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MANUTENÇÃO
CALDEIRA A VAPOR
Modelo: CCB
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Prezados Senhores
Parabéns por adquirir a caldeira a vapor modelo CCB – Caldeira Compacta Benecke.
A caldeira CCB é um equipamento que possui alto grau de automatização, projetada
tanto para gerar vapor saturado, como possui sua versão para vapor superaquecido.
Seu projeto de sistema de queima garante a combustão com alto rendimento de
uma grande variedade de combustíveis sólidos de baixa granulometria. Suas
características de projeto e automação garantem uma boa eficiência operacional,
bom rendimento térmico, bem como excelente qualidade na produção de vapor e
baixo consumo de combustível.
Atenciosamente,
2
ÍNDICE
1. OBRA CIVIL.......................................................................................................................................................... 5
8. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................... 49
9. ANEXOS ............................................................................................................................................................ 50
LISTA DE FIGURAS
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1. OBRA CIVIL
2. RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM
5
equipamento em local coberto e completamente cheio com água tratada. Para quaisquer
esclarecimentos, consultar empresas especializadas.
3. MONTAGEM
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− Montar o exaustor e os dutos de gases, verificando: cotas, funcionamento e vazamentos
(verificar manual de instalação do equipamento).
− Montar o pré-aquecedor de ar, quando existir, com o ventilador e os dutos, verificando:
cotas, funcionamento e vazamentos.
− Instalar o filtro multiciclone de ferro fundido ou em chapa de aço, conforme orientações
do desenho.
− Montar rede de vapor e condensado do equipamento. Verificar se os tubos estão
desobstruídos e limpos.
− Verificar, novamente, todas as conexões e interligações para certificar-se da correta
instalação de equipamentos e tubulações.
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Obs: Não esqueça de desligar a chave geral do painel, como também a chave que alimenta o
painel e, finalmente, certifique se realmente desligou a chave correta. Excesso de autoconfiança
também provoca acidente!
4. OPERAÇÃO DE CALDEIRAS
Acionamento
Manual
Saída de Vapor
Flange de Entrada de
Vapor
8
Figura 1 - Detalhe da Válvula de Segurança.
Dreno da Garrafa
Eletrodos
3
9
− Feche a válvula de interligação com a caldeira (2) e abra o dreno da garrafa (3). A bomba
irá religar;
− Aguarde cerca de 15 segundos, então feche o dreno (3) e re-abra a válvula de
interligação (2);
− Repita o procedimento, fechando a válvula de interligação (1) e abrindo novamente o
dreno (3). Por fim, re-abra a válvula de interligação (1) e feche o dreno (3).
Fechada
Fechada
A B
Figura 3 - Detalhe da Garrafa e Visor de Nível (2).
Injetor
Caldeira
Descarga
Válvula de Água
Fria
10
Figura 4 - Representação esquemática da Instalação do Injetor
O injetor não funciona com pressão abaixo de 30 libras (2 kgf/cm²), e não fornece o mesmo
rendimento com pressão acima de 145 libras (10 kgf/cm²). Além disso, para sua segurança, nunca
utilize o injetor com pressão acima de 175 libras (12 kgf/cm²).
Em anexo encontram-se maiores instruções para a instalação e operação dos injetores, as
quais devem ser rigorosamente seguidas, pois o injetor trata-se de um dispositivo de segurança.
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ar e enviando-o sob a grelha. Quando o pré-aquecedor de ar não existir, o ar é mandado para a
grelha sem elevar-se a sua temperatura.
Com a introdução de ar forçado sob a grelha, aviva-se o fogo de forma mais rápida que no
processo sem o ventilador.
Tubos
de troca
Os gases quentes passam pela parte interna dos tubos enquanto que o ar a ser aquecido
passa pela parte externa dos tubos de troca.
A limpeza dos tubos do pré-aquecedor é importante para garantir a eficiência do
equipamento e, consequentemente, da caldeira. Sendo assim, deve-se limpar periodicamente ou
sempre que for detectada queda no rendimento.
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O processo de combustão ocorre na câmara de combustão, que é formada pela grelha,
paredes refratárias e arco refratário.
A grelha consiste em um conjunto de fileiras móveis e fixas de barras de grelha, que são
posicionadas alternadamente. Através de movimentos de vaivém das fileiras móveis de barras de
grelha, o material combustível é remexido e movimentado em direção à extremidade da grelha. O
acionamento é realizado por cilindros hidráulicos. O ajuste da velocidade de avanço e recuo da
grelha permite a regulagem da espessura da camada de combustível sobre a grelha, visando
formar uma cama de combustão adequada.
As barras de grelha são confeccionadas de fundido especial, com boa resistência à
temperatura e abrasão. O resfriamento das barras de grelha será feito por meio do próprio ar de
combustão que é insuflado sob a grelha e flui através dos jatos para a região de combustão.
Para se obter um controle mais preciso do processo de combustão, a grelha de avanço é
dividida em zonas (carros) que podem ser movimentadas independentemente e ser supridas
distintamente com ar primário.
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4.11.1.2. Unidade de atuação
A unidade de atuação tem a função de converter a energia hidráulica contida no óleo em
energia mecânica de forma a proporcionar a força necessária para movimentação do cilindro
hidráulico e dos carros de movimentação da grelha. Os principais componentes que constituem a
unidade de atuação são:
- Válvulas direcionais;
- Cilindros hidráulicos
3
2
6
Figura 8 - Mancal deslizante.
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1. Suporte do mancal (fixo);
2. Console do mancal (móvel);
3. Lateral (móvel);
4. Rolete esférico;
5. Trilho inferior;
6. Trilho de encaixe superior
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4.12. Sistema de Queima
A fornalha é o local da caldeira onde ocorre a combustão, também denominada de câmara
de combustão. A grelha está disposta no fundo da fornalha e é sobre ela que processasse a
queima do combustível.
O desempenho da caldeira está estreitamente ligado aos processos desenvolvidos nesta
região.
16
C
B
Cada carro da grelha possui um atuador (cilindro) hidráulico, que possui uma válvula
direcional, esta válvula direcional controla o sentido do cilindro, mudando sua direção de maneira
que este avance, retorne ou o mantenha parado. Este movimento de avanço e retorno possui sua
velocidade controlada através do regulador de vazão, que está indicado nas setas da Figura 9.
O regulador B controla o avanço do carro, ao girá-lo para o sentido horário (fechar) ocorrerá
uma restrição do fluxo de óleo e a velocidade de avanço irá diminuir, tornando o movimento de
avanço do carro mais lento.
Quando houver necessidade de movimentos de avanço mais rápidos do carro, o regulador B
do respectivo carro deverá ser girado para o sentido anti-horário (abrir).
O regulador A controla o retorno do carro, ao girá-lo para o sentido horário (fechar) ocorrerá
uma restrição do fluxo de óleo e a velocidade de retorno irá diminuir, tornando o movimento de
retorno do carro mais lento.
Quando houver necessidade de movimentos de retorno mais rápidos do carro, o regulador A
do respectivo carro deverá ser girado no sentido anti-horário (abrir).
Não há regras quanto à relação de número de voltas do regulador e a velocidade do carro, o
operador irá descobrir a sensibilidade da válvula reguladora através do método de atuação
observação, onde ele efetua uma regulagem e observa a velocidade do cilindro hidráulico.
Há um regulador de pressão para cada carro, indicado na seta C da Figura 9, que não
necessita ser regulado após a regulagem inicial da caldeira.
Boas práticas de regulagem da grelha refletem diretamente de forma positiva na eficiência
de combustão, eficiência da caldeira, consumo de combustível, emissões de gases poluentes à
atmosfera, estabilidade na pressão e produção de vapor da caldeira.
Em geral, o primeiro carro fica com velocidade de avanço e retorno maior e o último com
velocidade menor, ficando o segundo carro, onde ocorre a maior parte da queima com uma
velocidade intermediária, no caso de grelhas com 3 carros.
Algumas características devem ser levadas em conta para uma boa regulagem da grelha e
consequentemente uma boa combustão:
A) O combustível deverá estar em fase de final de queima quando estiver no último estágio,
de forma que não saia material não queimado, observar a qualidade das cinzas.
B) A queima deverá se desenvolver na parte central da grelha, onde deverá ser distribuído a
maior marte do ar de combustão;
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C) Em geral, para combustíveis úmidos a rampa refratária deverá estar preenchida de
combustível, o sistema de alimentação deve auxiliar para que esta característica seja
garantida;
D) A grelha deverá estar toda coberta de combustível, de forma uniforme. O combustível
deverá formar um tapete sobre a grelha, cobrindo todas as extremidades e sem oscilações,
conforme Figura 10:
Combustível
Zona
obstruída
Ar
Ar
Ar
A grelha móvel possui outro recurso que é o tempo de parada por sobre pressão de vapor,
ou seja, no período que a pressão de vapor estiver acima da pressão de operação ajustada, a
grelha irá funcionar de modo intermitente de acordo com o tempo de parada que fora
configurado. Este tempo é configurado através da IHM – (Interface Homem Máquina) no painel da
caldeira e permite a grelha parar por alguns segundos e após a parada, volta a trabalhar por um
tempo determinado. Esta característica de operação é importante já que na situação de sobre
pressão, as vazões de ar de combustão são reduzidas ao mínimo, a fim de diminuir a combustão.
Logo não haverá perdas de combustível por combustível não queimado ao final da grelha e
também não haverá sobre aquecimento das grelhas.
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4.12.1.2. Regulagem do ar de combustão
A distribuição do ar primário sob a grelha deve ser realizada de tal forma que a maior
quantidade de ar seja liberada na parte central da grelha, onde ocorre a maior parte da
combustão.
Conforme observado na Figura 10, o desenvolvimento de queima ocorre em etapas, e a
distribuição do ar está relacionada a estas etapas de combustão.
A grelha móvel possui câmaras isoladas e permitem a distribuição de ar primário adequada
em cada zona de combustão. A quantidade de câmaras dependerá de cada projeto. Cada câmara
possui um damper manual, o qual permite dosar a vazão de ar necessária na câmara. A Figura 12
mostra um damper na posição de aberto. As indicação da letra (A) caracteriza o damper aberto e o
(F) fechado.
Direção do ar
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-Fornalha fria; - Aguardar o desenvolvimento
da combustão;
- Ajustar distribuição de ar nos
dampers de ar primário;
-Ar de combustão em - Reduzir vazão de ar primário;
excesso; - Reduzir vazão de ar-
secundário;
Excesso de Fagulhas - Ar primário em - Reduzir vazão de ar primário;
excesso; - Diminuir abertura do(s)
damper(s) de ar primário;
-Excesso de velocidade - Diminuir velocidade de
das grelhas; avanço e retorno das grelhas;
Formação de pedras de Excesso de temperatura - Abertura do(s) damper(s) de
cinzas de queima; ar primário
- Abertura do damper de ar-
primário na zona de término
de queima;
Combustível pouco - Aumentar velocidade de
remexido; avanço e retorno das grelhas;
- Diminuir tempo de parada
por sobre pressão da grelha;
Distribuição do - Verificar sistema de
combustível na largura alimentação e distribuição de
da grelha não uniforme; combustível da caldeira;
Material não queimado - Falta de ar na última - Maior abertura do(s)
nas cinzas câmara; damper(s) de ar primário da
última câmara;
- Tempo de parada por - Diminuir tempo de parada
sobre pressão elevado; por sobre pressão da grelha;
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Queima de combustível - Alimentador de - Centralizar o alimentador;
irregular sobre a grelha combustível deslocado
alimentando somente
um lado da fornalha;
- Combustível pouco - Aumentar velocidade de
remexido; avanço e retorno das grelhas;
- Diminuir tempo de parada
por sobre pressão da grelha;
- Pouca pressão de ar - Aumentar vazão de ar
primário; primário;
- Ajustar abertura do(s)
damper(s) de ar primário;
Excesso de temperatura - Falta de ar de - Aumentar vazão de ar
na fornalha combustão; primário;
- Aumentar vazão de ar-
secundário;
- Excesso de - Diminuir alimentação de
combustível; combustível;
Lembrando que a regulagem é fixa, variações na vazão de produção de vapor irão alterar a
necessidade de ar para a combustão em função da necessidade de combustível, e estas variações
serão corrigidas automaticamente pelo sistema lógico de controle programado que controla a
operação automática da caldeira.
Em caso de alteração da umidade do combustível, possivelmente será necessário reajustar a
frequência dos inversores para uma nova regulagem, de forma a se obter uma melhor eficiência
de queima para esta nova umidade.
Serpentinas
Coletores
Janela de
Inspeção
Extração
de cinzas
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A instalação do economizador é vantajosa, pois além de proporcionar um aumentando do
rendimento térmico da unidade geradora de vapor, minimiza o choque térmico entre a água de
alimentação e a água já existente no balão de vapor, proporcionando melhor estabilidade na
pressão de operação da caldeira.
Em operação contínua da caldeira, é importante que haja fluxo de água nas serpentinas do
economizador, por isto deve assegurar-se de que pelo menos uma motobomba de alimentação de
água da caldeira esteja sempre ligada e recalcando água. Verificar o funcionamento adequado da
válvula de controle de vazão de água, em casos em que a caldeira possuir controle de nível
modulante.
A intermitência na passagem de água nas serpentinas do economizador poderá causar
evaporação da água, consequentemente golpes de ariete que danificarão tubulações e válvulas.
Ocasionalmente a caldeira poderá apresentar defeitos devido a altas taxas de temperatura
localizadas de absorção de calor nas serpentinas.
1
A
13
6
12
8 2
9 11
10
3 C
4
B
Figura 14 – Desgaseificador.
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1. Domo
2. Reservatório
3. Sistema de controle de nível com eletrodos
4. Sistema de controle de temperatura com válvula de controle
6. Válvula de segurança
7. Válvula de exaustão de gases
8. Válvula quebra vácuo
9. Purgador
10. Visor de nível
11. Indicador de temperatura
12. Indicador de pressão
13. Janela de inspeção
A temperatura da água está muito elevada, com a caldeira operando em mínima carga.
Causa Solução
Válvula de controle pode estar Substituir as juntas de vedação.
com suas vedações
desgastadas e possibilitando
passagem de vapor mesmo
fechada.
Atuador da válvula redutora Verificar integridade do atuador, conexões de ar
não atua. comprimido, suprimento de ar comprimido e realizar
os devidos reparos.
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Este controle de vapor superaquecido é realizado por aspersão de vapor entre os módulos
primário e secundário dos supeaquecedores realizado pelo dessuperaquecedor de vapor.
4.16.1. Dessuperaquecedor
O dessuperaquecedor tem a função de injetar água em forma de spray na linha de vapor,
afim de baixar o grau de superaquecimento do vapor. O atuador da válvula dessuperaquecedora
atua com base na temperatura do vapor superaquecido, que é lida na saída de vapor
superaquecido do superaquecedor, com a seguinte lógica:
- Quando a temperatura do vapor está abaixo da temperatura nominal do vapor superaquecido
determinada, o atuador estrangula a passagem de água de forma reduzir vazão de água de
resfriamento que é injetada em forma de spray. Desta forma a temperatura do vapor
superaquecido aumenta gradativamente, até chegar na temperatura nominal do vapor
superaquecido determinada;
- Quando a temperatura do vapor está acima da temperatura nominal do vapor superaquecido
determinada, o atuador abre a passagem de água de forma aumentar vazão de água de
resfriamento que é injetada em forma de spray. Desta forma a temperatura do vapor
superaquecido diminui gradativamente, até chegar na temperatura nominal do vapor
superaquecido determinada.
Água de atomização
Vapor superaquecido
com temperatura
Vapor contrlada
Superaquecedor Superaquecedor
Primário Secundário
Figura 16 - Controle de temperatura por aspersão.
D B
C
A
2 3
E
Figura 17 – Instalação do dessuperaquecedor para controle de temperatura.
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1. Dessuperaquecedor tipo spray;
2. Tubulação retilínea para homogeneização da mistura;
3. Sistema de purga.
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• Caldeira a vapor esteja internamente limpa e livre de qualquer sujeira ou objeto estranho
ao sistema. A limpeza incorreta das impurezas pode conduzir à flutuações violentas no
nível de água, causar arraste na tubulação de vapor e alta manutenção nos filtros, válvulas,
purgadores e na turbina.
• As passagens de ar e gases de combustão devem estar completamente abertos e livres de
qualquer sujeira ou objeto estranho ao sistema, garantindo livre passagem não causando
obstrução de fluxo. Objetos mal fixados ou soltos podem causar sérios danos aos
ventiladores, causando perda do equipamento;
• Todos os acessos, escadas e plataformas devem estar totalmente livres para a passagem do
operador;
• Operador deve possuir todas as instruções e formação conforme norma regulamentadora
vigente da região para operação de caldeiras;
• A casa da caldeira deve estar livre de qualquer objeto estranho ao sistema;
• Todos os caminhos abertos e livre de obstrução;
• Conexões temporárias utilizados para montagem da caldeira e/ou outros processos
estejam desmontadas, e as conexões definitivas devidamente instaladas;
• Verificar os manuais as instruções dos outros equipamentos em anexo, observado a
características dos outros equipamentos em como bombas, ventiladores, grelhas e válvulas
em geral;
• Verificar o nível do selo de água dos tubos sifões dos manômetros e sensores de pressão;
2) Para ter certeza que as condições citadas acima estejam realmente em ordem, faz se
necessário uma inspeção geral interna e externa na caldeira e no restante da instalação:
a) O enchimento da caldeira não deve ocorrer antes que esteja pronta para ser ateado fogo (à
exceção dos testes de estanqueidade);
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b) Requisitos de tratamento de água da caldeira devem estar conforme recomendações das
normas aplicáveis;
c) Certificar-se do nível de pH da água de alimentação está conforme recomendado;
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d) Após o fogo iniciado, acione o sistema de alimentação e distribuição de combustível na
grelha no modo manual, de forma a abastecer a quantidade necessária de combustível.
e) Configure a caldeira para trabalhar a 2 kgf/cm² (30 psi);
f) Passado um tempo de operação, a válvula de suspiro de ar irá começar a expelir vapor e
deverá ser fechada. Em instalações que a caldeira não possui superaquecedor e que não é
possível manter uma pequena vazão de vapor para a atmosfera através da válvula de saída
principal, a válvula de suspiro poderá permanecer aberta;
g) Mantenha o fogo brando até a caldeira atingir 2 kgf/cm² (30 psi);
h) Mude o controle do exaustor e dos ventiladores para o modo automático;
i) Teste as válvulas de descarga de fundo e descarga dos visores de nível;
j) Observe se o exaustor e as bombas de alimentação de água apresentam boas respostas à
variação do nível da caldeira;
6) Após estes 3 dias de operação, a pressão deverá ser aumentada gradativamente até atingir
a pressão de 7 kgf/cm² (100 psi), neste momento, a válvula de saída de vapor principal
deverá ser aberta.
No caso de vapor superaquecido para geração de energia: as válvulas de bloqueio da
entrada das turbinas deverão estar fechadas e a válvula de startup de vapor da linha de
vapor deverá ser aberta;
7) Após algumas horas de operação e testes necessários como: estanqueidade das juntas das
portas e janelas de inspeções, juntas de flanges e vazamentos em geral, elevar a pressão da
caldeira até a pressão de trabalho;
8) Para caldeiras que possuem desgaseificador: Neste momento já é necessário que se
trabalhe com água de alimentação da caldeira desaerada. Abra as válvulas de bloqueio
montante e a jusante da estação redutora de pressão de controle de temperatura do
desaerador, regule o piloto de vapor de tal forma que a redução de pressão da válvula de
controle mantenha a pressão interna do desaerador de 0,5 kgf/cm² (manométrica), a
temperatura deverá estar 105 °C. (Ler manual do piloto da válvula onde consta o
procedimento para esta regulagem).
9) Para caldeiras que possuem dessuperaquecedor: Abrir a válvula de bloqueio de água de
aspersão do dessuperaquecedor e ativar o dessuperaquecedor, de forma ajustá-lo até se
obter a temperatura nominal de vapor superaquecido, conforme indicação no painel;
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10) Importante lembrar que para partidas após o startup, o economizador deverá ser
escorvado e o superaquecedor deverá ser drenado (no caso das caldeiras que possuem
superaquecedor e economizador – pré-aquecedor de água);
11) Após a cura dos refratários, a caldeira deverá ser esvaziada e o material refratário deverá
ser inspecionado, em caso de partes que eventualmente se demonstrarem defeituosas,
estas deverão ser substituídas.
b) Certifique-se de que a caldeira esteja cheia. Verifique se o visor de nível da caldeira está na
marca de nível mínimo, pois quando a água aquecer sua dilatação irá compensar a altura
que chegará ao seu nível normal (médio), acompanhe no visor de nível da caldeira e a
indicação no painel de controle da caldeira. Caso o nível estiver acima, drene a água da
caldeira até obter o nível indicado.
- Acompanhar o nível de água do reservatório de água de alimentação da caldeira;
- Acompanhar e o nível do desgaseificador (quando existir), já que as bombas não podem
trabalhar sem água;
c) Realizar o escorvamento das bombas de alimentação de água da caldeira e desgaseificador
térmico (quando existir) e do economizador (quando existir);
k) Verificar se há quantidade de combustível para suprir a necessidade da caldeira;
l) Abasteça a grelha com combustível e inicie em fogo baixo. Opere a grelha em modo
manual, controlando a velocidade de avanço de forma a acompanhar o desenvolvimento
da queima.
Para caldeiras que possuem queimadores auxiliares: Em caso de partida com queimador a
gás e óleo, verifique o manual de instruções e operações do queimador. O queimador
também deve ser iniciado em fogo brando.
m) Acione o exaustor e os ventiladores da caldeira no modo manual, controle a velocidade do
exaustor e dos ventiladores para que mantenha uma pressão negativa na fornalha na
ordem -5 mmCA indicados no painel de controle;
n) Após o fogo iniciado, acione o sistema de alimentação e distribuição de combustível na
grelha no modo manual, de forma a abastecer a quantidade necessária de combustível.
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o) Passado um tempo de operação e aquecimento, a válvula de suspiro de ar irá começar a
expelir vapor e deverá ser fechada;
p) Após o fechamento da válvula de suspiro de ar, pode ser necessário uma pequena abertura
da válvula de principal de saída de vapor. De forma a permitir uma elevação gradual da
pressão da caldeira, conforme a curva de aquecimento. Esta pequena parcela de vapor
poderá ser utilizada para o pré-aquecimento da linha de vapor;
q) O fogo brando deve ser mantido até a caldeira atingir 4 kgf/cm² (30 psi); Quando a pressão
da caldeira atingir 4 kgf/cm² (30 psi), a caldeira já pode ser transferida para modo
automático e sua liberação térmica na fornalha pode ser aumentada gradativamente;
r) Para não causar danos estruturais na caldeira, é fundamental que o aquecimento seja lento
e progressivo, respeitando a curva de aquecimento para caldeira fria conforme indicado na
Figura 18.
Mais informações sobre procedimento padrão para startup de caldeiras a vapor podem ser obtidas em:
TRD 601 parte I e parte II de 2002
Technische Regeln für Dampfkessel (TRD)
35
Betrieb der Dampfkesselanlagen Teil 1 und Teil 2.
A emergência por nível baixo é a mais séria mais frequente das emergências em caldeiras a vapor.
As causas poder ser falhas na bomba de alimentação, vazamentos no sistema, válvulas defeituosa,
falta de água nos reservatórios que abastecem a caldeira, consumo excessivo de vapor entre
outras. Quando faltar água na Caldeira, a superfície imersa na água fica reduzida. A ação do calor
provocará deformações nos tubos, vazamentos, no pior dos casos, uma explosão. Por estes
motivos as devidas providências descritas abaixo, deverão ser tomas sempre que ocorra a situação
de alarme por nível baixo:
a) Drene os indicadores de nível para ter certeza da existência ou não de água no interior da
caldeira;
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A maioria dos problemas apresentados por geradores de vapor podem ser evitados com
operação correta do equipamento.
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fornalha (evidentemente do lado da água) diminuindo sensivelmente sua durabilidade. Os
vazamentos sobreviverão como no caso anterior.
Poder-se-á, entretanto, proceder uma rápida análise do pH da água que deverá ser
levemente alcalino.
O valor do pH da água de alimentação é sempre mais baixo (8,0 a 9,0) que o da água da
caldeira (10,0 a 12,0 – para pressão de trabalho até 20 kgf/cm²) por causa da vaporização, que
causa uma certa concentração.
c) SEDIMENTAÇÃO: A alta concentração de sólidos dissolvidos ou em suspensão no seio da
água no interior da caldeira, com a evaporação contínua do líquido solvente, tende a se depositar
sobre o dorso dos tubos e da fornalha, diminuindo assim, o coeficiente de transmissão de calor
através dessas paredes.
Os tubos situados na parte inferior sofrerão mais, pois a lama que se forma no bojo da
caldeira tenderá a envolvê-los. Uma vez assim isolados, os tubos ficarão submetidos a maiores
temperaturas, em conseqüência da maior “dificuldade” de resfriamento por parte da água.
Mesmo nas caldeiras em que a água não necessita tratamento (comprovado por
laboratórios especializados) estes fenômenos poderão suceder se não forem dadas as descargas
diárias da caldeira e da garrafa de nível.
CALDEIRA CONDENSADO
pH 10,0 a 12,0 7,0 a 9,0
Fosfatos 20,0 a 80,0 0
Dureza total 0 0
Alcalinidade a Fenolftaleína 200 a 1.500 0
Alcalinidade ao Metliorange 250 a 2.000 -
Alcalinidade hidróxida ppm CaCO3 150 a 1.200 -
Alcalinidade hidróxida ppm NaOH 120 a 961 -
Cloreto ppm Cl max.108 0
Condutividade (micromhos/cm) max.5.000 -
Total de sólidos dissolvidos ppm max. 3.925 -
Sulfitos ppm SO3 10,0 a 80,0 0
Sílica ppm SiO2 max. 180 0
Ferro total ppm max. 5 ppm 0
Hidrazina > 0,1 -
5. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
No caso particular dos geradores de vapor, os períodos são divididos em: diário, semanal, mensal,
trimestral, semestral e anual.
Além das orientações de manutenção preventiva descritas nos próximos itens, deverá ser
observado o item 4.11.3 - Manutenção preventiva da grelha na página 15 que diz respeito a
manutenção específica do sistema de queima em questão;
Descarga de fundo: É feita no ponto mais baixo do sistema de circulação de água; destina-se à
retirada do lodo e da sedimentação quando a caldeira opera em regime rudimentar. Este período
pode ser aumentado de acordo com a qualidade da água e a pressão de trabalho existindo
empresas especializadas em tratamento de água cuja a contratação deve ser efetuada para o
estudo de cada caso específico. Este processo é de responsabilidade do cliente.
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As descargas de fundo variam com a qualidade e quantidade de água de reposição e condições
operacionais. Em virtude disso, quando melhor o pré-tratamento realizado na água de
alimentação (antes da água entrar na caldeira) menor será o tratamento a realizar na água de
dentro da caldeira.
Jamais acione a descarga de fundo da caldeira em situação de emergência de nível de água baixo.
Indicador do nível de água e alarme: O indicador do nível de água deve ser mantido sempre
limpo; para tal, o responsável deve proceder a descarga da garrafa de nível, eliminando impureza
e depósitos. Um indicador de nível que apresenta indicação falsa é fonte permanente de perigo;
três a seis descargas diárias asseguram o funcionamento satisfatório deste instrumento bem como
o do alarme de nível.
Sopradores de fuligem (quando existir): Os sopradores de fuligem devem ser operados a cada 8
horas de trabalho, dependendo do tipo de combustível que é empregado; a verificação a cada 6
horas ou então duas vezes ao dia pode ser adotada dependendo das condições.
Queimadores de óleo (quando existir): Quando o combustível usado é óleo pesado, os bicos
devem ser conservados sempre limpos, trocando-se periodicamente as lanças dos queimadores/ a
viscosidade e as impurezas do óleo dirão se o período de 8 horas é adequado. Após a substituição
das lanças, os bicos são limpos e os queimadores são colocados em suportes apropriados e os
bicos imersos em óleo leve. Nunca se deve permitir um acúmulo de óleo combustível na fornalha,
sob risco de ocorrer uma explosão. Observar o manual de operação e manutenção do fabricante
do queimador;
Casa da caldeira: Pó, areia, restos de estopa, detritos etc. São eliminados pela limpeza diária ou
duas vezes ao dia, na casa de caldeira. Estas impurezas provocam o mau funcionamento dos
controles, principalmente quando se trata da instrumentação para controle automático. A
presença excessiva de pó poderá causar eventuais incêndios na casa da caldeira;
Mancais dos ventiladores: Observar constantemente temperatura dos mancais dos ventiladores
de ar primário, secundário e exaustor, para se evitar um superaquecimento proveniente de
resfriamento defeituoso;
Motores elétricos: Verificar o aquecimento anormal que poderá causar uma eventual sobrecarga
ou outra anomalia.
Injetor de água manual: Realizar testes manuais periodicamente. Recomenda-se que seja testado
3 vezes num intervalo de 8 dias;
Filtros de óleo dos queimadores (quando existir): A s telas e filtros das unidades de
bombeamento, de aquecimento e dos queimadores, devem ser completamente limpas; o período
entre limpezas deve ser diminuído caso o óleo apresente impurezas que provoquem
entupimentos frequentes;
Os turnos de trabalho, que variam de indústria para indústria, podem incluir uma parada semanal,
nestes casos, certos cuidados são necessários para contornar o problema da ausência de
combustão:
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desligada.
2) Utilização das descargas de fundo dos coletores das paredes de tubos de água da fornalha.
3) Operação dos sopradores de fuligem (quando existir), se as condições permitem.
4) Quando da paralisação de caldeira, mesmo que só por alguns dias, deve-se abastecê-la
com água acima do seu nível normal, a fim de reduzir as tendências para corrosão.
5) Aproveitar o período de parada para sanar todas as anomalias e efetuar todas as inspeções
constantes da ficha de manutenção preventiva, correspondentes à Inspeção diária.
6) Limpeza dos tubos de chama do corpo com escovas.
Motores elétricos: Lubrificar através dos pinos de lubrificação (graxeiras), caso houver; não
lubrificar em excesso.
Painel elétrico: Realizar limpeza interna do armário com aspirador de pó. Desligar chave geral;
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5.5. Inspeção Trimestral
Pré-aquecedor de ar (quando existir): Verificar quando a vazamento nos tubos, causados por
corrosão ou outro agente; examinar se existe entupimento causado por fuligem, limpando
completamente. Limpeza dos tubos com escova (interno). Realizar limpeza interna com escova de
aço.
Cada 6 meses a caldeira deve ser desligado possibilitando assim uma revisão geral e um exame
minucioso para verificar a existência de corrosão, erosão vazamentos e eventuais defeitos. As
principais verificações a serem feitas são:
Anteparas, Chicanas (quando existir): Examinar quanto à existência de aberturas que permitam o
vazamento de gases; neste caso o rendimento do gerador diminui, pois os gases passarão
diretamente para fora do mesmo.
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sobre a operação do gerador não será muito grande; uma vez ultrapassado este vapor, os tubos
avariados devem ser substituídos.
Bomba da água: Caso a motobomba da caldeira seja da fabricante Schneider, realizar lubrificação
com graxa Rhenus Norplex MLK2 a cada 5.000 horas. O eixo dos rotores gira sobre uma bucha
sintetizada e, portanto, não requer lubrificação. Para outros modelos de motobomba. Para
motobombas da marca KSB, observar especificação no manual da motobomba fornecido
juntamente com o equipamento.
É obrigatório, a cada ano, a inspeção geral e a limpeza da caldeira, tanto externamente como
internamente, conforme estabelece a NR-13 do Ministério do Trabalho. Este trabalho, juntamente
com os testes e reparos necessários devem ser realizados por profissionais habilitados (segundo a
NR-13).
A inspeção deve ser completa, incluindo um exame interno e externo de todo o conjunto gerador
de vapor; é aconselhável fazer coincidir este período com o da segunda inspeção semestral.
Relecionamos algumas operações recomandadas para efetuar na ocasião da inspeção anual:
Material refratário e isolante: Proceder como na inspeção semestral, programar os períodos para
a reparação na alvenaria e no isolamento;
Ventiladores e exaustores: Proceder como inspeção semestral. Limpar as pás do rotor do exaustor
para evitar o desbalanceamento;
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Bombas de óleo combustível e de água de alimentação: Substituir as gaxetas caso necessário;
Lavagem química: Uma vez fechada a caldeira, após a conclusão de todos os trabalhos de limpeza
proceder a lavagem química de acordo com as normas usuais;
e) Não permita que se trabalhe no interior de uma caldeira sem que a ventilação tenha sido
providenciada. Cuidado com os gases tóxicos, que podem formar inclusive dentro do corpo
da caldeira (tubulão de vapor);
g) Não deixe nenhuma ferramenta em posição que possa cair ou obstruir a ventilação;
h) Não permita o uso de chamas desprotegidas tais como as de maçaricos, velas, fósforos, etc.
em tanques de óleo e suspiros dos tanques, redes de gás e óleo;
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6. EFEITOS E CAUSAS
EFEITOS CAUSAS
BOMBA DE ÁGUA
A bomba não para Fiação do eletrodo de nível máximo com defeito. Verificar
automaticamente após encher a ligação.
caldeira.
Eletrodo com defeito. Providenciar a troca.
A bomba só liga quando soa o Defeito na ligação elétrica. Verificar e refazer a ligação
alarme. corretamente.
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EFEITOS CAUSAS
CHAVES ELETROMAGNÉTICAS
PRESSÃO DE VAPOR
VENTILADOR / EXAUSTOR
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EFEITOS CAUSAS
GASES DE ESCAPE
7. ENTREGA TÉCNICA
8. BIBLIOGRAFIA
Peragallo Torreira, Raúl, 1926. Geradores de Vapor. Companhia Melhoramentos. 1995 São Paulo –
SP.
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Apostila SENAI. Operador de Caldeiras. Departamento Nacional, Diretoria Técnica, Divisão de
Ensino e Treinamento.
9. ANEXOS
• A canalização de sucção e a bomba estão vazias ou com pouca água (perda da escorva)
• Eixos desalinhados (bombas mancalizadas).
• Rotor raspando na carcaça.
• Mancais ou rolamentos defeituosos.
• Motor com sentido de rotação invertido.
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9.2. Instruções para Instalação e Operação do Injetor
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Deverá ser exclusivo para o injetor, vindo da parte mais alta da caldeira a fim
de obter-se vapor seco, instale um registro globo próximo ao injetor.
Tubo de Sucção
1ª Opção: Deverá estar imerso em uma caixa d’água, seu comprimento não deve
ultrapassar 1,30 metros, instale um filtro de água (peneira) em sua entrada, e um registro
próximo ao injetor para regular o excesso de água que o injetor puxar. Sua montagem
deverá ser cuidadosamente a fim de evitar entrada de ar falso, caso isso vier acontecer o
injetor não funcionará, apresentando golpes e trepidações.
2ª Opção: é a mais recomendada. Venha com a tubulação direto da caixa d’água
(que alimenta a rede) até o injetor, e instale um registro próximo ao mesmo.
Em ambos os casos, o reservatório de água deve ser sempre instalado acima do
nível do injetor, para que a água flua até o injetor por gravidade.
Tubo de Alimentação
A tubulação do injetor para a caldeira deve ser a mais reta possível. Não use
cotovelos ou qualquer outro processo que possa influir na velocidade da água, se
necessário, use curvas suaves, instale uma válvula de retenção tipo portinhola e um
registro tipo gaveta. Em caso de águas de poços ou alcalinas que venham causar
incrustações na tubulação, é necessário o cuidado periódico com estes tubos, trocando
ou limpando sempre que ocorrer tal incrustação.
Observações:
a) A faixa de funcionamento dos injetores é entre 30 a 145 libras (2 a 10 kgf/m²) e a
temperatura da água não deve estar acima de 30° centígrados.
b) Antes de instalar o injetor dê uma descarga no tubo do vapor a fim de eliminar
pingos de solda, ou corpos estranhos que possam alojar-se dentro do injetor.
c) Não use grifos (chave de cano) para rosquear as uniões à tubulação, com a
ferramenta apropriada, use as duas chavetas na parte interna das uniões para fazer o
rosqueamento.
Funcionamento:
a) Pela 1ª opção - abra os registros da alimentação n°05, vapor n°01, entrada de
água n°02. Abra a maçaneta do injetor em movimento rápido, ajuste-a até que não haja
perca de água no escape do injetor, se necessário, ajuste a entrada de água pelo registro
n°02 do tubo de alimentação. Uma vez regulado o injetor, trabalhe apenas no registro do
vapor n°01 usando a maçaneta do injetor apenas para pequenos ajustes, o registro n°02
é opcional.
b) Pela 2ª opção - Abra totalmente o injetor, os registros, de alimentação n°05 e
entrada de água n°03. Em seguida em movimento rápido abra o registro do vapor n°01 e
regule o registro da entrada de água n°03, até que não haja perca de água pelo escape.
c) Caso o injetor descarregue vapor seco, jogue água fria sobre o mesmo, e em
caso de perder toda a água, solte o injetor da parte da alimentação. Faça-o funcionar livre
para a atmosfera; caso continue perdendo água, solte a peça n°03 verifique se não está
entupida. Caso o mesmo funcione bem para a atmosfera, verifique todo o sistema de
alimentação, do injetor até a caldeira.
Quanto aos dados técnicos de funcionamento dos injetores, são os seguintes:
Bitola nominal VAZÃO (litros/hora)
do injetor
40 PSI 60 PSI 80 PSI 100 PSI 120 PSI
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3/4” 600 730 950 1200 1400
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9.3. Válvula de Segurança: Instruções Gerais
ARMAZENAGEM
Quando as Válvulas de Segurança são guardadas durante um certo período antes
da instalação, recomendamos o seguinte:
− Manter as válvulas armazenadas em depósito fechado para não serem afetadas
pelas intempéries.
− Conservá-las disposta em cima de estrados de madeira.
− Observar se as válvulas estão com as roscas de entrada e saída protegidas.
Esta medida evita a entrada de sujeira e corpos estranhos que poderiam danificar as
faces de vedação, e também protegem as roscas durante o manuseio.
TRANSPORTE
A vedação da Válvula de Segurança é obtida por superfícies metálicas polidas, que
podem ser danificadas pela vibração que ocorre no transporte de um local para outro.
Assim sendo, recomenda-se que:
− As válvulas sejam transportadas para o local da instalação na posição vertical.
− Evitar que haja tombamento das válvulas, pois além de imperfeições na
vedação, poderá haver desalinhamento das partes internas.
INSTALAÇÃO
Para as Válvulas de Segurança as normas recomendam no mínimo o descrito
abaixo:
− As válvulas devem ser montadas na posição vertical.
− Antes da montagem da válvula de segurança na tubulação ou equipamento,
observar se a mesma está completamente limpa de impurezas e corpos estranhos.
− Examine a tubulação ou equipamento onde será montada a válvula de
segurança, removendo os cavacos, camadas de ferrugem, respingos de solda, etc.
− O tubo de conexão deve ser compatível com o diâmetro nominal da válvula e o
mais curto possível, para não restringir o fluxo e causar problemas na operação.
− O tubo de descarga deve ser compatível com o diâmetro de saída da válvula e
seus suportes devem ser projetados de tal forma para que não transmitam esforços ao
tubo de conexão.
OPERAÇÃO
Para as Válvulas de Segurança, recomenda-se:
− No caso de teste hidrostático do equipamento ou tubulação com a válvula
montada, usar parafuso bloqueador (GAG), apertando-o com torque razoável para não
danificar a haste.
− Não acione a alavanca, sem que a válvula esteja pressurizada, mesmo que a
alavanca seja robusta o suficiente.
− A alavanca é independente a ação automática da válvula.
− Quando nova regulagem de pressão se fizer necessária proceder da seguinte
maneira:
1. Retirar o capuz e o mecanismo com alavanca
2. Solte a contra porca (7) do parafuso de regulagem com a mola (6).
3. Girando o parafuso de regulagem da mola (6) no sentido horário aumentará a
pressão e no sentido anti-horário diminuirá. Durante esta operação segurar firmemente a
haste (13), não a deixando girar sobre si o que poderia danificar as superfícies de
vedação.
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NOTA: Nos casos onde se faz necessária uma alteração da pressão de ajuste
original da válvula, o fabricante deverá ser consultado em razão da especificação da
mola.
MANUTENÇÃO
As Válvulas de Segurança foram projetadas de tal forma, facilitando o máximo
possível sua manutenção.
Recomenda-se:
− Inspeção regular das válvulas durante a operação.
− Tão logo seja observado um vazamento de vedação a válvula deve ser
examinada para evitar um aumento do vazamento e, por conseguinte, maiores danos do
disco e bocal.
− Antes de reparar uma válvula de segurança, certifique-se que está perfeitamente
familiarizado com sua construção e que dispõe dos reparos necessários para sua
recuperação.
− Mantenha um livro de registro, onde deverá constar o n° de série da válvula,
bem como toda a ocorrência durante o período em que a mesma estiver em operação.
Recomendamos como peças sobressalentes:
Sobressalentes principais:
− Disco
− Juntas
− Molas
− Pratos de mola
Sobressalentes secundários:
− Anel de regulagem pluma
− Haste
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9.4. Manual de Instalação, Operação e Manutenção de Ventiladores
INSTALAÇÃO
Ao efetuar o descarregamento não é recomendável fazer o içamento através do
rotor, bocais de descarga, polias e protetor de polias. Existem, normalmente, perfis de
reforço com furos, soldados à carcaça, por onde se pode içar o ventilador sem problemas.
Não permita que ocorra qualquer pancada ou dano proveniente de um mau
transporte, pois poderá ocasionar desalinhamento de mancais e polias, danificação de
eixos e rolamentos, afrouxamento de parafusos, porcas, etc.
Em hipótese alguma atravesse cabos entre as pás dos rotores ou hélices.
1. Fundações
Pelo desenho de conjunto do ventilador, se obtém as dimensões e furações
básicas, necessárias à preparação das fundações. Como qualquer peça rotativa,
recomenda-se a utilização de amortecedores. Opcionalmente, é possível a preparação de
uma base sólida e pesada, em concreto armado, com um peso mínimo igual a três vezes
o peso do equipamento a suportar, para a absorção das freqüências de vibração.
2. Assentamento e conexões
Instale o ventilador na posição apropriada sobre a fundação, alinhando o ventilador
em relação aos dutos, de modo que fique na posição correta, e nivelando-o. As conexões
aos dutos são feitas após o ventilador estar pronto para entrar em operação.
Não se deve forçar flanges que não encaixam, pois poderá ocorrer uma distorção
da carcaça ou desalinhamento dos dutos. Adicionalmente, recomenda-se o uso de
ligações elásticas.
Quando for usado em altas temperaturas, devem ser providenciadas vedações
eficientes e juntas de expansão adequadas para evitar esforços adicionais nos dutos ou
no ventilador. Não submeta o ventilador a esforços desnecessários. Os dutos,
silenciadores, chaminés, etc, não deverão ser suportados pela carcaça do ventilador.
3. Alimentação Elétrica
Certifique-se de obter da rede elétrica uma alimentação adequada a carga do
equipamento e uma tensão que não ultrapasse os limites máximos de +/- 10% do valor
nominal.
Para o sistema de partida, recomendam-se, cuidados especiais na seleção da
chave elétrica, levando em conta que o motor parte com carga, bem como o uso de
proteção contra curto-circuito e sobrecarga. Atende-se, no caso, para as normas fixadas
pelas Companhias de Fornecimento de Energia, bem como às recomendações dos
fabricantes a respeito dos equipamentos a utilizar.
Uma proteção adicional, por meio de um relé contra falta de fase e subtensão é
recomendável. Para esclarecimentos adicionais recomendamos contatar o fabricante do
motor, ou os Manuais dos Fabricantes de Motores Elétricos.
OPERAÇÃO
Satisfeitos os itens anteriores e selecionada a correta chave de partida, proceda às
seguintes instruções para colocar o ventilador em funcionamento:
a) Certifique-se que o rotor gira livremente, quando acionado manualmente.
Qualquer ruído ou bloqueio eventual deverá ser verificado e completamente eliminado.
b) O rotor deverá estar posicionado adequadamente entre as duas laterais da
carcaça e perfeitamente posicionado em relação aos bocais de aspiração, no caso de
ventiladores centrífugos, ou com as pás eqüidistantes da carcaça, no caso de ventiladores
axiais.
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c) Verifique a existência de algum corpo estranho ou resto de material dentro da
carcaça do ventilador ou nos dutos, retirando-os.
d) Examine o alinhamento dos mancais.
e) Verifique a quantidade correta de lubrificante no rolamento, completando, se
necessário.
f) Assegure-se de que todos os parafusos e porcas estejam bem fixados. As
vibrações e esforços produzidos durante o transporte, montagem e instalação poderão
causar alguma folga no aperto.
g) É de particular importância verificar os parafusos e porcas, quanto ao aperto e
instalação, que fixam o rotor ao cubo e os mancais à base, bem como os parafusos-
prisioneiros e chavetas que fixam o cubo do rotor ou núcleo da hélice e polias ao eixo do
ventilador e motor.
h) Certifique-se de que a porta de inspeção, dreno e demais acessórios estejam
seguramente fixados.
i) Verifique a tensão e alinhamento de polias e correias. Um alinhamento
defeituoso ou uma sobretensão excessiva só farão reduzir a vida útil das correias e
sobrecarregar os rolamentos.
j) Verifique o correto alinhamento dos acoplamentos elásticos. Um mau
alinhamento só fará reduzir sua vida útil e perder-se parte da potência do equipamento.
k) Dê a partida no equipamento, certifique-se de que o sentido de rotação está
correto e desligue-o novamente assim que atingir a rotação nominal. Durante este período
observe atentamente qualquer anormalidade, determinando a sua causa e corrigindo-a.
Verifique e re-aperte, se necessário, os parafusos e chavetas de fixação, que poderão se
soltar devido a tendência de acomodação dos elementos.
l) O equipamento, a partir daí, estará apto para o funcionamento.
m)Quando do início do funcionamento de um ventilador nota-se, primeiramente,
um aumento de temperatura dos mancais, devido a acomodação do lubrificante no
alojamento. Após aproximadamente uma hora de trabalho a temperatura atinge o máximo
valor, que poderá durar até dois dias, depois cai até o nível normal, permanecendo sem
maiores oscilações durante um longo período.
MANUTENÇÃO
1. Segurança
Todos os elementos rotativos, tais como: polias, eixo, rotor de resfriamento de
mancais, etc., deverão ser protegidos, convenientemente, evitando qualquer contato
acidental com pessoas ou objetos estranhos ao sistema.
Uma proteção especial deverá ser providenciada nas bocas de descarga e,
principalmente, na entrada de ar do sistema, pois qualquer objeto que, porventura, entre
na corrente de ar, transforma-se num projétil, podendo causar danos irreparáveis.
Os limites de temperatura e rotação nunca devem ser ultrapassados, para evitar
danos ao equipamento. Durante a operação do ventilador nunca permita a abertura de
nenhuma porta de inspeção, pois esta poderá ser violentamente ejetada, causando sérios
danos.
Recomenda-se o uso de uma chave seccionadora de segurança para evitar uma
partida acidental durante o período de manutenção do ventilador.
2. Desmontagem e Montagem
A desmontagem e montagem do ventilador só devem ser realizadas por pessoal
capacitado tecnicamente, com ferramental adequado e somente quando se tornar
necessário.
Após a remontagem do ventilador deverá ser realizada uma revisão do
balanceamento e, se necessário, sua eventual correção.
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3. Limpeza
A limpeza do ventilador deve ser realizada periodicamente, utilizando-se qualquer
produto neutro de limpeza ou ar comprimido, sem o uso de solventes, para que a pintura
não seja atacada.
Recomenda-se observar, quando da limpeza do equipamento, o surgimento de
pontos de corrosão ou ferrugem, removendo-os e protegendo adequadamente, visando
uma maior vida útil do ventilador.
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- Tensione as correias até seu valor correto, de acordo com o fabricante da correia
e do rotor;
- Deixe a transmissão funcionar durante algum tempo (aproximadamente 48 horas)
para que as correias adaptem-se às polias e tensione, novamente.
Defeitos em Rolamentos
Como complemento a manutenção e como precaução contra paradas
desnecessárias, verifique regularmente, durante a operação, o estado dos rolamentos,
com o auxílio dos métodos correntes recomendados pelos fabricantes. Abaixo estão
algumas orientações:
- Teste de escuta: encoste um bastão de madeira, chave de fenda ou estetoscópio
no alojamento, o mais próximo possível do rolamento, e ponha o ouvido na outra
extremidade. Se tudo estiver bem, deverá ser ouvido um ruído suave. Um rolamento
danificado apresentará um som diferente, inclusive com características irregulares. Um
ruído metálico e uniforme indica falta de lubrificação.
- Teste de temperatura: se a temperatura do alojamento estiver muito alta ou com
variações bruscas, há indicações de que algo está errado (falta ou excesso de
lubrificante, sujeira no rolamento, sobrecarga, retentor com muita pressão, etc).
5. Lubrificação
Recomenda-se atenção a graxa que será utilizada na relubrificação periódica, pois
a mistura de graxas não é recomendável. Da mesma forma, caso se deseje trocar a
graxa, é necessário que se remova todo o resíduo existente, para não haver misturas.
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9.5. Operação correta de válvulas de esfera
Válvulas de esfera não foram desenvolvidas para serem utilizadas em controle de vazão ou
aberturas e fechamentos lentos. As válvulas de esfera foram concebidas unicamente para
operação aberta/fechada (on-off). Nas válvulas de esfera com sedes “soft”, são exatamente estes
sensíveis e importantes elementos que ficam desprotegidos na secção de passagem crítica
(mínima), uma vez que a alta velocidade do fluido que ocorre nestas condições (Figura 1) provoca
uma séria erosão.
No caso de fluidos contendo sólidos, o risco de erosão fica significativamente aumentado pelo
processo abrasivo. No caso do fluido de trabalho ser vapor saturado, também temos uma
ampliação do risco de erosão devido à passagem de vapor de uma zona de alta pressão para outra
de baixa pressão em presença de condensados, o que pode levar à cavitação da sede. Como
resultado destes processos, válvulas de esfera utilizadas dessa maneira apresentam vazamentos
na posição fechada e rapidamente deixam de cumprir sua função principal. Da mesma forma, as
sedes podem deteriorar-se devido ao grande diferencial de pressão (P1/P2 ³ 2) e aos resultantes
efeitos da força, fato este que pode danificar a sede reduzindo ou impedindo a vedação. (Figura 2)
Após anos de avaliações, pesquisa e desenvolvimento, chegamos a um conceito próprio de sedes
que, entre outros benefícios, minimiza a possibilidade de ocorrência dos danos citados. Porém,
para total segurança e aumento da vida útil, recomendamos que o acionamento da válvula
sempre seja efetuado de um só golpe, evitando aberturas lentas ou parciais.
Fonte: http://www.valmicro.com.br
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Declaração de recebimento do manual de instruções
Empresa: ____________________________________________________________
____________________________________________
Assinatura e carimbo
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