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MÓDULO 1
Gildomar Zanluchi
Fisioterapeuta Geral e ênfase do Trabalho - Perito e Consultor em Ergonomia Pericial
Especialização em Ortopedia e Traumatologia - UNICAMP
Especialista em Acupuntura - MTC - IPGU
Crefito 03 103.562 - F
CBO MTE 2236-05 / 2236-60
Cadastro Nacional de Peritos - CNP 015834
Conselho Nacional dos Peritos da Republica Federativa do Brasil - CONPEJ 02.00.0128 - SP
Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo - APEJESP nº 1.439 - SP
Mini Curriculum
Curso Extracurricular
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MÓDULO 1
MODELO DE NOMEAÇÃO 07
Justiça Previdenciária 07
Justiça Cível 08
Justiça Trabalhista 09
MODELO DE ACEITAÇÃO 10
PROTOCOLO 14
CARTA DE ESCUSA 15
CARTA DE ESCLARECIMENTOS ( 2 ) 16
LEGISLAÇÃO 24
ASSISTÊNCIA GRATUITA 26
PERGUNTAS E CURIOSIDADES 29
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MÓDULO 1
DR.GILDOMAR ZANLUCHI - PERITO E CONSULTOR
Perícia é o meio de prova feita pela atuação de técnicos ou doutos promovida pela autoridade judiciária, com a finalidade de
esclarecer à Justiça sobre o fato de natureza duradoura ou permanente.
PERÍCIA JUDICIAL
Objetivos da Perícia
Identificar os fatos objetos da Perícia: ( Nexo Causal - Quantificação da Capacidade Funcional )
Identificar os documentos já anexados: Relatório Médico com CID e CRM - Atestado Médico
Analisar os Quesitos : Juiz - Reclamante e Reclamado
Elementos da Perícia
Exigências do Art. 145 CPC;
Realizar diligências pertinentes ao objeto da Perícia;
Termo de diligências: Agendamento do Exame, da Vistoria ou Avaliação
Obtendo elementos na diligência: Com o fundamento no Art. 429 do CPC. este perito solicita os seguintes
documentos independentemente da presença dos Assistentes.
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MÓDULO 1
DR.GILDOMAR ZANLUCHI - PERITO E CONSULTOR
“Fisioterapeuta perito não é contratado para realizar diagnóstico médico. Geralmente, o trabalhador apresenta todos os
laudos, exames, não sendo necessário comprovar a doença e sim verificar se realmente a
responsável pelo mal é a empresa”.
Do Perito Judicial
O perito será nomeado pelo juiz, no despacho saneador, com atribuição específica para produzir a prova, dentre profissionais
habilitados para a realização da perícia, que possuam nível universitário e estejam devidamente inscritos no órgão de classe
competente (art. 145 do CPC). O perito nomeado passa a exercer a função pública de órgão auxiliar da justiça
(art. 139 do CPC).
Assim nos traz o Código de Processo Civil (CPC): Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou
científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
§ 1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão
de classe competente, respeitado o disposto no Livro I, Título VIII, Capítulo VI, Seção VII, deste Código.
§ 2º Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do
órgão profissional em que estiverem inscritos.
§ 3º Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos
parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz.
Perito Judicial é o auxiliar da Justiça, pessoa civil, nomeado pelo Juíz ou pelo tribunal, devidamente compromissado,
assistindo-os para realizar prova pericial consistente em exame, vistoria ou avaliação, valendo-se de conhecimento especial,
técnico ou científico.
Deve o perito judicial ter a necessária visão sistêmica das diferentes disciplinas envolvidas nas demandas judiciais, além do
Direito, para que bem possa desempenhar o munus.
Ele não é parte, não é advogado, não é juiz, dele se espera que, além de ter conhecimento técnico suficiente para o
desempenho da função, tenha também facilidade de expressar-se clara e concisamente, habilidade no trato de conflitos,
conhecimentos jurídicos e experiência em produção de prova pericial.
O perito não tem a função de procurar os fatos, substituindo a árdua obrigação da parte em apresentá-los ao tribunal: o
perito é apenas o técnico, que irá interpretar para o juiz, fatos sobre os quais ele não tem conhecimentos técnicos, científicos
ou artísticos suficientes.
Do assistente técnico
O assistente técnico, indicado pelos próprios litigantes, é reconhecido como profissional habilitado, de confiança da parte, a
merecer consideração jurídica pelo trabalho realizado em prol do princípio do devido processo legal e do contraditório, além
do laudo ser uma das garantias processuais, conforme já referido.
"Configura cerceamento de defesa a proibição da participação de assistente técnico indicado pela reclamada para
acompanhar a perícia judicial, pelo fato de possuir formação em Fisioterapia e não em Medicina."
Para uma perícia judicial na Justiça do Trabalho, a lei mais específica é a Lei 5.584 / 1970. Porém, sobre qual qualificativo
deve ter o assistente técnico, ela nada fala. Dessa forma, subsidiariamente, aplicamos o Art. 422 do Código de Processo Civil
(CPC) – redação dada pela Lei Ordinária n. 5.869 / 1973: “Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a
impedimentos ou suspeição."
O texto do CPC não deixa dúvidas: assistente técnico pode ser qualquer profissional, desde que seja de confiança da parte.
É importante lembrarmos que a escolha de um assistente técnico é uma opção (e não uma obrigação) dada às partes do
processo. Com ou sem a escolha do assistente técnico, a perícia ocorrerá! Ora, se é uma opção, todo ônus e todo bônus pela
escolha de um assistente técnico, será da parte que o escolheu.
Do Art. 422 do CPC extraímos que as partes são livres para escolherem os assistentes técnicos que desejarem, entre
quaisquer profissionais: não há nenhum tipo de impedimento ou suspeição nessas escolhas. Todavia, se escolherem bem, a
chance de um bom resultado no processo aumenta. Se escolherem mal, a chance de um mau resultado também será
considerável.
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DR.GILDOMAR ZANLUCHI - PERITO E CONSULTOR
“Aquele que compreender que NÃO poderá ser um perito honesto, seja honesto, NÃO seja perito” (Abraham Lincoln).
Resumindo o perito judicial constitui uma prova pericial legalmente válida chamada pelos juristas de rainha das provas
O perito fisioterapeuta
O Perito, através de competente inspeção física funcional, pode concluir se a pessoa/colaborador é portadora ou
não de doença ( não é diagnóstico da doença ) se faz uma análise documental apresentada nos autos com CID e CRM, ou
se a vítima apresenta sequela resultante de acidente e se reúne condições para exercer determinada atividade (ocupação).
O indivíduo é considerado capaz para exercer uma determinada atividade ou ocupação quando reúne as condições
morfopsicofisiológicas compatíveis com o seu pleno desempenho. Não necessariamente implica ausência de doença ou
lesão. Por outro lado, determinada limitação imposta por doença ou lesão que não o incapacita para uma certa função
poderá impedi-lo de executar várias outras.
Assim, diante do que preceituam as Resoluções do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional nº 381/2010,
259/2003 e 80/1997, revela-se incontestável a possibilidade de o profissional de fisioterapia elaborar laudo pericial, em lides
que envolvam doença profissional, no âmbito da sua atuação, com vistas a identificar, avaliar e observar os fatores
ambientais que possam constituir risco a saúde funcional do trabalhador e, ainda, elaborar o diagnostico fisioterapêutico,
indicando o grau de capacidade ou de incapacidade funcional, competências ou incompetências laborais, mudanças ou
adaptações nas funcionalidades e seus efeitos no desempenho laboral.
O juiz é uma pessoa da sociedade que desempenha uma função pública. Marcar uma entrevista com ele não causa dano
nenhum a ninguém e não é um favor; pelo contrário, o profissional, quando o procura para oferecer seus serviços, está com
isso pretendendo colaborar com a justiça. Nesta oportunidade o futuro auxiliar da justiça poderá apresentar um cartão de
visita e um breve currículo.
Caberá ao profissional nomeado pela primeira vez a apresentação, ao respectivo Ofício de Justiça, no prazo de ( 10) dez dias,
de sua qualificação pessoal e dos seguintes documentos; currículo com informações sobre formação profissional, qualificação
técnica ou científica, experiência e áreas de atuação para as quais esteja efetivamente apto e e-mail por meio do qual será
intimado.
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DR.GILDOMAR ZANLUCHI - PERITO E CONSULTOR
“Perito Judicial é o profissional habilitado e nomeado pelo juiz de um feito para opinar sobre
questões técnicas de sua especialidade”.
Assim, quando em determinada parte de um processo em que chega a fase da prova envolvendo a técnica, o juiz nomeará
um profissional, que fará um laudo sobre o assunto que requer perícia. O profissional nomeado é da confiança do juiz. Cabe
esclarecer que não há nenhuma disposição legal que determine que o laudo pericial seja apresentado por profissional de
uma distinta profissão ou de outra área de especialização do conhecimento humano (art. 145 e 420 e seguintes, do CPC).
Estatisticamente o questionamento mais prevalente diz respeito aos “diagnósticos”, que seriam provas incontestáveis (sob o
leigo ponto de vista dos críticos). *** Quando a doença já for diagnosticada e claramente comprovada nos autos, e a dúvida
for sobre o nexo causal ou de causalidade, fatores de risco ocupacional NR17 e a capacidade funcional residual que a doença
está causando no periciado, a perícia é e pode ser realizada pelo fisioterapeuta. ***
Necessário se faz apenas que o perito possua conhecimento técnico ou científico para esclarecimento do juiz e que
comprove sua especialidade na matéria que deverá opinar, bem como que tenha formação universitária e esteja inscrito no
órgão de classe competente.
Justiça do Trabalho
Estabelecer parâmetros de quantificação, qualificação e nexo entre o estado mórbido no aspecto físico e o acidente/doença.
Abordando a complexidade do problema gerado, Gerenciamento de Risco e incidências destes nexos com base na NR 17 e a
Resolução 606/98 do INSS, repostas precisas diante dos processos que estão relacionados diretamente as Doenças
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho.
Competência dentro desta jurisdição na área de Saúde ( Avaliando a Capacidade ou Déficit Físico Funcional ) Nexo Causal em
LER/DORT e NR17 Ergonomia. No sentido de que o processo se refere a INSALUBRIADE, será verificado se a atividade que os
Autores desenvolvia, se encontra em conformidade com as NR's ( Normas Regulamentadoras ), de forma intermitente ou
permanente, podendo a atividade em exame ser enquadrada, inclusive, na relação constante dos anexos da NR-15, da
Portaria n.º 3.214 /78 do Ministério do Trabalho, (Aprovado pela Portaria SSST n.º 12, de 12 de novembro de 1979).
Avaliando quadro contextualizado, considerando-se oportuno e prudente a manutenção do afastamento das laborativas,
discriminando as disfunções cinéticas-funcionais apresentadas na diligencias clínica realizada no segurado que impedem de
exercer as atividades laborativas impostas por sua profissão declarada com total segurança, o que por certo pode por em
risco a integridade física dele e de terceiros.
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“Onde termina o campo acessível ao homem de cultura comum ou propício às presunções
judiciais, ali começa o das perícias”
Denominação do Perito
Auxiliar da Justiça - Especialista - Ilustríssimo Expert - Longa Manus - Assistente do juízo.
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A perícia consiste em meio de prova técnica, que emitirá declaração de ciência ou juízo de valor
sobre fatos cuja exata compreensão exija conhecimentos especializados.
Fases Processuais
Petição Inicial - Citação - Resposta do Réu - Providências Preliminares - Perícias e diligências - Audiência de Instrução - Sentença
O autor por meio de seu advogado, entra com ação na justiça através de uma petição inicial, onde relata os fatos
acontecidos, e reivindica os seus direitos, O Juiz após receber a petição inicial ( distribuída por sorteio ) promove a
citação do réu ou seja é "citado" para se defender; após a "resposta do réu", Entra a fase onde o juiz analisará as
peças argumentadas conhecidas como "providências preliminares" para sanar eventuais irregularidades; terminadas
o juiz poderá fazer uma avaliação geral chamada "julgamento conforme o estado do processo", em que se dá em 3
formas; a extinção do processo, o julgamento antecipado da lide ou a designação da audiência preliminar ou de
conciliação; seguem-se as "perícias e diligências" produção da prova, não havendo provas suficientes para a
determinada questão técnica, o juiz poderá solicitar a nomeação de Perito Judicial para esclarecimento da matéria,
bem como a "audiência de instrução e julgamento", se necessário, com a prolação da "sentença", nesta audiência, ou
depois, no prazo de 10 dias.
O perito Judicial trabalhará sempre nomeado por um juiz de 1º Primeira instância. Obs.: em 2º Segunda Instância não
existe prova pericial, pois os desembargadores e ministros analisaram os laudos anteriormente produzidos.
Da Nomeação
O Perito é nomeado pelo Juiz através de despacho no próprio processo, com prazo para entrega do Laudo. Após a
nomeação o perito é intimado, por um oficial de justiça, geralmente no endereço que foi indicado na vara. O perito
assinará o recebimento da intimação, que será devolvido ao cartório e juntado ao processo. Caso o perito queira
recusar, a nomeação o prazo é de 5 dias.
INTIMAÇÃO NOS AUTOS: Existe uma forma mais corriqueira de se intimar o Perito que pode ser feita da seguinte
forma: Envio de carta registrada com AR; convocação por telefone ou telegrama; correio eletrônico ( Email ) para
comparecer no cartório do fórum citado e assinar a intimação.
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A perícia consiste em meio de prova técnica, que emitirá declaração de ciência ou juízo de valor
sobre fatos cuja exata compreensão exija conhecimentos especializados.
Exmo. Sr. (Dr) Juiz de Direito da (dizer qual é a vara cível ou do trabalho, ou colocar Vara Judicial se forem cidades pequenas
onde há uma vara apenas) Vara Cível de (nome da cidade) – (abreviação do nome do Estado, por exemplo: SP)
Autor: (nome)
Réu: (nome)
2º Que a perícia, face à sua complexidade, demandará, aproximadamente, conforme está espelhado na demonstração
da formação dos honorários; estima-se ( ......... ) horas de trabalho;
3º Com embasamento e fundamentação no art. 33 do CPC, Lei 5.869, de 11 de Janeiro de 1973, e Resolução COFFITO
nº 428 de 08 de julho de 2013. ( D.O.U. nº 146, Seção I de 31 de Julho de 2013), aprovada em reunião do dia 29 de
julho de 1996, estabelece em R$ .......,.... (.............................................................), a hora de trabalho do Perito.
Desta forma, requer a juntada desta aos autos para tornar ciente todas as partes
interessadas e devidos fins de direito.
É o que requer.
Pede Deferimento.
_______(Assinatura do perito)________
(Nome do perito)
Nº do Órgão de Classe
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Laudo Pericial
O laudo pericial é o parecer final do Expert esclarecendo os fatos, objetos, diligências, exames, pesquisas, indicios,
fundamentos e conclusão final determinada para auxilio no julgamento.
Cada profissional possui sua peculiaridade quanto a elaboração do laudo, no entanto não podendo deixar de atender
requesitos fundamentais.
Capa
Introdução - Breve narração dos fatos
Objeto da Perícia - Definição do resultado que pretende alcançar.
Metodologia e Diligências - Esclarecimentos de todos os procedimentos realizados para levantamento dos
elementos de perícia
Elementos de Perícia - Esclarecer os resultados encontrados com as diligências realizadas
Conclusão
Quesitos - Respostas dos quesitos, o perito deve reproduzir os quesitos em sua integra, colocando as
respostas abaixo de cada um deles.
Anexos
Bibliografias
Ordem de Resposta
A diagramação do quesito deve ser diferente da diagramação da resposta. O perito deve respeitar a ordem em que os
quesitos foram formulados. Quesitos 1,2,3,4,5;............ Resposta: 1,2,3,4,5;..............
Colocar os quesitos e suas respectivas respostas no final do Laudo Pericial, logo após as conclusões, como anexo.
Ex.: Resposta aos quesitos formulados pelo Exmo. Dr. Juiz de Direito...................presentes nas fls..........dos autos
1º Resposta: Segundo exames médicos acostados nos autos analisados pelo perito e avaliações feitas
durante a diligência.......( Jamais coloque o quesito em uma página e a resposta em outra ! )
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Entrega do Laudo
O Laudo deverá ser entregue no cartório da vara onde o Perito foi nomeado.
Após a entrega do Laudo as partes se manifestarão sobre as conclusões do Perito
O Juiz não é obrigado a proferir sua sentença baseado no Laudo Pericial, podendo recusa-lo, porem caso faça terá que
expor na sentença os motivos de tal procedimento.
Quesitos Suplementares
As partes poderão apresentar quesitos suplementares para serem respondidos pelo Perito, durante a confecção do
laudo e após a entrega dos mesmos.
Caso os quesitos sejam abusivos, ou em grande quantidade levando o Perito a trabalhar mais ou realizar novas
diligências para responder, será possível cobrar Honorários suplementares.
Esclarecimentos Suplementar
LAUDO REALIZADO CONTRA O INSS E QUESTIONADO POR PROCURADORA ?
ESCLARECIMENTOS PRESTADOS POR MEIO DE MANIFESTAÇÃO SUPLEMENTAR
9º QUESITO: Queira o Sr. Perito esclarecer se a Autora apresenta Incapacidade? Justifique. O Sr. Perito não respondeu
o quesito; Respondendo apenas VIDE O ITEM ...... DO CORPO DO LAUDO.
QUESTIONAMENTO FEITO PELA PROCURADO: Quanto ao requisito relativo à incapacidade, o douto perito do juízo
não atesta nem apresenta o diagnóstico de que a parte autora é portadora. Respondendo apenas VIDE O ITEM ...... DO
CORPO DO LAUDO.
DECLARO: Não há ênfase no diagnóstico da doença, mas na avaliação do grau de incapacidade do segurado. Tal
procedimento pauta-se na ideia de uma neutralidade técnica.
"A perícia é uma forma técnica de liberar benefício por doença, doença grave. E para a caracterização crítica, digamos
assim, na avaliação do grau de doença, do quanto isso é incapacitante para o segurado deve ser realizada uma
perícia(...) e não se faz diagnóstico, não se faz tratamento, o presente trabalho só avalia o grau de incapacidade do
segurado. Quanto tempo, provavelmente terá esta incapacidade e qual o grau. Se ela permite retornar a atividade
laborativa ou não".
Esclarecimentos de Quesitos
A parte que desejar algum esclarecimento por parte do Perito ou do Assistente Técnico, poderá requerer ao Juiz que
mande intimá-los para uma audiência.
Na audiência o Perito ( já sabedor das perguntas ), deverá respondê-las verbalmente ao Juiz, que perguntará da
mesma forma escrita.
ARTIGO 435 DO CPC
Art. 435. A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que mande intimá-lo
a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos.
Parágrafo único. O perito e o assistente técnico só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este
artigo, quando intimados cinco dias antes da audiência.
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Exemplos de Protocolo
Termos Jurídicos
Será de grande utilidade para o perito a compra de um dicionário de termos Jurídicos, utilizado para consulta.
DESPACHO DE UM JUIZ
" Queira o Ilustríssimo Expert deste Juízo, proceder de imediato uma diligência pericial até a Autarquia anciliar ou seja
o Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) visando coletar informações através de consulta ao Digesto Obreiro
( Consolidação das Leis do Trabalho, CLT ) e em ato continuo oferecer ao cartório " .
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Meio de prova consistente no parecer técnico de pessoa habilitada. A perícia se realiza para o processo, ou seja, para os
sujeitos principais deste, que requerem, para melhor solução da questão, que o perito não apresente nem decida, mas
simplesmente contribui para o julgamento. Assim, a perícia é uma possibilidade no processo, dependendo da iniciativa
das partes ou do juiz.
O que a caracteriza é a declaração de caráter técnico sobre um elemento da prova. A perícia serve para provar fatos de
percepção técnica, que dependem de conhecimento pericial. Ela verifica e certifica. A percepção, observação e
apreciação são momentos de verificação. Ela é meio de prova. A perícia, ainda que uma, é híbrida, incumbindo às partes
indicar assistente técnico e também apresentar quesitos. Se o quesito do juiz alargar o objeto da perícia, as partes
podem voltar com quesitos suplementares aos do juiz.
A perícia pode ser obrigatória ou facultativa. Em princípio, é facultativa, mas, por exceção, há perícias indispensáveis.
Em qualquer caso, versa sobre fatos, e fatos da causa, que escapam ao conhecimento ordinário, pois dependem de
conhecimento especial.
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Então vejamos, por exemplo, que o juiz espontaneamente nomeie um fisioterapeuta para que este profissional realize uma
PERÍCIA JUDICIAL que no texto da intimação esteja discriminado PERICIA MÉDICA, dando-lhe a opção de aceitar ou recusar
esse nobre ofício. Por sua vez, este fisioterapeuta aceita tal encargo. A partir de agora, caberá ao fisioterapeuta cumprir o
dever legal que lhe foi outorgado, nos termos do art. 422 do Código de Processo Civil, que assim nos ensina:
Com a nova Lei 12.842/2013, conhecida como Lei do Ato Médico. A lei que disciplina a profissão da medicina teve dez itens
vetados pelo Executivo. Um dos mais polêmicos é o artigo que permite somente aos médicos fazer diagnósticos e prescrições
terapêuticas. Veto ao inciso I do caput e ao § 2º do art. 4º, que estabelece o diagnóstico de doenças e a prescrição de
medicamentos como atividade privativa dos médicos. XII - realização de perícia médica.
Os artigos 282 e 284 do Código Penal deixam claros a ilicitude e, consequentemente, o ato criminoso daqueles que realizam
o exercício ilegal da medicina e a prática do curandeirismo (por exemplo, realizando diagnósticos que ultrapassem os limites
de suas competências profissionais).
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No entanto, o mesmo Código Penal, e seu artigo 23, assim coloca: Não há crime quando o agente pratica o fato:
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso.
Na mesma esteira, o próprio Código Penal, em seu artigo 330, nos faz interpretar que o descumprimento de uma ordem
judicial também deve ser qualificada e autuada como crime.
Ora, se o próprio juiz (dentro da sua margem de discricionariedade) outorgou para esse profissional fisioterapeuta a tarefa de
confeccionar o laudo pericial, a realização deste trabalho constitui-se, a partir de então, uma obrigação, um estrito
cumprimento de dever legal e, portanto, exclui qualquer possibilidade de crime do ato. Não há mais que se cogitar a hipótese
(também discutível – em virtude da ainda falta de previsão legal do que realmente venha a ser o chamado “ato médico”) de
crime de exercício ilegal de medicina e/ou de curandeirismo, pois a antijuridicidade foi literalmente excluída nos termos no
art. 23, III, do Código Penal, combinado com art. 422 do Código de Processo Civil. Ratificando: foi o próprio juiz quem
escolheu este fisioterapeuta, e de forma espontânea.
Aos que assim não entendem, cabe uma reflexão a mais: se um eventual crime não foi desconstituído, o mandante do crime
então é o próprio juiz e, portanto, também deverá ser considerado criminoso. Reflitamos sem paixão e com franqueza:
alguém já ouviu falar de algum magistrado que tenha sido condenado penalmente por tal ato? Que tenha sido preso por tal
conduta? Que nossas análises jamais se desconectem da realidade fática.
Alguns dirão: “mas um juiz trabalhista pode mesmo escolher um profissional não médico para a realização de uma perícia de
diagnóstico de doença ocupacional?” Assim nos traz o Código de Processo Civil (CPC):
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o
disposto no art. 421.
§ 1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão
de classe competente, respeitado o disposto no Livro I, Título VIII, Capítulo VI, Seção VII, deste Código.
§ 2º Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do
órgão profissional em que estiverem inscritos.
§ 3º Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos
parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz.
Tenho observado na prática pericial, especialmente na Justiça do Trabalho, uma grande dificuldade dos magistrados em
conseguir PROFISSIONAIS para atuar como peritos. Os baixos honorários pagos, aliados à demora no recebimento destes, são
os principais fatores relacionados à falta dos mesmos no campo pericial trabalhista e cível. Da forma como as coisas estão
estruturadas na esfera da Justiça os PROFISSIONAIS de áreas da saúde estão sempre tentando desqualificar os trabalhos dos
outros PROFISSIONAIS alegando falta de competência ou ato criminal, fazendo assim com que os trabalhos já realizados
retornem ao ponto inicial ou seja travando a JUSTIÇA.
No entanto, se os PROFISSIONAIS DE CRM, de forma legítima, abrem mão do ofício pericial em virtude da baixa remuneração,
a Justiça não pode parar por esse motivo. Em regra, os magistrados são sensíveis aos baixos valores pagos pelas atividades
periciais (a todos os profissionais que a executam), ao mesmo tempo em que não possuem autonomia legislativa e
orçamentária para mudar esse cenário. Aplica-se, então, uma adequação do “princípio da reserva do possível” no que tange
ao pagamento dos honorários periciais.
Nesse contexto, ganha força o § 3º do art. 145 do CPC: “nas localidades onde não houver profissionais qualificados que
preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz”. Tal dispositivo era
para ser uma exceção, mas em alguns locais, já se configura como regra. Ou seja, se um profissional (qualquer um) não
aceitar o encargo pericial, outro profissional (qualquer um) poderá ser indicado mediante livre escolha do juiz. Chocante para
muitos? Sim, mas é o que nos ensina as leis que elencamos ao longo desse texto.
Para ilustrar o tema segue a imagem que comprova a destituição do profissional que abre mão dos serviços e a nomeação
deste singelo PROFISSIONAL .
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Carta de esclarecimentos ao Juiz sobre a atuação com a LEI 12.824/2013 ( ATO MÉDICO )
Venho por meio desta comunicar respeitosamente, tendo sido nomeado perito na 2º Vara pelo Juiz de Direito Exmo
Sr. Dr. XXXXXXXXXXXXXXX e na 1º Vara pelo Juiz de Direito Exmo Sr. Dr. XXXXXXXXXX , para expor e a final esclarecer o
seguinte:
Na data de 21/08/2013 foi mantido os vetos da Lei 12.842/2013, conhecida como Lei do Ato Médico. A lei que disciplina
a profissão da medicina teve dez itens vetados pelo Executivo. Um dos mais polêmicos é o artigo que permite somente
aos médicos fazer diagnósticos e prescrições terapêuticas. Veto ao inciso I do caput e ao § 2º do art. 4º, que estabelece
o diagnóstico de doenças e a prescrição de medicamentos como atividade privativa dos médicos.
LEI No 12.842, DE 10 DE JULHO DE 2013 conhecido como “Ato Médico”
Não são privativos do médico os diagnósticos funcional, cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as
avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva ( Art. 4º, parág. 2º)
O modo de atuação deste Profissional Habilitado ainda permite que haja indicação de Fisioterapeutas Peritos para
realização de perícias judiciais ( ato pericial ) e para evitar futuras ações judiciais com ato de desinformação vejamos:
Art. 145. do CPC; Art. 421. do CPC § 1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário,
devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Livro I, Título VIII, Capítulo VI, Seção VII,
deste Código. § 2º Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão
do órgão profissional em que estiverem inscritos. Nesse contexto o § 3º do art. 145 do CPC: “nas localidades onde não
houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será
de livre escolha do juiz”.
1. Que aceita o honroso encargo de realizar a perícia judicial determinada nos autos; SOLICITANDO DESDE JÁ A
ALTERAÇÃO DO PEDIDO QUE VOSSA EXCELÊNCIA FAZ EM REALIZAÇÃO DE " PERÍCIA MÉDICA " PARA A PERÍCIA JUDICIAL
OU AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE FUNCIONAL EVITANDO ASSIM AÇÕES POR UMA DAS PARTES ALEGANDO QUE A
PERICIA SOLICITADA DEVERÁ SER REALIZADA PELO PROFISSIONAL MÉDICO, OU ALEGAÇÃO DE PRÁTICA ILEGAL DA
MEDICINA.
2. Esclareço que a minha competência dentro desta jurisdição na área de Saúde é Avaliar a Capacidade ou Déficit Físico
Funcional e realizar o Diagnóstico Cinético-funcional.
3. O presente trabalho tem por objetivo responder aos quesitos, para dirimir os conflitos e dúvidas que possam haver
entre as partes e auxiliar a tomada da decisão da lide, constituindo-se do conjunto de procedimentos técnicos
necessários destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários à solução do litígio, na forma de
Laudo Pericial, em conformidade com as normas aplicáveis e a legislação específica pertinente.
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RESOLUÇÃO N°22, DE 18.08.2006, DO CREFITO 3 - SÃO PAULO, que: "Dispõe sobre a competência do FISIOTERAPEUTA
na elaboração e emissão de atestados, pareceres, e laudos periciais laborais".
Artigo 1º - O Fisioterapeuta no âmbito da sua atuação é profissional competente para elaborar e emitir
parecer, atestado ou laudo pericial indicando o grau de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a
apontar competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas), em razão das seguintes
motivações:
Artigo 4º - Laudo Pericial trata-se de documento contendo opinião/parecer técnico em resposta a uma
consulta, decorrente de controvérsia submetida a alguma espécie de arbitragem, a qual necessariamente trata
de um indivíduo em especial. Portanto, trata-se de emitir opinião, fundamentada, sobre aspectos específicos
em face do grau de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a apontar as competências ou
incompetências laborais (transitórias ou definitivas) de um indivíduo.
RESOLUÇÃO COFFITO-80, 21.05.1987, DO COFFITO: "Baixa Atos Complementares à Resolução COFFITO-80, relativa ao
exercício profissional do FISIOTERAPEUTA, e à Resolução COFFITO-37, relativa ao registro de empresas nos Conselhos
Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e dá outras providências".
RESOLUÇÃO N° 259, DE 18.12.2003, DO COFFITO: "Dispõe sobre a Fisioterapia do Trabalho e dá outras providências".
Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) elaborou e publicou no CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) as
áreas de atividades da fisioterapia do trabalho: Prestar consultoria; Avaliar condições ergonômicas; Avaliar qualidade
de vida no trabalho; Estabelecer nexo de causa cinesiológica funcional ergonômica; Participar da elaboração de
programas de qualidade de vida;Adequar as condições de trabalho às habilidades do trabalhador, o ambiente, o posto e
o fluxo de trabalho; Emitir laudos de nexo de causa laboral, entre outros (MINISTÉRIO DO TRABALHO E
DO EMPREGO, 2009).
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Cerceamento de defesa
O assistente técnico, indicado pelos próprios litigantes, é reconhecido como profissional habilitado, de confiança da
parte, a merecer consideração jurídica pelo trabalho realizado em prol do princípio do devido processo legal e do
contraditório, além do laudo ser uma das garantias processuais, conforme já referido.
"Configura cerceamento de defesa a proibição da participação de assistente técnico indicado pela reclamada para
acompanhar a perícia judicial realizada por médico, pelo fato de possuir formação em Fisioterapia e não em Medicina."
Para uma perícia judicial na Justiça do Trabalho, a lei mais específica é a Lei 5.584 / 1970. Porém, sobre qual
qualificativo deve ter o assistente técnico, ela nada fala. Dessa forma, subsidiariamente, aplicamos o Art. 422 do Código
de Processo Civil (CPC) – redação dada pela Lei Ordinária n. 5.869 / 1973:
“Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimentos ou suspeição." O texto do CPC não
deixa dúvidas: assistente técnico pode ser qualquer profissional, desde que seja de confiança da parte.
É importante lembrarmos que a escolha de um assistente técnico é uma opção (e não uma obrigação) dada às partes do
processo. Com ou sem a escolha do assistente técnico, a perícia ocorrerá! Ora, se é uma opção, todo ônus e todo bônus
pela escolha de um assistente técnico, será da parte que o escolheu.
Do Art. 422 do CPC extraímos que as partes são livres para escolherem os assistentes técnicos que desejarem, entre
quaisquer profissionais: não há nenhum tipo de impedimento ou suspeição nessas escolhas. Todavia, se escolherem
bem, a chance de um bom resultado no processo aumenta. Se escolherem mal, a chance de um mau resultado também
será considerável.
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO venceu a ação civil pública movida pelo Conselho
Federal de Medicina – CFM que tentava suspender a atuação de fisioterapeutas na realização de Laudos Técnicos
Periciais. A petição inicial indeferida pela Justiça Federal do Distrito Federal compreendeu que o CFM fez “uma leitura
rasa e precipitada da norma administrativa”, visto que a Resolução 403/2011 do COFFITO refere-se exclusivamente à
atuação profissional do fisioterapeuta sem interferir ou fazer referência ao exercício da Medicina.
Não são privativos do médico os diagnósticos funcional, cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as
avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva ( Art. 4º, parág. 2º)
CIF : b280 Sensação de dor, b710 Funções da mobilidade das articulações, s730 Estrutura do membro superior,
d440 Utilização de movimentos finos da mão
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Cinésiologia Funcional
Cinésiolgia Funcional avalia os níveis de capacidade de uma pessoa por meio de testes de tarefas específicas laborais ou
habituais, que envolve todo o corpo versus o teste de uma simples articulação. Não se limita a avaliar a articulação, o
músculo ou uma parte do corpo.
OUTRO EXEMPLO
Exemplo Asma Brônquica - é um exemplo de diagnóstico, peculiar à área médica que sob sua perspectiva, envolverá
uma abordagem farmacológica para tratar o distúrbio imunológico envolvido, combatendo o edema de mucosa e o
broncoespasmo. Sob a óptica fisioterapêutica, o paciente não tem asma, mas uma discinesia (alteração dos movimentos
voluntários) muscular respiratória associada ao conjunto de distúrbios mecânicos identificados como "limitação do fluxo
aéreo", envolvendo os músculos respiratórios e o comprometimento da biomecânica tóraco-abdominal.
De acordo com estudos de dados, a incapacidade funcional pode ser definida pela dificuldade ou pela necessidade de
ajuda para o indivíduo executar tarefas cotidianas básicas ou mais complexas, necessárias para a vida independente na
comunidade e tarefas relacionadas à mobilidade.
Com relação aos parâmetros de mensuração, observa-se que os estudos não seguem um padrão bem definido. As
medidas variam bastante quanto às escalas, dimensões e classificações. Também dependem direta ou indiretamente do
tipo de informação disponível.
Não existe um método correto ou único para operacionalizar a incapacidade funcional. Por isso, torna-se indispensável
que os pesquisadores mencionem claramente em seus estudos o conceito de incapacidade funcional empregado e
informem detalhadamente qual a medida ou quais instrumentos foram aplicados.
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Projeto de Lei altera Auxilio Doença para Auxilio por Incapacidade Laborativa
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (05/02) em Brasília o projeto de Lei Nº 411,
de 2013, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), que altera a nomenclatura do auxílio doença para auxílio por
incapacidade laborativa. A iniciativa da senadora foi tomada após audiência pública realizada no ano passado que teve
como objetivo debater as condições de trabalho da perícia médica previdenciária.
“A aprovação do projeto é fundamental para a perícia, porque diminui a expectativa dos segurados em relação ao
recebimento do benefício e com isto diminui também os conflitos gerados envolvendo a perícia”, avalia o presidente da
ANMP, Dr. Jarbas Simas, que apresentou a sugestão do projeto para a senadora Ana Amélia, que acolheu
imediatamente a proposta.
Em sua justificativa, a senadora gaúcha explica que escolheu-se o termo “auxílio por incapacidade laborativa”, já que ele
retrata a real natureza do benefício previdenciário em foco, qual seja, proteger o segurado que se encontra
momentaneamente incapacitado para o trabalho, consoante os termos do art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991.
“É necessário ressaltar que a alteração proposta não atinge as características do benefício em exame. Trata-se, tão
somente, de adequação formal, destinada a esclarecer aos destinatários da prestação previdenciária em testilha o seu
real conteúdo”, afirma a autora do projeto que agora, caso não sofra qualquer recurso para discussão em plenário,
segue direto para a sanção presidencial.
Não mudaremos o mundo sozinhos, mas podemos junto com outros profissionais, melhora-lo; é desse trabalho de
equipe que saem os bons resultados; nós tratamos o físico e conseguimos chegar até o psíquico, outros tratam o
psíquico e chegam ao físico, e assim, cada um em sua especialidade, tratamos o todo.
É o fisioterapeuta quem não deixa que a vítima de um acidente se afunde numa cama e devolve-lhe a capacidade de
andar, mesmo que auxiliado por cadeiras ou muletas. É o fisioterapeuta quem diz CONTINUE, quando ele quer parar;
quem diz NÃO DESISTA, quando o que ele mais quer é justamente desistir; quem diz SONHE, quando a vida já não dá
mais combustível para isso; é também ele quem diz VÁ COM CALMA, quando a vontade é de voar; quem diz DEVAGAR,
quando a vontade é sair correndo; é ele quem utiliza dos movimentos para restituir movimentos; utiliza a força da água,
do calor, do frio, dos impulsos elétricos, das pequenas agulhadas para chegar a um benefício real e á cura do paciente.
É das mãos dos fisioterapeutas que vem a cura para muitos males, é da energia de suas mãos que o mundo de seus
pacientes se transformam; é também delas que o sorriso volta ás faces de pessoas que, por um acaso não tão feliz,
desaprenderam o que era sorrir; e é sem o uso de drogas, sem as suas contra-indicações e efeitos colaterais, que pouco
a pouco tudo vai se restabelecendo, voltando ao normal.
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Legislação Específica
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte
que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo
juiz.
Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito
deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em depósito bancário à ordem
do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a apresentação do laudo, facultada a sua liberação
parcial, quando necessária. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
SEÇÃO II
DO PERITO
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito,
segundo o disposto no art. 421.
o
§ 1 Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe
competente, respeitado o disposto no Capítulo Vl, seção Vll, deste Código. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.270,
de 10.12.1984)
§ 2o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão
profissional em que estiverem inscritos. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984)
§ 3o Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos
anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.270, de
10.12.1984)
Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que Ihe assina a lei, empregando toda a sua diligência;
pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento
superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423). (Redação dada pela Lei nº 8.455, de
24.8.1992)
Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à
parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal
estabelecer.
SEÇÃO VII
DA PROVA PERICIAL
Art. 421. O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo. (Redação dada pela Lei nº
8.455, de 24.8.1992)
§ 1o Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito:
I - indicar o assistente técnico;
II - apresentar quesitos.
§ 2o Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas na inquirição pelo juiz do perito e dos
assistentes, por ocasião da audiência de instrução e julgamento a respeito das coisas que houverem informalmente
examinado ou avaliado. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
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Art. 422. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que Ihe foi cometido, independentemente de termo de
compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição. (Redação
dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
Art. 423. O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por impedimento ou suspeição (art. 138, III); ao aceitar
a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de
24.8.1992)
Art. 424. O perito pode ser substituído quando: (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
I - carecer de conhecimento técnico ou científico;
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que Ihe foi assinado. (Redação dada pela Lei nº 8.455,
de 24.8.1992)
Parágrafo único. No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva,
podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do
atraso no processo. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
Art. 425. Poderão as partes apresentar, durante a diligência, quesitos suplementares. Da juntada dos quesitos aos
autos dará o escrivão ciência à parte contrária.
Art. 427. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as
questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes. (Redação dada pela Lei
nº 8.455, de 24.8.1992)
Art. 428. Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e indicação de
assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia.
Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou
em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.
Art. 432. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-á, por
uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio.
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992:
Texto original: O prazo para os assistentes técnicos será o mesmo do perito.
Art. 433. O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da
audiência de instrução e julgamento. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
Parágrafo único. Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias após a
apresentação do laudo, independentemente de intimação. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
Art. 434. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento, ou for de natureza médico-
legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos estabelecimentos oficiais especializados. O juiz
autorizará a remessa dos autos, bem como do material sujeito a exame, ao diretor do estabelecimento. (Redação
dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
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Parágrafo único. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade da letra e firma, o perito poderá requisitar, para
efeito de comparação, documentos existentes em repartições públicas; na falta destes, poderá requerer ao juiz que a
pessoa, a quem se atribuir a autoria do documento, lance em folha de papel, por cópia, ou sob ditado, dizeres
diferentes, para fins de comparação.
Art. 435. A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que mande intimá-
lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos.
Parágrafo único.
O perito e o assistente técnico só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este artigo, quando
intimados 5 (cinco) dias antes da audiência.
Art. 436. O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos
provados nos autos.
Art. 437. O juiz poderá determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia, quando a
matéria não Ihe parecer suficientemente esclarecida.
Art. 438. A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a corrigir
eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.
Art. 439. A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira. Parágrafo único. A segunda
perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de uma e outra.
CÓDIGO PENAL
Art. 324. Entrar no exercício de função publica antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem
autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:
Pena: detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, interprete em
processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou juízo arbitral:
§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o
fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da
administração pública direta ou indireta.
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou
declara a verdade.
Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor
ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou
interpretação:
Parágrafo único - As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido o fim de obter prova
destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração
pública direta ou indireta.
Art. 347. Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou
pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito.
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas
aplicam-se em dobro.
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Art. 2º. Gozarão dos benefícios desta Lei os nacionais ou estrangeiros residentes no país, que necessitarem recorrer à
Justiça penal, civil, militar ou do trabalho.
Parágrafo único. - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita
pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
Art. 11. Os honorários de advogados e peritos, as custas do processo, as taxas e selos judiciários serão pagos pelo
vencido, quando o beneficiário de assistência for vencedor na causa.
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Perguntas e Curiosidades
O QUE É CONSIDERADO NUMA PERÍCIA JUDICIAL DE INCAPACIDADE LABORATIVA PARA O INSS ?
Na avaliação da incapacidade laborativa é necessário ter sempre em mente que o ponto de referência e a base de
comparação devem ser as condições daquele próprio examinado enquanto trabalhava, e nunca os da média da
coletividade operária.
Na prática, na realização de perícias administrativas para a concessão de benefícios por incapacidade laborativa,
espera-se que o perito se pronuncie quanto à existência (ou não) de incapacidade laborativa temporária, com a
consequente concessão de licença para tratamento de saúde ou equivalente; de incapacidade laborativa indefinida,
com concessão de reaproveitamento ou readaptação, no caso de incapacidade parcial, ou de aposentadoria por
invalidez, no caso de incapacidade total e omniprofissional.
Assim, para a conclusão pericial sobre a existência (ou não) de "incapacidade laborativa", é imprescindível considerar as
seguintes informações:
Ao ser indicado, a primeira função do Assistente Técnico é analisar o processo a fim de assessorar o Procurador da
Empresa Reclamada a elaborar a tese de defesa e os quesitos a serem respondidos pelo Perito Judicial, para que a
matéria seja esclarecida, da maneira mais favorável ao Cliente.
OBS.: Deveria o Assistente Técnico, imediatamente, entrar em contato com o Perito do Juízo cientificando-o de sua
indicação e colocando-se à disposição para discutir o caso, apresentando o ponto de vista da Empresa Reclamada, e
fazer o acompanhamento dos trabalhos periciais em datas a serem previamente agendadas. ( Grifo meu...seria um
trabalho mais honroso, técnico e profissionalmente correto )
A etapa seguinte consiste no acompanhamento da diligência pericial, quando, ao Assistente Técnico, cabe:
Assegurar que as apurações fáticas sejam feitas criteriosamente, sem distorções de qualquer natureza;
Assegurar que as avaliações técnicas sigam, rigorosamente, as normas vigentes;
Impedir abusos por parte de qualquer um dos participantes;
Facilitar o trabalho do Perito do Juízo no tocante a obtenção de documentos, ao acesso aos locais a serem
periciados e ao que mais for necessário.
CPC “Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela
parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício
pelo juiz.”
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CPC “Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito,
segundo o disposto no art. 421.”
CPC “Art. 145. ... § 1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no
órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo VI, seção VII, deste Código.”
( CAPÍTULO VI - DAS PROVAS Seção VII - Da Prova Pericial )
CPC “Art. 145. …§ 2º Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante
certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.”
O que ocorre nas regiões que não dispõem de perito com os pré-requisitos ?
CPC “Art. 145. ...§ 3º Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos
parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz.”
CPC “Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a sua diligência;
pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento
superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423).”
CPC “Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à
parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal
estabelecer.”
CPC “Art. 420. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. Parágrafo único. O juiz indeferirá a perícia
quando:
I - a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico;
II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas;
III - a verificação for impraticável.”
CPC “Art. 421. O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo.
§ 1º Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito:
I - indicar o assistente técnico;
II - apresentar quesitos.”
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CPC “Art. 422. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de
compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição.”
CPC “Art. 138. Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição: ... III - ao perito;
§ 1º A parte interessada deverá argüir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente
instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.”
CPC “Art. 423. O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por impedimento ou suspeição (art. 138, III); ao
aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito.”
CPC “Art. 425. Poderão as partes apresentar, durante a diligência, quesitos suplementares. Da juntada dos quesitos aos
autos dará o escrivão ciência à parte contrária.”
Art. 365
VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos
da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em
geral e por advogados públicos ou privados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou
durante o processo de digitalização. (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006).
CPC “Art. 427. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre
as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes.”
CPC “Art. 428. Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e indicação de
assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia.”
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CPC “Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou
em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.
CPC “Art. 432. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-á,
por uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio.”
Quais são os prazos de entrega dos laudos pelos assistentes técnicos e pelo perito ?
CPC “Art. 433. O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da
audiência de instrução e julgamento.
Parágrafo único. Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias após a
apresentação do laudo, independentemente de intimação.”
CPC “Art. 435. A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que mande
intimá-lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos.
Parágrafo único. O perito e o assistente técnico só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este
artigo, quando intimados 5 (cinco) dias antes da audiência.”
CPC “Art. 436. O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou
fatos provados nos autos.”
CPC “Art. 437. O juiz poderá determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia, quando a
matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida.
CPC “Art. 438. A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a corrigir
eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.”
CPC “Art. 439. A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira.
Parágrafo único. A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de uma e
outra.”
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Perguntas e Curiosidades 2
SOBRE MEU PONTO DE VISTA:
A cada 10 emails que recebo 30% só se referem a remuneração de um perito.
Hodiernamente, o sucesso econômico passou a ser a medida de todas as coisas, ficando, muitas vezes, a moral e a ética
em planos secundários, uma vez que estas não podem ser convertidas em pecúnia. Infelizmente, a medida de uma
pessoa está residindo no seu forte poderio econômico.
É de suma importância a reflexão ética, neste momento, em que a nossa sociedade passa por grandes mudanças em
todas as esferas. No âmbito profissional, se todos agissem sempre com ética, certamente estaríamos mais seguros,
isentos de atos de má-fé.
Dentro desta perspectiva ética, não basta que o profissional FAÇA BEM, ele precisa também FAZER O BEM, utilizando de
atos de boa-fé que orientem suas decisões e relações com as pessoas, buscando, dessa forma,o bem comum. Aliás, o
bem comum deve ser nossa permanente meta.
A preocupação profissional com a ética gera resultados compensadores, trazendo bons frutos a longo prazo.
Ter confiança é ter fé, crédito, bom conceito e segurança íntima de procedimento. Assim, não só a capacidade laboral,
mas também a probidade e o bom conceito que o profissional inspira, constituem fatores da indicação judicial do perito
oficial.
Como profissional desta área busco aprimoramento continuo em meus serviços, dando qualidade e excelência em
qualidade e no atendimento de meus Clientes, com o firme propósito de mantê-los sempre satisfeitos. Exercendo as
atividades, com princípios a ética, a honestidade, a parceria e a transparência. Busco o crescimento e a fidelização
dos clientes, através do compromisso com a qualidade e da manutenção de políticas comerciais justas.
Certamente, não ofereço o valor mais baixo do mercado, contudo proponho valores razoáveis, compatíveis com o
mercado, e com a plena intenção de gerar uma economia significativa ao Cliente, ao evitar despender verbas
indenizatórias indevidas.
Basicamente, os valores praticados dependem da complexidade da matéria a ser analisada; do tempo estimado para a
execução dos trabalhos; dos profissionais envolvidos; e dos custos com deslocamento.
FIM...OBRIGADO !
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