Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Resumo
O presente estudo foi realizado com o propósito de avaliar respostas cefalométricas ao tra-
tamento com aparelho extrabucal de Kloehn associado ao aparelho fixo edgewise conven-
cional. Telerradiografias iniciais (T1) e finais (T2) de dois grupos de 30 pacientes tratados
com estes aparelhos foram selecionadas e definidas pelo índice cefalométrico de Jarabak para
determinação do padrão esquelético craniofacial. Os grupos foram denominados favorável
(hipodivergente) e desfavorável (hiperdivergente). A idade média, no início do tratamento,
foi de 11,03 anos e final de 14,72 com o tempo médio de tratamento de 3,6 anos para o
grupo favorável. No grupo desfavorável a idade inicial foi de 11,51 anos e final de 15,17 anos
com tempo médio de tratamento de 3,4 anos. Foi utilizado um sistema de análise de resposta
de tratamento em coordenadas X e Y representativos dos movimentos dentários e das bases
ósseas decompondo-os em seus vetores horizontais e verticais. Os resultados e respostas do
tratamento foram analisados e comparados entre os grupos favorável e desfavorável utilizando
o teste t-Student. Os resultados mostraram não haver diferenças estatisticamente significantes
na resposta cefalométrica no tratamento com o aparelho extrabucal de Kloehn associados ao
aparelho fixo edgewise quanto aos padrões faciais favorável e desfavorável. O tratamento pro-
moveu uma restrição do deslocamento anterior maxilar e um menor deslocamento anterior
mandibular. Quanto à movimentação dentária maxilar, houve uma restrição do movimento
mesial e extrusivo dos molares superiores no grupo favorável, enquanto que o movimento dos
dentes inferiores foi mínimo no sentido anterior e vertical.
Material e método S N
Foram constituídos dois grupos de 30 pacientes
brasileiros, leucodermas, portadores de má oclusão
de Classe II, divisão 1, de Angle. A seleção desse
grupo de pacientes foi realizada tendo como base
a documentação existente nos arquivos do curso
de Pós–graduação em Ortodontia da Faculdade de
Odontologia de Araraquara - UNESP e de alguns
consultórios particulares da região, que possuíam
radiografias tomadas no serviço de Radiologia da-
quela Faculdade. Go
O critério de inclusão na amostra foi a seleção
de radiografias em norma lateral de pacientes com
as seguintes características: Me
1) Pacientes com má oclusão Classe II, divisão 1, Figura 1 - Determinação dos grupos de estudo pelo método de Jarabak.
BAC BAC
S SN-7º
B LRBC BPC X
90º
Po Ptm
Co
Ar BPA
PP
BPP ENP Ms ENA BPA BPP
IsA A LRBM
Ms Is
IiI
BMP MiC Ms BO BMP
MiCr PO
liCr A IsI
Go
Mi B
liA
Pg
Gn PM
Me
LRB Y
BMA BMA
Figura 3 - Pontos cefalométricos e linhas de referência. Figura 4 - Pontos fiduciais, planos e linhas cefalométricas.
molares superiores de cada lado. Os pacientes computadas, descrevendo-as com base nas mu-
foram instruídos a utilizar este aparelho diária e danças anuais das grandezas cefalométricas, em
intermitentemente num intervalo de tempo que milímetros ou graus por ano, conforme a seguinte
variou de 12 a 18 horas por dia. fórmula:
Quando a relação dos molares, caninos e/ VARIÁVELtempo2-VARIÁVELtempo1
ou a sobressaliência estavam corrigidas e, ain- IDADEtempo2 - IDADEtempo1
da, em outros casos quando o tratamento foi Um cefalograma em norma lateral foi traçado
concluído, tomou-se uma nova telerradiografia pelo mesmo operador sobre cada telerradiografia
para avaliação do resultado do tratamento. Es- previamente obtida. As estruturas bilaterais fo-
tas radiografias foram consideradas todas como ram ambas traçadas e considerou-se uma média
pós-tratamento (final T2). As idades iniciais dos no momento da determinação dos pontos cefa-
pacientes representavam as idades das toma- lométricos. Os pontos cefalométricos demarca-
das das telerradiografias e, desta forma, deve-se dos e digitados nesse estudo (Fig. 3) seguiram as
considerar que os tratamentos, provavelmente, definições descritas por Riolo et al.36 (Tab. 3).
tenham sido iniciados algum tempo após (uma Pontos fiduciais e planos adicionais foram de-
semana a 1 mês) as tomadas das telerradiogra- terminados a partir desses pontos cefaloméricos
fias (iniciais T1). para representar a base do crânio, o plano palati-
Para se computar corretamente as idades dos no, o plano oclusal e o plano mandibular (Fig. 4).
pacientes e anualizar as alterações morfológicas O plano da base do crânio foi obtido pela linha
provocadas pelo crescimento e/ou pelo tratamen- sela-násio, o plano palatino pela espinha nasal
to nas variáveis estudadas, foi adotado o método anterior e posterior, o plano oclusal pelo ponto
preconizado por De Marshall10, que identifica em intermediário das cúspides dos primeiros mola-
decimais o dia exato da ocorrência de cada even- res superiores e inferiores e incisivos centrais, e
to: nascimento, primeira e segunda tomadas das o plano mandibular através dos pontos gônio e
telerradiografias. Assim, todas as alterações foram mentoniano (Fig. 4).
21
38 56 61
43
7
8
26 6
24 2
23 20 44
22 37 42 48
33
25
19 55
18 60
Após demarcação dos pontos cefalométricos, lizado por Peter Buschang no Departamento
estes foram digitados utilizando um microcom- de Ortodontia do Baylor College of Dentistry.
putador IBM compatível ao programa “Dento- Esta análise é baseada na técnica de superpo-
facial Planner”. Todos os pontos foram digitados sição de traçados cefalométricos, originalmente
sobre uma mesa digitalizadora de marca Nu- desenvolvida por Björk e Skieller5,6 que utili-
monics utilizando-se um programa padrão de- zaram implantes metálicos e elaboraram uma
senvolvido no Departamento de Ortodontia da representação discriminatória dos movimentos
“Baylor College of Dentistry” (Fig. 3, Tab. 3). Os de irrupção dentária, subtraídos do deslocamen-
ângulos e distâncias foram calculados por este to espacial total dos dentes, promovidos pelos
programa e posteriormente analisados. Vinte deslocamentos do crescimento facial a partir da
e cinco grandezas cefalométricas e vinte e um superposição na base do crânio. Assim, super-
pontos foram selecionados para se avaliar de posições de traçados cefalométricos em estru-
forma setorizada as respostas em determinadas turas estáveis da maxila (Fig. 9) e da mandíbula
áreas ou dimensões da face. Para efeito de apre- (Fig. 10), foram consideradas em relação aos
sentação dos resultados e discussão, elas foram dados da superposição total na base anterior do
divididas em deslocamento horizontal e vertical crânio (Fig. 8), com o objetivo de discriminar
da base óssea maxilar e mandibular, movimenta- os movimentos dentários dos movimentos das
ção horizontal e vertical dos molares e incisivos bases ósseas. Utilizou-se a Linha de Referência
superiores, movimentação horizontal e vertical da Base do Crânio (Linha que passa pelo ponto
dos molares e incisivos inferiores e movimento Sela determinada menos 7 graus em relação à
intermaxilar (Tab. 4, Fig. 5 e 6). linha BPC e BAC em T1) com o eixo cartesia-
Foi utilizado um sistema de análise das res- no de coordenadas X. O eixo de coordenadas
postas de tratamento, em coordenadas, repre- Y utilizado foi obtido pela reta perpendicular
sentativo dos movimentos dentários e dos mo- ao eixo X que passava pelo ponto Sela. Vinte e
vimentos das bases ósseas, decompondo-os nos um pontos cefalométricos foram utilizados na
seus vetores horizontais e verticais (Fig. 7). Este obtenção das medidas nas coordenadas X e Y
sistema foi adaptado daquele que tem sido uti- (Fig. 3, Tab. 3).
BAC
2
SN-7º 1 ∆Χ IsI hT SN-7º
Bh BPC ∆ΧMe hT
X
90º
LRBC
∆ Y IsI vT
Bv B
∆ Y Me vT
Y
Figura 7 - Exemplo de medidas horizontal e vertical de um ponto baseadas Figura 8 - Superposição total na base do crânio. 1- Área de registro ântero-
nas coordenadas x e y. posterior no contorno da Sela; 2- Área de ajuste vertical no soalho da fossa
craniana média.
∆XIsI hT - Diferencial do mov. horiz. total da borda do Inc.Sup. na coordenada
∆XIMe hT - Diferencial do mov. horiz. total do ponto Mentoniano na coordenada X
∆YIsI vT - Diferencial do mov. vert. total da borda do Inc.Sup. na coordenada Y
∆YMe vT - Diferencial do mov. vert. total do ponto Mentoniano na coordenada Y
∆XMiC
SN-7º
∆XMsC SN-7º
Eixo X
2
Eixo Y 1 6
BPP 3 BPA ∆YMiC
4 5
LRBMx BMP
∆YMsC
3
2 1
BMA
LRBMd
Figura 9 - Superposição regional maxilar. 1- Área de registro no contorno ante- Figura 10 - Superposição regional mandibular. Estruturas registros de su-
rior do malar; 2- Área de ajuste do traçado no contorno inferior da órbita. 3 - Área perposição: 1- Contorno anterior da sínfise. 2- Cortical interna da região
de ajuste do traçado no contorno superior do assoalho das fossas nasais. inferior da sínfise mentoniana. 3- Estruturas trabeculares no interior da
∆XMsC h - Diferencial do mov. horiz. puro da cúspide do molar superior na coord. X. sínfise. 4- Imagens do canal mandibular. 5- Coroas dos terceiros molares.
∆YMsC v - Diferencial do mov. vert. puro da cúspide do molar superior na coord.Y 6- Contorno anterior do ramo ascendente. ∆XMiCh - Diferencial do movi-
mento horizontal puro da cúspide mesial do 1º molar inferior na coordenada
X. ∆YMiCv - Diferencial do movimento vertical puro da cúspide mesial do 1º
molar inferior na coordenada Y.
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 100 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Martins, L. P.; Pinto, A. S.; Gandini Júnior, L. G.; Melo, A. C. M.; Martins, R. P.
o ajuste dos pontos no plano cartesiano do modelo normal sob influência do aparelho extrabucal de
de regressão linear. Kloehn e aparelho fixo edgewise convencional
representam outro refinamento metodológico
Planejamento Estatístico deste trabalho e têm sido pouco incorporados na
Empregou-se a estatística t-Student para as literatura5,6,13,14,25,33.
comparações entre os grupos Favorável (F) e Des- O tempo médio de tratamento nesta pesquisa
favorável (D) quanto: foi de 3,6 anos (desvio padrão de 1,30) para o gru-
1) À magnitude média das medidas cefalomé- po favorável e de 3,4 anos (desvio padrão de 1,05)
tricas empregadas. para o grupo desfavorável.
2) Ao deslocamento médio horizontal ou ver- Uma limitação verificada no presente estudo
tical da base maxilar e da base mandibular. foi a falta de grupo controle próprio para compa-
3) À movimentação total esquelética e dentá- ração dos valores cefalométricos experimentais. A
ria na direção horizontal ou vertical dos molares e utilização de grupo controle apropriado, isto é, de
incisivos superiores e inferiores. pacientes com Classe II, sem tratamento, é relati-
vamente raro26,31,35,42,43. As conclusões de investi-
Resultados e Discussão gações sem grupo controle ficam muito limitadas,
A utilização do aparelho extrabucal de Kloehn porque não se identifica claramente o que foi res-
como forma de controle e modificação da relação posta de tratamento da mudança natural promo-
maxilo-mandibular e/ou dentária, em desarmonia vida pelo crescimento4,9,13,14,15,25.
nos casos de Classe II, popularizou-se entre os clí- Na presente investigação deveriam ter sido in-
nicos, tornando-se um dos mais importantes re- cluídos dois grupos controle, ao invés de um, uma
cursos disponíveis para a sua correção. vez que foram estabelecidos dois grupos experi-
Com o avanço dos meios de diagnóstico e mentais baseados no padrão facial, o que não é
avaliação das alterações presentes na Classe II impossível de ser obtido, mas representa mais um
promovidos pelo aparelho extrabucal de Kloehn grau de dificuldade. Os recentes avanços na área
(cefalometria radiográfica), tornou-se clara a ne- da bioética podem ser apontados como mais uma
cessidade de se levar em consideração o padrão barreira para identificar pacientes com uma deter-
de crescimento ou o tipo facial que o indivíduo minada característica, diagnosticar o problema e
apresenta. Porém poucos estudos foram realizados deixar para tratá-los mais tarde, baseados na ne-
neste sentido e quando o foram, não apresentaram cessidade de controle experimental.
metodologia adequada ou não levaram em consi- Considerou-se que a hipótese de trabalho
deração a análise dos erros que acometem qual- não envolveria a comparação dos grupos experi-
quer conjunto de mensurações. mentais com os grupos controles pelo fato de já
O presente estudo foi do tipo retrospectivo e existirem estudos experimentais que utilizaram
utilizou uma técnica de superposição cefalomé- um agrupamento de Classes II no próprio depar-
trica que permite uma avaliação criteriosa da res- tamento13,14,15,25. Assim, para servir como dados
posta cefalométrica promovida pelo tratamento de comparação na discussão, foram utilizados os
ministrado, decompondo-a em seus componentes resultados das investigações de Goldreich15, Mar-
horizontais e verticais5,6,11. tins25, Gandini14 e Gandini Jr.13, que derivam da
A anualização da quantidade de deslocamen- mesma amostra.
to apresentada pelas estruturas esqueléticas ma- Um dos aspectos interessantes incorporados
xilo-mandibulares e a quantidade de movimen- à investigação foi o de que se caracterizou ini-
to dentário durante o crescimento craniofacial cialmente os grupos experimentais através de
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 101 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Avaliação cefalométrica do tratamento da Classe II, divisão 1, de Angle com os aparelhos extrabucal de Kloehn e fixo edgewise: Influência do padrão facial
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 102 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Martins, L. P.; Pinto, A. S.; Gandini Júnior, L. G.; Melo, A. C. M.; Martins, R. P.
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 103 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Avaliação cefalométrica do tratamento da Classe II, divisão 1, de Angle com os aparelhos extrabucal de Kloehn e fixo edgewise: Influência do padrão facial
Co-Go S-Go ÂRamo ÂGo SN.PM Arv Cov Gnv Gov Mev Bv 2,11 mm/ano (D), Me de 3,16
-1
-0,52
mm/ano (F) e 2,79 mm/ano
-0,5
-0,23
-0,15 (D) (Fig. 13).
0
0,08 0,09
A maior inclinação do pla-
0,5
0,61
0,75 0,75 0,76
0,53
no mandibular que ocorreu
1
no grupo favorável está rela-
1,5 1,42 1,4
1,88
cionada à maior extrusão dos
2 1,93 2,01 2,11 2,17
primeiros molares superiores,
2,5
2,71 2,79 2,74 de 2,13 mm/ano ao nível da
3
3,5
3,13 3,16 cúspide mésio-vestibular, en-
Desfavorável Favorável
quanto que a redução da in-
clinação do plano mandibular
Figura 13 - Gráfico do deslocamento vertical da base mandibular.
no grupo desfavorável relacio-
na-se à menor quantidade de
N-ENA S-ENP SN.PP Av ENAv ENPv
0 extrusão do primeiro molar su-
0,17 0,13 perior, verificada neste grupo,
0,5 de 1,82 mm/ano. Estes resulta-
0,7
0,83 dos indicaram que houve uma
1 0,97 0,93 0,95
0,99
1,15 1,17
preocupação do profissional
1,5
1,31 no controle da movimentação
1,52
dos molares superiores, menor
2 tanto no sentido vertical como
no horizontal. Verificou-se um
2,5
menor movimento distal dos
molares superiores no grupo
3
desfavorável de 0,52 mm/ano
3,5 quando comparado ao favorá-
Desfavorável Favorável vel de 0,02 mm/ano.
Figura 14 - Gráfico do deslocamento vertical da base maxilar.
Tem sido apontado por al-
guns autores que a rotação do
plano palatino, no sentido ho-
e 0,76 mm/ano no grupo desfavorável, indican- rário, soma-se à extrusão dos incisivos superiores e
do assim que houve um deslocamento da fossa à exposição de gengiva no sorriso ao final do trata-
glenóide para baixo e uma certa estabilidade mento, o que pode proporcionar uma resposta de
no sentido ântero-posterior, conforme relatado tratamento desagradável2,11,19,22,29,30,32,38,40.
por Martins . 25
A presente investigação mostrou que não hou-
A medida SN.PM indicou haver uma estabili- ve uma diferença na mudança do plano palatino
dade da inclinação do plano mandibular com ten- entre os grupos, havendo diferença entre os gru-
dência a fechar nos casos desfavoráveis e abrir nos pos na quantidade de extrusão dos molares, mas
casos favoráveis. Esta tendência pôde ser verificada, não na dos incisivos.
também, pela descida dos pontos B de 2,74 mm/ Este resultado pode ser verificado inicialmen-
ano (F) e 1,88 mm/ano (D), Gn de 3,13 mm/ano te na figura 14 pela semelhante proporção de
(F) e 2,71 mm/ano (D), Go de 2,17 mm/ano (F) e deslocamento para baixo dos pontos ENA, ENP,
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 104 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Martins, L. P.; Pinto, A. S.; Gandini Júnior, L. G.; Melo, A. C. M.; Martins, R. P.
0,02
ficantemente, ocorrendo uma
MsCh* 0,52 movimentação de 0,13 graus/
MsOrh
-0,04 ano (F) e 0,17 graus/ano (D),
0,36
reforçado pelo abaixamento
MsAh
-0,05
0,2 proporcional da ENA e ENP
já relatados. Estes achados fo-
0,23
Ms.PP 0,98 ram semelhantes aos valores
0,05 observados para a Classe II sem
Ms.SN* 0,84
tratamento, encontrados por
Islh -0,13
0,18
outros autores como Ursi41, de
0,83 graus/ano; Goldreich15, de
IsOrh 0,07
-0,09 -0,33 graus/ano; Martins25, de
0,18 0,04 graus/ano, e Gandini Jr.13,
IsAh -0,25
de 0,08 graus/ano.
Is.PP
0,45 A medida linear de S-ENP
1,02
apresentou valores de 0,83
0,27
Is.SN 0,89 mm/ano (F) e 0,70 mm/ano
(D), assim como os da N-ENA
-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
de 1,15 mm/ano (F) e 0,99
Desfavorável Favorável
mm/ano (D) mostraram-se
Figura 15 - Gráfico da movimentação horizontal total dos molares e incisivos superiores. semelhantes entre si, eviden-
ciando novamente que ocorreu
respectivamente de 1,31 mm/ano (F) e 0,97 deslocamento proporcional da
mm/ano (D) e de 0,95 (F) e 0,93 (D), próxi- base maxilar, enquanto que a base mandibular, ob-
mos também aos valores de movimentação da má servada pela variável SN.PM, evidenciou apresentar
oclusão de Classe II, sem tratamento, já mostrados uma leve tendência à rotação horária nos casos fa-
em outras investigações, tais como Goldreich15, voráveis de 0,09 graus/ano e uma leve rotação anti-
ENP 1,29 mm/ano; Martins , ENP 1,14 mm/ano 25
horária nos casos desfavoráveis de 0,15 graus/ano,
e, Gandini Jr.13, ENP 0,87mm/ano. diferença esta significativa na comparação entre os
O ponto ENA sofreu um deslocamento para an- grupos.
terior de 0,40 mm/ano (F) e de 0,55 mm/ano (D), Uma das grandes críticas que se faz à utiliza-
enquanto que o ponto ENP movimentou-se para ção do aparelho extrabucal de Kloehn é a extrusão
posterior 0,05 mm/ano (F) e 0,01 mm/ano (D). Es- dos molares superiores, o que proporcionaria ainda
tes valores não são diferentes dos valores normais uma abertura do plano mandibular, principalmente
do deslocamento destes pontos na má-oclusão de nos casos desfavoráveis. A ação de uma força cer-
Classe II, sem tratamento, segundo Goldreich15, vical que, decomposta, exibe um componente de
ENA 0,45 mm/ano e ENP 0,19 mm/ano, Mar- extrusão dos molares e uma outra força de distali-
tins25, ENA 0,97 mm/ano e ENP 0,09 mm/ano, zação que passa por baixo do centro de resistência
e Gandini Jr. , ENA 0,42 mm/ano e ENP 0,08
13
da maxila promoveria a rotação no sentido horário
mm/ano9,21,23,28,33. do plano palatino e abertura do plano mandibular.
Outro fato que indicou não haver mudan- Na presente investigação, o tratamento da Clas-
ças significativas na inclinação do plano palatino, se II, divisão 1, com o aparelho extrabucal do tipo
foi de que o ângulo SN.PP não se alterou signi- Kloehn mostrou não promover diferença estatisti-
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 105 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Avaliação cefalométrica do tratamento da Classe II, divisão 1, de Angle com os aparelhos extrabucal de Kloehn e fixo edgewise: Influência do padrão facial
1,23
com inclinação menor do mo-
MiCh
1,63
lar, Ms.SN de 0,05 graus/ano e
MiCrh
1,51
1,85
no grupo desfavorável MsCh de
0,52 mm/ano e Ms.SN de 0,84
MiAh 1,82
2,21 graus/ano. Esta mesialização de
Mi.PM
0,74 0,52 mm/ano (D) favoreceu a
0,81
não abertura do padrão facial
1,3
Mi.SN 1,5 como seria esperado nos casos
1,06 de padrão desfavorável. Isto
lilh 1,18
deixa evidente que o tratamen-
liCrh 0,98
1,18
to ortodôntico influenciou o
0,91
posicionamento dos primeiros
liAh
1,16 molares superiores, uma vez
li.PM 0,61 que estes dentes deveriam exi-
0,67
bir um padrão de movimentação
li.SN -0,51
0,21 mesial com o crescimento natu-
-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 ral, conforme demonstrado por
Desfavorável Favorável Goldreich15 de 1,38 mm/ano, por
Martins25 de 1,47 mm/ano, e por
Figura 16 - Gráfico da movimentação horizontal total dos molares e incisivos inferiores.
Gandini Jr.13 de 0,45 mm/ano.
Outras investigações apresentam
as mesmas observações em re-
camente significante entre os dois grupos tratados lação aos primeiros molares superiores quanto a
em relação à movimentação vertical dos molares sua mesialização9,19,30.
superiores, embora tenha sido mais evidente no A influência do tratamento sobre os dentes
grupo favorável em relação à cúspide mésio-ves- anteriores no sentido horizontal mostrou ocorrer
tibular de 2,13 mm/ano do que no desfavorável uma inclinação axial dos incisivos superiores para
de 1,82 mm/ano. Os dados da literatura mostram vestibular em relação ao plano palatino, Is.PP de
haver uma maior tendência de extrusão dos mo- 0,45 graus/ano (F) e 1,02 graus/ano (D), e à base
lares superiores durante o tratamento com o apa- do crânio 0,27 graus/ano (F) e 0,89 graus/ano (D).
relho extrabucal de Kloehn2,8,9,16,17,26,32,40. Por outro Os valores normais para a diferença anual do ângu-
lado, semelhante padrão de movimentação vertical lo Is.SN em paciente Classe II, sem tratamento, foi
dos molares superiores foi observado em pacientes de 0,53 graus/ano para Ursi41, 0,89 graus/ano para
portadores de Classe II sem tratamento, tal como Goldreich15, -0,07 graus/ano para Martins25, -0,35
o verificado por Goldreich15, de 1,23 mm/ano, por graus/ano para Gandini Jr.13.
Martins , de 1,85 mm/ano e por Gandini Jr. , de
25 13
Observou-se na figura 16 que os primeiros mo-
1,58 mm/ano. lares inferiores exibiram uma tendência de incli-
Nos dois grupos estudados (Fig. 15) ocorreram nação distal em relação à base do crânio, Mi.SN
alterações dento-alveolares no sentido horizontal, de 1,3 graus/ano (F) e 1,50 graus/ano (D) e ao
particularmente dos primeiros molares superiores plano mandibular, Mi.PM de 0,74 graus/ano (F) e
com diferença estatisticamente significante entre 0,81 graus/ano (D), sendo mais evidente no grupo
os grupos. No grupo favorável evidenciou-se uma desfavorável.
restrição mesial maior, MsCh de 0,02 mm/ano, Nos dois grupos estudados os incisivos inferiores
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 106 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Martins, L. P.; Pinto, A. S.; Gandini Júnior, L. G.; Melo, A. C. M.; Martins, R. P.
Conclusões
1
No geral não houve diferença
1,5
significativa na resposta cefalomé-
trica promovida pelo tratamento
1,8 1,8 1,8
2
2,03
da Classe II, divisão 1, com o
2,3 2,22 aparelho extrabucal de Kloehn
2,5 2,38
2,49 2,49 2,51 2,51 2,55 associado ao aparelho fixo ed-
3
gewise, quando considerados
os padrões faciais favorável e
3,5 desfavorável segundo índice
Desfavorável Favorável cefalométrico de Jarabak.
Figura 18 - Gráfico da movimentação vertical dos molares e incisivos inferiores. O aparelho extrabucal de
Kloehn associado ao aparelho
fixo edgewise promoveu uma
deslocaram-se ligeiramente para vestibular em rela- restrição do deslocamento anterior da maxila e
ção ao plano mandibular, Ii.PM de 0,61 graus/ano um menor deslocamento anterior da mandíbula
(F) e de 0,67 graus/ano (D). No grupo favorável os associado a uma leve abertura do ângulo do plano
incisivos inferiores deslocaram-se para lingual em mandibular nos casos favoráveis e um leve fecha-
relação à base do crânio, Ii.SN de 0,51 graus/ano, mento deste ângulo nos casos desfavoráveis.
enquanto que no grupo desfavorável foi no sentido O aparelho extrabucal de Kloehn associado
oposto, de 0,21 graus/ano. ao aparelho fixo edgewise promoveu uma restri-
Houve uma restrição da erupção dentária no ção do movimento mesial, e um deslocamento
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 107 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Avaliação cefalométrica do tratamento da Classe II, divisão 1, de Angle com os aparelhos extrabucal de Kloehn e fixo edgewise: Influência do padrão facial
inferior (extrusão) dos molares superiores, mais res inferiores foi mínimo e em direção oposta
evidente no grupo favorável, maior e em direção ao deslocamento anterior promovido pela base
oposta ao promovido pelo deslocamento da base óssea mandibular pela ação do aparelho fixo
óssea maxilar. edgewise.
Os incisivos superiores apresentaram uma leve O movimento vertical e ântero-posterior dos
inclinação vestibular e um deslocamento lingual, incisivos inferiores foi mínimo e em direção opos-
maiores no grupo desfavorável, em direção oposta ta ao deslocamento anterior da base óssea mandi-
ao deslocamento promovido pela base óssea maxilar bular pela ação do aparelho fixo edgewise.
e um deslocamento vertical mínimo.
O movimento anterior e vertical dos mola-
Abstract
The aim of the present study was to evaluate the cephalometric response to Kloehn extraoral associated to
fixed appliances treatment. Initial cephalometric radiographs (T1) and final ones (T2) of two groups composed
by 30 patients were selected according to Jarabak index as favorable (hypodivergent) and unfavorable
(hyperdivergent). The mean age on the beginning of the treatment was 11.03 years and the final mean age was
14.72, with a mean treatment time of 3.6 years for the favorable group. In the unfavorable group, the initial age
was of 11.51 years, and the final age of 15.17, with a mean treatment time of 3.4 years. It was used a X and Y
coordinated system to response analysis, representing the dental and skeletal bases movement. The results and
treatment responses were analyzed and the favorable and unfavorable groups compared using the t-Student
test. There were no statistically significant differences in the cephalometric response of Kloehn extraoral
associated to fixed appliances treatment between the two groups. The treatment promoted a restriction of
the anterior displacement of maxillary base and a lesser mandibular anterior displacement. Considering the
upper teeth movement, there was restriction of the mesial and extrusive movement of the upper molars in the
favorable group while the lower teeth movement was minimum on the anterior and vertical sense.
Referências
1. ARAÚJO, M. C. M. Contribuição para análise cefalométrico- upper first molar. Am J Orthod, St. Louis, v. 75, p. 630-640,
radiográfica dos critérios da classificação de Angle nos ca- 1979.
sos de classe I e classe II, divisão 1. 1967. 123 f. Dissertação 4. BAUMRIND, S. et al. Changes in facial dimensions associated
(Mestrado-Concurso de Cátedra)-Faculdade de Odontologia, with the use of forces to retract the maxilla. Am J Orthod,
Universidade Estadual de Campinas, Piracicaba, 1967. St. Louis, v. 80, p. 17-30, 1981.
2. BARTON, J. J. High-pull headgear versus cervical traction: a 5. BJÖRK, A.; SKIELLER, V. Postnatal growth and development
cephalometric comparison. Am J Orthod, St. Louis, v. 62, p. of the maxillary complex. In: McNAMARA Jr., A. (Ed.). Factors
517-529, 1972. affecting the growth of midface. Ann Arbor: University of
3. BAUMRIND, S. et al. Distal displacement of the maxilla and the Michigan, 1976. p. 61- 99. Monograph, 6.
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 108 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004
Martins, L. P.; Pinto, A. S.; Gandini Júnior, L. G.; Melo, A. C. M.; Martins, R. P.
6. BJÖRK, A.; SKIELLER, V. Normal and abnormal growth of 25. MARTINS, J. C. R. Avaliação cefalométrica comparativa dos
mandibular. A synthesis of longitudinal cephalometric implant resultados da interceptação da má oclusão de classe II,
studies over a period of 25 years. Eur J Orthod, London, v. 5, divisão 1a, de Angle, obtidos com o aparelho extrabucal
p. 1-46, 1983. removível e com o Bionator. 1997. 334 f. Tese (Livre-Docên-
7. BOECLER, P. R. et al. Skeletal changes associated with extraoral cia)-Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade
appliance therapy: an evaluation of 200 consecutively treated Estadual Paulista, Araraquara, 1997.
cases. Angle Orthod, Appleton, v. 59, p. 263-270, 1989. 26. MAYS, R. A. A cephalometric comparison of two types of extra
8. BROWN, P. A cephalometric evaluation of high-pull molar oral appliance used with the edgewise mechanism. Am J
headgear and face bow neck strap therapy. Am J Orthod, Orthod, St. Louis, v. 55, p. 195-196, 1969.
St. Louis, v. 74, p. 621-632, 1978. 27. MELSEN, B. Effects of cervical anchorage during and after
9. CANGIALOSI, T. J. et al. A cephalometric appraisal of edgewi- treatment: an implant study. Am J Orthod, St. Louis, v. 73,
se class II nonextraction treatment with extraoral force. Am J p. 526-540, 1978.
Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 93, p. 315-324, 1988. 28. MELSEN, B.; ENEMARK, H. Effects of cervical anchorage du-
10. DE MARSHALL, W. A. Growth and secondary sexual deve- ring and after treatment: an implant study. Trans Eur Orthod
lopment and related abnormalities. Clin Obstetr Gynecol, Soc, [S. l.], v. 45, p. 435-447, 1969.
Hagerstown, v. 1, p. 593, 1974. 29. MERRIFIELD, L. L.; CROSS, J. J. Directional forces. Am J
11. DOPPEL, D. M. et al. An investigation of maxillary superim- Orthod, St. Louis, v. 57, p. 435-464, 1970.
position techniques using metallic implants. Am J Orthod 30. MILLS, C. M.; HOLMAN, G.; GRABER, T. M. Heavy intermittent
Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 105, p. 161-168, 1994. cervical traction in class II treatment: a longitudinal cephalo-
12. DRELICH, R. C. A cephalometric study of untreated class II, metric assessment. Am J Orthod, St. Louis, v. 74, p. 361-379,
division 1 malocclusion. Angle Orthod, Appleton, v. 18, 1978.
p. 70-75, 1948. 31. MITANI, H.; BRODIE, A. G. Three plane analysis of tooth move-
13. GANDINI JÚNIOR, L. G. Avaliação cefalométrica do trata- ment, growth, and angular changes with cervical traction. Am J
mento da classe ll divisão 1 com aparelho extrabucal de Orthod, St. Louis, v. 40, p. 80-94, 1970.
Kloehn e aparelho fixo. 1997. 237 f. Tese (Doutorado em 32. NEWCOMB, M. R. Some observations on extra oral treatment.
Ortodontia)-Faculdade de Odontologia de Araraquara, Univer- Angle Orthod, Appleton, v. 28, p. 131-148, 1958.
sidade Estadual Paulista, Araraquara, 1997. 33. NIELSEN, I. L. Maxillary superimposition: a comparison of three
14. GANDINI, M. R. E. A. S. Componentes da correção da methods for cephalometric evaluation growth and treatment
má-oclusão de Classe II, divisão 1, tratada com aparelho change. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 95,
extrabucal de Kloehn, e aparelho fixo. 1997. 141f. Disserta- p. 422-431, 1989.
ção (Mestrado em Ortodontia)-Faculdade de Odontologia de 34. NIELSEN, I. L. Vertical malocclusion: etiology, development,
Araraquara, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 1997. diagnosis and some aspects of treatment. Angle Orthod,
15. GOLDREICH, H. N. The effects of a modified maxillary splint Appleton, v. 61, p. 247-260, 1991.
combined with a highpull headgear. 1994. Citation (Master of 35. RINGERBERG, Q. M.; BUTTS, W. C. A controlled cephalome-
Science)-Baylor University, Dallas, 1994. tric evaluation of single-arch cervical traction therapy. Am J
16. GREGORAK, W. Eruption path of permanent maxillary molars Orthod, St. Louis, v. 57, p.179-185, 1970.
in class II, division 1 malocclusion using headgear. Am J Or- 36. RIOLO, M. et al. An atlas of craniofacial growth, cephalome-
thod, St. Louis, v. 8, p. 367-381, 1962. tric standards from the University School Growth Study. An
17. HENRIQUES, J. F. C. Estudo cefalométrico comparativo, de Arbor: The University of Michigan, 1974.
três tipos de ancoragem extrabucal, sobre as estruturas 37. RODHES, J. D. Cephalometric indications of developing ske-
dentoesqueléticas, em pacientes com classe II, 1ª divisão. letal discrepancies in young children. 1990. Citation (Master
1993. 166 f. Tese (Livre Docência)-Faculdade de Odontologia of Science)-Baylor College of Dentistry, Dallas, 1990.
de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, 1993. 38. ROOT, T. L. JCO interviews on headgear. J Clin Orthod, Boul-
18. HENRY, R. G. Indications for early orthodontic treatment. N Z der, v. 9, p. 20-41, 1975.
Dent J, Wellington, v. 54, p. 11-15, 1958. 39. ROTHSTEIN, T. L. Facial morphology and growth from 10-14
19. HUBBARD, G. W.; NANDA, R. S.; CURRIER, F. A cephalometric years of age in children presenting class II, Div.1, malocclusion:
evaluation of nonextraction cervical headgear treatment in class II a comparative roentgenographic cephalometric study. Am J
malocclusions. Angle Orthod, Appleton, v. 64, p. 359-370, 1994. Orthod, St. Louis, v. 60, p. 619-620, 1971.
20. HUNTER, W. S. The vertical dimensions of the face and skele- 40. SANDUSKY, W. C. Cephalometric evaluation of the effects of
todental retrognathism. Am J Orthod, St. Louis, v. 53, the Kloehn type of cervical traction used as an auxiliary with
p. 586-595, 1967. the Edgewise mechanism following Tweed’s principles for
21. JAKOBSSON, S. O. Cephalometric evaluation of treatment correction of class II, division 1 malocclusion. Am J Orthod,
effects on class II, division 1 malocclusions. Am J Orthod, St. Louis, v. 51, p. 262-287, 1965.
St. Louis, v. 53, p. 446-457, 1967. 41. URSI, W. J. S. Alteração clínica da face em crescimento: uma
22. KLEIN, P. L. An evaluation of cervical traction on maxilla and comparação entre os aparelhos extrabucal cervical, Frankel,
the upper first permanent molar. Angle Orthod, Appleton, e Herbst, no tratamento da classe II. 1993. 168 f. Dissertação
v. 27, p. 61-68, 1957. (Doutorado em Ortodontia)- Faculdade de Odontologia de
23. KNIGHT, H. The effects of three methods of orthodontics Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, 1993.
appliance therapy on some commonly used cephalometric 42. WEINBERGER, T. W. Extra oral traction and functional applian-
angular variables. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, ces - a cephalometric comparison. Br J Orthod, London, v.1,
v. 93, p. 237-244, 1988. p. 35-39, 1974.
24. McNAMARA JR., J. A. Components of class II malocclusion in 43. WIESLANDER, L. Early or late cervical traction therapy of class
children 8-10 years of age. Angle Orthod, Appleton, v. 51, II malocclusion in the mixed dentition. Am J Orthod, St. Louis,
p. 177-202, 1981. v. 67, p. 432-439, 1975.
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 109 Maringá, v. 9, n. 3, p. 91-109, maio/jun. 2004