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Glossário de Direitos Autorais

Brasília
Setembro de 2016
© 2016. Ministério da Saúde. Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde
(UNA-SUS).

Alguns direitos reservados. É permitida a reprodução, disseminação, adaptação e utilização


desta obra, em parte ou em sua totalidade, de acordo com os termos de cessão e de uso. Deve
ser citada a fonte e é vedada sua utilização comercial.

Ministério da Saúde
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGETS
Secretaria-executiva da Universidade Aberta do SUS – UNA-SUS
Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz
Coordenação de Gestão da Informação

Endereço: Av. L3 Norte, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, SC 04 - sala 201,
Brasília – DF - 70910-900
Telefone: (61) 3329-4762
Site: http://www.unasus.gov.br/

Coordenador Geral
Vinícius de Araújo Oliveira

Responsáveis Técnicos
Fernanda de Souza Monteiro
Aline Santos Jacob
Soraya Alves Lacerda

Campus Universitário Darcy Ribeiro Av. L3 Norte Fone: +55 (61)3329-4598 | Fax: +55 (61)3329-4590
Gleba A, SC 04 | CEP 709010-970 unasus.gov.br
Apresentação

O Glossário de Direitos Autorais tem por objetivo garantir a melhor compreensão e o


correto uso dos instrumentos padronizadores e reguladores da Política de Acesso Aberto
da UNA-SUS, ao esclarecer e nivelar o conhecimento de termos básicos na área temática
em questão.

O Glossário, além de apresentar as definições básicas de direitos autorais, traz também a


descrição dos principais papéis desempenhados por aqueles que contribuem com
conteúdo intelectual na produção de cursos e objetos de aprendizagem. Essas descrições
ajudarão na unificação de entendimento para o preenchimento da Ficha de Créditos –
parte integrante da Ficha Técnica padrão.

Tais termos e conceitos foram selecionados e extraídos da literatura técnica sobre o


assunto, da Lei de Direitos Autorais (BRASIL, 1998), bem como dos instrumentos e textos
de apoio da Política de Acesso Aberto.

A relação entre os verbetes (sinônimos e outras correlações), sempre que existente, é feita
por meio de remissivas simples.

A estrutura do glossário é alfabética e dinâmica, permitindo assim sua atualização e


expansão à medida que os verbetes necessitem de ajustes, ou complementação, e que
novos termos sejam acrescentados.

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Índice Remissivo
Designer Instrucional – Usado para Roteiristas de
A Jogos · 13
Direito Autoral · 14
Acesso Aberto · 6 Direito de Arena · 14
Adulto · Ver Menor Capaz Direito de Imagem · Ver Direito de Personalidade
Apoio Técnico · 6 Direito de Nome · Ver Direito de Personalidade
Arquiteto de Software · 6 Direito de Voz · Ver Direito de Personalidade
Assistente Legal · 6 Direito Moral · 14
Autor · 7 Direito Patrimonial · 15
Autoria Coletiva · 7 Direitos Conexos · 15
Avaliador de Pertinência · 7 Direitos da Personalidade – Usado para Direito de
Avaliador Midiático-Pedagógico · 7 Imagem, Direito de Nome e Direito de Voz · 15
Avaliador Técnico- · 7 Diretor de Audiovisual · 16
Domínio Público · 16

C
E
Cedente · 8
Cessão de Direitos · 8 Editor de Audiovisual · 17
Cessão de Direitos para Usos Comerciais · 8 Editor Técnico · 17
Cessão de Direitos para Usos Não Comerciais · 9 Engenheiro de Software · 18
Cessionário · 9 Engenheiro de Som · Ver Produtor de Áudio
Cinegrafista – Usado para Operador de Câmera · 9 Especialista · Ver Conteudista
Coautor · 9 Executante · Ver Intérprete
Colaborador · 9
Consultor · 10
Conteudista – Usado para Especialista · 10 F
Coordenador Acadêmico · 10
Coordenador de Produção – Usado para Ficha de Autoridades · 18
Coordenador Educacional e Coordenador Ficha de Créditos · 18
Pedagógico · 11 Ficha Técnica · 18
Coordenador Educacional · Ver Coordenador de
Produção
Coordenador Geral – Usado para Produtor Executivo
G
· 11
Coordenador Pedagógico · Ver Coordenador de Game Designer · Ver Desenvolvedor de Jogos
Produção Game Writer · Ver Roteirista de Jogos
Creative Commons · 12
Curador · 12
I

D Ilustrador de EaD · 18
Ilustrador de Jogos · 18
Desenvolvedor – Usado para Desenvolvedor Web e Incapaz · 18
Programador · 12 Interpretação Restritiva · 19
Desenvolvedor de Jogos – Usado para Game Intérprete – Usado para Executante · 19
Designer e Game Writer · 13
Desenvolvedor de Nível · 13
Desenvolvedor Web · Ver Desenvolvedor
L
Designer de Interface · Ver Web Designer
Designer Gráfico · 13 Licença · 19

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Produtor de Áudio – Usado para Engenheiro de Som
M
· 26
Produtor de Audiovisual · 26
Maior Capaz – Usado para Adulto · 19
Produtor Executivo · Ver Coordenador Geral
Marca · 19
Programador · Ver Desenvolvedor
Menor · 20
Propriedade Imaterial · 27
Propriedade Intelectual · 27
O
R
Obra Anônima · 20
Obra Artística · 20
Representante Legal · 27
Obra Audiovisual · 20
Revisor Técnico-científico · 27
Obra Científica · 20
Roteirista de Audiovisual · 28
Obra Colaborativa · 20
Roteirista de EaD · Ver Designer Instrucional
Obra Coletiva · 20
Roteirista de Jogos · 28
Obra Composta · 20
Royalties · 28
Obra em Logradouro Público · 24
Obra Futura · 22
Obra Intelectual · 22 S
Obra Literária · 22
Obra Póstuma · 22
Software livre · 28
Obra Pseudonima · 22
Obra sob Encomenda · 24
Obra Utilitária · 22 T
Operador de Câmera · Ver Cinegrafista
Titular · 28
Tutor · 29
P

Pessoa Física · 25 W
Pessoa Jurídica · 25
Plágio · 25
Web Designer – Usado para Designer de Interface ·
Prazo de Proteção · 25
29

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Acesso Aberto Por 'acesso aberto', deve-se entender a disposição livre e
pública na Internet, de forma a permitir a qualquer
usuário a leitura, download, cópia, impressão,
distribuição, busca ou o link com o conteúdo completo de
artigos, bem como a indexação ou o uso para qualquer
outro propósito legal. No entendimento das organizações
que apoiam o acesso aberto, não deve haver barreiras
financeiras, legais e técnicas outras que não aquelas
necessárias para a conexão à Internet. O único
constrangimento para a reprodução e distribuição deve
ser o controle do autor sobre a integridade de seu
trabalho e o direito à devida citação

Adulto Ver Maior Capaz.

Analista de Sistemas Responsável pela comunicação com o usuário, por ver os


requisitos necessários do software, por analisar
problemas e melhores soluções. Geralmente ele já
trabalhou algum tempo como programador e tem um
conhecimento na área, mas muitas vezes trabalha só com
documentação do software.

Apoio Técnico Auxilia o autor na produção do recurso educacional,


revendo-o, atualizando-o, bem como, aconselhando sua
edição ou sua apresentação em diferentes formatos e
atua como colaborador, apoiando a equipe de produção
como um todo, ou em algum aspecto específico, por
exemplo, fornecendo informações e referências básicas
sobre um assunto.

Ver também Colaborador.

Arquiteto de Software É o responsável por criar toda a estrutura do software a


ser desenvolvido, bem como o que o software deve fazer,
como deve responder, como se comunicar com outros
softwares e com o usuário. Ele é comparado a um
engenheiro civil que não levanta paredes, mas realiza
todos os cálculos e planejamento da estrutura de um
prédio.

Assistente Legal É o adulto (pais, tutor) que age em nome do maior de 16


(dezesseis) e menor de 18 (dezoito). A legislação
considera esse menor apenas ‘relativamente’ incapaz,
permitindo que ele pratique alguns atos da vida civil,
assistido, porém, por um maior, que deve ser um de seus
pais, ou seu tutor.

Durante esse período, os documentos devem ser


assinados pelo menor e pelo seu assistente legal, sob
pena de nulidade do ato.

Autor É a pessoa física criadora de obra intelectual (literária,


artística ou científica). O autor é definido por sua
contribuição intelectual e/ou artística na composição de
uma obra, os demais envolvidos são compreendidos
como colaboradores. É, também, titular de direitos de
autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra que
está em domínio público.

Autoria Coletiva É a obra criada por iniciativa, organização e


responsabilidade de uma pessoa física (organizador) ou
jurídica, que a publica sob seu nome ou marca e que é
constituída pela participação de diferentes autores, cujas
contribuições se fundem numa criação autônoma.

Cabe ao organizador (pessoa física ou jurídica) a


titularidade dos direitos patrimoniais sobre o conjunto da
obra coletiva.

Avaliador de Pertinência Avaliador que possui, ou representa, o perfil do público-


alvo a que se destina a ação educacional (usuário final).
Avalia o recurso educacional frente às expectativas desse
público-alvo em cumprir com os objetivos de
aprendizagem. Um avaliador de pertinência pode ser
responsável pela validação do recurso educacional.

Avaliador Midiático- Avaliador com amplos conhecimentos em educação -


Pedagógico especialmente em EaD -, que observa o recurso
educacional do ponto de vista do uso das estratégias de
ensino-aprendizagem, formatos e mídias adequados para
o público-alvo a que se destina a ação educacional.

Avaliador Técnico- Especialista no tema da ação educacional, que revisa o


recurso do ponto de vista da atualização e qualidade dos
Científico
conteúdos abordados. Um avaliador técnico-científico
pode ser responsável pela validação do recurso
educacional.
Cedente O cedente é o detentor dos direitos patrimoniais (autor
ou titular) de uma obra que, ao assinar o termo de
cessão, está ‘cedendo’ (transferindo) para terceiros a
titularidade dessa obra.

No caso de o autor ser o cedente dos direitos


patrimoniais, este ainda permanecerá sendo o detentor
dos direitos morais, uma vez que estes são inalienáveis e
intrasferíveis.

Cessão de Direitos É a formalização da transferência da titularidade de uma


obra, para terceiros (pessoa física ou jurídica). A cessão
de direitos transfere apenas os direitos patrimoniais de
uma obra, nunca os direitos morais.

A cessão de direitos deve sempre ser feita por escrito,


detalhando-se em seus termos o prazo, as formas e as
condições de exploração e utilização da obra pelo novo
titular (cessionário). Caso contrário, a cessão deverá ser
interpretada restritivamente, de acordo com a LDA, art.
49, alínea VI.

Ou seja, tudo aquilo que não estiver expressamente


previsto, entende-se como não autorizado.

Cessão de Direitos É o caráter da cessão de direitos, que determina que os


direitos patrimoniais de uma obra cabem exclusivamente
Exclusiva
ao cessionário dessa cessão, independentemente de
autorização ou comunicação, prévia ou futura, a terceiros.
Resta claro que, com essa cessão, nem mesmo o cedente
(autor ou titular anterior) poderá fazer uso dos direitos
incluídos no âmbito desse instrumento, sem autorização
prévia do cessionário.

Cessão de Direitos É quando tanto o cedente (autor ou titular) como o


cessionário, individualmente considerados, poderá
Não Exclusiva
exercer os direitos patrimoniais - de exploração - de uma
obra de forma independente de autorização ou
comunicação, prévia ou futura, às demais partes
definidas no documento de Cessão.

Cessão de Direitos para Usos É a cessão que acorda que as obras cedidas poderão ser
Comerciais disponibilizadas/distribuídas com cobrança aos usuários,
e/ou com intuito de lucro direto por parte daquele que as
disponibiliza.

A cessão para uso comercial, por extrapolação, engloba


também o uso não comercial.

Cessão de Direitos para Usos É a cessão que acorda que as obras cedidas somente
Não Comerciais serão disponibilizadas/distribuídas de forma gratuita,
sem nenhum ônus para o usuário e sem intuito de lucro
direto por parte daquele que a disponibiliza.

Cessionário O cessionário é o ente (pessoa física ou jurídica) que será


beneficiado com a cessão de direitos, licença ou
autorização, passando a ser, então, o titular dos direitos
patrimoniais da obra objeto da cessão.

Mesmo após a transferência dessa titularidade para o


cessionário, o autor permanece sendo o detentor dos
direitos morais, uma vez que estes são inalienáveis e
intrasferíveis.

Cinegrafista Cinegrafista - ou operador de câmera - é o profissional


responsável pelo registro das imagens de um
audiovisual. Ele capta as imagens, sem perder a
informação que vai dar suporte à narrativa.

Coautor A obra em coautoria é aquela criada em conjunto, por


dois ou mais autores, numa parceria intelectual (literária,
artística ou científica). Nesse caso, o crédito da obra deve
ser atribuído a cada um dos autores e todos eles deverão
autorizar o seu uso.

O mero auxílio em tarefas que não sejam direta e


essencialmente criadoras não constitui um papel de
‘(co)criação’ intelectual, mas apenas uma colaboração.
Não se considera coautor quem simplesmente auxiliou o
autor na produção da obra literária, artística ou científica,
revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou
dirigindo sua edição ou apresentação por qualquer meio.
Assim sendo, um colaborador não é um coautor, não
cabendo a ele atribuição de direitos autorais.

Colaborador Colaborador é aquele que somente auxilia o autor na


produção da obra intelectual, revendo-a, atualizando-a,
bem como fiscalizando e aconselhando sua edição ou sua
apresentação pelo teatro, fotografia, cinematografia,
radiodifusão sonora ou audiovisual.

Não pode ser considerado coautor quem simplesmente


auxiliou o autor na produção de determinado conteúdo.
A definição de autoria deve sempre levar em
consideração o critério da criação intelectual. Sem
criação intelectual propriamente dita o que existe é
apenas uma ‘colaboração’. Assim, alguns profissionais
que participaram da produção de um curso não exercem
papel de autor e, sendo assim, não cabe a ele atribuição
de direito autoral. Alguns exemplos desses profissionais
incluem:

 revisores de texto;

 validadores de conteúdo;

 pesquisadores de conteúdo;

 consultores técnicos (revisão técnica);

 profissionais que auxiliaram na implementação


do curso em LMS;

 profissionais que auxiliaram na organização da


documentação do curso;

 e outros.

Consultor Especialista que, por seu saber e/ou experiência, é


contratado para realizar consultas técnicas, ou pareceres,
a respeito de assunto ou matéria dentro de sua
especialidade. Pode ser convidado para produzir
conteúdo ou para revisar material já produzido,
assumindo então o papel de revisor técnico.

Conteudista Elabora conteúdo intelectual sobre o tema da ação


educacional de acordo com os padrões técnico-
científicos e éticos da sua área de expertise, seguindo o
modelo midiático-pedagógico previsto para o curso.
Desenvolve o conteúdo de acordo com o planejamento
didático e revisa o conteúdo para ajustá-lo à demanda.

É também conhecido como Especialista


Coordenador Acadêmico Membro da equipe que domina o tema da ação
educacional e faz a mediação entre os autores de
conteúdos intelectuais (conteudistas). Detém os direitos
morais em conjunto com o Coordenador de Produção. É
indicado pela instituição produtora e seleciona os demais
autores. Deve conhecer bem a proposta do demandante
da ação educacional. Faz interface e auxilia a equipe de
desenho instrucional sobre dúvidas em relação ao
conteúdo. Pode também propor ideias e soluções que
ajudem a promover a aprendizagem.

É também conhecido como Coordenador Educacional.

Coordenador de Produção Coordena a execução da produção de toda a equipe o


que inclui o desenhista instrucional, web designer,
ilustradores, técnicos do Moodle, equipe de TI etc. Pode
interagir com o coordenador acadêmico ou diretamente
com os conteudistas. O desenhista instrucional pode
acumular essa função desde que tenha domínio das
outras áreas envolvidas (especialmente TI) ou, ainda, um
membro da equipe de TI com domínio do todo o
processo de produção da EaD. Mantem a articulação
entre os diversos profissionais da produção, orienta a
produção sob o ponto de vista da estratégia educacional
global do projeto e garante a entrega dos produtos nas
datas acordadas.

É também conhecido como Coordenador Pedagógico ou


Coordenador Educacional.

Coordenador Educacional Ver Coordenador de Produção.

Coordenador Pedagógico Ver Coordenador de Produção

Coordenador Geral Função de organização executiva e/ou administrativa


criada para gerir o projeto de forma geral, sem entrar no
mérito da produção dos conteúdos ou da elaboração de
estratégias de ensino-aprendizagem. Algumas de suas
principais atribuições são: representar a instituição,
dirimir sobre a composição e contratação de membros
das equipes, fazer e/ou acompanhar execução
orçamentária, providenciar infraestrutura física e
tecnológica para o desenvolvimento do trabalho. O
coordenador geral elabora o plano de trabalho nos
moldes da administração pública, com cronograma que
prevê execução orçamentária, alimenta sistemas de
monitoramento e supervisiona andamento e entrega dos
trabalhos dos diversos envolvidos no processo. Seu
trabalho inicia quando a demanda é formulada e segue
até a homologação e entrega do produto final.

É também conhecido como Produtor Executivo.

Creative Commons É um conjunto de licenças de direitos autorais fáceis de


usar e que fornecem ao autor uma forma simples e
padronizada de conceder autorização para que as
pessoas possam usar sua obra intelectual (que pode ser
desde uma expressão artística até um estudo acadêmico).
Esse uso terá suas condições definidas pelo próprio
autor. Dessa forma ele pode, sem a necessidade de um
advogado ou de um intermediário, dizer para todos como
a sua obra poderá ser utilizada. Hoje, uma organização
norte-americana homônima
[http://creativecommons.org.br] sem fins lucrativos, as
mantém para utilização e discussão.

Curador É o adulto capaz, que tem o encargo legal - atribuído


pela Justiça - de proteger, zelar, guardar, orientar,
responsabilizar-se por, e administrar, os bens de pessoas
adultas (maiores), judicialmente declaradas incapazes
(interditadas), ou que, em virtude de má formação
congênita, de transtornos mentais, de dependência
química ou de doenças neurológicas, estejam
incapacitadas para reger os atos de sua vida civil.

Desenvolvedor Em computação, um programador - ou desenvolvedor -


faz programação de computadores, escreve códigos para
softwares. Responsável pelo desenvolvimento do
software, cujo projeto pode ser elaborado por um
engenheiro ou analista de sistema. No caso de jogos, por
exemplo, é responsável por gerar o código em linguagem
de programação que dará vida ao jogo.

Em EaD é aquele que traduz em código as soluções


tecnológicas demandadas pelo designer instrucional,
projetadas pelo designer de interface/web designer ou
pelo designer gráfico. Implementa o que é prescrito pelo
roteiro didático, desenvolvendo recursos de interação e
navegação para o curso. Emprega padrões de
programação adequados para a proposta da ação
educacional, podendo utilizar PHP, CSS, HTML ou outra
linguagem, realizando testes e ajustes de
compatibilidade.

É também conhecido como programador, ou


desenvolvedor web, quando programa para esse
ambiente específico.

Desenvolvedor de Jogos Responsável por projetar a jogabilidade, o conceito, as


regras e as estruturas de um jogo.

É também conhecido como Game Designer.

Desenvolvedor de Nível Desenvolve mapas (rotas de navegação para os


personagens controlados por inteligência artificial) ou
fases para jogos. O desenvolvedor de nível pode se
responsável pelo visual do mapa, pelo caminho que o
jogador deve seguir em cada opção de ação, ou até
mesmo pelo funcionamento do ambiente de cada etapa
do jogo, e assim por diante.

Desenvolvedor Web Ver Desenvolvedor.

Designer de Interface Ver Web Designer.

Designer Gráfico Cria recursos gráficos para o projeto visual, define paleta
de cores, iconografia, protocolo tipográfico e recursos
interativos, tais como os botões, ilustrações, animações,
diagramas, infográficos etc.; edita e faz pós-produção de
ilustrações e fotografias. Trabalha integrado com o
designer instrucional para realizar um trabalho visual
condizente com a proposta pedagógica da ação
educacional.

Designer Instrucional É o organizador dos conteúdos intelectuais


desenvolvidos em forma de estratégias de ensino-
aprendizagem, a fim de auxiliar o público-alvo a alcançar
os objetivos de aprendizagem propostos para os cursos,
ou seja, constitui o planejamento didático. Elabora
roteiro didático e prescreve a utilização de recursos
educacionais (formatos e mídias apropriadas) para cada
tipo de ação educacional. Define atividades que
estimulem a aprendizagem e avaliações formativas ou
somativas.

É também conhecido como Roteirista de EaD.

Direito Autoral É o direito que todo criador de uma obra intelectual


(literária, científica e/ou artística) tem sobre a sua
criação. Esse direito personalíssimo, exclusivo do autor
(art. 5. º, XXVII, da Constituição Federal), é o conjunto de
prerrogativas de ordem moral e de ordem patrimonial,
que se interpenetram quando da disponibilização pública
de uma obra. Ou seja, a combinação do direito moral
(criação) e do direito patrimonial (pecuniário). É o direito
do criador de uma obra de controlar o uso que é feito
dela. Está, também, definido em vários tratados e
convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário.
No Brasil, a regulamentação dos direitos do autor de
obras intelectuais em geral é feito pela Lei nº 9.610 de
19/02/98 (Lei de Direitos Autorais – LDA). Já no caso de
programas de computadores (softwares) a norma
regulamentadora é a Lei nº 9.609 de 19/02/98.

Direito de Arena
Previsto na Lei nº 9615/98 (Lei Pelé) através do qual está
legitimada a possiblidade de transmissão ou
retransmissão por qualquer meio de espetáculo
desportivo.

Direito de Imagem Ver Direito da Personalidade

Direito de Nome Ver Direito da Personalidade

Direito de Voz Ver Direito da Personalidade

Direito Moral “O direito moral é o vínculo perene que une o criador


[autor] a sua obra”. Trata-se um direito personalíssimo,
intransmissível, perpétuo, imprescritível, inalienável e
irrenunciável, não podendo ser explorado, cedido ou
transferido. O direito moral não tem prazo como o direito
patrimonial. Independe de registro público e vigora para
sempre, ou seja, mesmo que o autor tenha cedido a
terceiros os direitos patrimoniais para exploração
econômica de sua obra, ele continuará sendo seu autor,
devendo sempre ser citado/referenciado como tal.

Direito Patrimonial É o direito relativo à exploração comercial de uma obra.


É o direito do criador da obra de controlar o uso que é
feito dela. Ao contrário do direito moral, o direito
patrimonial pode ser transferido ou cedido, não apenas
por morte (aos seus herdeiros legais), mas igualmente
em vida por meio de um contrato específico (cessão de
direitos), que concede ao novo titular os poderes de
utilização, gozo e fruição, nos termos do documento de
cessão e nos termos dispostos na LDA.

Direitos Conexos Os direitos conexos são direitos afins aos direitos


autorais, que auxiliam na criação, na fixação (sonora ou
audiovisual) e difusão da obra autoral originária e
derivada. Os direitos conexos incluem os direitos dos
artistas, intérpretes ou executantes, os direitos dos
produtos fonográficos e os direitos das empresas de
radiodifusão.

As obras protegidas pelos direitos conexos são as


interpretações artísticas (comumente encontradas em
novelas, teatros e filmes), as interpretações musicais
(vocalizações, interpretações de cantores) e as execuções
artísticas (orquestrações). Essas obras incluem também
as emissões de sons e imagens, produções sonoras
realizadas pelo radio, televisão etc.

O prazo de duração dos direito conexos é de 70 anos,


contados a partir de 1ºde janeiro do ano subsequente à
fixação, no caso dos fonogramas, à transmissão, para as
emissões das empresas de radiodifusão e à execução e
representação pública, para os demais casos.

Detalhes de limitações dos direitos conexos estão


dispostos na LDA (arts. 89 a 100).

Direitos da Personalidade Os direitos da personalidade são aqueles que protegem


as características que identificam uma determinada
pessoa. São eles:

 A imagem;
 O som da Voz;

 O nome.

Para a utilização da imagem, da voz ou do nome de uma


pessoa, para fins comerciais ou de publicidade, deve-se
sempre solicitar uma autorização para aquele uso
específico.

A autorização para uso da imagem, da voz de uma pessoa


deve vir combinada com cessão de direitos autorais
quando, ao ter sua imagem e voz registradas, esta estiver
proferindo uma aula, palestra ou explanação sobre
algum tema, o que caracteriza a concretização de um
conteúdo intelectual.

Não há necessidade de solicitação de autorização nos


casos de:

 Disseminação da informação (notícias em jornais


e revistas) ou para fins de segurança (circuito de
televisão interno e anúncios de foragidos da
justiça);

 Pessoas não identificadas ou identificáveis (p.ex.


foto de uma arquibancada cheia);

 Uso para fins acadêmicos ou culturais, sem


intuito comercial.

Diretor de Audiovisual O trabalho do diretor é supervisionar e dirigir a execução


das filmagens, utilizando recursos humanos, técnicos,
dramáticos e artísticos, que inclui, por exemplo: análise e
interpretação do roteiro, direção propriamente dita das
interpretações, organização e seleção de locações e
cenários, escolha de equipe técnica e elenco, supervisão
da edição e montagem etc. O diretor é considerado, em
termos gerais, o criador da obra audiovisual e, segundo a
LDA, cabe exclusivamente a ele o exercício dos direitos
morais sobre a obra audiovisual.

Domínio Público Considera-se de domínio público todas as obras que


tiveram o prazo de proteção dos direitos patrimoniais
ultrapassado.

Domínio público é a situação jurídica na qual se


encontra:

 Uma obra cujo prazo de proteção já expirou;

 Uma obra de um autor falecido que não deixou


herdeiros ou;

 Uma obra anônima.

O fato de uma obra (texto, imagem, som ou vídeo) estar


disponibilizada na internet não significa que ela tenha
caído em domínio público. O seu uso por qualquer
pessoa ou entidade deve sempre ser autorizado pelo seu
autor, ou titular.

Segundo a LDA, é responsabilidade do Estado defender a


integridade e autoria das obras que sem encontram em
domínio público.

Editor de Audiovisual É o responsável pelo processo de corte e montagem das


imagens captadas em vídeo, e registradas de forma
analógica ou digital, podendo ocorrer de forma linear ou
não linear. A edição de vídeo consiste, por exemplo, em
decidir que tomadas usar e uni-las em uma sequência de
forma a transmitir a ideia desejada ou previamente
roteirizada.

Pessoa que coordena atividades de validação da obra


Editor Técnico
quando esta é desenvolvida em coautoria institucional.
Nesse caso, uma instituição produz o curso e outra
supervisiona o processo de produção, validando o
produto antes da sua aprovação pelo demandante. Pode
haver um editor técnico tanto na instituição produtora
quanto na instituição supervisora. É o responsável por
organizar o processo de validação, fazendo a interface
entre o produtor executivo, coordenador acadêmico,
coordenador de produção e representantes da instituição
demandante. Recebe, reúne e prepara materiais que
compõem a obra; faz análise prévia, encaminha para
revisores técnico-científicos e avaliadores; analisa e
devolve os pareceres à instituição produtora. Agenda
reuniões, visitas técnicas e outras atividades para
garantir o cumprimento do que foi acordado e a
homologação do produto final.

Engenheiro de Software É o responsável pela especificação, desenvolvimento e


manutenção de sistemas de software, com aplicação de
tecnologias e práticas de gerência de projetos e outras
disciplinas, visando organização, produtividade e
qualidade.

Engenheiro de Som Ver Produtor de Áudio.

Especialista Ver Conteudista

Executante Ver Intérprete

Ficha de Autoridades É a seção da Ficha Técnica que indica as informações de


copyrights, as condições de uso, as
instituições/entidades/órgãos e as autoridades
patrocinadoras e apoiadoras da produção.

Ficha de Créditos É a seção da Ficha Técnica que atribui a todos que


participaram efetivamente do processo de produção, a
sua devida contribuição, quer seja ela intelectual/criativa
(autoria) ou de apoio (colaboração).

Ficha Técnica É o instrumento padrão para reconhecimento das


responsabilidades, participações e respectivas
contribuições no processo de produção de objetos de
aprendizagem e cursos da Rede UNA-SUS. É composta de
Ficha de Autoridades e Ficha de Créditos.

Game Designer Ver Desenvolvedor de Jogo.

Game Writer Ver Roteirista de Jogos.

Ilustrador de EaD Produz, em meio físico ou digital, ilustrações originais


para um curso. Pode fazer parte da equipe do designer
gráfico e, geralmente, trabalha integrado com o designer
instrucional para realizar ilustrações condizentes com a
proposta pedagógica da ação educacional.

Ilustrador de Jogos É o artista responsável pelo grafismo do jogo. Com base


no roteiro do jogo, cria a representação visual dos
personagens, cenários e objetos.
Incapaz É a pessoa adulta (maior de 18 anos), judicialmente
interditada, ou que, quer seja em virtude de má formação
congênita, de transtornos mentais, de dependência
química, ou de doenças neurológicas, encontra-se
incapacitada para reger os atos de sua vida civil.

Interpretação Restritiva Por esse princípio, todos os negócios jurídicos em


matéria autoral devem ser interpretados restritivamente.
Ou seja, tudo que não estiver expressamente previsto no
contrato de cessão de direitos, entende-se como não
autorizado. O que não estiver escrito entende-se como
não cedido ou licenciado. Não há possibilidade de se dar
efeito extensivo a nenhuma cláusula do contrato, nem
tão pouco de transferência de direitos recebidos a
outrem, sem expressa autorização do autor/ titular.

Intérprete Intérprete ou executante são todos os artistas - atores,


cantores, músicos, bailarinos - ou outras pessoas que
representem um papel, cantem, recitem, declamem,
interpretem ou executem em qualquer forma obras
literárias ou artísticas ou expressões do folclore.

Licença Licença é uma autorização dada por um autor para que


um terceiro utilize sua obra com exclusividade ou não.
Não há definição ou regulamentação de licença na LDA,
ainda assim ela é utilizada para autorizar o uso de
exploração de uma obra de forma temporária, não sendo,
portanto, uma transferência definitiva de direitos.

Lembrando que nem a licença, nem a cessão de direitos


podem ter como objeto os direitos morais, tão pouco
aqueles que a lei expressamente proíbe (art. 49, I da
LDA), tais como, os direitos de sequência e os direitos de
autor desconhecido.

Maior Capaz É a pessoa que, ao atingir 18 (dezoito) anos, e sendo


considerada capaz, passa a ter plena capacidade para
exercer pessoalmente os atos da vida civil (art. 5º do
Código Civil).

Também chamado de Adulto.

Marca Consiste no conjunto de valores, ao qual se identifica


determinado serviço ou produto.
Menor É a pessoa com idade cronológica inferior a 18 (dezoito)
anos.

Até os 16 (dezesseis) anos, o menor é considerado


absolutamente incapaz. Nesse caso, seu representante
legal (um dos pais ou seu tutor) assina qualquer
documento em seu nome, sem a necessidade de sua
coparticipação.

Com idade entre 16 (dezesseis) e 18 (dezoito) anos, o


menor é considerado relativamente incapaz. Nesse caso,
ele é legalmente assistido pelos pais, ou seu tutor.
Durante esse período, os documentos devem ser
assinados pelo menor e pelo seu assistente legal, sob
pena de nulidade. Isso se dá, pois a legislação civil já
reconhece no maior de 16 (dezesseis) e menor de 18
(dezoito) anos certa capacidade para vida civil, por isso
ele deve assinar qualquer documento legal em conjunto
com seu assistente legal para que este ato jurídico não
seja considerado nulo.

Obra Anônima É a obra que não tem indicação do nome do autor, quer
seja por sua vontade de não ser identificado, ou por este
ser desconhecido.

Nesse caso os direitos patrimoniais dessa obra caberão a


quem publicá-la. Caso o autor da obra se faça conhecer
após a publicação, este assumirá o exercício dos direitos
patrimoniais, ressalvando os direitos adquiridos por
terceiros no período do anonimato.

Criações expressas por meio de elementos artísticos,


Obra Artística
normalmente visuais e/ou auditivos, encontradas
principalmente nas pinturas, esculturas, músicas,
fotografias e materiais audiovisuais.

Ver também Obra Intelectual

São obras cinematográficas e obras de multimídia,


Obra Audiovisual resultantes da fixação de imagens em movimento com
ou sem som, fixados em suporte adequado e perceptível
pela visão e audição.
Criações que podem ser expressas na forma visual,
Obra Científica
auditiva e escrita, e que buscam a explanação dos efeitos
da natureza e desenvolvimento da ciência. Ex.: teses
científicas de mestrado e doutorado, periódicos ou
revistas especializadas na área da ciência etc.

Ver também Obra Intelectual

Obra elaborada por 2 ou mais autores, que devem seguir


regras pré-determinadas de direitos e obrigações.
Obra Colaborativa
Preservam-se os trabalhos independentes de cada um.
Um exemplo desse tipo de obra é o livro “Pega para
Kapput”, escrito em 1978 pelos escritores Luiz Fernando
Veríssimo, Josué Guimarães, Moacyr Scliar e pelo
ilustrador Edgar Vasques. Nesse caso, a elaboração de
cada autor era enviada para o outro para revisão e
confecção do próximo capítulo. Cada escritor ficava com
um capítulo para ser elaborado, mas todos participavam
da revisão e melhoramentos

Envolve a participação de diversas pessoas físicas como


Obra Coletiva autoras, mas tem uma pessoa física ou jurídica que
organiza a participação conjunta. Existem diferentes
contribuições de autores que, ao se unirem, formam uma
nova obra de criação autônoma. Um exemplo clássico da
obra coletiva é a organização de publicações periódicas,
jornais, filmes e cursos EaD.

Entende-se como a compilação de obras pré-existentes,


Obra Composta
que não envolve a confecção de novos trabalhos, mas tão
somente a autorização prévia para uso conjunto em nova
obra. As antologias são exemplos de obras compostas.
Obra Futura É aquela que é fruto de um pacto celebrado entre o autor
e o cessionário - ou editor - que já deseja ter os direitos
patrimoniais sobre a obra antes mesmo que ela seja
produzida.

A contratação de produção futura de obra é muito


comum em repertórios na área musical, pois se garante
antecipadamente os direitos sobre composições ou obras
musicais. Dessa forma, toda ou parte da produção
intelectual futura do autor contratado é cedida ao
contratante.

O limite da cessão de obras futuras, conforme art. 51 da


LDA, é de 5 anos, sendo necessária confirmar a cessão
definitiva e ilimitada por meio de um contrato de cessão
após a produção da obra contratada.

Obra Intelectual São as criações do espírito, resultantes da atividade


intelectual e criativa do homem, expressas e
concretizadas por qualquer meio ou fixadas em qualquer
suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que venha
a ser inventado no futuro. As obras intelectuais são
genericamente classificadas como produtos decorrentes
do exercício intelectual humano e incluem as obras
industriais, as obras científicas, as obras artísticas e as
obras literárias. As obras industriais compreendem as
invenções tecnológicas, os modelos de utilidade, os
desenhos industriais, as marcas, os nomes empresariais,
as variedades de plantas e os semicondutores. As obras
literárias, artísticas e científicas são livros, pinturas,
músicas, fotografias, interpretações e execuções dos
artistas/intérpretes, entre outras.

De acordo com o art. 7º da LDA, as obras intelectuais


protegidas pelo Direito Autoral são:

I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da


mesma natureza;

III - as obras dramáticas e dramático-musicais;

IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução


cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma;

V - as composições musicais, tenham ou não letra;

VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as


cinematográficas;

VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer


processo análogo ao da fotografia;

VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura,


litografia e arte cinética;

IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da


mesma natureza;

X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à


geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo,
cenografia e ciência;

XI - as adaptações, traduções e outras transformações de


obras originais, apresentadas como criação intelectual nova;

XII - os programas de computador;

XIII - as coletâneas ou compilações, antologias,


enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras,
que, por sua seleção, organização ou disposição de seu
conteúdo, constituam uma criação intelectual.

Criações do gênio humano expressas na forma escrita ou


Obra Literária encontradas em todos e quaisquer textos escritos ou
orais. Ex.: livros, periódicos, poemas, alocuções, sermões,
entre outras.

Ver também Obra Intelectual


As obras utilitárias buscam a satisfação dos interesses
materiais do homem. Essas obras centram-se no
Obra Utilitária
resultado da criação e na solução de problemas técnicos.

É aquela em que o autor se oculta sob apelido, sinal,


nome artístico ou qualquer elemento que omita a
Obra Pseudonima terceiros sua identidade real. No entanto, o autor
estabelece pelo sinal uma forma de vinculação à obra.

Obra publicada após a morte do autor.

Obra Póstuma

Obra sob Encomenda É aquela produzida dentro de uma relação de trabalho


formal (Celetista ou Civil), sendo que essa obra é
efetivamente transferida com a produção laboral.

Trata-se de um tipo de obra não previsto no direito


brasileiro, não havendo transmissão automática dos
direitos patrimoniais da obra produzida pelo
empregado/contratado para o empregador/contratante.

Para que uma produção intelectual realizada por uma


pessoa contratada seja transferida para o
empregador/contratante, é necessário que a
transferência se formalize por meio de uma cessão
definitiva e total de direitos ou inclusão de um termo de
transferência dos direitos patrimoniais no contrato de
prestação de trabalho.

Obra em Logradouro Público Obras produzidas por artistas, disponibilizadas e


divulgadas em recintos públicos.
Operador de Câmera Ver Cinegrafista.

Plágio Plágio é a cópia fiel de obra intelectual, de autoria de


outrem, feita sem autorização prévia, e sem nenhuma
referência a essa autoria. O plagiador, ao agir dessa
forma, dá a entender que tal obra é de sua autoria.

Segundo o professor Lécio Ramos, citado por


Garschagen, existem, pelo menos, três tipos de plágio:

 Integral: cópia de um trabalho inteiro, sem citar a


fonte.

 Parcial: ‘colagem’ resultante da seleção de


parágrafos ou frases de um ou diversos autores,
sem menção às obras.

 Conceitual: utilização da essência da obra do


autor expressa de forma distinta da original.

Pessoa física é a pessoa natural ou o ser humano que


nasce com vida e cuja existência se estende até a morte.
Pessoa Física O nascimento com vida forma a personalidade humana e,
assim, a pessoa pode exercer os direitos e obrigações da
vida civil, incluindo o exercício dos atributos
patrimoniais do direito autoral.

Ver também Pessoa Jurídica

Pessoa Jurídica É a unidade de pessoas naturais ou de patrimônio, que


visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem
jurídica como sujeito de direitos e obrigações.

Ver também Pessoa Física

Prazo de Proteção É o período pelo qual os direitos patrimoniais de uma


obra permanecem protegidos e resguardados após a
morte do autor. O prazo de proteção dos direitos
patrimoniais de uma obra, segundo a LDA, é de 70
(setenta) anos a contar a partir do dia 1º de janeiro do
ano seguinte ao da morte do autor. Ou seja, via de regra,
enquanto o autor estiver vivo, a exploração econômica
de sua obra será protegida, e após sua morte, esse direito
é transferido a seus herdeiros ou a quem detém a
titularidade da obra, por no máximo 70 (setenta) anos.

Todavia, essa é uma regra geral que conta com algumas


exceções. No caso, por exemplo, de obras anônimas,
obras audiovisuais e fotográficas, o prazo de vigência da
proteção inicia-se no dia 1º de janeiro do ano seguinte a
sua divulgação pública, ou lançamento. Já no caso de
softwares, o prazo de proteção é de 50 (cinquenta) anos,
definido não pela LDA, mas pela Lei de Software (Lei nº
9.609, de 19 de fevereiro de 1998).

Produtor de Áudio O engenheiro de som é o responsável pelas atividades de


criação e edição de áudio, entre elas:

 Efeitos de som - Feito pelo engenheiro de som


para criar efeitos especiais;

 Música - Feita por artistas músicos, podem ser


música ambiente, ou disparada através de um
evento ‘gatilho’;

 Vozes dos Personagens - Gravadas por


atores/dubladores, dão vida e personalidade às
personagens.

É também conhecido como Engenheiro de Som.

Produtor de Audiovisual É o profissional de audiovisual que atua mais na área de


gestão do projeto. Ele está envolvido no projeto desde a
concepção até a sua finalização. É ele quem inicia,
coordena, supervisiona e controla assuntos como a
arrecadação de fundos e contratação de mão-de-obra. É
basicamente a parte concreta em que se apoia a criação
audiovisual.

Produtor Executivo Ver Coordenador Geral.

Programador Ver Desenvolvedor.


Propriedade Imaterial É o direito exercido sobre bens imateriais. Entre os
direitos envolvidos com a propriedade dos bens
imateriais, podemos citar os direitos autorais, os direitos
conexos (nesse caso, aborda-se a titularidade, e não a
autoria – artistas, empresas produtoras de fonogramas e
de radiodifusão), os direitos da propriedade industrial e
os direitos de personalidade (imagem e voz).

Os direitos da propriedade industrial regulamentam a


Propriedade Industrial
relação entre as obras industriais (consecução utilitária) e
o seu criador/titular e, pelas regras, a obra utilitária deve
ser registrada perante o Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI), sendo o registro
constitutivo da propriedade

Propriedade Intelectual Designa a soma de direitos e obrigações assegurados


para a exploração de obras intelectuais. As obras
intelectuais são genericamente classificadas como
produtos decorrentes do exercício intelectual humano e
incluem as obras industriais, as obras científicas, as obras
artísticas e as obras literárias.

As obras industriais compreendem as invenções


tecnológicas, os modelos de utilidade, os desenhos
industriais, as marcas, os nomes empresariais, as
variedades de plantas e os semicondutores. As obras
literárias, artísticas e científicas são livros, pinturas,
músicas, fotografias, interpretações, execuções, entre
outros.

Revisor Técnico-científico Especialista no tema da ação educacional que, com


orientação do coordenador pedagógico, revisa os
conteúdos desenvolvidos antes que sejam transformados
em roteiro didático para produção. Essa revisão técnica
tem como referência o planejamento didático.

Representante Legal É o adulto (um dos pais, tutor, curador) que age em nome
do menor de 16 (dezesseis anos), ou do incapaz, uma vez
que este não tem discernimento completo e necessário
para realização dos seus atos civis, sendo considerados
absolutamente incapaz.

O representante legal assina qualquer documento em


nome desse menor/ incapaz, sem a necessidade de sua
coparticipação.

Roteirista de EaD Ver Designer Instrucional.

Roteirista de Jogos É o profissional que escreve o roteiro, ou o storyboard,


para um jogo. Diferente de um roteirista de audiovisual,
o roteirista de jogo tem que levar em consideração, além
do argumento geral da história do jogo, os diversos
caminhos ramificados que um jogador pode escolher do
começo ao fim de seu roteiro. Ele deverá escrever desde
a história ‘pano de fundo’ do jogo e seu fluxograma
completo (com jornadas nível-a-nível, e subjornadas),
passando pela descrição das personagens (com suas
biografias e personalidades), até todas as possibilidades
de interação entre eles.

Roteirista de Audiovisual É o profissional que escreve o roteiro de uma obra


audiovisual. Entende-se como roteiro o texto que
desenvolve um argumento e que indica como se deve
realizar qualquer tipo de obra audiovisual. Assim sendo,
o roteirista é o responsável por criar o documento-chave,
onde todos os outros profissionais envolvidos com a
realização de um produto audiovisual basearão seu
trabalho.

Royalties Royalties é a denominação utilizada para designar a


importância paga ao detentor dos direitos patrimoniais
(autor ou titular) de uma obra intelectual (artística,
literária, científica), decorrentes de sua exploração, uso
ou comercialização. Os detentores dos direitos recebem
porcentagens geralmente prefixadas das vendas, ou dos
lucros obtidos por aquele que distribui, ou comercializa,
a obra.
Software livre
Por software livre devemos entender aquele software que
respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários.
Grosso modo, isso significa que os usuários possuem a
liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e
melhorar o software.

Titular É o detentor dos direitos patrimoniais da obra quando a


autoria é uma pessoa jurídica, ou quando o autor (pessoa
física) transferiu esses direitos para terceiros, por meio
de uma cessão de direitos.

Tutor É o adulto capaz, que tem o encargo legal - atribuído


pela Justiça - de proteger, zelar, guardar, orientar,
responsabilizar-se e administrar os bens de menor, cujos
pais são falecidos, ou estão ausentes, ou que porventura
perderam o poder familiar sobre este menor (art. 1.728
do Código Civil). Essa tutela é válida até que este menor
complete 18 (dezoito) anos de idade.

No caso de menor até 16 (dezesseis) anos, a tutela se dá


por meio da representação legal.

Já no caso de menores com idade entre 16 (dezesseis) e


18 (dezoito) anos, a tutela se dá por meio da assistência
legal, uma vez que este menor é considerado apenas,
‘relativamente’ incapaz.

Web Designer Projeta os meios de interação entre o usuário e as


ferramentas/dispositivos. Grosso modo, esse é um
profissional especialista em usabilidade, que com base
na demanda do recurso cria uma solução de design
funcional que permite ao usuário executar uma
determinada tarefa. Por vezes, assume também o papel
de designer gráfico.

Também conhecido como Designer de Interface.


Referências
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(Coord.). Guia prático do manual de propriedade intelectual da Unesp: Versão 2012-
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 BITTAR, Carlos Alberto. Direito de Autor. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2013.

 BRANCO JÚNIOR, Sérgio Vieira. Direitos autorais na internet e o uso de obras alheias.
Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. 203 p.

 BRASIL. Lei Nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 de jan. 2002. Disponível em:
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 ______. Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a


legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 de fev. 1998. Disponível em:
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 NEVES, Allessandra Helena. Direito de autor e direito à imagem: à luz da constituição


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 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO. Plágio e direito do autor


no universo acadêmico. Disponível em: <http://www.puc-
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 ROTEIRISTA. In: Wikipedia: a enciclopédia livre. Disponível em:


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 ROYALTY. In: Wikipedia: a enciclopédia livre. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Royalty>. Aceso em: 28 mar. 2014

 SOUZA, Fernando Marés de. Um documento chamado roteiro. Disponível em:


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Acesso em: 20 dez. 2013.

 TECMUNDO. O que é level design? 06 jan. 2009. Disponível em:


<http://www.tecmundo.com.br/jogos/1277-o-que-e-level-design-.htm>. Acesso em: 20
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