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CONSTRUINDO UM PLANO DE GESTÃO COM Já podemos contar com alguém para nos ajudar a chegar ao ponto desejado. Agora precisamos
OS CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA DO PNQ criar os meios necessários para que eles possam nos ajudar no gerenciamento dos nossos
“Nas carruagens do passado você não vai a parte alguma” processos, desde a sua identificação, padronização e melhorias.
Maxim Gorky
A maioria das organizações tem buscado desenfreadamente, quase que freneticamente, Uma das máximas da Qualidade Total é que ninguém entende mais do que faz do que aquele
aprimorar a Qualidade de tudo o que faz, seja produto, serviço ou processo. Em quase todas que faz, portanto é preciso estimular a participação de todos no desenvolvimento dos processos
que já iniciaram processos de Qualidade Total, é comum vermos multidões de funcionários como, por exemplo, Compras, Fabricação e Vendas, pois processo pode ser definido como um
sendo treinados em ferramentas, metodologias e técnicas, sem saber precisamente o que fazer conjunto de atividades que gera um resultado.
com toda esta gama de informações.
Sexto Passo: Satisfazer os clientes
Do mesmo modo que um edifício é composto de ferro, concreto, argamassa, etc, e não por pás, Se nossos processos de trabalho estão estabelecidos de forma a que o cliente seja a peça
enxadas e picaretas, Gestão para a Qualidade Total1 é composta por Liderança, Informação e principal, a satisfação dele ocorrerá quase que instantaneamente. Satisfação de cliente não é
Análise, Planejamento Estratégico, Desenvolvimento e Gestão de Recursos Humanos, Gestão mero acaso, mas sim resultado de esforços inteligentes3.
de Processos, Resultado do Negócio e Foco no Cliente e sua Satisfação, e não por Diagrama de
Ishikawa, Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP), Pareto, entre outros. Sétimo e último Passo : Apresentar resultados
Se sabemos para onde queremos ir, conhecemos o assunto, sabemos como faremos para
Qualidade Total é uma meta a ser atingida e não um conjunto de ferramentas e técnicas; as chegar lá, quanto gastaremos, temos quem nos ajude a chegar lá, dominamos as melhores
ferramentas, metodologias e técnicas ajudam ou não a atingir esta meta, da mesma forma que opções para processar nosso trabalho de forma que o cliente fique satisfeito, os resultados do
pás, enxadas e picaretas ajudam, ou não, a construir um edifício, desde que bem manuseadas negócio certamente aparecerão.
pelos operários.
Resultado não é só financeiro, mas envolve todo tipo de benefício gerado pela organização para
a sociedade, como por exemplo, a melhoria contínua da Qualidade de vida de todos, acionistas,
VIII.1 OS Sete Passos para a Construção clientes, funcionários, e população em geral.
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A.3.3 Relação partitiva
Os conceitos subordinados dentro da hierarquia formam partes do conceito matriz, por exemplo,
primavera, verão, outono e inverno podem ser definidos como parte do conceito ano. Não é
apropriado definir tempo ensolarado (uma característica possível de verão) como parte do ano.
As relações partitivas são representadas por esquema sem flechas (ver figura A.2). As partes
unitárias são ligadas por uma linha simples e partes múltiplas, por linhas duplas.
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Tudo começa com a definição da Visão4 para a Qualidade Total pela Alta Direção, pois, Visão
com Ação pode mudar o mundo.
VISÃO
VISÃO MISSÃO
Agora, temos que estabelecer os nossos Macro-Objetivos (MO), que são as grandes diretrizes de
ação, os caminhos que nos ajudarão a concretizar nossa Visão e atingirmos nossa Missão.
Fonte: ABNT
92 Estado que a organização deseja atingir no futuro. A visão tem a intenção de propiciar o direcionamento dos rumos de uma organização.
93 A razão de ser de uma organização, as necessidades sociais a que ela atende e seu foco fundamental de atividades.
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1. Diagrama de Árvore
O diagrama de árvore é uma ferramenta que permite que se estabeleçam os meios necessários
para alcançar um determinado objetivo básico, através de ramos, semelhantemente aos galhos
que saem do tronco de uma árvore.
A partir do objetivo básico, o tronco da árvore, podem-se construir quantos ramos forem
necessários até chegar nas ações executáveis, o que oferece uma visualização global do que se
precisa realizar.
Etapas de Construção
O diagrama de árvore é estruturado sobre uma relação objetivo-meio. A construção de um
diagrama de árvore deve ser detalhada, de modo que não fique nenhuma dúvida sobre as ações
executáveis.
O nosso Plano de Ação que denominaremos Plano de Gestão para a Qualidade - PGQ é
formado pela combinação de três Ferramentas da Qualidade: o Diagrama de Árvore, o 5W2H e o
Cronograma, que explicaremos a seguir.
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Vejamos o exemplo: Instituir formulário na empresa. O que se quer fazer ? Elaboração de modelo de formulário.
O que se quer fazer ? Instituir formulário na empresa Como pode ser feito ? Levantando a situação atual;
Como pode ser feito ? Elaborando um modelo de formulário; aprovando o modelo de formulário; analisando a situação atual;
editando o formulário. criando um modelo;
testando o modelo;
Esta última pergunta define uma ou mais respostas, ou seja, uma ou mais medidas que podem ajustando o modelo.
ser tomadas para alcançar o objetivo. Repetem-se as perguntas até que se tenha esgotado as
medidas diretamente ligadas ao Objetivo Básico. Estes são, portanto, os ramos primários. O que se quer fazer ? Aprovação do modelo
Como pode ser feito ? Confeccionando a proposta;
3º. Passo: Definição dos Ramos Secundários. apresentando a proposta;
Os ramos primários, a princípio, não se constituem em ações executáveis. Portanto, se faz validando a proposta.
necessário construirmos ramos secundários, que nada mais são do que desdobramentos dos
ramos primários, onde os ramos primários passam a ser objetivos básicos para os ramos O que se quer fazer ? Edição do formulário
secundários. Como pode ser feito ? Desenhando o formulário;
imprimindo o formulário;
Repete-se o 2º. passo para cada ramo secundário, fazendo as duas perguntas: distribuindo o formulário.
a) O que se quer fazer ? - a resposta deve ser o ramo primário, que passa a ser Objetivo Básico
para o ramo secundário. 4º. Passo: Determinação dos Ramos Superiores
b) Como pode ser feito ? - a resposta serão os meios que deverão ser usados para alcançar os Se os ramos secundários ainda não são ações perfeitamente executáveis, repete-se o 3o.
ramos primários, que passaram a ser objetivos básicos para os ramos secundários. passo, passando os ramos secundários a ser objetivos básicos dos ramos superiores. Vale
ressaltar que à medida que desdobramos os ramos, mais perto devemos estar das ações
A figura 8.3 nos mostra o esquema do diagrama de árvore. executáveis.
Este passo deve ser repetido quantas vezes forem necessárias, até que se atinjam as ações
executáveis, de acordo com a figura 8.4.
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Latim Inglês Português
Quis Who Quem 3. Cronograma
Quid What O que
Ubi Where Onde
O Cronograma pode substituir a coluna When (Quando) no 5W2H. Semelhantemente a um
Quibus aoxiliis Resources Com que meios 5W2H não há um único formato para um Cronograma. Faremos um exemplo para os ramos
Cur Why Por que superiores derivados do ramo primário edição do formulário.
Quomodo How De que maneira
Quantum How Much Quanto A Figura 8.7 ilustra um cronograma.
Quando When Quando
Não existe uma única forma padrão para apresentar o 5W2H. Optamos pela seguinte seqüência
por acreditarmos que ela é a mais lógica e que traz melhor visualização e entendimento do que
se quer realizar.
What Who How How Much Why Where When
O quê ? Responsável Método Custo Benefício Local Cronograma
94 Ver www.fpnq.org.br.
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• o benefício (why) gerado pela sua implementação - todo tipo de resultado esperado, inclusive
financeiro;
• o local onde (where) será implantado;
• a metodologia (how) de implantação;
• o custo estimado (how much), e
• um cronograma de execução (when).
Macro-Objetivo 2 - MO2
Idem MO1
Objetivo Específico 2.1 - OE2.1
Idem OE1.1.
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