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GENTE PRECISA DE GENTE

Texto: Ec 4.7-12
INTRODUÇÃO
AS CONSEQUÊNCIAS DO ISOLAMENTO SOCIAL
1. O que é o isolamento social?
Segundo o site Mundo Educação1,
O isolamento social ocorre quando um grupo ou um indivíduo, seja de forma
involuntária ou voluntária, afasta-se, evita o contato ou a interação, ou é privado pelos
demais de ter contato ou de manter relações com esse grupo, sendo excluído do
ambiente comum. As motivações para esse fenômeno são diversas e devem ser vistas
caso a caso, mas existem fatores que podem ser determinantes e que, geralmente, são
plenamente visíveis.

2. Quais as causas do isolamento social


Segundo o mesmo site:
O fenômeno pode ter relação com a situação econômica dos indivíduos, onde acabam
por serem privados de pertencer plenamente à esfera socioeconômica da qual
pertencem, com doenças estigmatizadas como a AIDS, com a velhice, com o simples
fato de ser diferente, ou inúmeros outros fatores que, seja por um ou outro motivo,
tornam-se suficientes para que um indivíduo seja socialmente isolado ou se isole do
contato comum.

3. Quais as consequências do isolamento social?


Para que uma pessoa se convença do valor da convivência social, do envolvimento
com outros, é preciso que enxergue as consequências do isolamento social. Quais são as
consequências do isolamento social? Diversas consequências denotam a isolamento social e
podem levar a perturbações de ordem psíquica:
Individualismo;
Fobia Social;
Solidão;
Depressão;
Stress;
Tristeza;
Rejeição;
Loucura;
Ansiedade;
Esquizofrenia;
Toxicodependência;
Misantropia;
Suicídio2.
O que as Escrituras falam sobre isso nesta passagem que lemos essa noite?
II. AS TRISTEZAS DA SOLIDÃO
“7 Então, considerei outra vaidade debaixo do sol,

8 isto é, um homem sem ninguém, não tem filho nem irmã; contudo, não cessa de trabalhar, e
seus olhos não se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, se nego à minha
alma os bens da vida? Também isto é vaidade e enfadonho trabalho”.
1
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/isolamento-social.htm
2
https://www.todamateria.com.br/isolamento-social/
Os versículos 7 e 8 descrevem o maníaco ganhador de dinheiro como alguém
completamente desumanizado, que se entregou à mera ganância e ao processo infindável de
alimentá-la. Vejamos o que o pregador diz:

1. Mais uma coisa passageira é sublinhada na investigação do pregador – “Então,


considerei outra vaidade debaixo do sol”.
a. “Então, considerei outra”.
Qual é o propósito de Eclesiastes? Trata-se de um ensaio a respeito de apologética.
Defende a vida de fé num Deus generoso, enfatizando o horror de outra alternativa.
Eclesiastes é, portanto, uma exploração da esterilidade da vida quando não há fé
prática em Deus.

b. “Vaidade”.
A vaidade (hebel) inclui (i) brevidade e ausência de substância, vazio, denunciada
em Jó 7, onde a “ vaidade” (vers. 16, no hebraico) da vida do homem é um “ sopro”
(vers. 7), uma nuvem que se evapora (vers. 9), que logo se extinguirá (vers. 8) e não
mais voltará (vers. 9s.); (ii) desconfiança e fraqueza, encontradas também no Salmo
62, onde Deus, a “ rocha” e “ alto refúgio” (vers. 2 e 6) é comparado ao homem, que é
“vaidade” (vers. 9), “parede fendida” ou “ um muro prestes a cair” (vers. 3); (iii)
futilidade, como em Jó 9:29 (heb.), onde “ em vão” significa “sem produzir efeito” ; (iv)
engano (cf. Jr 16:19; Zc 10:2).2 O Eclesiastes inclui todas estas ênfases. Nada é digno
de confiança, nada é substancial; nenhum esforço de per si trará satisfação
permanente; as maiores alegrias são transitórias. Entre 1:2 e 12:8 o Pregador fará
ecoar esta declaração-chave cerca de 30 vezes, como que para demonstrar que seu
livro procura comprová-la, expondo-a. A vaidade caracteriza todas as atividades
humanas (1:14; 2:11): a alegria (2:1) e a frustração (4:4; 7-8; 5:10) da mesma maneira,
a vida (2:17; 6:12; 9:9), a juventude (11:10) e a morte (3:19; 11:8), os destinos dos
sábios e dos tolos (2:15, 19), dos diligentes e dos preguiçosos (2:21, 23, 26).
c. “Debaixo do sol”.
O Pregador divide a realidade em duas áreas: uma delas é o lugar da habitação de
Deus, a outra é o lugar da habitação do homem. “Deus está nos céus, e tu estás sobre
a terra” (5:2) é pressuposição que sublinha o texto todo.
O ponto de vista do Pregador é que aquilo que se vê com total pessimismo “debaixo
do sol” pode ser visto de forma diferente, à luz da fé na generosidade de Deus; a
humanidade não ganha nada “ debaixo do sol” (1:3); a “terra” dominada pela futilidade “
permanece para sempre” (1:4); nada de novo pode acontecer “ debaixo do sol” (1:9-
11). Quanto ao escopo das pesquisas do Pregador, ele procurou o que estava feito
“debaixo do céu” (1:13), e avaliou que recursos poderiam ser encontrados “ debaixo do
sol” (1:14). Sua busca de prazer de forma semelhante não encontrou esperança de
lucro “debaixo do sol” (2:11); tudo quanto era feito “debaixo do sol” lhe era penoso
(2:17s.).

2. A pessoa solitária
a. A pessoa solitária não tem:
i. Amigo – “um homem sem ninguém”.
ii. Parente próximo – “não tem filho nem irmã”.
b. A pessoa solitária tem:
i. Avidez insaciável pelo trabalho – “contudo, não cessa de trabalhar”.
ii. Avidez insaciável pelas riquezas – “e seus olhos não se fartam de
riquezas”. Suas realizações, embora lucrativas (há riquezas), não
satisfazem. Um companheiro, ou um herdeiro, seria algo muito apreciado,
mas simplesmente não existem. Isto se torna parte da futilidade da vida,
um trabalho marcado (cf. 1:13) do qual não há como escapar.

c. A pessoa solitária não encontra uma razão para o que faz – “e não diz: Para
quem trabalho eu, se nego à minha alma os bens da vida?”. A questão não é
que ele jamais faz perguntas (AV, RSV), mas que jamais encontra uma
resposta.
d. Conclusão do pregador: “Também isto é vaidade e enfadonho trabalho”. Desta
maneira, levanta-se outra vez a questão do propósito da vida. A pessoa sem
companheiros, sem família, agirá como se houvesse alguém por quem viver (cf.
SI 39:6). Mas, quem? Em termos seculares (debaixo do sol, vers. 7) não há
resposta. Embora isto esteja além do horizonte do Eclesiastes, Ambrósio e
Jerônimo não estavam totalmente errados, ao sugerir que o companheiro
faltante é Cristo.
III. AS BÊNÇÃOS DO COMPANHEIRISMO
9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
10 Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo,
não haverá quem o levante.
11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
12 Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não
se rebenta com facilidade.

Como é possível ver o isolamento social é prejudicial à vida. Vejamos agora alguns dos
benefícios dos relacionamentos nesse livro. Estes versículos estão em apoio da afirmação em
vv. 7-8 e consistem em uma série de exemplos e um ditado tradicional.

1. Tem melhor paga do seu trabalho – v. 9 – Esforço Mútuo.


Trabalho não é específico; em quaisquer responsabilidades ou empreendimentos que
vierem a ser tomados, o companheirismo ajudará a remover as dificuldades. Paga (sõkãr)
frequentemente significa “salário”; aqui, refere-se ao sucesso que advém mediante a
cooperação.
2. Um levanta o companheiro – v. 10 – Apoio mútuo.
O pano de fundo da primeira ilustração é uma queda num buraco, ou numa valeta (cf. Gn
14:10; Lc 6:39). Uma queda noturna pode ser fatal, especialmente para a pessoa só.
Entretanto, o provérbio vai além do acidente físico; lapsos de julgamento e outros tipos de
‘‘quedas ao longo do caminho” precisam, igualmente, de mão amiga. O hebraico é
estritamente plural (“Se caírem...”) contudo, ocasionalmente, o plural pode “denotar um
singular indefinido” e, assim, significaria “se qualquer um deles cair...”. O provérbio diz
respeito a companheirismo na tentação e na tristeza.
3. Eles se aquentam um ao outro – v. 11 – Estímulo mútuo
Pode aludir a marido e mulher, mas os viajantes, nas frias noites de inverno, de Israel (cf.
Jr 36:22, 30) dormiam bem juntos. Aqui, o provérbio diz respeito a companheirismo na
adversidade.
4. Os dois resistirão ao ataque – v. 12 – Força mútua
Uma terceira ilustração usa o ladrão, ou o bandido das estradas. O viajante solitário
poderia ser vencido; a segurança estava no número. A força da corda de três fios era
proverbial no mundo antigo. A seqüência numérica x, x + 1, é bastante comum no Velho
Testamento (cf. 11:2; Am 1:3, etc) e indica, em geral, uma medida completa daquilo a que se
refere. A mudança de dois ou três pode, portanto, ser um indício de que nada há de
sacrossanto a respeito do par, e que essa camaradagem ou companheirismo pode funcionar
com números maiores. Gordis vê aqui uma referência a um filho que nasce a um casal recém-
casado. Em alguns reinos, o progresso pode ser aquilatado pela crescente independência;
neste reino, a estatura espiritual é medida pela crescente interdependência.
APLICAÇÃO
Que não venhamos cometer o erro de inverter as prioridades da nossa vida.
Que possamos lembrar que Deus nos fez seres gregários, comunitários, solidários e não
egoístas ilhados no seu próprio mundo. A igreja é uma comunidade de santos que
compartilham um mesmo Espírito, um mesmo batismo, um mesmo destino.
Deus é o melhor companheiro para nos ajudar na nossa vida debaixo do sol. Se quisermos
encontrar razão para o que somos e fazemos a resposta do livro de Eclesiastes é essa: Deus.
A existência mundana é marcada pela recusa das coisas de Deus, da sua vontade, da sua lei.
Somente a nova existência inaugurada pela morte e ressureição de Jesus pode nos
proporcionar uma vida caracterizada pela verdadeira satisfação, pois é vivida pela fé.

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