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1. SISTEMA ESQUELÉTICO
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b) Osso plano – é o que apresenta comprimento e largura equivalentes,
predominante sobre espessura. São exemplos de ossos planos: osso
parietal; osso frontal; osso occipital; escapula (fig. 2.4) e osso do quadril.
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f) Ossos sesamóides – também não se enquadra nas
classificações acima, mas desenvolvem-se nas
substâncias de certos tendões ou da capsula fibrosa
que envolve certas articulações. A patela (fig. 2.8) é um
ótimo exemplo de osso sesamóide.
Em um osso seccionado podemos observar duas
substâncias ósseas, a substância óssea compactada, onde, as
lâminas de tecido ósseo se encontram fortemente unidas uma a
outra, sem que haja espaço livre entre elas, tornando-as assim
mais rígidas e densas. E a substância óssea esponjosa, no qual
suas laminas são irregulares em forma e tamanho, formam lacunas
que se comunicam umas com as outras e são preenchidas por
substância óssea vermelha. Podemos resaltar que nos ossos
longos há a predominância de tecido compacto na diáfise, e nas
epífises predomina o osso esponjoso.
Com exceção das superfícies articulares, os ossos são
revestidos por uma camada de tecido conjuntivo especializado, o
periósteo. Esse revestimento possui duas camadas uma mais superficial e a outra
mais profunda (osteogênica), onde a mais profunda é responsável pelo crescimento
em espessura do osso e a remodelação do mesmo. Se o periósteo for retirado do
osso, o osso deixa de ser
nutrido e morre.
Os ossos, devido à sua
função hematopoiética, ou
pelo fato de se apresentarem
com o desenvolvimento lento
e continuo, são altamente
vascularizados. As artérias
penetram nos ossos
distribuindo-se na medula
óssea.
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2. SISTEMA ARTICULAR
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b) Suturas – tem menos tecido conectivo o que as sindesmoses e são
encontradas principalmente nos ossos do crânio. As suturas podem ser;
plana (ex: entre os ossos nasais); escamosa (ex: entre o osso parietal e o
osso temporal); serrátil (ex: entre os parietais) ou esquindilese (Ex; entre
o etmoide e o vômer).
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Nas duas articulações discutidas anteriormente há pouca mobilidade. Para
que haja o grau desejável de movimento, há o líquido sinovial, as articulações que
possuem esse líquido são as articulações sinoviais.
Essas articulações possuem uma cápsula articular como meio de união. Em
corte frontal, a articulação sinovial possui uma cavidade articular, onde fica o liquido
sinovial que o é um lubrificante natural que permite que haja o deslizamento com
mínimo de atrito e desgaste. A cápsula articular, a cavidade articular e o liquido
sinovial são características dessas articulações.
As superfícies articulares entram em contato nas articulações sinoviais e são
revestidas por cartilagem hialina (cartilagem articular) que representa a parte do
osso que não ossificou. Em virtude desse revestimento, as superfícies articulares
são lisas, polidas, esbranquiçadas, avasculares e não possuem nervos. Sua nutrição
é precária tornando a regeneração mais difícil e lenta.
A capsula articular é uma membrana conectiva que envolve a articulação
sinovial como um manguito. Apresenta duas camadas:
a) Membrana sinovial: interna, vascularizada, inervada e responsável pela
produção de sinóvia. Não se sabe se a sinóvia é secreção ou ultrafiltrado
do sangue, mas contém ácido hialurônico, que confere viscosidade para
librificar.
OBS: Possui ligamentos independentes da cápsula articular, por isso
chamados extracapsulares ou acessórios (na figura acima está como ligamento
colateral lateral) e algumas articulações, como joelho, aparecem os ligamentos intra-
articulares (na figura acima está como ligamento cruzado anterior), esses ligamentos
são intra-articulares, mas são extrasinoviais, isto é, estão fora da cavidade articular,
portanto não banhados por sinóvia;
b) Membrana fibrosa: externa, mais resistente e em alguns pontos possuem
feixes que constituem os ligamentos capsulares para aumentar a
resistência.
Os ligamentos e cápsula articular unem ossos e impedem movimentos
indesejados e limitam movimentos.
Para melhor adaptação das superfícies incongruentes e a redução da pressão
e a distribuição do estresse mecânico há a formação de uma fibrocartilagem nas
articulações sinoviais, e essas estruturas recebem nome de meniscos
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(fibrocartilagem com forma de meia lua ex: articulação do joelho), e discos (ex:
esternoclavicular e temporomandibular).
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Classificação funcional das articulações sinoviais
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3. SISTEMA MUSCULAR
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Em relação a sua classificação podemos destacas:
a) Quanto à forma do músculo e ao arranjo de suas fibras:
Disposição paralela das fibras – Onde há a convergência das fibras
musculares em direção aos tendões, pode ser encontrada nos músculos
longos (ex: m. esternocleidomastóide), que geralmente são fusiformes e
nos músculos largos (ex: m. glúteo máximo) que geralmente apresentam
forma de leque.
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Disposição circular das fibras – São músculos circulares (ex: m. orbital
do olho).
b) Quanto à origem:
Bíceps – Duas cabeças de origem (ex: m. bíceps femoral).
Tríceps – Três cabeças de origem (ex: tríceps braquial).
Quadríceps – Quatro cabeças de origem (ex: quadríceps femoral).
c) Quanto à inserção
Bicaudado – Quando o músculo está inserido por dois tendões
Policaudado – Quando o músculo está inserido por três ou mais tendões.
d) Quanto ao ventre muscular:
Digástricos – músculos que apresentam dois ventres musculares
interpostos por um tendão (ex: m. omo-hióide).
Poligástricos – músculos que apresentam três ou mais ventres
musculares interpostos por tendões. (ex: m. reto do abdome).
e) Quanto à função, em um determinado movimento: os músculos são
classificados em:
Agonista – é o músculo ou grupo de músculos responsável pela ação
principal de um movimento, por exemplo, o m. quadríceps femoral é o
agonista no movimento de estender a articulação do joelho;
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Antagonista – é o músculo ou grupo de músculos que se opõem à ação
do agonista, por exemplo, o m. bíceps femoral se opõe à ação do m.
quadríceps femoral quando a articulação do joelho é estendida;
Fixador ou postural – este é um músculo ou grupo de músculos que
fixam as articulações para que a ação principal seja realizada, por
exemplo, os músculos que mantêm o membro superior unido ao tronco se
contraem como fixadores para permitir que o m. deltóide atue sobre a
articulação do ombro;
Sinergista – é o músculo ou grupo de músculos que estabilizam as
articulações, evitando movimentos indesejáveis que poderiam ser
realizados pela ação do agonista, por exemplo, na flexão dos dedos da
mão, o m. flexor longo dos dedos atravessa as articulações do cotovelo e
do punho para realizar a flexão dos dedos. A flexão do cotovelo e do
punho não ocorre, durante esse movimento, devido à ação de músculos
sinergistas que estabilizam as articulações evitando, assim, movimentos
não desejados que poderiam ser realizados pelo agonista.
Dependendo do movimento a ser efetuado, o músculo ou grupo de músculos
podem atuar como agonista, antagonista, fixador ou até mesmo como um sinergista.