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O que significam as expressões “Chuva Temporã” e “Chuva Serôdia”?

As chuvas temporã e serôdia, são usadas na Bíblia como um termo simbólico do derramamento do
Espírito Santo. Esses termos estão relacionados com a estação das chuvas anuais da Palestina.
A chuva Temporã caía durante o outono no tempo de semear a terra garantindo assim, a colheita do
inverno. Sem essa chuva a semente não germinava, por isso, essa chuva era necessária para fazer brotar
a semente.
A chuva serôdia caia durante as primeiras semanas da primavera antes da colheita, ela era necessária
para fazer com que a plantação amadurecesse para a colheita.
Simbolicamente, a chuva Temporã significa o derramamento do Espírito Santo que aconteceu no início
da igreja primitiva (Atos, capítulo 2). Essa manifestação do Espírito Santo, veio para germinar a semente
do evangelho que estava sendo semeada.
A chuva Serôdia representa o derramamento do Espírito Santo que se manifestará nos últimos dias da
história deste mundo e irá preparar a terra para a colheita que Cristo realizará na sua 2ª vinda.. Cremos
que a chuva serôdia é um acontecimento futuro. No entanto é possível que individualmente recebamos
“respingos” dessa chuva.
A chuva temporã capacitou os apóstolos para realizar sua obra prodigiosa.
A chuva serôdia será um dos maiores acontecimentos da história da igreja. Tem dois propósitos
principais: a) Fortalecer o povo de Deus para enfrentar o tempo de angústia e estar em pé durante as 7
pragas. b) Capacitar a igreja para dar o último alerta a este mundo caído (terminar a obra da pregação). A
promessa da chuva serôdia (dom do Espírito Santo) foi dada aos cristãos sob condições especiais.
Precisamos sentir nossa pecaminosidade, submeter-nos completamente a Deus e buscar com fé e oração
o poder do Espírito Santo. A chuva temporã precisa ser experimentada hoje para que estejamos em
condições de receber a chuva serôdia. Esse experimentar hoje é alcançado pela confissão e abandono
de todo o pecado. É necessário estar disposto a ser usado e guiado pelo Espírito; eliminar todas as
discussões e despojar-se completamente do Eu.
A grande questão agora é esta: que estamos nós fazendo, ou permitindo que Deus faça, para que venha
sobre nós a chuva serôdia e logo Cristo volte à terra para nos buscar para o reino celestial?
A Chuva Serôdia
A palavra “serôdia” é a tradução do termo hebraico MALQOWSH, que aparece 6 vezes no AT (Prov.
16:15; Jer. 3:3; Osé. 6:3; Joel 2:23; e Amos 7:1 – este último, não com relação explícita à chuva, mas ao
seu resultado). Esta chuva, chamada na Bíblia de “serôdia”, ocorria entre os meses de março e abril, e
servia para amadurecer os campos na Palestina, preparando-os para a colheita.
Historicamente, os Adventista fazem uma analogia entre a chuva serôdia “literal”, e a chuva serôdia
“espiritual”, que, como mencionei acima, cremos que será uma dotação especial do poder do Espírito que
servirá para capacitar e mover à Igreja para a última pregação do Evangelho, antes do selamento, das
pragas e da volta gloriosa do Senhor Jesus.
I. Haverá um novo “Pentecostes” no tempo final da Igreja (Osé. 6:3)
A. No Pentecostes da Igreja Primitiva houve um preparo especial.
1. Os discípulos buscaram a preparação necessária para receber o poder do Espírito (cf. At 1:1-8). É uma
OBRIGAÇÃO da Igreja Adventista hoje se preparar mais e melhor para o recebimento desta manifestação
plena do Espírito Santo. Os cultos frior, monótonos e sem vida, bem como as orações ritualísticas,
enfadonhas e mecânicas, precisam dar lugar à uma vida de consagração e evidente busca do poder de
Deus.
“Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada
como devia ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” – Ellen White, Atos dos
Apóstolos, p. 50.
B. Como receber a chuva serôdia?
1. Amar ao Senhor de todo coração (cf. Deut. 11:13-14). Somente os que colocam Deus em primeiríssimo
lugar (acima dos estudos, família, esportes, dinheiro, etc.) podem se dizer entre este grupo que O ama de
TODO o coração.
2. Pedir o derramamento abundante do Espírito (cf. Zac. 10:1). Isso não significa apenas repetir aquelas
“rezas” que freqüentemente vemos em alguns cultos, mas buscar o poder de Deus com o objetivo real e
sincero de repartí-lo com outros, em especial com os que perecem nas trevas do pecado e da apostasia
doutrinária. Não adianta “rezar” pela descida do Espírito Santo, enquanto, por exemplo, nossas comissões
de igreja se reunem apenas para disciplinar membros ou discutir quanto será gasto na reforma do ar
condicionado; Deus está esperando para ver Sua Igreja se levantar deste estado laodiceano, e ir em
busca do pecador, onde ele estiver.
“O Espírito Santo virá a todos os que estão pedindo o pão da vida para dá-lo a seus vizinhos” – Ellen
White, Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 90.
“Ponham de parte os cristãos toda dissensão, e entreguem-se a Deus para a salvação dos perdidos. Com
fé peçam a bênção prometida, e ela virá” – Ellen White, Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 211.
3. Esperar com paciência e vigilância (Tiago 5:7-9). Isso quer dizer que não devemos nos desesperar se o
Espírito ainda não veio, mas também não podemos nos acomodar achando que Ele só virá quando Deus
quiser… porque Deus já quer há muito tempo.
II. A Ação do Espírito Santo no Tempo do Fim
A. Jesus explicou qual seria a obra do Espírito (João 14:15-18; 16:1-16). Ele traria ao mundo a certeza da
existêncai do pecado, e que a única porta de salvação é a fé no sacrifício do Senhor e Salvador Jesus.
B. O Espírito Santo constrói a personalidade cristã em nós (cf. 2Co 3:17-18). O verdadeiro crente batizado
no Espírito Santo demonstra em sua vida os atributos deste batismo. Ira, ciúmes, egoísmo, críticas,
picuinhas, rivalidades, etc., nada diz faz parte da vida do crente batizado no Espírito Santo de Deus.
“A comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo. Reveste o que O recebe com os atributos
de Cristo” – Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 805.
“Os que se acham sob a influência do Espírito de Deus, não serão fanáticos, mas calmos e firmes, isentos
de extravagância em idéias, palavras e ações” – Ellen White, Obreiros Evangélicos, p. 289.
C. Produz os frutos de uma vida regenerada (Gál. 5:22-25). Talvez esta seja uma das evidências de que
ainda precisamos buscar com mais dedicação o batismo do Espírito, em especial para a pregação nestes
últimos dias. Ainda vemos muita falta de consagração entre nós (egoísmo, intrigas, ciúmes, vinganças,
crueldade, etc.), o que mostra que ainda não tomamos consciência da gravidade da situação.
“Quando pusermos nosso coração em união com Cristo, e nossa vida em harmonia com Sua obra, o
Espírito que caiu sobre os discípulos no dia de Pentecostes há de ser derramado sobre nós” – Ellen White,
Serviço Cristão, p. 252.
III. Haverá uma Contrafação da Chuva Serôdia
A. Babilônia utilizará astúcia para enganar o povo
1. Grandes milagres serão realizados entre as igrejas apóstatas, produzindo um falso reavivamento (cf.
Apoc. 13:11-14). É por isso que não podemos depositar nossa fé em milagres ou maravilhas
sobrenaturais. A verdadeira fé não depende de milagres para se firmar. E o inimigo sabe disso, por isso
ele tem operado tanta “cura” e “maravilhas” nas igrejas apostatadas da verdadeira fé apostólica.
“Por intermédio dos anjos, haverá constante comunicação entre o Céu e a Terra. E Satanás, circundado
por anjos maus e alegando ser Deus, realizará milagres de toda espécie, para enganar, se possível, os
próprios escolhidos. O povo de Deus não encon-trará sua segurança na realização de milagres; pois
Satanás imitaria todo milagre que fosse efetuado. O provado e experimentado povo de Deus encontrará
sua segu-rança e poder no sinal referido em Êxodo 31:12-18. Devem basear-se na Palavra viva: ‘Está
Escrito’ Este é o único fundamento sobre o qual podem colocar-se com segurança. Os que quebraram seu
concerto com Deus estarão naquele dia sem espe-rança e sem Deus no mundo” – Ellen White,
Meditações Matinais (1995), p. 262.
2. Muitos prodígios serão realizados “em nome de Jesus” (cf. Mat. 7:21-23). Esta é uma das porções mais
tristes da Bíblia, pois mostra a decepção que muitos falsos crentes enfrentarão quando forem confrontados
no Tribunal de Cristo, e verificarem que suas igrejas apostatadas não tinham a unção do verdadeiro
Espírito Santo.
IV. Como Identificar o Erro?
A. O verdadeiro Espírito é concedido aos que obedecem (cf. At 5:32)
Portanto, não podemos crer que uma comunidade de crentes que escolhem desobedecer a Deus,
menosprezando Sua Santa Lei, como temos visto tão freqüentemente, seja agraciada com a dotação do
Santo Espírito. A Bíblia é tão dura neste ponto que adverte de que até mesmo as orações destes falsos
“crentes” são abominadas por Deus (cf. Prov. 28:9).
B. A Igreja de Deus possui 2 características principais (cf. Apoc. 14:12):
1. A fé em Jesus – uma Igreja, para se considerar a representante da Verdade de Deus, não pode pregar
uma mensagem que retire de Jesus a personalidade Divino-Humana que a Bíblia dá a Ele, e muito menos
diminuir Seu papel como mediador e único intercessor entre Deus e o pecador, uma vez que somente
através do sacrifício perfeito e plenamente eficaz da Cruz do Calvário é que se abriu para nós a porta da
graça de Deus.
2. A guarda dos 10 mandamentos – o Apocalipse é cristalino ao identificar a Igreja Verdadeira como
aquela que guarda os mandamentos de Deus. Passando por esta “peneira”, vemos que são poucos os
que podem se considerar “santos” nos tempos em que estamos vivendo, pois a grande maioria despreza
arrogantemente os mandamentos do Senhor, em especial o 2º e o 4º.
CONCLUSÃO
O maior poder do Universo está à disposição do povo de Deus para estes últimos dias. Um poder ainda
maior do que o que revestiu os discípulos no Pentecostes – na chuva temporã.
Devemos nos preparar para recebermos este poder, se quisermos estar entre os que terminarão a obra do
Senhor, antes de Sua vinda.
A chuva serôdia
Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos
homens aguaceiro e a cada um, erva no campo. Zacarias 10:1.
Sob a figura das chuvas temporã e serôdia, que caem nas terras orientais ao tempo da semeadura e da
colheita, os profetas hebreus predisseram a dotação de graça espiritual em medida extraordinária à igreja
de Deus. O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi o começo da primeira chuva, ou temporã,
e glorioso foi o resultado. … Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça
espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento do
Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia; e é por esse poder adicional que os cristãos devem
fazer as suas petições ao Senhor da seara “no tempo da chuva serôdia”.
Assim como Cristo foi glorificado no dia de Pentecoste, Ele será outra vez glorificado no encerramento da
obra do evangelho, quando preparará um povo para enfrentar a prova final, no conflito final da grande
controvérsia.
Ver-se-ão… muitos correndo de uma parte para outra, constrangidos pelo Espírito de Deus, para levar a
luz a outros. A verdade, a Palavra de Deus, é como um fogo em seus ossos, enchendo-os de ardente
desejo de esclarecer os que se assentam nas trevas. Muitos, mesmo entre os iletrados, proclamam agora
as palavras do Senhor. Crianças são impelidas pelo Espírito a ir e declarar a mensagem do Céu. O
Espírito será derramado sobre todos quantos se submeterem a Suas sugestões e… proclamarão a
verdade com a força do poder do Espírito.
A menos, porém, que os membros da igreja de Deus hoje estejam em viva associação com a Fonte de
todo o crescimento espiritual, não estarão prontos para o tempo da ceifa. A menos que mantenham suas
lâmpadas espevitadas e ardendo, deixarão de receber a graça adicional em tempos de especial
necessidade.
Necessita-se da graça divina no começo, da graça divina em cada passo de avanço; só a graça divina
pode completar a obra. Não há lugar para nós descansarmos em descuidada atitude. … Pela oração como
pela fé devemos buscar continuamente mais do Espírito.
Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 232.
Preciosidade da oração secreta
Confiai nEle, ó povo, em todos os tempos; derramai perante Ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio.
Salmos 62:8.
Uma profunda intuição de nossa necessidade e um grande desejo de receber as coisas que pedimos,
devem caracterizar nossas orações, do contrário não serão ouvidas. Não nos devemos, porém, cansar,
deixando de fazer nossas petições porque não recebemos resposta imediata. “… se faz violência ao reino
dos Céus, e pela força se apoderam dele.” Mateus 11:12. A violência de que aqui se fala é um santo
fervor, como o manifestado por Jacó. Não precisamos tentar agitar-nos, na procura de uma sensação
intensa; mas sim devemos, calma e persistentemente, elevar nossas petições ao trono da graça. Nossa
obra é humilhar o coração perante Deus, confessando nossos pecados, e com fé nos aproximarmos de
Deus. … É propósito de Deus revelar-Se em Sua providência e Sua graça. O objetivo de nossas orações
tem de ser a glória de Deus, não nossa própria glorificação.
Honrou-nos Deus, mostrando quão grande valor nos atribui. Somos comprados por um preço — o
precioso sangue do Filho de Deus. Quando os por Ele adquiridos seguirem conscienciosamente a Palavra
do Senhor, Sua bênção repousará sobre eles em resposta a suas orações. “Ainda assim, agora mesmo
diz o Senhor: Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.
E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é
misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em beneficência.” Joel 2:12, 13. — The
Review and Herald, 9 de Fevereiro de 1897.
Na oração secreta deve a pessoa mostrar-se tal qual é, aos olhos perscrutadores de Deus. … Quão
preciosa é a oração secreta — a pessoa comungando com Deus! A oração secreta só deve ser ouvida por
Deus, que ouve orações. Nenhum ouvido curioso deve partilhar do assunto das petições. Calma, porém,
fervorosamente, deve o espírito dilatar-se para Deus; e suave e permanente será a influência que
procederá dAquele que vê em segredo, cujo ouvido está atento à oração que provém do coração. Aquele
que, com fé simples, mantém comunhão com Deus, atrairá a si divinos raios de luz, que o fortalecerão e
susterão no conflito com Satanás.
Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 144.
Oração humilde, perseverante
Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos
e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu
fruto. Tiago 5:17, 18.
Importantes lições nos são apresentadas na vida de Elias. Quando, no Monte Carmelo, ele orou por
chuva, sua fé foi provada, mas ele perseverou em sua petição a Deus. O servo observava enquanto Elias
estava em oração. Seis vezes voltou ele de sua observação, dizendo: Não há nada — nenhuma nuvem,
nenhum sinal de chuva. Mas o profeta não desistiu, desanimado. Continuou a recapitular sua vida, a ver
onde deixara de honrar a Deus. … À medida que esquadrinhava o coração, parecia ser cada vez menos,
tanto na própria estima como aos olhos de Deus. Parecia-lhe que não era nada, e Deus era tudo; e
quando ele chegou ao ponto de renúncia do próprio eu, enquanto se apegava ao Salvador como sua única
força e justiça, veio a resposta. Apareceu o servo, dizendo: “Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de
um homem, subindo do mar.” 1 Reis 18:44.
Temos um Deus cujo ouvido não está cerrado às nossas petições; e se Lhe provamos a palavra, Ele
honrará nossa fé. Ele quer que tenhamos todos os nossos interesses entrelaçados com os Seus, e então,
pode com segurança abençoar-nos; pois então não tomaremos para nós a glória ao termos a bênção, mas
renderemos todo o louvor a Deus. Ele não atende sempre nossas orações à primeira vez que a Ele
clamamos; pois, se assim fizesse, tomaríamos por certo ter direito a todas as bênçãos e favores que nos
concedesse. Em vez de esquadrinhar nosso coração a ver se abrigávamos qualquer mal, se
condescendíamos com qualquer pecado, podíamos tornar-nos descuidosos, e deixar de compreender
nossa dependência dEle.
Elias humilhou-se até chegar a uma condição em que não poderia tomar a glória para si. Esta é a
condição sob a qual o Senhor ouve a oração, pois assim Lhe daremos o louvor. … Unicamente Deus é
digno de ser glorificado.
Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 101.
O que há de Elias em cada um de nós
“Eis que Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor; Ele converterá
o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que Eu não venha e fira a Terra com
maldição” (Ml 4:5-6).
“Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que
não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu” (Tg 5:17).
Os textos acima reúnem duas informações importantíssimas para o povo de Deus em nossos dias.
Malaquias termina seu livro profetizando a respeito da vinda de Elias, antes do aparecimento do Messias.
Naturalmente, o profeta estava prevenindo sua nação para o fato de que o Senhor visitaria Seu povo e
que este deveria estar preparado. Deus abençoou Seus filhos, utilizando um homem com o poder e a
virtude de Elias.
No que diz respeito ao primeiro aparecimento de Jesus, essa profecia se cumpriu em João Batista. No
entanto, Jesus em breve voltará! Essa é a nossa mais solene esperança. Antes disso, o mundo precisa ser
preparado. Assim como essa profecia foi aplicada a João Batista, ela também se refere àqueles que
devem proclamar as três mensagens angélicas.
O problema é que, quando se examina a vida de Elias, tem-se a impressão de que ele é um tipo quase
não humano. Imitá-lo parece algo impossível. Temos mais facilidade em nos identificar com personagens
como Davi (que pecou vergonhosamente e foi perdoado); com Pedro (que traiu o Senhor mas se tornou
um poderoso apóstolo); e com tantos outros pecadores como nós. Mas Elias parece aos nossos olhos
como alguém impossível de ser imitado. Tiago 5:17 aumenta essa nossa perplexidade diante de
Elias quando o apresenta como “semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos”. Como pode ser
semelhante a nós um homem que orou para que não chovesse por três anos e meio e depois orou para
que caísse fogo do céu? Que características de Elias fazem parte de nossa vida? Como o profeta se
portou diante de todas as dificuldades que enfrentou como anunciador da justiça? Como podemos nos
identificar com um homem assim?
Inconformado com a idolatria – Elias estava inconformado com a apostasia predominante em seu
tempo. Os últimos versículos de 1 Reis 16 pintam um lamentável quadro do Israel governado por Acabe. O
verso 31 diz que Acabe andou nos pecados de Jeroboão, ou seja, adorava a Jeová utilizando imagens de
escultura para representá-Lo. Além disso, os versos 31-33 mencionam o casamento de Acabe, em jugo
desigual com Jezabel, a qual introduziu o culto a Baal em Israel, com toda a licenciosidade que isso
implicava. “Ao Elias ver Israel aprofundar-se mais e mais na idolatria, seu coração ficou angustiado e
sua indignação foi nele despertada” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 119). Hoje, a situação não é
diferente!
“O presente século é tão verdadeiramente de idolatria como aquele em que Elias viveu. Pode não haver
nenhum altar externamente visível; pode não haver nenhuma imagem sobre a qual os olhos repousem,
contudo, milhares estão seguindo após os deuses deste mundo – riquezas, fama, prazeres e
as agradáveis fábulas que permitem ao homem seguir as inclinações do coração não regenerado” (Ibid., p.
177).
Assim como a do tempo de Elias, a geração da qual fazemos parte é extremamente corrupta. É inegável
que esse é um ponto de identificação entre nós e ele. Para mantermos nossa proximidade com
o profeta, resta-nos, então, não nos conformarmos com “este século” (Rm 12:2.)
Postura diferente – Precisamos de uma postura totalmente avessa às práticas pecaminosas
prevalecentes em nossa época. Elias fazia questão de ser diferente. O detalhe é que ele não fazia isso por
uma questão de capricho. Ele foi transformado pela contemplação da Palavra de Deus. À medida que nos
achegarmos a Deus, nós nos distanciaremos do padrão imoral do mundo. Trata-se de uma consequência
natural. Se isso for uma realidade em nossa vida, algo de Elias haverá em nós.
Elias foi um homem de perseverante oração. Tiago 5:17 menciona que Elias orou “com instância”. Na
verdade, essa oração teve como parâmetro uma exortação divina apresentada em Deuteronômio 11:16,
17. Nesta passagem, Moisés adverte o povo para o fato de que a
idolatria resultaria em terrível estiagem. Nos dias do rei Acabe, apesar de toda a sua impiedade, havia
prosperidade, por causa da regularidade das chuvas. Então, Elias orou insistentemente para que Deus
interrompesse a chuva, fazendo o povo se lembrar de Sua Palavra.
“Em angústia de alma ele suplicou a Deus que detivesse em seu ímpio curso o povo outrora favorecido,
visitando-o com juízos, se necessário fosse, a fim de que pudesse ser levado a ver em sua verdadeira luz
seu afastamento do Céu. […] A oração de Elias foi respondida. […] Havia chegado o tempo em que Deus
devia falar-lhes por meio de juízos” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 120).
Isso indica que a coragem que Elias manifestou em comparecer diante de Acabe não era inerente a ele
mesmo – vinha de Deus. O profeta falava com base em uma resposta à oração. Assim como a palavra de
Deus, por meio de Josué, se havia cumprido com a morte dos dois filhos de Hiel (1Re 16:34), ela também
se cumpriria por meio de Elias no tocante à estiagem.
É importante mencionar ainda o fato de que Baal era considerado um deus provedor de chuva, uma vez
que, na mente de seus adoradores, ele era responsável pelos fenômenos naturais. O profeta orou
insistentemente para que fosse desfeita a mentirosa impressão de que Baal estava “abençoando”
Israel por meio da chuva. Só havia um meio
de conseguir isso: Deus “fechar” o céu. Foi com esse propósito que Elias orou.
Oração incessante – A atitude de oração de Elias nos ensina uma importante lição: devemos orar para
que Deus contenha a onda de impiedade predominante em nossos dias, mediante o cumprimento de Suas
promessas, como o derramamento da chuva serôdia sobre nós. A perseverante oração de Elias também
nos ensina a não desanimar em nossos esforços missionários, mesmo quando a conjuntura da sociedade
parece indicar que não há mais solução para as pessoas. Deus sabe como salvá-las de seus ímpios
caminhos. Nossa parte consiste em orar e agir conforme o mandado do Senhor.
Elias aprendeu a depender de Deus. Após a severa mensagem que ele pronunciou perante o ímpio rei,
dizendo que não choveria sobre a terra, “veio-lhe a palavra do Senhor, dizendo: Retira-te daqui, vai para o
lado oriental e esconde-te junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão. Beberás da torrente; e ordenei
aos corvos que ali mesmo te sustentem. Foi, pois, e fez segundo a palavra do Senhor; retirou-se e habitou
junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão” (1Rs 17:2-5). Por que Deus o mandou àquele lugar? Por
que ficar perto de um riozinho num lugar totalmente desconhecido? O que Deus pretendia com isso?
A verdade era que ali o Senhor tinha importantes lições a ensinar a Seu servo. O local era solitário e ermo.
Ali, Elias deveria aprender a confiar plenamente em Deus e em Sua providência. Elias era apenas o
instrumento de Deus. É verdade que a mensagem que ele tinha era poderosa, mas ela vinha de Deus.
Talvez a pequena Querite fosse um meio de Deus lembrar Elias a respeito disso. Os corvos “garçons”
também eram instrumentos de Deus para lembrá-lo de que o Senhor sempre provê para Seus servos fiéis
tudo de que necessitam. Elias só estava naquela situação porque tinha resolvido fazer o que Deus
esperava dele.
Quando assim fazemos, podemos confiar na providência e no cuidado de Deus. Não devemos permitir que
o comodismo e o amor às coisas da Terra nos impeçam de fazer a obra que Deus espera de
nós. Naturalmente, uma posição ao lado da verdade causará perseguição por parte daqueles que não se
submetem a Deus. Mas, aonde quer que formos, se estivermos cumprindo a comissão divina, seremos
cuidados por Ele. Embora fosse um poderoso profeta, Elias não podia se manter por si mesmo. Era
totalmente dependente de Deus. Está aí outro ponto que nos liga a esse grande homem. Mesmo que não
saibamos, todos dependemos de Deus para tudo. Como diz o apóstolo Paulo: “nEle vivemos, e nos
movemos, e existimos” (At 17:28). Elias entendeu isso. Alguns fecham os olhos para essa realidade, mas
o fato é que, assim como nós, “sujeito aos mesmos sentimentos”, Elias aprendeu a depender de Deus.
Mensagem perturbadora – A mensagem que Elias pregava era de arrependimento. Após três anos sem
chuva sobre a terra, Deus enviou Elias ao encontro de Acabe. Esse encontro explosivo teve, no início, o
seguinte diálogo. “És tu, ó perturbador de Israel? Respondeu Elias: Eu não tenho perturbado a Israel, mas
tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os baalins. Agora, pois,
manda ajuntar a mim todo o Israel no monte Carmelo, como também os quatrocentos e cinquenta profetas
de Baal e os quatrocentos profetas do poste-ídolo que comem na mesa de Jezabel. Então, enviou Acabe
mensageiros a todos os filhos de Israel e ajuntou os profetas no monte Carmelo. Então, Elias se chegou a
todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; se é
Baal, segui-o. […] Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele;
Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas” (1Rs 18:17-21, 30).
A expressão com a qual Acabe chamou Elias – “perturbador de Israel” – é usada outra vez na Bíblia em 1
Crônicas 2:7, em referência ao pecado de Acã, que perturbou Israel quando se apropriou “das coisas
condenadas”. Essa expressão é referência aos objetos dos quais ele se havia apropriado indevidamente
em Jericó (Js 7:1). Obviamente, essa expressão não era apropriada para Elias, mas caía como uma luva
no caso de Acabe. E Elias não sonegou essa informação ao rei. O fato de o rei ter-se unido à
ímpia Jezabel, fazendo o povo seguir seu caminho, produziu a terrível “perturbação” que veio sobre Israel.
Na verdade, Jezabel era a “coisa condenada” de Acabe.
Elias não titubeou em deixar claro para Acabe que o pecado dele era responsável por aquela terrível
calamidade. Nesse momento, o profeta chamou o pecado pelo seu nome exato. O senhor espera
exatamente isso de nós.
“Há necessidade hoje da voz de severa repreensão, pois graves pecados têm separado de Deus o povo. A
infidelidade está depressa tornando-se moda. ‘Não queremos que Este reine sobre nós’ (Lc 19:14), é a
linguagem de milhares. Os sermões macios tão frequentemente pregados não deixam
impressão duradoura; a trombeta não dá um sonido certo. Os homens não são atingidos no coração pelas
claras, cortantes verdades da Palavra de Deus” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 140).
Não é tempo de dissimularmos a verdade. Devemos pregá-la claramente. As pessoas devem ser levadas
a entender a terrível situação em que se encontram. Nossa vida deve adverti-las, não só nossas palavras.
Que nossas palavras sejam coerentes com nossa vida!
Vale da decisão – O profeta expandiu a influência de sua advertência para o povo reunido no Carmelo.
Ele exortou os israelitas para que eles deixassem de oscilar entre Deus e Baal. Era hora de decisão. O
mundo espera isso de nós. As pessoas estão no vale da decisão e precisamos levá-las ao conhecimento
da verdade e à decisão ao lado do que é certo. Essa mensagem também é para o povo de Deus. Elias
não coxeava entre Deus e Baal. Ele estava do lado do Senhor. Por isso, podia pregar com tal autoridade.
Se quisermos ser como Elias, precisamos nos definir ao lado de Deus e de Sua Palavra.
Naturalmente, isso envolverá sérias renúncias, mas Deus poderá nos usar como usou Elias. O verso 30
acrescenta que “Elias restaurou o altar do Senhor que estava em ruínas”. O secularismo tem tentado
arruinar a verdade. A onda de relativismos morais tem militado contra as imutáveis verdades da revelação
bíblica. Precisamos restaurar isso.
Somos reparadores de brechas. Devemos exaltar a verdade.
Ellen G. White apresenta o seguinte pensamento: “A maior necessidade do mundo é a de homens –
homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo da alma sejam verdadeiros e
honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja
tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que
caiam os céus” (Educação, p. 57).
Exatamente como na época de Elias, o mundo de hoje precisa de homens como os que estão descritos
nessa célebre passagem do Espírito de Profecia. Elias era assim. O mundo em que ele viveu também
necessitou de um homem com essa envergadura. Esse é, sem dúvida, outro aspecto que nos liga a Elias.
Nosso profeta não sonegou a mensagem que tinha. Resta-nos imitá-lo também neste ponto.
O episódio do Carmelo foi memorável. O Senhor respondeu com fogo e
consumiu a oferta de Elias. Houve conversão em massa, mas algo estranho aconteceria no coração do
profeta.
Um profeta deprimido – Elias se escondeu em uma “caverna”, devido à ira de Jezabel. O homem cujo
nome significava “Jeová é Deus” temeu a mulher cujo nome significava “Baal é deus”. Elias havia sido
usado por Deus para lembrar ao povo o significado de seu próprio nome e havia sido bem-sucedido, mas
estranhamente se esqueceu disso e acreditou, por algum tempo, que Baal era deus. Ele empreendeu uma
fuga que o levou a um dos mais importantes lugares da história de Israel: Horebe, o monte de Deus.
Embora aquele lugar fosse importante, Deus não queria que Elias estivesse ali naquele
momento. O profeta tinha uma missão e estava fugindo dela, primeiro pedindo a morte no caminho, depois
se escondendo em uma caverna. Sem dúvida, esse foi um momento de terrível incredulidade do profeta.
Ele duvidou que o Deus que havia mandado fogo do céu poderia livrá-lo das mãos da ímpia Jezabel.
“Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento e extremo desencorajamento –
dias em que só predomina a tristeza, e é difícil crer que Deus é ainda o bondoso benfeitor de Seus filhos
na Terra; dias em que o dissabor mortifica o coração, de maneira que a morte pareça preferível à vida. É
então que muitos perdem sua confiança em Deus, e são levados à escravidão da dúvida, ao cativeiro da
incredulidade. Pudéssemos em tais ocasiões discernir com intuição espiritual o significado das
providências de Deus, veríamos anjos procurando salvar-nos de nós mesmos, esforçando-se por firmar
nossos pés num fundamento mais firme que os montes eternos; e nova fé, nova vida jorrariam para dentro
do ser” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 162).
Esse episódio da vida de Elias parece mais adequado a uma comparação com nossa vida. Nessa fase da
vida do profeta, vemos confluências mais expressivas com nosso jeito de ser. Acho que, se a Bíblia não
houvesse registrado esse fato e Tiago não nos tivesse informado que Elias “era semelhante a nós”,
tenderíamos a achar que Elias não teria sido humano. É que muitas vezes nos sentimos assim. Temos
medo dos desafios que estão à nossa frente, fugimos e nos escondemos em cavernas. Mas Deus não nos
abandona lá. Existem muitas “cavernas” nas quais nos escondemos. Existe a caverna do medo, da
indiferença, da preguiça, do orgulho espiritual, da falta de amor.
Não é na caverna que Deus nos quer, mesmo que seja uma caverna do Monte Horebe. Muitos de nós
queremos desculpar nossa omissão, fugindo para o “Horebe” de nosso ufanismo religioso, por exemplo.
Deitamo-nos em nosso berço esplêndido de um adventismo interno e esquecemos que as pessoas lá fora
precisam de nós. Horebe foi o lugar em que Deus outorgou a Lei a Seu povo. Quando isso ocorreu, era
essencial que Moisés estivesse lá. Mas não era esse o caso de Elias. A Lei já havia sido dada. A missão
dele era levá-la àqueles que a estavam desprezando. Somos tentados a cometer o mesmo erro. Em
vez de pregarmos, ficamos ensimesmados como se essa fosse a religião que Deus espera de nós. O fato
é que posturas assim maquiam nossa lamentável situação espiritual. Esse é o pecado de Laodiceia. No
entanto, o Senhor não desamparou Seu servo.
“Abandonou Deus a Elias em sua hora de provas? Oh, não! Ele não amava menos Seu servo quando este
se sentiu abandonado de Deus e dos homens, do que quando, em resposta à sua oração, flamejou fogo
do céu e iluminou o topo do monte” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 166).
1 Reis 19:9 apresenta um lindo detalhe que às vezes nos passa despercebido. Deus disse a Elias, quando
o profeta estava no interior da caverna: “Que fazes aqui, Elias?” Observe o advérbio de lugar que Deus
usou: “aqui”. Esse termo indica que o Senhor estava dentro da caverna com Elias. Se Ele não estivesse lá,
poderia ter dito: “Que fazes aí, Elias?” Deus resolveu ir à caverna onde Seu servo estava para
tirá-lo de lá, curando-o de sua depressão.
Deus deseja usar conosco o mesmo método. No verso 15, Deus diz a Elias: “Vai”. É assim que Deus cura
nossas crises espirituais. Ele nos dá a oportunidade de continuar a obra que Ele espera de nós. É como se
Ele nos dissesse: “Eu ainda continuo contando com você. Seu erro não muda nada em nossa relação. Eu
amo você.” Isso é lindo demais! Deus nunca desiste de nós. Esse tipo de postura de Deus, à qual
comumente chamamos de graça, é que nos mantém vivos. Se não fosse isso, não haveria esperança para
nós.
Elias subiu para o Céu. O fato é que Elias foi e cumpriu aquilo que Deus esperava dele. Ungiu Hazael rei
sobre a Síria, Jeú, rei sobre Israel e Eliseu como profeta em Israel. Todas essas atitudes eram
politicamente necessárias naquele momento para que a reforma iniciada pelo profeta continuasse. Elias
continuou servindo ao Senhor e Deus o tomou para Si, fazendo-o “um tipo dos santos que estarão vivendo
na Terra por ocasião do segundo advento de Cristo, e que serão ‘transformados num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta (1Co 15:51, 52) sem provar a morte’” (Ibid., p. 227).
Essa é a recompensa para todos aqueles que, em nossos dias, vivem “no espírito e poder de Elias” (Lc
1:17).
Texto de Vinícius Mendes de Oliveira, professor de Língua Portuguesa, mestrando em Ciências
Sociais na UFRB e aluno do 6º período do SALT – IAENE, Cachoeira, Ba. Publicado na RA de
Maio/2011.
Mensagens Angelicais do Espaço Sideral
Os anjos são seres reais! Às vezes chamados de querubins ou serafins, esses poderosos espíritos
ministradores aparecem por toda a história da Bíblia. Muitas vezes eles são vistos protegendo e guiando o
povo de Deus, e outras vezes punindo o mal -, mas uma de suas missões mais importantes é a de revelar
e explicar as profecias divinas. Você sabia que Deus disse algo especial através de Seus anjos às
pessoas do nosso mundo agitado? Em Apocalipse 14, Deus revela algumas mensagens impressionantes
dos últimos dias codificadas no simbolismo dos três anjos voando. Tão significativas são essas
mensagens, que, quando forem concluídas, Jesus retorna! Este guia vai lhe dar uma visão geral sobre o
assunto, e os próximos guias de estudo irão apresentar outros detalhes incríveis dessa mensagem
especial que Deus nos envia.
1. Por que estamos estudando o livro de Apocalipse? Acaso ele não está selado?
Resposta: Há seis razões cruciais para o estudo Apocalipse:
A. Ele nunca foi selado (Apocalipse 22:10). A milenar controvérsia entre Cristo e Satanás, além das
estratégias e planos tortuosos do diabo nos últimos dias, estão expostos no Apocalipse. Satanás não pode
enganar facilmente as pessoas que estão antecipadamente conscientes de seus enganos, por isso ele
espera que as pessoas acreditem que o livro do Apocalipse está selado.
B. O próprio nome “Apocalipse” significa “revelação”, “abertura”, – completamente o oposto de ser algo
selado. Ele sempre esteve aberto.
C. O Apocalipse é o livro de Jesus de uma forma única. Ele começa assim: “Revelação de Jesus Cristo.”
Ele ainda fornece uma descrição dEle em Apocalipse 1:13-16. Nenhum outro livro da Bíblia revela Jesus,
as Suas últimas instruções e os planos para a Sua obra e seu povo, como o Apocalipse.
D. O livro de Apocalipse foi escrito principalmente para as pessoas dos nossos dias – que vivem pouco
antes da volta de Jesus (Apocalipse 1:1-3; 3:11, 22:06, 7, 12, 20).
E. Uma bênção especial é pronunciada sobre aqueles que lêem Apocalipse e acatam os seus conselhos
(Apocalipse 1:3, 22:7).
F. Olivro de Apocalipse descreve o povo e a igreja de Deus do fim dos tempos com uma espantosa
clareza. Ele faz a Bíblia ganhar vida quando você vê os acontecimentos dos últimos dias descritos em
Apocalipse ocorrendo. Ele também diz precisamente o que a igreja de Deus deve estar pregando nos
últimos dias (Apocalipse 14:6-14). Este Guia de Estudo irá apresentar uma dessas mensagens para que
você possa reconhecê-la quando a escutar.
Nota: Antes de prosseguir, por favor, abra sua Bíblia e leia Apocalipse 14:6-14.
2. Deus comissionou a Sua Igreja para levar o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15). Como é
que Ele simboliza essa obra sagrada em Apocalipse?
“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar…E outro anjo seguiu,
dizendo…E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz…” (Apocalipse 14: 6-9).
Resposta: A palavra “anjo” literalmente significa “mensageiro”, por isso, é apropriado que Deus use três
anjos para simbolizar a pregação de Sua tríplice mensagem do evangelho para os últimos dias. Deus usa
o simbolismo de anjos para nos lembrar que o poder sobrenatural vai acompanhar as mensagens.
3. Quais os dois pontos cruciais que Apocalipse 14:6 revela sobre a mensagem de Deus para os
últimos dias?
“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam
sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo.” (Apocalipse 14:6).
Resposta: Os dois pontos cruciais são: (1) que se trata do “evangelho eterno”, e (2) que deve ser pregado
a todas as pessoas na terra. As mensagens dos três anjos enfatizam o evangelho, o qual deixa claro que
as pessoas são salvas pela fé e aceitação de Jesus Cristo (Atos 4:12, Marcos 10:26, 27). Como não existe
nenhum outro meio de salvação, é uma obra diabólica declarar que há outro caminho.
Enganos de Satanás
Embora sejam muitos os enganos de Satanás, dois são muito eficazes:
(1) a salvação pelas obras e (2) a salvação no pecado. Estes dois enganos são descobertos e revelados
nas mensagens dos três anjos. Muitos, sem perceber, adotaram um desses dois erros e estão tentando
construir a sua salvação em cima deles – um feito absolutamente impossível.
4. Quais são os quatro pontos distintos que a mensagem do primeiro anjo cobre?
“Dizendo com grande voz: Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem
aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”. (Apocalipse 14:7).
Resposta:
A. Temam a Deus. Isso significa que devemos reverenciar a Deus e olhar para Ele com amor, confiança e
respeito – ansiosos por fazer Sua vontade. Isto nos guarda do mal. “pelo temor do SENHOR os homens se
desviam do pecado.” (Provérbios 16:6). Salomão, o sábio, também disse: “Teme a Deus, e guarda os seus
mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.” (Eclesiastes 12:13).
B. Glorifiquem a Deus. Nós cumprimos esse mandamento quando obedecemos, louvamos e
agradecemos a Deus por Sua bondade para conosco. Um dos grandes pecados dos últimos dias é a
ingratidão (2 Timóteo 3:1, 2).
C. Chegou a hora do Seu juízo. Isso indica que todos são responsáveis perante Deus, e isso é uma
declaração clara de que o juízo está em sessão.
D. Adorem o Criador. Este mandamento rejeita a idolatria de todos os tipos – incluindo a adoração a si
mesmo – e repudia totalmente a evolução, a qual nega que Deus é o Criador e Redentor. (Muitos livros e
programas de rádio de hoje em dia enfatizam o valor do eu e da auto-estima, que conduzem à auto-
adoração. A auto-estima do cristão reside em Cristo, que faz com que seus filhos sejam filhos e filhas do
rei do Céu.
O evangelho inclui a criação e redenção do mundo pelo Senhor Deus dos céus. Adorar o Criador inclui
adorá-Lo no dia em que Ele separou como memorial da Criação (o sábado do sétimo dia). Que a
referência, em Apocalipse 14:7 é em relação ao sábado é aclarada pelo fato de que as palavras “fez o céu
e a terra, e o mar” foram extraídas diretamente do mandamento do sábado em (Êxodo 20:11) e usadas
aqui. Nossas verdadeiras raízes são encontradas somente em Deus, que no princípio nos fez à Sua
imagem. Aqueles que não adoram a Deus como Criador – não importa o que mais eles possam adorar –
nunca podem descobrir suas verdadeiras raízes.
5. Que declaração solene que o segundo anjo faz sobre a Babilônia? O que o anjo de Apocalipse 18
ordena o povo de Deus fazer?
“E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu babilônia” (Apocalipse 14:8). “vi descer do céu outro anjo… E
clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia … E ouvi outra voz do céu, que
dizia: Sai dela, povo meu” (Apocalipse 18:1-4).
Resposta: O segundo anjo solenemente declara que “Babilônia é caída”, e a voz do céu, insta a todo o
povo de Deus para sair de Babilônia, ao mesmo tempo. A menos que você saiba o que é a Babilônia, você
pode facilmente acabar nela. Pense sobre isso. Você poderia estar na Babilônia agora?
6. Sobre o que nos adverte solenemente a mensagem do terceiro anjo?
“E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e
receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus” (Apocalipse
14:9-10).
Resposta: A mensagem do terceiro anjo adverte às pessoas para que não adorem a besta e a sua
imagem e não recebam a sua marca em suas testas ou mãos. O primeiro anjo ordena verdadeira
adoração. O terceiro anjo fala das terríveis consequências relacionadas com a falsa adoração. Você sabe
ao certo quem é a besta? E o que é sua marca? A menos que você saiba positivamente quem é a besta e
qual a sua marca, você pode acabar adorando a besta sem se dar conta.
7. Que quatro elementos descritivos Deus apresenta em Apocalipse 14:12 a respeito de Seu povo
que aceita e segue as mensagens dos três anjos?
“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em
Jesus.” (Apocalipse 14:12).
Resposta:
A. São pacientes, perseverantes e fiéis até o fim – uma grande tarefa para a geração do “faça agora”. O
povo de Deus dá testemunho através de sua paciência e conduta amorosa.
B. Eles são santos, ou santificados, porque eles estão totalmente do lado de Deus.
C. Eles guardam os mandamentos de Deus. Esse povo de Deus obedece com alegria aos Seus Dez
Mandamentos e todos os outros mandamentos que Ele lhes deu. Seu principal objetivo é agradar Aquele a
quem amam (1 João 3:22). (O Guia de Estudo número 6 fornece mais informações sobre os Dez
Mandamentos).
D. Eles têm a fé de Jesus. Isso também pode ser traduzido como “fé em Jesus.” Em qualquer caso, o povo
de Deus segue plenamente a Jesus e confia plenamente Nele.
8. O que acontece imediatamente após o ensino da mensagens dos três anjos a todos os povos?
“Olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, alguém “semelhante a um
filho de homem”. Ele estava com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão.” (Apocalipse
14:14)
Resposta: Imediatamente após o ensino das mensagens dos três anjos a cada pessoa, Jesus voltará nas
nuvens (Seu segundo advento) para levar Seu povo para o seu lar celestial. Com sua aparição começa o
grande milênio de Apocalipse 20. (O Guia de Estudo 12 dá mais informações sobre o milênio. E o Guia de
Estudo 8 apresenta os detalhes da segunda vinda de Jesus).
9. Em 2 Pedro 1:12, o apóstolo fala da “verdade presente”. O que ele quer dizer com isso?
Resposta: A verdade presente é um aspecto do evangelho eterno que tem particular urgência durante um
determinado tempo. Exemplos:
A. A mensagem de Noé acerca do dilúvio (Gênesis 6 e 7; 2 Pedro 2:5). Noé era um pregador da justiça.
Ele ensinou sobre o amor de Deus, como também alertou a respeito de uma inundação vindoura que
destruiria o mundo. A mensagem do dilúvio era a “verdade presente” para a época. O seu apelo urgente
era “entrem na arca.” E era tão importante que teria sido imoral não pregá-lo.
B. A Mensagem de Jonas a Nínive (Jonas 3:4). A “Verdade Presente” de Jonas era que Nínive seria
destruída em 40 dias. Jonas também exaltou o Salvador, e a cidade se arrependeu. Omitir, no entanto, o
aviso dos 40 dias teria sido imperdoável. Era a verdade presente, que se encaixava aquele momento de
forma especial.
C. A mensagem de João Batista (Mateus 3:1-3, Lucas 1:17). A “verdade presente” de João era que Jesus,
o Messias, estava prestes a aparecer. Seu trabalho era apresentar o evangelho e preparar as pessoas
para a primeira vinda de Jesus. Omitir este elemento do evangelho a respeito da primeira vinda seria
impensável.
D. As três mensagens angélicas (Apocalipse 14:6-14). A “Verdade presente” de Deus para hoje está
contida nas mensagens dos três anjos. Obviamente, a salvação através de Jesus Cristo somente, é o
ponto central dessas mensagens. No entanto, a “verdade presente” dos três anjos também tem sido dada
para preparar as pessoas para a segunda vinda de Jesus e para abrir os olhos delas para os geniais e
altamente convincentes enganos de Satanás. A menos que as pessoas entendam estas mensagens,
Satanás certamente irá enganá-las e destruí-las. Jesus sabia que precisaríamos dessas três mensagens
especiais dadas amorosamente. Elas não devem ser omitidas. Por favor, orem com seriedade quando
você examiná-las ponto por ponto, nos próximos oito Guias de Estudo.
Algumas de suas descobertas podem ser surpreendentes. Seu coração vai ser tremendamente agitado.
Você vai sentir Jesus falando com você! Afinal, elas são Suas mensagens.
10. Quem viria para dar uma mensagem da “verdade presente”, antes do grande dia do Senhor?
“Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e terrível dia do Senhor.” (Malaquias 4:5)
Resposta: Elias, o profeta. Há algo significativo sobre Elias e sua mensagem, como veremos nas
próximas perguntas.
11. O que fez Elias para que o Senhor o tomasse como exemplo?
Nota: Por favor, abra sua Bíblia e leia atentamente 1 Reis 18:17-40 antes de responder esta pergunta.
Resposta: Elias exortou o povo a decidirem a quem eles iriam servir (verso 21). A nação era quase
totalmente idólatra. As pessoas tinham abandonado o verdadeiro Deus e Seus mandamentos. Havia um
profeta de Deus, Elias, e 450 profetas pagãos de Baal (versículo 22). Elias sugeriu que ele e os idólatras
construissem um altar cada um e colocassem lenha e um touro sobre elas. Ele então sugeriu que eles
pedissem ao verdadeiro Deus para revelar-se ateando fogo ao seu altar. O deus pagão não respondeu,
mas o verdadeiro Deus de Elias enviou fogo do céu e queimou o sacrifício de Elias.
A Mensagem exigia uma decisão
A mensagem de Elias veio em um momento de profunda crise espiritual e apostasia nacional. Ela veio
com grande poder do céu que parou as atividades diárias e atraiu a atenção nacional. Elias, em seguida,
insistiu que as pessoas decidissem a quem servir, Deus ou Baal. Profundamente comovido e plenamente
convencido, o povo escolheu Deus (v. 39).
12. A mensagem de Elias tinha uma aplicação dupla. Aplicava-se a uma “verdade presente” que
tinha o objetivo de preparar as pessoas para o primeiro advento de Jesus, e esta mesma
mensagem também procurava preparar as pessoas para o segundo advento de Cristo. Quem Jesus
disse que pregaria a mensagem de Elias para preparar o povo para o Seu primeiro advento?
“…não surgiu ninguém maior do que João Batista”. “E se vocês quiserem aceitar, este é o Elias que havia
de vir.” ( Mateus 11:11, 14)
Resposta: Jesus disse que a pregação de João Batista para preparar o povo para o Seu primeiro advento,
foi a mensagem de Elias. A mensagem de João, como nos dias de Elias, proclamou a verdade de forma
clara e, em seguida, insistiu em uma decisão. A Bíblia diz que João Batista “, iria diante dele no espírito e
poder de Elias” (Lc 1:17).
13. Como sabemos que a profecia tem uma segunda aplicação para o nosso tempo um pouco antes
da segunda vinda de Jesus?
“Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e terrível dia do Senhor.” (Malaquias 4:5) O
sol se tornará em trevas, e a lua em sangue; antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” (Joel
2:31)
Resposta: Por favor note que dois eventos ocorrerão antes da vinda do “grande e terrível dia do Senhor”
mencionado em Joel 2:31. Primeiro, a vinda de Elias. E segundo, os tremendos sinais nos céus. Isso nos
ajuda a localizar os dois eventos. O dia escuro ocorreu em 19 maio de 1780. Naquela mesma noite, a lua
apareceu como sangue. Mateus 24:29 inclui mais um sinal – a queda das estrelas, que teve lugar em 13
de novembro de 1833. A partir disso, sabemos que a mensagem de Elias do fim dos tempos devia
começar algum tempo próximo ou após 1833 – antes da vinda do grande dia do Senhor.
A segunda mensagem de Elias, após os sinais nos céus
É óbvio que a “mensagem de Elias”, proclamada por João Batista não se aplica à segunda “mensagem de
Elias”, porque os grandes sinais de Deus no céu, apareceram mais de 1.700 anos depois que João pregou
sua mensagem. A mensagem de Elias de Joel 2:31 tinha que começar após os sinais do céu em 1833 e
devia preparar as pessoas para a segunda vinda de Jesus. A tripla mensagem da “verdade presente” de
Apocalipse 14:6-14 se encaixa perfeitamente aqui. Começou por volta de 1844 e está preparando as
pessoas no mundo inteiro para a segunda vinda de Jesus (versículo 14), que terá lugar após a tríplice
mensagem atingir cada pessoa na Terra. (Para mais detalhes sobre a data de 1844 consulte os Guias de
Estudo 18 e 19).
A Mensagem exige uma decisão
Elias insistiu que o mal fosse afrontado e que todos deveriam decidir a quem servir. Assim é com a tríplice
mensagem de Deus para nós hoje. A decisão deve ser tomada. A tríplice mensagem de Deus desmascara
Satanás e seus planos. Ela revela claramente o amor de Deus e Seus requisitos. Deus está chamando as
pessoas de hoje de volta à verdadeira adoração – adoração à Deus somente. Servir e adorar
conscientemente qualquer pessoa ou qualquer outra coisa neste momento chave da história nos levará a
deslealdade e resultará em morte eterna. Deus milagrosamente tocou o coração do povo nos dias de Elias
(1 Reis 18:37, 39) e nos dias de João Batista. Ele vai fazer o mesmo nestes últimos dias quando as
pessoas respondem às mensagens dos três anjos (Apocalipse 18:1).
14. Que outras bênçãos maravilhosas a pregação de Elias (ou a mensagem dos três anjos) trará?
“…Elias…fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para
seus pais” (Malaquias 4:5, 6)
Resposta: Louvado seja o Senhor! A Mensagem de Elias ou a mensagem dos três anjos, atrairá os
membros da família para um relacionamento celestial de amor e alegria. Que promessa bendita!
15. A palavra “evangelho” significa “boa notícia”. As mensagens dos três anjos de Apocalipse
capítulo 14 fornecem uma boa notícia?
Resposta: Sim, de fato! Vamos rever as boas notícias que tenho encontrado neste panorama da
mensagens dos três anjos:
A. Todos terão a oportunidade de ouvir e compreender o evangelho dos últimos dias. Nenhuma pessoa
será esquecida.
B. O planos brilhantes e poderosos do diabo, para enganar e destruir as pessoas, nos serão revelados,
assim não precisamos ser enganados.
C. O poder sobrenatural do céu vai acompanhar a pregação da mensagem de Deus nos últimos dias.
D. O povo de Deus vai ser paciente. Ele os chama de “santos”.
E. O povo de Deus terá a fé de Jesus.
F. O povo de Deus obedecerá aos Seus mandamentos por amor.
G. Deus nos ama tanto que enviou uma mensagem especial para nos preparar para a segunda vinda de
Jesus.
H. A mensagem de Deus para estes últimos dias vai unir os membros da família em amor e unidade.
I. A ênfase principal da mensagem dos três anjos é que a salvação foi fornecida para todos através de
Jesus Cristo. Ele nos dá Sua justiça para cobrir nosso passado e para que cresçamos em graça e
possamos realmente ser como Ele. Com Ele, não podemos falhar. Sem Ele, não podemos vencer.
Um pensamento adicional
Alguns aspectos da mensagem dos três anjos, que serão explicados nos próximos Guias de Estudo são:
A. A Hora do julgamento de Deus chegou!
B. Saia da Babilônia caída.
C. Não receba a marca da besta.
Muito mais boas notícias lhe serão reveladas quando você em oração estudar estes assuntos nos
próximos oito Guias de Estudo. Você ficará surpreso e contente com algumas coisas, e ficará chocado e
triste com outras. Alguns pontos podem ser muito difíceis de aceitar. Jesus enviou uma mensagem
especial do céu para ajudar e guiar a cada um de nós, pessoalmente, nos últimos dias. Nada pode ser
mais importante para ouvir, compreender completamente e seguir.
As 3 Mensagens Angélicas: O Último Convite de Salvação
A Tríplice Mensagem Angélica – Conforme Apocalipse 14:6-12.
Na metade do século XIX, estudiosos das escrituras das mais variadas denominações protestantes,
descobriram o resumo de toda a mensagem apocalíptica relativa a volta gloriosa de Jesus nas 3
mensagens angélicas do capítulo 14 do Apocalipse. Essas 3 mensagens foram consideradas o último e
grande alerta que deve ser dado ao mundo relativos a nossa salvação pessoal, antes que termine o tempo
da graça, antes que Jesus deixe de ser o nosso advogado onisciente perante o Pai.
As 3 mensagens também trazem novas e inéditas responsabilidades ao povo de Deus. Agora eles não
devem apenas pregar a conversão e a obediência, mas também a volta do Senhor e a diferença entre
obedecer a lei Deus e a lei dos homens (estes personificados pela falsa religião e o Estado). As 3
mensagens são equivalentes a mensagem primitiva do dilúvio. Na antiguidade os que quisessem se
salvar, deveriam se abrigar na Arca. No entanto, o mundo escarneceu de Noé e sua família e todos se
perderam. As 3 mensagens falam da preparação que os filhos de Deus devem ter para estarem de pé na
volta do Senhor. Não dar atenção a elas equivale a rejeitar os fundamentos do evangelho e acabar se
perdendo.
A Mensagem do Primeiro Anjo:
Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que assentam sobre a
Terra, e a cada nação e tribo e língua e povo, dizendo em grande voz: “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois
é chegada a hora do seu juizo e adorai aquele que fez o céu, a terra e o mar e as fontes das águas”. Ap
14:6 e 7.
O primeiro anjo tem um evangelho eterno para pregar a toda a população da Terra. Que evangelho é
esse? E porque ele é eterno? O centro desse evangelho é que Deus amou o mundo de tal maneira que
entregou o seu Filho único para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:15).
Certamente esse evangelho é eterno porque existia essa idéia de salvar o homem desde a fundação do
mundo, desde tempos imemoriais (Ap 13:8 e Colossenses 1:26 e 2:2). Tanto que desde Adão e Eva se
sacrificava-se um cordeiro que simbolizaria a morte do messias.
Dessa forma, o primeiro anjo não prega novidade nehuma, a não a ser a fé que foi revelada aos santos:
que Deus se fez carne e habitou entre nós. Mas ele também simboliza um movimento mundial que busca
levar essa mensagem não somente a todas as nações, mas a toda tribo, língua e povo. É a mensagem de
que o Juízo investigativo já começou no céu e Jesus está voltando para buscar os seus filhos. O anjo faz
um menção de parte do quarto mandamento da lei de Deus ao dizer que devemos “adorar aquele que fez
o céu, a terra, o mar e a fontes das águas”.
Repare: “Porque em seis dias fez o Senhor, o céu, a terra, o mar e ao sétimo dia descansou, por isso
Deus abençoou e santificou o dia de sábado”. (Exôdo 20)
E porque ele menciona o quarto mandamento? Porque é o único que identifica o Deus que adoramos, ou
seja, aquele que criou tudo o que existe. Por isso ele é digno de adoração. Por isso Deus separou o
Sábado para nós o adorarmos. Nosso Deus é Jesus o Senhor do Sábado.
A Mensagem do Segundo Anjo:
Enquanto a primeira mensagem enfoca o evangelho e o Deus verdadeiro a segunda mensagem diz:
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as
nações do vinho da fúria da sua prostituição”.
De acordo com a Profecia das Nações, 5 nações imperiais perseguiriam o povo de Deus até a volta de
Jesus. A Primeira delas (considerando a profecia, porque senão seria a terceira nação perseguidora após
o Egito e a Assíria) foi Babilônia em torno de 600 A.C. Babilônia adorava o deus sol no primeiro dia da
semana e se deleitava em imagens de escultura. Tambem misturava o Estado com a Religião e alcançava
muitos povos com sua influência. è a herdeira da Torre de Babel, simbolizando confusão de povos pagãos.
Assim, no Apocalipse Babilônia simboliza uma Religião-Estado que tem práticas semelhantes. Em
apocalipse 17 se vê claramente a alusão de uma Igreja controlando a política das nações e ela tem um
nome: “Babilônia, mãe das prostitutas e abominações da Terra”. Ap 17:5. Dessa forma Babilônia tem filhas
com práticas semelhantes e simboliza não apenas um Estado-Igreja, mas todos os grupos religiosos que
se opõe a verdade do evangelho eterno, ou seja: adoramos o Deus criador e seu Filho que morreu na
cruz, o Senhor que é adorado aos Sábados.
O segundo anjo simbolicamente é retratado com uma bíblia na mão com a seguinte pergunta: quantos
grupos religiosos sobrevivem a prova da Palavra de Deus? O fim da mensagem está em Ap 18:4: “Retirai-
vos dela povo meu para não serdes cúmplices em seus pecados e para não receberdes os seus
flagelos”. Assim , o resumo dessa mensagem é: abandone os grupos religiosos falsos que não obedecem
a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
A Mensagem do Terceiro Anjo
As 2 mensagens anteriores identificavam o evangelho eterno, o Deus criador e enfocava que o povo de
Deus deve se separar do mundo e as falsas organizações religiosas. O último anjo diz:
E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e
receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou,
não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e
diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que
adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
O Terceiro Anjo fala que aquele que receber o sinal da Besta se perderá. Vimos na página A Marca da
Besta e o Selo de Deus que o Selo de Deus é o quarto mandamento da lei de Deus. É a assinatura divina
que identifica o Deus criador: a santificação sabática. Assim, a marca da Besta será quando a falsa
religião e o Estado se unirem para perseguirem os que obedecem os 10 mandamentos. Isso fica claro no
versículo 12:
“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”
Não importa o que aconteça, o povo de Deus lhe obedece os (10) mandamentos o que inclui o sábado e
mantém a fé em Jesus, o autor de nossa esperança. O versículo 12 também identifica a Igreja virgem
representada em Apocalipse 12( veja a página no indice):
Ap 12:17: “Irou-se o Dragão (satanás) contra a mulher ( no caso a virgem: a Igreja pura) e foi fazer guerra
com os restantes da sua descendência: os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho
de Jesus”. Ap 19:10 “O testemunho de Jesus é o espírito (dom) de profecia”.
Quando satanás se irar contra a pequena Igreja verdadeira, e a Religião que também é um Estado for
glorificada e amada pelos homens, Jesus voltará para salvar os seus Filhos. De que lado você pretenderá
estar?
As Profecias Bíblicas: O que se Cumpriu, O que está se Cumprindo, O que vai se Cumprir
1. INTRODUÇÃO
Apresentamos uma relação das profecias que se encontram nas Sagradas Escrituras, que serve para
estudos ou para confirmação da Bíblia como a palavra verdadeira e fiel de Deus aos homens. As profecias
estão relacionadas de forma sucinta, apenas mencionadas, sem comentário a seu respeito. O objetivo foi
permitir em pouco espaço divulgar o conjunto profético que já se cumpriu, que está se cumprindo e que
ainda se cumprirá. A todos os que desejam enriquecer a sua fé na Bíblia, principalmente com relação aos
acontecimentos que ainda estão pela frente, este material, temos certeza, trará contribuições concretas.
Profecia é a capacidade de falar com autoridade de parte de Deus, ou em seu nome, já que serve para
predizer acontecimentos futuros ou declarar a sua vontade para o presente (ver Êxodo 3:10, 14 e 15; Deut.
18:15 e 18; II Sam. 23:2; Mateus 11:9 e 10; II S. Pedro 1:21). A profecia é o meio escolhido por Deus para
comunicar-se com o homem (ver Núm. 12:6; Amós 3:7). A Bíblia chegou aos homens por este dom (ver II
Tim. 3:16; II S. Pedro 1:20 e 21). As escrituras testificam de Jesus, e o dom de profecia é apropriadamente
chamado “o testemunho de Jesus” (Apoc. 19:10; João 5:39; Apoc. 12:17). O dom de profecia manifesta-
se por meio de visões, sonhos ou inspiração especial que chega à mente (ver Núm. 12:6; Apoc. 1:1-3); e
então o instrumento humano converte-se no porta-voz de Deus (ver II Sam. 23:2; Mateus 3:3; II S. Pedro
1:21). Deus tem o propósito de que este importante dom do Espírito estivesse com Sua igreja até o fim dos
tempos (ver Joel 2:28 e 29; Apoc. 12:17; 19:10). Na realidade, deve ser o sinal para identificar a
verdadeira igreja de Deus nos últimos dias (Apoc. 12:17; 19:10). Isto é muito razoável, porque Deus
sempre tem usado este meio para revelar-se e transmitir suas mensagens ao mundo desde a queda de
Adão.
Sobre a profecia em geral, registram-se os seguintes versículos:
– É predição sobre acontecimentos futuros: Gênesis 49:1; Números 24:14; Dan 2:45
– Deus é seu autor: Isaias 44:7; 45:21;
– Deus as dá, por meio de Cristo: Apocalipse 1:1;
– Um dom de Cristo: Efésios 4:11; Apocalipse 11:3;
– Um dom do Espírito Santo: I Cor. 12:10;
– Não vem por vontade de homem: II Pedro 1:21;
– Dadas desde o princípio: Lucas 1:70;
– É uma palavra certa: II Pedro 1:19;
– Deus cumpre-a: Isaias 44:26; Atos 3:18;
– Cristo, seu grande tema: Atos 3:22-24; 10:43; I Pedro 1:10-11
– Cumpridas em Cristo: Lucas 24:44;
– Seu dom prometido: Joel 2:28; Atos 2:16 e 17;
– Para o benefício de outras gerações: I Pedro 1:12;
– Uma luz em lugar escuro: I Pedro 1:19;
– Não vem de particular elucidação: II Pedro 1:20;
– Não a desprezemos: I Tessalonicenses 5:20;
– Demos-lhe ouvidos: II Pedro 1:19;
– Recebamo-lha com fé: II Coríntios 20:20; Lucas 24:25;
– Bênção de lê-la, ouví-la e observa-la: Apoc. 1:3; 22:7;
– Culpa de pretender possuir o dom de profecia: Jeremias 14:14; 23:13 e 14; Ezequiel 13:2 e 3.
Serão castigados os que:
– Não lhe derem ouvidos: Neemias 9:30
– Adicionarem ou subtraírem algo: Apoc. 22:18 e 19;
– Fingir possuir seu dom: Deut. 18:20; Jeremias 14:15 e 23:15;
– Fingir estar convertidos: Números 24:2-9; I Sam. 19:20-23; Mateus 7:22; João 11:49-51; I Cor. 13:2;
– Como deve ser testada: Deut. 13:1-3; 18:22.
2 – PROFECIAS QUE JÁ SE CUMPRIRAM
Do cativeiro dos judeus
– Sua predição: Deut.: 28:36; I Reis 14:15; Isaias 39:7; Jeremias 13:19; 25:8 a 12; Amós 7:11; Lucas
21:24.
– Seu Cumprimento: II Reis 15:29; 17:6; 18:11; 24:14; 25:11; II Crôn. 28:5. O cativeiro durou de 606 a 538
aC.
Da conversão dos gentios
– Passagens em que foi profetizada: Gên. 22:18; Salmos 22:27; 86:9; Isaias 9:2; 49:6; 60:3; Daniel 7:14;
Oséias 2:23; Efésios 3:6.
– Exemplos do cumprimento: Atos 2:41; 2:47; 4:4; 5:14; 6:7; 9:31; 11:1, 21 e 24; 13:12 e 48; 14:1; 15:7;
16:5 e 33-34; 17:4; 18:6 e 8; 28:28; Apoc. 11:15
Da destruição de Babilônia
– Profecias: Salmo 137:8; Isaias 13:19; 14:22; 21:9; 43:14; 47:1; 48:14; Jeremias 25:12; 50:1, 51:1; Daniel
2:37 a 39; 5:26 a 28.
– Babilônia foi conquistada pelos Medo Persas em 539 aC, sendo destruída em parte por Xerxes mais
tarde, estando em completa ruína na época de 20 aC. Conforme a profecia, nunca mais foi reconstruída. A
mesma profecia refere-se também à babilônia espiritual, o grande poder religioso no fim dos tempos, como
se pode ver em Apoc. cap 18 e 19.
Da destruição de Jerusalém
– Isaias 3:1; Jeremias 9:11; 19:8; 21:10; 25:18; Amós 2:5; Miquéias 3:12; Mateus 23:37 e 38; 24:15 a 21;
Lucas 19:43 e 44; 21:24.
– Jerusalém foi destruída em 70 dC.
O grande período profético dos 2.300 anos de 457 aC a 1844.
Foi profetizado através de Daniel, que haveria um período de 2.300 anos, que se iniciaria no ano 457 aC,
com o decreto da reconstrução de Jerusalém (Dan. 9:25) e concluiria com o início do juízo investigativo no
céu, em 1844. Dan 8:14. Este grande período divide-se em sub-períodos.
Primeiro sub-período, de 490 anos, que se inicia em 457 aC e termina em 34 da nossa era. Foi destinado
ao povo judeu para que aceitasse a Jesus Cristo (Atos 8:1 a 3 e 26:9 a 12), que como se sabe, com a
apedrejamento de Estevão, em 34, rejeitaram de vez o evangelho. Nesse ano inicia-se outro sub-período
de 1810 anos, até 1844, de pregação do evangelho aos gentios (não judeus) (Atos 13:46 e Dan 8:14). O
primeiro sub-período divide-se em outros períodos menores, como, os 49 anos, de 457 aC até 408 aC,
para a reconstrução dos muros de Jerusalém (Esdras 6:14; 7:6-26; Dan 9:25. Mais outros 434 anos se
passaram até a unção de Jesus Cristo (Dan 9:25 e 26), até o ano 34. Para o final deste último período,
Daniel profetizou um pequeno período de uma semana profética, 7 anos literais, do ano 27 a 34 dC. No
ano 27 Jesus foi ungido (S. Mateus 3:13, 17 e Atos 10:38. Na metade da semana, foi crucificado, em 31,
(Dan 9:26,27) e no ano 34 Estevão foi apedrejado (Atos 7:59-60; 6:8-15 e 8:1).
O terceiro sub-período, que se cumpriu fielmente, durou 1260 anos de perseguição aos que seguiam a
Bíblia integralmente (Apoc. 11:2 e 3; 12:6 e 14; 13:5, e Dan. 7:25 e 12:7; Dan 9:22 – 27), que durou de
538, com o estabelecimento firme do papado, até 1798, com a deposição do Papa Pio VI pelo general
francês Bertier, em 10/02/1798. Nesta data iniciou-se o tempo de fim (Dan. 12:9 e 4). Nesta data também
terminou a grande perseguição (fogueiras, inquisição, arena de leões, gladiadores, leis dominicais, união
da igreja com o estado, etc.) O que aconteceu durante os 1260 anos denomina-se o período da idade
escura da humanidade, onde os maiores horrores aconteceram e que degradou espiritualmente o mundo,
levando a desconfiança sobre a verdadeira intenção dos religiosos. Foram denominados “ópio do povo”,
por líderes que não conheciam o verdadeiro evangelho.
Este grande período de Daniel 8:14 pode ser melhor estudado num diagrama preparado para tal fim,
disponível aos que o desejarem.
Em síntese, as profecias de Daniel envolvem 16 cenários futuros:
1) Babilônia perderia a hegemonia
2) Seria substituída pela Medo-Pérsia
3) Este reino seria inferior am glória e riqueza à Babilônia, e assim sucessivamente, cada reino inferior ao
seu precedente
4) A Medo-Pérsia seria substituída pela Grécia
5) A Grécia seria substituída por Roma
6) Roma seria dividida em 10 reinos
7) Roma seria forte e fraca ao mesmo tempo
8) Haveria tentativas de implantar um reino mundial
9) Haveria alianças com semente humana
10) Estas tentativas de união não atingiriam seu objetivo
11) A figura apoteótica de Cristo sobre as nações
12) Sua segunda vinda – pedra cortada sem mãos
13) A pedra abarcaria o mundo todo
14) Não haveria mais impérios locais
15) Desmoronamento total da babilônia e de suas riquezas
16) Implantação do Reino de CRISTO
Pelo cálculo da probabilidade, as profecias de Daniel tem apenas uma possibilidade em
437.893.890.380.859.375 tentativas para dar certo integralmente, nessa ordem. Só DEUS conhece o fim
desde o princípio.
– A grande profecia de Daniel 2:31-45, sobre a estátua que representa os reinos desde o império
babilônico até os últimos dias. Todos os versículos referem-se a Daniel cap. 2.
– Cabeça de ouro (32, 37 e 38): Reino babilônico – de 606 a 538 aC;
– Peito de prata (32 e 39): Medo-Pércia – de 538 a 331 aC;
– Ventre e coxas de bronze (32 e 39): Grécia – de 331 a 168 aC;
– Pernas de ferro (33 e 40): Roma – de 168 aC a 476 dC;
– Pés em barro e ferro: Divisão o reino de Roma em dez reinos, que jamais formariam um império mundial;
– Não haverá mais império mundial: (43) – houveram casamentos entre nobres na Europa, porém não
mais uniram-se os reinos divididos;
– A pedra que destruiu a estátua: (44 e 45) – é a profecia da segunda vinda de Jesus a este mundo.
– A grande profecia de Daniel 7 – os 4 animais. Todos os capítulos e versículos referem-se ao livro de
Daniel.
– Leão com asas de águia (7:4): Reino da Babilônia, de 606 a 538 aC;
– Urso, que trazia entre os dentes três costelas (7:5): Império Medo-Persa, de 538 a 331. As três costelas
simbolizam os principais poderes deste reino, ou seja, a Lídia, Babilônia e Egito.
– Leopardo, com quatro asas e quatro cabeças (7:6): Império grego de Alexandre o Grande, de 331 a 163.
As quatro asas significam um reino muito veloz, como realmente foi, conquistou o mundo em menos de
uma década, um feito sem precedentes. As quatro cabeças representam os quatro reinos em que se
dividiu este império em 301 aC, que foram dominados por Ptolomeu, Cassandro, Seleuco e Lisímaco.
– Animal terrível e espantoso (Daniel não comparou com animais conhecidos), forte, com dentes de ferro e
dez chifres e mais um chifre pequeno (7:7 e 8): Trata-se do império romano, de 168 aC a 476 dC. Os
dentes de ferro representam a força destruidora deste reino; os dez chifres representam dez reinos
bárbaros que sucederam Roma, ou seja os Ostrogodos, Visigodos, Francos, Vândalos, Suevos,
Alamanos, Anglo-saxões, Hérulos, Lombardos e Burgúndios. O chifre pequeno representa Roma Papal,
pequena no início mas que cresceu e superou os demais em poder.
Profecias relacionadas ao capítulo 7 de Daniel:
– O animal foi morto (v. 11) refere-se a destruição de poder romano por ocasião da segunda vinda de
Cristo, ainda a ocorrer;
– Foi tirado o domínio dos outros animais anteriores (v. 12) refere-se aos reinos anteriores que perderam o
poder, porém seus habitantes não foram exterminados, como será no caso do quarto animal, quando da
segunda vinda de Cristo;
– Segunda vinda de cristo (v.13 e 14), refere-se a retorno de Cristo, ainda a ocorrer;
– O capítulo 7 de Daniel contém outras profecias que são detalhes da grande profecia acima mencionada.
Estas profecias foram omitidas aqui para não tornar a relação profética muito extensa.
A grande profecia de Daniel capítulo 8, especificamente sobre os tempos finais. Em síntese, os
elementos da profecia são:
– Um carneiro com dois chifres (reis da Média e da Pérsia);
– Surgiu um bode com um chifre notável entre os olhos (A Grécia, e o chifre, o seu primeiro rei) e destruiu
o reino Medo-Persa;
– O chifre notável foi quebrado e em seu lugar vieram quatro chifres, significando os quatro reis que
sucederam a Alexandre o Grande, com força inferior;
– De um dos quatro chifres saiu um chifre pequeno, que se tornou muito forte, para o oriente e para a terra
gloriosa, cresceu até os céus (…) engrandeceu-se etc. Refere-se a Roma como império e a Roma papal,
esta tornando-se um poder mundial, muito forte no período da Idade Média, perseguindo os cristãos que
queriam obedecer fielmente os princípios bíblicos. Roma papal havia gradativamente alterado estes
princípios, dando cumprimento à profecia. Há muitos detalhes a mais nesta profecia que merecem melhor
atenção, em estudo particular.
– A profecia das sete igrejas, que se refere a história da igreja de Deus antecipadamente descrita.
Apocalipse cap. 2 e 3.
Esta profecia encontra-se em Apocalipse capítulo 2 e 3. Apresentamos apenas as informações mais
importantes a respeito. Esta profecia pode ser melhor estudada em diagrama que está disponível aos
interessados.
– Primeira igreja: Éfeso, de 34 a 100 – Boas obras;
– Segunda igreja: Esmirna, de 100 a 313 – Igreja perseguida;
– Terceira igreja: Pérgamo, de 313 a 538 – Igreja popularizada;
– Quarta igreja: Tiatira, de 538 a 1517 – Igreja deturpada;
– Quinta igreja: Sardes, de 1517 a 1833 – Reforma espiritual;
– Sexta Igreja: Filadélfia, de 1833 a 1844 Igreja missionária;
– Sétima igreja: Laodicéia, de 1844 até o fim – Igreja morna.
– A profecia dos sete selos, que se refere à natureza da luta em que se envolvem as respectivas igrejas.
Esta profecia encontra-se em Apocalipse capítulo 6. Como a anterior, serão apresentadas apenas
informações importantes. Também pode ser melhor estudado no diagrama acima mencionado.
– Primeiro selo – cavalo branco: de 34 a 100 – pureza;
– Segundo selo – cavalo vermelho: de 100 a 313 – perseguição;
– Terceiro selo – cavalo preto: de 313 a 538 – apostasia;
– Quarto selo – cavalo amarelo: de 538 a 1517 – trevas espirituais;
– Quinto selo – reforma espiritual: de 1517 a 1755 – almas em baixo do altar;
– Sexto selo – mensagem do advento: de 1755 a … – sinais do fim;
– Sétimo selo Apoc 8:1 – é a segunda vinda de Jesus Cristo, que não se cumpriu ainda, como sabemos.
As sete trombetas, que se refere as guerras de natureza política mas com conseqüências no mundo
religioso. Igualmente apenas faremos referência. Pode ser estudado em diagrama. Apoc. 8: 6-13; 9:1-21;
10:15-19.
– Primeira trombeta: Invasão da Europa pelos Godos comandados por Alarico (Apoc. 8:6-7), com
destruição de Roma.
– Segunda trombeta: Invasão pelos Vândalos de Genserico, vindo pelo mar e destruindo Roma em 455,
saquendo-a por 14 dias e posterior destruição da esquadra naval com morte de 1/3 do exército romano,
cerca de 30.000 soldados.
– Terceira trombeta: Invasão pelos Hunos de Átila, que em 452, na batalha às margens do Marne,
eliminou 150.000 soldados romanos.
– Quarta trombeta: Invasão dos Érulos de Odoacro, que destruiu definitivamente o Império Romano
Ocidental, em 476, sendo deposto Rômulo, o último dos Césares.
– Quinta trombeta: Período de muitas guerras, onde se distinguiram as conquistas dos Sarracenos,
Maomé e os Otomanos, e que culminou com a Queda de Constantinopla, em 1453, e o fim do Império
Romano Oriental. Terminou de todo o império romano.
– Sexta trombeta: Foi o período de supremacia turca e árabe, e que terminou em 11 de agosto de 1840
com o fim da supremacia turca e a queda do império otomano.
– Sétima trombeta, está em vigor, com nações iradas e preparo para o fim do mundo e segunda volta de
Cristo.
– O escurecimento do Sol e da Lua e a chuva de meteoritos
Marcos 13:24 e 25; Isaias 13:10; Ezequiel 32:7; Joel 2:10; 11 e 30 a 32; Apoc 6;12 a 14; Lucas 21:25. Isto
se cumpriu, quanto em 19/05/1780 ocorreu o escurecimento do Sol e a noite a Lua ficou como saco de
silício, e em 13/11/1833 ocorreu a chuva de meteoritos, na América do Norte.
– O movimento religioso do séc. XIX, previsto no cap. 10 de Apocalipse.
– As duas testemunhas (velho e novo testamentos) oprimidas pelo papado, Apoc. 11:3-6.
– As duas testemunhas mortas pela França, Apoc. 11:7-14.
As profecias de Apocalipse 12
Apenas apresentamos os tópicos mais relevantes.
– A vitória de Cristo contra Satanás na Terra, (v. 1-5).
– A Igreja no deserto perseguida pelo papado, (v. 6-15).
– A reforma do séc. XVI (v. 16).
– Dragão vermelho (v. 3 – 4): representa o Império Romano e Satanás;
– tinha 7 cabeças (3 – 4): os fortes poderes romanos;
– dez chifres (3 – 4): divisão do império romano em 10 reinos, formando a Europa;
– cauda de dragão (3 – 4): representa a força do poder romano;
– parou diante da mulher (3 – 4): representa Herodes que quis matar Jesus;
– deu luz a um filho (5): Maria gerou a Jesus;
– a mulher fugiu para o deserto (6): Maria, com José, fugiram para o Egito escapando de Herodes;
– outra vez a mulher foi sustentada no deserto, por 1 tempo (1 ano profético), tempos (2 anos proféticos) e
metade de um tempo (meio ano profético) perfazendo 1260 anos literais: Trata-se da grande perseguição
que a Igreja católica empreendeu contra os seguidores da Bíblia, por 1260 anos, Idade Média, de 538 a
1798. Em 538, o Edito de Justiniano punia com pena de morte aos que não obedecessem o Bispo de
Roma. Neste ano (538) foi estabelecido o Papa em Roma. Durante o Séc. V, aplica-se com todo o rigor a
guarda do Domingo, até então muitos católicos ainda observavam o Sábado. Em 787, o Concílio de Nicéia
estabelece o culto às imagens. Em 800, a lei dominical de Carlos Magno proíbe trabalho no Domingo. Em
1229 estabeleceu-se o tribunal da inquisição, que durou 500 anos. No Séc XII surgem os reformadores,
movimento que culminou com o Protesto de Spira em 19/04/1529 e com a pregação das 95 teses de
Lutero, em 31/10/1517, contra Roma. Em 1773, ocorreu o fim da grande perseguição (aqueles dias foram
abreviados) e em 1798 cai o Papa pela espada de Napoleão.
– O dragão irou-se (outra vez) contra a mulher (igreja) (17): novamente, no fim da história, a igreja do
Papa promoverá perseguição aos que guardam a Bíblia.
As profecias de Apocalipse 13
A primeira besta ou o papado na Idade Média, Apoc. 13:1-10.
– A besta que saiu do mar (Europa, onde tem muita gente), que tinha 7 cabeças e 10 chifres (v.7):
Interpretação idem a Apoc 7:3 a 4.
– A besta é ferida de morte (3 a 4): Em 10/02/1798, Napoleão Bonaparte depos o Papa, que morreu em
29/08/1799.
– A chaga mortal foi curada (3 e 4): Em 14/03/1800 foi eleito novo Papa, Pio VII;
– e toda a terra se maravilhou após a besta (3 a 4): O mundo todo, cada vez mais, admira o papa, desde o
seu reestabelecimento.
– Fez guerra contra os santos (5 – 10): Novamente referindo-se a grande perseguição já mencionada
anteriormente, por 1260 anos, de 538 a 1798.
A segunda besta ou os Estados Unidos, Apoc. 13:11.
– A besta que subiu da terra (11): Veio da terra, onde haviam na época poucos habitantes, ou seja, a
América do Norte. Trata-se dos Estados Unidos da América, cuja independência foi proclamada em
04/07/1776, firmando-se como a nação mais poderosa do mundo.
– Tinha dois chifres de cordeiro (11): Representa a liberdade civil e religiosa nos EUA, garantidas pela
constituição.
– Falava como o dragão (Satanás) (11): Por fim, os EUA falarão do mesmo modo como o papado, unindo-
se a ele. É a atual união do protestantismo com a Igreja Católica, em breve com o apoio formal do estado
americano. Os EUA darão força ao papado.
– Exercerá o poder da primeira besta (12): Fará o que o papado fez durante os 1260 anos. (é futuro
próximo)
– Para adorar a primeira (papado) besta (12): Confirma a aliança dos EUA com o Vaticano. (é futuro
próximo)
– Grandes sinais (13): Trata-se das maravilhas e prodígios realizados pelo espiritismo, que também se une
ao catolicismo. Isto já é uma realidade hoje.
– Engana os que habitam na terra (14): Novamente voltarão os protestantes a seguir os preceitos da Igreja
Católica, o que aliás já ocorre a tempo. O protestantismo (dos reformadores) foi esquecido pelos
protestantes. É o atual ecumenismo ou união das igrejas, unindo catolicismo, protestantismo e espiritismo.
– Morte aos que não adorassem a imagem da besta (15): O protestantismo é a imagem (semelhança) da
besta (papado), que unido ao estado (assim se concede vida a imagem da besta, que recebe poder
formal), repetirá o que ocorreu na grande perseguição dos 1260 anos.
– Impondo o sinal da besta (16 e 17): O sinal da besta é a guarda do Domingo, não bíblico, instituído pelo
Edito de Constantino, em 07/03/321, como o dia do Sol, que o papado sancionou mais tarde como o “dia
do Senhor”. Foi adotado pelo protestantismo no século 17. Os EUA decretarão a imposição da guarda do
Domingo.
– Número da besta (18) – 666: refere-se ao Papa, identificado na inscrição constante em sua coroa,
comparada com os números romanos, ou seja: V (5); I (1); C (100); A: R: I (1); V (5); S; F; I (1); L (50); I
(1); I (1); D (500); E; I (1); PERFAZENDO 666 DE APOC 13:18.
– A grande Babilônia do Apocalipse, cap. 17.
A maior parte destas profecias já se cumpriu ou está em pleno cumprimento. Pouco delas está pela frente.
Sobre os oponentes de Deus e seu povo – Em Apocalipse
– Roma e as nações modernas: Caps. 8; 9 e 11:15;
– O Papado, na idade média e futuro: Caps. 13; 12; 11:3-6;
– A revolução francesa inimiga da Bíblia: Cap. 11
– O protestantismo norte-americano: Cap. 13:11-18
– A grande Babilônia: Caps. 14:8; 18:1-4; 17; 16:13.
3 PROFECIAS ACERCA DE JESUS, QUE JÁ SE CUMPRIRAM
As profecias estão ordenadas cronologicamente e acompanhadas pelo seu cumprimento.
– Seria “semente de uma mulher”
Profecia: Gênesis 3:15
Cumprimento: Gálatas 4:4; Lucas 2:7; Apoc. 12:5; Mat. 1:18
– Seria descendente de Abraão
Profecia: Gênesis 18:18 (12:3)
Cumprimento: Atos 3:25; Mateus 1:1; Lucas 3:34; Gál. 3:16
– Seria descendente de Isaque (filho de Abraão)
Profecia: Gênesis 17:19
Cumprimento: Mateus 1:2; Lucas 3:34
– Seria descendente de Jacó (filho de Isaque)
Profecia: Números 24:17 e Gênesis 28:14
Cumprimento: Lucas 3:34; Mateus 1:2
– Descenderia da Tribo de Judá
Profecia: Gênesis 49:10
Cumprimento: Lucas 3:33; Mateus 1:2-3
– Descendente de Davi
Profecia: Jer. 23:5 e 6
Cumprimento: Mateus 22:41-46
– Seria herdeiro do trono de Davi
Profecia: Isaias 9:7 e 11:1-5; II Samuel 7:13
Cumprimento: Mateus 1:1 e 6
– Seu lugar de nascimento
Profecia: Miqueias 5:2
Cumprimento Mateus 2:1; Lucas 2:4-7
– A época de nascimento
Profecia: Daniel 9:25
Lucas: 2:1-2 e 2: 3-7
– Nascido de uma virgem
Profecia: Isaias 7:14
Cumprimento: Mateus 1:18; Lucas 1:26-35
– A matança dos meninos
Profecia: Jeremias 31:15
Cumprimento: Mateus 2:16-18
– A fuga para o Egito
Profecia: Oséias 11:1
Cumprimento: Mateus 2:14 e 15
– João Batista preparando o caminho
Profecia: Malaq. 3:1; Isa. 40:3; II Reis 1:8
Cumprimento: Mat. 3:3; Marc. 1:4 e 6
– Seu ministério na Galiléia
Profecia: Isaias 9:1 e 2
Cumprimento: Mateus 4:12-16
– Iria curar doenças, carregando Ele mesmo nossos sofrimentos
Profecia: Isaias 53:4
Cumprimento: Mat. 8:17
– Seu ministério na região de Zebulom e Naftali
Profecia: 9:1
Cumprimento: 4:15-16
– Como profeta
Profecia: Deuteronômios 18:15
Cumprimento: João 6:14; 1:45; Atos 3:19-26
– Como servo de DEUS
Profecia: Isaias 42:1-4
Cumprimento: Mateus 12:18-21
– Falaria por parábolas
Profecia: Salmos 78:2
Cumprimento: 13:35
– Seria sacerdote como Melquisedeque
Profecia: Salmos 110:4
Cumprimento: Habacuque 6:20; 5:5 e 6; 7:15-17
– O desprezo por parte do judeus
Profecia: Isaias 53:3
Cumprimento: João 1:11; 5:43; Lucas 4:29; 17:25; 23:18
– Algumas de suas características
Profecia: Isaias 11:2; Salmos 45:7; Isaias 11:3 e 4
Cumprimento: Lucas 2:52; 4:18
– Sua entrada triunfal em Jerusalém
Profecia: Zacarias 9:9; Isaias 62:11
Cumprimento: João 12:12-14; Mateus 21:1-11
– Seria traído por um amigo
Profecia: Salmos 41:9
Cumprimento: Marcos 14:10 e 43-45; Mateus 26:14-16
– Seria vendido por trinta moedas de prata
Profecia: Zacarias 11:12 e 13
Cumprimento: Mateus 26:15; 27:3-10
– O dinheiro seria devolvido para comprar um campo de um oleiro
Profecia: Zacarias 11:13
Cumprimento: Mateus 27:6 e 7; 27:3-5; 8-10
– O lugar de Judas deveria ser ocupado por outro
Profecia: Salmos 109:7 e 8
Cumprimento: Atos 1:16-20
– Testemunhas falsas o acusariam
Profecia: Salmos 27:12; 35:11
Cumprimento: Mateus 26:60 e 61
– Permaneceria em silêncio quando acusado
Profecia: Isaias 53:7; Salmos 38:13-14
Cumprimento: Mateus 26:62 e 63; 27:12-14
– Seria golpeado e cuspido
Profecia: Isaias 50:6
Cumprimento: Marcos 14:65; 15:17; João 19:1-3; 18:22
– Seria odiado sem motivo
Profecia: Salmos 69:4; 109:3-5
Cumprimento: João 15:23-25
– Sofreria em substituição a nós
Profecia: Isaias 53:4-6 e 12;
Cumprimento: Mateus 8:16 e 17; Rom. 4:25; I Col. 15:3
– Seria crucificado com pecadores
Profecia: Isaias 53:12
Cumprimento: Mateus 27:38; 15:27 e 28; Lucas 23:33
– Suas mãos e pés seriam traspassados
Profecia: Salmos 22:16; Zacarias 12:10
Cumprimento: João 20:27; 19:37; 20:25 e 26
– Seria escarnecido e insultado
Profecia: Salmos 22:6-8
Cumprimento: Mateus 27:30-44; Marcos 15:29-32
– Dariam a Ele fel e vinagre
Profecia: Salmos 69:21
Cumprimento: João 19:29; Mateus 27:34 e 48
– Ouviria palavras proféticas com zombaria
Profecia: Salmos 22:8
Cumprimento: Mateus 27:43
– Oraria por seus inimigos
Profecia: Salmos 109:4; Isaias 53:12
Cumprimento: Lucas 23:34
– Seu lado seria traspassado
Profecia: Zacarias 12:10
Cumprimento: João 19:34
– Os soldados lançariam sortes sobre suas roupas
Profecia: Salmos 22:18
Cumprimento: Marcos 15:24; João 19:24
– Seus ossos não seriam quebrados
Profecia: Salmos 34:20; Êxodo 12:46
Cumprimento: João 19:33
– Seria sepultado com os ricos
Profecia: Isaias 53:9
Cumprimento: Mateus 27:57-60
– Sua ressurreição
Profecia: Salmos 16:10, 110; Isa. 53:8, 10; Zac. 6:12 e 13; Mateus 16:21; Atos 2: 24; 8:32 e 33
Cumprimento: Mateus 28:9; Lucas 24:36-48
– Sua ascensão
Profecia: Salmos 68:18
Cumprimento: Lucas 24:50 e 51; Atos 1:9
4. PROFECIAS QUE ESTÃO SE CUMPRINDO
(Retratam com fidelidade os dias atuais, embora escritas a 2.000 anos atrás, ou mais, se forem do velho
testamento)
– Da propagação do evangelho
Isaias 2:2 e 3; 29:18; 52:7; 61:1; Dan. 12:3-10; Miq. 4:1; Mateus 24:14; 28:18-20; Marcos 13:10; 16:15;
Lucas 24:14 e 47; Atos 1:8 e 2:17-21 (=Isa. 2:2-3); Colossenses 1:28; Apocalipse 14:6
– Dos últimos dias, suas condições econômicas e políticas
II Tim. 3:1 e 13; Mateus 24:6-7; Marcos 13:7-8; Luc. 21:9-11
– Do juízo final
Joel 2:11 e 31; Sofonias 1:14; Malaquias 4:1; Mateus 25:31 – 32; Habacuque 9:27 e 10:25; II Pedro 2:9;
3:7; I João 4:17; Romanos 2:5; II Tim. 1:12; Judas 6 e 15; Apoc. 6:17 e 20:12.
– Do derramamento do Espírito Santo
Isaias 32:15 e 59:21; Ezequiel 39:29; Joel 2:28; Zacarias 12:10; Mateus 3:11; Lucas 11:13 e 24:49; João
7:39, 14:16 e 16:7; Atos 1:8, 2:38 e 2:17-21; Rom. 5:5; Tito 3:5-6.
– Da perseguição da Igreja
Mateus 10:17 e 24:9; Lucas 21:12; Joel 15:20 e 16:2; II Tim. 3:12; Apoc. 2:10.
– Sinais do fim do mundo
Mateus capítulo 24; Marcos 13:6 a 32; Lucas 21:7 a 19
– Falsos cristos
Mateus 24:5 e 24; Marcos 13:6 e 22
– Contexto social (de corrupção e imoralidade) nos tempos do fim
II Timóteo 3:1-6 e 13; Lucas 17:26 e 28; II Pedro 3:3; Dan 12:9-10; Rom. 1:28-32; 3:10-18
– Angústia no fim dos tempos
S. Lucas 21:11 e 26
– Situação moral e homossexualismo
Rom. 1:18-27
– Sobre os zombadores das profecias, nos últimos tempos
II Pedro 3:3 e 4
– Os pés da estátua
Daniel capítulo 2:44 e 45
– Sobre a aparente “paz e segurança”, antes do fim
I Tes. 5:2 e 3
– Sobre a apostasia antes da vinda de Cristo
II Tes. 2:3 a 6; 11 e 12; I Tim. 1:19; 4:1 a 5; II Tim. 4:1-4; Heb.3:12; II Pedro 3:17; Lucas 18:8; Rom. 1:18-
25
Profecias em cumprimento no Apocalipse
– A Igreja de Laodicéia, cap. 3:14-22.
– A Corte do Universo, cap. 4.
– Quatro anjos detendo os ventos, cap. 7:1.
– A Igreja que adora no santuário, cap. 11:1-2.
– A sétima trombeta ou o movimento do advento, cap. 11:15-18.
– As duas primeiras mensagens angélicas, cap. 14:6-8.
5. PROFECIAS QUE AINDA SE CUMPRIRÃO
Estas profecias encontram-se todas no livro do Apocalipse.
Profecias que se cumprirão durante a crise final:
– O selamento do povo de Deus, cap. 7:2-8.
– A Lei de Deus vista no santuário, cap. 11:2-8.
– O povo do advento perseguido, cap. 12:17.
– A opressão da segunda besta nos Estados Unidos, cap. 13:12-18.
– A destruição da terra pelo fogo, cap. 14:10; 20:10 e 15; 21:8
– O terceiro anjo e o sinal da besta, cap. 14;9-13.
– A vindima das uvas ímpias, cap. 14:17-20.
– Sobre o fim do tempo de graça (ou de escolha): Cap. 15:1, 5-8;
– As sete pragas: Cap 16;
– Sobre os três últimos impérios, cap. 17:9 e 10
– Sobre a ação final de Satanás, 17:11
– Sobre a organização do mundo para a batalha final, 17:12-14
– Sobre a revolta das nações contra a Besta, 17:16-17
– O alto clamor de terceiro anjo, cap. 18:1-4;
– A queda de babilônia (poder papal): Caps 18 e 19;
Profecias que se cumprirão após a crise final:
– A abertura do sétimo selo, cap. 8:1;
– A segunda vinda de Cristo: Caps. 1:7; 3:3 e 11 14:14-20; 19:11-21;
– Todo o olho O verá: cap 1:7
– O milênio, após a segunda vinda: cap. 20;
– A prisão milenar de Satanás, cap. 20:1-3.
Profecias que se cumprirão na Nova Jerusalém
– A nova Jerusalém: Cap. 21 e 22;
– Uma multidão incontável vitoriosa, cap. 7:9-17; 14:1-5; 15:2-4;
– Os 144.000 na glória, cap. 14:1-5;
– O regozijo da vitória dos 144.000 contra a besta, cap. 15:2-4;
– A festa das bodas do Cordeiro, cap. 19:1-10;
– O juízo dos ímpios no milênio: Cap 20:4-6.
Profecia a cumprir-se no fim do milênio
– O juízo executivo dos anjos e dos ímpios, cap. 20:7-10.
Profecias a cumprirem-se na restauração
– Novo céu e nova terra: Cap. 21:1-8; 7:13-17
– A metrópole da Nova Terra, cap. 21:9-22.
– Epílogo, cap. 22:6-21.
Profecias que se encontram em outros livros;
– A destruição da terra por fogo (trata-se da execução do juízo final, ou a segunda morte): II Pedro 2:4;
3:7; Malaquias 4:1; Mateus 3:12; 5:22 e 29; 10:28; 13:42; 18:9; 23:15 e 33; Isaias: 33:14; 66:24; I Tes. 1:8
e 9; II Ped. 3:7 e 10-12; marcos 9:43; Lucas 12:5; Tiago 3:6.
– O dia escuro antes da 2a Vinda: Isaias 13:9-11; Jó 34:20; Ezeq. 32: 7-8;
– Haverá um grande julgamento: Mateus 25:31 a 46; Dan. 7:10 e 22;
– A terra será destruída com a vinda de Cristo: II Pedro 3:10
– Os reinos deste mundo serão destruídos com a vinda de Cristo: Dan 7:12-26
– Haverá novo céu e nova terra: II Pedro 3:13; Daniel 7:14 e 18; João 14:3; Isaías 65:17-25 (as
características do novo Céu); I Cor. 2:9
– A segunda vinda de Jesus: Daniel 2:44 e 45; 7:13 e 14; Mat. 24:44; Atos 1:11; II Ped. 3:10
– Aqueles que O traspassaram, o verão: João 19:37 (Zaq. 12:10); Apoc. 1:7 (todos O verão)
– Falsos profetas nos tempos finais: Mateus 24:4-5, 11 e 24; I João 4: 1; II João 7;
– Revelação do Anti-Cristo, no final dos tempos: II Tess. 2:3, 4, 7, 9 e 10 a 12; João 4:3;
– Ministério do engano: Atos 20: 29 a 30; II Tess. 2: 3 a 12;
– Tempos de angústia (apreensão, insegurança): Daniel 12:1; Isaias 13:9 a 11; 34:1 a 4; Ezequiel 32: 8 a
10; Lucas 21:26; Apoc. 6: 15 a 17;
– Fim do sistema Papal: Dan. 7:11 e 26;
– O Reino de Cristo será eterno: Dan 7:18;
– Os santos tomarão parte no julgamento, por 1000 anos: I Corr. 6:2 e 3; Apoc. 20:4.
Bibliografia consultada
BÍBLIA VIDA NOVA. São Paulo – SP, CPB, 1990.
CAIJ, Fernando. Preparação para a crise final. Santo André, SP. CPB, 1975.
Comentário Bíblico Adventista, Publicaciones Interamericanas, Division Hispana de la Pacific Press
Publishing Assiciation (EUA). v. 4, p 206-7 e v. 6, p 766.
DANIEL S.D.A.B.C, FAT, 1979.
GOMES, Edson Pereira. Diagrama histórico religioso da terra. Castro, Paraná. Kugler Artes Gráficas Ltda,
1978.
MELLO, Araceli S. As verdades dobre as profecias do Apocalipse. São Paulo, 1982.
THOMPSON, Frank Charles. Bíblia de referência Thompson. Ed. Vida, 1993.
WITE. E. G. O Grande conflito. Santo André, SP. CPB, 1981.
Organização: Prof. Sikberto R. Marks

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