício tenha se candidatado a uma vaga para


vigilante em um condomínio residencial e que as atribuições da função
incluam a proteção das instalações físicas e patrimoniais do imóvel. No
ato da contratação, foi-lhe exigida a apresentação de certidões
negativas dos cartórios criminais estaduais, o que foi recusado por
Maurício, alegando ser exagerada a exigência. Nessa situação, o
candidato agiu de forma equivocada, pois normas de admissão e
dispensa de funcionários constituem medidas de proteção, sendo
perfeitamente cabível a exigência que lhe foi feita.

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Exatamente!! Vimos a importância de se haver medidas de proteção


(CONTRAINTELIGÊNCIA) na seleção de pessoal.

Gabarito: CERTO

A Proteção do Conhecimento da Documentação e do Material

Medidas de segurança:

ƒ Na produção, no manuseio, no arquivamento e destruição de


documentos;

ƒ Para o material em trânsito, reutilizado, alienado ou destruído.

A Proteção do Conhecimento dos Meios de Tecnologia da


Informação

Medidas de segurança:

ƒ Física;

ƒ No acesso;

ƒ Do conteúdo;

ƒ Na transmissão dos dados;

ƒ Dos especialistas em Informática

ƒ Funcional (treinamento e motivação)

ƒ Administrativa (auditoria e fiscalização)

ƒ Mídia (inspeção, destruição, armazenamento, uso e contingência)

ƒ Radiação (por intermédio do uso de blindagem)

ƒ Controle de ciclos (reavaliação da política de segurança)

ƒ Transporte de meios magnéticos

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A Proteção do Conhecimento das Áreas e Instalações

Na aula seguinte estudaremos em mais detalhes as medidas de proteção


a processos e a documentos. Na aula de hoje, trataremos das medidas de
segurança para ÁREAS E INTALAÇÕES, foco da nossa aula!!

Matéria bastante cobrada em provas de concursos na área promovidos


pela FCC, vamos a partir de agora aprofundar o estudo e entender o quanto a
gestão de áreas e instalações é importante.

III - A SEGURANÇA DA GESTÃO DE ÁREAS E INSTALAÇÕES

3.1. GENERALIDADES

A Segurança da Gestão de Áreas e instalações consiste na adoção de


medidas e procedimentos de proteção de caráter geral, fiscalização e controle
de acesso de locais considerados "perigosos", seja para visitantes, seja para os
recursos humanos da empresa. Abrange, também, demarcação, bloqueio e
rigoroso controle de acesso a locais considerados "sensíveis".

Para tanto, avalia as necessidades de segurança de certas áreas,


instalações, dependências e ambientes de interesse, o que vai depender do
nível de sensibilidade ou periculosidade de cada local em relação ao processo
institucional, às pessoas, ao meio ambiente e à sociedade.

Vamos à uma questão!!

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Julgue o item


seguinte no que concerne à segurança física e patrimonial.

Um plano de segurança física e patrimonial deve levar em conta os


seguintes aspectos, entre outros: vias de acesso, adjacências do
estabelecimento, barreiras perimetrais, portões, janelas, iluminação,
corpo de vigilância, sistemas de alarme, estacionamento de veículos,
número de empregados e pontos críticos.

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É isso mesmo!! Os dois parágrafos iniciais já lhe dão subsídio para você
responder com tranquilidade essa assertiva. O conceito nela apresentado
contempla e completa o que você acabou de ver, pois trata-se de fato do que
deve ser o foco de um bom planejamento de segurança física e patrimonial
(áreas e instalações).

Gabarito: CERTO

3.2. CONCEITO DE ÁREAS, INSTALAÇÕES, DEPENDÊNCIAS E


AMBIENTES

Esses conceitos são uma verdadeira paixão da FCC!!

As dependências e ambientes podem ser entendidos como pequenos


espaços determinados dentro das instalações. As áreas, grandes espaços
dentro dos quais se edificam instalações. Ambas recebem cuidados e
prioridades diferentes, em termos de ações de segurança, as quais definirão o
perfil de sua importância para o negócio.

3.2.1. Áreas e Instalações de interesse

Considerando-se que a Segurança da Gestão de Áreas e Instalações


compreende um conjunto de ações voltadas para a segurança de
determinados "locais", alguns deles exigem medidas peculiares, adequadas à

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singularidade de cada atividade desenvolvida e ao perfil das vulnerabilidades e


deficiências existentes.

Assim, residências, bancos, hotéis, hospitais, indústrias, shoppings,


aeroportos, portos, estações, condomínios, estabelecimentos de comércio a
céu aberto, espaços para grandes eventos, estádios, empresas – e nestas,
suas presidências, diretorias, gerências, departamentos financeiros, CPDs,
arquivos e inúmeros outros "locais" - constituem objeto de interesse especial
para os profissionais de segurança.

3.2. CONCEITOS DE SENSIBILIDADE E PERICULOSIDADE

É bastante importante, caro aluno, que você saiba diferenciar logo de


cara o que é SENSÍVEL do que é PERIGOSO em nível de segurança física e
patrimonial. Vamos aos conceitos:

IMPORTANTE PARA A FCC !!

¾ São SENSÍVEIS todos os materiais, equipamentos, processos,


operações, áreas, instalações, dependências e ambientes, cargos ou
funções, dados, informações ou conhecimentos cujo valor, natureza
ou importância exerça, direta ou indiretamente, grave influência
sobre a regularidade, normalidade ou continuidade da atividade
institucional.

¾ São PERIGOSOS todos os materiais, equipamentos, processos,


operações, áreas, instalações, dependências e ambientes, cargos ou
funções cujo grau individual de perigo implique, direta ou
indiretamente, risco ou ameaça para as instalações, as pessoas, o
meio ambiente ou a sociedade.

Vamos à analise a questão a seguir:

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[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª– 2008] Na gestão da


segurança das áreas e instalações,

Esta questão trata exatamente dos conceitos de sensibilidade e


periculosidade. Tem o intuito apenas de confundir o candidato menos
preparado. Que não é o seu caso!!

I. consideram-se sensíveis todos os materiais, equipamentos,


processos, operações, áreas, instalações, dependências e ambientes,
cargos ou funções, dados, informações ou conhecimentos cujo valor,
natureza ou importância exerçam, direta ou indiretamente, grave
influência sobre a regularidade, normalidade ou continuidade da
atividade institucional.

Para não você não esquecer mais:

SENSÍVEL Æ Grave influência

PERIGOSO Æ Risco ou ameaça

ITEM CORRETO

II. consideram-se perigosos todos os materiais, equipamentos,


processos, operações, áreas, instalações,dependências e ambientes,
cargos ou funções cujo grau individual de perigo implique, direta ou
indiretamente, risco ou ameaça para as instalações,as pessoas, o meio
ambiente e a sociedade.

ITEM CORRETO

III. consideram-se perigosos somente os dados, informações ou


conhecimentos cuja natureza exerça diretamente grave influência
sobre a regularidade, normalidade ou continuidade da atividade de
determinados cargos ou funções estratégicas da instituição.

ITEM ERRADO

Quanto à sensibilidade e à periculosidade de áreas e instalações, é


correto o que consta em

(A) I, II e III.

(B) III, apenas.

(C) II, apenas.

(D) I e II, apenas.

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(E) I, apenas.

Gabarito: Letra “D”

3.3. CÍRCULOS CONCÊNTRICOS P/ ÁREAS E INSTALAÇÕES

Antes de falarmos a respeito da aplicabilidade dos círculos concêntricos


na segurança física e patrimonial (áreas, instalações, dependências e
ambientes), vamos dar uma passada por conceitos importantíssimos sobre
graus de sigilo.

Com base no grau de importância, a organização deve normatizar


critérios para proteger os conhecimentos produzidos assim como seus ativos.
Os graus de sigilo são:

9 Ultrassecreto - conhecimento ou ativo de ALTO valor agregado, cujo


acesso por pessoas não autorizadas poderá comprometer a continuidade
dos negócios da empresa, bem como gerar um alto nível de impacto
negativo à imagem da corporação.

9 Secreto - conhecimento ou ativo de ALTO valor agregado, cujo acesso


por pessoas não autorizadas poderá comprometer o cumprimento de
metas importantes, de cunho estratégico.

9 Confidencial - conhecimento ou ativo de MÉDIO valor agregado, cujo


acesso por pessoas não autorizadas poderá prejudicar, por exemplo, o
faturamento mensal da empresa, bem como gerar impacto negativo à
imagem da corporação, ou seja, de cunho tático.

9 Reservado - conhecimento de BAIXO valor agregado, cujo acesso por


pessoas não autorizadas poderá impactar na consecução de objetivos e
metas da empresa, de cunho operacional.

Como toda atividade de segurança, também a segurança de áreas e


instalações parte do mais simples para o mais complexo, do mais próximo para
o mais afastado e do mais baixo para o mais alto nível de segurança.

Assim, podemos esquematizá-la por meio de CÍRCULOS CONCÊNTRICOS,


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sendo que o círculo central representa a área ou instalação com nível de


segurança mais elevado:

Como você pode bem perceber, conclui-se que conforme for a


importância do local, podemos ter as seguintes gradações de ações de
segurança, para áreas, instalações, dependências e ambientes:

Î Segurança excepcional: áreas e instalações de excepcional


sensibilidade ou periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas estrita e
institucionalmente envolvidas nas atividades aí desenvolvidas. Local onde
são tratados conhecimentos cujo acesso normalmente exige credencial
ultrassecreto.

Î Segurança elevada: áreas e instalações de elevada


sensibilidade ou periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas íntima e
institucionalmente envolvidas nas atividades aí desenvolvidas. Local onde
são tratados conhecimentos cujo acesso normalmente exige credencial
secreto.

Î Segurança mediana: áreas e instalações de mediana


sensibilidade ou periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas que
tenham relações institucionais com as atividades aí desenvolvidas. Local
onde são tratados conhecimentos cujo acesso normalmente exige
credencial confidencial.

Î Segurança rotineira: áreas e instalações de baixa


sensibilidade ou periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas que
tenham necessidade de trato funcional ou de negócios com as atividades
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desenvolvidas nos locais, onde são tratados conhecimentos que não


devam ser do domínio público. Normalmente, exigem credencial
reservado.

Î Segurança periférica: áreas e instalações isentos de


sensibilidade ou periculosidade, que integram os limites do perímetro
periférico, a partir dos quais se estabelecem limitações à circulação e ao
acesso, seja para visitantes, seja para RH (funcionários). Não exigem
credencial de segurança.

Vamos resolver uma questão sobre o assunto:

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006 – ADPT.] Acerca


de segurança física e patrimonial das instalações, julgue o próximo
item.

Resguardar as áreas onde são desenvolvidos procedimentos sigilosos


ou onde são localizados aparelhos que merecem maior grau de
segurança é um objetivo básico de um esquema de segurança física e
patrimonial.

Fácil não?? É de extrema responsabilidade da gestão da segurança de


áreas e instalações (física e patrimonial) o resguardo daquelas áreas onde se
encontram dados e/ou materiais sigilosos.

Gabarito: CERTO

[FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] O responsável pela


Segurança deve ter ciência de que a fonte mais comum de fuga de
conhecimentos (assuntos críticos) relativos a uma Organização
Corporativa, em geral, é

A) a quebra de sigilo somente por parte dos funcionários terceirizados


das áreas de Serviços Gerais.

A quebra de sigilo é uma fuga bastante comum e perigosa de


conhecimentos para as empresas SEJA ELA FEITA POR QUEM FOR e não
somente pelos coitados dos funcionários terceirizados das áreas de Serviços
Gerais.

ITEM ERRADO

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(B) a quebra de protocolos de sigilo por parte dos próprios


funcionários da Organização.

De fato esse item configura-se realmente no ponto de fuga mais comum


de assuntos críticos: a quebra de protocolos de sigilos por qualquer funcionário
da organização.

ITEM CORRETO

(C) a entrega sorrateira de documentos oficiais, por parte de


funcionários do alto escalão da Organização, a terceiros alheios à
Organização.

A questão está pedindo a fonte mais comum de fuga de conhecimentos.


Esse item, na verdade, traz uma ação criminosa que não posso afirmar que
seja a fonte mais comum de fuga de conhecimentos críticos.

ITEM ERRADO

(D) o descarte de quaisquer documentos sigilosos em lixo não


apropriado.

Pode ser sim uma das fontes de fuga de conhecimentos, mas não a mais
comum quando se trata de fuga de assuntos críticos.

ITEM ERRADO

(E) a troca de documentos e informações, por meio de e-mails, entre


os gerentes da Organização.

A troca de documento e informações por meio de e-mails entre gerentes


não necessariamente significa fuga de conhecimentos.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “B”

3.4. PONTOS CRÍTICOS E PONTOS DE RISCO

Assim como você aprende a diferenciar áreas sensíveis de áreas


pergiosas, chegou a hora de também conhecer e aprender como a doutrina
diferencia Pontos Críticos de Pontos de Risco., para melhor adequação das
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ações a serem adotadas.

IMPORTANTE PARA A FCC !!

¾ Pontos CRÍTICOS são determinadas áreas e instalações que podem


sofrer danos reais que provoquem perdas.

Ex: Um CPD (Centro de Processamento de Dados).

¾ Pontos DE RISCO são áreas e instalações que podem causar danos,


ou seja, que constituem POR SI MESMAS, riscos ou ameaças contra os
ativos, os funcionários ou a sociedade.

Ex: Um depósito de inflamáveis.

Um e outro sujeitam a perdas, logicamente. Não obstante, no caso dos


Pontos Críticos a perda é sempre real, ou seja, em face de qualquer evento,
haverá necessariamente perda. No caso dos Pontos de Riscos, entretanto, a
perda é sempre eventual, isto é, salvo aquela estritamente relacionada com o
bem sinistrado, podem ou não acontecer outras perdas em razão de um
evento.

IMPORTANTE p/ FCC !!

Comparando temos:

Os Pontos Críticos são normalmente áreas e instalações sensíveis.

Os Pontos de Riscos são, normalmente, áreas e instalações periculosas.

Daí, torna-se extremamente importante relacionar um e outro pontos, de


forma que se possa otimizar a relação custo versus benefício que se estabelece
a partir da execução das medidas e procedimentos de segurança das áreas e
instalações necessários em cada caso.

Esses conceitos já foram cobrados pela nossa querida FCC!! Vamos ver
como fica fácil agora:

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[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª – 2010] Sob a ótica


da segurança física e patrimonial, são exemplos de ponto crítico e de
ponto de risco existentes em uma edificação, respectivamente:

Antes de responder é bom relembrar que ponto crítico é aquele que pode
SOFRER DANOS REAIS que provoquem PERDAS e ponto de risco é aquele que
podem CAUSAR DANOS ou que representem por si só risco ou ameaça aos
ativos. A questão então apresenta tipos de áreas e instalações diversos e quer
que você os classifique na ordem pedida.

Vamos então pensar:

(A) arquivos de processos judiciais e reservatório de incêndio.

Arquivos de processos judiciais são sim pontos críticos, pois caso sofram
danos provocarão perdas para o Tribunal. Já reservatório de incêndio nem é
um ponto crítico nem ponto de risco, pois é apenas um reservatório de água.

ITEM ERRADO

(B) servidor de rede de computadores e reservatório de água potável.

Servidor de rede de computadores é um ponto crítico, pois se sofrer


algum dano, certamente acarretará perdas financeiras ou de informação.
Entretanto, o reservatório de água potável não se classifica como ponto crítico
nem de risco.

ITEM ERRADO

(C) guarita de entrada e tanque de GLP (gás liquefeito de petróleo).

A guarita de entrada é de fato um ponto crítico, pois está vulnerável a


ataques e, portanto, pode sofrer danos e perdas principalmente humanas. O
tanque de GLP por si só não representa por si só risco ou ameaça. Pelo
contrário, está é suscetível a sofrer danos, o que nos leva a considerá-lo
também como ponto crítico e não ponto de risco.

ITEM ERRADO

(D) caldeira e central de circuito interno de TV.

A CALDEIRA (equipamento gerador de vapor muito usado em indústrias)


é de fato um ponto de RISCO, pois não sendo bem manuseado representa um
grande risco de explosão para as edificações.

O erro desse item se dá pelo fato da organizadora ter invertido as


ordens, pois a caldeira é um ponto de RISCO enquanto a central interna de
circuito de TV é um ponto CRÍTICO. A questão pede a ordem contrária.
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ITEM ERRADO

(E) central de processamento de dados e cabine primária de energia


elétrica.

Aí sim temos a resposta!! Você concorda comigo que a central de


processamento de dados de uma empresa é um ponto bastante crítico, pois
caso sofra danos certamente levará a danos a empresa, não é mesmo? A
cabine primária de energia elétrica, mesmo em pleno funcionamento pode
representar um risco ou ameaça aos ativos, pois caso haja um curto-circuito,
os ativos da organização podem ser severamente afetados.

ITEM CORRETO

Gabarito: Letra “E”

3.5. VIZINHANÇA E ARREDORES

Algumas das mais recentes provas FCC têm cobrado o conhecimento da


diferença entre os conceitos de VIZINHANÇA e ARREDORES.

São conceitos básicos, acredito que você saiba diferenciá-los, mas, por
via das dúvidas, como já foram cobrados e como são importantes no contexto
da segurança de áreas e instalações, vamos clarificá-los.

IMPORTANTE P/ A FCC !!

¾ Vizinhança: são os vizinhos mais próximos, ou seja, aqueles cuja


proximidade imediata faz com que exerçam influência direta sobre a
atividade institucional e, consequentemente, sobre as ações da
segurança de áreas e instalações.

¾ Arredores: são os vizinhos menos próximos, ou seja, aqueles cuja


proximidade relativa faz com que exerçam influência indireta sobre a
atividade institucional e, consequentemente, sobre as ações da
segurança de áreas e instalações.

Um e outro poderiam ser abordados em qualquer segmento da

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Segurança Corporativa, posto que provocam repercussões em todos os níveis


da atividade institucional.

"Vizinhos não se selecionam: temos de conviver com eles"

Com base nesse princípio, as ações de segurança devem se ocupar das


potencialidades da comunidade onde se localiza a instituição, por mais
inconveniente que ela seja, e explorar, ao máximo, todas as contribuições
possíveis do relacionamento que, forçosamente, terá que se estabelecer.

Assim, além de ter atualizado o perfil social, econômico e até político da


vizinhança e dos arredores, via controles de indicadores - por exemplo,
principais ilícitos, lideranças e facções criminosas atuantes na área, principais
lideranças comerciais, comunitárias e políticas -, é imprescindível o
estabelecimento de relações cordiais om os departamentos de segurança de
outras empresas (para apoio mútuo), com autoridades e lideranças civis e
comunitárias, segmentos da defesa civil, segurança pública e não-pública mais
próximos, bem como órgãos públicos e instituições privadas de interesse.

Embora não seja aconselhável envolverem-se com os problemas


comunitários locais, as corporações precisam acompanhá-los e bem de perto,
para se anteciparem a situações que lhes possam se tornar desfavoráveis ou
até prejudiciais.

Via de regra, no forçoso relacionamento que se estabelece, a tônica


deverá recair sempre sobre a busca de uma relação equilibrada para que a
comunidade veja na instituição mais um de seus membros. Essa postura não
deve eliminar, entretanto, o inequívoco entendimento de que, como um
“simples membro comunitário" a comunidade não poderá, jamais, submeter a
empresa.

3.6. SEGURANÇA PASSIVA DE ÁREAS E INSTALAÇÕES

Começamos agora a adentrar na dinâmica da Segurança de Áreas e


Instalações propriamente dita. Inicialmente explicarei o que significa
segurança PASSIVA e segurança ATIVA, mostrando suas diferenças.

IMPORTANTE

A segurança PASSIVA consiste em ações ou atividades da segurança de áreas


e instalações com caráter eminentemente DEFENSIVO, tomadas contra
ameaças ou riscos potenciais ou reais.

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Como exemplo de segurança PASSIVA temos: o emprego de animais,


equipes e equipamentos de filmagens, alarmes de intrusão e agentes
descaracterizados.

Embora de perfil evidentemente defensivo, a segurança PASSIVA de


áreas e instalações pode abranger atividades ou ações ofensivas, mas, neste
caso ainda assim HÁ QUE PREVALECER O CARÁTER DEFENSIVO das medidas e
procedimentos adotados.

3.7. SEGURANÇA ATIVA DE ÁREAS E INSTALAÇÕES

IMPORTANTE

Ao contrário da segurança PASSIVA, a segurança ATIVA consiste em ações ou


atividades da segurança de áreas e instalações com caráter eminentemente
OFENSIVO, tornadas contra ameaças ou riscos potenciais ou reais.

Embora de perfil evidentemente ofensiva, e mais propriamente voltada


contra riscos ou ameaças reais, a segurança ativa de áreas e instalações pode
abranger atividades ou ações defensivas, PREVALECENDO SEMPRE O CARÁTER
OFENSIVO das medidas adotadas.

Como exemplo de segurança ATIVA temos: o emprego de animais,


equipes de controle de distúrbios, circuitos eletrificados e agentes químicos.

A mais importante medida ATIVA da Segurança de Áreas e Instalações


é, sem dúvida, o acionamento dos órgãos de segurança pública e de defesa
civil, sempre que oportuno, cabível e, principalmente, quando não for
desaconselhável, pois há ocasiões em que convém não agir com publicidade.
Assim, conforme anteriormente destacado, deve-se explorar ao máximo as
possibilidades e potencialidades dos órgãos públicos competentes, reservando-
se à segurança da gestão de áreas e instalações apenas as situações em que a
interferência do Estado não seja considerada adequada, oportuna, cabível ou
suficiente.

É preciso que fique bem claro para você, caro aluno, que a segurança
das áreas e instalações da empresa deve procurar restringir suas atividades ao
espaço privado, ou seja, à área intramuros, evitando tanto quanto possível
agir fora dos limites das instituições, salvo nas situações de emergência
(estritamente no decorrer destas) que possam causar perdas à instituição.

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Inúmeras outras medidas ativas podem ser tomadas, como as


que seguem:

9 Reforço de vigilantes: aumento do número de postos fixos, do


contingente de vigilantes em reserva ou em sobreaviso, do volume de
rondas e/ou o número de rondantes, do número de vigilantes móveis, a
pé ou transportados (automóveis e motocicletas).

9 Reforço de armamento: aumento do poder de fogo dos vigilantes, pelo


aumento da quantidade ou variedade da munição empregada e das
armas disponíveis, ou pela substituição de calibres.

9 Reforço de animais: uso ou aumento do número de animais na


Segurança das Áreas e instalações, utilizando-os para o ataque (cães),
para alarme (gansos, marrecos) ou ação (cavalos).

9 forço de equipamentos: aumento da quantidade empregada de rádios,


telefones, viaturas, motocicletas, helicópteros, coletes, bastões de ronda,
binóculos, equipamentos de visão noturna, luzes de emergência,
lanternas, alarmes e CFTV, entre outros.

9 "Força de reação": baseados em locais compatíveis, dentro ou fora das


áreas e instalações com a utilização de destacamentos treinados,
equipados e armados para ação rápida e eficaz.

9 Ação "tipo polícia": desencadeamento de ações propositadamente


ostensivas, cujo perfil demonstre força e desencoraje a iniciativa de
ações adversas contra as áreas e instalações.

9 Rede de informantes: intensificação de ações de informantes e


colaboradores.

A lista apresentada não esgota, mas exemplifica, algumas medidas


ativas que podem ser tomadas, É importante salientar, entretanto, que
qualquer que seja a medida ativa adotada, esta não exclui o emprego das
medidas defensivas que podem e devem ser tomadas em conjunto,
especialmente ante alterações de cenário que modifiquem os níveis de
segurança desejáveis, ainda que de forma pouco expressiva.

E como cai na prova? Quer ver uma questão parecida com a que você
terá em sua prova?

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[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Com relação


à gestão de segurança das áreas e instalações, é INCORRETO afirmar:

Lembre-se: a questão quer a alternativa INCORRETA!!

(A) A segurança física possui na ostensividade sua melhor


característica: dispositivos mecânicos, eletrônicos e até pessoas
podem ser considerados elementos de segurança física, desde que
perfeitamente identificáveis.

Ser ostensivo é ser visivelmente identificado. A segurança física precisa


ser ostensiva a fim de que possa causar inibição àqueles mal intencionados.
Vigilantes, câmeras e sensores devem ser ostensivos.

ITEM CORRETO

(B) A segurança passiva é caracterizada por ações ou atividades com


caráter defensivo contra riscos ou ameaças, sendo uma de suas
medidas o acionamento dos órgãos de segurança pública, quando
conveniente, uma vez que, dessa forma, não há exposição dos entes de
segurança patrimonial da empresa.

Acabamos de estudar as diferenças conceituais entre SEGURANÇA


PASSIVA E ATIVA. Você viu comigo que o acionamento dos órgãos de
segurança pública é uma das principais medidas da segurança ATIVA.

ITEM ERRADO

(C) A adoção de medidas e procedimentos de proteção de áreas e


instalações deve seguir uma ordem gradativa, iniciando-se e
priorizando as medidas mais simples até as mais complexas.

Não há necessidade de se começar logo de cara a implantação de


medidas complexas em um bom planejamento de segurança. Medidas simples
podem em muitos casos serem até mais eficientes!!

ITEM CORRETO

(D) A segurança ativa é caracterizada por ações ou atividades com


caráter ofensivo contra riscos ou ameaças, podendo tais atividades ser
ostensivas e declaradas como, por exemplo, o emprego de vigilantes
caracterizados e armados, bem como ações dissimuladas, como o uso
de ações de inteligência, apoio de informantes, entre outras.

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Parece até que a questão foi tirada letra por letra de nosso material não
é mesmo? Esteja certo de uma coisa: você está com o material certinho para a
sua prova!!

ITEM CORRETO
(E) A prevenção deve ser considerada como a essência das atividades
de segurança de áreas e instalações, sendo que uma de suas melhores
representações se dá por meio dos dispositivos de segurança física.

Nunca esqueça: na segurança a PREVENÇÃO É ESSENCIAL!!

ITEM CORRETO

Gabarito: Letra “B”

Veja que a organizadora muda, mas a doutrina é a mesma:

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] Em


relação à segurança física das instalações, julgue o item
subsequente.

Um portão que se fecha automaticamente quando acionado o alarme


de invasão constitui exemplo de defesa passiva.

Vamos pensar!! Um simples alarme de invasão é um dispositivo que por


si só não tem caráter ofensivo e sim, um caráter defensivo, pois ao disparar
apenas avisa que algo de errado e pode ou não provocar alguma outra ação.

Pois bem, no caso da nossa assertiva, essa outra ação é o fechamento


automático do portão. Ao fechar-se, o portão impede a entrada de pessoas,
agindo, portanto, de maneira ofensiva. Dessa forma, se a questão apenas
citasse o disparo do alarme de invasão, teríamos um tipo de defesa PASSIVA.

Acontece que a questão trata da atividade do portão que, como vimos, é


ofensiva e, portanto, uma defesa ATIVA.

Gabarito: ERRADO

3.8. O SERVIÇO DE VIGILÂNCIA

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Os serviços de vigilância têm previsão legal, subordinam-se a estatuto


próprio e constituem instrumento de trabalho imprescindível, qualquer que
seja o segmento da Segurança Corporativa. Têm no homem sua principal
ferramenta, e o mais importante:

É especialmente na segurança de áreas e instalações que se mantém a


importância e maior necessidade de seu emprego como UM DOS
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS das ações da Segurança Corporativa.

Os serviços de vigilância não se limitam, como antigamente, a postar


pessoal em pontos estratégicos das instituições, com a finalidade de "vigiar" o
local. Hoje, participam da administração do sistema de segurança integrado,
por intermédio de diversos níveis de colaboradores que operam os meios,
empregam as técnicas e utilizam as tecnologias disponíveis, as quais, embora
tendam a substituir o homem, dificilmente o farão completamente.

No todo ou em parte, podem ser orgânicos, da própria empresa ou


terceirizados. Ambos apresentam prós e contras e um dos principais
parâmetros para determinar a escolha entre um ou outro tem sido os custos.
Entretanto, convém que também sejam considerados outros fatores: a
terceirização em áreas ou instalações consideradas sensíveis - especialmente
nos "pontos críticos" -, o rodízio inevitável de pessoal terceirizado - que
introduz estranhos nas instituições -, as dificuldades de seleção, formação,
especialização e reciclagem, bem como o emprego de meios cuja tecnologia
exija RH especializado, que sejam de alto custo ou de rápida obsolescência.

Independentemente do sistema adotado, há que se exercer minucioso


controle sobre os vigilantes selecionados (seleção, formação e reciclagem),
sobre os locais destinados (alojamentos, reservas, postos etc.), as rotinas
utilizadas (substituições, horários, quantidade de pessoal etc.), roupas e
uniformes (apresentação, adequação, praticidade etc.), armamento e munição
(necessidade ou não, tipo, local de guarda, condições de emprego etc.), meios
especiais (automóveis, motocicletas, helicópteros, sistemas de comunicações,
emprego de animais, algemas, coletes, cassetetes, bastões etc.), enfim, sobre
todos os meios, atividades, itens, medida, e procedimentos do Serviço de
Vigilância cujo emprego tenha desdobramentos sobre a segurança das áreas e
instalações.

3.9. A SEGURANÇA FÍSICA PROPRIAMENTE DITA

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A partir de agora apresentarei os recursos físicos mais utilizados na


proteção de empreendimentos os quais têm a finalidade de proporcionar
medidas capazes de minimizar os riscos no ambiente empresarial.

É importante que partamos do princípio de que não existe segurança


absoluta e que o sistema de proteção deve estar alinhado aos objetivos do
negócio de forma a protegê-lo sem, no entanto, impedir a normalidade e
desempenho das operações. Há que se considerar que segurança deve fazer
parte do negócio, assim como as demais áreas do empreendimento.

Conceitualmente, o emprego dos recursos físicos para a proteção de


empreendimentos deve considerar os bens e instalações levando-se em conta
o equilíbrio necessário para se evitar subdimensionamento ou
superdimensionamento dos recursos, os valores a serem protegidos, o custo
da proteção, assim como a motivação e o potencial agressivo do agente
criminoso que geralmente são desconhecidos.

Para que entendamos melhor, gostaria de apresentar-lhe o famoso


TRIÂNGULO DO CRIME:

O triângulo do crime tem seus vértices (suas pontas) representados pela


motivação do criminoso, a técnica por ele utilizada e a oportunidade por
ele encontrada para perpetrar a ação criminosa. Isto significa que, para que o
crime se consuma de fato, é necessário que haja a motivação, a técnica
correta e, principalmente, a oportunidade.

De uma análise do referido triângulo, é preciso que se entenda que não


podemos atuar nem na motivação nem na técnica do criminoso, pois são
fatores intrínsecos e que fogem de nosso alcance. Agora, quanto à
OPORTUNIDADE, é somente neste fator que as forças de proteção podem
atuar preventivamente.

Atuar sobre a oportunidade significa investir em recursos para reduzir a

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probabilidade de que o evento ocorra, desestimulando o criminoso a praticar a


ação pela resistência que os recursos empregados possam lhe oferecer.

Nesse sentido é importante considerar a motivação do criminoso para o


seu intento e que no Brasil, geralmente, é voltada para a obtenção de alguma
espécie de vantagem financeira ou patrimonial. Porém, cabe salientar que
existem ainda as motivações que possam ser de origem terrorista,
psicopatológica ou política.

Para definir um sistema de proteção física é importante considerar o


poder ofensivo do criminoso de forma a impedir sua atuação ou retardá-la,
para que se possa permitir um tempo de reação antes mesmo da conclusão da
sua ação.

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TJDFT – 2003] No trabalho


de segurança física e patrimonial de instalações, um dos recursos
utilizados é a barreira física. Acerca desse tipo de recurso, julgue o
item a seguir.

Sabendo que o triângulo do crime é formado por motivação e


racionalidade do criminoso e pela oportunidade propiciada pela
situação, é correto afirmar que as barreiras físicas garantem controle
integral sobre os elementos formadores do referido triângulo.

Dizer que um tipo específico de recurso de segurança de área seja


INTEGRALMENTE EFICAZ é incorrer em um GRAVÍSSIMO ERRO. Hoje, faz-se
necessário que as corporações planejem, no âmbito de sua segurança
patrimonial, ações e instrumentos de defesa diversos a fim de o conjunto como
um todo possa dificultar e impedir ao máximo as ações criminosas.

Gabarito: ERRADO

Como principais OBJETIVOS dos recursos físicos temos:

9 Efeito psicológico inibitório;

9 Impedir o acesso;

9 Retardar o tempo de ação do invasor;

9 Prover tempo de resposta.

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Podemos dizer também que, em linhas gerais, as principais funções dos


recursos físicos de proteção são:

9 Definir limites legais ou de área controlada;

9 Impedir ou controlar acessos (de pessoas, volumes e veículos);

9 Prover condições de defecção e;

9 Prover condições de reação.

A segurança FÍSICA está relacionada aos instrumentos materiais, isto


é, os meios materiais empregados pelos gestores da segurança física e
patrimonial para prover a segurança das áreas, instalações, dependências e
ambientes.

IMPORTANTE

Esses instrumentos têm, portanto, existência devidamente localizável


(OSTENSIVIDADE) e finalidade inequivocamente identificável, para bem
cumprir sua destinação.

Todo e qualquer artifício, desde que fisicamente materializado nas áreas


e instalações, pode ser considerado como meio de segurança física. Assim, o
próprio Serviço de Vigilância, os controles de acesso e até os meios de
segurança eletrônicos podem ser considerados instrumentos de segurança
física, desde que ostensivos e perfeitamente identificáveis.

Sem se expor demasiadamente para não comprometer sua própria


integridade e finalidade, a segurança física DEVE EVITAR A DISSIMULAÇÃO,
ou seja, deve evitar de estar demasiadamente escondida ou camuflada.

Assim, o simples fato de sua existência poderá agir como um elemento


desestimulador ou, ao menos, como um instrumento ou agente que dificulte
atividades, atitudes ou ações que possam provocar danos às áreas e
instalações.

Alguns meios são considerados como de segurança física apenas


ocasionalmente - por exemplo, uma câmera ostensiva de circuito fechado de
televisão (CFTV), enquanto outros são funcional e especificamente
estabelecidos para agirem como tal.

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As PESSOAS podem ser consideradas como segurança física, DESDE


QUE AJAM CARACTERIZADOS, OU SEJA, TRAJADOS COM INDUMENTÁRIA
COMPATÍVEL, portando ou se utilizando de material que permita sua
identificação e localização e que demonstre sua finalidade.

Os MEIOS MECÂNICOS são normalmente a modalidade de segurança


física mais conhecida e utilizada, em particular nas instalações (intraprédios).
Nessa categoria incluem-se os diferentes tipos de portas, portões, janelas e
basculantes, automatizados ou não, independentemente da forma de
acionamento. A categoria abrange também as películas de todo gênero,
cortinas e persianas, inclusive resistentes a projeteis de arma de fogo, as
cancelas, guaritas e seteiras, os "olhos mágicos", alarmes e sensores, bem
como quaisquer outros itens com o mesmo perfil e finalidade.

As FECHADURAS de diversos tipos tornaram-se, mais que outros meios


mecânicos de segurança física, um autêntico instrumento de controle de
acesso. Com essa finalidade, hoje largamente utilizada, alcançam elevados
níveis de segurança quando associadas a outros meios, como a leitura de
impressões digitais, da íris ou da face, por exemplo.

As BARREIRAS, como meios de segurança física, internos ou externos,


são acidentes naturais do terreno, construções ou artifícios normalmente mais
apropriados para emprego em áreas (extraprédios). As barreiras subdividem-
se em:

¾ Barreiras NATURAIS: cursos e quedas d'água, lagos e lagoas,


elevações, taludes, depressões ou abismos, mangues e alagados,
matas, cerrados, áreas desertificadas, geladas ou inóspitas.

¾ Barreiras ARTIFICIAIS: os muros, cercas, grades, alambrados,


tonéis, cavaletes, fossos, valas e valões, os próprios prédios e
construções diversas.

¾ Barreiras ANIMAIS: as aquáticas, como peixes carnívoros


(piranhas, tubarões), os voadores, como águias ou falcões, e os
terrestres, como gansos, marrecos, galos, cães bravos ou animais
selvagens domesticados.

As barreiras, naturais ou não, podem ser "agravadas", isto é ter seus


efeitos fortalecidos. É o que acontece, por exemplo, quando se coloca cacos de
vidro sobre um muro, quando se explora em conjunto barreiras artificiais e
animais (aprofundamento ou alargamento de um lago, seu povoamento com
peixes ou animais carnívoros, piranhas, jacarés, outros) ou se integra sistemas
de barreiras com outros meios (CFTV, alarmes de intrusão, controle de acesso
etc.)
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Veja com as barreiras foram cobradas:

[CESPE – AUXILIAR SEGURANÇA – PETROBRAS – 2007] No que


concerne à segurança física de instalações, julgue o item que se segue.

Barreiras artificiais — portões e muros, por exemplo — podem ser


utilizadas para delimitar o acesso a determinada área. Todavia em
nenhuma hipótese é aceitável que essa delimitação e essa proteção
sejam efetuadas utilizando-se barreiras naturais como rios, lagos e
precipícios.

Brincadeira não é? Você acabou de estudar que o uso de barreiras


naturais, quando possível, PODE AJUDAR E MUITO na composição dos recursos
utilizados pela empresa quando do planejamento e implementação de ações e
recursos para sua segurança patrimonial.

Gabarito: ERRADO

[CESPE – ANALISTA SUPERV. SEGUR.


FISICA E PATRIM. – CEARAPORTOS –
2004] Na figura mostrada, a catraca que
aparece em primeiro plano é um exemplo
de barreira física artificial do tipo eclusa.

Veja como uma questão de nível superior


também cobra apenas conceitos elementares!! As catracas são de fato
barreiras superficiais. Até aí tudo bem!! Acontece que não têm nada a ver com
eclusas. As eclusas, também chamadas de clausuras ou gaiolas, têm outra
função: a de salvaguardar e garantir com segurança a triagem do acesso das
pessoas. A pessoa entra pela primeira porta, que se trava logo em seguida e
aguarda a autorização de entrada. Só depois dessa autorização é que a
segunda porta é destravada e é dado o acesso à pessoa. Bem diferente das
catracas!!

Gabarito: ERRADO

3.9. A IMPORTÂNCIA DA ILUMINAÇÃO

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A iluminação de ambientes, bem mais do que algo que embeleza e faz


parte da arquitetura de uma empresa, pode ser uma forte aliada da segurança
de áreas e instalações.

Embora a instalação e a conservação da iluminação sejam, sem dúvida,


atribuições da administração patrimonial, seus reflexos sobre as atividades
corporativas são de particular interesse para a segurança de áreas e
instalações. Assim, se a sua existência diz respeito à administração, suas
eventuais deficiências são de interesse da segurança, a quem cabe minimizar
riscos e ameaças que podem propiciar uma má iluminação.

A permanente avaliação das condições e do estado da iluminação normal


e de emergência nas instituições, bem como de seus componentes (geradores,
chaves, circuitos etc.), faz parte das atribuições da segurança da gestão de
áreas e instalações, que deverá estabelecer uma rotina de inspeções,
verificações e checagens. Essa sistemática vai assegurar a luminosidade
necessária para a manutenção de excelentes padrões de segurança em
situação de normalidade, ou, pelo menos, padrões mínimos desejáveis, em
situações de sinistros ou emergência.

Mais do que simplesmente cuidar das condições de luminosidade, à


segurança da gestão de áreas e instalações compete zelar por toda a
segurança do sistema de iluminação. Além de garantir a melhor utilização
da própria luz natural, responsabiliza-se pelas luzes de emergência, plantas de
distribuição, comandos de acionamento, postos de controle, geradores, pessoal
responsável, procedimentos normais e em situações de sinistros ou
emergência. Engloba, enfim, todos os itens da iluminação que possam, de
forma direta ou indireta, contribuir para minimizar ou aumentar riscos ou
ameaças às áreas e instalações.

Interessam à segurança de áreas e instalações, por exemplo, as


condições de acesso e segurança de locais como:

9 O de instalação do gerador,

9 Os de instalação dos postos de controle de luz ou de dispositivos de


acionamento,

9 Dos locais onde são guardados plantas, esquemas ou congêneres.

Interessam informações sobre responsabilidades e limites de


competência: quem responde, opera ou controla determinado dispositivo ou
função, como deverão ser realizados reparos ou desencadeados determinados
procedimentos, listagens com endereços e telefones dos responsáveis,
instruções sobre acionamento, operação e desligamento de sistemas etc.

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IMPORTANTE: a localização, a instalação, a manutenção, a operação e a


administração ou até mesmo a modificação de qualquer item procedimental do
sistema de iluminação, constituem objeto de inequívoco interesse da
segurança da gestão de áreas e instalações.

Desta feita, você pode concluir que uma ligação clandestina ("gato"),
uma fiação em mau estado ("gambiarras") ou uma instalação mal feita, por
exemplo, embora careçam de uma avaliação eminentemente técnica, não
deixam de ser, também, responsabilidade da segurança de áreas e instalações,
em razão dos riscos ameaças que sua simples existência agrega para as áreas
e instalações.

É importante então que você saiba que, EM TERMOS DE ILUMINAÇÃO,


cabe à segurança de áreas e instalações não só cuidar das condições de
luminosidade das áreas e instalações, visando prevenir principalmente o furto,
roubo, desvio de material, ações de vandalismo ou sabotagem, como também
atuar intensamente na operação propriamente dita do sistema, visando
prevenir a imprudência e a negligência, bem como, principalmente, orientar e
adequar os procedimentos do exercício da atividade técnica aos parâmetros de
Segurança Corporativa em vigor.

Portanto, a ILUMINAÇÃO servirá como mais um elemento dissuasor,


empregando a luminosidade adequada, ou até mesmo sua inexistência, contra
possíveis ações adversas, passíveis de serem perpetradas por funcionários da
própria empresa ou pessoal estranho à instituição.

Particular atenção deve ser dispensada à continuidade da iluminação e à


manutenção de uma luminosidade mínima, proporcionada por geradores, luzes
de emergência, baterias, nobreak etc. Outro aspecto a ser considerado é o
tempo para acionamento de gerador ou para acendimento ou reacendimento
de algumas lâmpadas, que o pode influenciar significativamente na segurança
de determinados locais.

Em suma e complementando nosso estudo sobre a importância da


iluminação temos que, para prover iluminação adequada aos ambientes
protegidos.

Para finalizar nosso estudo sobre a relevância da ILUMINAÇÃO para a


segurança de áreas e instalações, é necessário levar em conta às seguintes
características e emprego:

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¾ Iluminação OFENSIVA - é quando o sistema de iluminação trabalha de


DENTRO PARA FORA do empreendimento, de forma a ofuscar a visão de
quem está fora para observar dentro do empreendimento e ainda
melhora as condições de segurança no perímetro.

¾ Iluminação DEFENSIVA - é quando a iluminação PRIVILEGIA AS


INSTALAÇÕES INTERNAS DA EMPRESA, áreas adjacentes aos edifícios,
onde fica mais visível de dentro para fora os ambientes, o que facilita a
identificação de intrusos por parte de quem está fora do
empreendimento.

¾ Pontos de controle - áreas que EXIGEM MAIOR CONTROLE E


SEGURANÇA como, acessos, passagens, locais de permanências de
pessoas, áreas operacionais em atividades, devem ter iluminação
adequada para melhor visibilidade e controle.

¾ Perímetro - por se tratar do PRIMEIRO ANEL DE PROTEÇÃO do


empreendimento e por se tratar de LINHA DELIMITADORA para com
ambientes fora do controle do empreendimento, torna-se importante
prover todo o perímetro de iluminação adequada.

¾ Áreas monitoradas por sistemas eletrônicos de segurança -


TODAS AS ÁREAS MONITORADAS por sistemas eletrônicos de segurança,
especialmente por câmeras de CFTV necessitam de iluminação adicional
e adequada, ainda que se utilizem câmeras do tipo dia e noite.

¾ Fontes de energia PRINCIPAL e ALTERNATIVA - obviamente o


sistema de iluminação deverá possuir alimentação capaz de mantê-lo em
funcionamento em caso de ausência de energia da fonte principal. Para
tanto, é importante prover um sistema ININTERRUPTO DE
FORNECIMENTO DE ENERGIA através de "no breaks" ou geradores
movidos geralmente por motores a combustão. No caso de utilização de
grupos geradores é necessário prover energia para o lapso de tempo
entre a queda da fonte de energia principal e a fonte alternativa.

¾ Proteção das INSTALAÇÕES - não basta apenas instalar o sistema de


iluminação, são NECESSÁRIOS CUIDADOS PARA PROTEGER TODO O
CABEAMENTO, calhas, eletrodutos, caixas de passagem contra
intempéries, umidade e inundação, roedores e ações de vandalismo.
Instalação das luminárias em postes e alturas adequadas é uma boa
forma de protegê-las, bem como demais dispositivos para proteção das
lentes.

¾ Iluminação de EMERGÊNCIA - por se tratar de sistema que deve estar


sempre em perfeitas condições de funcionamento, deve ter
MANUTENÇÃO E TESTES PERMANENTES, bem como garantia de

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fornecimento de energia em tempo integral e conectado ao sistema de


fornecimento ininterrupto de energia.

¾ Proteção física de ÁREAS CRÍTICAS do empreendimento - é


importante prover proteção física para TODAS AS ÁREAS CRÍTICAS
INTERNAS E EXTERNAS DO EMPREENDIMENTO, tais como: data centers,
redes de comunicação (torres, antenas, percursos físicos por shafts e
eletrodutos), torres de água, poços, centrais de água gelada,
equipamentos de prevenção e combate a incêndios e outros em geral,
grupos geradores de energia, subestações; contra ações criminosas,
colisões, vandalismo, intempéries, roedores etc.

3.10. OUTROS FATORES RELEVANTES PARA SEGURANÇA FÍSICA

A TEMPERATURA é uma variante que afeta diretamente o


comportamento humano. Um ambiente quente induz a ansiedade e ao
estresse. Um ambiente frio também, mas de forma diferenciada.

• Calor - tende a provocar ansiedade e estresse.

• Ambiente climatizado - tende a acalmar.

As CORES também influenciam de forma importante o comportamento


humano. Tanto são importantes as cores para o comportamento humano que
surgiu um estudo denominado Cromoterapia, uma técnica de terapia para
determinados problemas de saúde.

O PAISAGISMO pode ser ao mesmo tempo um aliado ou um vilão


quando se trata de proteção de áreas e instalações.

Usado de forma correta o paisagismo pode:

9 Ser usado como barreira natural ou reforço às barreiras artificiais


existentes.

9 Servir de proteção para atividades antissociais, como pichação,


depredação entre outros.

9 Reforçar a imagem de lugar limpo e organizado, servindo como


elemento de reforço territorial,

9 Servir como atrativo para a presença de visitantes, que reforçam o


movimento de pessoas e a vigilância natural.

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Em contra partida, se mal utilizado, o paisagismo pode:

9 Servir de abrigo para delinqüentes.

9 Incentivar o ajuntamento de desocupado.

9 Quando em áreas mais extensas, transmitir grande sensação de


insegurança, principalmente noite.

9 Servir para ocultação da prática de crimes ou do produto deles,


como drogas, objetos furtados ou roubados, entre outros.

9 Reduzir a vigilância natural ao encobrir a visão das áreas livres.

9 Projetar sombras, reduzindo a distribuição de luz.

9 Ocultar sinalizações e orientações, como placas de sinalização e


outros.

9 Dar aspecto de desordem, se não devidamente conservado,


encorajando e facilitando a ação de delinqüentes.

9 Servir para transposição de sistemas de controle de acesso a


pontos elevados e desguarnecidos (ex. alcançar uma janela ou
transpor um muro através de um galho de árvore).

Assim, uma abordagem de como os espaços são constituídos pode


favorecer o melhor fluxo de pessoas, suas atividades laborais e pessoais e
ainda contribuir para a proteção de todos nos ambientes.

IV - SEGURANÇA ELETRÔNICA PARA PROTEÇÃO DE


EMPREENDIMENTOS

Não há como encerrar o assunto sobre Segurança da Gestão de Áreas e


Instalações sem falarmos, é claro, da SEGURANÇA ELETRÔNICA, hoje uma
grande ferramenta auxiliar para a proteção de empreendimentos.

Lembre-se que na aula passada você estudou que a SEGURANÇA


FÍSICA está relacionada aos instrumentos materiais, isto é, os meios
materiais empregados pelos gestores da segurança de áreas e instalações (ou
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física e patrimonial como queira) para prover a segurança das áreas,


instalações, dependências e ambientes. Esses instrumentos têm, portanto,
existência devidamente localizável (OSTENSIVIDADE) e finalidade
inequivocamente identificável, para bem cumprir sua destinação.

Dessa forma, você viu que todo e qualquer artifício, desde que
fisicamente materializado nas áreas e instalações, pode ser considerado como
meio de segurança física. Assim, o próprio Serviço de Vigilância, os
CONTROLES DE ACESSO e até os MEIOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICOS
podem ser considerados instrumentos de segurança física, desde que
ostensivos e perfeitamente identificáveis.

Pois bem, vou aqui apresentar-lhe alguns conceitos e recursos eletrônicos


utilizados na proteção de empreendimentos os quais têm a finalidade de
explorar medidas capazes de minimizar os riscos no ambiente empresarial.

Caro aluno, a esta altura do campeonato não é mais novidade para você
o princípio fundamental de que NÃO EXISTE SEGURANÇA ABSOLUTA e que o
sistema de proteção deve estar alinhado aos objetivos do negócio de forma a
protegê-lo sem, no entanto, impedir a normalidade e desempenho das
operações. Lembre-se que segurança faz parte do negócio, assim como as
demais áreas do empreendimento.

Em se tratando de recursos eletrônicos, um dos principais objetivos que


podemos apontar é a utilização destes, principalmente como meio de:

ƒ Detecção;

ƒ Identificação;

ƒ Controle das áreas protegidas e;

ƒ Obtenção de informações gerenciais de segurança.

No desenho da arquitetura geral de um sistema de segurança, os


recursos eletrônicos são normalmente COMPLEMENTARES aos demais
recursos, mas num cenário mais otimista, com maiores investimentos
financeiros e que exijam visual menos agressivo, seguramente essa relação
pode ser inversa.

É importante salientar que todo sistema de proteção deve ser


ADEQUADAMENTE PLANEJADO, cada recurso deve ser previamente estudado,
porém, os meios eletrônicos merecem grande atenção por estarem
diretamente ligados à inteligência do sistema de proteção do empreendimento,
o que os tornam muito vulneráveis.
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Boa parte dos equipamentos eletrônicos empregados em sistemas de


segurança deve cumprir um papel que geralmente é desempenhado por alguns
sentidos humanos como, por exemplo, a visão, a audição e olfato, podendo até
superá-los, assim como outros sensores que identificam modificações no
ambiente e transformam estas informações em sinais codificados que são

transmitidos à parte "inteligente" dos sistemas de proteção.

Um exemplo muito fácil de entender é o caso de uma câmera de CFTV


que cumpre o sentido humano da visão, de captar as imagens e modificações
do ambiente e, em segundo plano, transmite tais informações por meio de
sinais codificados.

Obviamente, tanto no caso da real visão humana quanto no de uma


câmera, existem limitações pertinentes para cada caso, as quais deverão ser
consideradas em cada situação como fator interveniente para a obtenção dos
resultados desejados e o seu estudo para alocação do devido recurso de
proteção.

Além disso, é comum que os sistemas de proteção que utilizam os


recursos eletrônicos tenham uma "inteligência" embutida para interpretar e
decidir mais rapidamente o que fazer com os sinais recebidos através de um
software, o qual também permitirá configurar todo o sistema para que se
obtenha o melhor desempenho possível para atingir os resultados desejados,
sem ser afetado por fatores fisiológicos e psicológicos inerentes ao ser
humano.

IMPORTANTE

cabe salientar que por mais que os sistemas sejam "inteligentes",


ainda assim NÃO SÃO CAPAZES DE SUBSTITUIR A INTELIGÊNCIA
HUMANA INTEGRALMENTE.

A figura abaixo representa a comparação que desejamos fazer, ora como


atuaria um ser humano e ora como atuaria um sistema de proteção com
emprego de recursos eletrônicos.

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Na concepção de um projeto de segurança, os equipamentos eletrônicos


utilizados na proteção de empreendimentos poderão contemplar e ações como:

¾ Detecção de alarmes perimetral e internos

¾ Circuito Fechado de Televisão - CFTV

¾ Prevenção, detecção e combate a incêndios

¾ Controle de Acesso de pessoas, veículos e materiais/produtos

¾ Sistemas de Comunicação

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Vamos então à análise detalhada de cada uma das ações acima citadas!!

4.1. DETECÇÃO DE ALARMES PERIMETRAL E INTERNOS

Os alarmes são um conjunto de dispositivos técnicos capazes de emitir


sinais sobre a ocorrência de eventos locais ou remotos. Têm por finalidade
dissuadir atitudes hostis, atividades adversas ou ações que representem riscos
ou ameaças para as áreas ou instalações e/ou advertir sobre a sua ocorrência.

Os sistemas de segurança eletrônicos atuais compõem-se normalmente


de três partes: um sensor, uma central de processamento e uma central
de monitoramento.

IMPORTANTE p/ A FCC !!

Os sensores são os responsáveis por ACUSAR OS EVENTOS, isto é,


literalmente "dar o alarme", denunciando uma ocorrência por intermédio
da emissão de sinais eletromagnéticos, sonoros ou de radiofrequência.

As centrais de processamento RECEBEM E INTERPRETAM os sinais


emitidos pelos sensores e acionam reações contra os eventos, programadas
e simples, como alertas sonoros ou ligações telefônicas para o usuário.
Podem também acionar reações mais complexas, como processamento e
armazenamentos dos eventos, ligações para centrais de monitoramento ou
acionamento de outros dispositivos - trancamento de dependências,
desligamento ou acionamento de aparelhos, por exemplo. São normalmente
locais, isto é, internas ou muito próximas das áreas e instalações que
buscam proteger.

As centrais de monitoramento, ou centrais de segurança, são


centros de operação de onde são MONITORADAS VÁRIAS CENTRAIS DE
PROCESSAMENTO, possibilitando maior nível de interferência nos
eventos. Acionam outros dispositivos - segurança pública ou não pública,
defesa civil, pessoal técnico ou o próprio usuário - e permitem máxima
exploração de suas próprias potencialidades. São normalmente remotas,
podem dispor de ligação áudio e vídeo com os ambientes monitorados e
admitem operação terceirizada.

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Central de processamento
Central de monitoramento

4.1.1. OS SENSORES

Neste tópico daremos um destaque aos sensores, pois é conveniente


para a segurança das áreas e instalações que se conheçam alguns tipos de
detectores de intrusão.

Os sensores podem ser internos, mais sensíveis na detecção de eventos,


externos ou perimétricos (ou perimetrais), todos bastante sensíveis às
interferências atmosféricas e climáticas.

IMPORTANTE: O que define o tipo de sensor não é, porém, sua


localização, mas SEU PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, ou seja, a
causa que desencadeia o alarme.

Vamos começar a ver os tipos de detectores internos. Podemos ter os


seguintes tipos de detectores de intrusão INTERNOS de acordo com seu
princípio de funcionamento:

Dica do amigo: a FCC ADORA OS CONCEITOS ABAIXO !!

Î Por abertura: de contato eletromecânico e magnético, consiste num


imã que mantém um contato elétrico. O afastamento do ímã desfaz o
contato elétrico, o que gera um alarme que pode ser transmitido de
diversas formas (fio, rádio, sinal sonoro, visual etc.). É o tipo mais
comumente empregado em portas, janelas, gavetas e objetos em geral.
Tem como vantagens ser fácil de desmontar, não consumir energia e
produzir poucos alarmes falsos. Como desvantagens constituem uma
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proteção pontual e é bastante sensível a sabotagens.

Î Por ruptura: de fibra óptica ou condutora, com transmissão de pulsos


por meio físico: cabo de fibra óptica ou cabo tradicional, cuja ruptura,
por tração ou cone, provoca a interrupção do fluxo de transmissão e
gera um alarme, transmitido de diversas formas.

Î Por manipulação: de botões, chaves ou qualquer artifício, cujo


acionamento se dê pelo próprio usuário na ocorrência de um evento que
evidencie risco ou ameaça. Um artifício bastante comum é o chamado
botão de pânico, um dos dispositivos normalmente empregados em
agências bancárias e residências.

Î Por vibração: de massa metálica, possui cápsulas cuja vibração faz


abrir um contato, gerando um alarme transmitido de diversas formas.
Emprega usualmente o mercúrio e é de baixo custo, mas exige ajuste
delicado por causa de sua alta sensibilidade.

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Î Por movimento: abrange várias modalidades de sensores volumétricos:

9 Infravermelho passivo (IVP): são detectores ópticos que captam as


emissões de radiação infravermelha geradas por qualquer objeto
na zona sensoreada. Proporcionam variadas possibilidades de
coberturas ambientais, mas, tendo em vista sua alta sensibilidade,
exigem cuidados adicionais para evitar alarmes falsos;

9 Microondas: são sistemas que exploram o efeito doppler, ou seja, a


reflexão de ondas de alta frequência em objetos. Um transmissor
emite um sinal que é analisado por um receptor. Se alguma
alteração que caracterize movimento for detectada, um sinal de
alarme será gerado e transmitido de diversas formas;

9 Ultrassom: são sensores que também se baseiam no efeito


Doppler, embora utilizem a reflexão de sinais acústicos de ultra-
som. Têm uso limitado por sua alta sensibilidade.

Î Detectores de ruídos: detectam sons incompatíveis com o ambiente ou


objeto que buscam proteger. Usam microfones para analisar o tipo de
frequência dos sons emitidos pelo evento, e só emitem sinal de alarme
conforme parâmetros previamente estabelecidos.

Î Sensor de choque ou sísmico: também tem na captação microfônica


seu princípio de funcionamento. Neste caso, o alarme funciona de acordo
com critérios definidos pela amplitude, pela frequência e pelo tempo de
atuação das vibrações e sua propagação por determinadas estruturas.

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Î Detectores de dupla tecnologia: recomendados para locais com


expressiva propensão a alarmes falsos por causas diversas, como
diversas correntes de ar, reflexos do sol, luminosidade intensa (faróis),
pequenos animais (pássaros) etc. Nesses casos convém não utilizar
sensores infravermelhos passivos comuns, mas os inteligentes ou de
dupla tecnologia. Os primeiros empregam dois emissores de raios
infravermelhos, com direcionamentos diferentes, como dois sensores
interligados. O alarme só é gerado quando dois feixes de raios são
detectados simultaneamente. Já os segundos empregam um sensor
volumétrico, que utiliza o efeito Doppler, e um infravermelho,
estabelecendo, pois, dois detectores que só geram alarmes quando
acionados simultaneamente.

Agora vamos aos detectores de intrusão NÃO INTERNOS. Tais


detectores dividem-se em:

¾ Externos: todos os localizados fora das edificações e;

¾ Perimétricos: aqueles localizados sobre as barreiras físicas do


limite perimétrico das instituições.

Um exemplo de sensor externo pode ser o infravermelho ativo, sistema


que consiste num gerador de radiação infravermelha direcionado para um
receptor com fototransistor. Este, ante a interrupção do feixe de raios, ativa o
alarme de intrusão. Pode ser usado também na segurança periférica.

Como detectores perimétricos, podemos apontar:

Î Cercas eletrificadas: comportam uma central eletrificadora de análise


e ativação, que envia pulsos elétricos por condutores agregados às
cercas, por vezes capazes de produzir choque. O toque gera fuga de
corrente e aciona o alarme de intrusão. Pode ser apenas de
sensoriamento, pelo emprego de diferença de potencial (ddp ou
voltagem) baixíssima, ou de eletrificação, por alta voltagem (cerca de 08
mil volts), sem, no entanto, representar risco de morte, por envolverem
corrente contínua de tensão próxima a zero (a eletrificação perigosa é
aquela que utiliza a tensão comercial de 110 ou 220 volts que, embora
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de voltagem baixa, opera com corrente muito alta: esta sim, capaz de
provocar a morte).

Î Cabos microfônicos e de vibração: próprios para cercas e


alambrados, detectam variações de forma (tração, compressão),
vibrações ou ruptura do meio físico utilizado. São ligados a um circuito
de análise e ativação que aciona o alarme em caso de intrusão.

Î Cabos enterrados: as tecnologias hoje disponíveis são basicamente de


três tipos:

9 Fibras ópticas: empregam cabos ópticos multímodos do tipo cordão


com pouca resistência mecânica. A detecção ocorre pela deformação
da fibra, ocasionada pela pressão sobre o solo em que o cabo está
enterrado. Seu lançamento, em forma de serpentina, é realizado a
cerca de 10 (dez) centímetros abaixo da superfície do solo,
necessariamente macio (grama, por exemplo), conferindo uma zona
de proteção de três a cinco metros sobre o cabeamento;

9 Cabos coaxiais acústicos: empregam cabos especiais que funcionam


como um microfone linear capacitivo, sensível a ondas de 0 (zero) a
100 Hz (cem hertz), conectados a pré-amplificadores que
transformam as ondas mecânicas em sinais elétricos. Seu lançamento
é feito de forma senoidal e o ajuste de sua sensibilidade permite
instalação em qualquer tipo de solo (asfalto, concreto etc.);

9 Cabos sensores eletromagnéticos: são os mais sofisticados e de maior


confiabilidade, uma vez que proporcionam os menores índices de
alarmes indevidos (6%). O sistema consiste na geração de um campo
eletromagnético em torno de um cabo, o qual emite sinais por fendas
propositadamente existentes em sua blindagem. Os sinais são
recebidos por outro cabo (sensor), também por fendas em sua
blindagem. A detecção é volumétrica e se obtém com a interferência,
causada pela intrusão no campo eletromagnético estabelecido.

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A figura a seguir ilustra de forma bem didática a aplicabilidade dos


sensores na segurança de áreas e instalações:

Alguns sensores e sistemas de segurança perimetral

As modalidades abordadas admitem outras fontes para acionar seus


princípios de funcionamento, como raios laser ou células fotoelétricas, por
exemplo. O mais importante, porém, ao tratar dos meios eletrônicos, é
lembrar que aos gestores da segurança de áreas e instalações compete
apenas saber das modalidades existentes e acompanhar sua rápida evolução.
Os aspectos e possibilidades eminentemente técnicos de cada tipo de
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segurança eletrônica existente devem ser buscados com os especialistas, estes


sim, por necessidade de ofício, obrigados a conhecer técnica e profundamente
o assunto.

Vamos revisar os conhecimentos adquiridos analisando uma questão do


último e disputadíssimo concurso do Banco Central:

[CESGRANRIO – TÉCNICO DE SEGURANÇA – BACEN - 2010] O alarme é


um equipamento de segurança eletrônica, exigido por lei como ação
preventiva e ostensiva contra assaltos, sequestros e arrombamentos,
entre outros. O sistema de alarme pode ser disparado por meio de
acionadores de pânico silenciosos, fixos ou remotos, senhas de pânico
ou sensores de presença. Os acionadores desses alarmes podem ser
instalados em ambientes estrategicamente definidos e são do tipo

(A) passivo – em que a detecção se dá por calor e movimento,


combinando raio infravermelho com micro-ondas.

Lembra do conceito de segurança PASSIVA estudada na aula anterior?


Revisando, a segurança PASSIVA consiste em ações ou atividades da
segurança de áreas e instalações com caráter eminentemente DEFENSIVO,
tomadas contra ameaças ou riscos potenciais ou reais. Como exemplo de
segurança passiva temos: o emprego de animais, equipes e equipamentos de
filmagens, ALARMES DE INTRUSÃO e agentes descaracterizados.

O alarme acima é um alarme de intrusão de dupla tecnologia. Não é


ostensivo e necessita que haja uma diferença de calor, movimento ou
alteração de ondas para que ele dispare. Esse é o melhor exemplo de um tipo
de segurança passiva.

ITEM CORRETO

(B) ativo – composto por módulo emissor e módulo receptor de luz


ultravioleta, que dispara quando há corte de luz.

Estamos diante de outro exemplo clássico de segurança PASSIVA (e não


ativa) o qual, além de não ser necessariamente ostensivo, não age ativamente
a não ser quando um corte de luz acontece.

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ITEM ERRADO

(C) sísmico – dispositivo instalado em portas e janelas, composto por


duas partes de metal, que capta as vibrações decorrentes de ataques a
estruturas metálicas.

Ao estudar sobre sensores você viu os conceitos dos principais deles e


tenho certeza você lembrará que ele realmente capta as vibrações de ataques
às estruturas, mas não é composto por duas partes de metal. Geralmente,
quem tem essa composição é o sensor do tipo MAGNÉTICO.

ITEM ERRADO

(D) magnético – detecção digital de alta sensibilidade, que capta


frequências típicas de ruídos e vibrações ambientais.

Caro aluno, ou o sensor é magnético ou digital, não é mesmo? Eis aí o


erro do item!! Além disso, não é função do magnético captar frequência de
ruído. Quem o faz é o detector de ruídos.

ITEM ERRADO

(E) lux – dispositivo que capta a presença de luzes na área do


acionador, ativando o alarme.

Desconheço esse tal sensor do tipo lux. O que mais se aproximaria desse
conceito é o sensor de IVP.

Gabarito: Letra “A”

4.1.2. OUTROS MEIOS

Monitoramento por satélites: permite monitorar ambientes estáticos,


pela transmissão de imagem e som gerados por CFTV remotos, ou ativos
móveis (automóveis, caminhões, etc.), por meio da utilização do sistema de
posicionamento global (GPS). No caso dos ativos móveis, além da localização,
permitem ativação ou desativação, por intermédio de acionamento de terminal
previamente instalado no próprio ativo.

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Porteiro eletrônico: são sistemas de intercomunicação passíveis de


transmitir áudio e vídeo. De baixo custo, fácil instalação e ampla utilização,
atuam especialmente na segurança residencial.

Portas e portões automáticos: são sistemas de abertura e


fechamento que utilizam várias modalidades de acionamento (controle,
teclado, cartão, voz etc.), algumas de baixo custo e amplamente utilizadas na
segurança residencial, outras de custo elevado, complexa instalação e
operação. São implementados por pessoal altamente técnico e especializado (é
o caso dos controles de acesso mais sofisticados, como os biométricos, por
exemplo).

4.2. CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO – CFTV

O CFTV, Circuito Fechado de Televisão, (Do Termo Inglês Closed Circuit


TeleVision - CCTV), é um sistema de televisionamento que distribui sinais
provenientes de câmeras localizadas em um local especifico, para um ponto de
supervisão pré-determinado, que chamamos de CENTRAIS DE SEGURANÇA.

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Os sistemas de CFTV normalmente utilizam câmeras de vídeo CCD (para


produzir o sinal de vídeo), cabos ou transmissores/receptores sem-fio ou redes
(para transmitir o sinal), e monitores (para visualizar a imagem de vídeo
captada).

Com o aumento gradativo da aplicação dos sistemas de CFTV, a indústria


de segurança tem obtido avanços consideráveis produzindo uma linha
completa de equipamentos como Time Lapses, multiplexadores, quads,
iluminadores infravermelhos, Pan/Tilt, etc. Os desenvolvimentos mais recentes
incluem câmeras com servidor web que utilizam a Internet para vigilância
remota, e DVRs que são gravadores digitais que permitem a gravação das
imagens facilmente em Discos Rígidos.

Os circuitos fechados de televisão (CFTV) são sistemas integrados de


geração de som e imagem que PERMITEM MONITORAR AMBIENTES PRÓXIMOS
OU REMOTOS EM TEMPO REAL. Operam com armazenamento de áudio e vídeo
de vários ambientes simultaneamente, possibilitando expressiva economia de
meios de toda natureza na segurança das áreas, instalações, dependências e
ambientes.

Este recurso é um importante aliado no sistema de proteção do


empreendimento, pois possibilita através de uma enorme gama de recursos de
segurança, além da identificação de pessoas e veículos, a geração de arquivos
de imagens para consultas posteriores.

A utilização deste recurso exige critérios para sua aplicação, pois sua
característica prioritária de vigilância eletrônica sobre as áreas de abrangência
deve considerar vários aspectos, inclusive ambientais tais como: iluminação no
local, incidência de luz direta (o que provoca ofuscamento), distância a ser
coberta, ângulo de visão, qual tipo e qualidade da imagem que queremos
obter, se durante o dia apenas ou à noite também.

Esses aspectos são extremamente importantes para se definir


exatamente os tipos de equipamentos necessários à consecução das imagens
pretendidas. Em tese, primeiramente é necessário definir que tipo de imagem
e como a queremos, para então decidir que tipo de câmera (características
técnicas) e lente será necessário, qual o posicionamento adequado, se móvel
ou fixa etc.

Com o surgimento das câmeras em megapixels, já é possível obter


imagens panorâmicas a 1800 e 3600 integralmente.

Alguns exemplos de recursos de CFTV:

9 Gravador digital de vídeo - grava as imagens em disco rígido;

9 Câmeras fixas - comuns e em megapixels com imagem panorâmica,


para uso diurno, noturno ou ambos.

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9 Câmeras móveis - PTZ e Speed Dome.

9 Mini câmeras - fixas e móveis, para uso diurno e noturno.

9 Placas de captura - instaladas em microcomputadores.

9 Servidores de vídeo - local ou transmissão remota.

9 Mesa controladora - para câmeras PTZ e Speed Dome.

9 Lentes - fixas, autoíris, zoom, varifocal, motorizada.

9 Software de gestão.

Um típico sistema de Circuito Fechado de Televisão (CFTV)

O uso da eletrônica na segurança de áreas e instalações se consolidou na


Era do Conhecimento, integrando hoje o segmento moderno da Segurança
Corporativa. Seus sistemas proporcionaram maiores níveis de segurança,
racionalizaram custos e possibilitaram, ainda, significativa economia de meios.

Não obstante, a segurança eletrônica padece de um acelerado e


constante processo de obsolescência de seus sistemas, razão pela qual sua
utilização sua atualização requer minucioso estudo e ponderada consideração
quanto a vantagens e desvantagens de sua opção.
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Nos próximos tópicos, abordarei de forma bem simples e objetiva alguns


dos principais aspectos e componentes técnicos dos CFTV’s acima
mencionados.

¾ As câmeras de CFTV

As câmeras são equipamentos destinados a converter níveis de


iluminação e cor em sinais elétricos, seguindo certos padrões. Todas as
câmeras possuem elementos (sensores) os quais são atingidos pela luz. Todo o
sistema de visualização tem como ponto de inicio a câmera.

A câmera cria a imagem através dos níveis de iluminação capturados do


ambiente através da lente e do sensor de imagem CCD, essa imagem
capturada é então processada e transmitida para o sistema de controle, como
um quad, multiplexador ou DVR.

As câmeras, basicamente, podem ser dos tipos Fixa, Dome e PTZ (Pan,
Tilt e Zoom). Os padrões de vídeo são NTSC, PAL e SECAM.

As Câmeras Domo, ou as Câmeras PTZ, são equipamentos que


permitem um controle completo do equipamento no que diz respeito à
movimentação do equipamento tanto na vertical, quanto na Horizontal, além
de possuir na grande maioria dos casos uma ótima qualidade de zoom óptico,
o que faz com que estes equipamentos sejam utilizados em sistemas de
monitoramento de missão crítica e que necessitam de uma grande cobertura
para a captura das imagens.

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¾ A iluminação em CFTV

Hoje em dia com o desenvolvimento de novos materiais, temos no


mercado lentes que transmitem com boa eficiência todo o espectro visível
(transmite todas as cores) e, outras lentes que são próprias para transmissão
do infravermelho, ou para a faixa do ultravioleta, ou para determinado
comprimento de onda (monocromáticas).

A luz é indispensável para sensibilizar o sensor CCD e a partir dele


transformar as imagens em sinais elétricos. Logo, a qualidade de uma imagem
depende do controle da entrada de luz no conjunto Lente/câmera.

O tipo de local a ser monitorado e aplicação determinam o tipo de


equipamento a ser utilizado. Para aplicações internas com iluminação garantida
e maiores detalhes podem ser utilizadas câmeras coloridas. Já em locais
externos com períodos de baixa iluminação é essencial o uso de câmeras P&B,
pois sua sensibilidade é muito maior.

Esta característica favoreceu o desenvolvimento de um tipo de câmera


popularmente conhecida como “DAY/NIGHT”.

As câmeras “day/night” são projetadas para locais onde os níveis de


iluminação podem variar significativa e regularmente. Desse modo, quando a
iluminação é suficiente, estas câmeras utilizam o modo colorido; e, no caso de
iluminação insuficiente para a tecnologia colorida operar eficientemente, a
câmera automaticamente torna as imagens monocromáticas.

¾ Os Monitores de CFTV

Os monitores utilizados em vigilância são essencialmente monitores de


TV sem as funções de sintonização e áudio, constituindo-se a interface humana
para o sistema de CFTV. Estes monitores aceitam várias formas de entradas de
vídeo de uma câmera, matriz ou dispositivo de gravação, e convertem o sinal
em uma figura visível na tela.

A capacidade do monitor de prover uma imagem precisa e clara ao olho


humano é o elemento-chave para qualquer sistema de CFTV.

Os principais tipos de monitores são:

9 Monocromático

9 Colorido

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Cada categoria de monitor é especialmente apropriada para uma ou mais


aplicações. As aplicações típicas de vigilância utilizam monitores
monocromáticos ou coloridos.

Por muitos anos, as opções dos monitores de segurança limitaram-se ao


CRT (aqueles famigerados tubões). Avanços na tecnologia geraram grande
variedade de displays, tais como:

9 Plasma;

9 LCD (Liquid Crystal Display);

9 LED TV´s;

9 Touch Screens.

¾ O dispositivo Matriz (ou QUAD)

O QUAD (Quad Splitter), também chamado de MATRIZ é um dispositivo


eletrônico que combina as imagens de várias câmeras e as mostra em um
monitor divido em quatro quadros ao mesmo tempo. Normalmente, possui
também um circuito que permite o sequenciamento das imagens como um
seqüencial o qual pode mostrar as imagens uma de cada vez.

O QUAD pode ser P&B ou colorido de acordo com as câmeras utilizadas e


pode ser conectado a um monitor de CFTV, uma TV ou VCR. Alguns mais
completos QUADS possuem imagem em tempo real, ou seja, não existe
retardo na visualização das imagens. Os modelos de menor custo possuem um
retardo inerente à digitalização da imagem, mas nada que comprometa a
visualização da imagem.
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Alguns fornecem a função freeze (congelamento), que permite que uma


determinada cena seja congelada para visualização detalhada. Existem ainda
modelos que permitem a função Zoom, ou seja, ampliação através da
duplicação dos pontos de um quadro digitalizado, permitindo a visualização em
tela cheia de um quadrante, previamente gravado.

¾ O Gravador Digital de Vídeo - DVR

Tanto a gravação analógica como a digital correspondem à


transferência dos dados da imagem do sinal de vídeo para uma mídia com o
objetivo de armazenamento. Há algum tempo atrás, usava-se a gravação
analógica em videocassetes, por exemplo. Atualmente, as gravações
analógicas são pouco ou nada utilizadas, pois limitam as pesquisas dos
eventos, além de os equipamentos contarem com reduzida capacidade de
armazenamento.

O DVR, Digital Video Recorder, ou em outros termos Gravador Digital de


Vídeo é um equipamento destinado à gravação de imagens de vídeo
digitalmente em um disco rígido (HDD). Este HDD, usualmente interno, possui
capacidades de 250 Gb, 500 Gb, 1Tb (terabyte) ou mais para gravação.
Permite ainda a configuração da resolução da imagem e tempo de gravação de
acordo com a aplicação; gravação em tempo-real ou time lapse também é
disponibilizada.

A sobreposição de imagens antigas também é uma função que pode ser


programada, de acordo com a necessidade. A gravação de eventos de alarme
acionada somente após a detecção digital de movimento dentro de uma área
pré-determinada do quadro de imagem, funções estas programáveis e
aplicáveis de uma maneira muito mais fácil e confiável que as funções de
gravação dos time-lapses.

A detecção de movimento pode ser configurada a através da seleção de


pontos no quadro de imagem, pontos estes que quando sofrem alteração no
sinal de vídeo automaticamente iniciam a gravação do alarme. Como os DVRs
gravam digitalmente, a qualidade de imagem permanece inalterada
independentemente do número de reproduções e regravações.

É possível ainda, localizar rapidamente imagens ou alarmes gravados


através do sistema da procura por data/hora ou alarme, ou simplesmente
analisando a gravação. Muitos modelos permitem ainda a gravação de pré-
alarmes, ou seja, o sistema faz uma gravação continua das imagens, porém
vai descartando estas imagens que somente serão aproveitadas caso ocorra

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uma situação de alarme, na qual estas imagens são inseridas antes da


gravação do alarme.

Outros modelos incluem um multiplexador incorporado, integrando as


funções de gravação multiplexada dos sinais das câmeras, e recuperação com
qualidade total nas informações, devendo ser levado em conta a quantidade de
quadros por segundo ou fps (frames per second) para determinação na
qualidade da atualização das imagens.

Alguns equipamentos tem possibilidade de conexão por rede local (LAN)


ou Internet (WEB), pois possuem integrada uma conexão de rede.

¾ O Padrão IP

A indústria de CFTV movimenta-se em direção à comunicação digital em


conformidade com os padrões de IP do IEEE 802. A aplicação de vídeo sobre IP
é estabelecida através de dois possíveis métodos:

9 Digitalização do vídeo de um dispositivo analógico e


conversão do mesmo em vídeo IP, através dos encoders e;

9 Utilização de câmeras IP.

Uma das vantagens do vídeo IP é a possibilidade de integração aos


sistemas de TI existentes. O vídeo IP pode ser transmitido a qualquer ponto da
rede e armazenado nos servidores ou storages da rede.

¾ A Central de Monitoramento

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A Central de Monitoramento para o CFTV funciona com um grande olho e


tem como principal função apoiar a segurança patrimonial, pois consegue ver
pontos que a segurança patrimonial não consegue.

É de responsabilidade da Central de Monitoramento também realizar


backup de imagens importantes para investigação policial ou até mesmo para
controle de ocorrências.

Bom, o que tínhamos de mais importante PARA FINS DE SUA PROVA


para ser falado sobre CFTV é o que você acaba de estudar.

A fim de que você tenha agora, caro aluno, uma visualização melhor de
todos os componentes aqui estudados, a figura abaixo te mostra um resumo
visual de um completo sistema moderno de CFTV:

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4.3. CONTROLE DE ACESSOS

O CONTROLE DE ACESSOS é mais um dos mais importantes


procedimentos a serem planejados e executados pela segurança de áreas e
instalações.

E mais: é disparado UM DOS ASSUNTOS MAIS COBRADOS EM PROVAS,


SEJA QUAL FOR A ORGANIZADORA!!

IMPORTANTE: Compreende todas as atividades, medidas e procedimentos


dos quais resultem, específica ou acessoriamente, limitação e/ou controle de
circulação ou de acesso, DE TUDO E DE TODOS, no âmbito de uma
instituição. Limita e controla, portanto, não só a circulação e o acesso de
pessoas, mas de veículos, visitantes, material, documentos, inclusive de dados
e informações (os "conhecimentos").

Logo, quaisquer procedimentos, meios, agentes ou artifícios podem ser


utilizados como limitadores e/ou controladores de circulação e acesso. Algumas
restrições que constituem importantes formas de controle de fato resultam de
rotinas estabelecidas, porém, com outros fins específicos. São resultados de
caráter meramente acessório, representando na verdade subprodutos dos
objetivos que prioritariamente tais restrições buscam alcançar.

Outras, ao contrário, têm necessária e principalmente a finalidade de


limitar e controlar a circulação e o acesso de tudo e de todos fazendo-o
mediante emprego de meios especificamente designados para esse fim.

Na segurança da gestão de áreas e instalações, a limitação e o controle


se estabelecem mais intensamente sobre a circulação das pessoas, tanto
funcionários da própria instituição como visitantes, sobre o trânsito de
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veículos, orgânicos ou não, e sobre o acesso às áreas e instalações, quaisquer


que sejam. Para tanto, variadas modalidades de controles de acesso,
procedimentais ou propriamente ditos, podem ser utilizadas.

4.4.1. Os controles de acesso PROCEDIMENTAIS

Como sugere o próprio nome, são restrições impostas por meio de


procedimentos. As limitações de circulação ou acesso que impõem são
acessórias, isto é, resultam de ações desencadeadas com outra finalidade
(uma secretária, por exemplo, além de secretariar, controla o acesso à sala do
seu chefe).

Consideram-se controles de acesso procedimentais protocolos, adesivos,


auxiliares, buttons, crachás, credenciais, passes de trânsito livre e códigos de
cores, além do uso de uniformes, convenções, normas gerais de ação, isto é,
tudo que, empregado, tenha como conseqüência específica ou acessória
alguma forma de restrição à circulação e/ou ao acesso.

Tendo em vista seu viés normalmente acessório, devem ser tratados


quando da normatização dos procedimentos. Mais uma questãozinha:

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Julgue os


itens seguintes no que concerne à segurança física e patrimonial.

A identificação de funcionários mediante o uso de crachás é


considerada atualmente o único método eficaz para o controle de
entradas, devendo ser abolidos os demais dispositivos, por falta de
segurança.

Falar que o único método EFICAZ de controle de acesso é a identificação


por crachás é exatamente contrariar o que você acabou de estudar!!

Só para relembrar temos como outros diversos e não menos importantes


métodos para controle de acesso os seguintes: protocolos, adesivos auxiliares,
buttons, crachás, credenciais, passes de trânsito livre e códigos de cores, além
do uso de uniformes, convenções, normas gerais de ação.

Gabarito: ERRADO

4.4.2. Controles de acesso PROPRIAMENTE DITOS


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Estes tipos de controles são meios empregados com a finalidade


específica de estabelecer restrições à circulação e/ou ao acesso.
Diferentemente dos controles procedimentais, estabelecem limitações
resultantes de sua própria destinação.

Considerando a natureza do meio empregado, os controles de acesso


propriamente ditos podem ser:

IMPORTANTE P/ A FCC !!

ƒ Pessoais: empregam especificamente os RH como meio de controle;

ƒ Instrumentais: meios materiais diversos ou;

ƒ Mistos: a combinação de ambos para exercer as restrições a que se


destinam.

Logo, um vigilante em atividade de ronda constitui um controle pessoal;


uma cancela automática, um controle instrumental; se operada por uma
pessoal, um controle misto.

Os CONTROLES PESSOAIS podem ser total ou parcialmente exercidos


por pessoal orgânico ou terceirizado, ou ainda, por ambos de forma
simultânea, reservando-se para o pessoal das próprias instituições aqueles
controles considerados mais sensíveis e importantes.

Embora constitua uma das modalidades mais simples e menos técnicas,


é das mais empregadas, e, não raro, a única passível de ser utilizada com
eficiência e eficácia em determinadas situações.

Os CONTROLES INSTRUMENTAIS são exercidos por uma grande


variedade de meios e vão desde os mais simples, como uma singela cancela
ou até mesmo o próprio relógio de ponto, aos mais complexos, como os
sistemas biométricos de leitura da íris ou da face.

O nível de segurança exigido pelas áreas e instalações, a intensidade do


fluxo (seja de pessoas, veículos ou bens), as exigências tecnológicas e de
pessoal, o ramo de atividade, o grau de sensibilidade dos segredos da
empresa e a vizinhança/arredores são, decerto, algumas variáveis importantes
do ponto de vista técnico, na avaliação dos controles a serem instalados.

Outros fatores, de natureza diversa, são igualmente importantes, como a


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filosofia e as políticas de segurança, o porte da empresa, a disponibilidade de


recursos financeiros, o planejamento estratégico, o momento comercial da
empresa e de seu segmento de atividade. Enfim, considerações menos
técnicas e mais conjunturais, todavia determinantes para a escolha da
modalidade de controle ideal ou, ao menos, circunstancialmente adequada.

Ao profissional de segurança cabe dominar profundamente o emprego


das modalidades de controle procedimentais e pessoais, uma vez que estão
intimamente relacionadas com sua atividade-fim. No que se refere aos
controles instrumentais, cabe ao profissional conhecer as possibilidades
operacionais gerais dos tipos mais comuns, inclusive os tecnologicamente mais
avançados, reservando as características técnicas para especialistas,
devidamente cadastrados, em listagem própria e atualizada.

Em face do exposto, apresentamos, a seguir, alguns tipos ele controles


de acesso que empregam pessoas ou meios instrumentais. Vou mostrá-los
inicialmente os diversos meios para verificação das formas de identificação dos
usuários. São sistemas simples e rápidos, mais voltados para a checagem da
autenticidade dos instrumentos de identificação apresentados (como cartões,
identidades funcionais ou crachás) e das informações neles inseridos como
(senhas, números, tarjas magnéticas ou códigos de barras) do que
propriamente para identificação individual do usuário.

Assim, tais verificações podem ser realizadas por:

Dica do amigo: a FCC TE COBRARÁ OS CONCEITOS ABAIXO !!

¾ Portarias: normalmente, mais do que simplesmente controlar, orientam


o acesso das PESSOAS e dos VEÍCULOS para as áreas e instalações
desejadas. É exatamente a partir delas que se iniciam os controles
procedimentais (adesivos, buttons, crachás e uniformes. por exemplo) e
todas as atividades passam a se sujeitar às demais regras de segurança
da instituição. Podem ser principais ou secundárias e empregam meios
específicos de controle, particularmente por pessoal, que não pode ser
desviado para qualquer outro fim. Devem evitar o emprego de controles
mais sofisticados e técnicos. A continuidade de fluxo é uma de suas
principais preocupações, especialmente nos momentos de pico (entrada
e saída de RH). Não devem abrigar recursos (pessoas, materiais,
equipamentos etc.) que não sejam estritamente necessários à sua rotina
de trabalho. Assim, dependências como controle do CFTV, sala dos
vigilantes, de motoristas, auxiliares e sala de armas, salvo imperiosa
necessidade ou absoluta falta de opção, não devem ser localizadas nas
portarias.

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¾ Cancelas: mais apropriadas para controle de VEÍCULOS. Podem ser


manuais ou automatizadas e, por serem altamente vulneráveis, convém
que sejam integradas a outros meios, além dos que empregam apenas o
pessoal (CFTV e catracas, por exemplo).

¾ Portas, portões e portais: mais apropriados para controle de


PESSOAS. Assim como as cancelas, podem ser manuais ou
automatizados e, por sua alta vulnerabilidade, convém que sejam
integrados a outros meios, além dos que só empregam o pessoal (CFTV
e catraca, por exemplo). Os diversos sistemas podem utilizar portas
duplas (chamadas controles de eclusas ou simplesmente de eclusas),
giratórias (normais ou de torniquetes) ou corrediças, entre outras, e
ainda portais detectores de metais, inclusive associados a detectores
manuais (“frigideira") e máquinas de raios X.

¾ Claviculário: são locais especialmente designados para GUARDA DE


DISPOSITIVOS UTILIZADOS NO ACESSO a dependências e no uso de
veículos e equipamentos (chaves, cartões, senhas etc.). São utilizados
para reunir e/ou recolher dispositivos utilizados diariamente (chaves de
veículos, por exemplo) ou manter sob rígido controle as cópias
(segundas vias) de dispositivos em uso, para o caso de extravio, roubo,
furto e etc. Devem ser atualizados e avaliados sistemática e
rotineiramente, além de salvaguardados por procedimentos e medidas
que garantam sua inviolabilidade e rigoroso controle de sua utilização.

¾ Guaritas: mais utilizadas nos limites perimetrais, áreas extensas,


afastadas ou locais ermos. Convém que sejam suspensas, cobertas por
outros itens de segurança (CFTV, por exemplo), possuam meios de
comunicações e permitam o acionamento de alarmes, além de
proporcionarem um nível mínimo de conforto para o usuário.

¾ Catracas: usualmente empregadas no controle de acesso de PESSOAS,


exigem, para tanto, apenas seu direcionamento. Normalmente requerem
uma atividade anterior (cadastramento com captura de imagem, por
exemplo) que distribua um instrumento de acionamento (cartão, bilhete,
crachá etc.). Informatizadas, facultam um grande volume de dados de
interesse dos profissionais de segurança.

¾ Rondas: são sistemas de AVALIAÇÕES MÓVEIS, que fazem verificações


das medidas estabelecidas e realizam checagens sobre o cumprimento
ou não dos procedimentos previstos. Contemplam todas as modalidades
de controle de acesso ou de segurança empregados e são normalmente
definidas de forma sistematizada, embora admitam realizações
inopinadas.

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[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] No que se


refere à segurança física e patrimonial de instalações, julgue o item a
seguir.

A ronda das guardas móveis deverá ser realizada sempre em horários


predefinidos, para que se estabeleça um padrão no procedimento do
plano de segurança adotado e se previnam possíveis ocorrências
criminosas.

Você acabou de ver que as rondas móveis podem ser feitas de forma
INOPINADA, ou seja, sem horário pré-definido. Não é interessante que as
rondas móveis aconteçam sempre no mesmo horário. A rotina é considerada

hoje pela doutrina a maior inimiga dos sistemas de segurança. Nunca se


esqueça disso!!

Gabarito: ERRADO

¾ Cartões: são sistemas bastante empregados hoje, pelo baixo custo e


pela variedade de possibilidades que oferecem os softwares que lhes dão
suporte. Podem ser de memória (de contato) ou de proximidade (sem
contato), para leitura de códigos de barras, de tarjas magnéticas ou de
chip inteligente. Oferecem confortável nível de segurança para
determinadas AIDA. Sua principal vulnerabilidade, porém, está na
possibilidade de uso por pessoas, não autorizadas, seja por clonagem,
extravio, furto ou roubo.

¾ "Passa-pacotes": são sistemas voltados para controle de acesso de


volumes, que impedem o contato pessoal entre entregador, recebedor,
permitindo apenas a entrada do objeto. Podem ser agravados com
equipamentos de raios X ou detectores de metal, de explosivos etc.

¾ Porteiros eletrônicos (com vídeo ou não): largamente utilizados,


dependendo da tecnologia conferem variadas possibilidades de controle.
Tendo em vista o alto grau de vulnerabilidade que impõem, entretanto,
convém que sejam protegidos e agravados com outros meios de
segurança disponíveis (CFTV e botões de pânico, por exemplo).

¾ Detectores de metais: são aparelhos eletrônicos que se destinam a


encontrar metais tanto na indústria, como nas áreas de pesquisa e
segurança. As aplicações de detectores de metal são numerosas e
geralmente bem conhecidas. Os detectores de metais shadow têm o
funcionamento baseado na variação do fator de mérito do circuito
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ressonante motivado pela passagem de um metal no campo


eletromagnético de uma bobina.

¾ Sistemas de Raios-X: enquanto você passa pelo detector de metais,


seus pertences passam pelo sistema de raios-X. Uma esteira rolante
carrega cada item pela máquina de raios-X. Esses raios são como uma
luz, que se assemelham às ondas eletromagnéticas, mas possuem mais
energia. Desse modo, podem penetrar em muitos materiais.

Além dos controles até aqui apresentados, é possível utilizar outros,


especificamente voltados para a IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL DOS
USUÁRIOS, o que dificulta sobremaneira as fraudes praticadas contra as várias
formas de verificação de identidades. Para tanto, esses controles empregam
sistemas de identificação biométricos, que comparam as características
físicas apresentadas por um usuário com as correspondentes armazenadas em
um determinado banco de dados, identificando-o ou não como um dos
usuários cadastrados.

Apresento a seguir algumas modalidades de equipamentos que realizam


a citada leitura biométrica:

¾ Identificação da íris: consiste na identificação da PARTE COLORIDA


DOS OLHOS, a qual guarda características individuais que são únicas
para cada pessoa, É extremamente precisa, pois a íris não sofre
alterações pelo tempo ou por lesões.

¾ Identificação da retina: consiste na identificação da PARTE DO FUNDO


OLHO, que, tal qual a íris, guarda características individuais também
únicas para cada pessoa. É a identificação biométrica mais precisa,
embora provoque certo desconforto no momento da leitura.

¾ Identificação datiloscópica: consiste na identificação das


IMPRESSÕES DE TODOS OU DE UM DOS DEDOS, as quais guardam
características individuais igualmente únicas para cada pessoa. Por ser
uma modalidade de identificação mais antiga, é um sistema mais barato
e muito utilizado, embora admita uma margem de erro de
aproximadamente 5% (cinco por cento).

¾ Identificação da face: consiste na leitura de PONTOS DELIMITADORES


DA FACE para definição de tamanhos, proporções, formas e distâncias.
Identifica as pessoas, ainda que a face tenha sido alterada por barba,
bigodes, sobrancelhas, cor ou cortes de cabelo diferentes. É uma técnica
muito nova e que não causa desconforto algum por ser uma modalidade
de leitura pró-ativa, ou seja, que dispensa o usuário de dirigir-se ao
ponto de identificação (pode ser realizada a distância).
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¾ Geometria da mão: consiste na utilização de imagens da GEOMETRIA


DA MÃO, PALMA E DEDOS POR SCANNERS, para identificar as pessoas.
O funcionamento é analógico e exige posicionamento correto da mão
para a leitura.

¾ Identificação da voz: consiste na utilização da ANÁLISE DE PADRÕES


DE VOZ para a identificação das pessoas. É um sistema já bastante
utilizado, até mesmo em telefonia celular, embora exija perfeita
reprodução do padrão de voz utilizado e sofra grave influência dos sons
locais, que podem até inviabilizar seu emprego.

¾ Senhas: embora não haja consenso sobre tal entendimento, podem ser
considerados como uma "espécie" de identificação biométrica. Uma vez
que, embora não identifiquem o usuário por meio de suas características
físicas, o fazem por intermédio do RECONHECIMENTO DE UMA SENHA
INDIVIDUAL, ALFANUMÉRICA. Têm sido muito utilizadas e proporcionam
um nível de segurança confortável para determinadas áreas e
instalações.

Para entender um pouco melhor a arquitetura do sistema, a figura abaixo


ilustra um modelo de aplicação:

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Pr
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4.4.3. Procedimentos básicos para CONTROLE DE ACESSO

¾ O Controle de ENTRADAS PERMITIDAS

As entradas permitidas são pontos fixos de segurança, denominados de


PORTARIA, em que a segurança deve controlar e fiscalizar a entrada e saída de
pessoas, veículos e materiais.

A portaria é um dos principais pontos de segurança de qualquer


estabelecimento vigiado. Trata-se de um ponto que exige do agente
conhecimento efetivo de suas atividades, tirocínio, raciocínio rápido,
organização, dinâmica e boa capacidade de comunicação. A falta de controle
neste ponto revela a ausência total de segurança.

Veja que questão básica:

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Julgue o item


seguinte no que concerne à segurança física e patrimonial.

O controle de entradas permitidas apóia-se basicamente em dois


sistemas: o de identificação e o de guarda.

Perfeito!! Para as entradas PERMITIDAS e a principal delas vimos que é a


portaria, faz-se necessário a presença ostensiva da segurança (guardas ou
agentes como queira chamar) assim como a aplicação de identificação de
pessoas, materiais e veículos, ou seja, o controle de acesso.

Gabarito: CERTO

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¾ O Controle e Proteção de ENTRADAS NÃO PERMITIDAS

As entradas não permitidas não são os maiores alvos das invasões, pois
quaisquer acessos por esses pontos chamam a atenção, ficando em evidência,
que é justamente o que os grupos criminosos evitam em suas ações.

No entanto, o maior erro do profissional de segurança é não acreditar na


audácia do criminoso, mesmo as pesquisas indicando que, via de regra, as
invasões ocorrem pelas entradas PERMITIDAS. A fiscalização, o controle e a
vigilância devem ser constantes e abranger todos os pontos do perímetro de
segurança, de modo a inibir e impedir qualquer ação criminosa, ressaltando
que a atividade de segurança de áreas e instalações tem caráter PREVENTIVO.

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] No que se


refere à segurança física e patrimonial de instalações, julgue o item a
seguir.

As medidas de prevenção de entradas não-permitidas são aquelas que


visam impedir, dificultar ou detectar a entrada de alguém nas
instalações que se quer proteger. Fazem parte dessas medidas a
colocação de barreiras perimetrais, a iluminação correta, a instalação
de sistemas de alarmes e de comunicações e os serviços de guarda.

A assertiva por si só se responde!! Vimos que não são os maiores alvos


dos criminosos e isso dá justamente pelo fato de que essas áreas já são
devidamente protegidas. E, para protegê-las, é interessante que sejam usados
os recursos de segurança acima citados

Gabarito: CERTO

¾ Controle de Acesso de PESSOAS

Trata-se do controle de acesso exercido por certos profissionais, como


ascensoristas, porteiros, recepcionistas, secretárias, chefes de gabinetes e
ainda determinados agentes de vigilância estáticos ou móveis, que incluem até
o emprego de animais.

No controle do acesso de pessoas o segurança deve seguir determinados


procedimentos que garantam a segurança das instalações e de todos que

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estejam envolvidos no sistema (colaboradores, visitantes, clientes,


fornecedores etc.). Para tanto seguem alguns mandamentos indispensáveis:

9 Fazer a inspeção visual, procurando analisar e memorizar as


características das pessoas, mostrando-se atento, pois tal
comportamento garante a prevenção, uma vez que qualquer
pessoa mal intencionada perde o interesse de agir quando percebe
que foi observada antes de se aproximar;

9 Fazer a abordagem, preferencialmente à distância, procurando


obter e confirmar todos os dados necessários ao efetivo controle
do acesso;

9 Nunca julgar as pessoas pela aparência, pois as quadrilhas de


criminosos procuram induzir o segurança a erro. Levar sempre em
consideração se é pessoa desconhecida, e mesmo sendo
conhecida, caso esteja acompanhada de desconhecido, deve-se
agir com maior critério;

9 Fazer a identificação pessoal, exigindo a apresentação de


documento emitido por órgão oficial e que possua fotografia. Ex:
RG, reservista, passaporte, nova CNH, identidades funcionais etc.
Obs.: A Lei Federal 5.553/68, alterada pela Lei Federal 9.453/97,
estabelece que nos locais onde for indispensável a apresentação de
documento para o acesso será feito o registro dos dados e o
documento imediatamente devolvido ao interessado;

9 Anunciar o visitante ao visitado e, sendo autorizado seu acesso


certificar-se de quem partiu a autorização;

9 Fazer o devido registro dos dados;

9 Cumprir às normas estabelecidas internamente.

IMPORTANTE: Para a EFETIVA SEGURANÇA NO CONTROLE DE ACESSO é


indispensável a instalação de MEDIDAS ESTÁTICAS (Circuito Fechado de TV,
Botão de Pânico, aparelhos de controle com base na biometria, etc.) e
TREINAMENTO CONSTANTE dos profissionais de segurança.

Tais restrições são de inequívoca importância, visto que proporcionam


expressiva economia de meios e permitem participação no direcionamento e
controle da rotina Institucional, "filtrando" desta os aspectos considerados
mais relevantes para encaminhamento às pessoas certas. Constituem,
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portanto, uma forma efetiva de controle de acesso e circulação, que não deve
ser jamais desprezada.

[UEM – AGENTE DE SEGURANÇA – 2010] O Agente de Segurança,


quando for designado para trabalhar em local que existirem normas e
procedimentos específicos para o acesso de pessoas, deve:

(A) Obedecer à risca as normas e procedimentos para acesso de


pessoas visitantes ao prédio, não abrindo exceção para qualquer
pessoa.

Um controle de acesso de pessoas bem planejado é aquele que cumpra


todas as normas e procedimentos e o interessante, para uma melhor
segurança, é que não haja exceções no controle.

ITEM CORRETO

(B) Qualquer pessoa visitante poderá ter acesso ao prédio sem que
sejam seguidos as normas e procedimentos.

Que perigo para a segurança traz a afirmativa desse item!! Visitantes


sem acesso controlado e normas e procedimentos desobedecidos não fazem
parte de uma segurança que presta um serviço sério.

ITEM ERRADO

(C) Quando se tratar de uma pessoa que só o agente de segurança


conhece, não haverá necessidade de aplicar as normas e
procedimentos para visitantes.

Não existem normas e procedimentos de segurança sérios que


dispensem privilégios de acesso a qualquer pessoa em uma empresa.

ITEM ERRADO

(D) As normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao


prédio não se aplica para os ex-servidores que trabalharam no local.

Mesma explicação do item anterior.

ITEM ERRADO

(E) As normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao


prédio serão as mesmas para os servidores que trabalham no local.
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Não é interessante que normas e procedimentos sejam os mesmas para


visitantes e servidores do órgão, afinal e contas os servidores já gozam de
certos controles.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “A”

¾ Controle de Acesso de MATERIAIS

No tocante ao acesso de materiais, tanto na entrada como na saída do


estabelecimento, deve haver um rígido controle por parte da equipe de
segurança, visando garantir a proteção do patrimônio e também moralizar a
atividade de segurança através da demonstração de eficiência.

Entrada de Materiais:

9 Fazer inspeção visual e identificar de forma completa o entregador;

9 Verificar a quem se destina, pela nota fiscal, confirmando a previsão de


entrega e solicitando seu comparecimento para o recebimento;

9 Fazer o registro do entregador, da mercadoria que entrou, inclusive do


responsável pelo recebimento, pois não há melhor forma de controle e
de prova que o registro.

Saída de Materiais:

9 Fazer a inspeção visual e a identificação de quem está saindo com o

material;

9 Fazer a conferência do material de acordo com o documento de


autorização de saída;

9 Fazer o registro dos dados.

¾ Controle de Acesso de VEÍCULOS

Outro ponto crítico em um estabelecimento é o acesso de veículos. Por


ausência de medidas de segurança e de profissionais treinados, muitos desses
locais são alvos de invasões. Criminosos constatam as falhas do sistema de

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segurança e encontram extrema facilidade para agir. Por isso, trata-se de


ponto que exige investimento da empresa tanto no que tange às medidas
estáticas (CFTV, clausuras, etc.) como também em treinamento de pessoal.

Os principais procedimentos são:

9 Fazer inspeção visual com atenção voltada às características do veículo e


ocupantes, bem como o comportamento e atitude dos últimos;

9 Fazer a abordagem, à distância, procurando obter e confirmar todos os


dados e, se for necessário, ligar para a empresa dos ocupantes do auto
para fazer a confirmação, antes do ingresso no estabelecimento;

9 É conveniente que, caso seja autorizado o acesso, o veículo adentre


apenas com o condutor, de modo que os demais ocupantes
desembarquem e acessem pela entrada de pedestres;

9 Sendo adotado o procedimento acima, identificar o condutor, conforme


estudado no controle do acesso de pessoas, caso contrário todos devem
ser identificados;

9 A instalação de clausuras tem sido uma das principais formas de


proteger o vigilante e evitar invasões, principalmente com uso de
veículos clonados;

9 Caso o estabelecimento não disponha de clausura e, em se tratando de


veículo com compartimento fechado (baú), é viável que se determine seu
ingresso de ré, de modo que seja aberto o baú, antes da abertura do
portão, a fim de que o vigilante não se exponha ao vistoriar o veículo e,
nem ocorra invasão;

9 Fazer o devido registro dos dados de acordo com normas estabelecidas;

9 Cumprir rigorosamente as normas internas.

IMPORTANTE: Tanto para VEÍCULOS como para MATERIAIS, o REGISTRO


DOS DADOS É A ÚNICA FORMA DE CONTROLE E A MELHOR FORMA DE
PRODUÇÃO DE PROVAS para diversas finalidades. Portanto o segurança
deve fazê-lo com corretamente e sem qualquer exceção.

No que diz respeito aos controles de acesso, cabe ainda destacar os


cuidados que devem ser dispensados à manutenção reparo e conservação dos
meios físicos. As condições a serem estabelecidas para cada uma dessas ações
deve ser objeto de cuidadosa ponderação, para que não gerem
vulnerabilidades evitáveis. O mesmo cuidado deverá ser dispensado às

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verificações constantes de seu funcionamento, especialmente dos meios com


tecnologia mais sensível.

4.5. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO

Tão importante quanto eleger os equipamentos adequados, é definir os


meios de comunicações utilizados na proteção do empreendimento, até porque
esse requisito influenciará diretamente no funcionamento e estabilidade do
sistema, a confiabilidade e a velocidade no tráfego das informações e
obviamente, nos investimentos necessários.

Outros fatores que podem influenciar diretamente a tomada de decisão


são a disponibilidade local, condições ambientais e o tipo de informação (ou
mais de um tipo) que trafegará pela rede (dados, voz, imagem).

Em empreendimentos de pequeno porte, normalmente a comunicação é


realizada através de fios e cabos convencionais, mas quando o
empreendimento é de grande porte, esta alternativa pode inviabilizar a obra, o
que cederá lugar à comunicação ou fibra óptica ou outra tecnologia sem fio.

As tecnologias de comunicação disponíveis e empregadas em sistemas


de segurança são:

Com fio

9 Cabos e fios convencionais.

9 Fibra óptica.

Sem fio

9 Rádio freqüência (microondas, infravermelho etc).

9 Telefonia celular por TDMA, CDMA, GSM, GPRS.

9 GPS - Global Positioning System.

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Sobre as comunicações, temos uma questão:

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] No que se


refere à segurança física e patrimonial de instalações, julgue os itens a
seguir.

O serviço de comunicações é a medida de prevenção mais importante


do esquema de segurança das instalações, pois é responsável por
alertar, no caso de perigo, todo o pessoal de serviço.

De jeito nenhum!! O sistema de comunicações é apenas um dos


importantes recursos de segurança que podem ser implementados em uma
empresa. É claro que sua funcionalidade contribui de forma extremamente
qualitativa em um sistema de segurança bem planejado, mas não é o mais
importante.

Gabarito: ERRADO

Para finalizarmos, é importante mais uma vez ressaltar que cabe aos
órgãos encarregados da Segurança Pública, prioritariamente, a manutenção da
ordem pública e, apenas subsidiariamente, a preservação do patrimônio
privado. Daí, o largo emprego da segurança não-pública na proteção dos
principais ativos das corporações.

Essa realidade trouxe fundamento para essa nova modalidade de


segurança que surgiu da proximidade entre as instituições e da possibilidade
de colaboração em situações de emergência. Consiste em acordos de
colaboração recíproca firmados entre instituições de uma mesma área ou
região, para atuação em conjunto ante a ocorrência de determinadas
emergências.

São acordos eficazes, se bem planejados e formatados, mas devem


observar com rigor as capacidades e limitações de cada corporação, para que
se evitem falsas expectativas que possam agravar as conseqüências de
determinados eventos.

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Nunca se deve esquecer, porém, que, embora seja possível estabelecer


um excelente acordo de mútua colaboração, a participação dos órgãos de
segurança pública e de defesa civil nas emergências, mais do que conveniente,
é quase sempre absolutamente imprescindível e, às vezes, até legalmente
impositivo.

Assim, terminamos mais uma importante aula e finalizamos o assunto


sobre segurança de áreas e instalações. Apesar da complexidade do tema,
procurei tornar seu aprendizado o mais objetivo e suscinto possível focando
naquilo que mais tem sido cobrado na história de provas na área.

A seguir um bom número de questões sobre o assunto para revisão.


Antes de fazê-las aconselho a você a reler a aula e consolidar seus
conhecimentos.

Bons estudos e até a próxima!!

QUESTÕES PARA REVISÃO

01. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRF/1ª– 2011] Com


relação ao planejamento da segurança corporativa, é correto afirmar:

(A) Não cabe à segurança física a atenção e interferência nas questões de


prevenção e combate a incêndios, uma vez que são preocupações inerentes às
brigadas de incêndio.

(B) A dissimulação é uma das características mais importante da segurança


física; com a utilização dessa estratégia, os equipamentos não ficam expostos,
os agentes de segurança são preservados, não há agressão visual, nem
intimidação ao ambiente da empresa com a presença ostensiva de tais entes.

(C) O planejamento, embora deva ser fracionado em níveis (operacional,


técnico, tático e estratégico) exige a participação e o comprometimento de
todos em uma empresa, principalmente dos mais altos escalões, ainda que
estes sejam os que menos operacionalizam e executem as ações de
segurança.

(D) Uma vez identificado, analisado seus efeitos e consequências, nenhum


risco poderá ser assumido sob pena de falha no planejamento da segurança.

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(E) O acionamento dos órgãos de segurança pública é um dos últimos serviços


a ser empregado na execução de atividades de segurança; cabendo a
interferência da segurança física e patrimonial em situações nas quais a
atuação não seja adequada, como nos casos de exposição da imagem ou
quando já foram esgotados os meios próprios da empresa.

02. [FCC – TECNICO SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011] Dentre as


modalidades de segurança planejadas para a aplicação em áreas e
instalações, destacam-se a segurança física e a eletrônica. Com
relação a essas duas modalidades, é correto afirmar que a segurança

(A) física compreende qualquer meio, mecânico ou eletrônico, desde que


identificável, a fim de coibir atitudes indesejáveis; porém não compreende,
didaticamente, o emprego de pessoas, mesmo caracterizadas, pois pertence à
outra modalidade de segurança.

(B) eletrônica que utiliza os meios mecânicos como portões e janelas é a


medida atualmente menos utilizada em instalações, sendo dada prioridade ao
emprego de pessoas caracterizadas ou não como agentes.

(C) física se caracteriza pelo emprego de dispositivos ou materiais mecânicos


que, devido a sua dimensão física, limitam a circulação e acesso de pessoas,
funcionando como barreiras que só permitem a circulação se retiradas do
trajeto que bloqueiam, como portões e cancelas.

(D) física compreende todo o emprego de materiais e meios, exclusivamente


mecânicos, como barreiras, cancelas e portões; já a segurança eletrônica se
caracteriza pelo emprego de meios exclusivamente eletrônicos, como circuitos
fechados de câmeras de televisão.

(E) eletrônica pode ser caracterizada pelo uso em conjunto de dispositivos


técnicos capazes de emitir sinais sobre a ocorrência de eventos, advertindo
sobre sua ocorrência, sendo composta, genericamente, por um sensor, uma
central de processamento e outra de monitoramento.

03. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] No que


tange às características da segurança corporativa, é INCORRETO
afirmar:

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(A) Gerenciar riscos muitas vezes implica assumi-los, pois essa forma pode se
apresentar mais viável e vantajosa por meio de uma análise de relação custo-
benefício.

(B) Existe especial interesse da gestão de segurança de áreas e instalações


nas medidas de proteção e combate a incêndios, uma vez que visam também
a proteção contra o patrimônio; inclusive algumas medidas visam
primeiramente a proteção contra o patrimônio e secundariamente a proteção à
vida humana.

(C) O serviço de vigilância possui, nos materiais, equipamentos e tecnologias


utilizados, seus mais importantes componentes, corroborando com isso o fato
de que os corretos emprego e alocação desses componentes possuírem
desdobramentos de alta eficácia sobre a gestão de segurança de áreas e
instalações.

(D) O controle de acesso compreende medidas e procedimentos destinados à


limitação e ao controle de circulação, não apenas de pessoas e objetos
mecânicos ou eletrônicos, mas também de dados e informações.

(E) Câmaras ocultas e sensores de presença e movimento colocados nos


acessos e circulação de edificações podem ser considerados medidas de
controle de acesso e circulação, mas jamais podem ser considerados medidas
de segurança física.

04. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Uma


grande empresa multinacional adotou as denominações de: áreas
sensíveis para classificar áreas que, se sujeitas a danos,
necessariamente provocarão perdas para a empresas, e áreas
perigosas para classificar áreas que potencialmente possam provocar
danos por si só, cuja perda poderá ocorrer ou não. Sendo assim, nas
instalações dessa empresa, caracterizam, respectivamente, uma área
sensível e uma área perigosa,

(A) central de vigilância e central de telecomunicações.

(B) central de telecomunicações e guarita de entrada.

(C) caldeira e central de telecomunicações.

(D) central de processamento de dados e caldeira.

(E) geradores de energia elétrica e baterias de gases combustíveis.

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05. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª – 2010] Das


diversas características de um sistema de gestão da segurança física,
uma que deve sobressair sobre as demais é

(A) manter o foco prioritário nos equipamentos, pois, com o advento de novas
tecnologias, tais como identificação da íris, da retina, de voz e de face, o
trabalho da segurança é facilitado, sem a necessidade de exposição das
pessoas aos riscos atinentes às atividades.

(B) a dissimulação, sem intimidar as pessoas com demasiada exposição das


medidas de segurança de uma edificação, com o intuito de flagrar ações ou
atitudes com potencial ameaçador, focando no elemento surpresa, e atuando
de forma reativa.

(C) manter o foco prioritário nas pessoas, pois os equipamentos, eletrônicos ou


mecânicos, são passíveis de falhas e dependem de energia; já as pessoas
possuem capacidade de discernimento e raciocínio, ou seja, os equipamentos
são importantes ferramentas para a execução dos serviços de segurança, mas
o principal é focar no elemento humano.

(D) a ostensividade, com o intuito de demonstrar os equipamentos e medidas


existentes como forma de desestimular ações ou atitudes que possam causar
danos à área protegida, com atuação principalmente de forma preventiva.

(E) a visão sistêmica de todos os processos de proteção, pois devem estar


interligados, uma vez que são dependentes entre si e formam, juntos, o
sistema de gestão de risco.

06. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª – 2010]


Considerando as medidas de segurança física e patrimonial, analise:

I. O acionamento dos órgãos de segurança pública, sempre que


oportuno e cabível, é a medida mais importante quando se tratar de
medidas de gestão da segurança física e patrimonial.

II. A proteção física se dá por meio de elementos, dos mais simples


aos mais sofisticados, como cercas, câmeras de segurança ostensivas
ou dissimuladas e alarmes com sensores de movimento, entre outros.

III. As medidas de controle de acesso propriamente ditas podem ser,


dentre outras: pessoais, quando se emprega um vigilante em uma
ronda, por exemplo; ou instrumentais, quando se emprega
equipamentos em conjunto com elemento humano, no caso de um
vigilante em uma guarita, por exemplo.

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IV. A localização da edificação, seu conteúdo, o uso a que se destina e


as medidas de segurança nela presentes são circunstâncias que
influenciam na avaliação de riscos da edificação.

V. Quanto ao sistema de iluminação de emergência, quando se tratar


de blocos autônomos, como permanecem desligados nas situações
rotineiras, não são de interesse da segurança física e patrimonial, ao
contrário da iluminação normal da edificação.

A correlação verdadeiro (V) e falso (F), para cada item acima, está
correta em:

(A) I-F; II-V; III-F; IV-V; V-V.

(B) I-V; II-F; III-F; IV-V; V-F.

(C) I-V; II-F; III-V; IV-F; V-V.

(D) I-V; II-V; III-F; IV-V; V-F.

(E) I-F; II-F; III-V; IV-V; V-V.

07. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O setor


de segurança deve usar, no controle da entrada de estranhos, sistemas

(A) arquitetônico, trabalhista, jurídico e físico.

(B) físico, mecânico, eletrônico e humano.

(C) administrativo, eletrônico, perimétrico e tributário.

(D) oficial, mecânico, organizacional e jurídico.

(E) físico, policial, inflamável e periférico.

08. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O


técnico judiciário−segurança José foi escalado para controlar as áreas
de trânsito do Tribunal e deve, portanto, cuidar, prioritariamente,

(A) somente dos locais onde os riscos de incêndio, invasão e depredação


podem colocar em perigo os funcionários do Tribunal.

(B) das áreas onde existem altos potenciais de riscos para pessoas e veículos
nas proximidades externas ao Tribunal.

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(C) somente dos locais reservados cujo acesso seja permitido apenas às
pessoas devidamente autorizadas.

(D) das áreas destinadas à guarda de processos e documentos de interesse


dos juízes do Tribunal.

(E) dos locais de acesso ao Tribunal, como portas, portões, corredores,


elevadores, rampas da garagem e escadas.

09. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª– 2008] Em


geral, os sistemas de segurança eletrônicos podem ser compostos,
normalmente, de três partes: sensores, central de processamento e
central de monitoramento. As centrais de monitoramento são

(A) as responsáveis por acusar os eventos, isto é, literalmente “dar o alarme”,


denunciando uma ocorrência por intermédio da emissão de sinais de
radiofreqüência, exclusivamente.

(B) centros de operação de onde são monitoradas várias centrais de


processamento, possibilitando maior nível de interferência nos eventos.

(C) detetoras ópticas que captam as emissões de radiação infravermelha,


única e exclusivamente, geradas por qualquer objeto numa única zona
perimetral sensoreada.

(D) detetoras sonoras que captam os sons incompatíveis com o ambiente ou


objeto que buscam proteger, única e exclusivamente, constituindo ferramenta
imprescindível para identificação prévia dos pontos críticos geradores de riscos.

(E) sistemas que exploram a reflexão de ondas de alta freqüência em objetos,


disparando o botão de pânico na ocorrência de um evento que evidencie risco
ou ameaça.

10. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O


prédio do tribunal deve estar sob vigilância

(A) ininterruptamente.

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(B) especificamente no período noturno.

(C) nos fins de semana, principalmente.

(D) de 2a a 6a feira, em especial.

(E) apenas durante o dia, quando o movimento é maior.

11. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] Para


aprimorar a segurança de qualquer instalação predial, deve ser
controlada, nos portões, a entrada de

(A) todos, sem exceção.

(B) reparadores, apenas.

(C) militares, apenas.

(D) visitantes, apenas.

(E) funcionários, apenas.

12. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª – 2008] A


segurança corporativa é voltada para o ambiente

I. institucional geral.

II. dos patrimônios produtivos, apenas.

III. dos patrimônios financeiros, apenas.

IV. dos bens intangíveis, como os documentos históricos e os


softwares.

É correto o que consta em

(A) I, apenas.

(B) I e III, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) I e IV, apenas.

(E) I, II, III e IV.

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13. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª– 2008] A


segurança da gestão das áreas e instalações

I. consiste na adoção de medidas e procedimentos de proteção de


caráter geral.

II. consiste na fiscalização e controle de acesso a locais considerados


“perigosos”, seja para os recursos humanos da empresa, seja para
visitantes.

III. abrange demarcação, bloqueio e rigoroso controle de acesso a


locais considerados “sensíveis”.

IV. avalia a necessidade de segurança de certas áreas, instalações,


dependências e ambientes de interesse, o que dependerá do nível de
sensiblidade ou periculosidade de cada local em relação ao processo
institucional, às pessoas, ao meio ambiente e à sociedade.

É correto o que consta em

(A) II, III e IV, apenas.

(B) I, II, III e IV.

(C) II e III, apenas.

(D) I e IV, apenas.

(E) I e II, apenas.

14. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008]


Quando um supervisor de segurança inicia seu trabalho em defesa do
patrimônio do Tribunal, é prioritário

(A) checar as instalações; verificar se os equipamentos de segurança e


proteção contra incêndios estão em ordem; designar funcionários para
situações de emergências; ter ciência do organograma.

(B) conhecer todos os diretores, os funcionários do local, o nome das ruas


próximas à organização e os equipamentos de comunicação interna.

(C) verificar o número de funcionários da área de segurança, identificar as


saídas e controlar a movimentação interna da organização.

(D) aprender o funcionamento dos equipamentos de segurança existentes, os


comandos de energia e conhecer todas as chefias da organização.

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(E) cumprir as normas exigidas pelos diretores da organização,


independentemente das orientações do chefe de segurança.

15. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] No que tange à


Segurança Corporativa, para que um sistema de segurança resulte
altamente eficaz, é imprescindível que

I. as inspeções inopinadas sejam rotineiras;

II. o sistema tenha equipamentos detectores de invasões adequados e


eficientes;

III. a equipe de segurança esteja permanente e adequadamente


treinada;

IV. conte com equipamentos de hardware e softwares apropriados aos


fins a que se destinam;

V. todos os componentes da organização sejam sensibilizados a


sentirem-se co-responsáveis pela segurança.

É correto o que consta em

(A) I, II, III, IV e V.

(B) I, III e IV, apenas.

(C) II e V, apenas.

(D) I, II e V, apenas.

(E) III e IV, apenas.

16. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Com relação ao


Planejamento de Segurança Corporativa, o conjunto de medidas de
segurança especificamente direcionado para os locais onde são
elaborados ou manuseados dados altamente sigilosos, bem como
materiais ultra sensíveis, com a finalidade de salvaguardá-los,
corresponde ao termo técnico designado Segurança

(A) Reativa.

(B) Ultra-secreta.

(C) Determinada.

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(D) de Área.

(E) Reservada.

Æ Instruções: Para responder às questões de números 17 e 18


considere as informações abaixo.

O Segurança “Y” recebeu a incumbência de pesquisar no mercado


imobiliário um local seguro para instalar uma repartição do Ministério
Público Federal.

17. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Ele deve optar,


prioritariamente, por um local/instalações

(A) confortável; de estilo moderno; situado em local nobre; com vários


acessos disponíveis; com possibilidades da instalação de um canil; próximo de
pontos dominantes; com uma rede de refrigeração central; com privacidade.

(B) amplo; bem construído; de estilo moderno; de fácil acesso; distante dos
eixos rodoviários; próximo de pontos dominantes.

(C) com privacidade; com cercas e muros, com altura suficiente para proteção;
sem obstáculos entre a construção e o muro; com vários acessos ao local da
construção; distante de pontos dominantes.

(D) com cercas e muros, com altura suficiente para proteção; com uma rede
de refrigeração central; amplo; distante dos eixos rodoviários.

(E) sem obstáculos entre a construção e o muro; amplo; próximo de pontos


dominantes; de fácil acesso; com rede de refrigeração central; com
possibilidades da instalação de um canil; confortável; construção de estilo
moderno e de alto padrão.

18. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Com a incumbência


de providenciar as primeiras medidas de segurança para as novas
instalações do imóvel escolhido, o Segurança “Y” planeja que deverá
haver:

(A) utilização de alarmes e emprego de cães; seleção de funcionários; visitas e


usuários identificados; divulgação dos novos serviços; proteção para todas as
aberturas; as dependências vazias devem ser isoladas; limpeza e boa
apresentação.

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(B) limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas,


divulgação dos novos serviços; seleção de funcionários; visitas e usuários
identificados.

(C) limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas,


divulgação dos novos serviços; utilização de alarmes e emprego de cães;
proteção para todas as aberturas.

(D) seleção de funcionários; visitas e usuários identificados; utilização de


alarmes e emprego de cães; limpeza e boa apresentação das dependências;
seleção das recepcionistas, divulgação dos novos serviços.

(E) proteção para todas as aberturas; inspeções freqüentes nas dependências;


as dependências vazias devem ser trancadas e verificadas regularmente;
seleção de funcionários de segurança adequados; visitas e usuários
regularmente identificados; utilização de alarmes e câmeras em locais
estratégicos; emprego de cães devidamente treinados para as funções
inerentes à segurança.

19. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Ao planejar a


execução da Segurança de áreas ou instalações de uma Organização,
os responsáveis devem atentar para alguns princípios, que são:

I. Existe segurança perfeita, total e absoluta.

II. Um dos objetivos, no planejamento da segurança, é capacitar os


componentes da Segurança para evitar ou retardar ao máximo uma
possibilidade de ação criminosa contra a Organização.

III. Capacitar os componentes da Segurança a reagir, no menor espaço


de tempo possível, objetivando a neutralização de possíveis agressões
às áreas.

IV. Segurança é prevenção; prevenção é treinamento; treinamento é


perfeição total.

V. O investimento em segurança é inversamente proporcional ao risco


que se corre.

É correto o que consta em

I, II e IV, apenas.

(B) II, IV e V, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) III, IV e V, apenas.


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(E) I, II, III, IV e V.

20. [CESGRANRIO – TÉCNICO DE SEGURANÇA – BACEN - 2010] O


emprego de equipamentos eletrônicos, no controle de acesso às
agências bancárias, tornou-se uma necessidade, tendo em vista inibir
o acesso de pessoas armadas ao interior das agências e dificultar as
ações criminosas contra essas instituições. Dentre os diversos
equipamentos empregados, NÃO se encontra(m)

(A) portal.

(B) porta giratória.

(C) eclusa.

(D) escudo blindado.

(E) câmeras de monitoramento.

21. [CESGRANRIO – AGENTE DE SEGURANÇA INTERNA – PETROBRAS -


2006] O sistema de controle de acesso obrigatoriamente deve:

(A) registrar o fluxo de pessoas, veículos e objetos.

(B) restringir e registrar o fluxo de pessoas, veículos e objetos.

(C) fazer identificação biométrica.

(D) fazer verificações positivas, por meio de senhas e cartões.

(E) criar barreiras através do uso de crachás,dada a sua segurança.

22. [CESGRANRIO – AGENTE DE SEGURANÇA INTERNA – PETROBRAS -


2006] A utilização de controle de acesso sinaliza a presença de
materiais e objetos perigosos para as instalações, com o objetivo de
controlar e impedir a entrada destes, colocando em risco as pessoas e
o patrimônio da instituição. Em relação aos detectores, é correto
afirmar:

I - O detector de metais somente é utilizado nas entradas dos bancos e


nos aeroportos.

II - O detector de explosivos, que analisa os vapores que se


desprendem, fazem soar um alarme.

III - A detecção por imagem é ideal para detectar drogas e explosivos.


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IV - O equipamento de inspeção por Raios-X é empregado na obtenção


de imagens de corpos opacos e utilizado para a identificação de armas
e artefatos explosivos.

V - Os detectores de explosivos possuem analisadores específicos que


podem ser portáteis e em forma de arco, como portais de acesso.

Estão corretas apenas as afirmações:

(A) I, II e III

(B) I, IV e V

(C) II, III e V

(D) I, II, IV e V

(E) II, III, IV e V

23. [ESAF – TÉCNICO DE SEGURANÇA – TRT/7ª - 2005] Para o controle


de entradas permitidas é utilizado(a):

(A) sistema de plano de emergência.

(B) sistema contra-incêndio.

(C) norma de segurança no trabalho.

(D) sistema de controle patrimonial.

(E) sistema de identificação e guarda.

24. [MONITOR DE SEGURANÇA – PREF. MUNIC. ITA/SC - 2011] Se o


alarme de emergência estiver quebrado, o segurança deverá:

(A) Deixar do jeito que está.

(B) Avisar imediatamente o serviço de manutenção.

(C) Arrumar por conta própria.

(D) Deixar para o próximo turno de trabalho.

(E) Nenhuma alternativa correta

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25. [MONITOR DE SEGURANÇA – PREF. MUNIC. ITA/SC - 2011] No


caso de desconfiança de que a pessoa que pretende entrar no prédio
seja um falso técnico, o segurança deverá:

(A) Barrar a entrada.

(B) Reter o RG e CPF da pessoa.

(C) Reter apenas o RG da pessoa, até a chegada do diretor do departamento.

(D) Reter o crachá da pessoa.

(E) Nenhuma alternativa correta.

26. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TRE/PA – 2007] As


medidas e prevenção a entradas de pessoas não autorizadas são
aquelas que visam impedir ou detectar a entrada de alguém cujo
objetivo seja praticar ato contra o patrimônio na instalação. Nesses
casos, a peça mais importante no esquema de segurança é a(o)

(A) barreira perimetral.

(B) iluminação.

(C) comunicação.

(D) serviço de guarda.

(E) alarme.

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – STM – 2011] A respeito da


segurança física e patrimonial das instalações, julgue os itens
subsecutivos.

27. O agente de segurança que realiza a segurança física e patrimonial de


instalações deve priorizar a segurança das próprias instalações em detrimento
da segurança das telecomunicações.

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] Em relação à


segurança física das instalações, julgue os itens subsequentes.

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28. Nas organizações, as medidas de segurança devem sobrepor-se a qualquer


outra atividade, ainda que causem entraves ao trabalho das pessoas.

29. Eclusas correspondem ao conjunto de elementos, fixos e móveis


(anteparas, biombos ou parede fina, divisória e portas), que formam um
sistema de controle de acesso para pessoas, veículos ou objetos, constituído
por duas ou mais portas que não se abrem de uma só vez, não permitindo o
contato direto entre duas áreas adjacentes.

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Julgue os


itens seguintes no que concerne à segurança física e patrimonial.

30. As barreiras naturais não podem ser utilizadas como mecanismo de


prevenção de acidentes e de segurança do patrimônio público, devido à
impossibilidade de controle humano sobre esses obstáculos.

[CESPE – AUXILIAR SEGURANÇA – PETROBRAS – 2007] No que


concerne à segurança física de instalações, julgue os itens que se
seguem.

31. Segurança física de instalações pode ser conceituada como o conjunto de


medidas voltadas para a segurança dos locais em que são elaborados,
tratados, manuseados e guardados materiais sensíveis e informações, com a
finalidade de salvaguardá-los, tendo por base o controle de acesso pela
demarcação de áreas.

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006 – ADAPT.]


Acerca de segurança física e patrimonial das instalações, julgue os
próximos itens.

32. O serviço de guarda ostensiva é responsável por assumir a repressão


imediata de um evento criminoso havido no interior do estabelecimento. Esse
serviço também identifica as pessoas e procede a buscas pessoais, pois tem
prerrogativas de polícia judiciária quando estiver de serviço.

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] No que se


refere à segurança física e patrimonial de instalações, julgue os itens a
seguir.

33. A segurança pessoal e de instalações deve ser, primordialmente,


repressiva e, quando necessário, preventiva.

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34. Um dos deveres do agente de segurança quando em serviço é inspecionar


cuidadosamente a sua área de operação, investigando principalmente a
presença de qualquer coisa suspeita.

35. A discrição nas ações do agente de segurança é uma das características


necessárias para o sucesso do trabalho de segurança patrimonial.

36. [CESPE – ANALISTA SUPERV. SEGUR. FISICA E PATRIM. –


CEARAPORTOS – 2004] As barreiras físicas naturais incluem taludes,
barrancos, penhascos, cursos d’água, bosques e florestas, mar (praia). Nesse
sentido, o planejamento de segurança deve partir do princípio de que qualquer
tipo de barreira física é suscetível de ultrapassagem, bastando para isso que
haja determinação, tempo, instrumentos eficazes e habilidade no seu
manuseio.

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TJDFT – 2003] No trabalho


de segurança física e patrimonial de instalações, um dos recursos
utilizados é a barreira física. Acerca desse tipo de recurso, assinale a
opção correta.

37. Taludes, barrancos e penhascos são exemplos de barreiras físicas naturais


que podem ser transpostas por meio de escalada e(ou) caminhada.

38. Barreiras físicas sob a forma de eclusas ou comportas não são


consideradas eficientes, pois não permitem que se controle o devassamento do
acesso.

[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – STM – 2011] A respeito da


segurança física e patrimonial das instalações, julgue o item
subsecutivo.

39. O serviço de segurança desempenha relevante papel na vigilância e na


fiscalização das dependências de órgão público, controlando a entrada e a
saída de pessoas e materiais. No controle de entrada de pessoas, o agente de
segurança deve exigir a apresentação de autorização superior ou porte de
credencial, bem como anotar dados pessoais, locais de destino e horário de
entrada.

[CESPE – AGENTE MOTORISTA-SEGURANÇA – MPE/AM- 2008] Acerca


da segurança de instalações, julgue o item que se segue.

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40. O elemento mais importante do planejamento da segurança física de um


estabelecimento público é a organização de um serviço de comunicações.

[CESPE – AUXILIAR SEGURANÇA – PETROBRAS – 2007] No que


concerne à segurança física de instalações, julgue o item que se segue.

41. São consideradas áreas livres no que tange à demarcação das áreas de
acesso aquelas sem nenhuma restrição de acesso; áreas restritas são aquelas
consideradas vitais para o funcionamento da instituição, como, por exemplo,
caixas d’água e centrais telefônicas.

42. O controle de entradas permitidas é fundamental para a segurança de


qualquer estabelecimento e apóia-se basicamente no sistema de identificação
e no sistema de guarda/vigilância.

[CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] No que se


refere à segurança física e patrimonial de instalações, julgue os itens a
seguir.

43. Fazem parte do serviço interno de comunicações o recebimento de


informações, a manutenção de ligação constante com a polícia e outros órgãos
de segurança da área e o envio de instruções aos agentes de segurança nos
postos fixos e nos serviços de patrulhamento.

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8
C E NULA* D D B B E
9 10 11 12 13 14 15 16
B A A A B A A C
17 18 19 20 21 22 23 24
C E C D B E E B
25 26 27 28 29 30 31 32
A D E E C E C E
33 34 35 36 37 38 39 40
E C C C C E C E
41 42 43
91
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C C C

* Nesse questão, os itens C e E estão incorretos fazendo com que a questão


tenha duas respostas.

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