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SEMESTRE/ANO: 2018.1
Estudo
hidrológico
Estudo
geotécnico
Estudo geológico
Unidade 2 - Estudo geológico
A construção de cortes e aterros em uma
estrada não pode ser resumida
simplesmente em executar as operações
de terraplenagem dentro de uma feição
puramente de conformação geométrica
do corpo estradal, seguindo o projeto
geométrico da estrada, reservando para
a ocasião da pavimentação o
reconhecimento do terreno do subleito
(terreno de fundação do pavimento) e
de jazidas de materiais utilizáveis.
Sem a investigação prévia, a execução da terraplenagem manual, acarretava
problemas tais, como, por exemplo:
• Dificuldade na seleção de materiais para a construção de aterros e do próprio
subleito, levando, muitas vezes, à utilização inadequada destes mesmos
materiais.
• Construção de aterros sobre camadas de solos moles, na construção de taludes
de cortes em encostas situadas em zonas de solos talosos, dentre outros,
invalidando orçamentos feitos, além de promover alterações no cronograma
físico-financeiro.
Para a construção de rodovias a classificação dos materiais para a
terraplenagem mecanizada é se grande importância, assim com
informações que embasem os projetos das fundações de obras de arte
correntes de obras de arte e especiais, das recomendações construtivas
durante as operações de terraplenagem, na seleção de materiais para serem
empregados na execução da estrutura do corpo do pavimento, dentre
outros aspectos técnicos.
As investigações geológicas e geotécnicas para fins de engenharia rodoviária
são desenvolvidas em duas fases, sendo a primeira denominada de Fase
Preliminar ou de Projeto Básico de Engenharia, enquanto que a segunda
recebe a denominação de Fase Definitiva ou de Projeto Executivo de
Engenharia. Estas investigações, segundo os escopos básicos e normas de
procedimentos para projetos de engenharia rodoviária do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), são denominadas de
Estudos Geológicos e Estudos Geotécnicos
Os estudos de Geologia e geotecnia tem a função auxiliar na definição das alternativas mais viáveis de
traçado e das soluções de engenharia mais adequadas para futura implantação das obras.
Especificamente no âmbito dos estudos de geologia, a fase preliminar envolve a definição dos fatores
condicionantes geológicos na região, como litologias, estratigrafia e estruturas, para o auxílio do estudo de
alternativas de traçado viáveis.
Nos estudos geológicos são estudadas informações concernentes a mapeamentos
existentes, cartas topográficas, mapas pedológicos, geomorfológicos, geológicos,
geotécnicos, hidrológicos, sismológicos, documentos de avaliação de impactos ambientais
etc.
Nesta etapa de Estudos, são realizadas visitas técnicas por engenheiros e geólogos, com a
finalidade da elaboração do mapeamento expedito de campo ao longo da região de
estudo do Projeto Viário de Acesso.
São identificadas as unidades litológicas e seus contatos, das regiões que possam
apresentar afloramentos de rocha, solos de baixa capacidade de suporte, cicatrizes de
antigos escorregamentos e quaisquer outros sinais que possam levar à identificação de
possíveis problemas geotécnicos.
A identificação das unidades litológicas ao
longo do Projeto Viário permite estimar o
comportamento geotécnico das obras de
engenharia, além de identificar fontes de
materiais de construção, tipos de solos,
características gerais dos maciços e existência
e exploração comercial de areia, brita e
concreto a serem utilizados nas futuras obras.
COBERTURAS FANEROZÓICAS PREDOMINANTES POR LOTE
NP3st: Grupo Cachoeirinha - Formação Santana dos Garrotes (st): metarritimo (metaturbidito), metagrauvaca, metavulcânica máfica a félsica e metapiroclástica 640
Ma U-Pb
SPS 01 MP3sg: Complexo Salgueiro - Riacho Gravatá: metarritmito, granada-biotita xisto, metapsamito, metavulcanito félsico a ultramáfico 1055 Ma U-Pb
MP3sc: Complexo São Caetano: muscovita e/ou biotita gnaisse, metagrauvaca, rochas metavulcânica félsica-intermediária e metavulcanoclástica 1089 Ma U-Pb
Sm: Formação Mauriti: arenito médio a conglomerático e conglomerado
MP3sg: Complexo Salgueiro - Riacho Gravatá: metarritmito, granada-biotita xisto, metapsamito, metavulcanito félsico a ultramáfico 1055 Ma U-Pb
NP3yi: Granitóides Indiscriminados: granitóides diversos de posicionamento tectônico duvidoso e natureza química indiscriminada
MNrb2: Complexo Riacho da Barreira: muscovita gnaisse quartzoso, (cordierita)-sillimanita-granada-biotita xisto e níveis de mármore, quartzito e rocha calcissilicática
(rb2);
SPS 02
Q2a: Depósitos Aluvionares Recentes: areia com intercalações de argila e cascalho e cascalho e restos de matéria orgânica
NP1yrf: Suíte Intrusiva Recanto - Riacho do Forno: muscovita ortognaisses monzogranítico porfiroclástico, sienogranítico e alcalifeldspato granítico e migmatito,
peraluminosos 999-925 Ma U-Pb
NP3y3tn3: Suíte Intrusiva Terra Nova - plútons Terra Nova (1), Salgueiro Leste (2), Pajeú 592 Ma U-Pb (3), Toritama 592 Ma U-Pb (4) e sem denominação (6):
hornblenda e/ou biotita quartzo-sienito, sienito, quartzo-monzonito, alcalifeldspato-granito fino a porfirítico, shoshoníticos
PP2se: Complexo Sertânia: muscovita-biotita gnaisse, biotita gnaisse com granada e/ou sillimanita, mármore, rocha calcissilicática, quartzito e raro metavulcanito
básico 2126 Ma U-Pb
NP3γ3x1: Suíte Intrusiva Xingó - plútons Sítio dos Nunes (1), Ouro Branco (2), Xingó (3) e sem demonimação 600 Ma Rb-Sr (4): leucogranito e granodiorito com
SPS 03
muscovita e/ou biotita e (granada)-turmalina-muscovita granito (fácies tardia), peraluminosos, com feições migmatíticas locais
PMjb: Suíte Serra de Jabitacá: ortognaisses e migmatitos tonalíticos e granodioríticos
PP2fl: Complexo Floresta: ortognaisses quartzo-diorítico, tonalítico e granodiorítico, granulito, migmatito, magnetita-grünerita xisto, grafita xisto, gondito, mármore e
rocha calcissilicática 2115 Ma U-Pb
PP2fl: Complexo Floresta: ortognaisses quartzo-diorítico, tonalítico e granodiorítico, granulito, migmatito, magnetita-grünerita xisto, grafita xisto, gondito, mármore e
rocha calcissilicática 2115 Ma U-Pb
MPve: Complexo Vertentes: biotita ou anfibólio gnaisse, metavulcanito félsico-intermediário e rochas metavulcanoclástica, calcissilicática e metaultramáfica
SPS 04 NP3γ2it37: Suíte Intrusiva Itaporanga - plútons Serra da Jararaca (31), Conceição das Creoulas 638 Ma Rb-Sr (36), Arcoverde-Caruaru 591-583 Ma U-Pb (37), Fazenda
Nova 588 Ma U-Pb (38) e sem denominação (45): granito e granodiorito, grossos a porfiríticos, com ou sem epidoto magmático, associados a diorito e fases
intermediárias de mistura, calcialcalinos de alto K, metaluminosos
Conhecendo-se o traçado preliminar da estrada, os estudos geológicos iniciais constarão
das seguintes etapas:
• Pesquisa sobre a existência de mapas geológicos da região atravessada pela estrada,
trabalhos geológicos já executados na região, bem como toda a espécie de informação
disponível sobre a região;
• Interpretação de fotografias aéreas existentes, visando, sobretudo, identificar as zonas
de solos compressíveis, zonas de serras, cursos d’água, a localização das ocorrências de
materiais de construção (pedreiras, areais, jazidas de argila, depósitos de água, etc.).
Estes estudos são conduzidos por um geólogo experiente que, com base nas
indicações dos estudos realizados em escritório, desenvolve investigações de
campo, mesmo em nível expedito, preliminar, numa apreciação geral sobre a
geologia da região a ser atravessada pela futura estrada.
As informações coletadas deverão possibilitar a apresentação de um plano
de investigações adicionais, a ser executado em fase posterior de
investigação, no nível de elaboração do Projeto Executivo de Engenharia do
empreendimento rodoviário.
O Plano de investigações deve conter:
• Geomorfologia do trecho estradal (processos erosionais predominantes);
• Caracterização, formação dos solos encontrados, se residuais ou transportados, bem como idéias gerais
sobre a sua natureza (orgânicos ou inorgânicos);
• Tipos de rochas que deverão ser encontradas, principalmente as que poderão ser utilizadas como materiais
de construção, etc;
• Referências especiais às zonas de ocorrência de “talus”, ou “coluviões”, bem como de encostas instáveis
que poderão interferir no traçado definitivo;
• Referências especiais ao regime de águas subterrâneas da região, principalmente nas encostas. Deve-se
caracterizar a profundidade de ocorrência do lençol freático, investigando até 1,50 metros abaixo do
provável greide de terraplenagem;
• Caracterização de zonas planas de várzeas cheias de material argiloso mole, compressíveis, objetivando
informações para o estudo da estabilidade dos aterros a serem construídos nestas zonas;
O Plano de investigações deve conter:
Caracterização de regiões básicas de solos de formação eólica (dunas ou depósitos instáveis
de solos arenosos), com referências sobre a instabilidade ou não destas formações;
Caracterização de fundo de grotas onde possam ocorrer solos de má qualidade para
fundação de obras de arte corrente (obras de drenagem);
Cursos d’água interferentes no traçado da estrada, visando ao reconhecimento do subsolo
para fins de fundação de pontes, bueiros, pontilhões, etc.;
Referências sobre zonas de fundação para muros de arrimo;
Indicação das localizações de ocorrências de materiais para serem utilizados na construção
da infraestrutura estradal, (empréstimos laterais e concentrados), das obras de arte da
estrada (correntes e especiais), bem como na construção da superestrutura rodoviária
(pavimento).
De posse das informações preliminares dos estudos geológicos é
desenvolvido um programa de investigação geotécnica, também
de natureza preliminar.
Estes estudos geotécnicos constarão de sondagens e coletas de
amostras representativas de materiais no campo, bem como da
realização de ensaios tecnológicos, ditos geotécnicos, os quais
serão executados de acordo com manuais e métodos de ensaios
aprovados pelo órgão rodoviário contratante.
O subleito de uma rodovia é constituído pela porção do terreno imediatamente
abaixo da superfície obtida pela plataforma de terraplenagem e situada até uma
profundidade tal que as pressões das cargas do tráfego distribuídas pelas camadas
do pavimento possam ser consideradas praticamente nulas.
(martelo) de 5 kg.
ponta cônica. O cone tem ângulo de 60° e área transversal de 10 cm2 . Através de um eixo
composto basicamente de uma luva cilíndrica de 150 cm2 de área lateral (13,3 cm de
Begemann). Assim, o cone e a luva formam a peça cilíndrica que tem aproximadamente
16,4 cm de comprimento.
O ensaio é realizado da seguinte forma:
1- Inicialmente crava-se apenas o cone 4
cm, registrando-se a resistência de ponta.
2- Recompõe-se o conjunto, fazendo-se a
luva deslocar-se nos 4 cm em que o cone
tinha sido deslocado.
3- Crava-se o conjunto, cone-luva, 16 cm,
obtendo-se, nessa etapa, a resistência
total (resistência de ponta mais
resistência lateral).
As três operações são repetidas continuamente, até a profundidade impenetrável ao cone (rochas ou
Os parâmetros de resistência de ponta e de resistência lateral, obtidas nesse ensaio, são utilizados na
fundações superficiais.
No mundo existem vários métodos de cálculo de previsão de capacidade de carga de estacas que se
fundamentam nesses elementos fornecidos pelo ensaio de cone. No Brasil, o mais famoso que se
Olsson (Flodin & Broms, 1981). Esse ensaio, também conhecido por
respectivamente.
A qualidade da rocha é fornecida pelo
parâmetro RQD ("Rock Quality Designation")
que corresponde, em percentagem, ao
tamanho (comprimento) da amostra
extraída, em relação ao comprimento
perfurado pelo barrilete que, normalmente,
é o comprimento do barrilete. Para fins de
cálculos, consideram-se os fragmentos de
rocha maiores que 10 em. A tabela abaixo,
extraída de Lopes e Velloso (1996), fornece a
classificação da rocha de acordo com o RQD.
7 cm 7 cm
Tamanho da amostra = 7 + 36 + 34 + 35 + 9 + 22 = 143 cm
36 cm 36 cm Valores maiores que 10 cm = 36 +34 + 35 + 22 =127 cm
RDQ(%) = 127 cm / 143 cm =88,81%
34 cm 34 cm
35 cm 35 cm
9 cm 9 cm
22 cm 22 cm
SONDAGEM À PERCUSSÃO COM DETERMINAÇÃO DO INDICE DE
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO (SPT)
Esse é o tipo de sondagem mais popular na maioria dos países. Essa popularidade está na
simplicidade e rapidez de execução, informações suficientes para os projetos de
fundações de obras correntes e o baixo custo financeiro. Esse método fornece a
compacidade (fofa a muito compacta) dos solos granulares, consistências (muito mole à
dura) das argilas e até o estado de resistência de rochas brandas. Além das resistências,
obtêm se também a espessura e declividade das camadas e, evidentemente, os tipos de
solo encontrado ao longo da perfuração. Informações completas sobre a ocorrência ou
não de água são também fornecidas.
O SPT ("Standard Penetration Test") é um ensaio de campo por intermédio
do qual determina-se a resistência dinâmica.
O SPT é o número de golpes aplicados por um peso de 65 kg, com altura de
queda de 75 em, para fazer penetrar 30 em de um amostrador padrão.
A normatização desse ensaio foi realizada em 1958, pela ASTM (American
Society for Testing and MateriaIs). No Brasil, o ensaio do SPT é normatizado
pela NBR - 6484/1980.
Processo de Execução
A execução da sondagem à percussão com SPT resume-se em
duas etapas:
• Perfuração;
• Amostragem com determinação simultânea da resistência à
penetração do solo;
A perfuração é feita com uma peça cortante conhecida por trépano ou
cavador. Para que não ocorra desmoronamento das paredes do furo, injeta-
se lama bentonítica, através de uma bomba, de forma que o furo fique
permanentemente preenchido por essa lama. Ela vai para o fundo do furo
através da haste que tem em sua extremidade a peça cortante. Ao retornar
à superfície, a lama cai numa caixa metálica (caixa de lama) e, então, é
reinjetada. Dessa forma, estabelece-se a circulação da lama e, ao mesmo
tempo, a manutenção da estabilidade das paredes do furo.
A cada metro perfurado, interrompe-se a perfuração para coletar amostras
do solo e medir sua resistência à penetração. Essa resistência e amostragem
são obtidas através da cravação, no fundo do furo, de um barrilete
amostrador de dimensões padronizadas. O índice de resistência à
penetração (SPT ou N) é definido por:
Número de golpes dados por um peso de 0,65 kN (ou 65 kgf), com altura de
queda de 75 em, para fazer penetrar 30 em de um amostrador padrão.
Concluída a perfuração, faz-se um furo a trado, de 3 a 4 polegadas de
diâmetro, a uns 50 cm de distância da perfuração, até encontrar o lençol
freático. Caso não encontre até a profundidade de uns 5 ou 6 metros, tenta-
se achá-lo dentro da própria perfuração, 24 horas após a conclusão desta.
Para isso, penetra-se uma haste enxuta, dentro do furo com comprimento de
8 a 10 metros. Caso ocorra água, a haste virá com uma parte enxuta e outra
molhada. A parte enxuta representa a profundidade do nível d' água.
A princípio, uma sondagem deve atingir profundidades tais que envolvam
todas as camadas que tenham baixo suporte de carga, incompatível com as
cargas que serão transmitidas pela fundação.
A norma NBR 8036/1983 diz que: "as sondagens devem ser levadas até a
profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado pelas
cargas estruturais, fixando-se como critério aquela profundidade onde o
acréscimo de pressão no solo, devido as cargas estruturais aplicadas, for
menor do que 10% da pressão geostática efetiva“.
Após os trabalhos de campo, elabora-se um relatório
contendo todas as informações necessárias aos estudos de
fundações. O perfil de sondagem (ou geotécnico) do
subsolo, mostrado na figura.
Os rastejos ou fluimentos são movimentos bastante lentos que ocorrem nas camadas superiores do
maciço, diferem dos escorregamentos, pois neles não existe uma linha que separa de forma nítida a
porção que se desloca e a parte remanescente, estável, do maciço
O valor numérico da relação estabelecida entre a resistência ao
cisalhamento disponível do solo para garantir o equilíbrio do
corpo deslizante (s) e a tensão de cisalhamento mobilizada (sm),
sob o efeito dos esforços atuantes.
1 3
α=45° α=62,5° 3 α=79,5°
1 2 1
1 2 1
α=45°
1 3 α=37,4° 3 α=20,5°
Correlações entre
SPT, peso
específico, coesão
e ângulo de atrito.
Em função do SPT, podem-se também estimar o
ângulo de atrito e o fatores de capacidade de
carga Ny e Nq, utilizando o ábaco de Peck,
Hanson e Thornburn (1974), mostrado na figura.
Esses fatores são utilizados no cálculo de
capacidade de carga de fundações pouco
profundas, pela teoria de Terzaghi.
Estudo hidrológico
COLETA DE DADOS
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
E CLIMATOLÓGICOS
O CICLO HIDROLÓGICO
METODOLOGIA DO
ESTUDO HIDROLÓGICO
APRESENTAÇÃO DOS
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
O estudo hidrológico tem como objetivo fornecer subsídios para o planejamento e
determinação das vazões para dimensionamento das estruturas hidráulicas.
O estudo deverá apresentar as principais características da área, como localização, tipo
de relevo, ocupação e cobertura do solo, clima e principais travessias sobre cursos d’água.
A caracterização deverá apresentar os seguintes temas:
PLUVIOMÉTRIC
CLIMÁTICA
A
FLUVIOMÉTRIC GEOMORFOLÓG
A ICA
No dimensionamento das estruturas de
drenagem das rodovias, é de grande
importância a consideração dos fatores
de risco de superação e do grau de
degradação que possam ocorrer devido
a longas exposições da estrada aos
efeitos da precipitação, o que leva a
tratar o ciclo hidrológico de uma forma
particular
Dados Básicos
Deverão ser coletados estudos existentes e dados disponíveis em órgãos oficiais que
permitam a caracterização climática, pluviométrica, fluviométrica, meteorológica e
geomorfológica da região de interesse do projeto.
Serão coletados os dados para elaboração dos fluviogramas das alturas d’água nos
postos localizados na área em estudo, contendo a localização, período e tipo de
observação, tipo de aparelho, entidade operadora e outras informações pertinentes.
Caracterização Física da Área
O estudo deverá apresentar as principais características da área em estudo, como localização, tipo de relevo,
ocupação e cobertura do solo e principais travessias sobre cursos d’água.
PRECIPITAÇÃO (mm)
ALTURA PLUVIOMÉTRICA
OBTENÇÃO DE DADOS
TRATAMENTO ESTATÍSTICO
220,0 0
Tr = 5 anos
i = -38,076Ln(td) + 50,627
R2 = 0,9988
200,0 0
Tr = 10 anso
i = -41,443Ln(td) + 57,821
180,0 0 R2 = 0,9989
Tr = 25 anos
i = -45,124Ln(td) + 68,334
160,0 0 R2 = 0,9989
I n ten si d ad e (mm/ h )
Tr = 50 anos
140,0 0 i = -47,766Ln(td) + 76,667
R2 = 0,9993
100,0 0
80,00
60,00
40,00
0,0 0 0,1 0 0,2 0 0,3 0 0,4 0 0,5 0 0,6 0 0,7 0 0,8 0 0,9 0 1,0 0 1,1 0
Duração (h)
Estudo das Chuvas Intensas
As equações existentes de regiões próximas ao traçado da rodovia poderão analisadas e
incorporadas ao estudo, desde que representem o regime de chuvas intensas do local da
obra em estudo.
PE - 096
01 8 + 0,88 1,06 18,00 5,40 3,33 131,37 0,30 2,70 3,00 3,50 2,39 2,65 3,09 BSTCØ 1,20 m
02 15+ 1,65 0,63 8,00 3,80 2,11 119,63 0,30 2,90 3,20 3,70 1,52 1,68 1,94 BSTCØ 1,00 m
04 24 + 1,48 1,02 8,00 3,80 2,11 119,63 0,30 3,00 3,30 3,80 2,55 2,81 3,23 BDTCØ 1,00 m
05 43 + 14,46 1,18 10,00 3,75 2,67 108,11 0,30 3,10 3,40 3,90 3,05 3,34 3,84 BDTCØ 1,00 m
06 61 + 5,34 2,52 10,00 3,40 2,94 96,55 0,30 3,45 3,75 4,25 7,25 7,88 8,93 BTTCØ 1,20 m
RODOVIA: PE 099
07 65 + 2,31 0,98 10,00 3,60 2,78 103,13 0,30 3,15 3,45 3,95 2,57 2,82 3,23 BDTCØ 1,00 m
08 76 + 16,78 1,26 10,00 3,60 2,78 103,13 0,30 3,15 3,45 3,95 3,31 3,62 4,15 BDTCØ 1,20 m
09 80 + 15,26 0,89 10,00 3,50 2,86 99,83 0,30 3,40 3,70 4,20 2,52 2,74 3,12 BDTCØ 1,00 m
10 92 + 8,14 1,21 10,00 3,40 2,94 96,55 0,30 3,45 3,75 4,25 3,48 3,78 4,29 BDTCØ 1,20 m
11 101 + 11,24 0,75 10,00 3,70 2,70 106,45 0,30 3,20 3,50 4,00 2,00 2,19 2,50 BSTCØ 1,20 m
EXTENSÃO: 32,20 Km
12 106 + 18,96 1,35 10,00 3,30 3,03 93,27 0,30 3,50 3,80 4,30 3,94 4,28 4,84 BDTCØ 1,20 m
13 118 + 14,30 1,82 10,00 3,50 2,86 99,83 0,30 3,40 3,70 4,20 5,16 5,61 6,37 BTTCØ 1,20 m
14 135 + 19,17 1,22 10,00 3,30 3,03 93,27 0,30 3,50 3,80 4,30 3,56 3,86 4,37 BDTCØ 1,20 m
15 143 + 11,74 1,26 10,00 3,00 3,33 83,55 0,30 3,70 4,00 4,50 3,89 4,20 4,73 BDTCØ 1,20 m
16 151 + 3,80 1,35 10,00 3,10 3,23 86,78 0,30 3,65 3,95 4,45 4,11 4,44 5,01 BDTCØ 1,20 m
17 163 + 12,02 1,66 10,00 3,00 3,33 83,55 0,30 3,72 4,02 4,52 5,15 5,56 6,25 BTTCØ 1,20 m
18 208 + 8,99 2,85 10,00 5,20 1,92 157,71 0,30 2,60 2,90 3,40 6,18 6,89 8,08 BTTCØ 1,20 m
19 232 + 4,83 1,06 10,00 4,03 2,48 117,49 0,30 2,90 3,20 3,70 2,56 2,83 3,27 BDTCØ 1,00 m
21 267 + 16,45 0,47 10,00 2,70 3,70 73,98 0,30 4,00 4,30 4,80 1,57 1,68 1,88 BSTCØ 1,20 m
22 277 + 7,39 0,22 10,00 1,62 6,17 41,01 0,30 5,50 5,80 6,30 1,01 1,06 1,16 BSTCØ 1,00 m
23 283 + 6,09 0,26 10,00 1,6 6,25 40,42 0,30 5,50 5,80 6,30 1,19 1,26 1,37 BSTCØ 1,00 m
24 303 + 0,15 0,42 15,00 2,05 7,32 46,04 0,30 5,50 5,80 6,30 1,93 2,03 2,21 BSTCØ 1,20 m
25 333 + 10,08 0,75 15,00 2 7,50 44,75 0,30 5,50 5,80 6,30 3,44 3,63 3,94 BDTCØ 1,20 m
26 378 + 3,01 0,3 15,00 1,1 13,64 22,43 0,30 7,70 8,00 8,50 1,93 2,00 2,13 BSTCØ 1,20 m
BACIAS HIDROGRÁFICAS - FÓRMULA RACIONAL
27 385 + 2,60 0,202 15,00 1,22 12,30 25,28 0,30 7,60 7,90 8,40 1,28 1,33 1,41 BSTCØ 1,00 m
astep engenharia ltda
28 388 + 8,68 0,19 15,00 1,2 12,50 24,80 0,30 7,65 7,95 8,45 1,21 1,26 1,34 BSTCØ 1,00 m
29 400 + 9,03 0,191 15,00 1,57 9,55 33,83 0,30 6,20 6,50 7,00 0,99 1,03 1,11 BSTCØ 1,00 m
30 406 + 18,00 0,15 15,00 1,65 9,09 35,83 0,30 6,30 6,60 7,10 0,77 0,81 0,87 BSTCØ 1,00 m
31 418 + 18,86 0,84 15,00 2,4 6,25 55,24 0,30 4,30 4,60 5,10 3,01 3,22 3,57 BDTCØ 1,00 m
33 469 + 3,07 2,8 10,00 4,13 2,42 120,86 0,30 3,10 3,40 3,90 7,23 7,93 9,10 BTTCØ 1,20 m
34 508 + 11,86 1,46 25,00 4,1 6,10 84,22 0,30 3,65 3,95 4,45 4,44 4,81 5,41 BDTCØ 1,20 m
35 555 + 17,08 2,9 12,00 4,2 2,86 114,88 0,30 2,85 3,15 3,65 6,89 7,61 8,82 BTTCØ 1,20 m
36 562 + 8,50 0,66 12,00 2,8 4,29 71,92 0,30 3,80 4,10 4,60 2,09 2,26 2,53 BSTCØ 1,20 m
37 570 + 0,51 0,53 15,00 2,28 6,58 52,06 0,30 4,35 4,65 5,15 1,92 2,05 2,27 BSTCØ 1,20 m
38 583 + 3,01 0,36 15,00 2,16 6,94 48,91 0,30 5,60 5,90 6,40 1,68 1,77 1,92 BSTCØ 1,20 m
39 594 + 4,14 0,28 15,00 2,11 7,11 47,60 0,30 5,65 5,95 6,45 1,32 1,39 1,51 BSTCØ 1,00 m
QD-01
41 604 + 4,27 3,02 15,00 4,8 3,13 123,00 0,30 2,85 3,15 3,65 7,17 7,93 9,19 BTTCØ 1,20 m
42 630 + 4,50 1,8 15,00 4,85 3,09 124,48 0,30 3,00 3,30 3,80 4,50 4,95 5,70 BDTCØ 1,20 m
43 636 + 15,69 0,99 25,00 4,7 5,32 98,61 0,30 3,40 3,70 4,20 2,81 3,05 3,47 BDTCØ 1,00 m
44 643 + 16,44 0,75 55,00 4,64 11,85 71,72 0,30 3,20 3,50 4,00 2,00 2,19 2,50 BSTCØ 1,20 m
“ Bacia hidrográfica ou bacia de
drenagem é a área geográfica
coletora de água de chuva que
escoa pela superfície do solo e
atinge a seção considerada.”
a. Localização da seção de referência da bacia hidrográfica.
b. Desenho de todas as linhas de água que se encontram a montante da seção de
referência.
A caracterização definitiva da bacia deverá apresentar os seguintes parâmetros:
• Área da Bacia – Valor essencial para definição do método de cálculo e definição da vazão.
• Extensão do maior rio – Este dado será útil para definição do tempo de concentração da bacia.
Segundo o "Bureau of Reclamation of U.S.A " , tempo de concentração (Tc) é o tempo necessário par que
toda a área da bacia contribua para o escoamento superficial na secção de saída.
Onde:
L – Extensão do talvegue em Km;
S – Declividade média em %;
Tc – tempo de concentração em horas.
O principal objetivo do estudo hidrológico é a determinação das vazões nas seções de referência para que
sejam tomadas medidas preventivas e execução de obras que suportem os impactos causados na ocorrência
das precipitações.
Em função do tamanho de cada bacia deverá ser empregado um método de cálculo, as indicações variam na
literatura.
C é o coeficiente de deflúvio;
i é a intensidade de chuva para o tc calculado;
A é a área da bacia.
Coeficiente de
escoamento definido em Q=C.I.A
função das características Área determinada
do solo. pela delimitação
Intensidade de precipitação,
definida pelas curvas ou equação.
Para bacias maiores o método racional modificado leva em conta um fator
de ajuste em função da área.
Q=C.I.A.D
Coeficiente de
escoamento definido em Coeficiente de correção
função das características em função da área.
do solo. Área determinada
pela delimitação
Intensidade de precipitação,
definida pelas curvas ou equação.
D = 1-0,009 x L/2
Onde :
D- Coeficiente de correção em função da área
L – Extensão axial da bacia.
Denomina-se hidrograma ou hidrógrafa à representação gráfica da variação da vazão em
relação ao tempo.