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OS RECURSOS DE DEUS

Introdução

O presente estudo visa recapitular alguns dos temas que têm sido abordados ao
longo dos anos, em mensagens, estudos bíblicos, leituras, ensino dos mestres, palestras,
etc., e que devem ser constantemente reavaliados, ensinados e praticados entre nós. Tais
são os temas da vida com Deus, mediante os recursos que ele nos dá: tempo de
devoção, a palavra, a oração, o jejum, a adoração, a vida cheia do Espírito.

É impossível rever todos estes temas num estudo de uma noite, nem que tomasse
a semana toda. Deixaremos alguns pensamentos do Senhor sobre cada um deles,
esperando que o Senhor mesmo o complete pela ação de seu Espírito Santo.

1. Tempo com Deus

Preferimos a expressão “tempo com Deus” do que a palavra sugerida pelo


presbitério: devocional. Esta palavra nem existe no vocabulário da língua portuguesa e é
comumente entendida, na tradição evangélica, como algum tempo dedicado à oração,
leitura da Bíblia e meditação, mas refere-se a um tempo formal em determinada hora do
dia.

O que realmente importa é que separemos tempo para comunhão com o Pai, sem
o que ficaremos vazios, fracos, desorientados e ineficazes. Podemos ter uma hora certa
(para criar hábito salutar) ou podemos buscar um tempo amoldado à nossa agenda
pessoal, com tanto que seja: a) regular; b) constante; c) a sós; d) em que ficamos
receptivos para com Deus.

Nosso exemplo: Jesus (Mateus 14.23; 26.36,39,42,44; Marcos 1.35; Lucas 3.21-
22; 5.16; 6.12; 9.28,29; 11.1; João 6.15).

Às vezes, alegamos falta de tempo para termos tempo com Deus. Chega a ser
uma alegação estúpida, porque revela: a) que isto não constitui prioridade para nós; b)
que ignoramos a verdade de que todas as pessoas têm as mesmas 24 horas em cada
dia. Ninguém estava mais ocupado do que Jesus, mas ele descobria sempre a
oportunidade de estar com o Pai.

O tempo que temos é um recurso maravilhoso que Deus pôs à nossa disposição.
Aleluia!

2. Oração

A vida cristã não é só difícil sem oração, é impossível. É por causa disso que a
palavra de Deus insiste em referir-se à oração do início (Gênesis 20.17; 25.21; 32.9 – as
orações dos patriarcas) ao fim (Apocalipse 5.8; 8.3,4). Nela há mais ou menos 130 textos
que fala da oração e 160 textos que usam o verbo orar.

No ensino de Jesus e em sua vida, bem como na vida e nos ensinos dos apóstolos,
a oração está colocada em grande destaque: Mateus 5.44; 6.5-7; 6.9; 26.41; Marcos
11.24,25; Lucas 6.28; 18.1; 22.46; Atos 1.14; 2.42; 4.31; 6.4; 16.13,16; 28.8; Romanos
1.10; 12.12; 15.30; 1 Coríntios 14.13,14,15; Efésios 6.18; Filipenses 4.6; Colossenses
2

4.2,12; 1 Tessalonicenses 3.9,10; 5.17; 5.25; 2 Tessalonicenses 1.11; 3.1-3; Tiago 5.13,16;
1 Pedro 3.7.

A oração é considerada por Deus tão importante para a nossa vida que, se não
sabemos orar como convém, ele mesmo se propõe a nos ajudar nisso: “Também o
Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar
como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos
inexprimíveis” (Romanos 8.26).

A oração é, pois, singular nos recursos de Deus a nosso favor. Aleluia!

3. A palavra de Deus

Há muitas formas da palavra de Deus, porque ele é tão rico e tão amoroso que a
sua riqueza transborda de sua pessoa para alcançar-nos. E seu amor é tão grande que,
de muitas formas e veículos, ele se revela a nós. Fala-nos pela palavra profética, pelas
suas santas Escrituras, pelo seu bendito Filho e pelo seu Espírito que em nós habita. O
autor de Hebreus diz: “Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes e de muitas maneiras,
aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho...” (1.1,2).

Mas temos um referencial extraordinário: a Bíblia. Porque é inspirada por Deus (2


Timóteo 3.16), temos uma base, uma segurança, um paradigma, uma fonte de
conhecimento de quem é Deus e o que ele quer de nós, que é invariável, infalível e
completa. Declarou o salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os
meus caminhos” (Salmo 119.105). Paulo, o apóstolo, chega a dizer que pela palavra de
Deus (junto com a oração) até os alimentos são santificados (1 Timóteo 1.5).

O Salmo 119 alista 48 descrições da palavra de Deus, uma das quais afirma que
ela é um reto e fiel testemunho de Deus (v. 138). Se, pela palavra de Deus, tudo foi criado
(Hebreus 11.3) e Jesus é a palavra de Deus que se fez carne (João 1.1,14), então a
Escritura Sagrada – que é a testemunha fiel e reta de Deus – nos conduz à verdade de
Deus.

Deixamos aqui algumas declarações estupendas, maravilhosas, do que a palavra


de Deus é e faz:

a) a palavra de Deus permanece para sempre (Isaías 40.8);


b) a palavra de Deus não volta vazia, mas faz o que Deus quer (Isaías 55.11);
c) Deus vela pela sua palavra (Jeremias 1.12);
d) a palavra de Deus é o alimento para manter nossa vida (Mateus 4.4);
e) é feliz o homem que pratica a palavra de Deus (Mateus 7.24);
f) a palavra de Deus não passará jamais (Mateus 24.35);
g) a semente do Reino de Deus é a sua palavra (Lucas 8.11);
h) permanecer na palavra de Jesus é a credencial do verdadeiro discípulo (João
8.31);
i) vida eterna é prometida aos que guardam a sua palavra (João 8.51);
j) Deus faz morada nos que amam a Jesus e guardam a sua palavra (João 14.23);
k) a palavra dele nos limpa (João 15.3);
l) se sua palavra permanece em nós, e nós nele, pediremos o que quisermos e nos
será feito (João 15.7);
m) a palavra de Deus não está presa por qualquer grilhão humano (2 Timóteo 2.9);
3

n) a palavra de Deus é tão eficaz que separa o que é da alma daquilo que é do
espírito (Hebreus 4.12).

Que tremenda riqueza temos na palavra de Deus. Que recurso maravilhoso e


indispensável ele nos concedeu! Aleluia!

4. Jejum

O jejum é especificamente declarado necessário, conforme a palavra de Jesus:


“Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum” (Mateus 17.21). Jesus
jejuou e muito (Mateus 4.2). Ao ensinar sobre o jejum, Jesus não disse “Se jejuardes”,
mas sim “quando jejuardes”. Ele espera que seus discípulos – nós – jejuem. Os apóstolos
jejuavam e também os presbíteros (Atos 13.2,3).

Para que o jejum? Certamente não é para, religiosamente, nos exaltarmos, nem
para ministrarmos a nós mesmos, nem para negociar com Deus. É uma prática
relacionada com o amor ao próximo e com a obediência ao Senhor. Valerá muito uma
leitura atenta e a prática do que está em Isaías 58, sobre o jejum que agrada a Deus.

O jejum pode ser: a) sobrenatural, como o que Moisés fez no Sinai (Êxodo 34.28),
por especial revelação do Senhor, sem comer ou beber água; b) completo, como o de
Saulo (Atos 9.9), que não deve se alongar, sem água, a mais de três dias; c) normal, com
abstenção de comida, mas não de água (Mateus 4.2); d) parcial, como o que fizeram
Daniel e seus companheiros (Daniel 1.5-19; 10.3), com abstenção de certos alimentos.

O propósito do jejum é:
 Santificação individual (Salmos 35.13; 69.10 – ref. ao Messias)
 Para que Deus nos ouça, em nossa obediência e submissão e arrependimento
(Esdras 8.21-23; Neemias 9.1-3; Jeremias 29.13,14; Joel 2.12)
 Para que Deus mude a direção e os rumos da própria história (1 Reis 21.27-29;
Jonas 3.4-10)
 Para soltar os cativos e derrotar “o homem forte” (Satanás) (Isaías 58.6)
 Para receber revelação (Daniel 9.2,3,21,22; Atos 10.10).

Alguns aspectos práticos com relação ao jejum:

1. Evitar comer muito em vésperas de jejum.


2. Eliminar dependência física de café, chá e refrigerantes.
3. Uso excessivo de carne às vésperas de jejum produz efeitos negativos.
4. Perguntar-se: a decisão de jejuar agora procede de Deus?
5. Perguntar-se: os motivos deste jejum são corretos?
6. Perguntar-se: qual o motivo ou motivos deste jejum? (Deve ser bem claro.)
7. Perguntar-se: tenho alguma razão egoísta?
8. A nossa determinação deve ser: ministrar perante o Senhor, adorando-o
com um coração quebrantado.

O jejum também é bênção de Deus para nós, como recurso especial que ele nos
concede! Deus, nosso Pai, é muito, muito bondoso. Aleluia!
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5. Adoração

Jesus disse à mulher samaritana que Deus busca adoradores (João 4.22-24).
Fomos criados para adorar. Diante de Deus, que nos salvou de nosso estado de
condenação, que está sempre conosco, apesar de sua glória e majestade, não podemos
senão adorar. Mas não o adoramos pelo que ele fez e faz. Nós o adoramos pelo que ele
é.

Qual é o significado da adoração? Em hebraico, significa ajoelhar-se, dobrar-se


diante do Senhor. Em grego, significa aproximar-se dele e beijar a sua mão. Em outras
palavras, é entregar-nos e dar tudo a ele. Deus deseja que declaremos que ele é Deus e
que só ele o é. Na oração que o Senhor nos ensinou, dizemos: “santificado seja o teu
nome” (Mateus 6.9b), isto é, teu nome seja separado como especial, majestoso,
incomparável, santo. Só o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo pode ser chamado de
“Deus”. Hoje se tornou um nome comum e geral: deus. Mas um dia será específico e
santo. Somente Jeová será assim chamado.

Satanás teme a adoração do Senhor, porque ele pretende ser adorado. Uma das
revelações especiais ocorridas durante a tentação de Jesus no deserto, foi sobre a
intenção de Satanás e a forte resposta de Jesus, citando Deuteronômio 6.13: “Ao Senhor,
teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mateus 4.10).

Conhecer a Deus como Pai é estabelecer um relacionamento pessoal, mas


conhecê-lo como Deus é reconhecer seu lugar exaltado, único em todo o universo. Adorar
é, pois, reconhecer que ele é Deus, o único Deus, e que eu sou um homem apenas,
criatura dele. Quando o reconheço como o Pai sou salvo e erguido à sua presença como
filho. Quando o reconheço como Deus, caio humildemente aos seus pés e o adoro. Como
diz o salmista: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na
beleza da santidade” (Salmo 29.2). Ler com atenção o salmo 5.7.

Na verdadeira adoração (“em espírito e em verdade”), nós ficamos na nossa


posição e Deus na dele. Nós temos limites, Deus não tem.

Mas aquele que não o conhece como Pai, não pode conhecê-lo como Deus. Os
adoradores o adoram “em espírito”, são salvos, seu espírito saiu das trevas. Mas também
o adoram “em verdade”. Ficamos emocionados na adoração, mas isto não é o que Jesus
diz ser “em verdade”. Mesmo se usamos bons pensamentos na adoração, ainda isto não
é “em verdade”. Adorá-lo “em verdade” significa conhecer os seus caminhos e andar com
ele. Aí amamos os seus caminhos e o amamos. Que é adorar a Deus? É: “curvo-me
diante de ti e amo os teus caminhos”. Exemplo extraordinário de adoração nos é dado por
Jó. Quando vieram anunciar-lhe a morte dos seus filhos, disse Jó: “Nu saí do ventre de
minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do
Senhor” (Jó 1.21). A atitude de Jó aí descrita é: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu
manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou” (Jó 1.20).

A adoração e o louvor colocam-nos num nível alto, de triunfo. Quando oramos,


ainda estamos em nosso ambiente; quando adoramos, somos erguidos acima de nosso
ambiente, com suas dificuldades e limitações. Na adoração, Deus nos ergue acima dos
limites, acima da vergonha, acima das frustrações e sofrimentos. O que a oração não
puder fazer, a adoração e o louvor o farão. Ore, quando e quanto puder, mas louve e
adore, quando não puder orar.
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Devemos atentar cuidadosamente para o fato de que na adoração, na


contemplação do Senhor é que está o segredo de nossa transformação à sua imagem:
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória
do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem,
como pelo Senhor, o Espírito” (2 Coríntios 3.18).

A adoração, além de ser o que Deus busca, que recurso maravilhoso é para a vida
cristã! Aleluia!

6. A Vida Cheia do Espírito

Temos aprendido na palavra de Deus algumas coisas maravilhosas sobre a


concessão do Espírito Santo. Jesus disse:

 “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador (Paráclito, no original), a fim
de que esteja para sempre convosco” – Jesus o fez e o Pai mandou o Espírito
Santo (Atos 2.1-4).
 “...e meu Pai o amará, e viremos e faremos nele morada” (João 14.23b) – Jesus o
cumpriu e Paulo acrescenta: “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com
ele” (1 Coríntios 6.17) – Portanto, o Espírito Santo vem morar no espírito de quem
se une ao Senhor, no espírito de todos os convertidos! Aleluia!
 “...mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse
vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”
(João 14.26).

Mediante todas essas palavras de Jesus e de seu apóstolo, podemos perceber a


importância da vida do Espírito Santo em nós e quão indispensável ela é. Mas temos de
considerar o que a palavra diz quanto à nossa parte nesta operação do Espírito Santo.
Três coisas podemos fazer em relação ao Espírito Santo:

a) Entristecer o Espírito: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes


selados para o dia da redenção” (Efésios 4.30);
b) Apagar o Espírito: “Não apagueis o Espírito” (1 Tessalonicenses 4.19);
c) Encher-nos do Espírito: “...mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5.18).

Precisamos da vida cheia do Espírito Santo. Podemos entristecê-lo com os


pecados que cometemos. Podemos apagá-lo pela contínua desobediência e pela vida de
pecado. Isto é algo que devemos considerar seriamente. O Espírito está unido ao nosso
espírito, mas pode tornar-se inoperante por o termos apagado.

Nossa oração é andarmos cheios do Espírito Santo. Assim andaremos no Espírito


(Gálatas 5.16). Seremos guiados pelo Espírito (Gálatas 5.18). As obras da carne não
terão vez em nós, mas o fruto do Espírito aparecerá em nossas vidas para a glória de
Deus (Gálatas 5.16-24).

Paulo nos exorta: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gálatas
5.25). Estar cheio do Espírito visa um andar (proceder, caminhar, falar, viver) no Espírito.

Deus nos dá ele próprio para viver em nós, a fim de vivermos como é do seu
agrado. Que recurso maravilhoso! Ele mesmo! Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Moysés C. de Moraes
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