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para desenvolver um projeto de pesquisa é necessário:

1) Seleção do problema para investigação

2) Definição e diferenciação do problema

3) Levantamento das hipóteses de trabalho

4) Coleta, sistematização e classificação dos dados

5) Análise e interpretação dos dados

6) Relatório / artigo do resultado do pesquisa

♦ Tipos de Pesquisa:

• Classificação quanto:

► – À área da ciência

• Pesquisa teórica

• Pesquisa metodológica

• Pesquisa empírica

• Pesquisa prática

► – À natureza

• Trabalho científico original

• Resumo de assunto

► – Aos objetivos

• Pesquisa exploratória

• Pesquisa descritiva

• Pesquisa explicativa

► – Aos procedimentos

• Pesquisa de campo

• Pesquisa de fonte de papel

► – Ao objeto

• Pesquisa bibliográfica
• Pesquisa de laboratório

• Pesquisa de campo

► – À forma de abordagem

• Pesquisa quantitativa

• Pesquisa qualitativa

♦ Pesquisa Exploratória:

– Seu objetivo é a caracterização inicial do problema, sua classificação e de sua definição.


Constitui o primeiro estágio de toda pesquisa científica.

♦ Pesquisa Teórica:

– Tem como objetivo ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar sistemas e
modelos teóricos, relacionar e enfeixar hipóteses.

♦ Pesquisa Aplicada:

– Tem como objetivo investigar, comprovar ou rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos
teóricos.

♦ Pesquisa de campo:

– É a observação dos fatos tal como ocorrem. Não permite isolar e controlar as variáveis, mas
perceber e estudar as relações estabelecidas.

♦ Pesquisa Experimental:

– Objetiva criar condições para interferir no aparecimento ou na modificação dos fatos, para
poder explicar o que ocorre com fenômenos correlacionados.

♦ Pesquisa Bibliográfica:

– Recupera o conhecimento científico acumulado sobre um problema.

♦ Pesquisa exploratória

– Proporcionar maior familiaridade com o problema

– Levantamento bibliográfico ou entrevistas

– Pesquisa bibliográfica ou estudo de caso

♦ Pesquisa descritiva

– Fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem interferência


do pesquisador
– Uso de técnicas padronizadas de coleta de dados (questionário e observação sistemática)

♦ Pesquisa explicativa

– Identificar fatores determinantes para a ocorrência dos fenômenos

♦ Pesquisa quantitativa

– Traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e analisadas

– Utilizam-se técnicas estatísticas

♦ Pesquisa qualitativa– É descritiva

– As informações obtidas não podem ser quantificáveis

– Os dados obtidos são analisados indutivamente

♦ Estudos Transversais:

– Descrevem os indivíduos de uma população com relação à suas características pessoais e suas
histórias de exposição fatores causais suspeitos.

♦ Estudos de Caso Controle:

– Seleciona-se um grupo que tem uma característica de interesse e se compara com outro grupo
que não possui essa característica.

♦ Estudo Coorte:

– Recruta-se um grande número de indivíduos e os dividem em dois grupos, conforme eles


tenham ou não sido exposto ao fato casual suspeito.

♦ Método Indutivo

• Processo mental que, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se


uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.

O método indutivo realiza-se em três etapas:

– Observação dos fenômenos

– Descoberta da relação entre eles

– Generalização da relação
♦ Método Dedutivo

♦ A variável refere-se ao fenômeno a ser pesquisado. Pode se denominar de variável o campo


de variação de cada tipo de dado a ser pesquisado.

♦ Referencial Teórico

• É a construção de uma base conceptual organizada e sistematizada do conhecimento


disponível pertinente a ser pesquisado. Buscam-se teorias, abordagens e estudos que permitam
compreender o fenômeno de múltiplas perspectivas.

♦ Levantamento Bibliográfico

• É também um trabalho de pesquisa diferenciando-se do levantamento de campo porque busca


informações e dados disponíveis em publicações – livros , teses e artigos de origem nacional ou
internacional, e na internet, realizados por outros pesquisadores.

Problema: O que elementos literários uma obra literária deve ter para ser considerada um
cânone?

Hipótese: se o que torna uma obra um cânone se dá por ser uma obra inédita – declaração geral
– então...

Em termos gerais, uma hipótese é expressa na forma de uma declaração "se... então". Ao fazer
uma declaração como essa, os cientistas estão praticando o raciocínio dedutivo, que é o oposto
do raciocínio indutivo. A dedução, na lógica, requer movimento do geral para o específico. Eis
um exemplo: se o perfil da carroceria de um carro se relaciona à resistência do ar que ele
encontra - declaração geral - então um carro em forma de pássaro será mais aerodinâmico do
que um carro em forma de caixa - declaração específica.

Grupo experimental:

Grupo de controle:

Analise os dados e conclusão

Durante uma experiência, os cientistas reúnem dados quantitativos e qualitativos. Em meio a


essas informações, se eles tiverem sorte, estão indícios que podem ajudar a sustentar ou a
rejeitar uma hipótese. O volume de análise necessário para chegar a uma conclusão pode variar
amplamente. Como a experiência de Pasteur dependia de observações qualitativas sobre a
aparência do caldo, a análise era bem simples. Ocasionalmente, é preciso usar ferramentas
analíticas sofisticadas para analisar os dados. De qualquer forma, o objetivo final é provar ou
negar uma hipótese e, ao fazê-lo, responder à pergunta original.

Documentos científicos:
♦ Os documentos científicos, gerados a partir de estudos de doutorado, mestrado,
especialização e graduação, respectivamente tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso
são documentos científicos.

♦ Tese: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de


um estudo cientifico de tema único e bem delimitado. Deve-se ser elaborado com base na
investigação original, constituindo – se em real contribuição para a especialidade em questão.

♦ Dissertação: é um documento que representa o resumo de um trabalho experimental ou


exposição de um estudo cientifico, de tema único e bem delimitado. Dissertar é falar com
propriedade sobre o assunto.

♦ Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um documento que apresenta o resultado do


estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido.

♦ O trabalho de elaboração de uma monografia implica muito mais numa atividade de extração
do que de produção de conhecimento

♦ O artigo cientifico “é um texto escrito para ser publicado num período especializado e tem o
objetivo de comunicar os dados de uma pesquisa, seja ela experimental, quase experimental ou
documental” (AZEVEDO, 2001, p.82) De acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), três
definições são apresentadas para o artigo, são elas:

• Artigo cientifico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute
ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.
• Artigo de revisão: Parte de uma publicação que resuma, analisa e discute informações já
publicadas.
• Artigo original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais.

♦ A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma
coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.A SciELO é o resultado de um projeto
de pesquisa da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, em parceria
com a BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. A
partir de 2002, o Projeto conta com o apoio do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico. O Projeto tem por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia
comum para a preparação, armazenamento, disseminação e avaliação da produção científica
em formato eletrônico.

♦ Relatórios técnicos ou de pesquisas –A função é prestar conata do trabalho desenvolvido


durante determinado período. O autor deve apresentar os resultados, conclusões e
recomendações a respeito do trabalho, evidenciando as atividades cumpridas.

♦ Resenha – também conhecida como recensão ou análise bibliográfica, é uma síntese (não
um resumo). A resenha pode ser crítica ou descritiva.

♦ Ensaio- é um estudo concludente , que não remete a trabalhos anteriores ou futuros,


redigido em linguagem de alto nível, com exposição logica e argumentações.

♦ Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de


grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado.
O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e
interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos
vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais e humanas.

As diversas modalidades de comunicação científica podem ser divididas em comunicação oral e


comunicação escrita. As principais formas de comunicação científica oral são:

Formas de comunicação

As principais formas de comunicação científica escrita são:

Seminário é um encontro de especialistas em um assunto específico. Eles apresentam um


estudo sobre o tema e depois debatem com a plateia, que tem quase o mesmo nível de
conhecimento que os palestrantes. O moderador deve ser um especialista e pode participar
fazendo pergunta

Congresso tem caráter deliberativo, ou seja, os delegados debatem os temas e as propostas


organizadas em teses ou por grupos de discussão e depois votam, participando efetivamente
das decisões tomadas. As propostas que recebem maior número de votos são legitimadas pelo
Congresso e passam a ser implementadas pela Instituição promotora do evento. Na prática
assim que um congressista faz a inscrição, recebe um crachá de delegado. Este crachá deverá
ser guardado muito bem, pois só poderá votar quem tiver posse dele.

Simpósio - É um derivado da mesa-redonda, possuindo como característica o fato de ser de alto


nível com a participação de aspectos diferentes de determinados assuntos e sempre com a
presença de um coordenador. A diferença fundamental entre o simpósio e a mesa-redonda é
que no primeiro os expositores não debatem entre si os temas apresentados. As perguntas,
respostas e o próprio debate são efetuados diretamente aos participantes. O tema geralmente
é científico. Seu objetivo principal é realizar um intercâmbio de informações.

Conferência - se for sobre política tem o objetivo de verificar como está o desenvolvimento desta
política no âmbito local, estadual e nacional. Assim, dependendo da periodicidade estabelecida
pela organização nacional são realizadas novas conferências para avaliar o seu desenvolvimento
e estabelecer novas metas, sempre somadas às deliberações anteriores.

WORKSHOP- O termo workshop tem sido utilizado abusivamente pelo segmento dos eventos e
tem sua origem na oficina de trabalho. Trata-se, basicamente, de uma palestra dividida em duas
partes: teórica e prática. A primeira caracteriza-se pela apresentação teórica de um tema e a
segunda trata da fase prática, na qual os participantes analisam as informações recebidas.

Regimento é o conjunto de normas que regulamentam a implantação do evento, definindo as


regras de montagem a partir da comissão organizadora: suas funções, cotas de patrocínio, até a
apresentação dos temas e subtemas. É a parte regulamentar do evento, direcionada ao público
interno e apresentadores.

Regulamento é o conjunto de normas que definem a realização do evento como data da


realização, horário, local, programação, divulgação, duração, forma de inscrição, hospedagem,
transporte, programação social. É direcionado ao participante.

FÓRUM- Evento caracterizado pela troca de informações e debate de ideias, com a presença de
grandes audiências. Seu objetivo é conseguir a efetiva participação da plateia, sempre
numerosa, que deve ser sensibilizada e motivada. O fórum está tendo cada vez mais aceitação
por permitir a discussão de problemas sociais.

O ESTILO

O estilo na redação de trabalhos científicos deve ter por referência um conjunto de princípios
básicos. Estes princípios devem ser observados, de modo a garantir o máximo de isenção e
clareza na descrição da atividade de investigação desenvolvida.

Os princípios básicos indispensáveis à redação científica, comuns a outras formas de escrita,


podem ser resumidos nas seguintes características:

18. Parte 18

Uma redação é clara quando não deixa margem a interpretações diferentes da que o autor
deseja comunicar. A linguagem rebuscada, cheia de termos desnecessários, desvia a atenção do
leitor, servindo apenas para confundir.

A falta de clareza de um texto aparece muitas vezes acompanhada de ambiguidade, isto é, falta
de ordem na apresentação de ideias, utilização excessiva de termos com pouco uso na língua, o
que desencoraja fortemente o leitor. Ao contrário, um texto correto, expõe os conceitos e a
lógica pretendida numa sequência que constitui um estímulo para o prosseguimento da leitura.

Um autor é claro quando usa linguagem precisa, isto é, quando atribui a cada palavra empregada
a tradução exata do pensamento que se deseja transmitir. Expressões como "nem todos",
"praticamente todos", "vários deles" são interpretadas de formas diferentes e tiram força às
afirmações. Será sempre melhor utilizar expressões como: "cerca de 90%", "menos da metade",
ou ainda com maior precisão: "93%", "40%".

É mais fácil ser preciso na linguagem científica do que na literária uma vez que nesta última a
escolha de termos é bem mais ampla. De qualquer forma, a seleção de termos inequívocos e a
cautela no uso de expressões coloquiais (de uso comum tais como por exemplo "quer chova ou
faça sol" ou "das duas, uma") devem constituir preocupação sempre presentes na redação
académica.

A comunicabilidade é uma característica essencial na linguagem científica, onde os assuntos


devem ser tratados de maneira direta e simples, expondo assim à lógica e a continuidade que
sustentam as ideias defendidas.

O leitor é perturbado com a leitura de frases que substituem simples palavras, ou com uma
sequência de ideias que é interrompida por digressões irrelevantes.

É importante evitar a ambiguidade nas referências. O pronome relativo "que" é frequentemente


responsável pelo sentido dúbio de certas frases. Por exemplo: "Os grupos de alunos foram
organizados por turno que considerados em conjunto…". Neste caso leitor fica em dúvida: "… o
que foi considerado em conjunto; os grupos ou os turnos?"

A pontuação também deve ser usada criteriosamente, proporcionando pausas adequadas à


compreensão do texto. Pontuação em excesso cansa o leitor e, quando deficiente, não oferece
clareza.

Por último, o princípio da consistência é um elemento importante no estilo e pode ser analisado
de três formas complementares:

A consistência de expressão gramatical é violada quando, por exemplo, numa enumeração de


três itens, o primeiro é um substantivo, o segundo, uma frase e o terceiro, um período completo,
o que confunde e distrai o leitor. Outro exemplo seria o de uma enumeração cujos itens se
iniciassem, ora por substantivo, ora por verbo.

No exemplo: "Na redação científica, cumpre observar, entre outras regras:

(1) terminologia precisa;

(2) pontuação criteriosa;

(3) não abusar de sinónimos;


(4) evitar ambiguidade de referências",

os itens (3) e (4), para que se seja observada a consistência da expressão gramatical, teriam de
ser enunciados da seguinte forma: "(3) bom senso no uso de sinónimos; (4) clareza nas
referências".

A consistência de categoria reside no equilíbrio que deve ser mantido nas principais
seções de um capítulo ou subsecções de uma secção. Por exemplo: um capítulo cujas três
primeiras seções se referem, respectivamente, aos aspectos tecnológicos, económicos e sociais
dos Sistemas de Informação e uma quarta seção que trate de ferramentas de análise e
desenvolvimento de Sistemas de Informação, está desequilibrado. A quarta seção, sem dúvida,
apresenta matéria de categoria diferente da abordada pelas três primeiras, devendo portanto,
pertencer a um outro capítulo.

A consistência de sequência está relacionada com a sequência que deve ser mantida na
apresentação de capítulos, secções e subseções de um trabalho. Embora nem sempre a
sequência a ser observada seja cronológica, existe, em qualquer enumeração, uma lógica
inerente ao assunto. Uma vez detectada, a lógica determinará a ordem em que capítulos,
secções, subsecções e quaisquer outros elementos devem aparecer. Seja qual for a sequência
adoptada, o que importa é que esta deve refletir uma organização lógica.

O uso da terceira pessoa do singular e da voz passiva é recomendado na linguagem


científica, que deve ser, o mais possível, despersonalizada. Quanto ao tempo do verbo, o
relatório final é redigido no passado, admitindo-se igualmente, o presente, quando apropriado.
No projeto de pesquisa, tese ou dissertação, emprega-se o tempo futuro, pois o texto refere-se
a intenções e não a fatos já consumados, como é o caso do relatório final.

Expressões taxativas devem ser evitadas. Por exemplo, em vez de se dizer que "o
resultado do teste da hipótese provou…", cabe, com mais propriedade, dado o carácter
probabilístico inerente à estatística de inferência, afirmar que "o resultado do teste da hipótese
apresentou evidências de que…"

Recomenda-se, também, cuidado no uso de sinônimos. Embora louvável, pois a variedade de


termos evita repetições e embeleza o estilo, o leitor poderá ter dúvidas quanto à intenção do
autor quando este introduz novos termos - manter o mesmo significado do termo precedente
ou introduzir uma diferença subtil?

Períodos curtos são de compreensão mais fácil que os longos, mas o autor experiente
saberá manter-se entre o estilo telegráfico e um outro mais longo, entre a pobreza de expressão
e a excessiva qualificação, imprópria ao discurso científico. O essencial, entretanto, é que cada
período seja compreendido facilmente, sem que seja necessário ao leitor reportar-se a
exposições anteriores.

Ao mesmo critério deve obedecer a extensão dos parágrafos. Embora as ideias devam
fluir livremente, se a matéria for longa demais merecerá reorganização para que, sem quebra
da lógica e da clareza, possa distribuir-se em parágrafos cuja extensão ofereça conforto ao leitor,
inclusive visualmente.

Estes são alguns dos princípios a que deve atender a boa redação científica. Não devem
ser, entretanto, tão rigidamente observados a ponto de sufocarem o estilo pessoal. Não têm,
também, a pretensão de assegurar a boa qualidade da redação, da mesma forma que o
conhecimento de regras gramaticais não garante a boa qualidade da comunicação.
NBR 14724:2001 INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - TRABALHOS ACADÊMICOS –
APRESENTAÇÃO

Dissertação: muito conhecido como "tese de mestrado", o que não existe.

Tese: termo utilizado somente para trabalhos que visam o título de "doutor".

Trabalho acadêmico: trabalho de graduação ou conclusão de curso, são os trabalhos


denominados TCC, TG, TGI e outros.

A estrutura do trabalho é composta por 03 partes: Pré-textuais; Textuais e Pós-textuais.

Para cada etapa existem informações obrigatórias e opcionais.

PRÉ-TEXTUAIS:

Capa (obrigatório): nome do autor; título; subtítulo (se houver); número de volumes (quando
houver mais de um); local da instituição onde será apresentado; ano de entrega.

Folha de rosto (obrigatório): Anverso: a) nome do autor; b) título (deve ser claro, preciso e
identificar o conteúdo do trabalho); c) subtítulo (se houver, deve evidenciar sua subordinação,
através do sinal de dois pontos; d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em
cada respectiva folha de rosto; e) natureza (dissertação, tese e outros) e objetivo (aprovação em
disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição a que é submetido, área de
concentração; f) nome do orientador e, se houver, do co-orientador; g) local da instituição e h)
ano da entrega. Verso: Deve conter apenas a ficha catalográfica.

Errata (opcional): deve ser logo em seguida da folha de rosto, se houver erro e, encartada ou
avulsa acrescida ao trabalho depois de impresso.

Exemplo:

Folha de aprovação (obrigatório): contém autor, título e subtítulo se houver, local e data de
aprovação, nome, assinatura e instituição dos membros componentes da banca examinadora.

Dedicatória (opcional): o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.

Agradecimentos (opcional): àqueles que contribuíram de maneira relevante, ou mesmo


instituições de fomento (Fapesp, Capes, CNPq etc.)

Epígrafe (opcional): o Elemento opcional, traz a citação de um pensamento, que de certa forma
serviu de base ao trabalho, seguida de seu autor.

Resumo na língua vernácula (obrigatório): deve ser um texto claro e conciso, não apenas tópicos.
Precisa ser objetivo para não passar de 500 palavras no máximo. E, logo em seguida, apresentar
as palavras mais representativas do conteúdo do texto, ou seja as palavras-chave.

Resumo em língua estrangeira (obrigatório): idêntico ao item anterior, apenas em língua


estrangeira.

Sumário (obrigatório): consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes
do trabalho, na mesma sequência em que aparecem. Não tem o mesmo objetivo do índice.

Lista de ilustrações (opcional): deve apresentar na mesma ordem em que aparece no texto.
Recomenda-se uma lista para cada tipo de ilustração. Ex.: (quadros, gráficos, plantas etc.).

Lista de abreviaturas e siglas (opcional): relação em ordem alfabética, seguida das palavras ou
expressões correspondes grafadas por extenso. Recomenda-se uma lista para cada tipo.

Lista de símbolos (opcional): deve apresentar na mesma ordem em que aparece no texto, com
seu devido significado.

Textuais e Pós - Textuais

TEXTUAIS

Introdução: deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e demais


elementos necessários para situar o tema.

Desenvolvimento: parte principal, contém a exposição ordenada e pormenorizada do assuntos,


divide-se em seções e subseções. Varia em função da abordagem do tema e método.

Conclusão: parte final, apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.

PÓS-TEXTUAIS

Referências (obrigatório): conjunto padronizado de informações retiradas do material


informacional consultado.

Apêndice (opcional): texto utilizado quando o autor pretende complementar sua argumentação.
São identificados por letras maiúsculas e travessão, seguido do título. Ex.:

APÊNDICE A - Avaliação de células totais aos quatro dias de evolução

Anexo (opcional): texto ou documento não elaborado pelo autor para comprovar ou ilustrar.
São identificados por letras maiúsculas e travessão, seguido do título. Ex.:

ANEXO A - Representação gráfica de contagem de pessoas

Glossário (opcional): lista alfabética de expressões técnicas de uso restrito, utilizadas no texto e
suas respectivas definições.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Formato: papel em branco, formato A4 (21,0 cm X 29,7 cm), digitados no anverso da folha.
Recomenda-se a fonte tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para as citações longas e notas
de rodapé. Margem: esquerda e superior de 3,0 cm e direita e inferior de 2,0 cm.

Espacejamento: todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. As citações longas, as
notas, as referências e os resumos devem ser digitados em espaço simples. Os títulos das seções
devem ser separados do texto que os sucede por uma entrelinha dupla ou dois espaços simples.

Notas de rodapé: digitadas dentro da margem, ficam separadas com espaço simples de
entrelinhas e um filete de 3,0 cm a partir da margem esquerda.

Indicativo de seção: o indicativo numérico precede seu título, alinhado à esquerda, somente
com o espaço de um caractere. Para os títulos sem indicação numérica, ficam centralizados.

Paginação: a numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos


arábicos, no canto superior da folham a 2,0 cm da borda superior, ficando o último algarismo da
borda direita da folha. Se o trabalho tiver mais de um volume a sequência deve ser mantida no
volume seguinte, a partir do texto principal.

Numeração progressiva: é utilizada para destacar o conteúdo do trabalho. Pode-se usar demais
recursos existentes, como caixa alta, negrito etc.

Citação: menção de uma informação extraída de outra fonte. Abreviaturas e siglas: quando
aparecem pela primeira vez, deve-se colocar por extenso e a sigla entre parênteses.

Equações e fórmulas: aparecem destacadas no texto, de forma a facilitar sua leitura. Na


sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte por
exemplo, expoentes, índices etc.

Quando destacadas devem ser centralizadas. Quando fragmentadas, por falta de espaço, devem
ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração,
multiplicação e divisão.

Ilustrações: Figuras: elementos autônomos que explicam ou complementam o texto. Qualquer


que seja seu tipo (gráfico, planta, fotografia etc.) deve ter sua identificação como "Figura"
seguida de seu número de sequência de ocorrência no texto em algarismos arábicos. A legenda
deve ser breve e clara. Tabelas: de caráter demonstrativo, apresentam informações tratadas
estatisticamente. O título aparece na parte superior, precedido da palavra "Tabela" seguida de
seu número de sequência de ocorrência no texto em algarismos arábicos. Para tabelas
reproduzidas, é necessário a autorização do autor, mas não é preciso esta menção. Se não
couber em uma única folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é
delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na nova
folha. As separações horizontais e verticais para divisão dos títulos das colunas e para fechá-las
na parte inferior, evitando separação entre linhas e colunas. Para os dois casos, sua inserção
deve estar próxima ao texto respectivo.

NBR 10520:2001 INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM


DOCUMENTOS

Existem 04 definições para citação:


Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte;

• Citação direta: transcrição textual do autor consultado;

• Citação indireta: transcrição livre do autor consultado;

• Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no trabalho
original.

Regras Gerais

1- Quando o(s) autor(es) citado(s) estiver no corpo do texto a grafia deve ser em minúsculo, e
quando estiver entre parênteses deve ser em maiúsculo.

2- Devem ser especificadas, o ano de publicação, volume, tomo ou seção, se houver e a(s)
página(s).

3- A citação de até 03 linhas acompanha o corpo do texto e se destaca com dupla aspas.
Exemplos: Barbour (1971, v.21, p. 35) descreve "o estudo da morfologia dos terrenos"
"Não se mova, faça de conta que está morta" (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

4- Para as citações com mais 03 linhas, deve-se fazer um recuo de 4,0 cm na margem esquerda,
diminuindo a fonte e sem as aspas. Exemplo:

Devemos ser claros quanto ao fato de que toda conduta eticamente apropriada pode ser guiada
por uma de duas máximas fundamentalmente e irreconciliavelmente diferentes: a conduta pode
ser orientada para uma "ética das últimas finalidades", ou para uma "ética da responsabilidade".
Isso não é dizer que uma ética das últimas finalidades seja idêntica à irresponsabilidade, ou que
a ética de responsabilidade seja idêntica ao oportunismo sem princípios (WEBER, 1982, p.144).

5- Para citações do mesmo autor com publicações em datas diferentes, e na mesma sequência,
deve-se separar as datas por vírgula. Exemplo:

(CRUZ, 1998, 1999, 2000)

6- Nas citações que aparecerem na sequência do texto podem ser referenciadas de maneira
abreviada, em notas:

- apud - citado por, conforme, segundo;

- idem ou id - mesmo autor;

- ibidem ou ibid - na mesma obra;

- opus citatum, opere citato ou op. cit. - obra citada;

- passim - aqui e ali (quando foram retirados de intervalos);

- loco citato ou loc. Cit. - no lugar citado;

- cf. - confira, confronte;

- sequentia ou et seq. - seguinte ou que se segue.


7- Para a monografia, o autor deverá escolher qual o tipo de chamada usará:

- Autor-data: quando a chamada para a citação é feita pelo sobrenome do autor e a data de
publicação, ou

- Numérico: quando a chamada é feita pelo número correspondente na lista de referências


bibliográficas, previamente alfabetada.

Referências
NBR 6023:2000 INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO- REFERÊNCIAS-
ELABORAÇÃO

Monografia

1 autor:
MOTTA, Fernando C. P. Teoria geral da administração: uma introdução. 22.ed. São
Paulo: Pioneira, 2000.
2 autores:
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Management information systems: new
approaches to organization & technology. 5 th ed. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

3 autores:
BIDERMAN, C.; COZAC, L. F. L.; REGO, J. M. Conversas com economistas
brasileiros. 2.ed. São Paulo: Ed. 34, 1997.

Teses e Dissertações
Manual

Parte de monografia

Capítulo de livro

Informações retiradas da Internet

No caso de documentos online, apresentar a URL entre os sinais<> precedido da expressão


"Disponível em:" finalizando com a data de acesso como mostra o exemplo abaixo.

Publicação periódica

Parte de publicação periódica


1. CAPA

Trata-se da parte externa do trabalho, que o protege e identifica. Deve conter as seguintes
informações:

Nome da Universidade;

Unidade;

Curso;

Título e subtítulo;

Nome completo do aluno;

Número de Matrícula

Nome do Orientador

Finalidade do trabalho;

Cidade;

Ano da entrega.

2. RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação sucinta dos pontos mais importantes da monografia.

Deverá deixar claro o problema investigado, a metodologia adotada e as principais conclusões


do trabalho. Deve ser redigido em parágrafo único, espaçamento simples, com no máximo 500
palavras, não podendo ainda ultrapassar o limite de uma página.

O resumo não comporta citações, fórmulas ou ilustrações. Ao pé do resumo devem ser


apresentadas três palavras-chave, representativas do conteúdo.

3. SUMÁRIO

Consiste na “enumeração das divisões, seções e outras partes de publicação, na mesma ordem
e grafia em que a matéria nele se sucede” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2003c, p. 2). A apresentação tipográfica deverá coincidir no sumário e no texto. É item
obrigatório do trabalho e antecede a parte textual. O sumário não relaciona os elementos pré-
textuais, indicando, contudo, os pós-textuais

Numeração: algarismos arábicos;


Alinhamento: margem esquerda;
A numeração precede o título, separado por um espaço;
O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros, começando em 1.

OUTRAS LISTAS

Podem ser elaboradas opcionalmente listas individuais para enumerar elementos selecionados
do texto, como:

Ilustrações (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,


plantas, retratos e outros);

Tabelas;

Abreviaturas e siglas;

Símbolos.

ELEMENTOS TEXTUAIS

Local do trabalho onde a matéria é exposta. Divide-se basicamente em: Introdução,


Desenvolvimento e Conclusão.

Introdução – inicia o trabalho, expondo em texto corrido o problema de pesquisa, o objetivo


geral e os objetivos específicos, a relevância social e científica do trabalho, a forma como se
processará a investigação, bem como faz um breve anúncio das partes do trabalho.
Desenvolvimento – este título não é expresso no início da referida parte do trabalho – engloba
as seções e subseções que contêm a exposição ordenada e detalhada do tema. Sua disposição
depende da abordagem e da metodologia.

Conclusão – deve retomar os aspectos mais importantes do trabalho, avaliando se o objetivo foi
atingido e sugerir estudos e aplicações futuras

5. CITAÇÕES, NOTAS DE RODAPÉ, TABELAS, QUADROS, ILUSTRAÇÕES E FÓRMULAS

As citações, notas de rodapé, tabelas, quadros e ilustrações que ocorrem no corpo do texto
devem estar em conformidade com as seguintes normas da ABNT:

NBR 6023 - Informação e documentação – Referências - Elaboração.

NBR 6024 – Numeração progressiva das seções de um documento Procedimento.

NBR 10520 – Informação e documentação – Apresentação de citações em documentos.

NBR 14724 - Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação

TABELAS

A NBR 14724:2002 da ABNT define tabela como elemento demonstrativo de síntese, que
contém informações tratadas estatisticamente, devendo seguir as Normas de Apresentação
Tabular do IBGE. Segundo essas normas, as tabelas caracterizam-se pela “forma não discursiva
de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central”
(IBGE, 1993, p. 9).

As tabelas devem estar o mais próximo possível do texto a que se referem.

A numeração deve ser independente, consecutiva, em números arábicos, sucedendo a palavra


Tabela. Deve ser inscrita no topo da tabela, antes do título.

As tabelas devem indicar, no rodapé, as fontes utilizadas em sua elaboração. Tal indicação deve
ser precedida de Fonte ou Fontes.

As notas explicativas devem ser inscritas no rodapé das tabelas, logo após a fonte, quando
houver necessidade de esclarecimentos.

Os títulos das colunas, o cabeçalho e os limites superior e inferior das tabelas são fechados por
fios. Vale ressaltar que as tabelas não apresentam bordas laterais. As células da tabela não são
separadas por fios divisores (linhas de grade). Caso uma tabela não caiba em uma página, deve
ser continuada nas páginas seguintes, sem a delimitação por traço horizontal na parte inferior,
repetindo-se o título e o cabeçalho em cada página, seguido da palavra “continua” no final de
uma página ou continuação no início da outra página.

7. QUADROS Como mostram Campos e Loureiro (2002): “os quadros apresentam informações
em forma de texto, assumindo um caráter [...] esquemático e descritivo, com um sentido finito
de abrangência [...], são apresentações do tipo tabular que não empregam dados estatísticos.

A numeração dos quadros é independente e consecutiva.

O título é colocado na parte superior, devendo ser precedido da palavra Quadro e seu número
de ordem em algarismos arábicos.

Os títulos das colunas, o cabeçalho e os limites superior e inferior dos quadros são fechados por
fios. Vale ressaltar que os quadros não apresentam bordas laterais.

As células do quadro não são separadas por fios divisores (linhas de grade).

O quadro continuará por quantas páginas forem necessárias, sem delimitação por traço
horizontal na parte inferior, nas páginas intermediárias, repetindo-se o cabeçalho em cada
página, seguido da palavra continua no final de uma página ou continuação no início da outra
página.

8. EQUAÇÕES E FÓRMULAS

As equações e fórmulas devem aparecer destacadas do texto, centralizadas e, se necessário,


numeradas, para facilitar sua leitura. Se for necessária mais de uma linha, a equação deverá ser
interrompida antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, divisão e
multiplicação.

9. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Têm o caráter de complementar o trabalho, obedecendo à seguinte ordem:

Referências bibliográficas

Glossário

Apêndices

Anexos

Sumário

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52. Referências Bibliográficas

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Deverá ser apresentada a bibliografia que embasou este primeiro trabalho, seguindo a norma
técnica 6023/2002 da ABNT. Os livros devem ser relacionados em ordem alfabética por
sobrenome de autor.

11. APÊNDICES

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002c) define Apêndice como “Texto ou


documento elaborado pelo autor a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da
unidade nuclear do trabalho”. Trata-se de elemento opcional em uma monografia.

12. ANEXOS

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002c) define anexo como “Texto ou documento
não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração”.

13- BIBLIOGRAFIA

2. Resumo

RESUMO

O objetivo da dissertação é analisar as relações entre Estado e acumulação de capital no Brasil


no período compreendido entre 1930 e 1980. Em particular, o trabalho procura mostrar como
a evolução econômica, apesar de ampliar a capacidade produtiva e proporcionar rápido
crescimento, não conduziu o país ao desenvolvimento, entendido como elevação generalizada
e universal do nível de bem-estar econômico e social. Sendo o Estado o principal articulador das
estratégias de acumulação no período, reside, na própria natureza do Estado em uma sociedade
capitalista, uma das razões para o subdesenvolvimento do país, na medida em que a riqueza
mundial se encontra restringida pela própria dinâmica da economia mundial capitalista.

Palavras-chave: Acumulação de capital; Economia brasileira; Subdesenvolvimento.

ESTRUTURA DE UM ARTIGO

•O núcleo de um artigo é geralmente escrito no formato clássico conhecido como IMRAD:


Introduction, Methods, Results And Discussion:
Exemplo de perguntas que ajudam a elaboração do projeto:

♦ O que pesquisar dentro de minha área de formação? (escolha do tema, sua delimitação e
problemática)
♦ Por que pesquisar? (Justificativa)
♦ Para que pesquisar? (Objetivos)
♦ Qual a concepção norteadora da pesquisa (Fundamentação Teórica)
♦ Como pesquisar? (Metodologia)
♦ Quando pesquisar? (Cronograma)

A elaboração da justificativa envolve aspectos de ordem teórica, de ordem pessoal/profissional,


de ordem institucional (universidade e empresa) e de ordem social (contribuição para a
sociedade) e deve responder o porque da pesquisa: sua relevância, suas contribuições para a
ciência e para a sociedade em geral.

Destaque:

1. A contextualização do tema na atualidade

2 Ineditismo

3 interesses pessoais e profissionais do autor

4 importância do tema

5 Pertinência do tema ao cenário da sua área de estudo


A elaboração dos objetivos explicita o que se pretende investigar.

É a transcrição de onde se pretende chegar e para isto pode haver caminhos menores a
percorrer que são os objetivos específicos.
• Objetivo(s) geral(is): determinação do resultado pretendido. Por exemplo: identificar,
levantar, descobrir, caracterizar, descrever, traçar, analisar, explicar, etc.

• Objetivos específicos: etapas que levarão à realização dos objetivos gerais. Por exemplo:
classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc.

Fundamentação teórica -Trata da utilização de teóricos para apoiar ideias e concepções dentro
de um trabalho. É comum se encontrar esta temática com o nome de revisão de literatura,
marco teórico, estado da arte entre outras denominações.
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Os procedimentos metodológicos devem responder:

• Como a pesquisa será empreendida?


• Com quê?
• Onde?

As pesquisas científicas podem ser classificadas quanto à:

o Natureza;
o Método de investigação;
o Abordagem do problema;
o Abordagem dos objetivos;
o Abordagem dos procedimentos de coleta e análise de dados.

Pesquisa Qualitativa
O termo qualitativo implica uma partilha densa com pessoas, fatos e locais que constituem
objetos de pesquisa, para extrair desse convívio os significados visíveis e latentes que somente
são perceptíveis a uma atenção sensível” (CHIZZOTTI, 2006).

“Na pesquisa qualitativa questões e problemas para a pesquisa advêm de observações no


mundo real, dilemas e questões. Elas são formuladas como hipóteses se-então [se variável
independente, então variável dependente] derivadas da teoria” (MARSCHALL; ROSSMAN,
1989).

Trata-se de “uma metodologia geral para desenvolver teoria que está inserida em dados
sistematicamente coletados e analisados. A teoria surge durante a própria pesquisa e isso ocorre
através da interação contínua entre a coleta e a análise de dados” (STRAUSS; CORBIN, 1994).

• A pesquisa qualitativa fornece uma compreensão profunda de certos fenômenos sociais,


apoiados no pressuposto da maior relevância do aspecto subjetivo da ação social, visto que foca
fenômenos complexos e/ou fenômenos únicos.
• A pesquisa qualitativa pode ser aplicada em três diferentes situações:

⇒ A evidência qualitativa substitui a simples informação estatística relacionada a épocas atuais


e/ou passadas;
⇒ A evidência qualitativa é usada para captar dados psicológicos que são reprimidos ou não
facilmente articulados como atitudes, motivos, pressupostos, quadros de referência etc.;
⇒ A evidência qualitativa foca, por meio da observação, indicadores do funcionamento de
estruturas e organizações complexas que são difíceis de mensurar quantitativamente;

Pesquisa Quantitativa

A pesquisa quantitativa supõe uma população de objetos de observação comparável entre si;

A pesquisa quantitativa enfatiza os indicadores numéricos e percentuais sobre determinado


fenômeno pesquisado;

A pesquisa quantitativa apresenta gráficos e tabelas, comparativas ou não, sobre determinado


objeto/fenômenos pesquisados.

A pesquisa quantitativa pode ser aplicada juntamente com a pesquisa qualitativa.

Pesquisa Experimental
Este tipo de pesquisa, geralmente realizados em laboratórios, os pesquisadores controlam as
condições que irão prevalecer na investigação. Os valores de uma ou mais variáveis
dependentes são manipuladas e, são observados, os efeitos dessa manipulação em um ou mais
grupos de controle.

A pesquisa experimental obrigatoriamente deve trabalhar com um ou mais sujeitos. Além do(s)
sujeito(s), obrigatoriamente este tipo de pesquisa envolve outro(s) sujeito(s) de controle. O
controle é o aspecto central e é uma característica própria da pesquisa experimental. A
formulação de hipóteses explícitas e precisas devem ser pré-testadas, visando sua validação da
pesquisa.

• Planejamento Básico

⇒ Formulação do problema a ser pesquisado;


⇒ Elaboração da(s) hipótese(s) a ser(em) submetida(s) a teste, bem como de diferentes
modalidades de variáveis;
⇒ Determinação do plano experimental, do ambiente, dos sujeitos e dos grupos;
⇒ Criação do(s) grupo(s) experimental(is) e de controle. Os sujeitos que participaram dos grupos
devem desconhecer a categoria que serão inseridos;
⇒ O(s) sujeito(s) deve(m) ser designado(s) aleatoriamente para o(s) grupo(s) experimental(is) e
de controle;
⇒ O ambiente da pesquisa deve ser monitorado e deve estar absolutamente controlado do
ponto de vista metodológico;
⇒ Fatores externos ou internos não previstos na experimentação devem ser controlados, sob
pena da não validação dos resultados da pesquisa;
⇒ Os instrumentos de coleta de dados devem ser confiáveis do ponto de vista metodológico;

Definir antecipadamente a forma de análise dos resultados.

Procedimentos Metodológicos

⇒ Estímulo: dois grupos são constituídos, sendo um grupo experimental e outro de


controle. Aplica-se uma variável apenas no grupo experimental;

⇒ Causa/Conseqüência: um grupo é constituído e observado através de um fator causal


negativo e posteriormente é observado através do mesmo fator causal só que positivo;

⇒ Medição Inicial/Final: um ou mais grupos são medidos no início e no final do


experimento, sendo que um deles receberá estímulos negativos ou positivos.

Técnicas

Variável Única: Utiliza-se uma única variável ou estímulo no grupo experimental, também
conhecida como variável independente;

Múltiplas Variáveis: Utiliza-se mais de uma variável simultaneamente, com o objetivo de estudar
os efeitos em conjunto ou separados.

Hipótese

Deve haver uma hipótese definida e submetida a teste, a qual preveja, antecipadamente, os
resultados do experimento;

Deve haver evidências comprovadas durante o experimento, para que o resultado seja aceito
como verdadeiro;

Deve haver um padrão estatístico ou comportamental que evidencie a veracidade do resultado.

Pesquisa Histórica
⇒ Aplicação

Qualquer área do conhecimento.

⇒ Objetivo

Trabalhar com dados, registros ou documentos de fatos, acontecimentos que pertencem a


história da humanidade.

⇒ Tipos de Estudo
Pessoa: Física ou Jurídica;
Movimento: Político, Social, Econômico etc.;
Eventos: Históricos, Científicos, Tecnológicos etc

• Procedimentos Metodológicos

⇒ Pesquisador trabalha com dados, registros, ou documentos em formatos:

► Textuais (manuscrito e impresso);


► Eletrônicos/digitais (fita magnética, disquete, CD-ROM, DVD etc.);
► Áudio (fita cassete, disco, CD etc.);
► Imagens (filme, fotografia, fita de vídeo, CD-ROM, DVD etc.).

Pesquisador precisa provar a veracidade dos dados, registros ou documentos, através de


técnicas que comprovam a verdade e o valor comprobatório

Pesquisa Histórica
⇒ Aplicação

Qualquer área do conhecimento.

⇒ Objetivo

Trabalhar com dados, registros ou documentos de fatos, acontecimentos que pertencem a


história da humanidade.

⇒ Tipos de Estudo

Pessoa: Física ou Jurídica;


Movimento: Político, Social, Econômico etc.;
Eventos: Históricos, Científicos, Tecnológicos etc

• Procedimentos Metodológicos

⇒ Pesquisador trabalha com dados, registros, ou documentos em formatos:

► Textuais (manuscrito e impresso);


► Eletrônicos/digitais (fita magnética, disquete, CD-ROM, DVD etc.);
► Áudio (fita cassete, disco, CD etc.);
► Imagens (filme, fotografia, fita de vídeo, CD-ROM, DVD etc.).

Pesquisador precisa provar a veracidade dos dados, registros ou documentos, através de


técnicas que comprovam a verdade e o valor comprobatório

Pesquisa Bibliográfica
Este tipo de pesquisa, elege uma problemática de pesquisa e, a partir disso, estabelece um
escopo para ser pesquisado na literatura (livros, periódicos, monografias, dissertações, teses,
anais de eventos impressos, eletrônicos/digitais etc.).

A pesquisa bibliográfica requer atenção, disciplina, sistematização e aprofundamento por parte


do pesquisador.

É necessário que o pesquisador estabeleça os limites da pesquisa, definindo claramente o


problema de pesquisa, os fenômenos e o contexto a ser pesquisados.

É importante identificar as distintas concepções, os fundamentos, as correntes teóricas, os


autores mais importantes, bem como posicionar-se claramente em relação a cada um deles.

• Procedimentos Metodológicos

⇒ Elaborar inicialmente uma busca na literatura, visando compreender melhor o tema e


o problema de pesquisa a ser investigado;

⇒ Optar por um assunto compatível com as qualificações pessoais, em termos de


background de conhecimento;

⇒ O objeto/fenômenos a ser pesquisados devem contribuir cientificamente para a


área/campo científico;

⇒ Delimitar claramente o escopo de pesquisa;

⇒ Selecionar os materiais de acordo com as inclinações, as aptidões e as tendências do


pesquisador, pode-se trazer materiais que não estejam de acordo, para defender as ideias
do pesquisador e contestar (com propriedade) as ideias do outro autor;

Planejamento Básico

⇒ Escolha do tema e problema de pesquisa;

⇒ Definição do escopo/limitação da pesquisa;

⇒ Levantamento bibliográfico sobre o tema/problema;

⇒ Seleção do material relevante;

⇒ Leitura, análise e fichamento do material selecionado;

⇒ Construção de texto, a partir da reflexão e inferências.

Pesquisa Descritiva

A pesquisa descritiva observa, registra, correlaciona e descreve fatos ou fenômenos de uma


determinada realidade sem manipulá-los. Procura conhecer e entender as diversas situações e
relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais aspectos que ocorrem na
sociedade.
Caracteriza-se pela seleção de amostras aleatórias de grandes ou pequenas populações
sujeitas à pesquisa, visando obter conhecimentos empíricos atuais. Este tipo de pesquisa leva a
possibilidade de generalização sobre a realidade pesquisada. Os métodos utilizados na
pesquisa descritiva, geralmente, permite ao pesquisador investigar apenas um percentual da
população alvo desejada, isto é, existem casos que não há necessidade de pesquisar a
população alvo na sua totalidade.

• Procedimentos Metodológicos

⇒ Elaborar inicialmente uma busca na literatura, visando compreender melhor o tema e o


problema de pesquisa a ser investigado, bem como munir-se de subsídios para a reflexão e
discussão do tema de pesquisa proposto;
⇒ Levantar informações coletadas na realidade observada;
⇒ Utilizar diferentes instrumentos para coletar essas informações na realidade observada
(questionário, entrevista, observação etc.);
⇒ A amostra selecionada na realidade observada para a pesquisa deve ser relevante;
⇒ O pesquisador deverá analisar os dados coletados na realidade observada e compará-los
com a literatura existente, de forma a refletir sobre e trazer avanços para a problemática da
pesquisa.

• Planejamento Básico

Especificação de hipóteses e variáveis, se houver;

Definição do universo e população alvo/sujeitos de pesquisa a ser investigado;

O tipo e tamanho da amostra deve ser científico;

Escolha do instrumento de coleta de dados deve ser adequado aos propósitos da pesquisa.

⇒ Hipótese(s)

Pode ou não haver uma hipótese definida e submetida a teste, a qual preveja,
antecipadamente, os resultados obtidos. A não comprovação da hipótese não invalida a
pesquisa;

A hipótese deverá ser submetida ao universo, população, sujeitos e instrumentos de pesquisa


adequados a sua comprovação;

Deve haver um padrão estatístico (quantitativo) e/ou sociológico (qualitativo) que evidencie a
veracidade do resultado.

Pesquisa documental
A pesquisa documental é muito próxima a pesquisa bibliográfica. A diferença está na natureza
das fontes primárias (manuscritas ou não), pois vale-se de materiais que ainda não receberam
um tratamento analítico ou que, ainda, podem ser reelaborados de acordo com a
problemática da pesquisa. Os documentos primários podem ser obtidos em: arquivos, igrejas,
sindicatos, instituições etc.) (GIL, 1999) e (MARCONI; LAKATOS, 2007).

Os documentos constituem-se em uma fonte poderosa de informação, cujos conteúdos


podem oferecer evidências que fundamentem afirmações e declarações do pesquisador. Não
são apenas uma fonte de informação contextualizada, mas surgem num determinado contexto
e fornecem informações sobre esse mesmo contexto (LUDKE, 1986, p.39).

• Procedimentos Metodológicos

⇒ Identificar as fontes primárias importantes (de pessoas, de instituições, de partidos políticos


etc.);
⇒ Verificar a autenticidade e veracidade dos documentos;
⇒ Selecionar os documentos que auxiliem na compreensão do problema de pesquisa
investigado, bem como munir-se de subsídios para a reflexão e discussão do tema de pesquisa
proposto;
⇒ O pesquisador deverá analisar os dados coletados nos documentos e compará-los com a
literatura existente, de forma a refletir sobre e trazer avanços para a problemática da
pesquisa.

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