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Impactos da Contribuição de Curto-Circuito da


Máquina de Indução em Instalações Elétricas
I. L. Mota, I. Kopcak, A.C. Baleeiro, B. Alvarenga

discutidos os efeitos desta contribuição de corrente em


Resumo – As cargas de instalações elétricas industriais dimensionamento de equipamentos e na coordenação e
possuem uma predominância de motores de indução chegando à seletividade do sistema de proteção.
ordem de 70% em média [1]. A ocorrência de curtos-circuitos
nestas instalações é um fenômeno comum e que deve ser A. Comportamento do Motor de Indução em um Curto-
estudado para se garantir um dimensionamento correto dos Circuito
equipamentos existentes e para se assegurar a coordenação e a
Durante um pequeno período depois da ocorrência de um
seletividade entre os dispositivos de proteção, analisando-se a
contribuição dos motores de indução e seus impactos nestes curto-circuito na rede, um motor de indução atua como fonte,
sistemas. Neste trabalho apresentam-se simulações de curto- alimentando a falta [1].
circuito com o software ETAP na presença de motores de A corrente de contribuição do motor de indução na
indução com o objetivo de se demonstrar o impacto das ocorrência de um curto-circuito externo aos seus terminais é
contribuições destas máquinas no dimensionamento de causada por uma tensão eletromotriz gerada pelo fluxo do
equipamentos e na coordenação e seletividade de uma planta
rotor. Esta corrente é limitada por uma impedância interna do
industrial, além de poder comparar os resultados entre modelos
de expressões de cálculo destas contribuições. próprio motor [2].
O fluxo no rotor é produzido pela indução do estator,
Palavras Chave - Curto-circuito, motores de indução, diferentemente da máquina síncrona onde o enrolamento DC
dimensionamento de equipamentos, seletividade, proteção. é quem o provoca. Em operação normal do motor de indução,
o fluxo do rotor permanece também normal, até que a fonte
de tensão de seus terminais seja alterada. Na ocorrência de
I. NOMENCLATURA um curto-circuito externo ao motor, por exemplo, a tensão
Xr = Reatância do rotor; nos seus terminais tende a cair a zero, dependendo da
Xrσ = Reatância transitório do rotor; impedância da falta. Neste momento, com a tensão nos
Xs = Reatância do estator; terminais do estator igual à zero (ou próximo), não há mais a
Xsσ = Reatância transitório do estator; indução do estator que gera o fluxo no rotor, que tende a
Xm = Reatância de magnetização; decair até zero. Uma vez que o fluxo no rotor não pode decair
sp = escorregamento do motor;
até zero instantaneamente, uma tensão induzida pelo rotor é
i = corrente de contribuição do motor;
gerada no enrolamento do estator causando a corrente de
Xsc = Reatância de curto-circuito;
contribuição de curto-circuito do motor de indução para fluir
isc = Corrente de curto-circuito;
RLC = Corrente de rotor bloqueado; até que o fluxo do rotor caia à zero. Esta contribuição dura
Us = Tensão de fase; cerca de quatro ciclos e seu valor pode chegar de 10 à 20
T’s = X’s / (w.Rs) é a constante de tempo do estator; vezes a sua corrente nominal [3]-[7].
T’r = X’r / (w.Rr) é a constante de tempo do estator; A corrente de curto-circuito de motores de indução de alta
ws é a velocidade de rotação síncrona; velocidade e de grandes potências leva um tempo mais longo,
σ = 1– ks.kr é o ângulo de fase da tensão no momento do relativamente, para decair. A magnitude desta corrente é
curto-circuito; igual à corrente de curto-circuito de seus terminais. Quando
ks = Xm / Xs; há uma impedância considerável entre o ponto de curto-
kr = Xm / Xr. circuito do sistema e os seus terminais, a corrente de
contribuição diminui e o seu decaimento é mais rápido [6].
O número de polos do motor é uma variável para a
II. INTRODUÇÃO determinação do decaimento e duração da contribuição [7].
A Fig. 1 apresenta um gráfico do comportamento da
E ste documento apresenta uma análise superficial da
contribuição dos motores de indução trifásicos na
constante de tempo de curto-circuito e a resistência do
enrolamento do estator em função da potência do motor. É
ocorrência de curtos-circuitos em instalações elétricas
possível observar que motores de menor porte possuem
industriais através de dois modelos de cálculo. Serão
constantes de tempo menores e resistência do estator maiores,
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por outro lado, para motores de maior porte a constante de potência nominal. Quanto maior a potência nominal, menor a
tempo é maior e a resistência do estator menor. No instante sua impedância e mais considerável é a sua contribuição. Para
igual a constante de tempo, o decaimento da corrente de motores de indução de pequeno porte (< 50 HP), a
contribuição do motor com relação ao valor inicial é de 37% contribuição de corrente dura menos que os quatro ciclos já
[6]. mencionados.

Fig. 2. Corrente de curto-circuito de um motor de indução de 26


kW, conforme [1]-[5]
Fig. 1. Tendências médias da constante de tempo de curto-circuito nos terminais
do motor e valores de resistência do enrolamento do estator para ciclos de 60 Hz
[6]

Na sequência serão apresentados alguns modelos de


expressões para o cálculo da corrente de contribuição de
motores de indução para curtos-circuitos trifásicos e, também,
simulações com o software comercial ETAP para se estimar o
impacto destas máquinas no nível de curto-circuito total em
instalações elétricas industriais.
B. Modelo de Expressão para Cálculo da Contribuição do
Motor de Indução
Este modelo de expressão proposta para o cálculo da Fig. 3. Corrente de curto-circuito de um motor de indução de 122 kW, conforme
corrente de contribuição de curto-circuito de um motor de [1]-[5]
indução está representado em (1) e foi proposta em [1]-[5].

 t t 

2.U  T' T' 
i(t ) s e s .sen(w .t   )  (1   ).e r .sen( ) 1
X'  s
s 
 

As referências [1]-[5] apresentaram as formas de onda da


corrente de contribuição de motores de indução de pequeno,
médio e grande porte. As potências simuladas foram 26 kW
(35 HP), 122 kW (165 HP) e 1250 kW (1700 HP) e estão
apresentadas nas Fig. 2, 3 e 4.
Fig. 4. Corrente de curto-circuito de um motor de indução de 1250 kW,
C. Modelo ANSI do Software Comercial ETAP conforme [1]-[5]

O modelo utilizado pelo software comercial ETAP é o da A Tabela I apresenta as impedâncias de curto-circuito de
norma ANSI. Trata-se de um método de cálculo simplificado motores de indução em função de sua potência nominal.
onde se determina a impedância para determinados períodos Nota-se que motores de maior porte (>250 HP) tem uma
de contribuição do motor de indução. A impedância de curto- reatância de curto-circuito menor e que o decaimento é mais
circuito do motor de indução varia de acordo com sua lento com duração prevista de 4 ciclos. Já os motores de
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menor porte (<250 HP) tem uma reatância de curto-circuito E MÁX  


R .t

maior e que o decaimento é mais rápido com duração prevista i(t )  . sen(t     )  e X .sen(   ) 4
de ½ ciclo. Z  
O circuito equivalente de sequência positiva de um motor O primeiro termo em (4) representa a componente AC, já o
de indução para o modelo descrito está apresentado na Fig. 5. segundo termo a componente DC. A Fig. 7 apresenta a forma
Segundo o modelo, a impedância Xsc é variável, tendo um de onda de um curto-circuito com assimetria, que representa o
valor para ½ ciclo inicial e um valor maior para o restante período transitório.
dos 4 ciclos totais de contribuição de corrente. Para se
calcular a corrente de contribuição do motor de indução pode
se utilizar (2).

TABELA I
Impedâncias de Curto-circuito segundo a norma ANSI

Tamanho do Motor Xsc


kW Até ½
HP RPM De 1,5 à 4 Ciclos
Equivalente Ciclo Fig. 6. Circuito equivalente de um curto-circuito em um sistema elétrico

>1000 HP > 745,7 1 / LRC 1,5 / LRC
1800 O maior esforço dinâmico que um equipamento é
>250 HP >186,4 3600 1 / LRC 1,5 / LRC submetido durante um curto-circuito ocorre no instante da
≥ 50 HP ≥ 37,28 Outro 1,2 / LRC 3 / LRC
primeira crista de onda, ou seja, em ¼ de ciclo (4,17 ms).
< 50 HP < 37,28 1,67 / LRC Infinito
Neste tempo, a contribuição de corrente de motores de
indução existentes na instalação é máxima. Portanto, a
contribuição de corrente dos motores de indução não deve ser
negligenciada, pois pode acarretar numa elevação da corrente
de curto-circuito dinâmica que, consequentemente, pode
superar aos níveis suportáveis pelos equipamentos da
instalação.

Fig. 5. Circuito equivalente de sequência positiva do motor de indução para


curto-circuito segundo o modelo ANSI

A. A Assimetria do Curto-Circuito e a Corrente Dinâmica


A contribuição de um motor de indução para um curto-
circuito na rede onde está conectado dura em média de 4
ciclos. Por conta do tempo de contribuição ser relativamente
pequeno em se tratando de proteção (4 ciclos = 66,66 ms), os
equipamentos instalados à esta rede deve suportar aos
Fig. 7. Forma de onda de um curto-circuito
esforços mecânicos exigidos durante as piores condições de
assimetria de curto-circuito, pois os sistemas de proteção não B. Impactos no Dimensionamento de Equipamentos
conseguirão eliminar a falta em tempos inferiores. Um disjuntor de média tensão leva em torno de 65 ms para
1 a sua completa abertura, incluindo os tempos de extinção do
I SC  ( pu ) 2  arco elétrico [4]. Mesmo que o sistema de proteção da
X SC
instalação consiga identificar o curto-circuito, este não poderá
Um curto-circuito, de qualquer natureza, é composto por
ser isolado antes da primeira crista de onda acontecer, e,
duas componentes: AC e DC. O circuito equivalente
portanto, um equipamento deve ser dimensionado para
simplificado para definir esta afirmação é apresentado em (6).
suportar o maior esforço dinâmico possível.
Aplicando-se a lei das malhas, obtém-se a equação da
Uma vez o limite de algum equipamento existente ser
tensão em (3).
superado pela corrente de curto-circuito dinâmica da
di(t )
Emáx.sen(t   )  R.i(t )  L. 3 instalação, este pode ser danificado mecanicamente, em
dt outras palavras, pode ser “quebrado”.
Resolvendo a equação diferencial (3), chega-se à (4): Os equipamentos elétricos de seccionamento, tais como
disjuntores e chaves seccionadoras, possuem uma
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especificação de suportabilidade dinâmica justamente para se mesmos motores para 1,5-4 ciclos. A Fig. 11 apresenta a
garantir sua resistência aos esforços mecânicos exigidos simulação para os níveis de corrente para o primeiro ½ ciclo
durante um curto-circuito. Tal especificação é dada em na barra de média tensão onde se pode observar a
Ampère (A) e é geralmente chamada pelos fabricantes de contribuição do motor de 1250 kW. Na Fig. 12 pode se
“Corrente de Estabelecimento”, “Corrente de Fechamento de observar o comportamento do mesmo motor para 1,5-4 ciclos.
Crista” ou “Corrente Dinâmica” [4]. Esta especificação do Com o modelo ANSI, observou-se que o motor de 26 kW
equipamento deve ser superior ao nível da instalação, que é contribui com 604 A em ½ ciclo e zero para o 1,5-4 ciclos. Já
calculado pela multiplicação da corrente de curto-circuito o motor de 122 kW contribui com 2,59 kA em ½ ciclo e com
simétrica por um fator de assimetria, apresentado em (5). 1,03 kA de 1,5-4 ciclos. O motor de 1250 kW contribui com
  t
 0,831 kA em ½ ciclo e 0,554 kA de 1,5-4 ciclos.
 X 
R
F1  2.1  e  5
 
 
Ao valor encontrado da multiplicação da corrente de curto-
circuito simétrico por (5), deve-se somar a contribuição dos
motores de indução existentes na instalação. O resultado pode
ser significativamente superior ao valor encontrado sem a
consideração do impacto dos motores de indução.
C. Impactos no Sistema de Proteção
Nos sistemas de proteção existentes em instalações
elétricas industriais, as funções de sobrecorrente são presença
garantida nos dispositivos que realizam a proteção.
As proteções de sobrecorrente podem ser temporizadas ou
instantâneas. Os elementos temporizados são utilizados
especialmente para a proteção contra sobrecarga, já os
elementos instantâneos são usados para limitar correntes de
curto-circuito.
Por conta da brevidade da contribuição de corrente dos
motores de indução, esta somente influenciará os elementos
de proteção de sobrecorrente instantâneos, que não Fig. 8. Diagrama Unifilar do Sistema Elétrico Genérico Simulado
temporizam seu disparo para abertura do disjuntor e
isolamento da falta.
Desta forma, o impacto dos motores de indução na
coordenação da proteção pode ser negativo se for ignorado,
podendo fazer com que circuitos sem defeitos sejam isolados
por conta da sensibilização de seus elementos instantâneos,
perdendo a seletividade desejada e trazendo prejuízos pela
desenergização de equipamentos sãos.
D. Simulação de Curto-Circuito na Presença de Motores de
Indução e o Impacto na Elevação do Nível de Corrente
Utilizando o software ETAP, um curto-circuito em um
sistema elétrico genérico foi simulado para se estimar, pelo
modelo ANSI do software, o impacto das contribuições de
corrente de curto-circuito de motores de indução de grande,
médio e pequeno porte. O diagrama de impedâncias do
sistema está representado na Fig. 8
Para analisar o curto-circuito trifásico e a contribuição de
cada motor e a influência no nível total de curto-circuito no
sistema, a Fig. 9 apresenta a simulação para os níveis de
corrente para o primeiro ½ ciclo na barra de baixa tensão
Fig. 9. Simulação de Curto-Circuito Trifásico para o primeiro ½ ciclo na barra
onde se pode observar a contribuição dos motores de 26 e 122 de baixa tensão
kW. Na Fig. 10 pode se observar o comportamento dos
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E. Conclusões semelhantes, próxima de 0,5 kA.


A contribuição de corrente dos motores de indução durante Para o motor de 26 kW, os modelos de cálculo da
um curto-circuito deve ser considerada com o intuito de se contribuição dos motores de indução tiveram um
dimensionar corretamente os equipamentos da instalação e comportamento semelhante no primeiro instante (½ ciclo),
para se garantir a coordenação e a seletividade entre os onde no modelo mais complexo a corrente de pico foi de
dispositivos de proteção da mesma. aproximadamente 510 A com rápido decaimento até 4 ciclos
Os modelos de cálculo destas correntes de contribuição dos enquanto que no modelo ANSI a corrente foi de 604 A para o
motores de indução são vários, em que cada um possui suas mesmo instante com contribuição nula a partir de ½ ciclo.
particularidades e limitações. Neste trabalho foram O modelo mais complexo de cálculo resulta em valores de
comparados dois modelos. corrente superiores ao modelo ANSI para máquinas de
Nas simulações de curto-circuito realizadas com o auxílio indução de médio e grande porte. Para máquinas de pequeno
do software comercial ETAP verificou-se que a contribuição porte, os resultados encontrados tiveram pouca diferença.
dos motores de indução pode ser extremamente significativa
para a elevação dos níveis de curto-circuito da instalação,
principalmente para os primeiros instantes depois do início do
curto-circuito. No exemplo proposto com 3 motores de
indução instalados, o nível de curto-circuito existente sem a
consideração dos motores de indução era de 10 kA na média
tensão e passou a ser de 10,92 kA, representado uma elevação
de 9,2%. Projetando uma indústria de médio-grande porte
com muitos motores de indução instalados, que é um fato
comum, esta elevação do nível de curto-circuito pode
comprometer os dimensionamentos dos equipamentos.
Para o motor de 122 kW, o modelo mais complexo teve
uma corrente de pico de aproximadamente 3 kA, enquanto
que no modelo ANSI a corrente foi de 2,59 kA em ½ ciclo.
No restante dos 4 ciclos as correntes dos dois modelos foram
semelhantes, próxima de 1 kA.

Fig. 11. Simulação de Curto-Circuito Trifásico para o primeiro ½ ciclo na barra


de média tensão

Fig. 10. Simulação de Curto-Circuito Trifásico de 1,5-4 ciclos na barra de baixa


tensão

Para o motor de 1250 kW, o modelo mais complexo teve


uma corrente de pico de aproximadamente 1,75 kA, enquanto
que no modelo ANSI a corrente foi de 0,831 kA em ½ ciclo.
Fig. 12. Simulação de Curto-Circuito Trifásico de 1,5-4 ciclos na barra de
No restante dos 4 ciclos as correntes dos dois modelos foram média tensão
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Constatou-se que para motores de pequeno porte os IV. BIOGRAFIA


modelos apresentados tiveram resultados semelhantes. Na Igor Lopes Mota nasceu em Goiânia, GO, Brasil, em
medida em que a potência dos motores aumenta, a diferença 1983, concluiu a graduação em Engenharia Elétrica
pela UFG em 2006, em 2010 e 2012 obteve os títulos
entre os resultados também aumenta, confirmando [1]-[5]. de Especialista Em Instalações Elétricas Prediais e
A utilização de modelos simplificados pode acarretar num Proteção de Sistemas Elétricos pela UFG e UFRJ,
respectivamente. Atualmente é mestrando em
subdimensionamento dos equipamentos, visto que apresentam Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Goiás,
correntes menores em relação aos modelos mais complexos. na EMC e consultor em sistemas de proteção, ministra
Porém, o Engenheiro Projetista conhecendo estas limitações, Proteção de Sistemas Elétricos para pós-graduandos e
atua no mercado privado de prestação de serviços; sua
deve considerar fatores de segurança maiores para se garantir área de interesse é sistemas elétricos de potência.
a compatibilidade de suas especificações com os níveis de
curto-circuito da instalação. Fabricantes de equipamentos Igor Kopcak, concluiu a graduação em Engenharia
Elétrica pela UFMT (1999), mestrado (2003),
recomendam a utilização de equipamentos com doutorado (2007) e pós-doutorado (2009) em
suportabilidade pelo menos 20% superior aos máximos Engenharia Elétrica pela Unicamp. Possui experiência
profissional em comercialização de energia e redes de
valores de curtos-circuitos assimétricos de pico [4]. distribuição (REDE/Cemat) e em projetos de
O que se pode observar com os resultados obtidos é que automação industrial (MISQUE Industrial).
negligenciar a contribuição dos motores de indução traz Atualmente é Professor Adjunto da Escola de
Engenharia Elétrica e de Computação/UFG. Áreas de
incertezas para a instalação e pode resultar em erros de interesse: Sistemas de energia elétrica, estabilidade de
dimensionamento e perda de coordenação e seletividade entre sistemas de energia elétrica, geração distribuída,
dispositivos FACTS, proteção digital e automação industrial.
os dispositivos de proteção.
O modelo para se calcular a contribuição dos motores de Antônio C. Baleeiro Alves nasceu em Teófilo Otoni,
indução para curto-circuito também influencia nos resultados, MG, Brasil, em 1957. Atualmente é professor da
Universidade Federal de Goiás, na EMC. Em 1997 e
porém, nada se compara ao fato de se desprezar a influência 1991 obteve os títulos de Doutor e Mestre pela
destas máquinas. UNICAMP e UFU, respectivamente. Ministra
Aterramentos e SPDA para engenheiros e pós-
graduandos; sua área de interesse é sistemas elétricos
III. REFERÊNCIAS de potência.
[1] Z. Maljkovic; M. Cettolo; M. Pavlica. The impact of the induction
motor on short-circuit current. IEEE Industry Applications Magazine,
vol.7, no.4, pp.11-17, 2001. Bernardo Pinheiro de Alvarenga possui graduação
[2] W. C. Huening. Calculating Short-Circuit Currents with em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília
Contributions from Induction Motors. IEEE Trans. on Industry (1990), mestrado em Engenharia Elétrica pela
Applications, vol.IA-18, no.2, pp.85-92, 1982. Universidade Federal de Uberlândia (1993) e
[3] D. Beeman, A. G. Darling, R. H. Kaufmann, Industrial Power System doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade
Handbook, 1ª Edição, Nova Iorque: McGraw -Hill Book Company, de São Paulo (2004). Atualmente é Professor
1955, p. 7. Associado da Universidade Federal de Goiás.
[4] Schneider-Electric, "Medium Voltage Distribuition: Catalogue – Experiência em Máquinas Elétricas e
Evolis Circuit Breakers 24 kV", Disponível em: http://www.schneider – Eletromagnetismo Aplicado, atuando principalmente
electric.com/documents/electrical-distribution/en/shared/interactive- nos seguintes temas: projeto e análise de máquinas
catalogue/amted307011en/amted307011en/index.htm, 2008. elétricas, projetos de dispositivos eletromecânicos, aplicação de métodos
[5] Z. Maljkovic; M. Cettolo; M. Pavlica. Induction Motor’s Contribuition numéricos na solução de problemas eletromagnéticos.
to Short-Circuit Current. Int. Conf. Electric Machines and Drives,
pp.354-356, 1999.
[6] W. C. Huening. Time variation of industrial system short-circuit
currents and induction motor contributions. Trans. of the AIEE, Part
II: Applications and Industry, vol.74, no.2, pp.90-101, 1955.
[7] W. P. Wagner. Short-circuit contribution of large induction motors.
Proc. of the IEE, vol.116, no.6, pp.985-990, 1969.

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