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Bancoop em assembleia
A assembleia está marcada para esta terça-feira e a Bancoop pretendia votar sua dissolução,
com venda de terrenos nos quais não foram erguidos os empreendimentos e o rateio do prejuízo
entre os cooperados. O passivo da Bancoop, segundo dados da entidade, alcança R$ 60,9
milhões e quatro empreendimentos seguem incompletos. São 197 cooperados com situação
pendente: 87 ativos, à espera de receber suas unidades, e 110 inativos, que esperam receber de
volta os valores pagos por um imóvel.
A ação foi apresentada por 27 cooperados que esperavam por imóveis no empreendimento
Torres da Mooca, onde um prédio com 84 unidades que não foi construído. No documento
onde fez um balanço de suas atividades até dezembro de 2017, a cooperativa informou que
havia um acordo em andamento para que fosse escolhida uma construtora para fazer a obra,
com negociação direta com os cooperados.
A ação, com pedido de liminar, argumenta que, por decisão do Superior Tribunal de Justiça,
a Bancoop não agiu como cooperativa, e sim como incorporadora imobiliária, que abre brecha
para punição dos dirigentes. Os ministros do STJ citaram o artigo 28 do Código de Defesa do
Consumidor, que prevê que a responsabilidade de uma pessoa jurídica pode ser desconsiderada
em um processo quando impedir a reparação dos danos.
https://oglobo.globo.com/brasil/justica-impede-votacao-do-fim-da-bancoop-em-assembleia-22934198