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M2U3T4

Trabalho pedagógico com nomes próprios


Rosa Maria Antunes de Barros

*O conhecimento do próprio nome tem duas consequências


importantes para os alunos que estão se alfabetizando:
•é uma escrita livre de contexto;

•é uma escrita que informa sobre a ordem não-aleatória dentro


do conjunto de letras.

A escrita do próprio nome representa uma oportunidade


privilegiada de reflexão sobre o funcionamento do sistema de
escrita, pelas seguintes razões:

•tanto do ponto de vista linguístico como do gráfico, o nome


próprio é um modelo estável;

•o nome próprio é um nome que se refere a um único objeto,


com o que se elimina, para a criança, a ambiguidade na
interpretação;

•o nome próprio tem valor de verdade porque se reporta a uma


existência, a um saber compartilhado por ambos, emissor e
receptor;

•do ponto de vista da função, fica claro que identificar objetos


ou indivíduos com nomes faz parte dos intercâmbios sociais da
nossa cultura;

•do ponto de vista da estrutura daquilo que está escrito, a pauta


linguística e o referente coincidem.

A escrita de nomes próprios é uma boa situação para trabalhar


com modelos de escrita, e isso é conveniente porque esse tipo
de modelo oferece informação à criança sobre:
•a forma e o valor sonoro convencional das letras; a quantidade
de letras necessária para escrever os nomes; a variedade, a
posição e a ordem das letras em uma escrita convencional;

•a realidade convencional da escrita, o que serve de referência


para checar as próprias hipóteses.

Algumas atividades no que se refere ao trabalho pedagógico,


têm se mostrado produtivas as situações sem que as crianças
precisem:

•Consultar listas de nomes ou apelidos.

•Reconhecer a escrita dos nomes dos colegas.

•Identificar diferentes segmentos constituintes dos nomes


(sílabas, fonemas/letras), fazendo uso desse conhecimento em
outras situações.

•Identificar, em fichas ou cartões, o próprio nome, o dos


colegas ou outros.

•Usar/ver a utilização de nomes para marcar desenhos,


objetos, utensílios, roupas, trabalhos de classe.

•Copiar nomes em situações em que isso é necessário e/ou faz


sentido.

•Montar um nome com letras fornecidas pela professora, em


número exato e sem modelo.

•Escrever nomes com letras móveis, sem modelo,


selecionando-as dentre um conjunto de letras.

•Escrever o nome do colega nos trabalhos feitos por ele.

•Organizar agenda telefônica, estabelecendo correspondência


entre os nomes e os respectivos números de telefone.

Participar de jogos dos seguintes tipos:


•“forca” com nomes;
•jogo da memória (relacionando fotos e nomes);
•bingo de nomes;
•adivinhações, como por exemplo: “Tenho um cartão com um
nome de seis letras, que começa com a primeira letra do nome
do Fábio. Qual é?”.

Participar de outras situações desafiadoras, tais como:

•A professora coloca na mesa as letras dos nomes de quatro


alunos: cada um deve encontrar as que pertencem ao seu
próprio nome e, depois, com o grupo, procurar quais são
coincidentes com as dos outros nomes.

•Descoberta dos nomes que vão sendo escritos na lousa pela


professora, a partir das orientações que ela oferece: “Primeiro o
S, depois o A... De quem será este nome?” (entre outras
possibilidades).

•Utilização de cartões com o nome dos personagens das


histórias lidas, misturados a outros com os nomes das crianças,
para classificar e analisar, por exemplo:

quais são os nomes que começam como o de Branca de Neve;

quais os que têm mais letras que o nome do Pinóquio;

quais são escritos como o de Chapeuzinho Vermelho.

IN: Programa de Formação de Professores Alfabetizadores- Coletânea de textos Módulo 2

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