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Monografia
Universidade Pedagógica
Maputo
2018
Aquino Samuel Mindú
Universidade Pedagógica
Maputo
2018
Índice
1. Introdução ............................................................................................................. 6
2. Problema ............................................................................................................. 7
3. Objectivos ........................................................................................................... 8
3.1 Geral ..................................................................................................................... 8
3.2 Específicos .......................................................................................................... 8
4. Hipóteses............................................................................................................. 9
5. Justificativa ....................................................................................................... 10
Índice de imagem
Figure 1 Cor e contraste. Fonte................................................................................. 15
Lista de abreviaturas
MINED- Ministério de Educação e Cultura
1. Introdução
2. Problema
Para garantir uma boa qualidade de ensino, os alunos precisam interagir com
livros que sugerem conhecimento científico de forma sistemática. A disciplina da
língua portuguesa é responsável por criar um interesse ao aluno pelo aprendizado
guiado pela leitura. Os livros que a longman diagrama para os alunos de 7a classe
carregam problemas de ordem gráfica que se caracterizam pela falta de harmonia,
contraste, e cor.
Questão e partida
3.1 Geral
3.2 Específicos
Independente
H0. A falta de
Falta de
harmonia, contraste e - Distanciamento
harmonia,
cor nos livros de -Dificuldades na leitura
contraste e cor.
português da 7ª
classe, tem como
consequência baixa
Dependente
- Desmotivação pelo ensino
qualidade na Baixa qualidade
e aprendizagem;
assimilação; na assimilação
- Baixo domínio da escrita e
da matéria
leitura
Problema de
Independente
Actualmente se torna evidente que as crianças dos 12-15 anos têm mais
inclinação no uso de equipamentos de comunicação social extra curricular, casos de
telefones podendo a cessar facebook, watsap, twiter, Google e demais canais
tecnológicos disponíveis. A experiência mostra que quanto maior for a qualidade do
visualizador ( interfaces dos dispositivos) maior e a probabilidade de estes se
familiarizarem, ganhando mais inclinação e maior dedicação.
Diante desta crescente demanda tecnológica, o livro perde o seu devido lugar e
fica apenas uma cultura escolar. Nesta situação, surge uma preocupação junto ao
problema vivenciado. Através de leituras bibliográficas e interacção com o livro de 7a
classe do ensino primário, verifiquei uma necessidade de abraçar o ensino do nosso
país eficaz em matéria como aporte teórica e matéria como aporte palpável.
Os livros sendo ferramenta didático a sua composição visual tem que ter em
consideração aspectos de integrabilidade com o aluno, possibilitar que a captação
de imagens inseridas dentro do texto tenham maior equilíbrio e não cause distúrbio
ao aluno. A construção de livros segue uma linha de conteúdos quem regem o
melhor gerenciamento de layout, com vista a garantir boa legibilidade. Essa
possibilidade de experimentar diversas técnicas na produção editorial permite
explorar diferentes linguagens, que complementam e acrescentam ao conteúdo
daquilo que está sendo passado em forma de texto. A experimentação enriquece o
discurso do livro, despertando também o interesse pela leitura, sendo especialmente
essencial e desejável nos livros infantis.
Bruno Munari (2008), em seu livro Das Coisas Nascem Coisas, frisa que o
interesse pela leitura é mais facilmente despertado na infância do que em outras
fases da vida, pois que é o período em que, segundo Piaget, se forma a inteligência
do indivíduo.
Munari também fala sobre o pouco interesse que as pessoas têm pelos livros
na vida adulta devido a obras enfadonhas que lhes foram impostas na época
escolar. Os primeiros contactos da criança com a palavra escrita devem despertar
nelas a vontade de aprender brincando, vendo que através desse meio podem
entrar em realidades fantásticas. Esses primeiros encontros devem incentivar sua
criatividade, estimulando também sua capacidade de raciocínio e de fantasiar.
A infância e uma fase onde a criança ganha as primeiras experiência e
constrói uma identidade sobre si mesma. Na ideia de Bruno, uma criança tem mais
probabilidade de desenvolver o espírito de leitura quanto mais cedo se inteiro no
assunto. Os dois autores convergem ao afirmarem que a primeira experiencia que a
criança tem os livros, impulsionam o seu nível de adesão e determina uma postura
que vai possibilitar mais atenção e intimidade com os livros. A diagramação de livros
didácticos infantis sendo um aspecto de maior interesse a nível de formação de
quadros do future, sempre mereceram e carecem de atenção no que diz respeito ao
uso de elementos de composição visual.
O livro didáctico faz parte da cultura e da memória visual de muitas gerações
e, ao longo de tantas transformações na sociedade, ele ainda possui uma função
relevante para a criança, na missão de actuar como mediador na construção do
conhecimento. O meio impresso exige atenção, intenção, pausa e concentração
para reflectir e compreender a mensagem, diferente do que acontece com outras
médias como a televisão e o rádio, que não necessariamente obrigam o sujeito a
parar. O livro, por meio de seu conteúdo, mas também de sua forma, expressa em
um projeto gráfico, tem justamente a função de chamar a atenção, provocar a
intenção e promover a leitura, dai que a sua composição caracteriza-se em:
Dados técnicos,
Cores,
Tipografia,
Imagens,
Grid e
Arquitectura da informação.
Os dados técnicos compreendem o esquema do formato do livro que muito das
vezes tem sido usado em tamanhos (26,5 x 19,5) cm nos livros didáticos da logman.
O tipo de papel a ser usado muitas vezes tem sido o offset com gramagem que varia
dos 70 a 80 gm2. Os aspectos técnicos da publicação de um livro didático são uma
das primeiras coisas que devem ser pensadas antes do início do projeto.
Como elemento de edição de um livro, a cor pode ter várias funções. White
(2006, p. 201) discorre sobre o uso dela em uma publicação como uma "técnica
racional a ser aplicada com objetivos funcionais: identificação, ênfase, associação,
organização, persuasão e também, às vezes, para criar beleza intencionalmente,
mas em geral como uma consequência derivada". A cor é o elemento responsável
pelo estado espiritual ou emocional da criança, e possui uma vasta capacidade de
comunicação dentro do livro didático indo de acordo com o conteúdo expresso em
texto escrito.
O equilíbrio entre a cor dominante, a de contraste e a intermediária é
basicamente a definição de harmonia cromática e é o princípio do trabalho racional
com as cores. O uso da cor de modo funcional no livro didático pode auxiliar a
enfatizar os elementos de destaque, bem como unidades, capítulos, títulos,
numeração das atividades, exercícios extras, e todo e qualquer elemento que tenha
de ficar exposto à visão do layout.
A partir disso, as possibilidades de combinações interessantes para o livro
didático são infinitas. Apesar de as cores não estarem puras no exemplo a seguir, é
possível observar que o azul e o vermelho são as cores contrastantes do conjunto e
o laranja é o tom de passagem entre as complementares, tornando a composição
harmônica e equilibrada (figura 1.
Figure 1 Cor e contraste. Fonte
No livro didáctico o uso da tipografia agrega um valor ao conteúdo e viabiliza
a questão de legibilidade e leiturabilidade diante da criança na idade escolar.
O contraste possibilita ao aluno a separação de informação de forma e a imagem é
repleta de ilustrações do que o texto escrito diz.
Segundo
Citações
Marcuschi (2008, p. 252) chama a atenção para a complexidade do processo
de compreensão da leitura, demonstrando como o leitor trabalha inferencialmente
com informações textuais, conhecimentos pessoais e suposições. Segundo o autor,
“as inferências são produzidas com o aporte de elementos socios semânticos,
cognitivos, situacionais, históricos e linguísticos de vários tipos que operam
integramente. Para ele, compreender é essencialmente uma atividade de relacionar
conhecimentos, experiências e ações num movimento interativo e negociado.
A interpretação do texto que o aluno faz associa-se a facilidade que ele tem
de interagir o livro, e a construção de um layout adequado trás relevante importa
caia a medida que o aluno não realiza um esforço para ler e interagir com o livro
didático.
A leitura e a compreensão são intermediadas pela legibilidade e leiturabildade
do livro didático. Na abordagem anterior sente-se um nível de ancoragem das
inferências do aluno ligadas a apresentação do layout do livro didáctico, a
consideração de Marcuschi no parágrafo acima citado, menciona de forma indirecta
uma necessidade de compreender o sistema de transladação ou o percurso da vista
dentro de um livro didático que pode se descrever em L,Z e F.
A ma aplicao destes conceitos básicos e a falta de conhecimento das
características básicas do percurso da vista na leitura deriva em graves
consequências que se refletem de imediato e poderão influenciar negativamente o
futuro da criança.