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CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: ESTRADAS I - 224M05/224N02

PROFESSOR(A): PEDRO ALMI DA COSTA FREIRE

SEMESTRE/ANO: 2018.1

HORÁRIOS: QUARTA E SEXTA

CARGA HORÁRIA: 80h/a


PROGRAMA DA DISCIPLINA – ESTRADAS I
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO

UNIDADE 2 - ESTUDOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS VIÁRIOS

UNIDADE 3 - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA

UNIDADE 4 - FASE DE CONSTRUÇÃO DE UMA RODOVIA

UNIDADE 5 - PROJETO GEOMÉTRICO

UNIDADE 6 -PROJETO DE TERRAPLENAGEM


PROGRAMA DA DISCIPLINA DETALHADO – ESTRADAS I
1. Unidade - Introdução
1.1. Histórico.
1.2. O setor rodoviário.
1.3. Classificação das rodovias.
1.4. O plano nacional de viação
1.5. Fases de serviços de engenharia.
2. Unidade – Estudos viários
2.1. Estudo topográfico e estudo de traçado.
2.2. Estudo de tráfego.
2.3. Estudo geológico/ geotécnico e estudo hidrológico.
2.4. Estudo ambiental, estudo de viabilidade e estudo de melhoria e adequação viária.
Unidade 2 - Estudos para obras viárias

Estudo
hidrológico

Estudo
geotécnico

Estudo geológico
Unidade 2 - Estudo geológico
A construção de cortes e aterros em uma
estrada não pode ser resumida
simplesmente em executar as operações
de terraplenagem dentro de uma feição
puramente de conformação geométrica
do corpo estradal, seguindo o projeto
geométrico da estrada, reservando para
a ocasião da pavimentação o
reconhecimento do terreno do subleito
(terreno de fundação do pavimento) e
de jazidas de materiais utilizáveis.
Sem a investigação prévia, a execução da terraplenagem manual, acarretava
problemas tais, como, por exemplo:
• Dificuldade na seleção de materiais para a construção de aterros e do próprio
subleito, levando, muitas vezes, à utilização inadequada destes mesmos
materiais.
• Construção de aterros sobre camadas de solos moles, na construção de taludes
de cortes em encostas situadas em zonas de solos talosos, dentre outros,
invalidando orçamentos feitos, além de promover alterações no cronograma
físico-financeiro.
Para a construção de rodovias a classificação dos materiais para a
terraplenagem mecanizada é se grande importância, assim com
informações que embasem os projetos das fundações de obras de arte
correntes de obras de arte e especiais, das recomendações construtivas
durante as operações de terraplenagem, na seleção de materiais para serem
empregados na execução da estrutura do corpo do pavimento, dentre
outros aspectos técnicos.
As investigações geológicas e geotécnicas para fins de engenharia rodoviária
são desenvolvidas em duas fases, sendo a primeira denominada de Fase
Preliminar ou de Projeto Básico de Engenharia, enquanto que a segunda
recebe a denominação de Fase Definitiva ou de Projeto Executivo de
Engenharia. Estas investigações, segundo os escopos básicos e normas de
procedimentos para projetos de engenharia rodoviária do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), são denominadas de
Estudos Geológicos e Estudos Geotécnicos
Os estudos de Geologia e geotecnia tem a função auxiliar na definição das alternativas mais viáveis de
traçado e das soluções de engenharia mais adequadas para futura implantação das obras.
Especificamente no âmbito dos estudos de geologia, a fase preliminar envolve a definição dos fatores
condicionantes geológicos na região, como litologias, estratigrafia e estruturas, para o auxílio do estudo de
alternativas de traçado viáveis.
Nos estudos geológicos são estudadas informações concernentes a mapeamentos
existentes, cartas topográficas, mapas pedológicos, geomorfológicos, geológicos,
geotécnicos, hidrológicos, sismológicos, documentos de avaliação de impactos ambientais
etc.
Nesta etapa de Estudos, são realizadas visitas técnicas por engenheiros e geólogos, com a
finalidade da elaboração do mapeamento expedito de campo ao longo da região de
estudo do Projeto Viário de Acesso.
São identificadas as unidades litológicas e seus contatos, das regiões que possam
apresentar afloramentos de rocha, solos de baixa capacidade de suporte, cicatrizes de
antigos escorregamentos e quaisquer outros sinais que possam levar à identificação de
possíveis problemas geotécnicos.
A identificação das unidades litológicas ao
longo do Projeto Viário permite estimar o
comportamento geotécnico das obras de
engenharia, além de identificar fontes de
materiais de construção, tipos de solos,
características gerais dos maciços e existência
e exploração comercial de areia, brita e
concreto a serem utilizados nas futuras obras.
COBERTURAS FANEROZÓICAS PREDOMINANTES POR LOTE
NP3st: Grupo Cachoeirinha - Formação Santana dos Garrotes (st): metarritimo (metaturbidito), metagrauvaca, metavulcânica máfica a félsica e metapiroclástica 640
Ma U-Pb
SPS 01 MP3sg: Complexo Salgueiro - Riacho Gravatá: metarritmito, granada-biotita xisto, metapsamito, metavulcanito félsico a ultramáfico 1055 Ma U-Pb
MP3sc: Complexo São Caetano: muscovita e/ou biotita gnaisse, metagrauvaca, rochas metavulcânica félsica-intermediária e metavulcanoclástica 1089 Ma U-Pb
Sm: Formação Mauriti: arenito médio a conglomerático e conglomerado
MP3sg: Complexo Salgueiro - Riacho Gravatá: metarritmito, granada-biotita xisto, metapsamito, metavulcanito félsico a ultramáfico 1055 Ma U-Pb
NP3yi: Granitóides Indiscriminados: granitóides diversos de posicionamento tectônico duvidoso e natureza química indiscriminada
MNrb2: Complexo Riacho da Barreira: muscovita gnaisse quartzoso, (cordierita)-sillimanita-granada-biotita xisto e níveis de mármore, quartzito e rocha calcissilicática
(rb2);
SPS 02
Q2a: Depósitos Aluvionares Recentes: areia com intercalações de argila e cascalho e cascalho e restos de matéria orgânica
NP1yrf: Suíte Intrusiva Recanto - Riacho do Forno: muscovita ortognaisses monzogranítico porfiroclástico, sienogranítico e alcalifeldspato granítico e migmatito,
peraluminosos 999-925 Ma U-Pb

NP3y3tn3: Suíte Intrusiva Terra Nova - plútons Terra Nova (1), Salgueiro Leste (2), Pajeú 592 Ma U-Pb (3), Toritama 592 Ma U-Pb (4) e sem denominação (6):
hornblenda e/ou biotita quartzo-sienito, sienito, quartzo-monzonito, alcalifeldspato-granito fino a porfirítico, shoshoníticos
PP2se: Complexo Sertânia: muscovita-biotita gnaisse, biotita gnaisse com granada e/ou sillimanita, mármore, rocha calcissilicática, quartzito e raro metavulcanito
básico 2126 Ma U-Pb
NP3γ3x1: Suíte Intrusiva Xingó - plútons Sítio dos Nunes (1), Ouro Branco (2), Xingó (3) e sem demonimação 600 Ma Rb-Sr (4): leucogranito e granodiorito com
SPS 03
muscovita e/ou biotita e (granada)-turmalina-muscovita granito (fácies tardia), peraluminosos, com feições migmatíticas locais
PMjb: Suíte Serra de Jabitacá: ortognaisses e migmatitos tonalíticos e granodioríticos
PP2fl: Complexo Floresta: ortognaisses quartzo-diorítico, tonalítico e granodiorítico, granulito, migmatito, magnetita-grünerita xisto, grafita xisto, gondito, mármore e
rocha calcissilicática 2115 Ma U-Pb

PP2fl: Complexo Floresta: ortognaisses quartzo-diorítico, tonalítico e granodiorítico, granulito, migmatito, magnetita-grünerita xisto, grafita xisto, gondito, mármore e
rocha calcissilicática 2115 Ma U-Pb
MPve: Complexo Vertentes: biotita ou anfibólio gnaisse, metavulcanito félsico-intermediário e rochas metavulcanoclástica, calcissilicática e metaultramáfica
SPS 04 NP3γ2it37: Suíte Intrusiva Itaporanga - plútons Serra da Jararaca (31), Conceição das Creoulas 638 Ma Rb-Sr (36), Arcoverde-Caruaru 591-583 Ma U-Pb (37), Fazenda
Nova 588 Ma U-Pb (38) e sem denominação (45): granito e granodiorito, grossos a porfiríticos, com ou sem epidoto magmático, associados a diorito e fases
intermediárias de mistura, calcialcalinos de alto K, metaluminosos
Conhecendo-se o traçado preliminar da estrada, os estudos geológicos iniciais constarão
das seguintes etapas:
• Pesquisa sobre a existência de mapas geológicos da região atravessada pela estrada,
trabalhos geológicos já executados na região, bem como toda a espécie de informação
disponível sobre a região;
• Interpretação de fotografias aéreas existentes, visando, sobretudo, identificar as zonas
de solos compressíveis, zonas de serras, cursos d’água, a localização das ocorrências de
materiais de construção (pedreiras, areais, jazidas de argila, depósitos de água, etc.).
Estes estudos são conduzidos por um geólogo experiente que, com base nas
indicações dos estudos realizados em escritório, desenvolve investigações de
campo, mesmo em nível expedito, preliminar, numa apreciação geral sobre a
geologia da região a ser atravessada pela futura estrada.
As informações coletadas deverão possibilitar a apresentação de um plano
de investigações adicionais, a ser executado em fase posterior de
investigação, no nível de elaboração do Projeto Executivo de Engenharia do
empreendimento rodoviário.
O Plano de investigações deve conter:
• Geomorfologia do trecho estradal (processos erosionais predominantes);
• Caracterização, formação dos solos encontrados, se residuais ou transportados, bem como idéias gerais
sobre a sua natureza (orgânicos ou inorgânicos);
• Tipos de rochas que deverão ser encontradas, principalmente as que poderão ser utilizadas como materiais
de construção, etc;
• Referências especiais às zonas de ocorrência de “talus”, ou “coluviões”, bem como de encostas instáveis
que poderão interferir no traçado definitivo;
• Referências especiais ao regime de águas subterrâneas da região, principalmente nas encostas. Deve-se
caracterizar a profundidade de ocorrência do lençol freático, investigando até 1,50 metros abaixo do
provável greide de terraplenagem;
• Caracterização de zonas planas de várzeas cheias de material argiloso mole, compressíveis, objetivando
informações para o estudo da estabilidade dos aterros a serem construídos nestas zonas;
O Plano de investigações deve conter:
Caracterização de regiões básicas de solos de formação eólica (dunas ou depósitos instáveis
de solos arenosos), com referências sobre a instabilidade ou não destas formações;
Caracterização de fundo de grotas onde possam ocorrer solos de má qualidade para
fundação de obras de arte corrente (obras de drenagem);
Cursos d’água interferentes no traçado da estrada, visando ao reconhecimento do subsolo
para fins de fundação de pontes, bueiros, pontilhões, etc.;
Referências sobre zonas de fundação para muros de arrimo;
Indicação das localizações de ocorrências de materiais para serem utilizados na construção
da infraestrutura estradal, (empréstimos laterais e concentrados), das obras de arte da
estrada (correntes e especiais), bem como na construção da superestrutura rodoviária
(pavimento).
De posse das informações preliminares dos estudos geológicos é
desenvolvido um programa de investigação geotécnica, também
de natureza preliminar.
Estes estudos geotécnicos constarão de sondagens e coletas de
amostras representativas de materiais no campo, bem como da
realização de ensaios tecnológicos, ditos geotécnicos, os quais
serão executados de acordo com manuais e métodos de ensaios
aprovados pelo órgão rodoviário contratante.
O subleito de uma rodovia é constituído pela porção do terreno imediatamente
abaixo da superfície obtida pela plataforma de terraplenagem e situada até uma
profundidade tal que as pressões das cargas do tráfego distribuídas pelas camadas
do pavimento possam ser consideradas praticamente nulas.

Portanto, o subleito se constitui no terreno de fundação do pavimento rodoviário,


tendo na porção superior da infraestrutura estradal (os últimos sessenta (60)
centímetros do corpo do aterro), sua principal zona de absorção das tensões
atuantes.
Na elaboração de um plano de investigação do subsolo
devem-se levar em os seguintes elementos: tipo de obra,
dimensões da área a ser ocupada pela construção,
consideração grandeza das cargas e formação geológica da
região. Em função desses elementos, escolher-se-á o tipo
de sondagem.
Em todo estudo de reconhecimento do subsolo devem-se obter quatro informações
fundamentais para o projeto e cálculo de uma fundação.
• Tipo de solo ao longo de toda perfuração;
• Resistência do solo, identificada pela determinação da sua compacidade (areias) ou
consistência (argilas).
• Espessura e declividade das camadas.
• Profundidade de ocorrência ou não de água. E se essa água trata-se de lençol freático
ou lençol artesiano.
Todo relatório de sondagem que não informar nada sobre a existência ou não d'água deve
ser rejeitado.
Dependendo do tipo de obra, o projetista poderá pedir uma sondagem para simples
verificação do tipo de solo ou solicitar uma sondagem completa, na qual ele terá todas as
informações sobre o subsolo do terreno em estudo. Os tipos de sondagens e ensaios de
campo, mais utilizados pelos engenheiros geotécnicos são:
1. Poço Exploratório ou de Inspeção
2. Sondagem a Trado
3. Sondagem pelo Método da Cravação de Haste
4. Ensaio do Cone (CPT) e de Piezocone (CPTU)
5. Ensaio de Palheta
6. Sondagem Rotativa
7. Sondagem a Percussão com Determinação do Índice de Resistência à Penetração
(SPT) .
Os tipos de trado mais comuns utilizados nas sondagens a trado são o “trado concha” e o “trado
helicoidal”. Existe o trado conhecido por" boca de lobo", que pode ser utilizado em sondagens para
profundidades não superiores a 2 metros, devido ao seu processo de escavação. Ele é muito
utilizado na construção de cercas, instalação de pequenos postes, entre outros
• Normalmente coletam-se amostras de meio em meio metro e perfura-se
até 5 metros de profundidade.
• Os diâmetros dos trados destinados às sondagens variam entre 5 a 10 cm.
A perfuração é interrompida quando se encontra o lençol freático ou um
estrato de solo de alta resistência à perfuração manual.
• Quando o solo apresenta uma permeabilidade muito baixa, é possível
avançar a perfuração até uns dois metros abaixo do nível d' água.
O perfil geotécnico do terreno sondado
pode ser obtido pela simples análise visual
das amostras de solo coletados (a exemplo
do que se faz nas sondagens à percussão
com obtenção de SPT) ou pela execução de
ensaios básicos de caracterização de solos,
tais como: granulometria, limite de liquidez,
limite de plasticidade, limites de contração,
peso específico, densidade real, entre
outros
Quando se trata de obras que irão transmitir pequenas cargas ao
terreno, como é o caso de redes de esgoto ou de abastecimento d'água,
basta a classificação visual. Isto é, basta identificar o tipo de solo (se é
argila ou areia, etc), para fins de uma análise preliminar.
Mas, quando se trata de obras nas quais irão acontecer altas pressões no
terreno, como no caso das estradas, a classificação dos solos é feita por
intermédio da realização dos ensaios citados.
No caso de estradas, a sondagem a trado irá orientar o projetista na localização de jazidas
de materiais próprios para reforço de subleito, para sub-base e base do pavimento.
Nessas áreas prováveis de jazidas, são executados poços de inspeção que nada mais são
que cacimbas, com diâmetro de (1 a 1,5 metro) e profundidade de uns 3 metros, a
depender das condições de escavação do
terreno.
Desses poços, coletam-se amostras de solo suficientes para realização dos ensaios de
compactação e CBR (California Bearing Ratio), que são indispensáveis nos projetos
geotécnicos de estradas.
A quantidade de furos de sondagem depende das indicações dos “proprietários”
da obra.
Quando se trata de uma área de tabuleiro, onde não há alagados e tem-se um
visual de uniformidade geológica em relação aos solos próximos à superfície,
adota-se 1 furo a cada 100 metros.
Se a área é típica de várzea onde se tem a ocorrência de córregos, lagoas, entre
outros, projeta-se, inicialmente, um furo a cada 20 metros.
A norma brasileira NBR-9603/86 detalha todo o procedimento de execução e
recomendações gerais sobre a sondagem a trado.
SONDAGEM PELO MÉTODO DA CRAVAÇÃO DE HASTE

Este é um método de sondagem muito rudimentar. Trata-se da cravação de uma haste de

1,50 a 2,00 metros de comprimento e diâmetro de 16 ou 20 mm, com uma marreta

(martelo) de 5 kg.

Os geólogos utilizam esse método de cravação de haste para identificar a ocorrência de

aluviões, superfícies rochosas no leito de um rio e depósitos de areia e cascalho,

chamando-o de sondagem a varejão.


Ensaio de cone (CPT) e de piezocone (CPTU)
Esse ensaio resume-se na cravação contínua, de “chão” adentro, de uma peça cilíndrica de

ponta cônica. O cone tem ângulo de 60° e área transversal de 10 cm2 . Através de um eixo

interno, ele pode deslocar-se independentemente do restante do corpo cilíndrico,

composto basicamente de uma luva cilíndrica de 150 cm2 de área lateral (13,3 cm de

comprimento, aproximadamente), conhecido por luva de atrito de Begemann (cone de

Begemann). Assim, o cone e a luva formam a peça cilíndrica que tem aproximadamente

16,4 cm de comprimento.
O ensaio é realizado da seguinte forma:
1- Inicialmente crava-se apenas o cone 4
cm, registrando-se a resistência de ponta.
2- Recompõe-se o conjunto, fazendo-se a
luva deslocar-se nos 4 cm em que o cone
tinha sido deslocado.
3- Crava-se o conjunto, cone-luva, 16 cm,
obtendo-se, nessa etapa, a resistência
total (resistência de ponta mais
resistência lateral).
As três operações são repetidas continuamente, até a profundidade impenetrável ao cone (rochas ou

estratos de solos de altíssima resistência).

Os parâmetros de resistência de ponta e de resistência lateral, obtidas nesse ensaio, são utilizados na

determinação da capacidade de carga de fundações profundas, especialmente estacas, como também na de

fundações superficiais.

No mundo existem vários métodos de cálculo de previsão de capacidade de carga de estacas que se

fundamentam nesses elementos fornecidos pelo ensaio de cone. No Brasil, o mais famoso que se

fundamenta nesses parâmetros de resistência é o método de Aoki-Velloso (1975).


Ensaio de palheta
O ensaio de palheta foi desenvolvido na Suécia, em 1919, por John

Olsson (Flodin & Broms, 1981). Esse ensaio, também conhecido por

Vane Test, tem por objetivo a determinação, in situ, da resistência

ao cisalhamento de solos coesivos.

Ele é mais apropriado e de maior interesse para solos moles e muito

moles. A depender da capacidade do equipamento, pode-se

também utilizá-lo nas argilas de consistência média e rija.


O ensaio consiste no seguinte:
• Executa-se um furo a trado, se não houver água, ou pelo processo de perfuração com circulação
de lama bentonítica, com diâmetro de 8 a 9 cm, até a profundidade desejada.
• Em seguida, crava-se estaticamente (uns 30 cm) a palheta no solo desejado, a partir do fundo do
furo.
• Aplica-se, lentamente, à palheta um movimento de rotação, cisalhando completamente o solo,
ao longo das superfícies cilíndrica lateral, e das bases circulares, superior e inferior.
• Através de um torquímetro, mede-se o momento que foi necessário para romper
completamente a argila em estudo.
• Fazendo-se o equilíbrio entre o esforço aplicado e o resistente, oriundo da resistência do solo ao
cisalhado, desenvolvida ao longo das superfícies cilíndrica e circulares, determina-se a coesão.
Determina-se a coesão (cJ) em função do momento (M), fornecido pelo
torquímetro, pela fórmula:
SONDAGEM ROTATIVA
Quando, durante a perfuração do terreno
por um processo manual, ocorre rocha
(que podem ser matacões ou blocos de
rocha), tem-se a necessidade de
promover a perfuração dessa rocha para
estudar as suas condições básicas de
integridade e espessura.
Para isso, recorre-se a perfuratrizes, que utilizando-se

barriletes (ou amostradores), equipados de coroas

diamantadas, penetram na rocha e extraem dela

amostras, que são conhecidas por testemunho.

Esses barriletes têm diâmetro variando de 37,3 mm a

98,8 mm, e as amostras por eles extraídas têm

diâmetros que variam de 20,6 mm a 76,2 mm,

respectivamente.
A qualidade da rocha é fornecida pelo
parâmetro RQD ("Rock Quality Designation")
que corresponde, em percentagem, ao
tamanho (comprimento) da amostra
extraída, em relação ao comprimento
perfurado pelo barrilete que, normalmente,
é o comprimento do barrilete. Para fins de
cálculos, consideram-se os fragmentos de
rocha maiores que 10 em. A tabela abaixo,
extraída de Lopes e Velloso (1996), fornece a
classificação da rocha de acordo com o RQD.
7 cm 7 cm
Tamanho da amostra = 7 + 36 + 34 + 35 + 9 + 22 = 143 cm
36 cm 36 cm Valores maiores que 10 cm = 36 +34 + 35 + 22 =127 cm
RDQ(%) = 127 cm / 143 cm =88,81%

34 cm 34 cm

35 cm 35 cm

9 cm 9 cm

22 cm 22 cm
SONDAGEM À PERCUSSÃO COM DETERMINAÇÃO DO INDICE DE
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO (SPT)
Esse é o tipo de sondagem mais popular na maioria dos países. Essa popularidade está na
simplicidade e rapidez de execução, informações suficientes para os projetos de
fundações de obras correntes e o baixo custo financeiro. Esse método fornece a
compacidade (fofa a muito compacta) dos solos granulares, consistências (muito mole à
dura) das argilas e até o estado de resistência de rochas brandas. Além das resistências,
obtêm se também a espessura e declividade das camadas e, evidentemente, os tipos de
solo encontrado ao longo da perfuração. Informações completas sobre a ocorrência ou
não de água são também fornecidas.
O SPT ("Standard Penetration Test") é um ensaio de campo por intermédio
do qual determina-se a resistência dinâmica.
O SPT é o número de golpes aplicados por um peso de 65 kg, com altura de
queda de 75 em, para fazer penetrar 30 em de um amostrador padrão.
A normatização desse ensaio foi realizada em 1958, pela ASTM (American
Society for Testing and MateriaIs). No Brasil, o ensaio do SPT é normatizado
pela NBR - 6484/1980.
Processo de Execução
A execução da sondagem à percussão com SPT resume-se em
duas etapas:
• Perfuração;
• Amostragem com determinação simultânea da resistência à
penetração do solo;
A perfuração é feita com uma peça cortante conhecida por trépano ou
cavador. Para que não ocorra desmoronamento das paredes do furo, injeta-
se lama bentonítica, através de uma bomba, de forma que o furo fique
permanentemente preenchido por essa lama. Ela vai para o fundo do furo
através da haste que tem em sua extremidade a peça cortante. Ao retornar
à superfície, a lama cai numa caixa metálica (caixa de lama) e, então, é
reinjetada. Dessa forma, estabelece-se a circulação da lama e, ao mesmo
tempo, a manutenção da estabilidade das paredes do furo.
A cada metro perfurado, interrompe-se a perfuração para coletar amostras
do solo e medir sua resistência à penetração. Essa resistência e amostragem
são obtidas através da cravação, no fundo do furo, de um barrilete
amostrador de dimensões padronizadas. O índice de resistência à
penetração (SPT ou N) é definido por:
Número de golpes dados por um peso de 0,65 kN (ou 65 kgf), com altura de
queda de 75 em, para fazer penetrar 30 em de um amostrador padrão.
Concluída a perfuração, faz-se um furo a trado, de 3 a 4 polegadas de
diâmetro, a uns 50 cm de distância da perfuração, até encontrar o lençol
freático. Caso não encontre até a profundidade de uns 5 ou 6 metros, tenta-
se achá-lo dentro da própria perfuração, 24 horas após a conclusão desta.
Para isso, penetra-se uma haste enxuta, dentro do furo com comprimento de
8 a 10 metros. Caso ocorra água, a haste virá com uma parte enxuta e outra
molhada. A parte enxuta representa a profundidade do nível d' água.
A princípio, uma sondagem deve atingir profundidades tais que envolvam
todas as camadas que tenham baixo suporte de carga, incompatível com as
cargas que serão transmitidas pela fundação.
A norma NBR 8036/1983 diz que: "as sondagens devem ser levadas até a
profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado pelas
cargas estruturais, fixando-se como critério aquela profundidade onde o
acréscimo de pressão no solo, devido as cargas estruturais aplicadas, for
menor do que 10% da pressão geostática efetiva“.
Após os trabalhos de campo, elabora-se um relatório
contendo todas as informações necessárias aos estudos de
fundações. O perfil de sondagem (ou geotécnico) do
subsolo, mostrado na figura.

As informações imprescindíveis deste documento são:


• Cota da boca do furo;
• Registro de ocorrência ou não do N.A.;
• Os tipos de solo e espessuras das camadas;
• O SPT ou N (Índice de Resistência a Penetração), a
cada metro, ao longo de toda a profundidade.
A princípio, uma sondagem deve atingir profundidades tais que envolvam todas as
camadas que tenham baixo suporte de carga, incompatível com as cargas que
serão transmitidas pela fundação.
A norma NBR 8036/1983 diz que: "as sondagens devem ser levadas até a
profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado pelas cargas
estruturais, fixando-se como critério aquela profundidade onde o acréscimo de
pressão no solo, devido as cargas estruturais aplicadas, for
menor do que 10% da pressão geostática efetiva“.
Estabilidade de taludes
O objetivo de se analisar a estabilidade de taludes é averiguar a
estabilidade de taludes em diferentes tipos de obras geotécnicas, sob
diferentes condições de solicitação, de modo a permitir a execução de
projetos econômicos e seguros.
Além disso deve-se verificar a possibilidade de escorregamentos de
taludes naturais ou construídos pelo homem, analisando a influência de
modificações propostas.
• Analisar escorregamentos já ocorridos, obtendo-se subsídios para o
entendimento de mecanismos de ruptura e da influência de fatores
ambientais.
• Executar projetos de estabilização de taludes já rompidos, investigando-
se alternativas de medidas preventivas e corretivas que possam ser
necessárias.
• Estudar o efeito de carregamentos externos naturais ou decorrentes da
ação do homem.
• Entender o desenvolvimento e forma de taludes naturais e os processos
responsáveis por diferenças em características naturais regionais.
Os desmoronamentos são movimentos rápidos, resultantes da ação da gravidade sobre a massa de
solo que se destaca do restante do maciço e rola talude abaixo. Há um afastamento evidente da
massa que se desloca em relação à parte fixa do maciço.

Os escorregamentos procedem da separação de uma cunha de solo que se movimenta em relação


ao resto do maciço segundo uma superfície bem definida. O movimento é ainda rápido, mas não há
uma separação efetiva dos corpos.

Os rastejos ou fluimentos são movimentos bastante lentos que ocorrem nas camadas superiores do
maciço, diferem dos escorregamentos, pois neles não existe uma linha que separa de forma nítida a
porção que se desloca e a parte remanescente, estável, do maciço
O valor numérico da relação estabelecida entre a resistência ao
cisalhamento disponível do solo para garantir o equilíbrio do
corpo deslizante (s) e a tensão de cisalhamento mobilizada (sm),
sob o efeito dos esforços atuantes.

Forças Resistentes (s)


FS =
Forças Atuantes (sm)
s= Rc + Rϕ

Rc e Rϕ são as forças resultantes de coesão e atrito


respectivamente
ϕ’:Ângulo de atrito efetivo
c’: Coesão efetiva
Estes parâmetros devem ser obtidos mediante ensaios de laboratórios.
Também podem ser estimados e adotados a partir de correlações e/ou tabelas, sendo nestes casos exigido
um rigor muito maior na sua adoção, pois dependem de inúmeros fatores, tais como nível de tensões,
condições de saturação, condições de carregamento, etc.
Valores típicos de ϕ’ e c’
Segundo a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE, 1998), a execução de cortes nos maciços
pode condicionar movimentos de massa ou, mais especificamente, escorregamento de taludes, desde que
as tensões cisalhantes ultrapassem a resistência ao cisalhamento dos materiais, ao longo de determinadas
superfícies de ruptura.

1 3
α=45° α=62,5° 3 α=79,5°
1 2 1

1 2 1
α=45°
1 3 α=37,4° 3 α=20,5°
Correlações entre
SPT, peso
específico, coesão
e ângulo de atrito.
Em função do SPT, podem-se também estimar o
ângulo de atrito e o fatores de capacidade de
carga Ny e Nq, utilizando o ábaco de Peck,
Hanson e Thornburn (1974), mostrado na figura.
Esses fatores são utilizados no cálculo de
capacidade de carga de fundações pouco
profundas, pela teoria de Terzaghi.
Estudo hidrológico
COLETA DE DADOS

ESTUDOS HIDROLÓGICOS
E CLIMATOLÓGICOS
O CICLO HIDROLÓGICO
METODOLOGIA DO
ESTUDO HIDROLÓGICO

APRESENTAÇÃO DOS
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
O estudo hidrológico tem como objetivo fornecer subsídios para o planejamento e
determinação das vazões para dimensionamento das estruturas hidráulicas.
O estudo deverá apresentar as principais características da área, como localização, tipo
de relevo, ocupação e cobertura do solo, clima e principais travessias sobre cursos d’água.
A caracterização deverá apresentar os seguintes temas:

PLUVIOMÉTRIC
CLIMÁTICA
A

FLUVIOMÉTRIC GEOMORFOLÓG
A ICA
No dimensionamento das estruturas de
drenagem das rodovias, é de grande
importância a consideração dos fatores
de risco de superação e do grau de
degradação que possam ocorrer devido
a longas exposições da estrada aos
efeitos da precipitação, o que leva a
tratar o ciclo hidrológico de uma forma
particular
Dados Básicos

Deverão ser coletados elementos que permitam a caracterização


fisiográfica das bacias contribuintes, como plantas topográficas,
levantamentos aerofotogramétricos, cartas geográficas e outras cartas ou
mapas disponíveis.

O estudo deverá apresentar a relação de plantas, cartas e mapas


utilizados, com indicação das suas características, como tipo, escala, data
e entidade executante.
Dados Hidrológicos

Deverão ser coletados estudos existentes e dados disponíveis em órgãos oficiais que
permitam a caracterização climática, pluviométrica, fluviométrica, meteorológica e
geomorfológica da região de interesse do projeto.

Serão coletados os dados para elaboração dos fluviogramas das alturas d’água nos
postos localizados na área em estudo, contendo a localização, período e tipo de
observação, tipo de aparelho, entidade operadora e outras informações pertinentes.
Caracterização Física da Área
O estudo deverá apresentar as principais características da área em estudo, como localização, tipo de relevo,
ocupação e cobertura do solo e principais travessias sobre cursos d’água.

Caracterização do Regime Climático Regional


O Regime Climático Regional será caracterizado pelos seguintes parâmetros, obtidos a partir dos postos
pesquisados:
a) Temperatura máxima;
b) Temperatura mínima;
c) Evaporação;
d) Insolação;
e) Umidade relativa do ar;
f) Distribuição do número médio de dias chuvosos por mês com precipitações superiores a 5 mm diários.
g) O clima deverá ser classificado segundo o Sistema Internacional de Koeppen
A classificação climática mais conhecida é a de Köppen-Geiger
divide os climas em 5 grandes grupos, indicado por três letras.
• Primeira letra: — uma maiúscula ("A", "B", "C", "D", "E")
que denota a característica geral do clima de uma região.
• Segunda letra: — uma minúscula, que estabelece o tipo de
clima dentro do grupo, e denota as particularidades do
regime pluviométrico, isto é a quantidade e distribuição da
precipitação .
• Terceira letra: — minúscula, denotando a temperatura
média mensal do ar dos meses mais quentes ou a
temperatura média anual do ar.
A caracterização pluviométrica consiste na determinação de parâmetros referente as
precipitações de suma importância na avaliação de uma bacia.

PRECIPITAÇÃO (mm)

DURAÇÃO (Minutos ou horas)

INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO (mm/hora ou mm/min.)

ALTURA PLUVIOMÉTRICA

PERIODO DE RETORNO (ANOS)


Para a determinação dos parâmetros pluviométricos, deverá ser feita uma
pesquisa para se obter dados, muitos desses estão disponíveis em sites
governamentais.
http://www.ana.gov.br/portalsnirh/
Seqüência da pesquisa

OBTENÇÃO DE DADOS

TRATAMENTO ESTATÍSTICO

TRAÇADO DAS CURVAS - IDF

ELABORAÇÃO DE EQUAÇÕES DE CHUVA


Estudo das Chuvas Intensas
O estudo de chuvas intensas tem por finalidade estabelecer as equações
intensidade – duração – frequência.
Vitória - Intensidade de Chuva

220,0 0

Tr = 5 anos
i = -38,076Ln(td) + 50,627
R2 = 0,9988
200,0 0

Tr = 10 anso
i = -41,443Ln(td) + 57,821
180,0 0 R2 = 0,9989

Tr = 25 anos
i = -45,124Ln(td) + 68,334
160,0 0 R2 = 0,9989

I n ten si d ad e (mm/ h )
Tr = 50 anos
140,0 0 i = -47,766Ln(td) + 76,667
R2 = 0,9993

120,0 0 T r= 100 anos


i = -50,132Ln(td) + 85,795
R2 = 0,9995

100,0 0

80,00

60,00

40,00
0,0 0 0,1 0 0,2 0 0,3 0 0,4 0 0,5 0 0,6 0 0,7 0 0,8 0 0,9 0 1,0 0 1,1 0

Duração (h)
Estudo das Chuvas Intensas
As equações existentes de regiões próximas ao traçado da rodovia poderão analisadas e
incorporadas ao estudo, desde que representem o regime de chuvas intensas do local da
obra em estudo.

Deverão ser apresentados os seguintes elementos:

a) Equações de intensidade - duração – freqüência indicando a fonte, localização do


posto e período de coleta dos dados;

b) Gráficos comparativos relacionando a intensidade pluviométrica e a duração da chuva


para períodos de recorrência de 10, 25, 50 e 100 anos
http://www.gprh.ufv.br/?area=softwares
MÉTODO DE GUMBEL
Baseado na teoria dos extremos de amostras ocasionais, Gumbel demonstrou que, se o número de vazões
máximas anuais tende para infinito, a probabilidade “P” de uma dada descarga ser superada por um certo
valor da variável aleatória é dada pela equação seguinte, para um número infinito de elementos:
MÉTODO DE LOG - PEARSON TIPO III (LP III)
A distribuição de Log-Pearson Tipo III (LP-III) é uma variação da distribuição de Pearson Tipo III onde são
calculados os logaritmos das descargas, adotando-se o mesmo ajustamento da distribuição de Pearson III.
A distribuição LP-III tem a seguinte expressão de distribuição de probabilidade:
Para o dimensionamento de pontes ou bueiros rodoviários, na maioria dos casos, não se
dispõe de dados fluviométricos do curso d'água envolvido, ou mesmo próximo à obra,
especialmente tratando-se de bacias hidrográficas de pequena importância hidrológica,
que são as mais comuns.

Nesses casos, a metodologia de cálculo mais indicada refere-se à aplicação do


fluviograma, ou hidrograma unitário sintético, como é com mais freqüência designado,
cujas características se baseiam na generalização das condições médias de escoamento
de numerosos estudos para os quais se dispõe de dados fluviométricos.
O hidrograma unitário sintético, proposto por Snyder, possui uma formulação muito
complexa, e suas principais características, definidas a partir do comprimento e da
declividade do curso d’água, são de validade duvidosa em regiões onde os modelos não
tenham sido suficientemente comprovados.
O Método Racional consiste no cálculo da descarga máxima de uma enchente de projeto
por uma expressão muito simples, relacionando o valor desta descarga com a área da bacia
e a intensidade da chuva através de uma expressão extremamente simples e facilmente
compreensiva.
TRECHO: ENTR. BR 101 (XEXÉU) / USINA SANTA TEREZINHA / ENG. CRUZ DE MALTA / ENTR.
CARACTERÍSTICAS DA BACIA
DESCARGA
BACIA COMPRIMENT TEMPO DE COEF. DE INTENSIDADE DE CHUVA (m3/s) BUEIRO PROJ.
ÁREA DECLIVIDADE
DIFERENÇA DE O DA LINHA DE CONCENTRAÇÃO ESCOAMENT (cm/h)
(Km2) (m/Km)
ESTACA NÍVEL (m) FUNDO (Km) (min) O (C) i15 i25 i50 Q15 Q25 Q50

PE - 096
01 8 + 0,88 1,06 18,00 5,40 3,33 131,37 0,30 2,70 3,00 3,50 2,39 2,65 3,09 BSTCØ 1,20 m
02 15+ 1,65 0,63 8,00 3,80 2,11 119,63 0,30 2,90 3,20 3,70 1,52 1,68 1,94 BSTCØ 1,00 m
04 24 + 1,48 1,02 8,00 3,80 2,11 119,63 0,30 3,00 3,30 3,80 2,55 2,81 3,23 BDTCØ 1,00 m
05 43 + 14,46 1,18 10,00 3,75 2,67 108,11 0,30 3,10 3,40 3,90 3,05 3,34 3,84 BDTCØ 1,00 m
06 61 + 5,34 2,52 10,00 3,40 2,94 96,55 0,30 3,45 3,75 4,25 7,25 7,88 8,93 BTTCØ 1,20 m

RODOVIA: PE 099
07 65 + 2,31 0,98 10,00 3,60 2,78 103,13 0,30 3,15 3,45 3,95 2,57 2,82 3,23 BDTCØ 1,00 m
08 76 + 16,78 1,26 10,00 3,60 2,78 103,13 0,30 3,15 3,45 3,95 3,31 3,62 4,15 BDTCØ 1,20 m
09 80 + 15,26 0,89 10,00 3,50 2,86 99,83 0,30 3,40 3,70 4,20 2,52 2,74 3,12 BDTCØ 1,00 m
10 92 + 8,14 1,21 10,00 3,40 2,94 96,55 0,30 3,45 3,75 4,25 3,48 3,78 4,29 BDTCØ 1,20 m
11 101 + 11,24 0,75 10,00 3,70 2,70 106,45 0,30 3,20 3,50 4,00 2,00 2,19 2,50 BSTCØ 1,20 m
EXTENSÃO: 32,20 Km

12 106 + 18,96 1,35 10,00 3,30 3,03 93,27 0,30 3,50 3,80 4,30 3,94 4,28 4,84 BDTCØ 1,20 m
13 118 + 14,30 1,82 10,00 3,50 2,86 99,83 0,30 3,40 3,70 4,20 5,16 5,61 6,37 BTTCØ 1,20 m
14 135 + 19,17 1,22 10,00 3,30 3,03 93,27 0,30 3,50 3,80 4,30 3,56 3,86 4,37 BDTCØ 1,20 m
15 143 + 11,74 1,26 10,00 3,00 3,33 83,55 0,30 3,70 4,00 4,50 3,89 4,20 4,73 BDTCØ 1,20 m
16 151 + 3,80 1,35 10,00 3,10 3,23 86,78 0,30 3,65 3,95 4,45 4,11 4,44 5,01 BDTCØ 1,20 m
17 163 + 12,02 1,66 10,00 3,00 3,33 83,55 0,30 3,72 4,02 4,52 5,15 5,56 6,25 BTTCØ 1,20 m
18 208 + 8,99 2,85 10,00 5,20 1,92 157,71 0,30 2,60 2,90 3,40 6,18 6,89 8,08 BTTCØ 1,20 m
19 232 + 4,83 1,06 10,00 4,03 2,48 117,49 0,30 2,90 3,20 3,70 2,56 2,83 3,27 BDTCØ 1,00 m
21 267 + 16,45 0,47 10,00 2,70 3,70 73,98 0,30 4,00 4,30 4,80 1,57 1,68 1,88 BSTCØ 1,20 m
22 277 + 7,39 0,22 10,00 1,62 6,17 41,01 0,30 5,50 5,80 6,30 1,01 1,06 1,16 BSTCØ 1,00 m
23 283 + 6,09 0,26 10,00 1,6 6,25 40,42 0,30 5,50 5,80 6,30 1,19 1,26 1,37 BSTCØ 1,00 m
24 303 + 0,15 0,42 15,00 2,05 7,32 46,04 0,30 5,50 5,80 6,30 1,93 2,03 2,21 BSTCØ 1,20 m
25 333 + 10,08 0,75 15,00 2 7,50 44,75 0,30 5,50 5,80 6,30 3,44 3,63 3,94 BDTCØ 1,20 m
26 378 + 3,01 0,3 15,00 1,1 13,64 22,43 0,30 7,70 8,00 8,50 1,93 2,00 2,13 BSTCØ 1,20 m
BACIAS HIDROGRÁFICAS - FÓRMULA RACIONAL

27 385 + 2,60 0,202 15,00 1,22 12,30 25,28 0,30 7,60 7,90 8,40 1,28 1,33 1,41 BSTCØ 1,00 m
astep engenharia ltda

28 388 + 8,68 0,19 15,00 1,2 12,50 24,80 0,30 7,65 7,95 8,45 1,21 1,26 1,34 BSTCØ 1,00 m
29 400 + 9,03 0,191 15,00 1,57 9,55 33,83 0,30 6,20 6,50 7,00 0,99 1,03 1,11 BSTCØ 1,00 m
30 406 + 18,00 0,15 15,00 1,65 9,09 35,83 0,30 6,30 6,60 7,10 0,77 0,81 0,87 BSTCØ 1,00 m
31 418 + 18,86 0,84 15,00 2,4 6,25 55,24 0,30 4,30 4,60 5,10 3,01 3,22 3,57 BDTCØ 1,00 m
33 469 + 3,07 2,8 10,00 4,13 2,42 120,86 0,30 3,10 3,40 3,90 7,23 7,93 9,10 BTTCØ 1,20 m
34 508 + 11,86 1,46 25,00 4,1 6,10 84,22 0,30 3,65 3,95 4,45 4,44 4,81 5,41 BDTCØ 1,20 m
35 555 + 17,08 2,9 12,00 4,2 2,86 114,88 0,30 2,85 3,15 3,65 6,89 7,61 8,82 BTTCØ 1,20 m
36 562 + 8,50 0,66 12,00 2,8 4,29 71,92 0,30 3,80 4,10 4,60 2,09 2,26 2,53 BSTCØ 1,20 m
37 570 + 0,51 0,53 15,00 2,28 6,58 52,06 0,30 4,35 4,65 5,15 1,92 2,05 2,27 BSTCØ 1,20 m
38 583 + 3,01 0,36 15,00 2,16 6,94 48,91 0,30 5,60 5,90 6,40 1,68 1,77 1,92 BSTCØ 1,20 m
39 594 + 4,14 0,28 15,00 2,11 7,11 47,60 0,30 5,65 5,95 6,45 1,32 1,39 1,51 BSTCØ 1,00 m
QD-01

41 604 + 4,27 3,02 15,00 4,8 3,13 123,00 0,30 2,85 3,15 3,65 7,17 7,93 9,19 BTTCØ 1,20 m
42 630 + 4,50 1,8 15,00 4,85 3,09 124,48 0,30 3,00 3,30 3,80 4,50 4,95 5,70 BDTCØ 1,20 m
43 636 + 15,69 0,99 25,00 4,7 5,32 98,61 0,30 3,40 3,70 4,20 2,81 3,05 3,47 BDTCØ 1,00 m
44 643 + 16,44 0,75 55,00 4,64 11,85 71,72 0,30 3,20 3,50 4,00 2,00 2,19 2,50 BSTCØ 1,20 m
“ Bacia hidrográfica ou bacia de
drenagem é a área geográfica
coletora de água de chuva que
escoa pela superfície do solo e
atinge a seção considerada.”
a. Localização da seção de referência da bacia hidrográfica.
b. Desenho de todas as linhas de água que se encontram a montante da seção de
referência.
A caracterização definitiva da bacia deverá apresentar os seguintes parâmetros:

• Área da Bacia – Valor essencial para definição do método de cálculo e definição da vazão.

• Extensão do maior rio – Este dado será útil para definição do tempo de concentração da bacia.

• Diferença de nível – A declividade do leito do rio também influência no cálculo do tempo de


concentração.
• Cobertura vegetal – Outro fator que deve ser levado em consideração no cálculo da vazão final,
podendo retardar ou acelerar a velocidade do escoamento final.

• Coeficiente de escoamento superficial – este parâmetro refere a condição da superfície em


relação ao escoamento.
• Tempo de concentração – Tempo em que toda a bacia hidrográfica passa a contribuir para a seção
de referência.
Unidade 2 – Tempo de concentração

Segundo o "Bureau of Reclamation of U.S.A " , tempo de concentração (Tc) é o tempo necessário par que
toda a área da bacia contribua para o escoamento superficial na secção de saída.

Onde:
L – Extensão do talvegue em Km;
S – Declividade média em %;
Tc – tempo de concentração em horas.
O principal objetivo do estudo hidrológico é a determinação das vazões nas seções de referência para que
sejam tomadas medidas preventivas e execução de obras que suportem os impactos causados na ocorrência
das precipitações.
Em função do tamanho de cada bacia deverá ser empregado um método de cálculo, as indicações variam na
literatura.

Indicação de método a ser utilizado em função da área DNIT.

Indicação de método a ser utilizado em função da área VALEC.


Unidade 2– Cálculo da Vazão

O método racional é bastante utilizado e foi apresentado por Mulvaney.

O método racional baseia-se nas seguintes hipóteses:

– Precipitação uniforme sobre toda a bacia;

– Precipitação uniforme na duração da chuva;

– A intensidade da chuva é constante;

– O coeficiente de escoamento superficial é constante;

– A vazão máxima ocorre quando toda a bacia está contribuindo;

– Aplicável em bacias pequenas (A < 50 km²)


Para utilização do método racional necessitamos dos seguintes parâmetros:

C é o coeficiente de deflúvio;
i é a intensidade de chuva para o tc calculado;
A é a área da bacia.
Coeficiente de
escoamento definido em Q=C.I.A
função das características Área determinada
do solo. pela delimitação
Intensidade de precipitação,
definida pelas curvas ou equação.
Para bacias maiores o método racional modificado leva em conta um fator
de ajuste em função da área.
Q=C.I.A.D
Coeficiente de
escoamento definido em Coeficiente de correção
função das características em função da área.
do solo. Área determinada
pela delimitação
Intensidade de precipitação,
definida pelas curvas ou equação.

D = 1-0,009 x L/2

Onde :
D- Coeficiente de correção em função da área
L – Extensão axial da bacia.
Denomina-se hidrograma ou hidrógrafa à representação gráfica da variação da vazão em
relação ao tempo.

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