Com o conhecimento internalizado dentro da organização, as inovações
ocorrem e interferem no processo de gestão do conhecimento. Para promover as competências necessárias da gestão de conhecimento nas organizações, a utilização de recursos como coaching, se apresenta como uma alternativa para desenvolver habilidades e novas atitudes de seus colaboradores (CECCON, 2012).
Segundo Terra, (2005), nas organizações a gestão do conhecimento,
apresenta uma crescente necessidade de compreender as características do ambiente competitivo assim como das necessidades individuais e coletivas associadas aos processos de criação e aprendizado organizacional, pois com investimentos na criatividade e aprendizado individual e organizacional, aumenta-se a capacidade de gerar, difundir e armazenas conhecimento de valor para as organizações e para o País.
Para Teixeira (2000, p.96), “pode ser entendida como um conjunto de
processos e ferramentas, para organizar, preservar e tornar acessível o acervo de conhecimentos da empresa, sobre seus processos, pessoal, experiências, tecnologia, etc”. Coaching é uma arte que deve ser aprendida principalmente pela experiência. Na abordagem do Inner Game, Coaching pode ser definido como a facilitação da mobilidade. É a arte de criar um ambiente, através de conversa e de um modo de ser, o que facilita o processo pelo qual uma pessoa pode se mover em direção aos objetivos desejados de maneira completa (GALLWEY, 2013 p. 182).
Conforme Terra (2005), o coaching transmite experiência, incentivo e apoio ao
alto desempenho, uma forma de compartilhar o conhecimento. Pode-se considerar esta prática como uma possibilidade de contribuir para que líderes, gestores e indivíduos que compõem uma organização desenvolvam o conhecimento através do autodesenvolvimento provocado pelo processo de coaching.
Lyons (2003) já apontou o caráter estratégico do coaching ao estabelecer um
relacionamento de trabalho entre pares, no qual os temas trazidos pelo aprendiz são abordados através de feedback, promovendo o planejamento da ação e o acompanhamento dos resultados. Para Lloyd (2003) fez uma análise da abordagem do coaching com a liderança afirmando que o coaching redefine a liderança em termos de maturação de um novo modelo organizacional que procura alinhar a gestão com o poder “dentro das pessoas” e não mais como uma força externa.
A dinâmica dentro das empresas, bem como as relações comerciais que
permeiam a mesma, mudaram ao longo dos anos. Atualmente, o mercado tornou-se mais competitivo, tecnológico, e isso afetou o cliente, a instituição organizacional e os colaboradores. Esse novo aspecto modificou a maneira como o trabalhador pensa, suas expectativas e também alterou o que as organizações esperam de seus labutadores por conta da mudança na relação com os clientes. Desafios e melhorias em todos os âmbitos são cogitadas pelos consumidores, além da competição por mercado que acaba por influenciar corroborando para a formação do atual quadro de necessidades que precisam de adaptação por parte das organizações e de seus empregados para assim, serem satisfeitas.
Considerando esse novo modelo de mercado supracitado, o coaching, como
citado nos artigos, tem sido uma ferramenta de uso para promover o desenvolvimento dentro das empresas. Um dos principais aspectos que faz parte da necessidade de mudanças é o compartilhamento de conhecimento, sendo esse trabalhado dentro do coaching. O trabalho de planejamento é algo que se dá a partir da ciência sobre os saberes devido dentro da função, e de acordo com as particularidades que fazem parte dessa. O coaching pode ser uma atividade fundamental para o desenvolvimento das empresas, para que essas possam conseguir se adaptar as novas demandas de mercado, formando assim lideres e gestores mais capacitados que consigam obter uma compreensão sobre as situações mais ampla e a partir disso, possam criar o planejamento adequado. Essa ferramenta que já vem sendo bastante usada no exterior, pode ser a solução dos problemas para as empresas brasileiras, as quais precisam modificar muito as suas estruturas, que em geral ainda seguem um modelo tradicional, e esse não funciona mais com excelência devido as mudanças ocorridas nas últimas décadas gerando um novo perfil na área dos negócios.
A educação corporativa e os objetivos de desenvolvimento sustentável no setor varejista de alimentos: transformação estratégica e sustentável no setor varejista de alimentos