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Estrutura da diretoria 31
6. Planejamento a longo prazo. fará recomendações para que O tempo gasto pelo presidente
O presidente precisa ser as unidades funcionais estejam nas funções administrativas é o
informado sôbre o progresso adequadamente lotadas de seguinte:
dessa área, novos desenvol- pessoal competente.
planejamento de 75% a 2%
vimentos, os desvios maiores coordenação de 54% a 15%
dos planos traçados e qualquer 3. Contrôles. Estabelecerá previsão de 3)% a 5%
problema importante relativo a contrôles para garantir que a organização 25%
direção do pessoal 20%
planos e políticas. Convocará operação da emprêsa progrida
reuniões sôbre os planos a na direção dos objetivos.
Instituirá relatórios e qualquer O número de executivos
longo prazo e tomará as subordinados ao presidente
decisões finais. sistema de informação relevante
para contrôle dos resultados. excede de muito o número
teórico recomendado para uma
7. Marketing. Participará boa amplitude de contrôle. Nas
nas mudanças sôbre política de 4. Planejamento. O vice-
presidente executivo é respon- 100 grandes emprêsas pesqui-
preços, política de relações com sadas, a mediana é de 8 a 9
os consumidores e na abertura
sável pelos planos operacionais
a curto e médio prazos (até 12 subordinados; em quatro, de 20
de novas áreas de marketing. ou mais. Nas emprêsas médias
meses).
Manterá contatos informais com o presidente tinha de 1 a 17
os clientes sempre que julgar 5. Manter o presidente subordinados, sendo a mediana
necessário ou, se êle concordar, informado. Cabe-lhe manter o de 6 a 7.
a pedido do departamento de presidente a par da situação das
vendas. operações e sôbre os planos. A análise dessas longas ampli-
tudes de contrôle, que vão até
8. Politica contábil. Têm que 2.3 Caracteristicas da 20 subordinados, revela que
lhe ser comunicadas as presidência elas não criam problema
transformações nas políticas especial a nível da presidência
de contabilidade e contrôle Em 1967 Ernest Dale publicou devido à informalidade, ao alto
antes que sejam feitas. a sua segunda pesquisa sôbre grau de formação do pessoal e à
práticas organizacionais ajuda dos vice-presidentes.
O vice-presidente tem as nos EUA. 1 Nela vamos
seguintes responsabilidades: encontrar dados bem recentes Convém agora observar quais
sôbre a presidência de em- as funções subordinadas à
1. Direção e coordenação das prêsas. O questionário foi presidência. As mais freqüentes
atividades. O vice-presidente respondido por 100 grandes são: vice-presidente executivo,
emprêsas e 66 médias. vice-presidente administrativo
executivo responde pela
e vice-presidente de um grupo
direção e coordenação-geral de O presidente é considerado o de divisões. As operações
tôdas as atividades que não executivo principal da internacionais, pesquisa de
sejam de responsabilidade organização e o presidente do produto e relações
específica do presidente. ~ sua Conselho a figura secundária. governamentais tendem a
função assegurar que sejam ~ste último provàvelmente foi crescer de importância e
conduzidas de acôrdo com as um presidente de emprêsa que também estar sujeitas à
políticas e objetivos da ao atingir a idade de 65-70 anos presidência.
companhia. foi elevado a chairman, afastou-
se do poder executivo e de certa Em 85 grandes emprêsas eram
Deverá assegurar que os chefes forma é um semi-aposentado. as seguintes as funções
funcionais compreendam as Em alguns casos o presidente reportando à presidência:
metas e políticas da companhia do Conselho é puramente
Função Freqüência
e que estejam consciente das honorário.
Vice-presidente executivo 24
atividades que afetam as suas Vice-presidente administrativo 35
Abaixo da presidência aparece Chefes de divisão 40
funções. um cargo importante, que é o Vice-presidente de grupo 16
Função financeira 84
de vice-presidente executivo, Finanças
Certificar-se de que o nos bancos vice-presidente Tesoureiro
Controller
desempenho dos chefes tesoureiro ou financeiro. Secretário e legal 43
funcionais contribua para os Suas funções são mais rela- Produção 27
Marketing 38
objetivos da emprêsa. cionadas com as operações do Pesquisa e engenharia 55
dia-a-dia, contrôle financeiro, Compras e materiais
Pessoal
25
41
Delegar responsabilidades planejamento de produto, Relações públicas 25
operacionais na máxima operações internacionais, Operações internacionais 37
Assistente do presidente 24
extensão possível. ligação do presidente com os
demais diretores executivos e,
2. Designação de pessoal. finalmente, substituição do
Dale. Ernest. Organization. American
O vice-presidente executivo presidente em sua ausência.
1
Management A~sociation, New York, 1967.
3. O CONSELHO DE
FreqUllncia DIREÇÃO
Idade de presidentes.
3.1 Atribuições
Abaixo de 40 3
4Oa5O 100 O Conselho de direção fixa
50 a 60 340
60 a 70 325
sensivelmente o grau e a
70 a 80 60 origem das pressões que afetam
80 a 90 5 a direção da emprêsa. Numa
organização onde ainda não se
Planejamento 9 horas deu a transferência de poder da
Supervisão 12
7
••
••
propriedade para a administra-
Coordenação
Avaliação 6 •• ção, tal como Galbraith
INVESTIGAÇAO 5 ••
descreveu em O nõvo Estado
Escolaridade.A pesquisa da Nelociação 5 ••
Dir. pessoal 2 •• industrial, o Conselho é muitas
AMA, já mencionada, mostra Representação 1 ••
vêzes fictício, servindo de
êste quadro quanto ao nível 47 horas semanais intermediário aparente entre o
educacional dos presidentes: proprietário e a direção
executiva em cumprimento de
um dispositivo legal. Aí aparece
Abaixo
nível
d'o Nível
ginasial
Colegial
incompleto
Nivel
colegial
Nivel
universit6rio
o Conselho composto
Idade
ginasial completo exclusivamente de familiares, ou
o Conselho de não-familiares
30 a 39
2
2
5
11
10
24
59
4
24
controlado pela família ou pelo
40 a 49
50 a 59 5 8 17 60 30 proprietário.
60 a 69 6 9 20 28 7
70 a 79 2 2
Estrutura da diretoria 33
o estudo de Koontz 3 distingue remuneração dos diretores esclarecido que o objetivo
cinco tipos de causas do conselheiros, o perigo do básico dêsse órgão é a
anacronismo dos Conselhos, compromisso entre êles, a representação do interêsse dos
geralmente devidas ao contrôle notória ineficácia do ser acionistas, constituindo um
ou pressão exercida de fora humano tôda a vez que trabalha poder deIiberativo-Iegislativo
e sôbre êles: em comitê e, finalmente, precisa que estabelece normas gerais
ser salientado que o fato de e controla a sua execução pela
1. Conselhos fictícios. estarem juntos pode favorecer emprêsa. O Conselho de direção
à irresponsabilidade individual. não é e nem pode ser um poder
2. Conselhos familiares. executivo. A sua fôrça maior
Nos países de mais antiga consiste em exigir da direção
3. Conselho controlados pelo tradição organizacional que a executiva da organização uma
proprietário. nossa, o Conselho de direção apresentação dos planos e
nasceu como órgão protetor do compromissos maiores e uma
4. Conselhos com diretores
interêsse dos acionistas, como prestação de contas dos
externos, mas controlados de resultados.
órgão curador: Trusteeship.
dentro da emprêsa.
Seus membros são curadores
(trustees) do patrimônio de O livro de Juran e Louden,
5. Conselhos com diretores
outra pessoa e exercem uma citado nas referências
internos, mas controlados autoridade específica, dentro de bibliográficas dêste
de fora. regras ou políticas estabelecidas trabalho, oferece uma ampla
pelo proprietário ou testamen- explicação das funções do
No Brasil, de um modo geral, teiro. Com o crescimento da Conselho. O leitor interessado
os Conselhos de direção existem emprêsa, a função de guarda e poderá encontrar também nos
apenas como dispositivo dos vigilância sôbre o patrimônio apêndices do livro mencionado
estatutos. ~Ies são exumados
tornou-se mais complexa, pois algumas descrições destas
uma vez por ano antes da passou-se a exigir do funções, como resumidas aqui:
assembléia-geral dos acionistas conselheiro não apenas uma
para dar a impressão de que vigilância sôbre os bens, mas 1. Determinação dos objetivos
existem. Na emprêsa mista uma compreensão do da emprêsa.
nacional e na estrangeira desempenho empresarial.
radicada no Brasil êles são mais
2. Aprovação das pol íticas
atuantes do que na emprêsa As obrigações básicas do principais.
privada de capital nacional.
Conselho passaram a ser:
Nas nacionais, o Conselho é
3. Aprovação da organização
ainda menos operante nas 1. Trusteeship - custódia da companhia.
geridas pelo proprietário e
de interêsses dos acionistas.
naquelas com forte influência
4. Indicação de executivos da
da família do proprietário.
2. Determinação dos obje- alta administração.
tivos da emprêsa.
O Conselho de direção apresenta 5. Remuneração da alta
pontos fortes e fracos. Alega-se
3. Seleção de executivos. administração.
que é útil porque: o contrôle
não é exercido por uma única
4. Segurança de estabilidade 6. Aprovação dos orçamentos
pessoa, o julgamento e o arbítrio da companhia.
não dependem de um só e crescimento a longo prazo.
indivíduo e, finalmente, êle
5. Segurança de que os planos 7. Aprovação dos planos
representa em suas tensões
principais garantam o e compromissos principais.
internas os diversos grupos de
interêsses. Considera-se pois cumprimento dos objetivos.
8. Aprovação de auditores e
virtude do Conselho o fato de
6. Aprovação das decisões conselheiros externos.
haver vários pensando, decidindo
e vigiando juntos e ao mesmo maiores.
tempo; de haver entre êles 9. Nomeação de represen-
7. Contrôle dos resultados. tantes da companhia.
distintos interêsses, orientações
e lealdades. O Conselho deve
ser um órgão heterogêneo, 8. Disposição dos lucros, 10. Diversos assuntos
onde as divergências são capital e reservas. relacionados com acionistas.
freqüentes, pois refletem os
diversos interêsses externos. 9. Fusões e aquisições. As políticas citadas
anteriormente, na tarefa 2,
Por outro lado, as críticas que A extensão dêsses pontos
se fazem a êstes Conselhos básicos leva-nos a descrever
indicam suas limitações e a função do Conselho de uma 3 Koontz, Harold. The board of directors
and effective management. New York,
riscos: há o custo elevado da forma mais detalhada. Nela fica McGraw-Hill, 1967.
Estrutura da eiretoria 35
Harper, 1962). Descobriu que, Quadro1. NGmero de membros no
Conselho de IndGstrias
Quadro 4. Principais atividades dos
diretores externos
em 1950,57% dos diretores de (1953-1961) Amostra. 431 indústrias
Baseado em 244 companhias em 1953 e 331
75 grandes emprêsas tinham companhias em 1958 e 1961
acima de 60 anos de idade e N.O de N.o de
apenas 12% dêles menos de 50. Número de
Ocupaçao dlre-
tores
compa ...
nhios
Sua conclusão foi que os membros do
Conselho
195.3 1958 1961
raciocínio comercial, objetivi- Int. Ext. Int. Ext. Int. Ext. 1925 1950 1963
dade, capacidade de trabalhar
Avll5es 60 62 62 60 64 67 0,490
harmoniosamente com os outros Autom6vel 42 32 57 27 53 36 0,567
0,510
0,678
0,490
0,596
membros e de contribuir para Qulmica
Equipamento elétrico
99
68
47
88
72
75
36
73
103
80
43
84
0,678
0,438
0,667
0,506
0,706
0,487
o progresso futuro da Equipamento
39 32 42 33 37 32 0,54' 0,560 0,536
companhia, ausência de inte- 47 28 53 25 58 31 0,627 0,679 0,652
Metais nao ferrosos 53 36 59 43 65 41 0,595 0,579 0,613
rêsses conflitantes, contatos Papel 58 38 72 39 78 45 0,604 0,648 0,634
Petr61eo 109 57 129 62 119
comerciais significativos, habi- Borracha 34 33 42 30 42
62
32
0,656
0,507
0,675
0,583
0,657
0,568
lidade para aconselhar e Aço
Tabaco
86
44
91
13
95
49
78
15
90
59
97
14
0,485
0,772
0,549
0,765
0,482
0,808
avaliar administradores e parti- Total 739 557 807 521 848 584 0,562 0,607 0,593
cipação como membro de
Total Interior mais total exterior 1 296 1 328 1 432
outras diretorias. M6dia do tamanho do Conselho 12,6 12,9 13,9
----- .. _----
3.3 Funcionamento 2. Duração das reuniões ~ responsabilidade do presi-
dente do Conselho e de sua
Nesta parte será examinada Costuma-se considerar razoável secretária que tôdas as agendas
a freqüência com que o o tempo de duas horas para sejam distribuídas de antemão e
Conselho se reúne, a duração as reuniões do Conselho, quando as informações dadas com a
das reuniões, a agenda e a os diretores já foram indivi- devida precedência, clareza e
informação delas, o contrôle dualmente instruídos sôbre precisão. ~sse trabalho de
exercido sôbre a emprêsa, a detalhes operativos e relatórios assessorar bem o Conselho
da emprêsa. Não se deve usá-Ias para que êle preencha sua
assessoria dada ao Conselho, os
para infomações particulares ou função é da maior importância.
comitês, as funções de presi- como forum para discussões
dente do Conselho e suas prolongadas.
relações com a presidência da ~ provável que algum diretor
Todavia, sabe-se que é comum (especialmente os externos)
companhia.
durarem meio dia, chegando deva ser informado com maiores
1. Freqüência das reuniões algumas a um dia inteiro. detalhes. Essas briefing sessions
A solução para reduzir o tempo serão feitas fora e antes da
Nas pequenas emprêsas ameri- perdido é inteirar reunião do Conselho.
canas os Conselhos são quase individualmente cada diretor
sôbre os assuntos que êle 4. O contrôle que (, Conselho
totalmente (ou totalmente) exerce
compostos de diretores internos precisa ou quer saber.
convocados para reuniões Nisso a gerência geral de uma Uma das funções do Conselho,
que não são chamadas de emprêsa do grupo ou de uma como ficou dito antes, é
reuniões de Conselho. divisão pode chegar a gastar estabelecer padrões de desem-
até um dia inteiro, sendo aquêle penho, medi-los e corrigir os
Nas grandes emprêsas ameri- diretor levado a visitar a em- desvios. Nisso consiste a ta-
canas, o Conselho é uma prêsa em suas próprias refa de contrôle que o Conselho
entidade separada e em perma- instalações. exerce sôbre o poder executivo
nente atividade. da emprêsa. Sabe-se que a me-
3. A agenda e as informações lhor forma de contrôle é aquela
Calculando as emprêsas por prévias em que as variações são
volume de vendas, temos detectadas antes de acontece-
aquelas com faturamento Nenhuma reunião de Conselho rem, pela análise das tendên-
inferior a US$ 5 milhões que deveria ser convocada sem uma cias atuais.
agenda previamente elaborada
mantêm uma reunião anual do
e distribuída, de modo que A informação que vai ao
Conselho. As grandes, de todos saibam qual o seu
US$ 500 milhões, com vasto Conselho antes das reuniões
conteúdo para buscarem a deve, pois, não só cobrir a tota-
número de acionistas, têm informação precisa.
reuniões mensais e de comitês lidade das perguntas que os
de assessoria. Os assuntos dessa agenda diretores têm a fazer, como
necessitam ser escalonados em também apresentar as tendên-
Um estudo da NICB, de 1962, ordem de prioridade e interessar cias e suas implicações.
indica que a metade de 918 a pelo menos 50% dos presen-
tes, ficando os restantes para A informação regular ao Con-
companhias pesquisadas tinha
serem tratados fora do tempo selho consiste geralmente de:
uma média de 10 a 12 reuniões
da reunião.
regulares do Conselho, por ano. a) Resultados e planos
O mesmo estudo repetido em A informação prévia, principal- operativos
1965 confirma a média. Essas mente de natureza financeira
reuniões formais e regulares são e econômica, é da maior Informação básica sôbre vendas,
suplementadas pelas especiais importância para o sucesso do custos, mão-de-obra, materiais,
em que um ou mais diretores trabalho do Conselho. Pode custo administrativo, lucrati-
recebem e discutem informa- incluir: resumo da reunião
vidade.
ções mais detalhadas sôbre a anterior, balancetes mensais,
companhia, fornecidas por orçamentos, dados comparati- b) Planejamento de caixa e
assessôres ou pelos comitês vos diversos e minutas de atas
das reuniões dos comitês de resultados financeiros
designados pelo Conselho. Um
assessoria. Qualquer proposta
número considerável de a ser feita na reunião do Tendência dos inventários,
companhias dá maior impor- Conselho deve ser precedida de contas a receber, fluxo e
tâcia operacional a essas todos os dados necessários para cronograma das contas a
reuniões com os comitês, onde que a diretoria analise as pagar, outros recursos
o trabalho do Conselho parece alternativas. O contrário seria financeiros a serem obtidos fora
realmente ser executado. dispersão e perda de tempo. da companhia.
---~~---
7. controlar os assuntos necessanos para o desenvolvi- 5. as distinções entre a des-
delicados ou contenciosos; mento, sua estratégia consistia crição de cargo e as qualidades
em explorar a carreira de cada pessoais desaparecem nos altos
8. explorar ao máximo a poten- um dos entrevistados ou com- níveis onde o homem se funde
cialidade de cada membro do preender como cada um chegou com as características do cargo
Conselho; à posição em que estava nesse e vice-versa. ~ o conceito do
momento. Para chegar ao homem no cargo. Muitos acre-
9. servir de ponte entre o objetivo da entrevista a comis- ditam que há mais de uma
Conselho, os acionistas ~ a são dos entrevistadores con- forma correta de fazer o tra-
presidência da companhia; cordou sôbre três premissas: balho nesse nível;
1. o grande número de livros
10. tornar o Conselho o mais e conferências sôbre desen- 6. o desenvolvimento de
eficiente e eficaz possível; volvimento de executivos criou executivos não deve concen-
uma "sabedoria convencional" trar-se somente na manipulação
11. manter o equilíbrio entre que parece ser inadequada como dos candidatos por meio da
a contribuição dos diretores guia prático para a decisão da seleção, avaliação e treinamento.
internos e externos; direção; 2. há um acervo de Muitas companhias tiveram de
piedosas afirmações na litera- fazer mudanças organizacionais
12. recrutar, dirigir e orientar tura administrativa popular para moldar as posições à
os diretores-membros do sôbre o que as emprêsas estão pessoa designada;
Conselho. fazendo, baseado no que elas
pensam que estão fazendo; 7. a descoberta e desenvolvi-
3. o desenvolvimento de execu- mento de um executivo
4. O DESENVOLVIMENTO depende de êle ser visfvel à
DE FUTUROS DIRETORES tivos é errôneamente conside-
rado como algo que se faz para direção-geral;
O jovem executivo que pretende o indivíduo, não como um
momento de processo adminis- 8. na formação de futuros
tornar-se diretor numa média ou diretores não se espera mudar
grande emprêsa deve avançar trativo global.
a personalidade. A formação é
depressa em vários cargos- mais dirigida para explorar a
chave, numa curta porção de 4.1 Resultado da pesquisa
capacidade de cada um, do que
tempo. ~ importante que êle em reparar pequenas limita-
acumule uma experiência ampla, As observações mais destacadas
ções individuais;
ainda numa idade em que dessa pesquisa são as se-
tenha tempo e vitalidade sufi- guintes: 9. a educação formal e os
ciente para trabalhar. O se- cursos de treinamento são
grêdo consiste em ser desco- 1. é um engano pensar que o raramente considerados como
berto mais cedo e perder o desenvolvimento de administra- bom instrumento de desenvol-
menor tempo em demoras no dores de alto nível (diretores) vimento e nunca como requisite
caminho. Estas são algumas seja bem conduzido mediante para a promoção.
observações extraídas de uma programas convencionais de
recente pesquisa sôbre desen- desenvolvimento de gerentes; 4.2 Fatôres de desenvolvi-
volvimento e sucessão da alta mento
administração, 5 patrocinada 2. no tôpo da emprêsa o grupo
pelo Committee for Economic de pessoas é pequeno e seus 1. Seleção de diretores
Development (CED), por meio de membros mantêm relação alta-
sua comissão de educação mente personalizada. I!les O desenvolvimento de admi-
administrativa. A amostragem funcionam mais como se nistradores de alto nível
escolhida foi um pequeno grupo fôssem uma pequena compa- parece não seguir o padrão e o
de 13 companhias afiliadas ao nhia, comportam-se mais processo usado no desenvol-
CED e pertencentes aos ramos informal do que vimento de executivos para os
bancário, varejo, fabricação e forma Imente; níveis intermediários da grande
serviços públicos. Foi conduzida organização. Por exemplo, rara-
em outubro de 1964 por entre- 3. a sucessão para uma mente a descrição de cargo foi
vistas de mais de duas horas posição executiva envolve uma considerada, nessa pesquisa,
com 71 executivos de alto série de decisões tomadas ao como um elo importante no
nível, dos quais 5 presidentes longo de anos, envolvendo processo de decisão ou na
de Conselho, 10 presidentes, variáveis individuais, grupais, seleção de candidatos. A
1 diretor e 38 vice-presidentes. e organizacionais; situação no tôpo da grande
emprêsa é muito semelhante à
O questionário das entrevistas 4. muitos executivos acredi-
baseou-se em estudos bibliográ- tam que haja uma falta de
ficos anteriores. Em vez de talento executivo e que no • Glickman, A., Hahn, C., Fleishman,
perguntar sôbre os programas ápice da organização sempre há E. & Baxter, B. Top management develop·
ment and sucession. New York,
que as pessoas consideravam lugar para um bom candidato; MacMillan, 1968.
Estrutura da diretoria 39
do contexto da pequena: infor- pessoa que o desempenha, de Um exemplo mostrou que, numa
malidade na seleção e tal modo que se torna difícil emprêsa, as definições de
colocação dos executivos, amol- distinguir um do outro. A pessoa tarefas foram deixadas vagas e
damento da pessoa e do cargo, torna-se mais livre para fluídas, de modo a criar lugares
ausência de rigidez na consi- desenvolver seu próprio estilo. para mais pessoas com
deração de especificações e Aceita-se a proposição de que potencial.
perfis psicológicos. Daí que há mais de uma maneira de
a dependência de arquivos, fazer bem um trabalho. As No atual movimento de conglo-
fichas e formalidades é funções são menos sujeitas à merados tem-se percebido que
menos importante. Parece que instrução e ao contrôle. A algumas emprêsas foram
a tolerância à individualidade competência é julgada como compradas ou associadas com o
aumenta nos altos escalões. eficiência em trabalhar com objetivo confessado de adquirir
pessoas de todos os níveis. talento administrativo.
Havendo sempre um lugar a
mais no tôpo para pessoas 4. Velocidade de avanço
realmente aptas, a seleção se Em alguns casos criam-se
faz menos por concorrência e posições consultivas de staff
~ importante avançar depressa,
comparação entre os candidatos, de alto nível para aproveitar a
de modo a ter tempo e vita-
do que pela preocupação em experiência de executivos
lidade suficiente para exercer
localizar o talento no lugar idosos e ao mesmo tempo abrir
as tarefas da direção. Isto sig-
certo. caminho para os elementos
nifica que a pessoa não pode mais jovens.
demorar no caminho, não deve
2. Avaliação permanecer muito tempo (acima
Uma alternativa importante nas
de quatro anos) num cargo
Não foi encontrada uma forma- decisões é saber se o executivo
intermediário, deve evitar deve ser mantido dentro de
padrão predominante na digressões e tentativas de ino-
avaIiação dos executivos. Con- uma emprêsa do grupo, ou
vação e não-conformismo ser requisitado para trabalho a
sidera-se mais a existência de podem levar a perigoso descar-
um amplo espectro de métodos nível de grupo. Há queixas de
rilhamento. A pessoa deve estar
de avaliação, que vão desde a que os executivos, que se
alerta para os atalhos mais
avaliação pelo superior imediato, movem dentro de subsidiárias,
curtos, que são situações que, divisões ou departamentos
revista num escalão acima, por outro lado, envolvem
até a feita por um painel ou especializados, quando chegam
grandes riscos. Um dêles
comitê de alto nível. a uma das vice-presidências
consiste em mudar de emprêsa.
são mais limitados em back-
Na aplicação mais clássica A cadeia de sucessos não pode ground, regionalistas e paro-
observada pelos pesquisadores ser quebrada com uma ativi- quiais em sua visão e já
notou-senão haver um sistema vidade pouco sucedida. Os avançados em idade. Parti-
geral de avaliação de desem- casos analisados revelam que cularmente certos profissionais
penho, mas uma revisão de as pessoas tiveram em comum tendem a ser mais dirigidos
necessidades de designação de uma cadeia de sucessos ininter- para suas profissões do que para
pessoal (review of management ruptos. A carreira bem sucedida, a organização.
staffing requirement) uma vez como padrão de desenvolvi-
por ano. mento, deixa algumas dúvidas: O resultado parece favorável
não seria melhor que ela tivesse a considerar o problema do
A avaliação nos níveis médio algum êrro para ser mais "príncipe herdeiro" como um
e inferior freqüentemente é humilde ou compreender melhor tema acadêmico. Considerou-se
orientada por uma lista de os outros? inevitável que os candidatos
fatôres abstratos, que servem escolhidos muito cedo em suas
de critério para avaliar uma 5. Fatôres estruturais carreiras produzirão reações
pessoa por vez. O defeito dêsse típicas do elitismo do "complexo
método é tornar-se persona- Uma boa filosofia de desenvol- do príncipe herdeiro". Torna-se
Iístico e não orientado para vimento de gerentes gerais não difícil voltar a dar chance
objetivos. Como conseqüência, deve consistir apenas na àqueles que já, uma vez, não
tanto os avaliadores como os manipulação dos candidatos foram considerados com
avaliados não ficam satisfeitos. pela seleção e treinamento. Ela potencial.
A única coisa que salva as envolve manipulação da estru-
avaliações é o fato de elas des- tura da emprêsa. ~ preciso 4.3 A identificação do
tacarem os melhores e os moldar a organização para talento executivo
piores indivíduos. conformá-Ia às pessoas
escolhidas; as organizações O ponto de partida de uma
3. A unidade homem-no-cargo são estruturadas em função carreira bem sucedida,
das pessoas, as quais são mais até o nível de direção,
No alto nível dá-se uma fusão difíceis de mudar que orga- é tornar-se visfvel à alta
entre a descrição do cargo e a nogramas. direção. Dada a dificuldade de
3. "Prenda-se à linha". Os
votos estão a favor de quem
esteja mais ligado "às atividades
Estrutura da diretoria 41
5.1 Conselho de direção 5. Fixar prioridades nos planos fora dêle, perante os acionistas,
de investimentos de expansão. as autoridades, as associadas,
Objetivo: os consumidores e o público
6. Examinar e decidir sôbre em geral, podendo delegar tais
O Conselho diretor constitui-se novas atividades e/ ou expansão podêres aos diretores e ge-
no órgão deliberativo, repre- nos setores existentes, com rentes-gerais.
sentante dos interêsses dos base no planejamento a longo
acionistas, integrado pelos prazo.
2. Convocar e presidir as
membros citados a seguir. reuniões do Conselho de
Compete-lhe fixar e aprovar 7. Avaliar o desempenho das
direção, fixando com o mesmo
as políticas comercial, industrial, emprêsas, fiscalizando o
as diretrizes, políticas e obje-
financeira e administrativa das cumprimento das diretrizes,
tivos necessários ao bom
emprêsas do grupo. políticas e objetivos estabele-
desempenho das emprêsas.
cidos, acompanhando a execu-
Constituição: ção das medidas recomendadas
e estimando os resultados 3. Convocar e presidir as
obtidos. assembléias-gerais, ressalvados
Presidente
os casos estabelecidos em lei
8. Aprovar mudanças funda- nos estatutos.
Vice-presidente
mentais na estrutura das
emprêsas. 4. Apresentar o relatório
Diretor comercial
anual dos negócios sociais à
Diretor industrial 9. Analisar propostas e Assembléia-Geral Ordinária.
aprovar a criação e/ou extinção
Diretor financeiro de cargos e funções em nível 5. Orientar e controlar os
de gerência (primeiro nível diretores e gerentes-gerais na
Atribuições: abaixo do gerente geral de condução das atividades das
cada emprêsa). emprêsas, interpretando e
1. Cumprir e fazer cumprir aplicando as diretrizes, políticas
os estatutos sociais e as 10. Decidir sôbre a remunera- e objetivas estabelecidos pelo
deliberações da Assembléia- ção da alta administração Conselho de direção.
Geral dos Acionistas, verifi- (diretoria, gerências-gerais e
gerências). 6. Encaminhar para análise
cando se as atividades das
emprêsas estão de acôrdo com do Conselho de direção os orça-
as mesmas. 11. Examinar e aprovar a mentos das emprêsas, as pro-
indicação de pessoas para postas de aumento do capital
preenchimento de cargos de social, as estimativas de receita,
2. Fixar as diretrizes, políticas
e objetivos básicos, anuais gerência ou outros que o as dotações gerais de despesas,
e a longo prazo, para tôdas as Conselho julgar necessário, os planos de investimentos e
áreas principais de atuação autorizando a admissão, novos projetos propostos pelos
demissão e transferência de diretores e gerentes-gerais.
das emprêsas, especialmente
pessoal nesse nível.
quanto a políticas sôbre
desenvolvimento, pesquisa, 7. Submeter à apreciação
12. Deliberar sôbre a do Conselho os planos maiores
comercialização, produção,
preço, captação de recursos convocação da Assembléia-Geral e novos compromissos de maior
e do Conselho fiscal sempre volume e responsabilidade e,
financeiros, pessoal e relações
que julgar necessário. ainda, modificações nos planos
públicas, assegurando que as
mesmas sejam cumpridas nos traçados, sempre que as circuns-
níveis operativos.
5.2 Presidente tâncias o tornarem necessário.
Objetivo: 8. Estabelecer políticas e
3. Aprovar os orçamentos das
emprêsas, as propostas de objetivos e desenvolver
O presidente é o principal programas de relações com os
aumento de capital social, as
representante legal .da emprêsa acionistas. Deverá aprovar
estimativas de receita, as
dotações gerais de despesas e diante de seus acionistas, das tôda a correspondência oficial
autoridades e do público em e relatórios para acionistas.
os planos de investimentos
geral, sendo o responsável
propostos pelos gerentes gerais.
último pelas ações da mesma 5.3 Vice-presidente
e pelos resultados de seus executivo
4. Aprovar os planos opera-
esforços.
tivos principais e os novos
Objetivo:
compromissos de maior volume Atribuições:
e responsabilidade e ainda
O vice-presidente executivo é
modificações nos planos traça- 1. Representar ativa. e passi- responsável pela direção e
dos, sempre que necessário. vamente a emprêsa em juízo ou coordenação' de tôdas as
42
Revista de Administração de Emprêsa8
atividades operativas das colaboração dos diretores ge- 9. Negociar contratos de
emprêsas, as quais não constem rentes-gerais com os quais financiamento ou outros
como responsabilidades mantém contato em caráter instrumentos de crédito
específicas do presidente ou dos rotineiro. aprovados pelo Conselho de
demais diretores. t::le deve zelar direção, acompanhando e
para que as políticas e objetivos 9. Manter um clima organiza- controlando a execução dos
fixados pelo Conselho de cional sadio mediante o desen- mesmos
direção sejam adequadamente volvimento de boas relações
cumpridos pelos gerentes-gerais humanas e a motivação para 10. Assegurar esquemas de
nos respectivos níveis opera- o melhor desempenho. captação de recursos adicionais
tivos. É o mais alto nível junto ao mercado de capitais.
executivo da organização. 10. Analisar, diária, semanal
e mensalmente as operações 11. Controlar a política global
Atribuições: constantes dos relatórios das de investimentos do grupo,
emprêsas e tomar medidas analisando os níveis de
1. Supervisionar permanente- oportunas de caráter comercial, endividamento.
mente as atividades de cada econômico, financeiro e técnico,
gerente-geraI. para corrigir os desvios sôbre os 12. Formular, executar e
planos traçados. controlar a política de ações
2. Assegurar que os gerentes- das emprêsas do grupo.
gerais compreendam adequada- 11. Coordenar as atividades
mente as políticas e objetivos interempresaria is. 5.5 Diretor comercial
traçados pela direção da em-
prêsa, e os cumpram na medida 12. Assegurar a proteção dos 1. Elaborar e discutir em
necessária. bens móveis e imóveis do Conselho a política comercial
grupo, responsabilizando-se das emprêsas.
3. Assegurar que tôdas as pelos esquemas de segurança
na movimentação dos valôres. 2. Interpretar a política
posições de gerência estejam
comercial, em têrmosde normas,
preenchidas com pessoal
aos gerentes-gerais.
competente. 5.4 Diretor financeiro
3. Manter relações externas
4. Estabelecer e exercer 1. Planejar e coordenar com o
com autoridades na área federal,
contrôles operacionais de modo vice-presidente executivo a entidades de classes, outros
a assegurar que as atividades execução do orçamento produtores, nos ramos onde o
das emprêsas sejam adequada- financeiro das emprêsas.
grupo atua.
mente cumpridas, de acôrdo
com as diretrizes, políticas e 2. Propor e executar a
objetivos traçados pelo Conselho política econômico-financeira 4. Fixar políticas de estoques,
de direção. do grupo, mantendo o Conselho preços, transportes, compras e
de direção informado sôbre o matérias-primas.
5. Acompanhar os índices andamento da mesma.
físicos de produtividade e 5. Controlar e acompanhar a
eficiência, assegurando o me- 3. Supervisionar a gestão atuação das emprêsas junto aos
lhor desempenho em tôdas as executiva das reservas finan- atacadistas.
áreas de operações. ceiras.
6. Aprovar propostas para
6. Elaborar e coordenar a 4. Controlar e analisar o sis- atuação do sistema de distri-
execução do planejamento a tema contábil das emprêsas. buição e política de produtos.
curto e médio prazos, a fim de
cumprir os objetivos fixados 5. Elaborar o planejamento da 7. Analisar periàdicamente a
pelo Conselho de direção. sistemática de informações, política de preços das diversas
a nível de grupo, e o sistema emprêsas do grupo.
7. Manter a direção do grupo de processamento de dados.
(Conselho e presidência) 8. Tratar sôbre tarifas adua-
constantemente informada sô- 6. Propor e executar a política neiras e acôrdos da ALALC.
bre o estado das operações, de seguros das diversas
fornecendo as informações emprêsas.
9. Supervisionar a aplicação
com a rapidez e correção
7. Negociar a compra ou da política comercial, no que
necessárias, dentro dos prazos
alienação de bens patrimo- se refere à exportação.
fixados.
niais.
8. Manter uma supervisão 10. Contratar pesquisas de
continuada sôbre as atividades 8. Controlar o acervo mercado com referências
operativas das emprêsas com a patrimonial do grupo. a novos produtos.
Estrutura da diretoria 43
11. Estudar e propor ao dades, aquisições, fusões e 3. Elaborar índices e padrões
Conselho projetos de viabilidade joint-ventures. (standards) que permitam medir
de novos empreendimentos, as operações das emprêsas em
aquisições, fusões ou joint- 2. Acompanhar os projetos de tôdas as áreas, especialmente
ventures. expansão até sua aprovação quanto à produtividade e
pelas autoridades. eficiência.
5.6 Diretor industrial
3. Elaborar estudos econô- 4. Coordenar o planejamento
1. Controlar a eficiência da micos de viabilidade de inves- e contrôle de caixa a curto
operação industrial. timentos em novas atividades prazo.
ainda não enquadradas no ramo
2. Desenvolver e aperfeiçoar em que o grupo opera. 5. Acompanhar e informar
tecnicamente as operações sôbre planos e resultados de
industriais. 4. Formular e propor a seu planejamento e despesas.
superior, para discussão em
3. Supervisionar a pesquisa nível de Conselho, políticas de 6. Acompanhar a execução de
tecnológica e a engenharia investimento, aquisição e di- novos planos ou o desempenho
industrial, a nível de grupo. versificação. de novos produtos nas diversas
emprêsas, zelando pelo
4. Elaborar e discutir, a nível 5. Recomendar medidas cumprimento das políticas e
de Conselho, a rentabilidade visando a aproveitar oportuni- objetivos traçados.
dos investimentos na produção. dades comerciais.
7. Acompanhar com estatísti-
5. Elaborar e discutir, a nível 6. Manter seu superior infor- cas ou coordenar com as
de Conselho, as políticas de mado sôbre fatos relevantes gerências de vendas as esta-
investimentos industriais e de na área de novos investimentos tísticas necessárias ao acom-
aperfeiçoamento técnico. e atividades. panhamento da rentabilidade,
faturamento e entregas dos
6. Supervisionar o planeja- 7. Coordenar os planos de produtos.
mento técnico da expansão. caráter estratégico elaborados
pelas diversas emprêsas e 8. Acompanhar a execução
7. Colaborar no planejamento periodicamente conjugá-los de políticas e práticas de
global da emprêsa e na prepa- num plano geral, mantendo o pessoal.
ração de projetos específicos. acompanhamento adequado.
9. Avaliar mensalmente o
8. Supervisionar a execução 8. Oferecer sugestões e res- desempenho das diversas
dos projetos de obras de ponder às consultas dos plane- emprêsas.
expansão, cuidando que se jadores de cada emprêsa do
cumpram seus cronogramas e grupo. 10. Controlar a execução dos
prazos de execução. planos de objetivos nas diversas
9. Preparar planos financeiros emprêsas.
9. Acompanhar os investi- do grupo a médio e longo
mentos industriais, comparan- prazos. 11. Acompanhar o desem-
do-os com os orçamentos penho da concorrência, espe-
aprovados. 10. Planejar a aplicação das cialmente em relação às suas
reservas financeiras do grupo. vendas, preços, custos e
10. Fixar normas técnicas balanços.
sôbre processos de produtos, 5.8 Contrôle operacional
padronização de equipamentos, do grupo 12. Acompanhar a execução
instalações e matérias-primas. local de planos específicos, de
1. Fornecer, com regularidade, acôrdo com indicação do supe-
11. Coordenar o intercâmbio rapidez e segurança necessá- rior imediato.
técnico-científico entre as rias, as informações que per-
diversas emprêsas do grupo. mitam à direção, por meio do 13. Realizar análises econô-
vice-presidente executivo, tomar micas por indicação do superior
5.7 Planejamento medidas corretivas oportunas. imediato.
estratégico do grupo
2. Apresentar, na forma reque- 14. Emitir parecer sôbre
1. Coordenar as informações rida pelos diretores, os resulta- processos e consultas rela-
e supervisionar a execução dos operativos tais como orça- cionadas com as atividades
de planejamento a longo prazo, mentos, vendas, custos, operacionais das emprêsas,
projetos de expansão e estudos despesas administrativas e que não sejam da área espe-
de viabilidade de novas ativi- lucros. cífica dos demais assessôres.
44 Revista de Administração de Emprêsas
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15. Manter seu superior 2. Supervisionar as cobranças REFER~NCIAS
imediato informado sôbre qual- de curso normal, tomando BIBLlOGRAFICAS
quer fato relevante interno ou medidas executivas de acôrdo
externo ao grupo. com a orientação do diretor Dale, Ernest. Organization.
financeiro. American Management
Association, New York, 1967.
16. Manter um constante
3. Supervisionar a execução
contrôle sôbre os custos das Gordon, Robert A. Business
da política de cadastro e
diversas emprêsas. leardership in the large
cobrança das emprêsas do
grupo. corporation. University of
5.9 Assessorias especializadas Minnesota Press, 1966.
dos diretores 4. Assumir assuntos de
natureza financeira, por Juran, J. M. & Louden, J. K. The
A) Assessor administrativo indicação do superior imediato. corporate director. American
Management Association, New
5. Estudar e sugerir política York,1966.
1. Elaborar o planejamento
referente às ações do capital
organizacional e administrativo Koontz, Harold. The board of
do grupo. das emprêsas do grupo, super-
visionando o esquema de bom directors and effective manage-
relacionamento com os acio- ment. New York, McGraw-Hill,
2. Analisar o sistema contábil nistas, inclusive avisos e convo- 1967.
das emprêsas com vistas à cações pela imprensa, circula-
padronização e aperfeiçoamento Maynard, H. B. Top management
res, elaboração das atas das
constantes. handbook. New York, McGraw-
assembléias-gerais e sua
HiII, 1960.
publicação.
3. Planejar a sistemática de
informações e de processamento Vance, Stanley C. Boards of
6. Supervisionar os paga- directors, structure and perform-
de dados do grupo. mentos de dividendos e ance. University of Oregon
subscrição dos aumentos de Press, 1964.
4. Orientar a política de capital das emprêsas do grupo.
pessoal a nível do grupo.
7. Supervisionar as operações
5. Elaborar o planejamento e movimento das emprêsas
salarial das chefias e gerências, associadas (holdings).
a nível do grupo.
8. Sugerir e executar a política
6. Estudar e orientar de seguros das emprêsas do
programas de benefícios sociais grupo.
para os empregados nas
diversas emprêsas do grupo. 9. Coordenar os assuntos de
natureza jurídica do grupo,
respondendo ou obtendo
7. Planejar as atividades de pareceres sôbre consultas,
relações industriais e coordenar junto a juristas especializados.
a execução, a nível do grupo,
nas diversas emprêsas. 10. Supervisionar os advoga-
dos contratados pelo grupo,
8. Preparar planos de recur- em ações ou processos perante
sos humanos para os novos a Justiça Comum ou Instâncias
projetos em coordenação com Administrativas, sem prejuízo
os órgãos de planejamento e para as comunicações diretas
execução. de iniciativas da área executiva.
Estrutura da diretoria 45