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Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Resíduos de Serviços de Saúde


(RSS)

Profa M.Sc. Sheila Cristina Martins Pereira

Montes Claros, 2018

A problemática dos resíduos sólidos

 “Resíduo é tudo que é gerado como consequência não


desejada de uma atividade humana”.

 “O gerenciamento dos resíduos está governado por leis. E a


primeira lei é:”
“Eu sou, portanto contamino”.

 A reciclagem completa de um resíduo é impossível.


 Poucas são as sociedades, desenvolvidas ou não, que se
preocupam em manejar, tratar ou destruir os resíduos que
produzem, o que, nas sociedades primitivas, os próprios
ecossistemas naturais se encarregavam de fazer.
13/05/2018

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 Saúde Ocupacional
Impactos  Saúde Pública
 Meio Ambiente

13/05/2018 RSS

13/05/2018 RSS

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13/05/2018 RSS

RSS

Antes: Resíduo Hospitalar Resíduo Patogênico

Resíduo Infectante Lixo Hospitalar

Atualmente: Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)

• Hospitais; • Farmácias;
• Clínicas Médicas; • Postos de Saúde;
• Clínicas Veterinárias; • Laboratórios de Análises Clínicas;
• Clínicas Odontológicas; • Casas de Funerárias, etc.

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149.000 t de Resíduos residenciais e comerciais por dia – 2% RSS
Destes – 10 a 15 % necessitam de cuidados especiais (Anvisa & MMA, 2006)

FONTE: PNSB (2000), Elaboração Fespsp / ANVISA

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FONTE: MANUAL ANVISA

RSS

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RSS – Dados de 2016

 Geração anual de RSS: 256.238 t de RSS


 4495 municípios prestaram serviços de coleta, transporte e
disposição final de RSS.
 1,24 kg/hab.ano

Redução da geração de 2016 considerando o ano de 2015.


 25,7% dos municípios ainda destinaram os RSS sem
declarar o tratamento prévio.

13/05/2018 FONTE: ABRELPE (2017)


RSS

RSS – Dados de 2016

13/05/2018 FONTE: ABRELPE (2017)


RSS

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RSS – Dados de 2016

13/05/2018 FONTE: ABRELPE (2017)


RSS

RSS – Dados de 2016

13/05/2018 FONTE: ABRELPE (2017)


RSS

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 São componentes representativos dos resíduos sólidos
urbanos, não pela quantidade gerada, mas pelo potencial de
risco que representam à saúde pública e ao meio ambiente.

 Obstáculos para a prevenção e controle dos problemas


ambientais ocasionados aos RSS:
 Descaso político
 Inaplicabilidade da legislação
 Escassez de recursos humanos e financeiros
 Falta de informações disponíveis
13/05/2018 RSS

 NBR 10004 – Resíduos Classe I - Perigosos


 Inflamabilidade
 Corrosividade
 Reatividade
 Toxicidade
 Patogenicidade
 A patogenicidade é característica inerente aos RSS pela
potencialidade em apresentar, em sua composição, agentes
infectantes, como microrganismos ou toxinas por esses
produzidos, que podem afetar a saúde humana e/ou animal
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 O caráter da toxicidade é dado pela presença de uma ou
mais substâncias químicas agregadas ao resíduo.
 Os RSS apresentam potencial de risco:

Resíduo radioativo: material radioativo ou contaminado.


 Resíduo farmacêutico: medicamentos vencidos,
contaminados, interditados ou não utilizados.
 Resíduo químico perigoso: que apresentam características de
corrosividade, inflamabilidade, explosividade, mutagenicidade.

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 Dentre os RSS – infectantes é que apresentam riscos mais


evidentes para a saúde humana e ambiental.

Apresentam contaminação biológica (microrganismos


patogênicos), ou substâncias químicas (drogas carcinogênicas,
materiais radioativos)
 A contaminação química quando comparada com a
biológica, em relação ao volume de resíduos gerados,
representa uma quantidade pouco significativa.

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 Estão sujeitos à infecções:
Pacientes
 Profissionais da área médica
 Funcionários encarregados do manuseio dos resíduos dentro
e fora do estabelecimento.
 O manejo inadequado dos RSS pode causar impactos
ambientais:
Consequência: causar incômodos e riscos diretos e indiretos
à população

13/05/2018

 Os microrganismos presentes nos resíduos infecciosos,


podem atingir o homem por três principais vias de transmissão:
Inalação: agentes patogênicos dispersos no ar ou em
partículas em suspensão entram no organismo por meio do
aparelho respiratório.
 Ingestão: agentes patogênicos entram no organismo por
meio do consumo de água e/ou alimentos contaminados ou por
meio de mãos ou objetos contaminados levados à boca.
 Injeção: a contaminação ocorre, via corrente sanguínea, por
picadas de insetos ou mordeduras de vetores.

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Licenciamento e fiscalização de
Estabelecimentos de Serviços de Saúde
 Segundo a Resolução CONAMA n° 358 (2005):
“Cabe aos órgãos ambientais componentes dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, a fixação de critérios para
determinar quais serviços serão objetos de licenciamento
ambiental, do qual deverá constar o PGRSS”.

 Muitas unidades de saúde operam sem ter todas as licenças


legais obrigatórias
Os órgãos fiscalizadores talvez não possam atuar de um
modo incisivo – implicações sociais que o serviço de saúde
tem sobre a comunidade.
 Desconhecimento das leis
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Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

“O gerenciamento refere-se ao conjunto articulado de ações


normativas, operacionais, financeiras e de planejamento
baseadas em critérios sanitários, ambientais, sociais, políticos,
técnicos, educacionais, culturais, estéticos e econômicos para a
geração, manejo, tratamento e disposição final dos resíduos
sólidos ”(MANDELLI, 1997).

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Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

 Objetivos do programa de gerenciamento dos RSS:

Proteção à saúde pública e ao meio ambiente, devido aos


riscos apresentados por esses resíduos.
 Estabelecer em cada etapa do sistema (geração, segregação,
acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento,
tratamento e disposição final), manejo seguro, equipamentos e
facilidades necessários à conscientização e ao treinamento
adequado, EPIs, além de determinar, em função dos tipos de
resíduos qual o melhor sistema de tratamento e consequênte
disposição final, de modo a garantir o manejo seguro do ponto
de vista da saúde pública e do meio ambiente.
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Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

 Requisitos básicos:

Higiene e limpeza do estabelecimento de serviços de saúde.


Todos os profissionais que trabalham no estabelecimento
devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento dos
RSS. Conhecimento dos símbolos gráficos; padrões de cores
adotados; existência ou não de segregação; horários; percurso
de coleta; localização do abrigo de resíduos.
Os profissionais envolvidos com a higiene e limpeza deve ser
conscientizados de sua responsabilidade, conhecer
corretamente todos os procedimentos preconizados no
manuseio, na coleta e no transporte dos RSS e na higienização
adequada de equipamentos e abrigos de RSS.
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Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

 Requisitos básicos:

Os profissionais devem estar cientes da utilização correta de


EPIs.
Os RSS gerados em estabelecimentos de menor porte, como
farmácias, consultórios, não são menos perigoso. Os
responsáveis técnicos por esses estabelecimentos devem
orientar para a implantação de um sistema de gerenciamento
tecnicamente adequado.
Em edifícios onde existam diversos consultórios médicos e
odontológicos – procurar adotar um sistema de coleta interno
dos RSS e ter um abrigo desses resíduos para facilitar a coleta
externa.
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Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

 Problemas relacionados ao gerenciamento dos RSS:

Falta de conhecimentos específicos.


 Negligência dos responsáveis.
 Fiscalização inadequada.
 Falta de recursos

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Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

 Sistema de gerenciamento interno:

Controlar os riscos à saúde que a exposição a RSS do tipo


infeccioso pode ocasionar.
Facilitar a reciclagem, o tratamento, o armazenamento, o
transporte e a disposição final dos RSS de forma eficiente,
econômica e ambientalmente segura.

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ANVISA Orientar, definir regras e


regulamentar a conduta dos agentes -
CONAMA Geração e Manejo dos RSS

Gerenciamento RSS
RDC n° 33/2003 ANVISA e Resolução CONAMA n° 283/2001

 Harmonização entre as legislações

RDC n° 306/2004 Regulamento técnico para GRSS

Resolução CONAMA n° 358/2005 Tratamento e Disposição Final


dos RSS e dá outras providências

 Desconsiderar a classificação da NBR 12.808/93 da ABNT

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Classificação – RDC n°306/2004 e Res. CONAMA n° 385/2005

Classe A Resíduo infectante - Possível presença de


A1, A2, A3, A4, A5
agentes biológicos, e podem apresentar riscos
de infecção

Classe B Resíduo químico – inflamabilidade,


corrosividade, reatividade e toxicidade

Classe C Resíduo radioativo – (CNEN-6.05)

Classe D Resíduo Comum – que não apresente risco


biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente.

Classe E Resíduo Perfurocortante

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Classificação – RDC n°306/2004 e Res. CONAMA n° 385/2005

A1

 Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação


de produtos biológicos; descarte de vacinas; meios de cultura e
instrumentais utilizados para transferência; resíduos de
laboratórios de manipulação genética, ...

 Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais,


com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes
classe de risco 4, ...

 Bolsas transfusionais contendo sangue,...


Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos
corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de
assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma
livre.
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Classificação – RDC n°306/2004 e Res. CONAMA n° 385/2005

A2

 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos


provenientes de animais submetidos a processos de experimentação
com inoculação de microrganismos;

 Cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de


microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de
disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-
patológico.

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Classificação – RDC n°306/2004 e Res. CONAMA n° 385/2005

A3

 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de


fecundação sem sinais vitais,...

A4

 Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada, ...


 Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo
fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não
contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de risco
4, ...
 Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração,
lipoescultura, etc...
 Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-
transfusão.
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Classificação – RDC n°306/2004 e Res. CONAMA n° 385/2005

A5

 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes


ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à
saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de
contaminação com príons.

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Classificação – RDC n°306/2004 e Res. CONAMA n° 385/2005

Classe B

 Resíduos saneantes, desinfetantes, resíduos contendo metais


pesados, reagentes de laboratório, inclusive recipientes
contaminados por estes.
 produtos de farmácias, drogarias, etc...

 Demais produtos considerados perigosos, conforme a


classificação da NBR 10.004 da ABNT (2004) (tóxicos, corrosivos,
inflamáveis e reativos).

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Classificação – RDC n°306/2004 e Res. CONAMA n° 385/2005

Classe D

 Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, resto


alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia.

 Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.

 Resíduos provenientes de áreas administrativas.

 Resíduos de varrição, podas e jardins.

 Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

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RDC n° 306, ANVISA (2004)

 Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento


dos resíduos de serviços de saúde.
 Orientação, divulgação e fiscalização, :
 Vigilância Sanitária dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal.
 Apoio: Órgãos de Meio Ambiente, de Limpeza Urbana, e da
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN

 Não cumprimento desta Resolução Infração sanitária

Penalidades: Lei n° 6.437 de 1977


 Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas:
Seguir
13/05/2018 determinações da CNEN

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RDC n° 306, ANVISA (2004)

PGRSS – Plano de Gerenciamento dos


Resíduos de Serviços de Saúde
 Se aplica a todos os geradores de RSS
 PGRSS: baseado nas características dos resíduos gerados e
na sua classificação, estabelecendo diretrizes de manejo dos
RSS.

1. Manejo: Ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos


intra e extra estabelecimento, desde a geração até a
destinação final

13/05/2018

RDC n° 306, ANVISA (2004)

 Manejo – Etapas:

 SEGREGAÇÃO
 Separação dos resíduos no momento e local de sua geração.
 De acordo com as características físicas, químicas,
biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

 ACONDICIONAMENTO
 Embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e
ruptura.
 Sacos: NBR 9191, ABNT (2000)

13/05/2018

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RDC n° 306, ANVISA (2004)

 Respeitar limites de peso de cada saco.


 PROIBIDO: Esvaziamento e Reaproveitamento.

Perfurocortante

Químico
Infectante
13/05/2018

RDC n° 306, ANVISA (2004)

 IDENTIFICAÇÃO
 Medidas: reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos
e recipientes Informações para o correto manejo.
 NBR 7.500 da ABNT (2004):

Infectante Químico (tóxico) Radioativo Perfurocortante

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Resíduo infectante

Resíduo com possível presença de agente biológico,


podem apresentar risco de infecção.
Acondicionados em sacos da cor branca, resistentes à
ruptura e vazamentos, com o símbolo “infectante”.
Utilizar somente até 2/3 do saco.

13/05/2018

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE


SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

GRUPO A

Acondicionamento
Saco branco leitoso de material resistente à ruptura e
vazamento, baseado na NBR 9191.
Poderá ser preenchido em até 2/3 da sua capacidade.
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material
lavável, resistentes à punctura, ruptura e vazamentos, com
tampa provida de sistema de abertura sem contato manual.
Após serem descontaminados – acondicionar em saco branco
identificado e havendo a descaracterização, podem ser
acondicionados junto com resíduos grupo D.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

GRUPO A

Acondicionamento
Resíduos contendo alto risco de transmissibilidade e alto
potencial de letalidade (risco 4) devem ser submetidos no local
de geração a tratamento físico para redução ou eliminação da
carga microbiana e posteriormente serem encaminhados para
tratamento térmico (incineração).

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE


SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

GRUPO A

Tratamento
O tratamento pode ser feito dentro ou fora do estabelecimento.
Processos físicos para a redução da carga microbiana.

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Resíduo químico

Medicamentos vencidos, contaminados ou não utilizados,


tóxicos, corrosivos, inflamáveis.
Resíduo contendo substâncias químicas que podem causar
riscos à saúde ou ao meio ambiente.

13/05/2018

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE


SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

GRUPO B

As características dos riscos das substâncias são contidas na


FISPQ – Ficha de informações de segurança dos produtos
químicos.
Resíduo químico no estado sólido, quando não tratados,
podem ser dispostos em aterros classe I – resíduos perigosos.
Resíduos líquidos devem ser submetidos a tratamento
específico, sendo vedada a disposição final em aterros.
Devem ser observadas exigências de compatibilidade
química (apêndice V).
 Embalagens – materiais (evitar reação química)

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

GRUPO B

As Fichas de Caracterização deverão acompanhar os


recipientes de Resíduos contendo um maior
número de informações sobre o conteúdo de cada frasco ou
bombona e apresentar o mesmo
Número de Controle de Embalagem inserido no Rótulo Padrão
do resíduo.

Resíduo perfuro-cortante

Lâminas de barbear, agulhas, vidro quebrado no


laboratório.
Descarte em recipientes rígidos, resistentes a ruptura e
vazamentos, com tampa e identificado.

13/05/2018

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RDC n° 306, ANVISA (2004)

 TRANSPORTE INTERNO
 Ponto de geração Armazenamento temporário
ou Armazenamento externo (para a coleta externa).

 Horários não coincidentes com a distribuição de roupas,


alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior
fluxo de pessoas ou de atividades.

 Separado de acordo com o grupo de resíduos e em


recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

13/05/2018

RDC n° 306, ANVISA (2004)

Rodas:
revestidas com
material que
reduza o ruído

 Material: rígido, lavável, impermeável, provido de tampa


articulada ao próprio equipamento, cantos e bordas
arredondadas, e serem identificados com o símbolo
correspondente ao risco do resíduo contido neles.
13/05/2018

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RDC n° 306, ANVISA (2004)

 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
 Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração

Agilizar a coleta dentro do estabelecimento


 Pode ser dispensado
 Identificada: “SALA DE RESÍDUOS”
- Pisos e paredes lisas e laváveis, e piso resistente ao tráfego
dos recipientes coletores.
- Iluminação artificial e área suficiente para armazenar no
mínimo 2 recipientes coletores.
- No armazenamento temporário não é permitida a retirada
dos
13/05/2018 sacos de resíduos de dentro dos recipientes.

RDC n° 306, ANVISA (2004)

- Resíduos de fácil putrefação coletados por período superior


a 24 h de seu armazenamento conservados sob
refrigeração.
- Armazenamento de resíduos químicos: NBR 12.235 da ABNT.

13/05/2018

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13/05/2018

Res. CONAMA n° 358/05

Art. 14: É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no


momento da geração
Art. 20: Os resíduos do grupo A não podem ser reciclados,
reutilizados ou reaproveitados, inclusive para a alimentação animal
Art. 21: 2° Os resíduos no estado sólido, quando não tratados, devem
ser dispostos em aterro de resíduos perigosos – Classe I
Art. 28: Os geradores dos resíduos dos serviços de saúde, e os
órgãos municipais de limpeza urbana poderão, a critéio do órgão
ambiental competente, receber prazo de até dois anos, contados a
partir da vigência desta Resolução, para se adequarem ás exigências
nela prevista.

13/05/2018 Acondicionamento

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Anexo II – Critérios mínimos para a disposição
final exclusiva dos RSS

III – Quanto aos aspectos técnicos:


a) Sistemas de drenagem de águas pluviais;
b) Coleta e disposição adequada de percolados;
c) Impermeabilização da base e taludes;
d) Monitoramento ambiental.

13/05/2018 Acondicionamento

Anexo II – Critérios mínimos para a disposição


final exclusiva dos RSS

IV – Quanto ao processo de disposição final de resíduos de serviços


de saúde:
a) Disposição dos resíduos diretamente sobre o fundo do local;
b) Acomodação dos resíduos sem compactação direta;
c) Cobertura diária com solo, admitindo-se disposição em camadas;
d) Cobertura final;
e) Plano de encerramento.

13/05/2018 Acondicionamento

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Sacos Plásticos (acondicionamento) –
NBR 9191/00
Classe E - Perfurocortantes

Classe A - Infectante

Classe B - Químico
13/05/2018 Acondicionamento

Transporte Interno

13/05/2018 RSS

28
Abrigo de resíduos

13/05/2018

Disposição final dos RSS

 Os resíduos no estado sólido quando não tratados devem ser


dispostos em aterros de resíduos perigosos – Classe I
 Os resíduos pertencentes à Classe B, sem características de
periculosidade, não necessitam de tratamento prévio, e podem
ser dispostos em aterros licenciados e quando no estado líquido
podem ser lançados em corpo receptor ou rede pública de
esgoto desde que atendam as diretrizes estabelecidas pelos
órgãos ambientais.

 Os resíduos pertencentes à Classe D – aqueles


potencialmente recicláveis devem ser descontaminados e
encaminhados à reciclagem; caso contrário ao aterro sanitário.
13/05/2018 Disposição Final

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Valas Sépticas – Disposição
final dos RSS

13/05/2018 Disposição Final

13/05/2018 FONTE: MMA (2010)

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Monitoramento

 Controle da qualidade das águas subterrâneas e superficiais


(DBO, DQO, OD, pH, alcalinidade, nitrogênio amoniacal, chumbo, níquel,
cádmio, zinco, coliformes totais e termotolerantes.

 Controle da qualidade do ar.


 Controle da poluição do solo.
 Controle da vetores propagadores de doenças.
 Controle de processos de tratamento de efluentes e
operações do aterro.

13/05/2018 FONTE: MMA (2010)

Manejo adequado dos RSS

 Segregação criteriosa dos resíduos, na fonte de geração.


 Minimização da geração de resíduos.
 Minimização de impactos ambientais.
 Menos acidentes.
 Redução de custos.

13/05/2018

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Tratamento e Disposição final
INCINERAÇÃO

13/05/2018

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE


SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

FONTE: MANUAL ANVISA

32
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

 CONHECER O GERADOR

 Farmácia
Hospital
Laboratório
Clínica odontológica
. . .

Fonte: Manual

33
Fonte: Manual
GRSS Estado de

Fonte: Manual
Fonte: Manual
GRSS Estado de

34
Fonte: Manual GRSS Estado de Goiás

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE


SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

 CONHECER OS RESÍDUOS GERADOS

Tipos de resíduos gerados.


Pesar cada tipo de resíduo e ter a pesagem total.
 Classificar os resíduos: A, B, C, D, E

35
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

 IDENTIFICAR O GERENCIAMENTO ATUAL DOS


RESÍDUOS GERADOS
Como é feito o acondicionamento?
Coleta e transporte internos?
 Existe tratamento?
Existe EPI para os funcionários que realizam o manejo dos
resíduos?
Como é feita a coleta externa?

Fonte: Manual

36
Fonte: Manual GRSS Estado de Goiás

Fonte: Manual GRSS Estado de Goiás

37
Fonte: Manual

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE


SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

 PLANO – DOCUMENTO CONTENDO O


GERENCIAMENTO ADEQUADO PARA OS RSS
Acondicionamento
Coleta e transporte internos
Abrigo de resíduos: Armazenamento temporário e
Armazenamento externo.
Coleta externa: por empresa licenciada.
Tratamento
Disposição final

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Bibliografia consultada
ABRELPE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS
ESPECIAIS. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2016. Disponível em:
http://www.abrelpe.org.br/panorama_apresentacao.cfm Acesso em: 29 out., 2017.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004. Resíduos Sólidos –


Classificação. 2004.
ANVISA – Resolução da Diretoria Colegiada ANVISA – RDC 306, de 7 de dezembro de 2004.
ANVISA. Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2006.
JÁCOMO, M. da V. A. Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Goiás, 2004.

13/05/2018

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