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Vantagens:
– facilidade de fabricação: fácil moldagem, produção seriada de peças complexas
– baixa densidade: razoável relação resistência por peso
– resistência à corrosão: não enferrujam
– isolantes elétricos
– isolantes térmicos
– baixa permeabilidade a vapores
– transparentes em alguns casos
– amortecimento: engrenagens plásticas são silenciosas quando em movimento
Desvantagens:
– baixa resistência mecânica
– instabilidade dimensional: empenamento, deformação por fluência
– instabilidade térmica: calor facilita deformação e pode chegar à combustão
– deterioração por luz solar, fungos, ratos
– odores desagradáveis
– dificuldade de reparação: geralmente é mais fácil a substituição de peças
– custo: apenas viáveis em grandes lotes
2. Polimerização
Formação de grandes moléculas a partir de moléculas menores (monômeros)
2.1. Polimerização Aditiva
Dois tipos de monômeros são utilizados para obtenção de polímeros sob condições
controladas de pressão e temperatura na presença de um catalisador.
4. Termoplásticos e termofixos
Termoplásticos: possuem cadeias poliméricas geralmente lineares e são
facilmente moldados quando submetidos ao calor. Permitem vários ciclos de
aquecimento, conformação e resfriamento (são recicláveis). Exemplos:
– polietileno (PE): recipientes, brinquedos, filmes para embalagens,
isolamento de cabos elétricos
– polipropileno (PP): similar ao polietileno, temperatura de fusão mais
elevada
– poli cloreto de vinila (PVC): tubos, chapas, mangueiras, cortinas
– poliestireno (PS): carcaças de aparelhos, brinquedos, isopor (quando
expandido)
– acrílicos: painéis, lentes, fibras
– politetrafluoretileno (PTFE): teflon
– náilon: fibras
7. Extrusão
O sopro indireto possui custo inicial mais baixo (não é necessária matriz) mas
as peças produzidas não possuem geometria com alto controle dimensional como no
sopro direto.
14. Fundição
Alguns termoplásticos (como o nailon e acrílicos) e alguns termofixos (como o
poliuretanos, poliester) podem ser processados por processo similar à fundição de
aços. Podem ser obtidas formas simples como blocos de material e eixos ou mais
complexas como engrenagens.
Baixa produtividade e baixos custos.
Num processo variante do processo de fundição insere-se dentro do molde um
equipamento e em seguida realiza-se o preenchimento do molde com o polímero
fundido. Obtém-se assim um encapsulamento plástico do equipamento
O gesso, os tipos e suas aplicações:
O gesso é obtido da gipsita, além disso este mineral é um sulfato de cálcio di-hidratado
(CaSO4.2H2O), que ocorre em diversas regiões do mundo e que apresenta um amplo e
diversificado campo de utilizações. O grande interesse pela gipsita é atribuído a uma
característica peculiar que consiste na facilidade de desidratação e reidratação. A gipsita perde
3/4 da água de cristalização durante o processo de calcinação, convertendo-se a um sulfato
hemidratado de cálcio (CaSO4.1/2H2O) que, quando misturado com água, pode ser moldado e
trabalhado antes de endurecer e adquirir a consistência mecânica da forma estável reidratada.
Além disso, a gipsita pode ser utilizada na forma natural ou calcinada. A forma natural é bastante
usada na agricultura e na indústria de cimento. Enquanto a forma calcinada, conhecida como
gesso, encontra várias utilizações na construção civil, como material ortopédico ou dental etc.
CaSO4.2H2O → CaSO4.½H2O
- Entre 180 e 250 oC forma-se a anidrita III, também conhecida como anidrita ativa, um
produto solúvel, instável e ávido por água, que pode absorver umidade atmosférica e passar à
forma de hemidrato. Essa propriedade torna a anidrita III um produto com características
apropriadas para uso como acelerador de tempo de presa (tempo de pega);
O campo de utilização do hemidrato (gesso) pode ser dividido em dois grandes grupos:
o gesso para construção civil e o gesso industrial.
1. Massa para juntas: massas específicas para o acabamento das juntas entre as placas;
2. Fitas para juntas: reforçam o encontro de placas, cantos, encontro com outros
elementos, reparo de fissuras;
3. Isolantes termo-acústicos: lã de vidro ou lã de rocha.
(4) gesso para isolamento térmico e acústico (produto misturado com vermiculita ou
perlita);
O gesso industrial é um produto de maior pureza e valor agregado, podendo ser obtido
a partir dos hemidratos α ou β, dependendo da aplicação (Regueiro e Lombardero, 1997):
(3) Carga Mineral: O gesso tem sido utilizado como carga de alta qualidade ou diluente
na fabricação de papel, plásticos, adesivos, tintas, madeira, têxteis e alimentos entre outros
materiais. Algumas das características do gesso são importantes para esse uso como: inércia
química; pouca abrasividade; baixo preço; baixo peso específico; alto índice de refração;
absorção de óleo adequada; elevado grau de brancura; poder opacificante; baixa demanda de
ligantes e compatibilidade com pigmentos e outras cargas minerais (Rivero, 1997). Em geral, o
gesso carga é produzido a partir do hemidrato do tipo β. No caso do uso na indústria do papel,
o gesso confere ao papel uma estrutura aberta e porosa, o que resulta em elevada absorção
de tinta e rápida secagem. O uso da gipsita como carga mineral, em outros países, representa
um importante mercado consumidor para o produto beneficiado (Jorgensen, 1994; Kebel,
1994);
Peças decorativas
(6) Escolar (giz): Utilizado em salas de aula e produzido a partir do gesso β de fundição,
com o uso de aditivos;
(8) Dental: Usados para confecção de moldes e modelos. Pode ser dos tipos III e IV.
Ambos obtidos a partir do gesso α, após a adição de produtos químicos. O gesso dental do tipo
IV constitui-se no produto mais nobre do gesso, apresentando elevada resistência mecânica,
excelente trabalhabilidade, baixa consistência e menor expansão;
Avaliou-se, em laboratório, cais feitas com cascas de ostras e de lambretas (il. 11 e 12),
constatando-se que as cais feitas com tais conchas não eram hidráulicas, mas o número de
ensaios efetuados não foi suficiente para se ter condições de generalizar que toda e qualquer
cal feita a partir de conchas é aérea.
Julga-se mais conveniente esta última possibilidade, pois muitos dos calcários utilizados
na fabricação da cal, de maneira geral, são dolomíticos. Assim sendo, tal fórmula é que foi
adotada para os cálculos dos índices dos materiais ensaiados.
Com relação à classificação das cais conforme o seu índice de hidraulicidade, encontrou-
se, igualmente, sutis diferenças entre os dois autores. A indicação de cada um deles é
apresentada a seguir:
Para aferir o grau de hidraulicidade das cais, existe ainda outro índice, o índice de
cimentação (IC), também calculado com base nos percentuais presentes dos mesmos óxidos. Só
que são usados alguns fatores de correção, conforme pode ser constatado através da análise da
fórmula:
De acordo com este índice, as cais podem ser classificadas nas mesmas categorias
previstas anteriormente:
Com base nos ensaios, todas as cais produzidas no NTPR foram classificadas como
aéreas.
O que são sulfatos e os tipos de problemas causados por eles
Sulfatos
Todos os sulfatos contêm o ânion sulfato na forma 𝑆𝑂42− , sendo muito abundante na
natureza, os sulfatos formam-se geralmente em ambientes evaporíticos, onde águas de alta
salinidade são lentamente evaporadas, permitindo a formação de sulfatos e de halóides na
interface entre a água e o sedimento. Também ocorrem em sistemas de veios hidrotermais sob
a forma de minerais constituintes da ganga associada a minérios de sulfetos, isto é, através da
dissolução de solos e rochas como o gesso (CaSO4) e o sulfato de magnésio (MgSO4) e pela
oxidação de sulfeto (exemplo: pirita, sulfeto de ferro). Os sulfatos mais comuns são a anidrita
(sulfato de cálcio), a celestita (sulfato de estrôncio) e o gesso (sulfato hidratado de cálcio). Nesta
classe incluem-se também os minerais de cromatos, molibdatos, selenatos, sulfetos, teluratos e
tungstatos. O enxofre pode ser encontrado na natureza em quatro estados de oxidação que se
transformam entre si (sulfeto, enxofre elementar, sulfito, sulfato):
Nas águas superficiais, ocorre através das descargas de esgotos domésticos (por
exemplo, através da degradação de proteínas) e efluentes industriais (exemplos: efluentes de
indústrias de celulose e papel, química, farmacêutica, etc.).
Quanto aos reagentes químicos, temos que o sulfato de cálcio reage com os
monosulfatos para formar a estringita, do mesmo modo o sulfato de sódio e o sulfato de
magnésio reage com Ca(OH)2 ou com C-S-H formando gipsita, Ma(OH)2 ou sílica e causam
problemas relevantes. Quanto a forma de ataque, eles podem ser: ataque clássico (reação com
o monosulfato formando estringita e gesso), ataque interno (formando a estringita secundária
(FES) e normalmente associado à cura a vapor) e ataque com formação de taumasita (C-S-H do
cimento é atacado e ocorre em ambientes frios (5˚C a 15˚C) e úmidos).
Na questão dos sulfatos nos agregados, os elementos mais prejudiciais nos agregados:
sulfetos de ferro e gipsita. Sulfetos de ferros em agregados; pirita (FeS2), pirrotita (Fe1-xS),
marcasita (FeS2), calcopirita, (CuFeS2), arsenopirita (FeAsS), esfalerita (ZnS) e galena (PbS).
Os Sulfetos presentes nos agregados liberaram íons Sulfato após sofrerem oxidação.
Esses íons podem desencadear o ataque interno por sulfatos. Quando os íons de sulfato reagem
com o concreto hidratado, originam produtos capazes de expandir/reduzir o concreto.
Pode ocorrer emissões naturais de sulfetos através de sais minerais inorgânicos no solo,
onde o sulfato dissolvido é carregado à canadas inferiores, de biotransformações por bactérias,
de sulfetos combinados com metais pesados, assumindo forma insolúvel, de reoxidação por
percolação da água pluvial (água ricas em sulfatos).
Já para emissões antropogênicas temos que a forma mais estável e difundida dos
compostos de enxofre é o íon sulfato. O enxofre é utilizado na fabricação de pólvora, fungicidas,
fertilizantes, ácido sulfúrico e na vulcanização de borracha. Ele é também usado na indústria
farmacêutica, na indústria do papel e na constituição de sabão em pó. Águas residuárias
industriais: Concentração de sulfatos na faixa de 180.000 a 284.000 mg/L. Esgoto Sanitário:
partindo de 50 amostras, a faixa da concentração de sulfatos varia de 10 a 31 mg/L. (Sarti et al
(2008)). Os níveis de ataque ao concreto variam de acordo o ambiente das estações de
tratamento de água e efluentes. Ataque pode ser proveniente dos próprios produtos químicos
usados rotineiramente no tratamento.
Regiões de Maré
Sais vindos do mar por ação de ondas, maré e/ou transporte pelo ar;
Expansão, fissuração e degradação do concreto devido a ação de sulfatos;
Lixiviação e posterior corrosão de armaduras pela obra de cloretos;
Velocidade de corrosão de 30 a 40 vezes superior à atmosfera rural.
Ataques em polos industriais
Onde:
Vh é O volume do agregado com um determinado teor de umidade (h), em
centímetros cúbicos;
Vs, é o volume do agregado seco em estufa, em centímetros cúbicos;
Vh/Vs é o coeficiente de inchamento do agregado;
γh é a massa unitária do agregado com um determinado teor de umidade (h),
em gramas por centímetro cúbico;
γs é a massa unitária do agregado seco em estufa, em gramas por centímetro
cúbico.
Umidade crítica: Teor de umidade, expresso em porcentagem, determinado de acordo
com o procedimento a seguir, do qual o coeficiente de inchamento pode ser
considerado constante e igual ao coeficiente de inchamento médio.
Assinalar os pares de valores (h, Vh/Vs) em gráfico e traçar a curva de
inchamento, de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno.
Determinar também a umidade crítica na curva de inchamento, pela seguinte
construção gráfica:
a) traçar a reta (r) paralela ao eixo das umidades que seja tangente a curva (o
ponto de tangência é o ponto A);
b) traçar a corda (s) que une a origem das coordenadas ao ponto de tangência
da reta traçada ao ponto A);
c) traçar nova tangente (t) a curva, paralela a corda definida na alínea anterior;
d) traçar a reta (u) paralelamente ao eixo das ordenadas, correspondente a
interseção entre as retas (r) e (t), obtendo-se sobre a curva o ponto B. A interseção da
reta (u) com o eixo das abscissas corresponde a umidade crítica.
O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os
coeficientes de inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente a umidade
crítica (ponto B) do gráfico abaixo.
Coeficiente de inchamento médio: Valor médio entre o coeficiente de inchamento
máximo e aquele correspondente a umidade crítica.
Referências:
i. http://www.eventosufrpe.com.br/2013/cd/resumos/R0953-1.pdf
ii. http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1079/2/21.GIPSITA%20ok.pdf
iii. http://mineralis.cetem.gov.br/handle/cetem/522
iv. http://books.scielo.org/id/w2/pdf/santiago-9788523208875-03.pdf
v. Blass, A. - Processamento de Polímeros, 2a ed., Editora da UFSC, 1988
vi. Kalpakjian, S., Manufacturing Engineering & Tecnology, 4th ed, Addison Wesley, 2000
vii. Manrich, S. - Processamento de Termoplásticos, Artliber Editora, 2005
viii. Id., loc. cit.
ix. PETRUCCI, Eládio G. R.. Materiais de construção..., Cap. VI, p. 327.
x. GUIMARÃES, José Epitácio Passos. A cal..., p. 91 e 266.
xi. BAj, cota: 51-IX-21, p. 40. Carta sobre fortificação de Angola.
xii. BRANCO, J. Paz, Manual do pedreiro. Lisboa: LNEC, 1981. Cap. I, p. 41
xiii. SANTIAGO, Cybèle C., KORN, Maria da Graça A., AMARAL, Allard M. do, OLIVEIRA, Mário
M. de. «Estudo comparativo entre cais usadas em argamassas antigas», Anais do
congresso “Quarry – Laboratory – Monument” International Congress – Pavia 2000.
Setembro, 26-30, 2000. Pavia, G. Calvi e U. Zezza.v.1. p.511-516. p.515.
xiv. KATO, M.T. “Sulfatos”. Curso Qualidade da Água, do Ar e do Solo. Escola de Engenharia
Mauá. São Caetano do Sul/SP, 1983.
xv. KULISCH,D Ataque por sulfatos em estruturas de concreto, Curitiba,2011. Trabalho de
conclusão de Curso-Universidade Federal do Paraná
xvi. Coutinho,J.S Ataque por Sulfatos, Porto,2001. Artigo- Faculdade de Engenharia do
Porto, Thomaz, C.S, Ataque de Sulfato ao Concreto de Cimento Portland, notas de aula
http://www.scielo.br/pdf/ce/v61n358/0366-6913-ce-61-358-00168.pdf
http://www.cgti.org.br/publicacoes/wp-
content/uploads/2016/01/Investiga%C3%A7%C3%A3o-da-expans%C3%A3o-em-
laborat%C3%B3rio-de-concretos-contendo-agregados-com-sulfetos.pdf
xvii. http://www.deecc.ufc.br/Download/TB819_Patologia_e_Recuperacao_de_Estruturas_
de_Concreto/ATAKSulfato.pdf
xviii. http://www.cgti.org.br/publicacoes/wp-
content/uploads/2016/01/Investiga%C3%A7%C3%A3o-da-expans%C3%A3o-em-
laborat%C3%B3rio-de-concretos-contendo-agregados-com-sulfetos.pdf
xix. http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/material
/NBR06467_2006_Agregados - Determina%C3%A7%C3%A3o do inchamento de
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