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Centro territorial de educação profissional do extremo sul-CETEPES

Suzane Barreto Couto

Logística reversa

Teixeira de Freitas- BA

2018
Suzane Barreto Couto

Logística reversa

Trabalho apresentado no curso de Administração em


Gestão de impactos sócios ambientais da Instituição
CETEPES.

Orientadora: Professora Rose Marie Mendes Lima.

Teixeira de Freitas
2018
SUMARIO

1 INTRODUCAO........................................................................................................ 4

2 LOGISTICA REVERSA......................................................................................... 5

2.1 CONCEITOS..................................................................................................... 6

2.2 APLICABILIDADE.......................................................................................... 7

3 TIPOS....................................................................................................................... 8

4 A LOGISTICA REVERSA E O MEIO AMBIENTE.......................................... 9

5 CONCLUSAO........................................................................................................ 11

6 REFERENCIA...................................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
A logística reversa vem despertando um interesse crescente nas organizações empresariais e
nas pesquisas científicas, uma vez que torna possível melhorar o desempenho e a
competitividade das organizações. Dentro desta ótica, a logística reversa e o estudo dos canais
de distribuição reverso, se destacam como uma nova área de estudo da logística empresarial
que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno
dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ciclo produtivo, por meio dos
canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico,
ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros.
Este estudo tem o objetivo de fazer uma análise sobre a logística reversa, com enfoque
demonstrar porque a Logística Reversa tornou-se evidente nos dias atuais. Isso porque se
percebe que existe um escasso referencial bibliográfico acerca do tema, o que dificulta a
obtenção de informações e uma visão mais abrangente e didática sobre este assunto. No Brasil,
o problema é ainda mais grave, uma vez que somente agora os pesquisadores estão voltando os
olhos para essa questão. Portanto, a escolha do tema se justifica pela necessidade de pesquisas
nesta área.
Para a realização desta pesquisa foram utilizados três procedimentos metodológicos: a pesquisa
exploratória, a pesquisa descritiva e a explicativa. Essas se realizaram através de uma pesquisa
bibliográfica a partir de materiais já publicados: livros, artigos e textos disponibilizados na
Internet que permitiu a obtenção e posterior análise dos dados necessários para a discussão da
logística reversa.
O trabalho foi desenvolvido sobre o tema proposto caracterizando o objetivo a ser alcançado e
a justificativa para a escolha do tema, apresenta uma análise, a luz de referencial teórico da
logística reversa no sentido de apreender e esclarecer o porquê do crescente interesse das
empresas e identificar as oportunidades, faz uma abordagem e discute sobre a logística reversa.

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LOGÍSTICA REVERSA

Até pouco tempo a logística restringia-se somente a entrega dos produtos aos clientes, os
fabricantes não tinham a responsabilidade por seus produtos após suas vendas. Desta forma,
não havia a preocupação dos fabricantes quanto a devida coleta posterior a venda. Na atualidade
a Logística é uma área de grande importância para as empresas, pois tem por objetivo diminuir
o tempo entre o pedido, a produção e a demanda, fazendo com que o cliente receba seus bens
ou serviços no momento, local e preço determinado. Considerando a Logística como o processo
de controle de materiais, serviços e informações, do ponto de origem ao de consumo. A
Logística Reversa é o fluxo reverso, que ocorre do ponto de consumo ao de origem, e Rogers e
Tibben-Lembker (1998 apud RAMOS, 2005, p.19) afirmam que o processo reverso ocorre com
o propósito de capturar valor ou de dar a disposição final adequada aos mesmos. Em muitos
casos, a Logística Reversa é ligada apenas a assuntos ambientais e ecológicos, isso ocorre, pelo
fato da reciclagem ser um dos tópicos abordados. Entretanto, cada vez mais a Logística Reversa
está sendo vinculada a questão econômica, isso porquê as empresas estão procurando a
competitividade através da agregação de valores ao cliente, com o objetivo de atingir lucros ou
diminuir prejuízos (PIRES, 2007). LEITE (2003, p. 16) define Logística Reversa como:

“[...] a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações
logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de
negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes
valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa,
entre outros.”
Para Stock (1998) a Logística Reversa refere-se ao papel da Logística no retorno de produtos,
redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de
resíduos, reforma, reparação e remanufatura. Os autores Rogers e Tibben-Lembke (1999)
explicam a Logística Reversa (LR) como o processo de planejamento, implementação e
controle do fluxo da matéria-prima desde o ponto de consumo até o ponto de origem, tendo
como objetivo a recuperação do valor e o descarte correto para a coleta e tratamento do lixo.

A LR estuda o retorno de produtos, embalagens e materiais aos centros produtivos de origem


ou ao descarte correto dos mesmos. Para Stock (2001) a LR do ponto de vista da engenharia é
um modelo sistêmico que aplica os melhores métodos da engenharia e da administração
logística, com o objetivo de fechar lucrativamente o ciclo do suplly chain. E segue afirmando
que a empresa que inicia o processo de LR ganha tanto no fornecimento de uma imagem

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institucional positiva, quanto na visão de responsabilidade empresarial – meio ambiente e
sociedade. Lacerda (2002) diz que as iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido
consideráveis retornos para as empresas justificando os investimentos realizados e estimulando
novas iniciativas, mas que a maior ou menor eficiência do processo de logística reversa
dependerá de como este é planejado e controlado.

CONCEITOS

O conceito de logística reversa ainda não está totalmente definido. Devido às novas
possibilidades de negócios relacionados com o crescente interesse empresarial e pesquisas na
área, este conceito apresenta-se em evolução. Uma das definições pesquisadas de Logística
Reversa é do autor LEITE (2005, p.16-17), assim definida: Entendemos a logística reversa
como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações
logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de
negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuições reversos, agregando-lhes
valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa,
entre outros.Rogers e Tibben-Lembke (1999, p. 2), adaptando a definição de logística do
Council of Logistics Management (CLM), definem a logística reversa como:O processo de
planejamento, implementação e controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de matérias-
primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações correspondentes do
consumo para o ponto de origem com o propósito de recapturar o valor ou destinar à apropriada
disposição.Segundo Lacerda (2002 apud GARCIA, 2006, p.4) define que: Logística reversa
pode ser entendida como um processo complementar à logística tradicional, pois enquanto a
última tem o papel de levar produtos de sua origem dos fornecedores até os clientes
intermediários ou finais, a logística reversa deve completar o ciclo, trazendo de volta os
produtos já utilizados dos diferentes pontos de consumo a sua origem. No processo da logística
reversa, os produtos passam por uma etapa de reciclagem e voltam novamente à cadeia até ser
finalmente descartado, percorrendo o “ciclo de vida do produto”.Um dos conceitos que está por
trás da logística reversa é o conceito de ciclo de vida do produto. O ciclo de vida dos produtos
pode ser dividido em quatro estágios: lançamento, crescimento, maturação e declínio. A fase
de introdução refere-se ao lançamento do produto no mercado, com demanda mínima e ainda é
necessário ajustes. Na fase de crescimento o produto começa a ser conhecido no mercado e,
consequentemente, competitivo. Na fase de maturidade o produto já é aceito pelos
consumidores e a concorrência já se encontra igualada. Com isso, inicia-se a fase de declínio
pela obsolescência do produto.Segundo Ballou (2006, p. 76), “o profissional em logística
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precisa estar constantemente a par do estágio do ciclo de vida dos produtos a fim de poder
adaptar os padrões da distribuição a cada estágio em busca da eficiência máxima.”A logística
reversa, para os fins de reciclagem e descarte, está presente no último estágio, o declínio. Neste
estágio, o produto pode ser revertido em matéria-prima para a fabricação de outro produto ou
ser descartado de maneira adequada. A logística reversa, pode apresentar-se nos demais estágios
do ciclo de vida quando se trata de assistência técnica, erro de expedição, recall, produtos
vencidos, entre outros.

APLICABILIDADE

A logística reversa é considerada uma importante ferramenta vantajosa para as organizações,


pois reduz custos, alavanca a receita, reduz impactos ambientais, tornando seus produtos
reutilizáveis. As organizações, estão voltadas a trabalharem no destino de seus produtos,
buscando, através da aplicabilidade da logística reversa, a reciclagem e reaproveitamento de
seus produtos. O papel da Logística com relação à reciclagem, controle de desperdício e
gerenciamento de materiais usados; numa ampla perspectiva inclui todas as atividades
relacionadas com a redução, reciclagem, substituição e reutilização de materiais. CLM (Council
of Logistics Management (1993) Para lidar com as transformações, toda organização traça
projeções futuras, resguardando e antevendo suas ações, é o que chamamos de estratégia.
Mediante as exigências de órgãos públicos e também da sociedade, as empresas buscam um
diferencial de mercado inserindo na parte estratégica a questão ambiental, sendo obrigadas e
responsabilizadas a cooperar com a sustentabilidade do meio ambiente e dos seres humanos,
pois de uma forma contribuíram e muito, para a degradação e devastação do meio ambiente. Os
recursos naturais não serão suficientes para toda população, em função da degradação e
devastação do meio ambiente por empresas que abstraem os recursos naturais e devastam o
meio ambiente para atender somente seus interesses.

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TIPOS

Pós-consumo

Este é o “canal reverso” mais comum, e a embalagem descartável aparece como um dos
principais produtos desta categoria, já que o sistema prioriza a revalorização e reciclagem dos
seus materiais. Este modelo tem início com base no conceito de ciclo de vida útil do produto
— que, no caso de uma simples sacola plástica de mercado, pode ser reutilizado em casa para
fazer o descarte lixo doméstico.

Pós-venda

O sistema logístico de pós-venda está relacionado com produtos que, geralmente, não
atenderam às expectativas de seus consumidores ou pouco foram reaproveitados. Nele, existem
duas subcategorias que caracterizam seu processo:

E-commerce: na maioria das vezes, a mercadoria não era aquilo que o usuário esperava, e sua
utilização perde um pouco do sentido. Para isto, a logística reversa entra com o papel de fazer
com que a empresa recupere seu produto, fazendo o recolhimento de sua embalagem individual
para poder reaproveita-la em uma nova compra;

Varejo: neste caso, os consumidores costumam cancelar a aquisição por arrependimento (não
utilizou o produto, não compreendeu o manual, escolha errada de modelo, entre outras opções),
e o processo de retorno do produto à empresa é pensado para recuperação total.

Reuso

Na modalidade de reuso, os leilões aparecem como um exemplo muito válido. Isto porque as
empresas estruturam sistemas de logística reversa pensando em uma nova venda do produto.
Automóveis, livros, móveis, dentre outros equipamentos usados, estão na lista de materiais que
integram este modelo.

Engenharia reversa de produtos inservíveis

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A engenharia reversa de produtos inservíveis é um processo que permite a separação dos
componentes de determinado produto ou embalagem, possibilitando a completa reciclagem dos
materiais.

A LOGÍSTICA REVERSA E O MEIO AMBIENTE

Logística é a ciência que estuda como levar itens de produção ao consumo, com o menor custo.
Ela é parte no processo de gerenciamento da cadeia que planeja, implementa, controla o
eficiente e efetivo fluxo e armazenagem de bens, serviços e informações associadas desde o
ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender os requisitos do
consumidor.
Na cadeia comercial, o ciclo dos produtos não termina quando esses são descartados, sendo a
reciclagem e o reaproveitamento dos materiais questões importantes no meio empresarial, uma
vez que tratam da responsabilidade da empresa sobre o fim da vida de seu produto.
Para a sociedade, os descartes são uma agressão à natureza, de modo que foi necessário um
planejamento reverso do pós-consumo, no qual se pudesse programar, com eficiência e eficácia,
o retorno e a recuperação dos produtos utilizados. E a esse procedimento dá-se o nome de
Logística Reversa.
A Logística Reversa (LR), ou também conhecida por Logística Verde, é a área da logística que
trata do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo
até ao local de origem. Ou seja, é a versão contrária da logística convencional.
A preocupação da Logística Reversa é fazer com que o material, sem condições de ser
reutilizado, retorne ao seu ciclo produtivo ou para o de outra indústria como insumo, evitando
uma nova busca por recursos na natureza e permitindo um descarte ambientalmente correto.
O planejamento inverso utiliza os mesmos processos que o planejamento convencional da
logística, e o seu foco está na redução do consumo de matérias-primas, na reciclagem, na
substituição e na reutilização de materiais, e na deposição de resíduos.
Atualmente, uma preocupação constante para as empresas e organizações públicas e privadas é
o reaproveitamento dos seus produtos fabricados e comercializados, e já utilizados.
A questão da reutilização dos materiais proporciona o aumento da participação da empresa no
mercado, pois ser ambientalmente correto afeta diretamente a satisfação do cliente. O que é
resíduo, hoje, pode valer dinheiro, se for bem empregado no futuro.

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O perfil do novo consumidor é o de preocupação com o meio ambiente, uma vez que possui
consciência sobre os danos que os resíduos podem causar ao meio ambiente. E essa
preocupação se reflete nas empresas e indústrias, que são responsabilizadas pelo aumento dos
resíduos.
Nesse contexto, surgem as políticas de processos que contribuem para o desenvolvimento
sustentável, na qual se encontra a Logística Reversa, que traz o conceito de administrar não
somente a entrega do produto ao cliente, mas também o seu retorno, o direcionando para a
melhor reutilização ou o seu descarte.
Assim, a implementação da Logística Reversa garante à empresa bons resultados para o futuro
de toda a sociedade.

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CONCLUSÃO

Conclui-se que a logística reversa proporciona vantagens competitivas para a organização tanto
em termos financeiros, ao reduzir os custos com embalagens, como também fortalecendo sua
marca ao implementar um projeto que respeita o meio-ambiente e procura um resultado
sustentável.

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REFERENCIAS

NETTO, R. M. Logística reversa: uma nova ferramenta de relacionamento.

In: www.guialogística.com.br. Acesso em 14 mai./2004.

STOCK, J. R & LAMBERT, D. M. Becoming a World Class Company with Logistics Service
Quality. International Journal of Logistics Management, vol. 3, n. 7, 1992, pp. 73- 81.

LACERDA, L. Logística Reversa - uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas


operacionais. In: http://www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new/fr-ver.htm. Acesso em 04
Fev./2004.

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