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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CENTRO DE TECNOLOGIA - CTEC


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

ANDREW PORTO MOURA


FILIPE BRITO PEREZ
LEONARDO MOTA MARINHO LEMOS

MEDIÇÃO DE PRESSÃO E VAZÃO

MACEIÓ
2018
ANDREW PORTO MOURA
FILIPE BRITO PEREZ
LEONARDO MOTA MARINHO LEMOS

MEDIÇÃO DE PRESSÃO E VAZÃO

Relatório apresentado como


requisito de avaliação para a
disciplina de Laboratório de
Engenharia Química 1, no
Curso de Engenharia Química,
na Universidade Federal de
Alagoas. Prof. Dr. Karla Miranda
Barcellos

MACEIÓ
2018
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................. 4
2. Objetivos ................................................................................................... 7
3. Materiais e Métodos ................................................................................. 7
3.1. Materiais ................................................................................................. 7
3.2. Métodos .................................................................................................. 7
4. Resultados e Discussões ........................................................................ 9
5. Conclusão ............................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 14
1. Introdução

Toma-se a pressão como a grandeza física que representa a força normal


aplicada à uma superfície por unidade de área. Algumas unidades de pressão
são: atmosfera, Pascal, Bar, PSI (pound per square inch) , mmHG (milímetros
de mercúrio) e kgf/cm² (quilograma força por centímetro quadrado).
Matematicamente a pressão é representada pela seguinte fórmula:
𝐹𝑁
𝑃= (equação 01)
𝐴

Onde 𝐹𝑁 é a força normal, P é a pressão e A é a área da superfície.


Alguns instrumentos são utilizados para aferir a pressão: manômetro,
barômetro, tubo de Bourdon, membrana (ou diafragma), fole, tubo em U, entre
outros, conforme a figura 1.
Figura 1 – Manômetro de Bourdon e Tubo em "U"

Fonte: Internet.

Os manômetros de Bourdon são classificados como instrumentos para


medição mecânica de pressão, e funcionam sem alimentação elétrica. Eles têm
formato radial com uma seção transversal oval. A pressão do meio de medição
atua no interior do tubo e produz um movimento linear no final deste tubo. Este
movimento é proporcional à medição da pressão que é indicada pelo ponteiro
através de um sistema mecânico de movimento.
O manômetro em U se baseia no no princípio de que, para fluidos em
repouso, pontos situados na mesma cota e mesma porção fluida, estão
submetidos à mesma pressão (escala zero). Dentro dele existe certa
quantidade de líquido e é provido de uma escala milimétrica. Um dos extremos
do tubo é ligado à instalação e o outro fica aberto para a atmosfera. A pressão
exercida no líquido faz com que a estremidade pressionada desça, causando
um desnível. Conhecendo-se o peso específico e o desnível do líquido de
referência, pode-se determinar a pressão na instalação.
Define-se vazão volumétrica como sendo o volume de fluido atravessa
uma área de seção transversal ao escoamento, por unidade de tempo.
Matematicamente:
𝑄 = 𝑉 ∗ 𝑡 (equação 02)

Pode-se estimar a vazão simplesmente medindo determinado volume que


se acumula ao longo do tempo em um recipiente. A razão entre o volume
contido no recipiente e o tempo marcado é dita vazão volumétrica. Dentre os
aparelhos de medição de vazão, ressalta-se o rotâmetro, o hidrômetro, o tubo
de Venturi e as placas de orifício, conforme a figura 2.
Figura 2 - Instrumentos de medição de vazão

Fonte: Internet.

O hidrômetro é cumumente utilizado em larga escala pelas empresas de


abastecimento de água para medir o consumo dos seus clientes, permitindo a
emissão das contas de acordo com o volume consumido por cada um. Além
disso, ajuda a estimar as perdas entre a produção e a distribuição de água.
Esse equipamento mede, indica e totaliza, continuamente, o volume de água
que o atravessa, expressando-o em m³. Apesar de informarem somente o
volume, são selecionados por sua capacidade de vazão, e que pode ser obtida
pelo quociente do volume de água que escoa pelo hidrômetro, pelo tempo de
escoamento desse volume.
O rotâmetro é um tubo graduado no qual se localiza um elemento
flutuante que move-se livremente dentro do tubo. O equilíbrio é atingido quando
a diferença de pressão e impulsão do fluido compensam a força gravitacional.
Dependendo da vazão, o objeto flutuante irá se localizar em determinada
posição que na escala corresponde a uma vazão predeterminada.
2. Objetivos

Dar conhecimentos ao aluno de alguns instrumentos de medida de


pressão e vazão, bem como suas características e técnicas de medições.

3. Materiais e Métodos

3.1. Materiais

 Rotâmetro
 Reservatório (TQ-01)
 Cronômetro
 Água
 Béquer
 Torneira
 2 manômetros de Bourdon
 Hidrômetro
 Balde
 Balança Analítica
 Sistema hidráulico
 2 provetas
 Manômetro de tubo em “U”

3.2. Métodos
Foi posto em funcionamento o sistema hidráulico conforme a figura 3.
Figura 3 - Sistema hidráulico.

FONTE: Autor(2018).
Onde temos a identificação explicada pela tabela 1.

Tabela 1 - Identificação do sistema hidráulico.

Localização Componente Função


(4) e (7) Manômetro de Bourdon Medição de pressão
(10) Manômetro de tubo em “U” Medição de pressão
(5) Rotâmetro Medição de vazão
(6) Hidrômetro Medição de vazão
(2) Bomba centrífuga Inserção de carga
(1), (2), (3) e (8) Válvulas de regulagem Controle de vazão
(9) Reservatório Acúmulo de água

Após a montagem e identificação do sistema, teve-se inicio à pratica. Ao


acionar o cronômetro, um integrante do trio mediu o tempo em que passava um
litro de água no hidrômetro, obtendo-se a vazão volumétrica, a qual também foi
checada pela mesma pessoa no rotâmetro. O segundo integrante preocupou-
se em mensurar a vazão mássica, para isso foi coletado com o balde o fluido
que descarregava ao final do sistema de bombeamento onde cairia no
reservatório para reiniciar o escoamento. Só por alguns segundos
cronometrados, o bastante para encher o balde; transferiu-se a água para
proveta, conhecendo o volume, e em seguida transferiu-se para o béquer onde
a massa de água fora medida na balança.
Além disso, para determinar a pressão no processo, foram colocados dois
manômetros de Bourdon (no início e no fim do escoamento) e também um tubo
em U, conectado ao sistema, utilizando mercúrio como fluido manométrico, o
que permite comparar as medidas. O terceiro integrante do trio foi designado
para checar essas pressões. Todo o procedimento para as vazões e a pressão
foi repetido cinco vezes, em triplicata por cada trio (havendo revezamento entre
os membros), de modo a coletar dados em tabelas e analisá-los. Nas
repetições, as vazões sempre foram diminuídas, pelas válvulas de regulagem,
em relação às anteriores.
4. Resultados e Discussões

Para os dados de vazão obtidos nas medições do hidrômetro e


rotâmetro, construiu-se a tabela 2.

Tabela 2 - Dados obtidos para hidrômetro e rotâmetro.

Hidrômetro
Rotâmetro
Experimento Medida Volume(L) Tempo Vazão
Vazão (L/h)
(s) (L/h)
1 1 6,10 590,16 560
1 2 1 6,46 557,28 555
3 1 5,80 620,69 555
1 1 7,03 512,09 500
2 2 1 6,66 540,54 505
3 1 6,95 517,98 505
1 1 7,50 480,00 495
3 2 1 7,97 451,69 495
3 1 7,80 461,54 495
1 1 11,30 318,58 310
4 2 1 11,08 324,91 310
3 1 11,42 315,24 310
1 1 15,07 238,88 215
5 2 1 15,61 230,62 220
3 1 15,13 237,94 215

Utilizando da média aritmética das triplicatas realizadas por cada trio,


calculou-se o erro relativo tomando como referência a vazão obtida no
rotâmetro.
𝐸 = | (𝑄ℎ − 𝑄𝑟)/𝑄𝑟 | ∗ 100% (equação 03)
Sendo Qh a vazão média obtida das triplicatas e Qr vazão lida no
rotâmetro. De posse dos valores construiu-se a tabela 3.
Tabela 3 - Dados e erros de vazão de volume coletado.

Experimento Hidrômetro(L/h) Rotâmetro(L/h) E(%)


1 589,38 556,67 5,88
2 523,54 503,33 4,01
3 464,41 495,00 6,18
4 319,58 310,00 3,09
5 235,81 210,67 11,93

Da tabela 3 pôde-se perceber razoável coerência dos dados, com a


maioria dos erros relativos menores que 5%. Por outro lado, pode-se explicar a
existência considerável dos erros observando o erro de operação no
cronômetro por parte dos alunos ao medir o tempo necessário para o
hidrômetro registrar 1 L; o estado de conservação e calibração do hidrômetro e
do rotâmetro também são fatores consideráveis. Dos dados obtidos pela
medição de vazão através do volume no balde, construiu-se a tabela 4.

Tabela 4 – Dados para vazão do volume coletado.

Vazão Vazão
Volume Tempo Massa
Experimento Medida Volumétrica Mássica
(mL) (s) (kg)
(L/h) (Kg/h)
1 490 3,15 0,6065 560,00 693,14
1 2 590 3,36 0,7022 632,14 752,36
3 695 4,07 0,8335 614,74 737,25
1 590 3,55 0,6995 598,31 709,35
2 2 495 3,42 0,6797 521,05 715,47
3 530 3,47 0,6634 549,86 688,25
1 590 4,04 0,6967 525,74 620,82
3 2 425 3,03 0,5380 504,95 639,21
3 470 3,16 0,5582 535,44 635,92
1 330 3,42 0,4446 347,37 468,00
4 2 325 3,35 0,4406 349,25 473,48
3 315 3,40 0,4315 333,53 456,88
1 215 3,48 0,3543 222,41 366,52
5 2 345 5,57 0,4288 228,80 277,14
3 415 6,92 0,5493 215,89 285,76
Tirando as médias das triplicatas dos volumes coletados/pesados e
calculando o erro relativo entre as médias obtidas e a leitura do rotâmetro
(valores nas tabelas 2 e 3), obteve-se a tabela 5.

Tabela 5 - Dados e erros de vazão de volume coletado.

Experimento Coletada(L/h) Rotâmetro(L/h) E(%)


1 602,29 556,67 8,19
2 556,41 503,33 10,54
3 522,04 495,00 5,46
4 343,38 310,00 10,77
5 222,37 210,67 5,55

Dos valores dispostos na tabela 5, percebe-se erros relativos maiores em


comparação à tabela 2. O resultado era esperado tendo em vista que o
procedimento de coleta do fluido no balde não fora determinado em tempos
previamente calculados, além do erro operacional da medida do tempo por
parte dos operadores; outra fonte de erro possível é a imprecisão das provetas
e da balança utilizadas no processo.

Dados de Pressão (Bourdon + Tubo em “U”)


Para os valores medidos obtidos nos manômetros de Bourdon (na
entrada e saída do sistema) e de tubo em “U” dispôs-se na tabela 6. Sabendo
que a massa específica do mercúrio, 𝝆Hg, é 13600 Kg/m³ e a aceleração da
gravidade, g, é 9,81 m/s², pôs-se os valores lidos no manômetro de tubo em
unidades de pressão, visto que
∆𝑃 = 𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ (equação 04)
Sendo 𝝆 a massa específica do fluido, g a aceleração da gravidade e h a
coluna de fluido.
Tabela 6 - Medidas obtidas para pressão nos manômetros de Bourdon e de tubo em "U".

∆H M1 M2
Experimento Medida ∆P (Pa) ∆P (Pa)
(cmHg) (m.c.a.) (m.c.a.)
1 14,5 19345,32 3,4 0,1 32361,05
1 2 14,7 19612,15 3,4 0,1 32361,05
3 15,0 20012,40 3,4 0,1 32361,05
1 14,9 18440,25 3,8 0,8 29419,14
2 2 14,8 19745,57 3,6 0,7 28438,50
3 14,8 19745,56 3,5 0,7 27457,86
1 9,2 12274,27 3,8 1,4 23535,31
3 2 9,4 12541,10 3,7 1,4 22554,67
3 9,3 12407,68 3,7 1,4 22554,67
1 4 5336,64 4,35 2,9 14219,25
4 2 4,2 5603,47 4,3 2,8 14709,57
3 4 5336,64 4,3 2,9 13728,93
1 1,9 2534,90 4,7 3,7 9806,38
5 2 1,8 2401,49 4,8 3,7 10787,02
3 1,5 2001,24 4,8 3,8 9806,38

Em seguida, calculou-se as diferenças de pressão médias de cada


triplicata junto do respectivo erro relativo ao valor dado pelo manômetro de
Bourdon, obtendo, portanto, a tabela 7.
Tabela 7 - Erros obtidos para pressão nos manômetros de Bourdon e de tubo em "U".

Experimento ∆P (Pa) ∆PM (Pa) E(%)


1 19656,62 32361.05 39,26
2 19310,46 28438,5 32,10
3 12407,68 22881,55 45,77
4 5425,58 14219,25 61,84
5 2312,54 10133,26 77,17

Observando a tabela 7, notou-se erros relativos elevados, configurando


uma incoerência entre os dados medidos com a teoria fundamentadora. Das
possíveis fontes de erros associadas, pode-se elencar a contaminação visível
do mercúrio presente no tubo em “U”; dificuldade em ler a medida da coluna de
mercúrio no tubo; perda de carga associada ao sistema hidráulico que não fora
computada. Não menos importante, cita-se o fato de que o erro relativo foi
calculado tomando como referência a leitura do manômetro de Bourdon.
5. Conclusão

Portanto, para dados de vazão, pode-se inferir que os valores


apresentados no experimento foram condizentes com a teoria apresentada,
visto que o hidrômetro apresentou relativa coerência de dados frente ao
rotâmetro, muito embora os valores de vazão provenientes do volume coletado
no balde mostraram erros altos. Para dados de pressão, observou-se
determinada incoerência entre os dados aferidos pelos instrumentos,
manômetro metálico e de tubo em “U”.
REFERÊNCIAS

[1] PERRY, R. H. Manual de Engenharia Química. 5 Edição, Rio de Janeiro:


Editora Guanabara Dois, 1980.

[2] CREMASCO, Marco Aurélio. Operações Unitárias em Sistemas Particulados


e Fluidomecânicos, Blucher, São Paulo, 2012.

[3] FOX, R.W. e MCDONALD, A.T., 1995, Introdução à Mecânica dos Fluidos,
Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro.

[4] BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2 ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2008.

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