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APOSTILA
BIOMECÂNICA E AVALIAÇÃO
POSTURAL
ESPÍRITO SANTO
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A BIOMECÂNICA
http://professorromario.blogspot.com.br/2014/11/importancia-da-biomecanica-no-esporte.html
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Alguns ajustes biomecânicos previnem machucados e dores e aumentam
a eficácia do treino.
Um exemplo: em qualquer exercício feito em pé, o peso do corpo deve
estar na parte anterior (frente) dos pés.
Isso facilita o trabalho dos abdominais e distribui melhor a carga entre as
vértebras da coluna.
O corpo humano é um dos principais objetos de estudo do homem. À
busca por compreender o seu funcionamento, contrapõe-se sua complexidade,
levando cientistas e estudiosos a aprofundar cada vez mais os seus estudos.
Dentro deste âmbito se encontra a Biomecânica, que é uma disciplina
derivada das ciências naturais que se preocupa com a análise física dos
sistemas biológicos, examinando, entre outros, os efeitos das forças mecânicas
sobre o corpo humano em movimentos quotidianos, de trabalho e de esporte.
No século XX ocorreram grandes avanços tecnológicos que se refletiram
nos métodos experimentais usados em praticamente todas as áreas de atuação
científica, incluindo a Biomecânica, ocasionando um grande avanço nas técnicas
de medição, armazenamento e processamento de dados, fatos estes que
contribuíram para o estudo e melhor compreensão do movimento humano.
A Biomecânica é um dos métodos para estudar a maneira como os
seres vivos (principalmente o homem) se adaptam às leis da mecânica quando
realizando movimentos voluntários.
Para Donskoy & Zatsiorsky (1988) a Biomecânica é a ciência das leis do
movimento mecânico nos sistemas vivos e pode ser também definida como a
aplicação da Mecânica a organismos vivos e tecidos biológicos.
Nigg (1995) define a Biomecânica como sendo a ciência que examina as
forças que atuam externa e internamente numa estrutura biológica e o efeito
produzido por essas forças e Hatze apud Nigg (1995) afirma que ela é a ciência
que estuda estruturas e funções dos sistemas biológicos usando o conhecimento
e os métodos da Mecânica.
A Biomecânica estuda diferentes áreas relacionadas ao movimento do ser
humano e animais, incluindo:
(a) funcionamento de músculos, tendões, ligamentos, cartilagens e ossos,
(b) cargas e sobrecargas de estruturas específicas,
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(c) fatores que influenciam a performance.
http://slideplayer.com.br/slide/384887/
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nas ações cotidianas, evitando assim que certos esforços desnecessários
possam danificar suas estruturas e que sua ação motora seja racionalizada.
O progresso da Biomecânica como disciplina científica que estuda
funções dos seres vivos tornou-se, ao longo dos últimos três séculos, muito
amplo e disso resultaram múltiplas divisões didáticas e delimitação de território
de especialidades científicas, tais como Biomecânica do Movimento Humano,
Biomecânica Clínica e de Reabilitação, Biomecânica de Tecidos e Biomateriais,
Biomecânica Musculoesquelética e Métodos e Técnicas de Pesquisa em
Biomecânica.
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“É importante que as duas áreas sejam compreendidas em cada estudo,
até por serem coisas complementares para o entendimento dos movimentos.
São duas disciplinas bem distintas, mas uma afeta a outra de maneira
contundente”, analisou Jefferson Loss, da sociedade brasileira de biomecânica.
A biomecânica é o uso de técnicas da mecânica clássica no entendimento
do sistema biológico. Ela se preocupa com o funcionamento e a geração de força
num exercício e faz comparações entre ambientes, por exemplo. É essa
disciplina que se encarrega de apontar a resistência em cada atividade e o efeito
da força.
A mecânica é usada por engenheiros para elaborar e construir qualquer
estrutura, já que possibilita o estudo das forças envolvidas nesses projetos e
ajuda a previsão sobre os movimentos de máquinas e objetos.
Desenvolvida a partir dos anos 1960, a biomecânica transportou esse
conhecimento os conceitos da mecânica para o “funcionamento” dos seres vivos.
A disciplina avalia o movimento de um organismo e o efeito da força a cada
momento, em uma abordagem que pode ser qualitativa (descrição do
movimento) ou quantitativa (medida das variáveis envolvidas).
Já a cinesiologia permite duas formas distintas de entendimento. A
disciplina é a responsável por descrever o conteúdo de uma matéria em que o
movimento humano é avaliado pelo exame de sua fonte e de suas
características.
Além disso, de uma forma mais global, a cinesiologia é o estudo científico
do movimento humano, e pode ser um termo genérico usado para falar de
qualquer avaliação anatômica, fisiológica, psicológica ou mesmo mecânica do
movimento.
“De uma maneira bem simplificada, podemos pegar como exemplo a
flexão de um joelho de um atleta. A cinesiologia vai dizer como foi o movimento
do músculo e quais foram os músculos que trabalharam para isso acontecer. A
biomecânica vai explicar como funcionou a geração de força para o exercício ser
possível e comparar com outras atividades para ver o que se encaixa melhor em
cada situação do treinamento”.
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CONCEITO DE BIOMECÂNICA E LEIS, INÉRCIA, AÇÃO E REAÇÃO.
Conceitos de Biomecânica
https://oprojetopedal.wordpress.com/2016/05/18/como-a-biomecanica-intervem-no-bikefit/
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Conceitos de inércia
A inércia
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Bem no início da história da Física, quando ainda não havia sido
formulada nenhuma das leis físicas conhecidas na modernidade, ainda não se
tinha uma ideia de que esta seria uma das chaves da mecânica. Aliás,
pensadores importantes, que deram importantes passos para a Física Clássica,
como Aristóteles, por exemplo, não acreditavam que existisse tal propriedade
(GALILEI - 1631).
Aristóteles (384–322 a.C.) acreditava que os corpos celestes estariam em
movimento com velocidade constante devido a uma força atuante sobre eles,
uma espécie de força motriz.
Com o passar dos tempos, algumas dessas ideias foram mudando. Mas
desde aquele período até praticamente o fim do século XVI, em que
viveram Galileu Galilei (1564–1642) e Isaac Newton (1643–1727) havia muita
repressão por parte da igreja contra as modernidades que a ciência apresentava.
Deste modo, alguns cientistas tiveram alguma dificuldade em divulgar suas
ideias. Talvez isto possa ter causado um atraso no desenvolvimento da Física.
Mas depois de muito tempo de poucos avanços significativos, onde havia
perdurado o modelo geocêntrico criado por Claudio Ptolomeu (87–151), surge
um modelo novo criado por Nicolau Copérnico (1473–1543). Este último já
apresenta ideias mais revolucionárias, que seriam consideradas até mesmo
após todas as revoluções da física clássica.
Isaac Newton, depois de muitas análises acerca do movimento dos
corpos, chegou a um conjunto de leis fundamentais da Física, especialmente da
dinâmica. As três leis enunciadas por Newton basicamente tratam da inércia e
das forças. Em 1686, Newton publica o trabalho Philosophiae Naturalis Principia
Mathematica, mais conhecido como Principia. O primeiro dos três enunciados,
os principias, diz:
“I – Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi
uniformiter in directum, nisi quatenus illud a viribus impressis cogitur statum suum
mutare.” (FITAS -1996)
Esta é muito conhecida como lei da inércia, que em português assume a
seguinte forma, conforme extraído de Física 1, HALLIDAY (1996):
“Considere um corpo no qual não atue nenhuma força resultante. Se o
corpo estiver em repouso, ele permanecerá em repouso; se o corpo estiver em
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movimento com velocidade constante, ele continuará neste estado do
movimento. ”
Mas esta lei é válida somente para referenciais inerciais, ou seja,
referenciais para os referenciais que medem uma mesma aceleração para um
dado corpo. Assim, esta lei pode ser expressa da seguinte forma:
“Se a força resultante que atua sobre um corpo for nula, então é possível
encontrar um conjunto de referenciais nos quais este corpo não tem aceleração.
”
Ou seja, se um referencial não é acelerado, consequentemente, não será
observada nenhuma variação na aceleração de um corpo que não possa ser
constatada em outro referencial não acelerado.
Tais conclusões podem ser feitas se analisando o caso de um objeto
executando um movimento circular uniforme, por exemplo. Se forem feitas
comparações quanto ao estado de repouso e de movimento, especialmente se
envolvendo as forças atuantes, nota-se uma diferença entre a configuração
observada por um observador neste respectivo referencial e um observador no
referencial em repouso.
Esta talvez seja uma das mais sutis, que acabou por desestruturar
conceitos antigos. No caso em questão, achava-se necessária a aplicação de
uma força para manter um objeto em movimento, para qualquer situação. O que
não é verdade, visto que, se fosse possível eliminar totalmente o atrito, um corpo
em movimento iria se manter neste estado por um tempo infinito, na ausência de
forças externas.
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|FA-B| = |FB-A|
http://podoslife.com.br/project/biomecanica-aplicacao-na-podologia/
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A natureza da força de reação é sempre a mesma da de ação, por
exemplo ambas de contato, ou ambas elétricas, etc.
|FA-B| = |FB-A|
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Exemplos quando uma bola bate na parede a parede bate na bola com a
mesma intensidade, direção e em sentido oposto.
É usual utilizamos a notação F e – F quando representamos um par de
forças ação-reação. O sinal negativo representa que o sentido da força é o
oposto de F.
A natureza da força de reação é sempre a mesma da de ação, por
exemplo ambas de contato, ou ambas elétricas, etc.
Toda força que um corpo recebe é consequência da força que ele aplicou:
→ quando uma pessoa caminha sobre uma superfície, ela é direcionada
para frente graças à força que ela aplicou sobre o chão.
→ um foguete para entrar em órbita aplica uma constante ação de forças,
sobre o ar atmosférico, e em reação à esta força o foguete é impulsionado para
cima. Note que quando já em órbita o foguete só necessita de propulsão para
alterar sua rota, pois como prevê a 1º Lei de Newton o corpo irá permanecer em
movimento, para mudar sua rota no espaço o foguete aplica uma força para o
lado oposto que necessita ir, e pela 3º Lei de Newton é direcionado para o outro
lado.
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CINEMETRIA
http://zoppisports.com.br/treinos
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Os procedimentos metodológicos incluem, num primeiro momento, a
filmagem de um objeto de calibração e do movimento em estudo, por câmaras
colocadas num só plano (estudos bidimensionais) ou em diversos planos (estudo
tridimensional).
Numa segunda fase, é utilizado um sistema vídeo-analógico de medição
do movimento, ou seja, um programa informático, através do qual se captará os
dados por meio de um procedimento manual ou automático de digitalização dos
pontos de referência anatómica do indivíduo, em cada fotograma. Este
procedimento tem como objetivo a criação de imagens animadas de modelos
espaciais, isto é, de um modelo que represente o sujeito através de segmentos
rígidos e articulados, correspondentes aos diversos segmentos anatómicos a
realizar a tarefa em estudo.
Antes, realizar-se-á o cálculo do fator escala, a partir de um objeto de
calibração do tipo bidimensional ou tridimensional, de acordo com o tipo de
estudo a realizar, o qual permitirá a conversão das coordenadas do sistema
informático em coordenadas reais.
Após a digitalização das imagens, os dados serão tratados, isto é, através
de determinadas técnicas de filtragem, as informações obtidas serão corrigidas,
aumentando a fiabilidade dos resultados.
Finalmente, serão recolhidos os dados de interesse para o estudo sob a
forma numérica, gráfica ou, pictórica.
DINAMOMETRIA
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http://concubras.com.br/teste-fisico-correios-avaliacao-da-capacidade-fisica-e-laboral-acfl
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ELETROMIOGRAFIA
http://www.treinoemfoco.com.br/fisiologia-do-treino/o-que-e-eletromiografia/
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O sinal depois de recolhido, será processado, ou seja, tratado através de
um conjunto de técnicas para que seja possível medir com fiabilidade os valores
obtidos.
Segundo De Luca (1993) e Pezzarat et al. (1993), atualmente, as
aplicações mais comuns da Eletromiografia consiste em:
a) Determinar o tempo de ativação do músculo;
b) Medir o nível de excitação, enquanto indicador da força produzida;
c) Utilizar o sinal eletromiográficos enquanto indicador de fadiga.
ANTROPOMETRIA
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https://prezi.com/bjhvpjfvbnam/factor-antropometrico/
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inerciais da massa corporal. Estes modelos são construídos com base em corpos
rígidos e articulados.
Esses modelos caracterizam-se por serem:
(i) Sólidos de densidade uniforme;
(ii) Com formas geométricas simples;
(iii) Com os eixos articulares fixos substituídos por móveis, para que
simulassem posições e movimentos humanos.
http://www.podotech.com.br/avaliacao-postural-psu
A postura do ser humano pode ser definida como a posição que nosso
corpo adota no espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha
do centro de gravidade. Segundo Magee (2002), “postura é um composto das
posições das diferentes articulações do corpo num dado momento”. Para que
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possamos estar em boa postura, é necessária uma harmonia/equilíbrio do
sistema neuromusculoesquelético.
Já Palmer & Apler (2000) definem a postura correta como o “alinhamento
do corpo com eficiências fisiológicas e biomecânicas máximas, o que minimiza
os estresses e as sobrecargas sofridas ao sistema de apoio pelos efeitos da
gravidade”.
Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que
podem vir a ser influenciada por vários fatores: anomalias congênitas e/ou
adquiridas, má postura, obesidade, alimentação inadequada, atividades físicas
sem orientação e/ou inadequadas, distúrbios respiratórios, desequilíbrios
musculares, frouxidão ligamentar e doenças psicossomáticas.
A análise da postura envolve a identificação e a localização dos
segmentos corpóreos relativos à linha de gravidade. É importante lembrar que a
avaliação postural deve determinar se um segmento corporal ou articulação
desvia-se de um alinhamento postural ideal. Portanto, podemos entender que na
avaliação postural o paciente deve sentir-se à vontade e evitar rigidez e posições
não-naturais. Há a necessidade de ser visualizado o equilíbrio global do corpo.
O fio de prumo situa-se no ponto Anteroposterior anterior ao maléolo lateral e,
para os desvios laterais, entre os calcanhares.
Agora, quando falamos da Postura Padrão, nos referimos a uma postura
“ideal” ao invés de uma postura média. O alinhamento esquelético ideal utilizado
como padrão consiste nos princípios científicos válidos, envolvendo uma
quantidade mínima de esforço e sobrecarga, e conduz à do corpo.
Podemos concluir que o objetivo principal da avaliação postural é
identificar os desequilíbrios mais evidentes a fim de evitar prescrição de
exercícios que possam vir a acentuar esses desequilíbrios. A boa postura é
aquela que melhor ajusta nosso sistema musculoesquelético, equilibrando e
distribuindo todo o esforço de nossas atividades diárias, favorecendo a menor
sobrecarga em cada uma de suas partes.
Diversos profissionais da área corporal têm utilizado a avaliação postural
como forma de aumentar o número de serviços prestados a seus clientes.
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Postura
http://blogpilates.com.br/maus-habitos-a-importancia-da-avaliacao-postural-no-pilates/
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Já Palmer & Apler (2000) definem a postura correta como o “alinhamento
do corpo com eficiências fisiológicas e biomecânicas máximas, o que minimiza
os estresses e as sobrecargas sofridas ao sistema de apoio pelos efeitos da
gravidade”. Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que
podem vir a ser influenciada por vários fatores:
Anomalias congênitas e/ou adquiridas,
Má postura,
Obesidade,
Alimentação inadequada,
Atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas,
Distúrbios respiratórios,
Desequilíbrios musculares,
Frouxidão ligamentar e
Doenças psicossomáticas.
Socioculturais:
Cada cultura pode adotar diversos hábitos posturais, tais como formas de
dormir, lugares onde dormir, formas de caminhar, dançar, sentar.
Psicológicos:
Biológicos:
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flexibilidade, força, resistência, etc.), genéticos (diferentes etnias) e
biomecânicos (funcionalidade do movimento).
http://www.fisioclinicaabc.com.br/especialidades_avaliacao.html
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Por que avaliar a postura do indivíduo
Vista Lateral:
1. Tornozelo – Articulação calcâneo cuboidea.
2. Joelho – Epicôndilo lateral do fêmur.
3. Coxo femoral – Trocânter maior.
4. Ombro – Acrômio.
5. Cabeça – Meato auditivo externo.
Vista Anterior:
1. Calcanhares – Linha equidistante.
2. Joelhos – Linha equidistante aos côndilos mediais.
3. EIAS – Espinhas Ilíacas Antero Superiores.
4. Cicatriz umbilical.
5. Externo.
6. Nariz.
Vista Posterior:
1. Calcanhares – Linha equidistante.
2. Joelhos – Linha equidistante aos côndilos mediais.
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3. Linha Interglútea.
4. EIPS – Espinhas Ilíacas Póstero Superiores.
5. L5 ou L4 – Processo espinhoso.
6. T12 – Processo espinhoso.
7. T8 ou T7 – Processo espinhoso.
8. C7 – Processo espinhoso.
Segmento Lateral:
Segmento Posterior:
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2. Calcanhares – Pronado, supinado ou neutro.
3. Joelhos – Varo, valgo ou neutro.
4. Quadril – Alinhamento horizontal das EIPS.
5. Coluna – Desvios laterais e gibosidades/saliências paraespinhais.
6. Ombros – Alinhamento horizontal.
7. Triângulo de Tales – Assimetrias.
Segmento Anterior:
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princípios científicos válidos, envolvendo uma quantidade mínima de esforço e
sobrecarga.
Podemos concluir que o objetivo principal da avaliação postural é
identificar os desequilíbrios mais evidentes a fim de evitar prescrição de
exercícios que possam vir a acentuar esses desequilíbrios. A avaliação postural
deve ser realizada de tempos em tempos.
A boa postura é aquela que melhor ajusta nosso sistema
musculoesquelético, equilibrando e distribuindo todo o esforço de nossas
atividades diárias, favorecendo a menor sobrecarga em cada uma de suas
partes.
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO
POSTURAL
http://studiopilatesteresina.blogspot.com.br/2010/01/importancia-da-avaliacao-postural.html
Nossa postura pode ser definida como a posição que nosso corpo adota
no espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de
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gravidade. Para que possamos estar em boa postura, é necessária uma
harmonia/equilíbrio do sistema neuromusculoesquelético.
Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que
podem vir a ser influenciada por vários fatores: anomalias congênitas e/ou
adquiridas, má postura, obesidade, alimentação inadequada, atividades físicas
sem orientação e/ou inadequadas, distúrbios respiratórios, desequilíbrios
musculares, frouxidão ligamentar e doenças psicossomáticas.
A boa postura é aquela que melhor ajusta nosso sistema
musculoesquelético, equilibrando e distribuindo todo o esforço de nossas
atividades diárias, favorecendo a menor sobrecarga em cada uma de suas
partes.
A avaliação postural se faz importante para que possamos mensurar os
desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a
reestruturação completa de nossas cadeias musculares e seus posicionamentos
no movimento e/ou na estática. A partir deste procedimento, estaremos com
certeza promovendo a prevenção de muitos males causados inicialmente pela
má postura, fruto de ausência de controle e informação.
Para a avaliação postural podemos utilizar alguns materiais para melhor
avaliar os alunos/clientes submetidos ao programa de atividades reeducativas:
a) Objetivos: - uso de radiografia (solicitada pelo médico que acompanha
o programa), fotografia.
b) Subjetivos: - uso do tato e da visão, observando o aluno de costas,
perfil direito, perfil esquerdo, frente e anteroflexão, à frente do
simetrógrafo. O aluno deverá estar em traje de banho, de maneira a
favorecer a visão do observador para uma melhor visualização das
alterações posturais.
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Os segmentos que não estiverem compatíveis com o eixo perpendicular
ao solo estarão em desequilíbrios.
No plano sagital, devemos considerar o corpo como duas metades
simétricas anterior e posteriormente em relação à linha da gravidade, esta deve
passar anterior ao ouvido externo, face anterior da coluna cervical, anterior a
coluna dorsal, cruzar a coluna vertebral em L1, L2 e L3, porção média do osso
sacro, posteriormente a articulação coxofemoral, posterior ao longo do eixo
femural, nível médio da articulação do joelho, cruze a tíbia em quase toda a
extensão, anterior a articulação do tornozelo, pela articulação de Chopart
(calcâneo-cuboide e talonavicular) e finalmente atinja o solo.
Neste plano, estaremos observando se há acentuação das curvaturas
fisiológicas, joelhos em hiperextensão ou em semiflexão, projeção dos ombros à
frente, projeção da cabeça à frente, proeminência abdominal, se ocorre
anteversão ou retroversão da pelve e se o corpo apresenta alguma rotação para
a direita ou para a esquerda pélvica para verificar se há basculamento lateral.
Um ombro mais baixo que o outro e proeminências ósseas na escápula, acusam
um desnivelamento escapular. Pregas glúteas e triângulo de Tales em
desigualdade, acusam um desnivelamento da cintura pélvica. Observar se há
inclinação lateral da cabeça, existência de pregas lombares, se tendão calcâneo
estará valgo ou varo, aproximação medial do joelho ou afastamento lateral dos
joelhos.
No plano frontal, se há assimetria torácica, assimetria facial e conferir as
observações feitas posteriormente.
As verificações, citadas acima, são feitas de forma estática, porém,
devemos realizar um exame dinâmico, para observar a marcha e como o corpo
se comporta no momento de sua realização. É muito importante que seu aluno
não saiba que você estará observando-o na marcha, pois isto poderá estar
interferindo em uma marcha mais natural e seu aluno acabar escondendo,
mesmo que inconsciente algum problema que possa estar iniciando.
Todas estas alterações posturais correspondem ao desequilíbrio do
sistema dinâmico e estático, muitas vezes acarretando desconforto, algias e
incapacidades funcionais.
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O padrão respiratório deverá ser avaliado no plano sagital, classificando
em apical ou diafragmático durante a respiração normal e verificar se há
hipertonicidade ou hipotonicidade através da palpação muscular.
Atenção especial devemos dar ao ambiente escolar onde encontramos
crianças e adolescentes, desenvolvendo hábitos posturais incorretos e
praticando atividades físicas não compatíveis com o seu desenvolvimento,
quando na verdade deveriam estar num programa de exercícios específicos
individualizado. Neste caso, se faz muito importante a avaliação postural para
estarmos detectando os desequilíbrios posturais e estar encaminhando nossos
alunos para as atividades de maior benefício a cada um sem oferecer riscos.
Sem a avaliação podemos estar acentuando os desequilíbrios na aplicação de
atividades sem orientação.
http://www.artecorpus.com.br/blog/a-importancia-da-avaliacao-postural/
É com base nesses fatos que vemos a escola como local ideal para
atuação do profissional de Educação Física não só, para jogos, esportes, dança
e recreação. Mas também, atuando na educação postural dos alunos prevenindo
e orientando os desequilíbrios posturais. Afinal, é na escola que encontramos o
maior número de crianças reunidas, e onde podendo aplicar os recursos
disponíveis em nossa formação, informando pais e alunos da importância de
melhores posicionamentos da postura, prevenir desequilíbrios, diagnosticar
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precocemente, e orientar com eficiência, a fim de combater o aparecimento e
desenvolvimento de alterações posturais.
Como sugestão, na avaliação física dispor de uma ficha de avaliação
individual, fita métrica e simetrógrafo. Esta ficha pode conter um formulário de
Anamnese contendo informações do histórico da criança, e um quadro para
anotar as observações realizadas na visão anterior, posterior e sagital. Pode-se
verificar a critério, a flexibilidade, condição muscular e o equilíbrio.
Estudos realizados em uma escola pública do Estado de São Paulo - em
crianças de 9 a 12 anos, no ano de 1996, pudemos mensurar estes resultados:
de 100 crianças avaliadas, 80% apresentaram alterações posturais.
A escoliose foi encontrada em 30% dos resultados (2% escoliose
estrutural - desse resultado, 52% convexa à direita, 22% convexa à esquerda e
26% escoliose mista), 19% apresentavam hiperlordose associada a escoliose,
22% hipercifose associada a escoliose.
A hiperlordose encontramos em 16%, a hipercifose em 10% e,
representando 18% encontramos desequilíbrios na assimetria de ombros,
cintura pélvica, joelhos e pés.
Quando realizamos a avaliação de acordo com o sexo, observamos que
os meninos apresentaram 4% de incidência nos desequilíbrios a mais que as
meninas.
Podemos perceber após este relato que, as alterações posturais são
ocorrências significativamente presentes entre as crianças de 9 a 12 anos, daí a
necessidade de estar avaliando. Outro fato importante, é a presença significativa
da escoliose idiopática não estrutural.
Diante destas informações, podemos concluir a necessidade da
implantação de um setor de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento
motor da criança dentro das escolas, onde os professores possam desenvolver
programas de orientação e intervenção imediata em atividades físicas corretivas
para os desequilíbrios posturais, avaliações periódicas, orientação para a
importância de bons hábitos posturais nas atividades diárias, possibilitando uma
boa biomecânica.
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Utilizar-se da ergonomia ao sentar à frente do computador, nas carteiras
de sala de aula, no transporte do material escolar, na realização das tarefas de
casa, enfim, em todas as atividades diárias.
No entanto, após realizada a avaliação postural, se faz necessário que os
pais tomem conhecimento dos resultados e que se necessário, seja orientado a
procurar um ortopedista, para um melhor acompanhamento da criança.
O objetivo principal da avaliação postural na escola é identificar os
desequilíbrios mais evidentes a fim de evitar prescrição de exercícios que
possam vir a acentuar esses desequilíbrios. Acredito que, mais do que executar,
nossa função é orientar.
Em primeiro lugar, para se caracterizar um desvio postural, deve-se ter o
conhecimento do que é postura correta.
A boa postura é aquela que um indivíduo, em posição ostostática exige pequeno
esforço da musculatura e dos ligamentos para se manter nessa posição.
Representa um alinhamento dinâmico dos vários segmentos corporais, nas
várias posições, de tal maneira que, cada segmento ocupe uma posição próxima
à sua posição de "equilíbrio mecânico". Assim, ele encontra o melhor equilíbrio
estático.
Avaliação postural
http://slideplayer.com.br/slide/283933/
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A avaliação postural tem como finalidade prevenir e futuramente corrigir
possíveis alterações posturais existentes. Consiste em determinar e registrar, se
possível através de fotografias, os desvios posturais ou atitudes posturais
erradas dos indivíduos.
Vários são os fatores que podem interferir na postura:
•anomalias congênitas e/ou adquiridas,
•má postura,
•obesidade,
•alimentação inadequada,
•atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas,
•distúrbios respiratórios,
•desequilíbrios musculares,
•frouxidão ligamentar e
•doenças psicossomáticas.
Socioculturais:
Cada cultura pode adotar diversos hábitos posturais, tais como formas de
dormir, lugares onde dormir, formas de caminhar, dançar, sentar.
Psicológicos:
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Biológicos:
COLUNA VERTEBRAL
• Lordose
http://www.foamrollerbrasil.com.br/blog/ciam-e-foam-roller-juntos-no-parana/
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Hipercifose dorsal Flexível ou Rígida
• Cifose
Escoliose
• Escoliose
Costa Plana
Hérnia de disco
CINTURA ESCAPULAR
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Ombros assimétricos,
Encurtamento do trapézio.
CINTURA PÉLVICA
Desvio de quadril
Assimetria de quadril
Protusão abdominal
MEMBROS INFERIORES
Joelhos genuflexo,
Joelhos genurecurvato,
Joelhos genuvalgo,
Joelhos genuvaro,
Pé aduto,
Pé valgo,
Pé varo,
Pé cavo,
Pé equino.
a) objetivos:
• Uso de radiografia (solicitada pelo médico que acompanha o programa),
• Fotografia.
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b) subjetivos:
• Uso do tato e da visão,
• Observando o aluno de costas,
• Perfil direito, perfil esquerdo,
• Frente e anteroflexão,
• À frente do simetrógrafo.
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AVALIAÇÃO POSTURAL EM ALUNOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
http://dicasdemusculacao.org/vantagens-utilizar-biomecanica-corretamente-musculacao/
Desde que assumiu a postura ereta, o maior desafio do Homem foi ficar
em pé sem sobrecarregar a estrutura óssea e as articulações. Para isso, o corpo
se defende diariamente na luta contra a gravidade a fim de compensar
deficiências de equilíbrio ou dores (SOUCHARD, 1996 apud MADEIRA et al,
2002).
Magee (2002) deixa claro que a maior vantagem da postura ereta é
habilitar as mãos a ficar livres e os olhos a focar mais longe à frente. Porém, as
desvantagens incluem a sobrecarga aumentada sobre a coluna e os membros
inferiores e dificuldades comparáveis na respiração e transporte do sangue à
cabeça, o que se torna simples quando se tem postura adequada.
Por definição, postura é a posição ou a atitude do corpo em disposição
estática ou o arranjo harmônico das partes corporais a situações dinâmicas,
resultado da capacidade que os ligamentos, cápsulas e tônus muscular têm de
suportar o corpo ereto, permitindo a permanência em dada posição por períodos
prolongados sem desconforto e com baixo consumo energético (MAGEE, 2002).
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Na postura padrão, a coluna apresenta curvaturas normais, e os ossos
dos membros inferiores ficam em alinhamento ideal para a sustentação de peso.
A posição neutra da pelve conduz ao bom alinhamento de abdome, tronco e
membros inferiores. O tórax e a coluna superior se posicionam de forma que a
função ideal dos órgãos respiratórios seja favorecida. A cabeça fica ereta, bem
equilibrada, minimizando a sobrecarga sobre a musculatura cervical (KENDALL,
McCREARY e PROVANCE, 1995). Quando o equilíbrio não acontece, surgem
os desvios posturais, que na infância podem ser tratáveis.
40
O diagnóstico precoce, principalmente dos desvios da coluna vertebral, é
fundamental. É aconselhável que todas as crianças sejam examinadas
periodicamente, e com maior atenção na fase do crescimento rápido (MIRANDA
e SODRÉ; GENESTRA, 2009).
Segundo Costa (1997), deve-se ficar atento às alterações posturais
encontradas em crianças na faixa etária de 7 a 12 anos por ser um período
intermediário entre o primeiro estirão de crescimento, que ocorre do nascimento
até o 3º ano de idade, e o segundo, que acontece na adolescência.
Crianças em idade escolar passam entre quatro e cinco horas na escola
e permanecem sentadas a maior parte do tempo, e a escola tem se tornado o
ambiente que mais favorece a postura de sustentação na posição sentada, tendo
em vista que a criança permanece assim durante horas (FREIRE, TEIXEIRA e
SALES, 2008).
Segundo Calvete (2004), na infância e adolescência, a postura encontra-
se em processo de desenvolvimento. Nesse período, qualquer alteração
funcional em função da má postura irá repercutir negativamente no futuro. A
partir daí, vem a necessidade do avanço na reflexão das principais
características que envolvem a má postura. Para detectar os desvios posturais,
deve ser realizada avaliação postural por meio de um dos vários instrumentos
de diagnose relatados na literatura. Após a análise dos resultados, sugere-se
que as crianças sejam atendidas de acordo com as necessidades, podendo ser
encaminhadas a outros profissionais, como fisioterapeuta ou ortopedista.
Na escola, por meio das aulas de Educação Física, pode ser
potencializado o fortalecimento de musculaturas fragilizadas e o alongamento
daquelas encurtadas, já que os exercícios terapêuticos são o principal meio pelo
qual o equilíbrio muscular é restaurado. Além disso, fica clara a necessidade de
desenvolver a consciência corporal (FREIRE, TEIXEIRA e SALES, 2008).
Martelli e Traebert (2006) reafirmam que a idade escolar compreende a
fase ideal para recuperação das disfunções na coluna vertebral de maneira
eficiente, pois a correção precoce nesse momento possibilita padrões posturais
corretos na vida adulta e é o período de maior importância para o
desenvolvimento musculoesquelético do indivíduo.
41
Para Santos et al. (2009), o aumento significativo de problemas posturais
em crianças de todo o mundo se deve à má postura durante a atividade escolar,
como uso incorreto de mochila escolar, na maioria das vezes pelo excesso de
peso de livros e cadernos, utilização de calçados inadequados, sedentarismo e
obesidade.
Do ponto de vista de Iunes et al. (2005) e Kendall et al. (1995), a avaliação
postural é de fundamental importância para o planejamento do tratamento
fisioterapêutico e para o acompanhamento da evolução e dos resultados do
tratamento. Normalmente, a avaliação postural é feita pelo método clássico, que
consiste da análise visual do aspecto anterior, lateral e posterior do corpo, com
o sujeito em trajes sumários, analisando os desníveis de ombro, clavículas,
mamilo, cintura, espinhas ilíacas, joelhos e pés.
Entre as várias lesões posturais encontradas na fase escolar, a principal
é a escoliose, que se define como desvio no eixo sagital da coluna
correspondente a valores maiores que 10 graus. A alteração inicia-se na infância
e adolescência podendo acarretar, se não tratada devidamente, uma instalação
definitiva dessa anomalia vertebral, afetando drasticamente a aparência física e
possivelmente encurtando a expectativa de vida (SILVA, 2008).
Para Rodrigues et al. (2003), é principalmente no período de 7 a 12 anos
de idade, quando ocorre a busca do equilíbrio para as novas proporções do
corpo, que se evidenciam as transformações posturais.
42
AVALIAÇÃO POSTURAL EM ALUNOS DO
ENSINO MÉDIO
http://correndodebemcomavida.blogspot.com.br/2014/09/por-que-fazer-avaliacao-postural.html
44
Para definição de Cifose Hall (2009, p. 286) contextualiza que “é um
aumento exagerado da curvatura torácica [...] que pode resultar de uma
anormalidade congênita, de uma patologia como a osteoporose ou doença [...]”.
Para Lordose ele conceitua que “é um aumento exagerado da curvatura
lombar”. Como mencionamos Lordose ela pode ter aumento tanto na região
Cervical e Lombar, podendo ser chamado de Hiperlordose Cervical e
Hiperlordose Lombar.
A pessoa que não tem hábitos de postura tem a possibilidade de ter
Hiperlordose (os dois tipos), não somente isto, inclusive outros desvios posturais
pelo corpo.
Para Tribastone (2001, apud BACK, 2006 p. 27), a Hiperlordose pode ser
definida como “a acentuação da curvatura lordótica fisiológica, podendo ocorrer
em nível cervical ou lombar [...]”. Esses desvios são caracterizados por aumento
e retificação das curvaturas na região cervical e lombar, onde os maus hábitos
de sentar-se errado e posicionar incorretamente.
Outro problema que se torna grave em questão aos desvios da coluna
vertebral é a Escoliose, é definido como um desvio lateral da coluna vertebral ou
simplesmente uma curvatura lateral da coluna, dependendo o lado que se altera
forma “S” ou “C”; ela pode ser classificada em Escoliose Lateral à Direita ou
Esquerda, tanto Lombar quanto Torácica.
Quanto ao diagnóstico pode ser feito pelo método simples de avaliação
postural com um profissional de Educação Física e através de exames
radiográficos solicitados por um médico. Para Ferreira et al., (2009, p. 358) eles
afirmam que a escoliose é uma das deformidades que afetam a coluna vertebral
e se caracteriza por envolver os três planos de referência:
Frontal – favorecendo uma curvatura lateral,
Transverso – favorecendo uma rotação vertebral,
Sagital – levando a uma Hiperlordose.
46
AVALIAÇÃO POSTURAL EM ADULTOS
http://www.anptrainer.com.br/postura.html
47
esporte durante um longo período pode também estar exposto a um desequilíbrio
entre as cadeias musculares.
Alterações posturais são ocorrências significativamente presentes nas
pessoas, daí a necessidade de avaliações periódicas desde cedo, para que
comportamentos que possam causar ou agravar essas alterações sejam
corrigidos preventivamente, e para evitar a prescrição de exercícios e esportes
que possam vir a acentuar esses problemas.
A partir da avaliação de um profissional especializado, poderão ser melhor
orientadas quanto às práticas preventivas e corretivas das quais poderá se
beneficiar.
Com a supervisão deste especialista, é possível desenvolver programas
de orientação e intervenção imediata na escola, trabalho e atividades físicas
corretivas para os desequilíbrios posturais.
Pais e empresas serão estimulados a conscientizar seus filhos e pares
para a importância de bons hábitos posturais nas atividades rotineiras como,
sentar à frente do computador, TV, no trabalho, no transporte, na realização das
tarefas de casa, enfim, em todas as atividades diárias.
O trabalho preventivo é sempre o mais efetivo e o que traz resultados mais
satisfatórios a longo prazo. Contudo, na presença da alteração já instalada e
havendo a necessidade, procure um especialista para avaliação, tratamento e
acompanhamento.
48
conjuntivo, os músculos esqueléticos e os sistemas nervosos central e periférico
(SOUSA, 2003; FILHO, 2001).
Sabe-se que o controle da postura é um grande desafio para o corpo
humano, sobretudo em idosos, pois o processo de envelhecimento traz várias
alterações anatômicas e fisiológicas, como distúrbios na coluna vertebral, que
apresenta as curvaturas: cervical (concavidade posterior), torácica (convexidade
posterior), lombar (concavidade posterior) e sacra (convexidade posterior)
(FILHO, 2001).
http://www.fisioweb.com.br/portal/artigos/94-ergonomia-e-saude-do-trabalhador/1250-prevencao-do-risco-de-quedas-
na-terceira-idade-uma-abordagem-no-ambiente-construido.html
49
predispõem à ocorrência de quedas, ocasionando graves consequências sobre
o desempenho funcional, bem como na realização de atividades de vida diária
(AVD’s) (CASSOL, DIAS E DALMAGRO, 2007).
O componente sensorioperceptual é responsável pelo controle da postura
e do equilíbrio, está governado por informações aferentes de três sistemas: o
visual, o vestibular e o proprioceptivo; cada um deles é dirigido a um sistema
distinto de coordenadas externas e nenhum deles percebe o centro da gravidade
do corpo diretamente. Já o integrador central faz as escolhas das informações
sejam elas, corretas ou incorretas, para que isso ocorra é necessária uma ação
integradora do sistema nervoso central (GUCCIONE, 2002).
No idoso pode-se observar uma diminuição da integridade destes
componentes, causando compensações ao alinhamento da coluna vertebral,
que é influenciada pela diminuição do arco medial do pé, um aumento das
curvaturas da coluna, bem como a diminuição no tamanho da coluna vertebral,
decorrentes de perdas do líquido nos discos das articulações intervertebrais.
Muitas destas alterações são ocasionadas pelos esforços submetidos ao
decorrer da vida, maus hábitos alimentares e/ou sedentarismo.
O número de idosos vem crescendo no Brasil. Isso porque os brasileiros
estão vivendo mais tempo. Em 2000 o país tinha mais de 14 milhões de pessoas
com 60 anos ou mais de idade, o que representava 8,6% da população (IBGE,
Censo Demográfico 2000). O que torna os estudos referentes a esta parcela da
população cada vez mais necessários, tanto para a identificação de problemas
e até mesmo para o desenvolvimento de métodos preventivos mais eficazes
sendo que a fisioterapia é ponto fundamental nesta conjuntura.
De acordo com Cassol, Dias e Dalmagro (2007) o organismo passa por
mudanças físicas e fisiológicas com o passar do tempo. Isto resulta em perdas
funcionais progressivas, geradas por fatores como: mutações genéticas,
ambientais, surgimento de doenças e declínios nos sistemas do corpo. Dentre
as estruturas de perda funcional encontram-se os tendões e ligamentos, que
sofrem redução do conteúdo de água e, como decorrência, aumento da rigidez
dessas estruturas, e os ossos, que sofrem uma considerável alteração, no que
diz respeito à densidade mineral e a microarquitetura óssea durante o
envelhecimento, havendo ainda alteração no disco intervertebral.
50
Sousa (2003) apud Guccione (2002), relata que a taxa média de
diminuição na altura é de cerca de 2cm por década, em homens e mulheres entre
60 e 80 anos, podendo atingir até 12 cm em casos mais extremos de perda
óssea.
Sousa (2003) apud Hall (1993) “afirma que as lesões e o envelhecimento
reduzem irreversivelmente a capacidade de absorção de água pelos discos,
resultando numa diminuição na sua capacidade de absorção de choque. ”
Essas alterações ocorrem mais precocemente na coluna vertebral,
principalmente no corpo da vértebra, do que nos membros, afetando de forma
mais acentuada o sistema osteomioarticular, responsável pelos sistemas ósseo,
muscular e articular (SOUSA, 2003; CASSOL, DIAS E DALMAGRO, 2007).
“Um dos problemas frequentemente enfrentados com a chegada da
velhice é a alteração da postura corporal, os movimentos são lentos e por isso,
o equilíbrio corporal é mais difícil, explicando tantas quedas e tombos” (UES E
MORAES, 2003 apud KNOPLICH, 1991, p. 52).
Belchior e Rocha (2006) apud Oliver e Middleditch (1998) relatam que:
As alterações degenerativas associadas à idade, podem afetar
predominantemente o disco vertebral de alguns pacientes, enquanto em outros
podem afetar principalmente as articulações apofisárias. A maioria dos discos
mostra alguns sinais de degeneração com a idade, sendo que combinado com
a diminuição da altura do corpo vertebral, resulta numa diminuição da estatura
do idoso. Ressalta também, que a degeneração do disco e subsequentemente
a reduzida capacidade de absorção de choques da coluna vertebral, contribui
para a formação de osteófitos.
Os osteófitos são uma “formação óssea anormal, muito frequente, que
é produzida na proximidade das articulações vertebrais, podendo ter outras
localizações. É o responsável pelo chamado “bico de papagaio”. Dependendo
do tamanho destes osteófitos, pode ocorrer uma restrição do movimento da
coluna vertebral, comum em indivíduos idosos (BELCHIOR E ROCHA, 2006).
Algumas alterações nas curvaturas da coluna vertebral como hipercifose
torácica e hiperlordose lombar, quase sempre estão presentes em indivíduos
idosos.
51
Ues e Moraes (2003) apud Souza (1997) relatam que a hiperlordose
lombar pode estar relacionada à obesidade, fraqueza dos músculos abdominais
e a má postura mantida e ainda a anteversão pélvica. A hipercifose pode ser
resultado de fatores ambientais, ocupacionais, nutricionais e raciais, segundo
Ues e Moraes (2003, apud CAILLIET, 1985) e pode acarretar na redução nos
movimentos do tronco para as respostas respiratórias e motoras, na protração
escapular e pode provocar patologias no ombro.
A cifose ocasiona uma projeção da cabeça no sentido de manter o olhar
horizontalizado (SOUSA, 2003).
Outro problema postural que acomete os idosos é a escoliose, definida
como um desvio lateral da coluna, e apresenta como causas desde modificações
no posicionamento dos pés, no comprimento dos membros, no posicionamento
pélvico, retrações musculares, mal funcionamento da ATM, entre outras
(SOUSA, 2003).
As alterações posturais podem também causar dor, como lombalgia e
cervicalgia, e redução do movimento da coluna vertebral, sobretudo os
movimentos sutis de rotação envolvidos no rolamento segmentar e padrão
recíproco normal dos membros na marcha normal.
TABELA
52
O objetivo principal desta análise é observar as acentuações e retificações
das curvaturas da coluna, acentuações nas mobilidades articulares,
desnivelamento de cinturas, projeções de determinadas regiões e qualquer outra
alteração acima da normalidade.
Para se fazer uma boa avaliação postural qualitativa, deve-se ter alguns
princípios:
53
1. Discreta (grau I) – quando a observação é feita com muito detalhe para
se chegar às conclusões. Tem-se dificuldade de encontrar aquela
alteração da normalidade;
2. Moderada (grau II) – Quando a observação é fácil de ser observada,
sem grandes preocupações ou dúvidas, porém sem ser algo que
chame muita a atenção;
3. Severa (Grau III) – Quando o avaliador se espanta com tamanha
alteração. Chega a ser visível para qualquer leigo, sendo necessário
sempre uma opinião médica para melhor diagnóstico.
Lembre-se que apesar da experiência de qualquer avaliador, é sempre
possível observar algo que para outro avaliador seja diferente. Isto porque esta
avaliação é subjetiva, cabe a cada profissional um treinamento adequado para
minimizar os erros interavaliador e até mesmo o intra-avaliador.
A seguir iremos apresentar um instrumento de coleta das informações da
avaliação postural qualitativa:
54
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552009000400007
55
http://quemdividemultiplica.blogspot.com.br/2007/09/avaliao-postural-tabela.html
56
· Tíbia vara – visto no perfil anterior plano coronal, é quando há uma
acentuação da curvatura da tíbia se torna evidente;
· Joelho valgo – Com uma linha imaginária entre a perna e a coxa, forma-
se um ângulo externamente, projetando os joelhos para dentro;
· Joelho varo – exatamente o oposto do anterior;
· Joelhos recurvatum – visto no plano sagital, a linha que imaginamos
entre perna e coxa, é formado um ângulo inferior a 180º na parte anterior,
projetando os joelhos para trás;
· Joelho flexo – exatamente o oposto ao anterior;
· Coxa em rotação externa – muito confundida com pés abduzidos.
Lembre-se que o pé não abduz e sim o tornozelo. Observe se os
posicionamentos dos pés estão relacionados com a coxa. Se todo o segmento
(patela, coxa, etc.) estiverem em rotação, pode ter certeza que foi a coxa quem
rodou.
· Coxa em rotação interna – exatamente o oposto;
· Pelve desnivelada – Inclinação da crista ilíaca em relação a outra para
um dos lados, tornando-a mais alta. Geralmente devido a diferença de
segmentos. Observe o lado mais alto;
· Anteposição pélvica – Posição adquirida devido a extensão lombar e
flexão de coxofemoral;
· Retroposição pélvica – exatamente o oposto;
· Cintura escapular desnivelada – Como na pelve, apresenta-se com a
elevação de um dos ombros. Geralmente provocada pela escoliose, mas
também pode ser em função dos encurtamentos musculares;
· Acentuação lordótica lombar – A curvatura fisiológica lombar, que é a
lordose, foi acentuada. Vista no perfil sagital. Pode-se atribuir graus de
inclinação. Não usar o termo hiperlordose deliberadamente.
· Retificação lordótica lombar – O oposto. Quando a curvatura deixa de
existir em função de um novo posicionamento das vértebras. Sugere-se
anteposição pélvica;
· Acentuação cifótica torácica – Mesmo que na lombar. Porém o
acometimento se dá em uma curvatura de convexidade posterior, tornando o
sujeito inclinado para frente.
57
· Retificação cifótica torácica – O oposto ao anterior. A vista será a postura
mais ereta, porém não fisiológica;
· Acentuação lordótica cervical – Como na lombar, provoca proeminência
da sétima vértebra cervical ou a primeira torácica. Costuma projetar também a
cabeça à frente;
· Retificação lordótica cervical – Uma postura que normalmente provoca
alterações em todo o resto do corpo, devido ao posicionamento da cabeça;
· Triângulo de tales – ao desnivelar a pelve, haverá uma abertura maior
entre um dos braços e o tronco. Normalmente do lado oposto a inclinação;
· Retroposição da cintura escapular – Quando o complexo retroage em
função de encurtamento muscular ou pela postura retificada da cifose torácica.
Tende a projetar os ombros para trás. Vista no plano sagital;
· Anteposição da cintura escapular – O oposto ao anterior. Não há relação
direta com a acentuação da cifose, mas poderá estar presente;
· Ombros em rotação interna – A dica é observar a interlinha articular do
cotovelo pelo perfil anterior, pois caso haja a rotação interna, esta não é visível
neste perfil, ou se tem grande dificuldade de se observar;
· Ombros em rotação externa – Ao contrário da anterior, com facilidade de
observação da linha interarticular, e também com a palma da mão voltada para
frente;
· Cabeça anteposicionada – como o nome sugere, a cabeça se torna
protusa, pode ser gerada pela flexão de cervical, ou pela extensão, pois a
cervical possui dois pilares. Importante é observar se um ponto perto do meato
acústico externo está muito projetado à frente;
· Cabeça retroposicionada – exatamente o oposto da anterior;
· Escápulas – esta poderá estar posicionada de diversas formas, mas esta
é fácil perceber pelo que sugere o próprio nome;
· Escoliose – O lado da convexidade é quem determina para que lado está
a curvatura não fisiológica;
· Gibosidade – Ao flexionar as U.M., observa-se que a massa corporal de
um dos lados está mais elevada do que outra. Isto pode ser pela rotação
automática e estrutural das U.M., ou pelo encurtamento muscular. Nem sempre
o lado da gibosidade é o lado da escoliose, mas é mais comum.
58
HÁBITOS POSTURAIS
http://kmpilates.blogspot.com.br/2012/09/habitos-posturais-no-dia-dia.html
59
Estas observações estão na nossa frente apontando uma desarmonia,
mas que pais e professores não estão preparados para enxergar como um
problema postural, que se não tratado a tempo, poderá desencadear problemas
no futuro. A observação pode ser mesmo indireta, por exemplo, pela forma como
estão gastos os calçados: gasta somente um dos pés? Gasta para dentro? Gasta
para fora?
A coluna vertebral – ossos - funciona como um tronco de uma árvore, mas
quem lhe dá movimento são os músculos e tendões, que devem ser fortes,
tônicos e flexíveis. Qualquer alteração ou descompensação acarretará em
desequilíbrio, que para compensar descompensa na postura (acentuação de
curvaturas), e assim vai até cristalizar numa patologia mais grave.
A maioria dos problemas de coluna são causados pelos vícios posturais
e pela má conduta de postura. A musculatura do tronco é estática, ou seja,
utilizada apenas para sustentação e não para mobilidade, como pernas e braços.
Seu movimento é realizado quando estimulado, sendo assim, quanto menos
movimentá-lo, mais fraco se tornará e mais dificuldade haverá ao realizar o
movimento.
Devemos começar a observar – e evitar - desde o posicionamento do
berço, algo muito importante, pois a criança sempre irá perceber e procurar a luz
e o barulho, muitas vezes virando a cabeça sempre para o mesmo lado, bem
como seu corpo. O certo é posicionar o berço de tal forma que a criança não
precise fazer esforço algum para enxergar a luminosidade (nem acima, nem
atrás, nem ao lado), e os pés da criança fiquem de frente para a porta.
Na fase de crescimento e desenvolvimento é primordial ela que tenha uma
postura adequada, para que seus músculos se formem fortes e sua estrutura
óssea íntegra. Portanto, várias transformações podem ser evitadas, se notadas
ou prevenidas precocemente.
A prevenção de atitudes prejudiciais, somada ao controle de equilíbrio das
necessidades corporais, alcançam um resultado satisfatório.
60
Este quadro é comum em crianças acanhadas, envergonhadas e que
sentam muito errado, como no computador ou no hábito diário de jogar vídeo
games. Na adolescência, este quadro é mais comum em meninas, pela vergonha
e necessidade de proteger ou esconder as mamas.
61
O primeiro passo a ser tomado é procurar um médico especializado em
ortopedia para que sejam realizados exames específicos e avaliadas as reais
condições de comprometimento postural.
Outro passo importante é consultar um fisioterapeuta especializado em
RPG (Reeducação Postural Global), para que se faça uma reconstrução de sua
postura, com reeducação via conscientização dos seus hábitos de movimento e
postura. Quanto mais cedo for detectado o problema postural, mais fácil será sua
correção e cura.
http://consultoriodefisioespecializada.blogspot.com.br/search?updated-max=2011-08-10T12:55:00-07:00&max-
results=50&reverse-paginate=true&start=52&by-date=false
62
Postura padrão vista posterior
63
Curvatura normal da pelve causa uma inclinação fisiológica anterior -
lordose funcional
Quadril e Joelho
O arranjo articular entre o quadril e o joelho determinam a estabilidade da
pelve;
Se a linha da gravidade passar fora da posição neutra, surge um momento
fletor ou extensor ao redor das articulações;
Sustentação dos momentos deve ser corrigida por forças musculares e/ou
por outras estruturas (ex. ligamentos)
Tornozelo e Pés
Lateralmente, a linha de referência da gravidade passa levemente anterior
ao maléolo lateral e aproximadamente através do ápice do arco plantar;
Na posição ereta, o ângulo de dorsiflexão é de aproximadamente 10
graus, quando o sujeito está sem calçado;
Os pés devem estar num alinhamento que corresponda a
aproximadamente 8 a 10 graus da linha média.
Cabeça e Pescoço
O alinhamento ideal é aquele em que a cabeça está numa posição
equilibrada e é mantida com mínimo esforço muscular;
Na vista lateral a linha de referência coincide com o lobo da orelha e o
pescoço possui uma curvatura anterior normal.
Na vista posterior, a linha de referência coincide com a linha média da
cabeça e com os processos espinhosos das vértebras cervicais.
64
O alinhamento da cabeça, em muitos casos depende da ação muscular
dos extensores do pescoço
Coluna torácica
Num bom alinhamento, a coluna torácica se curva posteriormente
(convexa); desta forma alterações da coluna torácica podem ser refletidas
na coluna cervical;
O alinhamento da coluna torácica também depende da curvatura da
coluna lombar; existem efeitos compensatórios sistêmicos;
65
Consequências da inclinação pélvica
Lordose lombar
Exagero na curvatura lombar
Associada com fraqueza dos músculos abdominais (em relação aos
extensores)
Caracterizada por dor nas costas (lombalgias)
Prevalente em ginastas, nadadores e lutadores
66
Cabeça anteriorizada
Cervical ligeiramente estendida
Torácica aumentada - parte superior
Lombar reduzida - reta
Pelve em inclinação posterior
Quadris estendidos
Flexores uniarticulares do quadril, alongados e fracos;
Isquiotibiais, fortes e encurtados.
67
http://doutoredersonmelo.blogspot.com.br/2013/07/influencia-dos-pes-na-postura-corporal.html
Postura desleixada
Cabeça anteriorizada
Cervical estendida
Torácica aumentada - cifose longa
68
Lombar reduzida - achatada
Pelve em inclinação anterior
Quadris Hiperestendido
Flexores uniarticulares do quadril, oblíquos externos extensores da
coluna e flexores do pescoço: alongados e fracos; Isquiotibiais,
fibras superiores do obliquo interno fortes.
http://giimariano.blogspot.com.br/2011/01/postura-e-capacidade-de-manter-e.html
Cifose Torácica
Cifose
69
Também conhecida como “costas de nadador”
Desenvolve nas crianças que praticam excessivamente nado borboleta
Também vista em mulheres de idade que possuem osteoporose
Visualizando a cifose
Cabeça anteriorizada
Cervical Hiperestendida
Escapulas abduzidas
Torácica em flexão
Lombar Hiperestendida
Pelve em inclinação anterior
Flexores do quadril encurtados
Joelhos Hiperestendido
Escoliose
70
Casos varia de moderado a severo – Pequenos desvios podem ser
causados por carregamento unilateral repetido (ex. Carregar livros em um único
ombro)
Entendendo a escoliose
Causas da escoliose:
Hereditárias
Deterioração das vertebras, ligamentos ou músculos
Doenças paralisia unilateral dos músculos espinhais
Diferença de comprimento de membros inferiores
Sobrecargas anormais
71
Desequilíbrios:
http://doutissima.com.br/2016/02/18/saiba-como-evitar-problemas-posturais-no-dia-a-dia-14824878/
Coluna
72
De superficial a profundo:
Eretor espinhal
Semiespinhais
Posteriores Profundos
Posteriormente:
Eretor espinhal
Iliocostais
Longo dorsal
Espinhais
Abdome
Pressão Intra-Abdominal:
Age como um balão que expande a coluna e reduz a força compressiva,
que por sua vez reduz a atividade dos músculos eretores
Músculos oblíquos interno/externo e transverso se ligam a fáscia que liga
a região posterior do tronco na altura da coluna tóraco-lombar. Quando estes
músculos e contraem, contribuem para o suporte da região dorsal
Quadrado lombar:
Forma a parede lateral que mantém a posição pélvica durante a fase de
balanço na marcha
73
Formas de quantificação da postura
QUALITATIVA
- LEVE, MODERADO E ACENTUADO
QUANTITATIVA
- INDIRETA
- RAIO X
- DUPLAMENTE INDIRETA
- DIRETAS
- INDIRETAS
74
REFERÊNCIAS
75
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Análise de desvios posturais nos participantes grupo de idosos, geração
experiência na cidade de Bom Jesus – SC. FisioWeb WGate. 2007.
76
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para avaliação da influência da bandagem funcional sobre as curvaturas lombar
e torácica. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Faculdade de Ciências da
Saúde da Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2004.
77
científica. -3. ed. São Caetano, do Sul, SP: Yendis Editora, 2008. Cap. 6, p. 91 -
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78
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coluna vertebral, provocadas pelo peso da mochila escolar em crianças e
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