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Fisiologia da Contração Muscular

Introdução

Os músculos são órgãos constituídos principalmente por tecido muscular, especializado em


contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sem os
movimentos dos músculos não conseguiríamos realizar tarefas básicas do nosso dia- a- dia,
como se locomover, falar e até mesmo respirar.

Fontes de energia para a contração muscular

Nossa alimentação contribui para obtenção da maior parte dos nutrientes que são utilizados
como fonte de energia para o organismo humano desenvolver ações habituais de um individuo
saudável, neste caso a contração muscular.

A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a
respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação,
que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à
actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o
estado de rigidez cadavérica chamada rigor mortis.

Tipos de contrações musculares

Nosso corpo exerce algumas ações de uma maneira alheia a nossa vontade. Esse é o caso da
contração reflexa que ocorre involuntariamente, um exemplo deste tipo de contração são os
movimentos respiratórios produzidos pelos músculos da respiração. Mesmo no chamado
repouso nossos músculos se mantém sempre levemente contraídos assim temos certa firmeza
para a estabilidade das articulações e a manutenção da postura, essa pequena rigidez é
chamada de contração tônica e só se encontra ausente quando a pessoa esta inconsciente ou
após uma lesão nervosa que cause uma paralisia.

A contração fásica é dividida em contração isotônica na qual o músculo muda de comprimento


quando há produção do movimento e a contração isométrica que não provoca mudança no
comprimento do músculo, assim o movimento em si não ocorre o que ocorre na verdade é um
aumento da força e assim é chamada de tensão muscular.

Estruturas celulares que compõem a fibra muscular esquelética e que participam da


contração muscular

Para entender o processo de contração muscular, é fundamental conhecer algumas das


estruturas envolvidas no processo.

O sarcolema é a membrana celular da fibra muscular. As miofibrilas são estruturas compostas


de filamentos de actina e miosina. As chamadas faixas I são faixas claras que contem apenas
filamentos de actina. Faixas A são escuras têm filamentos de miosina e nas extremidades
alguns filamentos de actina. As pontes cruzadas são importantes, pois suas interações com os
filamentos de actina é que causam a contração. O disco Z é composto por filamentos de
proteínas diferentes dos filamentos de actina e miosina e assim conecta uma miofibrila à
outra. O sarcômero encontra-se situado entre dois discos Z sucessivos. E o sarcoplasma é o
liquido intracelular que preenche o espaço entre as miofibrilas.

Mecanismo geral da contração muscular

Os músculos são contraídos através de um sistema de


condução elétrica e é a interação entre algumas estruturas
que desencadeiam a processo de contração em si.

O impulso elétrico chega as terminações nas fibras musculares


pelo nervo motor através do potencial de ação. Nessas
terminações o nervo secreta uma quantidade pequena de substancia que irá conduzir o
estímulo elétrico essa substância é a acetilcolina. A acetilcolina irá agir em um local da
membrana da fibra muscular para abrir múltiplos canais. A abertura desses canais fará com
que ocorra a difusão de grande quantidade de íons sódio para o lado de dentro da membrana
das fibras musculares. É essa perfusão que desencadeia o potencial de ação da membrana.

O potencial se propaga por toda a extensão da membrana de fibra muscular e é conduzida


pelo centro da fibra. Os filamentos de miosina e actina se movimentam e desencadeiam o
processo contrátil através de forças atrativas ativadas pelos íons cálcio

Após um alguns segundos, os íons cálcio voltam para o reticulo sarcoplasmático, por um
sistema de bomba específico. Lá permanecem armazenados até que novo potencial de ação
muscular inicie. É essa retirada de íons cálcio das miofibrilas que faz com que a contração
muscular cesse.

Mecanismo molecular da contração muscular

Além da etapa macroscópica da contração ocorrem diversos


processos a nível molecular que são responsáveis por
desencadear e manter as contrações musculares.

Durante o processo de contração muscular, o músculo pode se encontrar no estado relaxado


onde os filamentos de actina mal se sobrepõem e suas extremidades se estendem de um disco
Z a outro disco Z, já no estado contraído há uma tração entre os filamentos de actina onde
estes são tracionados por entre os filamentos de miosina, de forma que a extremidade de uma
se sobrepõem sobre as outra. A forca da interação entre as pontes cruzadas como já dito
produz a contração através do deslizamento entre os filamentos de miosina e actina. Na
condição chamada de repouso, essas forças não estão ativas.
Tipos de Fibras Musculares

As fibras musculares são divididas em dois tipos. Existem as


fibras rápidas e as fibras lentas, cada uma com características
distintas entre si, proporcionando uma capacidade para
realização de diferentes exercícios.

As fibras de contração rápidas podem produzir quantidades


extremas de potencia por alguns poucos segundos ate mais ou
menos um minuto.

Tem rápida liberação de íons cálcio, de energia, um suprimento sanguíneo menos extenso e
um menor numero de mitocôndrias por não necessitar de um grande aporte de oxigênio.

As fibras de contração lenta fornecem resistência produzindo força prolongada de contração


durante minutos ou muitas horas.

São fibras menores, tem um maior fluxo sanguíneo, número de mitocôndrias e quantidade de
mioglobina, uma molécula que se combina ao oxigênio, já que esse tipo de fibra necessita de
maior oxigenação.

Diferenças hereditárias entre atletas de diferentes modalidades quanto as fibras de


contração lenta e as fibras de contração rápida

A herança hereditária pode contribuir para a determinação das quantidades das diferentes
fibras para cada individuo, assim algumas pessoas tem uma quantidade elevada de fibras de
contração rápida e tem uma maior capacidade atlética para modalidades como levantamento
de peso, provas de velocidades e provas de saltos em distância.

Outras pessoas que detém uma maior quantidade de fibras de contração lenta desenvolvem
uma maior capacidade para esportes como maratonas e natação.

Assim a determinação de que área esportiva é mais adequada para cada pessoa e se um atleta
tem um potencial de alto desempenho para uma determinada modalidade é feita através do
estudo a partir de suas heranças genéticas.

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