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IB DA SILVA SOUZA
SÃO LUIS - MA
2018
IB DA SILVA SOUZA
SÃO LUIS - MA
2018
IB DA SILVA SOUZA
EE 0611009-21
BANCA EXAMINADORA:
______________________________________
Prof. Me. Bruno Valério Everton Costa
_______________________________________
Prof. Me. Eliúde Trovão Moraes
_______________________________________
Prof. Me. Rafael Jorge Menezes Santos
À Deus em primeiro lugar, aos amigos por todo apoio direto e
indireto, aos meus queridos pais pela paciência e compreensão, aos
meus professores e aos amigos espirituais.
AGRADECIMENTOS
The sag voltage problem in the industrial processes is one of the main factors
of the productivity’s decrease in companies that works with continuous/batch process.
And even with the concern of machine and equipment’s manufacturers in applying
preemptively a certain degree of endurance for integrated components of their
equipments at the expense of this situation, variables urge on circumventing this
balance line, causing expensives stops.
There’s a lot of solutions for these kind of problems, most common is correcting
the fault by using Uninterruptible Power Supplies (UPS), however these are few or
nothing effectives for instant cases (Voltage Sag), leading the Rockwell Automation
experts to think out of the box and then develop a new solution based on capacitor
banks known as DySC® as complement to existing methods. This paper is a
contribution to identification of sag fault problems and proof of the necessity of this
new complementary method in protection of equipment’s damage and financial.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 14
1.1 Justificativa.................................................................................................................... 15
1.2 Objetivos ....................................................................................................................... 17
2 FUNDAMENTAÇÃO ................................................................................................ 19
2.1 Qualidade de Energia Elétrica ...................................................................................... 19
2.2 Problemas associados a Qualidade de Energia ........................................................... 20
2.2.1 A regime permanente ................................................................................................ 20
2.2.2 Transitórios/Temporários .......................................................................................... 21
2.3 O Afundamento instantâneo de tensão e os impactos no processo industrial ......... 22
2.3.1 Parâmetros de Análise do Afundamento de Tensão ................................................. 24
2.3.2 Variáveis de influência para Afundamentos de Tensão............................................. 24
a. Tipo de Falta .................................................................................................................. 24
b. Localização da Falta ....................................................................................................... 25
c. Impedância de Falta ...................................................................................................... 27
d. Tensão Pré Falta: ........................................................................................................... 28
e. Conexão dos Transformadores...................................................................................... 29
2.3.3 Sensibilidade dos equipamentos Industriais .............................................................. 30
2.3.4 Efeitos do afundamento em equipamentos Industriais ............................................. 32
a. Efeitos em Acionamentos de Velocidade Variável (AVV) .............................................. 32
b. Variações de velocidade e/ou torque dos motores de indução. .................................. 34
c. Desatracamento das bobinas de contatores e relés auxiliares. .................................... 34
d. Desligamento das lâmpadas de descarga. .................................................................... 35
e. Perda de Programação do Controlador Lógico Programável – CLP. ............................. 36
3 SOLUÇÕES ATUAIS PARA AFUNDAMENTOS INSTANTÂNEOS DE TENSÃO ................ 38
3.1 Solução por modernização de práticas e filosofia de proteção do sistema ............... 39
3.2 Soluções utilizando Fontes Ininterruptas de Tensão (UPS)......................................... 39
3.2.1 UPS Off-Line (Standby) ............................................................................................... 40
3.2.2 UPS On-Line ................................................................................................................ 41
3.2.3 UPS Line Interactive ................................................................................................... 41
4 SOLUÇÃO PARA AFUNDAMENTOS INSTANTÂNEOS DE TENSÃO COM O CORRETOR
DE SAG DINÂMICO - DYSC® ............................................................................................. 44
4.1 Importância da Solução DySC® para os segmentos industriais baseado em seu
impacto na produtividade ....................................................................................................... 47
4.1.1 Indústria de Semicondutores ..................................................................................... 48
4.1.2 Indústria Automotiva ................................................................................................. 49
4.1.3 Indústria Alimentícia .................................................................................................. 51
4.2 Estudo de Caso: Os efeitos do DySC® em atuação ...................................................... 53
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 58
ANEXOS .......................................................................................................................... 62
A - Gráfico de Aplicabilidade de Soluções de UPS e DySC® em Qualidade de Energia ........... 62
B - Descrição Técnica das soluções de afundamento com DySC® disponíveis atualmente .... 63
C – Tabelas de Danos causados por sags nos mais diversos processos industriais e os seus
impactos. .................................................................................................................................. 64
14
1 INTRODUÇÃO
Também pode ser visto em Goeking (2010, p. 1), que juntamente a este
crescimento tecnológico surgiram muitas empresas buscando espaço no mercado
através de suas tecnologias. E, conjuntamente, um crescimento da competitividade
que agora era medida por quem produzia mais em menos tempo, equilibrando
recursos e qualidade, em padrões cada vez mais rígidos.
1.1 Justificativa
Paulilo (2013) afirma que “o termo QEE inclui uma gama de fenômenos
abrangendo áreas de interesse de sistemas de energia elétrica até problemas
relacionados a comunicação em redes de sistemas de transmissão de dados”. E,
como pode se ver em Leborgne (2003, p. 1), os afundamentos instantâneos de
tensão, mais conhecidos como “voltage sags ou voltage dips são o principal desafio
a ser enfrentado por empresas de energia, causando um número expressivo de
interrupções nos processos industriais”. O motivo é a imprevisibilidade de
16
S = v.i, constante.
Logo se v → 0
i→∞
“A monitoração deve ser feita em função das sazonalidades das causas do distúrbio.
Considerando-se que as faltas na rede de distribuição são uma das principais causas dos
afundamentos de tensão, deve-se estabelecer um período de medição que contenha a
estação onde se espera a maior ocorrência de faltas na rede. [...] Recomenda-se um ano de
período mínimo de monitoração”.
Este trabalho vem, então, para esclarecer as dúvidas acerca dos problemas
associados aos afundamentos de tensão do tipo sag nos processos industriais que
os impedem de ser corrigidos através dos métodos convencionais, bem como,
oferecer soluções para as lacunas deixada pelas múltiplas variáveis associadas ao
processo e a sensibilidade dos equipamentos, utilizando-se do corretor de sag
dinâmico DySC® para resolução deste problema.
1.2 Objetivos
Objetivos Específicos:
2 FUNDAMENTAÇÃO
Normas das principais organizações como a IEEE 519, a IEC 6100 e a EN 50160 limitam o nível
de distorção harmônica nas tensões com os quais os sistemas elétricos podem operar e impõem
que os novos equipamentos não introduzam na rede harmônicos de corrente de amplitude
superior a determinados valores.
2.2.2 Transitórios/Temporários
Notching:
Figura 2 - Flutuação de Tensão em um Alimentador e sua resposta na forma de onda da tensão ocasionando o
fenômeno do Flicker.
Fonte: Electric, 2013, p.1.
Afonso e Martins (2003) em sua época afirmavam que a maioria das empresas
ainda não possuíam instalações elétricas preparadas para lidar com os problemas de
qualidade de energia o que tornava a situação delicada, pois “a medida que as
indústrias investiam na automatização de seus sistemas produtivos para melhorar
seus processos, mais sensíveis se tornavamm os sistemas às influências dos
distúrbios associados” (MELO, 2008).
23
a. Tipo de Falta
Assimétricas: Do tipo bifásicas (FF), bifásicas a terra (FFT) e fase terra (FT),
menos severas, porém mais frequentes e desequilibrados, ou seja, “o efeito do
afundamento de tensão neste caso dependerá das componentes em sequência da
rede” (RAMOS et. al, 2009).
Fonseca e Silva (20--) mostram em seu trabalho que “para cargas trifásicas
sensíveis, o desequilíbrio entre fases e o salto de ângulo de fase são tão importantes
quanto a intensidade de um afundamento de tensão” e “como resultado disto, em
muitos casos, são usados índices de desempenho que não refletem o comportamento
real da carga”. Na Figura 3, pode ser visto o comportamento das faltas de acordo com
o tipo de Falta no Brasil para o ano de 2016. Percebe-se pela figura que em 2016,
84% das faltas foram do tipo FT e 100% foram faltas desequilibradas.
25
Figura 3 - Tipos de curtos-circuitos e fases envolvidas nos desligamentos da LT sob análise em valores
totais de eventos no período de 1 ano.
Fonte: ANEEL, 2016, p. 39.
Figura 4 Tipos de afundamento para diferentes faltas: A - Faltas FFF; B,C e D - Faltas FT e -FF.
Fonte: MAIA, 2011, p. 27.
b. Localização da Falta
Proteção por zonas: Com duas ou três zonas, uma ajustada para atuar
instantaneamente que abrange 80% da extensão da LT, as outras posteriores, com
um atraso para proteger a linha restante e oferecer proteção de retaguarda para a
linha subsequente. Dessa forma o impacto ao consumidor é minimizado. Para
entender melhor a lógica dessa proteção observe a Figura 6:
Como pode ser visto de forma simplificada na Figura 6, o impacto de uma falta
no nível de transmissão pode afetar todos os segmentos de energia associados.
Numa rede mais complexa o risco é o mesmo, todavia, podem ser utilizadas lógicas
27
c. Impedância de Falta
Como dito em Batista et. al. (2009) a resistência de falta costuma ser
desconsiderada devido a indisponibilidade de um programa computacional capaz de
simular diferentes faltas no sistema considerando tal impedância ou por considerar-se
a situação mais severa de curto-circuito. Todavia, em Menezes (2007) e Leborgne
(2003) pode-se ver que, para afundamentos, desprezar a impedância de falta significa
obter afundamentos mais severos, sobretudo em sistemas de distribuição onde este
é mais presente.
Esta resistência é não linear e pode ser calculada pela fórmula de Warrigton
(LEBORGNE, 2009) todavia, estudar esta impedância não faz parte do escopo deste
trabalho. Batista et. al. (2009) realizaram simulações em seu trabalho que mostram
graficamente o efeito dos tipos de falta variando a impedância em seus equipamentos.
Observe na Figura 7.
28
(a) (b)
(c)
Figura 7 - Efeitos de afundamentos conforme a impedância de falta para faltas do tipo FFT (a), FT (b), FFFT (c).
Fonte: BATISTA et. al., 2009, p. 4.
Seria fácil sugerir que a tensão fosse aumentada intencionalmente para evitar
este tipo de transtorno, entretanto esta prática pode resultar em sobre tensão da linha
que também pode causar prejuízos, por isso a tensão pré-falta também é algo que
precisa ser analisado de forma criteriosa.
Y-Δ
Y-Y
Filtram a componente de
Δ- Δ sequência zero da tensão da
Categoria 2 fundamental e, são fabricados de
Y𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜 - Y modo a não introduzir
defasamento angular nas demais
Y - Y𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜 sequências.
Figura 9 – Curva de tolerância ITIC sobre sensibilidade de equipamentos eletrônicos desenvolvida a partir da
curva CBEMA.
Fonte: MENEZES, 2007, p. 38.
(a)
(b) (c)
Figura 12 - Curva CBEMA para Contatores considerando fases inicias 0º, 45º e 90º.
Adaptado de: Sainz; Pedra; Córcoles, 2002, p. 569.
Figura 13 - Curva CBEMA para Lâmpadas de Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio e Vapor metálico a
afundamentos de tensão.
Fonte: Leborgne, 2003, p.102.
Com base no que já foi visto anteriormente, é essencial que haja a preocupação
por parte dos engenheiros e técnicos responsáveis das plantas industriais em se
atentar para as questões associadas a QEE e especialmente aos afundamentos de
tensão.
É certo que quanto mais precauções forem tomadas, mais será possível
minimizar a quantidade de faltas originadas pelos afundamentos de tensão, todavia à
realidade das maiorias das indústrias acabam fazendo com que seja essencial se
proteger até do menor dos eventos, para evitar seus prejuízos estapafúrdios.
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Na prática, esta não é uma solução muito realista nas indústrias, pois modificar
a filosofia e prática de proteção infere, além dos custos associados a material e
paradas de produção, em uma análise de engenharia criteriosa e toda uma
mobilização de pessoal que se torna mais dispendiosa a medida que aumenta a
complexidade do processo. A maioria dos engenheiros e gestores das empresas
prefere não modificar o sistema atual, mesmo que isso signifique um investimento
maior.
Filho, Abreu e Vilas-Boas (1997) afirmaram em seu trabalho que para cargas
sensíveis às interrupções de energia que duram aproximadamente 0,5 segundos ou
mais a única solução era por UPS. A seguir serão mostrados os tipos de soluções
possíveis com UPS, ressaltando seu esqueleto estrutural, vantagens e desvantagens.
Existe um tipo mais moderno de UPS off-line que é o modelo “Line Interactive”
(Figura 17), mais ágil, atende a capacidades superiores às das UPS off-line comuns
(BALBINOT, 2014) com um funcionamento similar. O diferencial é que este tipo de
42
Tabela 4 - Estado dos componentes de potência no modo de monitoramento do diagrama de blocos da Figura 18.
Componente Atividade
Chave Estática (99+% eficiente) Fechada. A potência vai diretamente para a Carga.
Tabela 5 - Estado dos componentes de potência no modo de monitoramento do diagrama de blocos da Figura 19.
Componente Atividade
Núcleo de Potência de Dupla Conversão Retifica e Inverte o sinal para recriar uma saída senoidal
verdadeira.
A Rockwell Inc. (2013) afirma que sua estrutura sem baterias, aumenta
drasticamente o tempo de manutenção associado à sua solução mais próxima - UPS
Online - que possui tempo de manutenção máximo entre 3 e 5 anos devido a
necessidade de troca das baterias. O DySC® é um equipamento que praticamente
não dá manutenção e tem vida útil na faixa dos 20 anos, fazendo com que este se
pague apenas em economia de energia durante a sua vida útil. Sua tecnologia
patenteada de dupla conversão inversora torna o processo mais rápido impedindo o
impacto do afundamento na carga, além de possuir uma forma construtiva que impede
que as altas correntes provindas destes afundamentos ou interrupções afetem os
componentes eletrônicos dos sistemas a jusante dele. Um Circuito equivalente
simplificado do DySC® pode ser visto na Figura 20 a seguir.
“Eles fazem o trabalho sem baterias, partes móveis e praticamente sem manutenção, tornando-
os ideais para processos de manufatura críticos e eletrônicos sensíveis que necessitem de uma
proteção que “atravesse” o sag por até 5 segundos. E o DySC® é tão eficiente que ele
praticamente se paga em economia de energia sozinho, quando comparado com outras
tecnologias de qualidade de energia”.
É importante ressaltar mais uma vez que o corretor de sag dinâmico não tem a
função de substituir as UPS, mas complementá-las. Auxiliando, assim, as corporações
a terem soluções com Retorno de Investimento (ROI) otimizado a médio-longo prazo.
As principais áreas que sofrem com estes tipos de problemas atualmente são,
as indústrias de semicondutores, automotiva e alimentícias que serão o foco neste
trabalho. Os dados referentes a estas aplicações foram extraídos do documento
“Power Quality: Application Reference Book” da Rockwell Automation, publicado por
Jim Boschuetz (2012). No Anexo C estão listadas tabelas especificando os impactos
dos sags nos mais diversos setores das indústrias apresentadas a seguir.
48
chave, pois além de não utilizar baterias, possui uma maior eficiência, ocupa menos
espaço e praticamente não precisa de manutenção. Considerando os impactos
possíveis dos afundamentos para este segmento da indústria, o DySC® é uma
solução essencial aos seus processos.
Agora, observe a Figura 22. Ela mostra um gráfico referente a um estudo feito
pela Semi F-47 referente a 27 grandes indústrias norte americanas de semicondutores
e seus problemas com afundamentos.
Todos os afundamentos na faixa verde seriam cobertos pelo DySC® sem ser
necessária nenhuma ação de outro equipamento do sistema. Ainda, considerando que
fosse utilizada uma UPS do tipo Line Interactive em conjunto, o DySC® protegeria o
sistema das outras faltas por tempo suficiente para atuação desta, evitando também
as altas correntes nos equipamentos como já explicado anteriormente.
materiais semipreciosos como o titânio e pelo fato de que algumas peças, como as
engrenagens, levam muitas horas para serem produzidas. Além disso, uma
ferramenta dessas leva semanas para realizar manutenção implicando em prejuízos
de milhares de dólares na reposição fora o prejuízo ocasionado pelo atraso na
produção.
Outro setor relevante para esta aplicação é a parte de pintura (Figura 24) em
que é requerido o controle de vários robôs bem como de ventilação e drenagem. A
perda do controle por um afundamento prejudica a qualidade e muitas vezes há
necessidade de limpeza. Sob o agravante de que o produto poderá precisar ser
retrabalhado, atrasando, dessa forma, as outras etapas da produção. Para que esta
pauta tenha sentido é preciso entender que está se falando em um alto volume
produtivo e em uma indústria em que o investimento em qualidade é bem alto.
“A extrusão pode ser definida como uma etapa de processamento industrial de matéria-prima
sólida, a qual junta num único equipamento várias operações unitárias e modificações físico-
químicas, frequentemente em combinação, como mistura, cozedura, batedura, corte,
moldagem, gelatinização, fusão, torra, caramelização, secagem e esterilização e processos
como a texturização, culminando na saída do respectivo produto através de um orifício.”
Um dos maiores problemas deste processo é que qualquer evento faz parar
todo o processo produtivo e alguns processos específicos acabam tendo experiências
severas devido a afundamentos, tendo impactos de paradas entre 2 e 10 horas
(BOSCHUETZ, 2014).
“Os processos assépticos são elaborados para minimizar a exposição de artigos estéreis a
riscos de contaminação potencial no processo de manufatura. Provendo o maior possível
controle de ambiente, otimizando o fluxo do processo e projetando os equipamentos para
prevenir a entrada de ar de qualidade inferior a classe 100 (ISO 5) nas áreas que são essenciais
para se obter alta garantia de esterilidade.”
Os prejuízos nesta etapa do processo podem variar entre 10 mil e 100 mil
dólares por lote (BOSCHUETZ, 2014), sobre o agravante de que geralmente não
podem ser simplesmente descartados. Esta etapa geralmente é a que ocasiona os
conhecidos recalls dos produtos anunciados pelas empresas. Os problemas causados
por estes, em relação a opinião pública podem fazer o prejuízo das companhias
chegar a milhões de dólares em prejuízos para os seus negócios.
Para dar mais clareza ao trabalho será evidenciado aqui um estudo de caso de
uma indústria alimentícia situada em New Jersey que aderiu a solução via DySC® e
os seus efeitos no sistema através do monitoramento via software I-Sense. Este
estudo de caso foi extraído de ROCKWELL (2013) e o cliente não pode ter a
identidade revelada por fins de política de privacidade da companhia. Observe na
Figura 27, 28 e 29 o Panorama deste cliente:
54
Figura 29 – Gráfico dos Eventos resumindo os eventos registrados na Figura 28 por Tensão RMS restante
(esquerda) e por duração do evento (direita).
Fonte: Rockwell, 2012, p. 37.
55
o mesmo gráfico agora com a tensão RMS que torna a visibilidade do evento um
pouco mais simples:
Figura 31 - Comportamento RMS da tensão que sofreu afundamento na Figura 29 e logo abaixo sua respectiva
correção com o DySC®.
Fonte: Rockwell, 2013, p.39.
Perceba que quando está chegando perto do final do evento, momento em que
o afundamento alcança níveis considerados aceitáveis pelo sistema novamente, o
DySC® sai de seu estado atuante e retorna ao modo de monitoramento, fazendo com
que ambos os sinais apareçam no gráfico com um leve afundamento, agora
inofensivo.
Fica claro com este exemplo que a utilização do DySC® para proteção de
sistemas é uma solução que funciona e é agradável a eles. Muitos problemas e
prejuízos poderiam ter ocorrido se todos aqueles 80 eventos evitados pelo DySC®
atingissem a planta neste período, o que não aconteceu, consolidando a importância
que teve este investimento para a companhia em questão.
57
5 CONCLUSÃO
O DySC® surgiu para acabar com a problemática dos sags de tensão e garantir
a tranquilidade das companhias quanto a estes eventos tão imprevisíveis oferecendo
aos seus engenheiros disponibilidade para focar em novas estratégias de otimização
e desenvolvimento de seus negócios.
REFERÊNCIAS
FILHO, José Maria C.; ABREU, José Policarpo G. de; CARVALHO, Paulo L. Impacto
das Voltage Sags Sobre Equipamentos Eletrônicos. In: ERLAC, VII, 1997. Puerto
Iguazu - Argentina. VII ERLAC. Puerto Iguazu, 1997. P. 1-5. Disponível em: <
http://www.cgti.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/2015/12/impacto-das-voltage-
sags-sobre-equipamentos-eletrônicos.pdf. >. Acesso em 24 jun. 2017 as 14h21min.
LI, Chen; WEI, Pengfei; WU, Yapen; XU, Yonghai. Characterizing the Tolerance
Performance of PLCs to Voltage Sag Based on Experimental Research. In: IEEE
PES Asia-Pacific Power and Energy Conference - Xi'na. Beijing: North China
Electric Power University, 2016. P.1-3. Disponível em: <
http://ieeexplore.ieee.org/document/7779554/>. Acesso em 12 out. 2017 as
15h44min.
SILVA, Maria de Fátima Lopes da; SANTOS, Luis; CHOUPINA, Altino. A extrusão
em tecnologia alimentar: tipos, vantagens e equipamentos. Revista de Ciências
Agrárias. Lisboa, n. 1. Vol. 38. P; 3. 20 de Nov. 2014. Disponível em: <
http://www.scielo.mec.pt/pdf/rca/v38n1/v38n1a02.pdf>. Acesso em 04 fev. 2018 as
12h32min.
ANEXOS
C – Tabelas de Danos causados por sags nos mais diversos processos industriais e
os seus impactos.