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8/29/2016

Terapia do Esquema com Crianças e


Adolescentes

Profa. Dra. Renata Ferrarez Fernandes Lopes


Universidade Federal de Uberlândia.

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TERAPIA DO ESQUEMA PARA CRIANÇAS: A VISÃO DA ESCOLA ALEMÃ

Modelo interventivo orientado para crianças e adolescentes,


desenvolvida em 2010 por Christof Loose e equipe na
Alemanha

 Conceitos da Terapia do Esquema de Jeffrey Young foram adaptados para atender as necessidades terapêuticas infantis.

 A ênfase do modelo terapêutico é a natureza circular das interações sistêmicas como base para o desenvolvimento de
quadros psicopatológicos. Sendo assim, a idéia básica do tratamento é o envolvimento dos pais em todo o caminho

terapêutico para uma mudança saudável, duradoura e eficaz.

(Loose,2013)

TÉCNICAS DA TERAPIA DO ESQUEMA PARA CRIANÇAS (ESCOLA ALEMÃ)

O grupo alemão dirigido por Loose, Graaf e Zarbock (2013; 2015), vem
trazendo importantes contribuições para a Terapia de Esquemas, e elaborou
programas psicoterapêuticos, adaptados ao público infantil e para
adolescentes - os mais completos conhecidos atualmente na abordagem da
Terapia de Esquemas.

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Os EIDs são desenvolvidos desde a infância a partir da


interação entre :

Temperamento e as práticas
da criança educacionais
nocivas de pais,
cuidadores,
irmãos ou
amigos que
falham em
atender às
necessidades
emocionais
essenciais

Necessidades básicas não


antedidas segundo Young:

 autonomia,
 competência e sentido de identidade;
 liberdade de expressão e emoções e validação das
necessidades;

 espontaneidade e lazer;
 limites realistas e autocontrole

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Conceitos principais da TE
Necessidades básicas a serem
atendidas na infância

vínculos espontaneida
autonomia, liberdade de de e lazer;
seguros competência
expressão e validação das
limites
com outros e sentido de necessidades
emoções realistas e
indivíduos identidade
autocontrole

Como nascem os EIDs

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Conceitos principais da TE
Esquemas Iniciais Desadaptativos (EID)

Outro conceito fundamental da Terapia de Esquemas é o de Esquema Inicial


Desadaptativo (EID), considerado pelo autor como o nível mais profundo de
cognição – analogamente ao nivel das crenças centrais da TCC.

Os EIDs são definidos como crenças e sentimentos incondicionais e


rígidos, tomados como verdades sobre si mesmo e sobre o ambiente.

Os EIDs se desenvolvem muito precocemente e estão ligados a altos


níveis de afeto. A interpretação distorcida da realidade ocorre a partir de
uma visão emocional, aprendida pelas repetidas experiências de não
atendimento (ou frustração) das necessidades básicas da criança,
desde sua mais tenra infância.

Modos de operação dos esquemas

Conceito

São considerados como o estado emocional e respostas de enfrentamento


predominantes em um determinado momento, tanto adaptativos como desadaptativos
ativados pelos “botões emocionais”
”.

O conceito de modos de esquema foi desenvolvido a partir do trabalho com


pacientes portadores do transtorno de personalidade bordeline e hoje já se aplica à outras
categorias de diagnóstico psicológico como a ansiedade, depressão e outros transtornos de
personalidade.

No processo de cura do esquema, o terapeuta ajuda o paciente a “cambiar”, passar


de um modo disfuncional a um modo funcional

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Transtorno Desafiador de Oposição (TDO)

Visão da escola Alemã sobre o


comportamento disruptivo

Grande parte das


Muitas vezes os As ações dos
crianças e adolescentes
sintomas opositores, cuidadores, a fim de
com TDO se sentem
que culminam numa evitarem o conflito e a
protegidos por seus
sequencia de atos de birra, favorecem uma
sintomas e imunes ao
delinquência, começam personalidade confiante
sofrimento, uma vez
com a renúncia ou na criança. Ela passa a
que são bem sucedidos
desistência de pais e acreditar que sua
em fazer valer os seus
educadores (Loose et oposição pode lhe
interesses de curto
al., 2015). trazer o que deseja.
prazo.

Modos da Criança com


comportamento disruptivo
Modos Tipicos do
Características
Comportamento Agressivo
Quer ferir de maneira intencional e causar
danos aos outros. É uma forma de
Modo de Ataque hipercompensação em diferentes
esquemas. Deseja que o outro sinta a sua
dor
Pode ser chamado “Humilhador” –
condição na qual o agressor deseja causar
Modo Intimidator
medo aos outros para seu próprio prazer
ou para sair do tédio
Enfrentamento disfuncional ou
hipercompensação. Reage impulsivamente
por não ter as suas necessidades básicas
Modo criança irritada/ brava
satisfeitas. Em seus momentos de raiva,
extrapola os limites dos outros podendo
assim machucar ou ofender

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Modos da Criança com


depressão

Realização
Subjugação excessiva de
tarefas

Conformação e
subordinação
excessivas Resignação
(necessidade
de vinculação)

Modo Modos de
enfrentamento Declínio da
“capitulador do tipo vontade
complacente” MANUTENÇÃO

(Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)

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(Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)

Não se sustenta
por muito tempo
Protetor
Desvalorizações
desligado
e privações
(evitação pura)

Baixa vitalidade
Tentativa de
X
regular emoções
Agitação
negativas
aleatória

Modos de
Aborrecido e enfrentamento “Desligamento
apático do tipo dissociativo”
EVITAÇÃO

Menos raiva Menos


e ansiedade prazer e
estímulo

Autoacusações
depressivas e (Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)
Comportamentos
agressivas
agressivos e
(modos “pais
impulsivos
punitivos e
exigentes”)

Percepções
“Controlador
distorcidas de
compulsivo”
situações sociais

Modos de
enfrentamento Sentimentos de
É raro de se
encontrar do tipo inadequação,
HIPER- culpa e fracasso
COMPENSAÇÃO

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MODOS COMBINADOS

Engrenagem
Evitação-Manutenção

Figura 1. Caminhos para


depressão em relação à
combinação dos modos de
evitação e resignação
(manutenção)

“Protetor
poliqueixoso”
• Sintomas psicossomáticos; Emoções são
• “Resignação desligada”; silenciadas
• Recusa a mudança e Pode levar à temporariamente
assistência; perda de
• Evita acesso a sentimentos sensações
profundos; corporais Congelamento
• Lamentos e clemência; emocional
• Desobrigação. passivo e
cumulativo
Nota. X = nome do paciente (Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)

Modos criança
Modo “criança vulnerável” Modo “criança enfurecida”
- Necessidades básicas
frustradas - Após prolongada
- Inadequada ou tolerância
sobrecarregada, Solitária ou - Acúmulo de raiva e
abandonada, isolada ou desgosto
ansiosa

Modo “criança feliz”

- Atrofiado ou suprimido
- Retenção dos modos “pais
exigentes ou punitivos”

Internalização do
“Gangorra depressiva”
modo “pai punitivo”
- Inter-relação entre raiva e
- Birras ou comportamentos culpa
semelhantes - Depressão como
- Intensa autodesvalorização compensação da raiva em
relação aos pais
(Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)

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MODOS

“Criança “Adolescente
competente” saudável”

- Modos
inteligentes
-
Subdesenvolvidos
ou não praticados
- Orientação
adequada

(Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)

Modos dos pais (modos internalizados)

Atenciosos Punitivos Exigentes Irmãos ou colegas


desvalorizadores e
exigentes

Autoacusações,
automutilação,
tendência suicida
Parte efetiva e Punição de um dos Cobrança de altos
adaptada dos Pais tendem a se
modos da criança padrões de desvalorizar e/ou se
pais
por causa de seu desempenho sobrecarregar
mau
comportamento Sentimento de culpa
(autopunição e
autoinsulto)

(Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)

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A orientação de pais

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Etapas

Etapas

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Psicoeducação

Pais

Amigos

Psicoeducação Eficácia
do
Cuidador
es
Resultado

Professo
res

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Terapia Infantil

Jogos de encenação

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Fantoches de dedos para trabalhar os efeitos


dos modos sobre a criança.

T: Talvez você encontre alguns fantoches de dedo que combinem com você. Você não
é sempre a mesma. Você, às vezes, é assim alegre, às vezes está com outro humor,
com raiva, se sentindo controlada. E, para cada jeito, a gente vai procurar um fantoche
de dedo. Eu tenho estes aqui já nesta caixa grande e, talvez, você descubra qual
desses é um pouco parecido com você. Veja, a gente pode ir procurando
tranquilamente. Esse combina, é mesmo.

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C: Esse também.
T: Explique-me como esse combina com você.
C: Ele é atrevido/rebelde.

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T: Você é, às vezes, desse jeito? O que você acha de você pô-lo no dedo e fazer
como você fala e faz através quando dele?
C: Hum...
T: Você não quer falar... Talvez eu poderia pegar o pequeno senhor “Kraft” como
ajudante. Veja, ele vai me ajudar a conversar com o seu fantoche. Talvez o sr Kraft
consiga falar com o fantoche atrevido/rebelde: “Olá, bom dia. Olá.”
C: “Olá.”

T: “Olá, eu sou o pequeno senhor ‘Kraft’. Como você está? Quem é você?”
C: “Eu?”
T: “É, quem é você?”
C: “Eu sou o atrevido/rebelde.”

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T: “Você é mesmo! Dá para perceber, com o cabelo tão rebelde, ahm?! E como você
faz quando está tão atrevida/rebelde assim?”
C: [Mostra a língua].

T: Bléh! E quando você faz isso?


C: Normalmente, quando eu estou chateada.
T: Ah, quando você está chateada? Por exemplo: no café da manhã, ou enquanto está
fazendo a tarefa de casa, ou quando?
C: Ah, na hora da tarefa.

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T: Aí você faz assim? Oh. Isso eu achei interessante.

A “INNEREN HAUSE” OU CASA INTERIOR

O térreo representa o nível da experiência (por exemplo: eventos ligados a


falta de autocontrole como responder a professora na sala de aula).

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Técnica das cadeiras

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Referências
Loose, C., Graaf, P. & Zarbock, G. (2013).
Schematherapie mit Kindern und Jugendlichen.
Basel: Beltz Verlag.

Loose, C., Graaf, P. (2014). Schematherapie mit


Kindern. Basel: Beltz Verlag.

Loose, C., Graaf, P. & Zarbock, G. (2015).


Störungsspezifische Schematherapie mit Kindern
und Jugendlichen. Basel: Beltz Verlag.

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Contato

 rfernandeslopes@ufu.br

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