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CURSO DE CIÊNCIA DA HOMEOPATIA - Homeobras

TRABALHO DO LIVRO: DOENÇAS CRONICAS

GOIÂNIA - GO
NOVEMBRO, 2017
CURSO DE CIÊNCIA DA HOMEOPATIA - Homeobras

TRABALHO DO LIVRO: DOENÇAS CRONICAS


OBJETIVO DO TRABALHO
APRESENTAR UM RESUMO SOBRE OS MIASMAS DE HAHNEMANN

Resumo para obtenção de nota do curso de extensão


em ciências homeopáticas. Homeobras.

Discente: Leonardo Guilardi

Docente: __________________

GOIÂNIA - GO
Novembro, 2017
1 - DISCIPLINA: Formação em Teoria Miasmática
- Doenças crônicas ou Miasmas
1 - Fazer um resumo, sintetize 3 capítulos do Livro Doenças Crônicas de Hahnemann, comentando os pontos que
você considerou mais importantes em cada capítulo; resumo e comentário pessoal por capítulo.
Ex: Capítulo I (RESUMO E COMENTÁRIO),
Capítulo II (RESUMO E COMENTÁRIO), etc.

O livro Doenças crônicas de Hahnemann, não é dividido em capítulos, por esse motivo fiz um breve resumo das
partes mais importantes do livro.
BIBLIOGRAFIA: Doenças Crônicas de Hahnemann - em qualquer língua e independentemente do ano e da edição
possui as informações necessárias, pois é baseado nos originais.

DOENÇAS CRÔNICAS
Hanneman escreve o livro doenças crônicas. Tendo em vista o problema de curar algumas
das doenças agudas, que por algum motivo eram dificilmente curadas. Pontua a situação da
medicina na sua época. Onde os tratamentos alopáticos apenas agravavam as doenças cada vez
mais, em vez de cura-las. Os médicos afirmavam: - tivemos a felicidade de curar pelo menos a
primeira que se apresentou. Faremos o possível para curar essa outra que surgiu. Não viam que essa
nova doença era uma ramificação da primeira1.
Dessa forma, a nova ciência que o autor tinha desenvolvido, a saber, a homeopatia, era
capaz de curar as doenças agudas. Mas incapaz de curar as doenças crônicas. Assim Hahnemann se
questionava por que existiam boas curas realizadas com a homeopatia (curas que eram realizadas
preservando a energia vital) e algumas que não surtiam efeito. No começo os pacientes tinham uma
melhora inicial, mas depois os sintomas voltavam e se utilizasse novamente o mesmo medicamento,
esse se tornava cada vez mais ineficaz, até nem servir mais como paliativo. Como afirma o autor:
No primeiro caso, porém, aquele simplesmente no qual eram renovados os problemas que
pareciam ter sido solucionados, o remédio que da primeira vez havia sido útil mostrava-se menos
útil e, se repetido novamente, ajudava ainda menos a doenças sempre reaparecia de uma forma
ligeiramente modificada ... Deste modo, seguiam-se sempre queixas variadas cada vez mais
problemáticas e, conforme ia avançando o tempo, mais ameaçadoras, o que se passava mesmo
quando o modo de vida era correto e havia uma observação minuciosa das instruções médicas.
Apesar de todos os esforços do médico homeopata, a doença crônica não conseguia senão ser um
pouco retardada em seu progresso, piorando de ano para ano. (Hahnemann,2010. P.35-36)

1
O próprio Hahnemann demorou cerca de três anos de estudos e experiência interruptas, para chegar à conclusão
que as doenças agudas tinham uma origem, uma doença interna que provocava todas as outras.
Em suma, procurando o porquê de algumas doenças não conseguirem ser curadas, chegou à
resposta das doenças crônicas. Esta Hahnemann encontrou depois de dois anos incansáveis de
estudos de dia e de noite. O medico homeopata não deveria apenas tratar a doenças que aparecia aos
seus olhos como algo determinado e limitado. Mas sim como apenas um ramo de algo maior interno
uma doença original mais profunda. Ou seja, as doenças, raízes, que apareciam como distintas e
separadas, na verdade provinham da mesma arvore. Não podendo tratar apenas aquele pequeno
ramo que tinha aparecido, mas também investigando a fundo a doenças interior progenitora.
Por conseguinte, ele deve primeiro descobrir tanto quanto possível a extensão total de todos os
acidentes e sintomas que pertençam à moléstia primitiva desconhecida, antes que possa esperar
descobrir um ou mais medicamentos que consigam homeopaticamente cobrir a totalidade da
doença original, por meio de seus sintomas peculiares. (Hahnemann,2010. P38)
Assim Hahnemann nos mostra como o tratamento deveria proceder a partir daquele
momento. Antes de doenças crônicas. O homeopata procurava por meio do relato do paciente o
melhor medicamento que encaixasse em todos os sintomas que o paciente descrevia. Agora o autor
nos mostra que antes disso ser feito, deve ser investigado a doença primitiva original. Para só depois
procurar um medicamento que se encaixe na doença atual. Ou seja, os remédios que conhecemos
hoje em dia como anti-miasmaticos.
Em suas consultas Hahnemann passou a observar, que praticamente sempre que uma doença
mais grave aparecia tinha sua origem em uma sarna reprimida. O que notava era que por vezes, os
clientes ou tinham esquecido, ou não dado atenção, ou não falavam. E nessa repressão estava a
origem de todas as doenças crônicas. Sempre que se reprimia uma doença que aparecia na pele
(Sarna, herpes, Tênia Capitis, Micose, Erisipela...) está voltava para o interior e originava muitas
outras doenças mais graves. Dessa maneira, após algum tempo Hahnemann conseguiu descobrir
algumas formas de tratar esse inimigo interno, ao qual chamou de Psora (coceira).
Esta observação ensinou-me não somente que a maioria das diversas erupções cutâneas,
distinguidas por Willan com tão extremado cuidado umas das outras e que receberam nomes
separados, são causadas pela Psora, como também o são quase que todas as formações fortuitas,
desde a verruga comum no dedo até o maior dos tumores sarcomatosos; ...desde malformações nas
unhas até o inchaço dos ossos e o encurvamento da coluna, bem como muitos outros
amolecimentos e deformidades dos ossos, tanto em idade precoce quanto mais avançada. Assim,
também a epistaxe freqüente; o acúmulo de sangue nas veias do reto e do ânus; descargas de
sangue por parte do mesmo (hemorróidas secas ou sangrentas); hemoptise; hematêmese; hematúria
e descargas menstruais deficientes ou demasiado freqüentes; suores noturnos de muitos anos de
duração; ressecamento da pele, assemelhando-a ao pergaminho; diarréia de muitos anos de
duração, bem como constipação permanente e dificuldade na evacuação dos intestinos; dores
erráticas e prolongadas; convulsões que ocorrem repetidamente, ao longo de alguns anos; úlceras e
inflamações crônicas; hipertrofias sarcomatosas e tumores; emaciação; sensibilidade excessiva
bem como deficiências nos sentidos da visão, audição, olfação, gustação e tato; desejo sexual
extinto ou então excessivo; doenças da mente e da alma, desde a imbecilidade até o êxtase, desde a
melancolia até a insanidade raivosa; desmaios e vertigens; as pretensas doenças do coração;
queixas abdominais e tudo o que está compreendido na histeria e na hipocondria; em síntese,
milhares de transtornos crônicos da humanidade, referidos pela patologia com variedade de nomes,
são com poucas exceções verdadeiros descendentes desta única e multifacetada Psora.
(Hahnemann,2010. P.39-40)

Sendo assim a Psora o primeiro miasma, a hidra de mil cabeças que cria todas as outras
doenças. Contudo, o autor nos mostra a existência de três miasmas, a saber, Psora, Sycosis e
luetismo (syfilinismo).
Na Europa e também em outros continentes, tanto quanto se sabe segundo todas as investigações,
são encontrados apenas três miasmas crônicos, sendo que as doenças causadas pelos mesmos
manifestam-se através de sintomas locais e dos quais origina-se, se não a totalidade, a maioria das
doenças crônicas; são eles, primeiro, Syphillis (ao qual também denominei de doença do cancro
venéreo); a seguir, Syccosis, ou doença da verruga do figo e, finalmente, a doença crônica que está
na base da erupção da sarna, isto é, a Psora. (Hahnemann,2010. P41)

Em suma, a Syccosis e o Luetismo são doenças venéreas e a Psora a única que não é
transmitida sexualmente. Essas duas primeiras, apesar de diferentes e distintas, também são
ramificações da psora, porém são cabeças de legião.
Psora que agora campeava como erupção medonha encontrou pelo menos um alívio externo na
qualidade de algo que promovia limpeza e que também foi trazido pelos cruzados de volta do
Oriente; a saber, as camisas (de algodão? de linho?), até então desconhecidas na Europa, além do
uso mais freqüente de banhos quentes. Através destes dois expedientes, bem como através de uma
dieta mais refinada e de um apuro no modo de vida introduzidos pela crescen- te aculturação, os
horrores externos da Psora foram finalmente, dentro do espaço de vários séculos, tão atenuados
que ao final do século XV só se manifestavam na forma de uma erupção comum de sarna,
exatamente na época em que a outra doença miasmática crônica Syphillis começou (em 1493) a
erguer sua pavorosa cabeça. (Hahnemann,2010. P43)

O Luetismo levanta sua cabeça quando a humanidade passa a ter uma alimentação mais
refinada. A tomar mais banhos, e utilizar mais roupas pelo corpo. Por que isso acontece? Com a
alimentação mais refinada, a toxidade da comida age diretamente sobre a Psora da pessoa, há
agravando e piorando o processo exonerativo do corpo. Quando a passam a tomar mais banhos
quentes criam um desiquilíbrio térmico no corpo, onde a febre gástrica presente no corpo, não
consegue sair pela pele por causa da afeminação da mesma. Por fim, as roupas que cobrem todo o
corpo, impedem a troca térmica da pele com o meio o que impede está de expurgar as toxinas para
fora do corpo. Consequentemente por esses motivos, a doença interna que antes era expurgada para
fora do corpo por meio da pele, foi por tal motivo voltado para o interior do corpo humano. A lepra
que se manifestava externamente passa a agir internamente. Causando todas as doenças
psicossomáticas, e todas as outras doenças internas dos nossos tempos modernos. Que não existiam
antes, quando a lepra era manifesta.
Hahnemann descreve que após a supressão da lepra a humanidade ficou pior. Que apesar da
lepra ser terrível, sua contaminação era menor por causa dos leprosários, e apesar de deixar as peles
dos leprosos em péssimo estado, estes ainda gozavam de uma saúde boa no resto do corpo. O que já
acontecia diferente com a sarna, a contaminação se tornou bem maior, pois coçavam muito e assim
os fluidos dela eram passados de um para outro por meio do toque.
A Psora reprimida origina uma legião de doenças crônicas, Uma tal inundação de incontáveis
problemas nervosos, transtornos dolorosos, espasmos, úlceras (canceres), formações adventícias,
discrasias, paralisias, definhamentos e deformidades (cripplings) da alma, da mente e do corpo,
nunca havia sido presenciada em épocas remotas quando a Psora limitava-se principalmente ao seu
medonho sintoma cutâneo, a lepra (leprosy). Apenas durante os últimos poucos séculos é que a
humanidade tem sido inundada por tais enfermidades, devido às causas que acabamos de
mencionar. (Hahnemann,2010. P45)

Foi desta forma que a PSORA se tornou a mãe mais universal das doenças crônicas. Isso
ocorre quando são reprimidos os expurgos da pele, de forma que está sujeira voltando para o
interior causa todas as outras doenças. Portanto a melhor forma de curar a doença de pele é por
meio de remédios internos. E pelas experiências de Hahnemann, identificou que o medicamento que
mais se assemelhava a imagem da Psora era exatamente o sulphur. Em sua época já existiam
pesquisas que apontavam o tratamento da sarna utilizando o enxofre. Contudo, esses tratamentos
eram utilizados internamente com muitas pastilhas de enxofre, e externamente com loções que
acabavam por não curar e ate agravar. O que foi diferente quando se utilizou este ultimo em doses
homeopáticas. Sendo assim o ideal para curar a Psora.
Passemos agora aos outros miasmas pontuados pelo autor, a saber, Syccosis e syphilinismo.
Vale lembrar que mesmo sendo a Psora a mãe mais universal de todas as doenças, ela ainda
abre espaço para as suas filhas. A maior parte das doenças crônicas são causadas por essa primeira.
Enquanto outras partes são causadas por Syccosis e Syphilis. Como aponta o autor: “sete-oitavos de
todas as moléstias crônicas decorrem dela, sua única fonte, ao passo que o oitavo restante decorre
de Syphillis e da Syccosis, ou de uma complicação de duas destas três doenças miasmáticas
crônicas, ou (o que é raro) de uma complicação de todas três”.46. Assim percebemos todos os três
miasmas idealizados por Hahnemann agindo, e também os outros que mais tarde seriam conhecidos
como cancerinismo e tuberculinismo, que como vemos nessa passagem são junções desses três
primeiros miasmas, todavia nos focaremos apenas nos três primeiros.

SYCOSIS
Do grego sykos, que significa figo. Este é o miasma da verruga do figo, ou em brasileiro a
verruga genital. Este segundo miasma, diferente da Psora é sexualmente transmissível, sua infecção
ocorre nos órgãos sexuais formando pequenas verrugas em forma de tubérculos, essas são moles e
exalam um odor pútrido. Em muitos casos é seguida de gonorreia. Já os tratamentos que tinham
acesso à alopatia infelizmente não surtiam efeito, esses se baseavam na ingestão interna de mercúrio
(que agravava, fazendo as verrugas aparecerem pelo corpo), além de corte e supuração das
verrugas. O que acabava por agravar os casos dos pacientes. Até fazendo que despertasse os outros
dois miasmas adormecidos. Este miasma é uma ramificação da Psora, podendo estar ou não agindo
em conjunto com ela. Ela se difere da Psora no sentido de que o individuo Psorico tem exonerações.
Seu corpo acha uma forma de eliminar. Já na fase da Syccosis o corpo começa a reter a doença.
Sendo Psora para fora, e Syccosis para dentro.
A cura deste miasma é realizada com o medicamento Thuya. “Dentro desta cura confiável
da Syccosis, partindo do interior do organismo, não se deve aplicar nenhum remédio externo, nem
passar coisa alguma nas verrugas de figo (exceto o suco de Thuja nos casos ruins e inveterados),
apenas fibra de algodão limpa e seca, se forem da variedade úmida”. (Hahnemann,2010. P121)

SHYPHILIS
Este é o terceiro miasma crônico. Desenvolve-se unicamente quando a Syccosis é reprimida.
Hahnemann deixa claro, que em seus cinquenta anos de experiência, não viu nenhum caso se
agravar para (Syphilis) doença venérea até que a verruga fosse reprimida. O que faz aparecer à
doença interna que estava sabiamente se manifestando fora do corpo, para trazer um alivio no
interior do corpo já adoecido. Vale aclarar essa afirmação de Hahnemann, que em sua época se
encontrava diretamente em contato com a gonorreia e com a sífilis. Em suas palavras, apenas
quando se suprimir a gonorreia e que se manifestara à sífilis, esse sentido está correto. Contudo, nos
dias de hoje temos esses miasmas não apenas como as doenças originais estudadas pelo autor. Mas
também como “curso das doenças”, e neste segundo caso, pela teoria miasmática, acharemos
indivíduos luéticos, que nunca tiveram gonorreia ou que esta não se manifestou na pessoa para o
aparecimento da sífilis. O individuo não desenvolve sífilis por que contraiu a doença, mas sim
porque já se encontra na fase sifilítica. Em suma, é um estado de intoxicação presente, agravado por
uma eliminação insuficiente.
Este terceiro miasma diferente dos dois primeiros, onde se lança para fora a doença ou onde
se começa a reter a mesma. Neste vemos o começo da autodestruição da pessoa. A doença sífilis
começa a atacar os órgão da pessoa e causar degeneração.
O autor nos mostra que o mercúrio utilizado homeopaticamente é muito eficaz na cura desse
miasma. De forma tal, que não fique nem mesmo cicatriz na pele da vitima. Isso, contudo, desde
que a Syphilis não tenha sido agravada por um tratamento alopático errôneo, que enfraquece a
vitalidade da pessoa.

Resumo dos três miasmas vistos em conjunto


Quando Hahnemann desenvolveu sua teoria miasmática ele estava em contato direto com as
doenças: sarna, gonorreia e sífilis. Já em nossos tempos tratamos doenças que já não são somente
essas três. Mas conseguimos tratar pessoas que não tem essas doenças, com esses mesmos
medicamentos, então por quê? Ora, o autor quando descrevia o percurso dessas determinadas
doenças deixou um mapa de cada doença dessas, e apesar de encontramos pessoas que não tem
essas doenças, conseguimos por esse mapa saber em qual faze miasmática a pessoa esta vibrando e
com isso indicar o medicamento mais correto. Temos assim, essa diferenciação de miasma e teoria
miasmática. O miasma lida diretamente com essas três doenças. Enquanto a teoria miasmática lida
com as fazes do adoecimento.
CONCLUSÃO
Os três miasmas descritos por Hahnemann são basicamente um mapa do caminhar de todas
as doenças. Praticamente essas começam na fase psorica, onde são expulsas do corpo. Depois
passam para a sycosis, de maneira que o corpo passa a reter a doença. Armazenar no interior. E
finalmente, como sífilis começa a ato destruição do organismo. Qualquer doença pode passar por
essas fazes, não são necessariamente, sarna, verruga do figo, e cancro venéreo. Essas três apenas
embarcam as consequências das mais variadas doenças. Vale lembrar que todos os três miasmas,
são acometidos por um adoecimento interno. E quando essa doença se espalha por todo o corpo, a
natureza sabiamente expurga para fora do corpo, à sarna (Psora), a verruga genital (Sycosis) ou o
cancro venéreo (Syphilis) para trazer para o organismo alivio da contaminação externa.
Referências
HAHNEMANN. Samuel. Doenças Cronicas. Editora Servidéias Comunicação ltda. Benoit Mure
2010.

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