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Relevo resumo
Relevo terrestre
Conceitos de Relevo
1) Planície – áreas extensas planas em que há mais sedimentação que erosão. Áreas chatas e
mais baixas, geralmente, no nível do mar. Porém, podem ficar em terras altas, como as
várzeas de um rio num planalto.
2) Montanha – terrenos bastante elevados, acima de 300 metros. Podem ser classificadas
quanto à origem ou idade.
3) Depressão – áreas situadas abaixo do nível do mar ou das outras superfícies planas.
4) Planalto – terras mais altas que o nível do mar, razoavelmente planas delimitadas por
escarpas íngrimes. Há mais erosão que sedimentação.
AGENTES ENDÓGENOS DO RELEVO
Os agentes endógenos, ou internos, do relevo são processos estruturais que atuam de dentro
para fora. Às vezes, vêm com muita força e rapidez, modificando o relevo. Eles acontecem
por causa do movimento das placas tectônicas e dos fenômenos magmáticos. São exemplos de
agentes internos: o tectonismo, o vulcanismo, os terremotos e abalos sísmicos.
AGENTES EXÓGENOS DO RELEVO
Agentes exógenos, ou externos, são aqueles que esculpem o relevo terrestre através de um
processo erosivo, o intemperismo, que pode ser químico (alteração da constituição da rocha),
físico (desintegração) ou biológico (ação dos seres vivos). Há três partes do procedimento: a
erosão (desgaste das rochas superficiais causado por rios, chuvas, geleiras, vento, etc.), o
transporte dos sedimentos resultantes da erosão, e a sedimentação ou acumulação dos detritos
que formam novas camadas rochosas.
O RELEVO E A SOCIEDADE
O relevo é importante para a sociedade, principalmente no que se refere a lazer e economia. É
uma fonte de lazer, pois se não fosse ele não existiria praias para se passar o verão e nem
haveria montanhas para se esquiar ou para, de lá, saltar. Sua importância também é vista na
economia de muitas regiões agrícolas, já que alguns produtos só podem ser cultivados em
certos lugares. Há cultivos que só podem existir em regiões em que o relevo seja propício para
o aparecimento de rios. Montanhas, por exemplo, impedem a passagem de chuvas e correntes
de ar, logo lá não se pode desenvolver certos plantios. Lugares que vivem de turismo podem
se destacar por praias, vales, montanhas e cordilheiras. Novamente, a crosta terrestre ajuda no
desenvolvimento de uma região.
Assim como o relevo influencia na vida de pessoas, seres vivos modificam o relevo. Animais
e raízes de plantas escavam a terra, provocando fendas no solo. As plantas têm um papel
importante como protetoras do solo, pois fornecem matéria orgânica e impedem sua
destruição. A intervenção humana sobre a superfície terrestre, construindo e destruindo
formas de relevo, é chamada de erosão antrófica ou acelerada, já que acelera processos
naturais. Ações como o desmatamento ou o corte de um barranco para a construção de
estradas causam grandes desequilíbrios e aceleram a erosão da superfície.
RELEVO SUBMARINO
No relevo abaixo do mar há:
Plataforma continental: Fica abaixo do nível do mar onde aparecem as ilhas continentais ou
costeiras, de origem vulcânica, tectônica ou biológica. Apresenta uma profundidade razoável,
que possibilita a entrada de luz solar e, logo, o desenvolvimento de vegetação marinha. Com o
passar do tempo, as depressões do terreno da plataforma continental tornam-se bacias
sedimentares de grande importância para a exploração de petróleo no oceano.
Talude: É o fim do continente, onde ocorre o encontro da crosta continental com a crosta
oceânica. Tem profundidade de até 3 mil metros. As fossas marinhas são depressões abissais
que aparecem abaixo do talude, em zonas de encontro de placas tectônicas.
Região pelágica: é o relevo submarino onde encontramos depressões, montanhas tectônicas e
vulcanismo. Na região pelágica, aparecem as ilhas oceânicas que chegam a 6 mil metros
abaixo do mar.
RELEVO BRASILEIRO
O relevo brasileiro é constituído de diversas formas, dentre elas, “serras, planaltos, chapadas,
depressões, planícies”, etc., ocasionadas, principalmente, por processos externos, como a
chuva e o vento. No continente, os agentes internos não participaram da formação do relevo,
mas algumas ilhas foram formadas por atividades vulcânicas no passado.
A estrutura geológica é, predominantemente, antiga, as mais recentes são da era cenozóica.
O relevo classifica-se em diversas regiões. Vários autores classificam-no de formas
diferentes:
A classificação de Aroldo de Azevedo: Foi feita em 1949, por isso está um pouco
desatualizada, mesmo assim continua em uso, por três fatores: a preocupação com um
tratamento coerente às unidades do relevo, dando mais valor a terminologia geomorfológica; a
identificação de áreas individualizadas; e a simplicidade e originalidade. Aroldo dividiu o país
em:
Planalto das Guianas (região Norte: Amapá, Amazonas, Roraima e Pará)
Planalto Central (ao centro)
Planalto Atlântico (região leste)
Planalto Meridional (região Sul – Paraná e Santa Catarina – e São Paulo)
Planície Amazônica (Amazônia)
Planície Costeira (litoral)
Planície do Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)
A classificação de Aziz N. Ab’Sáber: Em 1962, Aziz dividiu o relevo brasileiro, utilizando,
às vezes, fotografias aéreas. Basicamente, ele manteve a classificação de Aroldo de Azevedo,
fazendo algumas modificações com base no tipo de alteração (sedimentação ou erosão)
predominante. As mudanças feitas em relação à classificação foram:
Planalto Nordestino (parte nordeste do Planalto Atlântico, de Aroldo)
Planalto Leste e Sudeste (parte leste e sudeste do Planalto Atlântico)
Planalto do Maranhão-Piauí (nos estados do Maranhão e Piauí)
Planalto Uruguaio-Sul-Rio-Grandense (no Rio Grande do Sul)
A classificação de Jurandyr L. S. Ross: Divulgada em 1995, usa uma tecnologia avançada
que identifica as verdadeiras dimensões das unidades de relevo. A Planície Amazônica, por
exemplo, reduziu-se a 5% do que era nas outras classificações e virou Planície do Rio
Amazonas. O resto virou depressões e planaltos. Já o Planalto Central foi dividido e o
Meridional e das Guianas “sumiram”. Ele classificou em três níveis o relevo: o 1º dizia se o
tipo da estrutura (planalto, planície ou depressão); o 2º considerava a estruturação dos
planaltos (ex.: sedimentar, cristalino...); e o 3º dava nome aos planaltos, planícies e
depressões.Agora, havia 28 unidades geomorfológicas. Dentre elas, havia a dos 11 planaltos –
com morros, serras, chapadas e cuestas -, com destaque para: o Planalto da Amazônia
Ocidental, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, Planaltos e Chapadas da Bacia do
Parnaíba, e Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste. Também existia a unidade das 11
depressões – podendo ser periféricas, marginais ou interplanáticas – e a das 6 planícies,
composta pelas planícies do Rio Araguaia, do Rio Guaporé, da Lagoa dos Patos e Mirim, do
Pantanal Mato-Grossense, do Rio Amazonas.
Conclusão
Existem vários tipos de formas na crosta terrestre. Elas são conseqüências de ações na
superfície terrestre e muda com o desgaste das áreas mais elevadas e com a deposição de
materiais nas superfícies deprimidas. Ações internas como o terremoto e o vulcanismo
também alteram o relevo. Os seres vivos mudam o terreno escavando-o, degradando-o, ou
fornecendo matéria orgânica. Eles também necessitam do relevo, que é importante no plantio
de certos produtos para os agricultores e, conseqüentemente, para toda a sociedade. Cidades
litorâneas e turísticas dependem muito do relevo.
Assim como a crosta terrestre sofre alterações, tendo de se adaptar às mudanças dos seres
vivos, o ser humano tem que se adaptar a Terra e conviver com ela, por isso é importante
conhecer o relevo.
Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia/relevo
Certa De acordo com Jurandyr Ross, as unidades geomorfológicas são: Planaltos, Planícies e
Depressões. O relevo brasileiro é composto por 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies,
coforme mapa abaixo
2º) A elaboração do relevo terrestre pelos fenômenos exógenos é bastante complexa e pode
possuir múltiplas associações entre processos físicos, químicos ou biológicos. Com relação a
esta afirmativa, assinale a alternativa correta.
27. O corte C-D mostra a passagem por cinco unidades do relevo brasileiro. São elas:
a) Planaltos Residuais do Sudoeste Amazônico (5) –Depressão Planáltica Norte-
Amazônica
(13) – Depressão Meridional Ocidental (12) – Planície do Rio Amazonas (23) –
Depressão Marginal de Sudeste (14)
Letra ( A) Errada - Não se trata da Bacia do São Francisco e sim da Depressão
Sertaneja do São Francisco.
b) Planaltos Residuais Norte-Amazônico (5) – Depressão Marginal Norte- Amazônica
(13) – Depressão da Amazônia Ocidental (12) – Depressão Marginal Sul-Amazônica
(23) – Tabuleiros Orogênicos (14)
Letra ( B ) Errada – Não se trata da Bacia do Paraná e sim do Parnaíba.
c) Planaltos Residuais Norte-Amazônico (5) – Depressão Marginal Norte- Amazônica
(13) – Depressão da Amazônia Ocidental (12) – Planície do Rio Amazonas (23) –
Depressão Marginal Sul-mazônica (14)
Letra ( C ) Errada – Não se trata de Planaltos do Meio Norte e sim de Planaltos do
Parnaíba.
d) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (5) – Planaltos Residuais Norte-
Amazônico
(13) Depressão Marginal Norte-Amazônica (12) – Planície do Rio Amazonas (23) –
Depressão Marginal do Pantanal (14)
Letra ( D ) Errada – Não se trata da Bacia Sedimentar do Apodi e Araguaia e sim da
Depressão
e) Planaltos Amazônicos (5) – Tabuleiros Marginais (13) – Depressão da Amazônia
Ocidental
(12) – Planície do Rio Amazonas (23) – Depressão Marginal Sul-Amazônica (14)
Letra (E ). Certa - é uma questão de mera análise das unidades de relevo,
normalmente, cobra-
se a classificação mas atual: Jurandyr Ross
a) O domínio III corresponde à área onde predominam florestas ombrófilas densas, forte
predomínio de processos de intemperismo químico e relevo de Mares de Morros.
Letra ( A ) Correta - O Domínio Morfoclimático III realmente compreende a Mata
Atlântica ou Mares de Morro.
b) A seqüência correspondente é: I - Amazônico, II - Pantanal, III - Mares de Morros, IV
- Caatingas, V - Pradarias, VI - Araucárias e VII - Áreas de transição.
Letra ( B ) Errada- Não existe o Domínio Morfoclimático Pantanal.
c) O domínio VII corresponde a área de clima tropical com curta estação seca, onde
predomina agricultura tecnificada.
Letra ( C ) Errada – Não existe o Domínio Morfoclimático VII, Aziz Ab‘ Saber
classificou apenas VI, o sétimo que aparece no mapa é na verdade o que Aziz
classificou como faixas de transição, as quais separam os Domínios Morfoclimáticos.
d) O Planalto das Araucárias, representado pelo domínio VI da figura, é uma importante
área agrícola do Sul do país, também conhecido como coxilhas.
Letra ( D ) Errada – O Domínio Morfoclimático VI não é o das Araucárias e sim das
Pradarias.
e) O domínio I corresponde à região de terras predominantemente sub-úmidas, detentora
da maior biodiversidade do planeta e muito cobiçada por interesses internacionais
Letra ( E ) Errada- Não existe ― terra sub-úmidas ‖ e sim climas sub-úmidos.
60. Sobre as classificações do relevo brasileiro, todas as afirmativas abaixo estão corretas,
exceto:
a) o complexo formado pelas planícies do Amazonas e do Pantanal Mato-Grossense se
constitui no maior conjunto geomorfológico da porção extremo-oriental do Brasil.
Letra ( A ) Errada- O Pantanal Mato-Grossense ocupa a porção centro-ocidental do
Brasil, bem como boa parte da planície amazônica.
b) o uso de tecnologias de aerofotogrametria e sensoriamento remoto permitiu sucessivas
evoluções na classificação do relevo brasileiro ao longo do século XX.
Letra ( B ) Correta- A atual classificação de relevo do professor Jurandyr Ross
utilizou tecnologias como radares e aerofotogrametria.
c) a classificação elaborada mais recentemente indica a existência de unidades
morfoesculturais do relevo brasileiro.
Letra ( C ) Correta – A classificação do Prof.: Jurandyr Ross classifica o relevo
brasileiro em três
unidades morfoesculturais : Planícies, Planaltos e Depressões.
45. O quadro a seguir representa características dos três tipos de unidades geomorfológicas
do relevo brasileiro:
Tipo Características
a) 1 e 2.
b) 1 e 3.
c) 3 e 4.
d) 2 e 4.
e) 4 e 1.
2) Da ação de solapamento realizada pelas ondas do mar na costa brasileira resulta uma forma
de relevo escarpado, que se apresenta, geralmente, mais vertical nas formações sedimentares
que nas cristalinas. São:
a) os tômbolos.
b) os "pães-de-açúcar".
c) as falésias.
d) os canyons.
e) os fjords.
soma = ( )
Soma ( )
6) O Pantanal é a mais típica das planícies brasileiras. Em seu interior aparecem alguns
afloramentos cristalinos, destacando-se:
a) não há marcas de seus efeitos, pois as nossas terras são muito antigas.
b) aparecem representados nas grandes altitudes do Escudo Guiano, no extremo norte do país.
c) nossas formações do Brasil Central e Sul datam deste período.
d) as formas de relevo, que se situam na Amazônia meridional, foram formadas neste período.
e) seus efeitos são responsáveis pela formação do relevo do leste do Brasil.
9) Na classificação do relevo brasileiro, elaborada pelo Prof. Jurandyr S. Ross, a Planície
Amazônica:
10) Segundo a classificação do relevo elaborada por Jurandyr Ross, as planícies brasileiras
estão restritas a pequenas porções do território conforme pode-se observar no mapa
(adaptado) apresentado a seguir.
(imagem abaixo)
a) pela pequena altitude e por terem sido formadas com sedimentação fluvial ou marinha da
era Mesozóica, apresentando solos de grande fertilidade.
b) como áreas planas resultantes de sedimentação recente e que apresentam, a exemplo da
planície amazônica, rios potencialmente viáveis para a construção de hidrovias.
c) pela sua formação em áreas de contato entre planaltos e depressões cristalinas,
apresentando rios encachoeirados e de grande potencial hidráulico.
d) como áreas antigas de relevo residual e, à exceção da estreita faixa litorânea, se apresentam
muito pouco ocupadas.
e) pela formação geológica cristalina que tende a ser trabalhada e homogeneizada pelo
trabalho de agentes externos, como a água e as variações de temperatura.
11) (FUVEST) Do ponto de vista tectônico, núcleos rochosos mais antigos, em áreas
continentais mais interiorizadas, tendem a ser os mais estáveis, ou seja, menos sujeitos a
abalos sísmicos e deformações. Em termos geomorfológicos, a maior estabilidade tectônica
dessas áreas faz com que elas apresentem uma forte tendência à ocorrência, ao longo do
tempo geológico, de um processo de
Com base nesta associação, o professor Ross identificou três tipos de relevo.
15) (URCA) O texto abaixo descreve um dos domínios morfoclimáticos do Brasil. Leia com
atenção e assinale a opção que o indica corretamente:
“Esse domínio paisagístico localiza-se na porção litorânea do país, desde o Nordeste até o Sul,
penetrando mais para o interior no Sudeste, particularmente em São Paulo. Corresponde à
unidade de relevo denominada planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste. Têm origem em
serras erodidas principalmente pelas chuvas, e isso ocorre porque esse domínio se localiza
sobre terrenos cristalinos onde predominam os granitos e gnaisses. Pelo fato de se localizar
relativamente próximo ao litoral, essa paisagem natural vem sendo intensamente ocupada
desde a época colonial, razão pela qual abriga hoje as maiores densidades demográficas do
país, sediando grandes metrópoles.”
b) Domínio da Araucária;
d) Domínio da Caatinga;
e) Domínio do Agreste.
16) As áreas planas oriundas da combinação de processos de deposição fluvial e marinha,
geralmente sujeitas a inundações periódicas, sendo revestidas por mangues, dá-se o nome de
a) planície fluvial.
b) planície flúvio-lacustre.
c) planície flúvio-marinha.
d) planície de erosão.
Gabarito:
1) C 2) C 3) D 4) 01 + 04 + 08 + 16 = 29 5) 02 + 04 = 06 6) E 7) D 8) A 9) D 10) B 11)
A 12) B
13) a) Planaltos: porções residuais salientes do relevo, que oferecem resistência ao processo
erosivo. Planícies: superfícies essencialmente planas nas quais os processos de sedimentação
superam os de erosão. Depressão: área rebaixada por erosão que circunda as bordas das bacias
sedimentares, interpondo-se entre estas e os maciços cristalinos.
b) O relevo influencia a vida nas cidades, pois se estas estão em fundos de vale, por exemplo,
correm o risco de inundações; se estão em declives, desmoronamentos. Deve-se ter uma
gestão municipal levando em conta a dinâmica do relevo.
14) D 15) C 16) C