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Ciclos

biogeoquímicos

Profa. Sandra
Elementos essenciais aos seres vivos
Ciclagem de nutrientes

Transporte físico
Interferência do homem
Transformações químicas
Ciclo Biogeoquímico

É a permuta cíclica de elementos químicos


que ocorre entre os seres vivos e o ambiente.
Todos os elementos químicos naturais
apresentam um movimento dinâmico nos
ecossistemas transitando constantemente entre o
meio físico e os organismos.
Tais ciclos envolvem etapas biológicas,
físicas e químicas, alternadamente, daí a
denominação usada.
Representando fica assim....
Os ciclos mais importantes

• CICLO DA ÁGUA
• CICLO DO CARBONO
• CICLO DO OXIGÊNIO
• CICLO DO NITROGÊNIO
• CICLO DO FÓSFORO
Ciclo da água

Embora a água não seja um elemento


químico, e sim uma substância composta de
hidrogênio e oxigênio, estudaremos o seu
ciclo pelo fato de ela estar intimamente
associada a todos os processos metabólicos.
O ciclo da água pode ser considerado
sob dois aspectos: o pequeno ciclo, ou ciclo
curto, e o grande ciclo, ou ciclo longo.
Pequeno ciclo
No pequeno ciclo, a água dos oceanos, lagos,
rios, geleiras e mesmo a embebida no solo sofre

evaporação pela ação do calor ambiental e


passa à forma de vapor, dando origem às
nuvens. Nas camadas mais altas da atmosfera, o
vapor d’água sofre condensação, e a água
líquida volta à crosta terrestre na forma de
chuva.
Grande ciclo
No grande ciclo, a água é absorvida pelos seres
vivos e participa do metabolismo deles, sendo
posteriormente devolvida para o ambiente.
Distribuição da água no planeta

A água ocupa 70% da superfície da Terra.


A maior parte, 97%, é salgada. Apenas 3% do
total é água doce, e desses apenas 0,01% vai
para os rios, ficando disponível para uso. O
restante está em geleiras, icebergs e em
subsolos muito profundos. Ou seja, o que pode
ser potencialmente consumido é uma pequena
fração.
Fluxo no ambiente
Fenômenos do ciclo da água
Na natureza, observa-se, diariamente, uma grande evaporação da
água a partir dos oceanos, lagos, rios, seres vivos etc.

O vapor d'água eleva-se na atmosfera e, em contato com os ventos


frios das grandes alturas, condensa-se em gotinhas, formando as
nuvens e neblinas.
As plantas absorvem, por meio de suas raízes, a água infiltrada no
solo.
A água é uma das matérias-primas da fotossíntese: seus átomos de
hidrogênio irão fazer parte da glicose fabricada, e seus átomos de
oxigênio se unem para formar o O2 (gás oxigênio) liberado para a
atmosfera.
Na respiração, as plantas degradam as moléculas orgânicas que elas
mesmas fabricam para obter energia, liberando gás carbônico e água.
As plantas estão sempre perdendo água por meio da transpiração,
principalmente durante o dia, quando seus estômatos estão abertos.
Desequilíbrios do sistema
Desequilíbrios provocados pelo homem
Alterações no ciclo

O desmatamento e a retirada da cobertura vegetal deixa o


solo nu, facilitando a erosão e o assoreamento dos rios, lagos
e lagoas.
A erosão do solo deixa-o impróprio para a agricultura e
atividades pastoris e o assoreamento dos rios pode provocar
enchentes catastróficas.
ASSOREAMENTO - "Entupimento" do corpo d'água, ou seja,
fenômeno causado pela deposição de sedimentos minerais
(como areia e argila) ou de materiais orgânicos. Com isso,
diminui a profundidade do curso d'água e a força da
correnteza.
Relação entre o ciclo do carbono e oxigênio
Ciclo do carbono

O carbono existente na atmosfera como CO2 entra na


composição das moléculas orgânicas dos seres vivos, a
partir da fotossíntese.
Sua devolução ocorre pela respiração aeróbica, pela
decomposição e pela combustão da matéria orgânica.
Parte do carbono retirado do ar passa a constituir a
biomassa dos seres , que poderá ser transferida para um
carnívoro. Dessa forma, o carbono fixado pela
fotossíntese vai passando de um nível trófico para outro.
Fluxo no meio ambiente
(Depósitos: 105 mol; fluxos: 105 mol.ano-1)
Desequilíbrios provocados pelo homem

AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE CO2


Após a revolução industrial, a emissão de poluentes derivados da
queima de combustíveis fósseis têm
aumentado surpreendentemente.
Queimadas, que provoca:
• Desertificação e diminuição do banco
genético.
DIMINUIÇÃO DO CONSUMO DE CO2
Pelo petróleo derramado pelos oceanos, que provoca:
•Morte do plancton pela obstrução da passagem da luz;
Pelo desmatamento.
Efeito estufa

O dióxido de carbono e o
monóxido de carbono ficam
concentrados em determinadas
regiões da atmosfera formando
uma camada que bloqueia a
dissipação do calor. Esta
camada de poluentes, tão visível
nas grandes cidades, funciona
como um isolante térmico do
planeta Terra. O calor fica retido
nas camadas mais baixas da
atmosfera trazendo graves
problemas ao planeta.
Consequências do efeito estufa

Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os


problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso
esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser
atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos.
Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões
litorâneas. Alterações climáticas poderão influenciar
negativamente na produção agrícola de vários países,
reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A
elevação da temperatura dos
mares poderia ocasionar o desvio
de curso de correntes marítimas,
ocasionando a extinção de vários
animais marinhos e diminuir a
quantidade de peixes nos mares.
Chuva ácida

Chuva contaminada por poluentes atmosféricos,


como os óxidos sulfúricos (de enxofre) e nítricos
(de nitrogênio), emitidos por exemplo pelas
chaminés das indústrias e escapamentos de
automóveis. As gotas contaminadas (pH mais
baixo) penetram no solo, envenenando-o, o que
causa a morte de florestas. Também contaminam
rios, lagos e corroem elementos como mármore,
ameaçando patrimônios artísticos e
arquitetônicos.
Como evitar a chuva ácida e conservar a
energia?

- Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a


quantidade de poluentes também diminui;
- Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os
carros;
- Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia hidrelétrica,
energia geotérmica, energia das marés, energia eólica (dos
moinhos de vento).
- Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina
sem chumbo e adaptar um conversor catalítico;

- Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.


Camada de ozônio

O ozônio é composto de 3 átomos e é chamado O3. Não é muito


estável e pode se quebrar em O2 muito facilmente. Há muito ozônio nas
camadas altas de nossa atmosfera.
O ozônio possui o tamanho e o formato exatos para absorver a
energia do Sol, que pode ser perigosa para nós. O ozônio forma uma
camada que absorve alguns tipos de energia do Sol. Essa camada nos
protege.
Nos seres humanos, a exposição a longo prazo ao UV-B está
associada ao risco de dano à visão, à supressão do sistema imunológico
e ao desenvolvimento do câncer de pele.
Os animais também sofrem as conseqüências com o aumento do
UV-B. Os raios ultravioletas prejudicam os estágios iniciais do
desenvolvimento de peixes, camarões, caranguejos e outras formas de
vida aquáticas e reduz a produtividade do fitoplâncton, base da cadeia
alimentar aquática.
Buraco na camada de ozônio

É a redução da camada de ozônio existente na estratosfera.


Essa camada é essencial para a vida no Planeta, pois filtra
parte dos raios ultravioleta solares, mortíferos para as
células. Entre 1965 e 1985, cientistas mediram uma redução
de até 50% em áreas da camada sobre a Antártida, o que
ganhou o apelido de "buraco na camada de ozônio". Os
principais destruidores do ozônio são o CFC
(clorofluorcarbono) e halons. Em 1987, o Protocolo de
Montreal deu prazo para reduzir a produção dos CFC. Em
1990, o Protocolo de Londres, previu o banimento desses
gases nos países desenvolvidos até o ano 2000.
Como é destruída a camada de ozônio?

Quando a luz solar de alta energia


(1) atinge uma molécula de freon
ou CFC, ela se quebra e produz
um átomo de cloro (2).O átomo de
cloro atinge uma molécula de
ozônio (3). Isso faz com que o
ozônio se transforme em oxigênio
comum.
O oxigênio (O2) não possui nem o tamanho nem a forma exatos
para absorver a radiação solar que é perigosa.
A radiação perigosa é chamada de ultravioleta. Alguma parte
dessa radiação nos atinge todos os dias. O grande medo é que
mais dessa radiação possa nos atingir.
Ciclo do nitrogênio

O nitrogênio é indispensável à vida, uma vez que


entra na constituição das proteínas e ácidos
nucléicos. Admite-se que, no corpo humano, 16% são
constituídos por proteínas.
A mais importante fonte de nitrogênio é a atmosfera.
Cerca de 78% do ar é formado por nitrogênio livre
(N2), mas a maioria dos seres vivos é incapaz de
aproveitá-lo no seu metabolismo.
Os únicos seres que fixam o nitrogênio são bactérias,
cianobactérias e fungos por apresentarem enzimas
apropriadas para essa função.
Fluxo no meio ambiente

N2 nitrogênio
atmosférico

NO3
nitrato

NO2
nitrito
NH3
amônia
Etapas do ciclo do nitrogênio

O nitrogênio molecular, N2 é um gás biologicamente não-


utilizável pela maioria dos seres vivos. Seu ingresso no mundo
vivo ocorre graças à atividade dos microrganismos fixadores,
as algas azuis e algumas bactérias, que o transformam em
amônia.
No processo de nitrificação, outras bactérias transformam a
amônia em nitritos e nitratos.
Essas três substâncias são utilizadas pelos vegetais para a
elaboração de compostos orgânicos nitrogenados que serão
aproveitados pelos animais.
O ciclo fecha-se a partir da atividade de certas espécies de
bactérias, que efetuam a denitrificação e devolvem o nitrogênio
molecular, N2 para a atmosfera.
Importância do ciclo do nitrogênio

O plantio de leguminosas (feijão, por exemplo),a


chamada adubação verde, enriquece o solo com
compostos nitrogenados, uma vez que nas raízes
dessas plantas há nódulos repletos de bactérias
fixadoras de nitrogênio.
Outro procedimento agrícola usual é a rotação de
culturas, na qual se alterna o plantio de não-
leguminosas, que retiram do solo os nutrientes
nitrogenados, com leguminosas que devolvem
esses nutrientes para o meio.
Ciclo do fósforo

Não existem muitos compostos gasosos de


fósforo e, portanto, não há passagem de
fósforo pela atmosfera.
O composto de fósforo realmente importante
para os seres vivos é o íon fosfato (PO43-).
A decomposição devolve o fósforo que fazia
parte da matéria orgânica ao solo ou à água.
As plantas obtêm fósforo do ambiente
absorvendo os fosfatos dissolvidos na água e no solo.
Os animais obtêm fosfatos na água e no alimento.

Aves e morcegos devolvem o fosfato nas fezes


– o guano é o mais importante destes organismos.
Uma parte do elemento recicla-se localmente entre o
solo, as plantas, consumidores e decompositores, em
uma escala de tempo relativamente curta.
Outra parte dele é arrastada pelas chuvas para
os lagos e mares, onde se incorpora às rochas. Nesse
caso, o fósforo só retornará aos ecossistemas
quando essas rochas se elevarem em conseqüência
de processos geológicos para a superfície.
Fluxo no meio ambiente
(Depósitos: 1012 mol; Fluxos: 1012 mol.ano-1)
Ciclo do enxofre

As proteínas dependem basicamente do


enxofre. O enxofre é encontrado no solo em
combinações de sais de sulfato, sulfetos e
minérios. Nas proximidades de vulcões, o
enxofre é encontrado na sua forma original,
razão pela qual há muitas unidades de
exploração nestas regiões.
Etapas do ciclo do enxofre

a) As plantas absorvem compostos


contendo enxofre além dos sulfatos
b) Na produção de aminoácidos das
plantas o hidrogênio substitui o oxigênio
na composição dos sulfatos;
c) Os seres vivos se alimentam das
plantas;
Etapas do ciclo do enxofre

d) microorganismos decompõe os
aminoácidos que contêm enxofre nos
restos de animais e plantas, criando
sulfeto de hidrogênio;
e) o enxofre é extraído do sulfeto por
bactérias e microorganismos;
f) sulfatos são produzidos pela ação de
microorganismos na combinação do
enxofre com o oxigênio.
Mecanismos de transformação

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