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Embora o referido homem pudesse citar Dt 24:5, isto o livraria do serviço militar, mas não de
suas obrigações sociais. Este terceiro convidado é ainda mais rude em sua resposta, limitando-se a
dar uma resposta curta e seca.
O primeiro convidado disse “Preciso sair e vê-lo” (ainda uma intenção), enquanto que este
disse “Estou indo experimentá-los” (Uma ação em andamento). Porém o terceiro personagem da
estória age de maneira mais desprezível, sua justificativa para a ausência ainda é apresentada no
passado “Casei-me”, ou seja, a festa de casamento já havia ocorrido, evidenciando-se que ele teve
oportunidade de recusar o convite para o banquete, porém não fez.
Era como se ele estivesse dizendo: Minha mulher é mais importante para que a sua
amizade e que esse seu banquete! Finalmente, este último nem dignou-se a desculpar-se.
Estas três atitudes representam as consequências da arrogância. Ela vai piorando cada vez
mais (Sl 42:7 – Um abismo chama outro abismo – Ap 22:11 – Quem é santo, santifique-se mais...”)
Embora esta parábola originalmente se aplique a Israel e à sua rejeição ao Evangelho,
também se aplica, hoje, às igrejas e a cada crente.
O assunto é o dia da ressurreição em glória celestial futura (Lc 14:15; 22:18) – a volta de
Cristo para levar sua igreja.
Há muitos que aceitaram o convite (ou aparentemente aceitaram) de Jesus à salvação, mas
seu amor a Cristo e ao seu reino celestial esfriou em função das solicitudes dessa vida. Tais pessoas
permitiram que sua esperança e sua vida se centralizassem nas coisas deste mundo, e já não
desejam uma pátria melhor, isto é, celestial. (Hb 11:16)
Repita: QUEM QUER IR PARA O CÉU PRECISA COMPROMETER-SE COM O CÉU – QUAL O SEU
NÍVEL DE COMPROMETIMENTO COM O CÉU?
2. ENTENDENDO A APLICAÇÃO DA PARÁBOLA:
Os ouvintes da parábola podiam identificar facilmente o movimento teológico da estória. O
banquete messiânico foi anunciado. Os convidados (os líderes da comunidade judaica) são informados
“Tudo está pronto”. No entanto, eles apresentam uma série de desculpas descabidas – Ele come
com os pecadores e os recebe, e não guarda o sábado, etc.
Passam a rejeitá-lo, pois, segundo eles, Jesus não cumpre com as expectativas teológicas e
nacionalistas deles como Messias. De fato, ao rejeitarem a Jesus, eles estavam rejeitando o grande
banquete da salvação prometido por Deus em Isaías 25:6,9.
2.1. A REAÇÃO DO HOSPEDEIRO:
Lc 14:21 - Voltou o servo e contou tudo isto a seu senhor: Então o dono da casa, indignado, disse a
seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os
aleijados, os cegos e os coxos.
A ira do hospedeiro é natural, afinal ele havia sido insultado publicamente. Mas a sua reação
é graça, e não vingança. Após a rejeição dos líderes de Israel, os quais, por direito foram convidados
por primeiro, Ele passa a convidar aqueles que jamais poderiam compensá-lo pelo convite a
participação em um evento de tamanha excelência.
2.2. O CONVITE AOS PRESCRITOS DE ISRAEL:
Ele passa a convidar os prescritos da aldeia, os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos, os
quais aceitam o convite.
Mc 2:16 - Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam
aos discípulos: Por que é que ele como com os publicanos e pecadores?(17) Jesus, porém,
ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não
vim chamar justos, mas pecadores.
Mt 10:5 - A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em
cidade de samaritanos;
6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
7 e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
Repita: QUEM QUER IR PARA O CÉU PRECISA ENTENDER QUE DEUS NUNCA SE ESQUECE
DAS SUAS PROMESSAS – MESMO PARA OS REJEITADOS.
1Co 1:27 - Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e
Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes;
28 e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para
reduzir a nada as que são;
29 para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus.
2.3. O CONVITE AOS DE FORA DA CIDADE:
Lc 14:22 - Depois disse o servo: Senhor, feito está como o ordenaste, e ainda há lugar.
23 Respondeu o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que
a minha casa se encha.
Aqui podemos entender que houve um terceiro convite, o qual evidenciava que o hospedeiro
não haveria de ficar satisfeito enquanto o salão do banquete não estivesse repleto ao máximo de sua
capacidade.
O servo agora é enviado para “os caminhos e valados” para fazer entrar pessoas fora da
cidade, representando uma extensão do reino até os gentios – A universalidade da mensagem cristã.
Is 25:6 - E o Senhor dos exércitos dará neste monte a todos os povos um banquete de coisas
gordurosas, banquete de vinhos puros, de coisas gordurosas feitas de tutanos, e de vinhos
puros, bem purificados.
7 E destruirá neste monte a coberta que cobre todos os povos, e o véu que está posto sobre
todas as nações.
8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os
rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo; porque o Senhor o disse.
9 E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus; por ele temos esperado, para que nos
salve. Este é o Senhor; por ele temos esperado; na sua salvação gozaremos e nos
alegraremos.
A salvação é descrita em termos de um grande banquete, que será para todos os povos. Os
gentios participarão depois que Deus tragar a morte e o véu deles.
A expressão “obriga-os a entrar”, não significa necessariamente usar a força, mas sim
constranger os convidados, contra a sua relutância, que tão pobres criaturas sentiriam em aceitar o
convite feito pelo grande Senhor. Dessa forma, esforços intensos e exaustivos devem ser
implementados junto aos gentios, exigindo dos servos grande determinação e trabalho (Lc 2:32; 3:5).
Lc 14:24 - Pois eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha
ceia.
O Messias estava dizendo para eles (e para nós também) “O Messias de Deus está aqui”. Ele
estava convidando-os para o banquete messiânico no dia da salvação.
Ele os estava advertindo que não deveriam rejeitar ao convite, pois, se o fizessem
(priorizando outras coisas e apresentando desculpas inconcebíveis) outros seriam incluídos no lugar
deles (Lc 20.9-19).
Isso nos fala que os arrogantes, que acham que tem lugar garantido no céu e rejeitam o
convite do Senhor se fecham do lado de fora, excluindo-se a si mesmos. Dessa forma podemos
concluir que:
Nenhum homem pode entrar no reino de Deus sem ser convidado por Ele, através de seu
único Servo (1 Tm 2:5);
Nenhum homem pode permanecer do lado de fora, a não ser por sua escolha deliberada. O
homem não pode salvar-se a si mesmo, mas pode condenar-se a si mesmo, rejeitando a
dadiva de Deus.
CONCLUSÃO:
COMO PARTICIPAR DO BANQUETE CELESTIAL?
1. ENTENDENDO OS ELEMENTOS DA PARÁBOLA:
1.1. O PRIMEIRO CONVITE;
1.2. O SEGUNDO CONVITE:
1.3. AS RESPOSTAS DOS CONVIDADOS:
a) A VIDA PROFISSIONAL;
b) AS RIQUEZAS;
c) A VIDA PESSOAL.
2. ENTENDENDO A APLICAÇÃO DA PARÁBOLA;
2.1. A REAÇÃO DO HOSPEDEIRO:
2.2. O CONVITE AOS PRESCRITOS DE ISRAEL;
2.3. O CONVITE AOS DE FORA DA CIDADE;