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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CAMPUS ITUMBIARA

APLICAÇÃO DAS NRS 10, 33 E 35 NUM AMBIENTE DE


TRABALHO COM ELETRICIDADE, ALTURA E ESPAÇO
CONFINADO.

ARTHUR FERREIRA COSTA


MATHEUS MONTEIRO CABRAL

Itumbiara – GO
2018
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CAMPUS ITUMBIARA

APLICAÇÃO DAS NRS 10, 33 E 35 NUM AMBIENTE DE


TRABALHO COM ELETRICIDADE, ALTURA E ESPAÇO
CONFINADO

ARTHUR FERREIRA COSTA


MATHEUS MONTEIRO CABRAL

Relatório de Ergonomia e
Segurança do Trabalho: “Segurança
do trabalho: Investimento ou gasto?”,
apresentado como requisito de
avaliação na avaliação na disciplina
de Ergonomia e Segurança do
Trabalho no curso de graduação de
Engenharia Elétrica no Instituto
Federal de Goiás, sob a orientação
do professor Joaquim Francisco
Martins.

Itumbiara – GO
2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................4
2. SEGURANÇA DO TRABALHO: INVESTIMENTO OU GASTOS?..5
2.1. A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO
ÂMBITO EMPRESARIAL...................................................................5
2.2. O RETORNO FINANCEIRO........................................................6
3. CONCLUSÃO................................................................................7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................8

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1. INTRODUÇÃO

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2. NORMAS REGULAMENTADORAS

As normas regulamentadoras (NR) tratam-se de um conjunto de


procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, cuja função é a
proteção do trabalhador contra acidentes ou doenças do trabalho. São de caráter
obrigatório, e aplicadas tanto a empresas públicas, privadas ou por órgãos de
administração direta e indiretas e por órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados no regime da CLT (Consolidação das Leis
do Trabalho).

2.1 NORMA REGULAMENTADORA 10

A Norma Regulamentadora 10 tem por objetivo estabelecer


procedimentos e requisitos mínimos de segurança e saúde, para a
implementação de medidas de controle e sistemas de prevenção para o trabalho
em instalações elétricas ou serviços com eletricidade. Abrange desde os
trabalhos em construções civis, atividades industriais, rurais e, até mesmo,
domésticas.
Em todos os serviços com eletricidade, devem ser utilizados
equipamentos de proteção coletiva aplicáveis à situação, com o objetivo de
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. Além disso, quando os
equipamentos de proteção coletiva forem insuficientes, deverão ser utilizados,
também, equipamentos de proteção individual, específicos à atividade
desenvolvida.
É de responsabilidade do contratante informar ao trabalhador quais são
os riscos das atividades, além de instruí-los quanto aos procedimentos e
medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.

2.2 NORMA REGULAMENTADORA 33

A Norma Regulamentadora 33 tem como função estabelecer requisitos


para a identificação e reconhecimento de espaços confinados e, também, o

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controle dos riscos existentes, com o objetivo de garantir a segurança e a saúde
de trabalhadores que interajam com esses tipos de espaços.
Segundo a NR 33, espaço confinado é caracterizado por qualquer área
que não seja projetada para a ocupação humana contínua, que possua meios
limitados para entrada e saída, e cuja a ventilação é insuficiente para a remoção
de agentes contaminantes ou onde haja deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
A gestão da segurança e saúde para os trabalhos nesses locais deve ser
planejada, programada, implementada e avaliada, onde inclui-se as medidas de
prevenção, medidas administrativas, pessoais e a capacitação do trabalhador
para o trabalho nos espaços confinados.
Além disso, o empregador deve garantir aos trabalhadores a interrupção
imediata e o abandono do local de trabalho, sempre que haja a suspeita de risco
grave e iminente para sua segurança e saúde.

2.3 NORMA REGULAMENTADORA 35

A Norma Regulamentadora 35 trata do trabalho em altura, além de


estabelecer os seus requisitos mínimos e medidas de proteção, envolvendo a
organização, planejamento e execução, com o objetivo de garantir a segurança
e a saúde dos trabalhadores envolvidos com esse tipo de atividade.
Segundo a NR 35, considera-se trabalho em altura, qualquer atividade
que seja executada acima de 2,00 m do nível inferior, em que haja o risco de
queda.
É dever do empregador a garantia da implementação de todas as medidas
de proteção estabelecidas nas normas, inclusive a realização de análises de
risco e o estabelecimento de autorização dos trabalhadores para o trabalho em
altura.

3. APLICAÇÃO DAS NRs 10, 33 e 35 NUM CONTEXTO DE


TRABALHO ENVOLVENDO ALTURA, ESPAÇO CONFINADO E
ELETRICIDADE

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Deseja-se detalhar quais cuidados deve-se tomar ao realizar o trabalho
em um espaço vertical confinado a uma altura de 10 metros, em um motor
elétrico. Há duas situações de espaço confinado na realização deste trabalho,
onde a primeira situação ocorre num ambiente com gases atmosféricos normais
e a segunda situação envolve a presença de gases noviços à saúde do
trabalhador.
Em ambos os casos, é notório a observação e aplicação das NRs 10 (para
serviços que envolvam eletricidade), 33 (para o reconhecimento do espaço
confinado, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes) e, por fim,
a NR 35 (para o trabalho em altura).

3.1 APLICAÇÃO DA NR 10

A aplicação desta norma no contexto explorado começa com a utilização


das medidas de controle. Em todas as intervenções em instalações elétricas
deve-se implementar medidas de controle do risco elétrico, utilizando as técnicas
de análise de risco, com o objetivo de garantir a segurança do trabalhador.
Segundo a NR 10, em serviços executados em instalações elétricas,
deve-se prever e executar medidas de proteção coletiva aplicáveis a situação de
modo que garanta a segurança e a saúde dos trabalhadores. É, também,
imprescindível a utilização de equipamentos de proteção individual, já que nesta
atividade de manutenção do motor apenas os equipamentos de proteção
individual não garantem a total segurança do trabalhador submetido ao exercício
desta atividade.
Também, segundo a Norma, devem ser tomadas medidas preventivas
destinadas ao controle de riscos adicionais, que neste caso serão confinamento,
campos elétricos e altura, adotando-se a sinalização de segurança referente a
este tipo de trabalho que serão a identificação dos circuitos elétricos, o
travamento e bloqueio de dispositivos e sistemas de manobra e comandos,
restrições e impedimentos de acesso, delimitação de áreas e a sinalização de
impedimento de energização, além da identificação do equipamento ou do
circuito impedido.

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Deve-se utilizar apenas ferramentas, equipamentos e dispositivos que
sejam compatíveis à instalação elétrica existente, sempre preservando as
características de proteção e as recomendações do fabricante. Também, os
equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico
devem estar adequados à tensão, além de serem inspecionados e testados de
acordo com as recomendações do fabricante.
Outro fator a ser garantido ao trabalhador nessa atividade é a iluminação
adequada e uma posição de trabalho segura, de forma que o trabalhador possua
os membros superiores livres para a realização da tarefa.
É de total responsabilidade do contratante manter o trabalhador informado
quanto aos riscos aos quais estão expostos, inclusive, instruindo-os quanto aos
procedimentos e as medidas de controle de riscos elétricos que foram adotados.
Os trabalhadores devem interromper suas atividades exercendo o seu direito de
recusa, sempre que constatarem evidências de riscos à sua segurança e saúde,
ou a de outras pessoas.

3.2 APLICAÇÃO DA NR 33

A aplicação da NR 33 inicia-se com o empregador identificando os


espaços confinados e riscos específicos existentes no local onde será realizada
a atividade, além de implementar a gestão da segurança e saúde, por meio de
medidas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e
salvamento. No contexto, há uma situação onde o trabalhador realizará a
atividade em uma atmosfera normal e na outra, haverá a presença de gases
tóxicos.
Antes de se realizar o trabalho, é necessário a garantia que o acesso ao
espaço confinado só se dará após a emissão, por escrito, da Permissão de
Entrada e Trabalho, além de ser requerido exames médicos dos trabalhadores
que farão o serviço. Também, é necessário a identificação, isolamento e
sinalização do espaço confinado com a finalidade que não haja a entrada de
pessoas não autorizadas, além da avaliação da atmosfera, antes da entrada dos
trabalhadores, verificando, assim, se o seu interior é seguro. É necessário

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manter, também, as condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante a
realização das atividades.
Quanto à situação em que na atmosfera do espaço confinado há gases
tóxicos, o método a ser utilizado será o de exaustão e/ou insuflamento, com o
objetivo de reduzir a concentração das substâncias tóxicas e perigosas
presentes na atmosfera do espaço confinado, antes do início da tarefa a ser
realizada no local.
É dever da empresa o fornecimento dos equipamentos de proteção
individual, além de equipamentos de comunicação e iluminação e equipamentos
de resgate.
Caso haja a suspeita da existência de risco grave e iminente, é dever do
empregador a garantia de que o trabalhador poderá interromper suas atividades
e abandonar o local.

3.3 APLICAÇÃO DA NR 35

A aplicação da NR 35 é notória, já que a realização da atividade em


questão ocorre a uma altura superior a 2 metros.
É dever do empregador a garantia da implementação das medidas de
proteção estabelecidas na NR 35, além de assegurar a realização da análise de
risco e a emissão da permissão de trabalho. Também, deverá desenvolver um
procedimento operacional, planejando e implementando ações e medidas de
segurança aplicáveis. Ao ser constatado uma condição de risco não prevista,
deverá assegurar a suspensão dos trabalhos em altura.
Todo o trabalho em altura deverá ser executado por um trabalhador
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, e tendo sido apto a executar a
atividade. O trabalho em altura, também, deverá ser realizado sob supervisão,
cuja forma será definida pela análise de risco.
Quanto ao sistema de proteção contra quedas, é de caráter obrigatório,
onde deve ser adequado à tarefa a ser executada e ser selecionado de acordo
com a análise de risco a que o trabalhador está exposto e riscos adicionais.
Também, todos os equipamentos de segurança devem ser inspecionados pelo
trabalhador antes de seu uso na atividade. Outro ponto obrigatório é o uso de

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cinto de segurança e capacete com jugular, além da utilização da linha de vida,
como equipamento de proteção coletiva, sendo um sistema de implementação
prioritária na área de trabalhos em altura.

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Perdas com acidentes de trabalho custam mais de R$ 26 bi da


Previdência. Disponível em:
<http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/sala-imprensa/mpt-
noticias/57067f73-133e-4a0a-aed0-9cb43a1332d1>. Acesso em: 1 jul. 2018.

Por que investir em Segurança do Trabalho. Disponível em:


<http://blog.inbep.com.br/por-que-investir-em-seguranca-do-trabalho/>. Acesso
em: 1 jul. 2018.

9 razões para investir em segurança do trabalho. Disponível em:


<https://segurancadotrabalhonwn.com/9-razoes-para-investir-em-seguranca-
do-trabalho/>. Acesso em: 1 jul. 2018

Investimento em saúde e segurança no trabalho dá retorno às


empresas. Disponível em:
<http://www.portaldaindustria.com.br/agenciacni/noticias/2016/06/investimento-
em-saude-e-seguranca-no-trabalho-da-retorno-as-empresas-1/>. Acesso em: 2
jul. 2018

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https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/seguranca/trabalho-em-altura-nr-35-
principais-topicos/
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr10.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr33.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm

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