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Obreiros
Olá, a paz!
Deus te Abençoe,
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
1. A CONDUTA DO OBREIRO.............................................................................................6
2. O DIACONATO...............................................................................................................10
3. AS QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS.............................................................................11
4. LÍDERES IRREPREENSÍVEIS..........................................................................................13
7. LÍDERES DA PAZ............................................................................................................26
8. O LÍDER E O DINHEIRO................................................................................................31
*essas matérias deverão ser dadas na Igreja local, pois esse conteúdo é diferente de
igreja para igreja, e o pastor local, é mais habilitado para passar essas informações.
INTRODUÇÃO
1. A CONDUTA DO OBREIRO
a) O obreiro deve entender o ministério como vocação
divina e a atividade humana mais excelente (1 Tm 3:1);
cortesia e civilidade.
São as boas maneiras do tratamento, tais como:
Saber dar ordens. Não esquecer das duas palavras
chaves do relacionamento social obrigado e por favor.
Saber corrigir. Ao fazê-lo não se esqueça do amor.
Saber relacionar-se com os colegas de ministério: não
esquecer as boas formas de tratamento. Quando se
referir ao colega, é preciso demonstrar respeito.
Saber vigiar as palavras, elas tanto curam quanto
matam.
Sua liderança. Segundo Gangel "liderança é o exercício
de dons espirituais sob o chamado de Deus para servir
a determinado grupo de pessoas, para que este atinja
os alvos que Deus lhes deu, com o fim de que
glorifiquem a Cristo”. Baseado nessa definição o obreiro
tem de entender que :
o ele deve ser o exemplo para os seus liderados (I
Pe 5:3b);
o nunca deve agir de forma ditatorial. Esse modelo
não funciona mais;
o deve ter motivação para alcançar os alunos se o
professor não a tem;
o nunca deve agir como dominador, porque o
rebanho não é sua propriedade particular (I Pe
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2. O DIACONATO
Com base em Atos 6, os diáconos cuidam da beneficência da
igreja, um trabalho tão importante e difícil que o texto
menciona a necessidade de serem os diáconos "homens de
boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria" (v.3).
Estêvão, um daqueles primeiros 7 diáconos, era "homem
cheio de fé e do Espírito Santo"(v.5). Alguns diáconos
receberam também o dom da profecia e/ou do ensino e o
talento natural para discursar, de modo que, além da
beneficência, exerciam também o ministério da Palavra. Foi o
caso de Estêvão (At 6:8;7:1-60) e de Filipe (At 8:5).
3. AS QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS
Em I Pe 5:1-3, vemos que os presbíteros (incluindo os
pastores) devem ser "modelos do rebanho". Os diáconos,
conforme observamos em At 6:3-5, devem ser "homens
cheios do Espírito Santo e de sabedoria... e de fé". Paulo, em
II Tm 2:2, fala de "homens fiéis e idôneos." Este mesmo
apóstolo, nas duas passagens mais importantes sobre
presbíteros e diáconos, I Tm 3:1-12 e Tt 1:5-9, enumera cerca
de vinte qualificações que os presbíteros e os diáconos
precisam ter. São elas:
Irrepreensível
Esposo de uma só mulher
Bom chefe de família
Hospitaleiro
Temperante
Sóbrio
Modesto
Não dado ao vinho
Não violento
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Cordato
Inimigo de contendas
Não avarento
Apto para ensinar
Não seja neófito
Tenha bom testemunho dos de fora
Piedoso
4. LÍDERES IRREPREENSÍVEIS
Presbíteros, diáconos e os crentes de modo geral devem ser
irrepreensíveis (ITm3:2,8;Tt 1:6,7). Paulo coloca esta virtude
em primeiro lugar porque ela é a principal e englobam todas as
outras.
Leva tempo edificar uma boa reputação. Mas deveria ser o alvo
de cada cristão. Deve acontecer naturalmente enquanto
crescemos e amadurecemos na vida cristã.
5.3. “HOSPITALEIRO”
Se os cristãos de modo geral devem "praticar a hospitalidade"
(Rm 12:13), muito mais os líderes da Igreja. As portas de suas
casas devem estar abertas para pregadores e evangelistas
itinerantes, músicos, cantores, irmãos em Cristo e mesmo
estranhos (ainda que certos cuidados sejam necessários
nestes dias de tanta exploração, maldade, violência). Convidar
irmãos para uma refeição, acolher um Pequeno Grupo de
estudo bíblico e comunhão são formas de praticar a
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6.1. “TEMPERANTE”
I Tm 3:2. Ver também I Tm 3:11 e Tt 2:2. O indivíduo
temperante tem uma perspectiva clara e profunda da vida;
seus prazeres não são primariamente os dos sentidos, mas,
sim, os da alma; não se dá a excessos (na alimentação, no
trabalho, na doutrina), mas é moderado, equilibrado e
cuidadoso. Esta virtude relaciona-se com os gostos e hábitos
físicos, morais e mentais. Ver Fl 4:5.
6.2. “SÓBRIO”
I Tm 3:2; Tt 1:8. A palavra grega, que nestas passagens é
traduzida por "sóbrio", aparece em Tt 2:2-5 e é traduzida por
"sensato". Também pode significar "prudente". Talvez o
melhor comentário sobre o que Paulo tinha em mente se
encontra em Rm 12:3. O apóstolo queria instruir os cristãos a
fazerem uma avaliação mais "sóbria", "sensata" ou "prudente"
de si mesmos em relação a Deus e aos outros cristãos.
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6.3. “MODÉSTIA”
I Tm 3:2. No original grego, o termo significa "bem
comportado", "respeitável”, "ordeiro" ou "bem- organizado".
Paulo está dizendo aqui que o líder da igreja deve ter uma
vida bem organizada, tanto no que diz respeito à moral interior
como no que se refere à conduta exterior. Pensamentos e
conceitos organizados, arrumados e limpos; vestimenta,
calçado, cabelo, barba, casa, jardim, mesa de trabalho, carro,
tudo bem tratado e com boa aparência. Paulo usa a mesma
palavra quando fala da maneira como as mulheres devem se
vestir (I Tm 2:9-10).
7. LÍDERES DA PAZ
Consideremos agora as virtudes que permitem que os líderes
sejam instrumentos da paz e harmonia no lar, no trabalho e
na igreja.
Nem toda ira é pecado. A Bíblia fala da ira de Deus (SI 76:7;
Jo 3:36). Mas esta tem o sentido de "justa indignação" (SI
7:11) e justo juízo (Rm 2:5-10; Ef 5:6). Jesus manifestou
indignação repetidas vezes durante o seu ministério terreno
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8. O LÍDER E O DINHEIRO
As expressões que vamos estudar neste bloco referem-se ao
dinheiro e aos bens materiais. Paulo diz que o (presbítero) não
pode ser "avarento" (1Tm3:3) e que os diáconos não podem
ser "cobiçosos de sórdida ganância" (v.8). Em Tt 1:7 torna a
dizer: "O bispo... não seja... cobiço de torpe ganância". Em
muitas outras passagens, a Bíblia adverte os crentes contra a
avareza, a cobiça ou a ganância. Alguns líderes, ministrando
aos demais, são especialmente tentados nesta área. Mas eles
devem ser "modelos do rebanho" nesta questão também.
não faço o bem que prefiro, mas a mal, que não quero, esse
faço... não sou eu quem o faz, e, sim, o pecado que habita em
mim" (Rm 7:18-20). Que situação! Não foi sem razão que o
mesmo apóstolo exclamou: "Desventurado homem que sou!"
(v.24). Mas ele diz, logo em seguida: "Graças a Deus por
Jesus Cristo nosso Senhor" (v. 25). O autor da epístola aos
Hebreus expressou este desejo para os seus leitores: "O Deus
da paz... vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a
Sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dEle,
por Jesus Cristo..." (Hb 13:21).
Gl 6:10; Hb 13:16
Rm 15:2; Ef 4:29
II Co 9:10-11; I Tm 6:17-18
11.1. “JUSTO”
No original grego, a palavra é "dikaiós", que aparece em
oitenta e uma vezes nas páginas do Novo Testamento, com
significados diversos. Há a justiça imputada, aquela que o
crente recebe pela fé (Rm 3:21-24,26 e II Co 5:21). Essa
justiça tem a ver com a nossa posição diante de Deus. Mas há
também a justiça prática, que tem a ver com a vida diária, com
a conduta reta e íntegra. Este parece ser o sentido aqui em Tt
1:8. Ver também I Tm 1:9; Tt 2:11-12.
11.2. “PIEDOSO”
A palavra grega é "osios" e significa piedoso, agradável a
Deus, livre do pecado e da maldade, santo. Essa palavra
aparece lado a lado com "dikaios", justo, em outras passagens
também, e não somente aqui em Tt 1:8. Ver Lc 2:25; I Tm
6:11; Tt 2:12; II Pe 3:11. E isto não é por mera coincidência.
Essas palavras se completam. O "justo" cumpre os seus
deveres para com o homem; o "piedoso" cumpre as seus
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