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STT404 – Introdução à

Engenharia de Transportes

Prof. Dr. João Alexandre Widmer


1. A Natureza e os Métodos da
Engenharia de Transportes
O Sistema de Transporte

ƒ Parte indispensável da infra-estrutura de qualquer região

ƒ Grau de desenvolvimento de uma sociedade pode ser medido


pela sofisticação do seu sistema de transporte (Império
Romano, Portugal & Espanha, Inglaterra & França, 1º Mundo)

ƒ Fornece mobilidade à sociedade, permitindo seu


funcionamento (matérias-primas, produtos, trabalho)
O Sistema de Transporte

ƒ As opções de trabalho, lazer e consumo, o acesso à saúde,


educação, cultura e informação dependem da qualidade do
sistema de transportes

ƒ O desenvolvimento econômico de uma região depende


fundamentalmente da qualidade do sistema de transportes
que a serve
Definições

Engenharia de Transportes
A aplicação de princípios tecnológicos e científicos ao
planejamento,
projeto funcional,
administração e gerenciamento
de instalações para qualquer modalidade de transporte, de
forma a permitir a movimentação de pessoas e bens de modo
seguro, rápido, confortável, conveniente e econômico, com
um mínimo de interferência no meio ambiente natural
Definições

Engenharia de Tráfego

O ramo da engenharia de transportes que lida com

ƒ o planejamento e o projeto geométrico de redes viárias,


terminais e áreas adjacentes

ƒ o controle do tráfego de veículos nestes locais; e

ƒ o seu relacionamento com outras modalidades de transporte


Campo e Natureza da
Engenharia de Transportes

Engenharia de Transportes

ƒ Área de estudo multidisciplinar:

Engenharia Civil, Mecânica dos Solos, Economia,


Geografia, Pesquisa Operacional, Planejamento Urbano e
Regional, Probabilidade e Estatística, Arquitetura, Física,
Matemática, Psicologia, Sociologia, etc.
Campo e Natureza da
Engenharia de Transportes

Engenharia de Transportes

ƒ Objetivo:

Descobrir a melhor combinação possível dos equipamentos


(veículos, vias, etc.) e da sua foram de operação numa
determinada “região”

ƒ Especialização dos engenheiros civis é feita através de pós-


graduação
Campo e Natureza da
Engenharia de Transportes

Engenharia de Transportes

ƒ Na graduação são apresentados os conceitos principais e é


dada uma visão geral dos problemas abordados em
Engenharia de Transportes e das técnicas usadas na sua
solução
O Campo da Engenharia de
Transportes
Planejadores e Executores
da Política Nacional
Planejadores e Executores
do Desenvolvimento Regional

Planejadores e Engenheiros de Sistemas de Transporte


Economistas de Planejadores de Transportes Urbanos Advogados de Outros Profissionais
Transportes Planejadores de Transportes a Nível Estatal ou Local Transportes em Transportes
Planejadores Estratégicos em Companhias de Transporte (e.g.
ferrovias, cias de transporte aéreo, etc.)
Planejadores de Transporte Nacional e Engenharia de sistemas

Engenheiros de Projeto de Engenheiros de Veículos de Transporte


Engenheiros de Operação e
Infraestrutura de Transportes Engenheiros Automotivos
Manutenção de Transporte
Engenheiros Rodoviários Engenheiros Aeronáuticos
Engenheiros de Tráfego
Engenheiros Civis Ferroviários Engenheiros Mecânicos Ferroviários
Analistas de Sistemas de Transporte
Engenheiros de Terminais Engenheiros Navais

Áreas de Apoio Correlatas


Áreas de Apoio Correlatas Áreas de Apoio Correlatas
Mecânica
Mecânica dos Solos Pesquisa Operacional
Mecânica dos Fluídos
Estruturas Estatística
Termodinâmica
Mecânica dos Fluídos Processamento de Dados
Estruturas
Processamento de Materiais Administração
Processamento de Materiais
2. A Organização dos Sistemas
de Transportes
Entidades Atuantes

ƒ Fornecedores de serviços de transportes: ferrovias,


companhias aéreas, companhias de navegação, empresas de
transporte rodoviário de passageiros e cargas
ƒ Fornecedores de infra-estrutura de transportes:
operadores de portos, aeroportos, túneis, pontes, rodovias,
etc.
ƒ Planejadores dos sistemas de transportes: entidades que
estabelecem políticas de transporte e normas que regulam a
operação e o desenvolvimento do sistema de transporte
Organização do Sistema de
Transporte

Governo Federal
Ministério dos Transportes:
Planejamento,
Governos Estaduais regulamentação, custeio e Governos Locais
Secretaria de Transportes: órgãos operadores Secretaria de Transportes:
Planejamento, Planejamento,
regulamentação, custeio e regulamentação, custeio e
órgãos operadores órgãos operadores

Fornecedores de
Componentes: Infra-estrutura:
Veículos, Infra-estrutura, etc. Estradas, Portos, Aeroportos,
Ferrovias, etc.

Fornecedores de Serviços
de Transporte: Auto-transporte:
Ferrovias, Cias Aéreas, Cias Carro Particular, Empresas
de Navegação, Transporte com Frota Própria
Rodoviário
Órgãos Governamentais

FEDERAIS ESTADUAIS MUNICIPAIS


DENATRAN ARTESP CMTC
DNIT DER-SP METRO
ANTT DAESP DSV
DAC DH-SP CET
INFRAERO DAER-RS EMURB
DEPV DER-PE METROBEL
DER-GO ENDURB
Organismos Internacionais

TODAS AS MODALIDADES TRB, ASCE, NTSB


US Army Corps of Engineers
TRANSPORTE AÉREO ICAO, IATA, FAA
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO Lloyd’s Register os Shipping
American Bureau of Shipping
Conferências de Fretes
TRANSPORTE RODOVIÁRIO AASTO, ITE, SAE
FHWA, TRRL, LPC
TRANSPORTE FERROVIÁRIO UIC, AREA, AAR
3. Tecnologia dos Transportes
Pré-Requisitos de uma
Tecnologia de Transportes
1. Dar ao objeto sendo transportado (pessoas ou carga)
mobilidade, ou seja, a capacidade de ser movimentado
sem que ele seja danificado no processo;
2. Dar ao objeto a capacidade de locomoção, ou seja, a
capacidade de controlar o seu deslocamento através da
aplicação de forças para aceleração e desaceleração,
para superar a resistência natural ao movimento e para
guiar o objeto de modo a evitar colisões ou acidentes,
sem que isto provoque danos às pessoas e/ou cargas;
3. Proteger o objeto de deterioração ou danos que
possam ocorrer como efeitos colaterais do processo de
transporte.
Formas Naturais de Transportes

As tecnologias de transporte são baseadas nos


processos naturais de transporte:

ƒ Capacidade de caminhar dos seres humanos e animais,


que também podem carregar objetos;

ƒ Movimento de fluídos nos rios e na atmosfera, que


também podem transportar objetos.
Formas Naturais de Transportes
Novas tecnologias são criadas através da
modificação e da adaptação dos processos
naturais:
ƒ Veículos terrestres:carrinho de mão, carroça, trem e
automóvel;
ƒ Veículos aquáticos: balsa, canoa, barco a vela, navio,
submarino;
ƒ Veículos aéreos: balão, dirigível, avião, foguete;
ƒ Outras tecnologias: aqueduto, oleoduto, esteira
transportadora, tubos pneumáticos para transporte de
cimento e cereais, etc.
Tecnologias de Transportes

ƒ Formas naturais de transporte não são


adequadas à sociedade moderna

ƒ Várias tecnologias foram desenvolvidas para


atender estas necessidades
Tecnologias de Transportes
Nos veículos terrestres, o animal de carga ou ser
humano é substituído por uma máquina capaz de
executar a mesma tarefa:
ƒ Mobilidade é obtida através do uso de rodas, esteiras,
colchões de ar ou levitação magnética;
ƒ Locomoção é obtida através de um motor (interno ou
externo) e um sistema de controle direcional (interno
ou externo);
ƒ Contêiner protege a carga de deterioração e danos.
Tecnologias de Transportes

Além disto, uma via previamente preparada:


ƒ Permite a obtenção de velocidades mais altas;
ƒ Reduz a resistência ao movimento;
ƒ Permite um melhor aproveitamento da potência do
veículo;
ƒ Aumenta a capacidade de carga; e
ƒ Diminui os danos causados pelo transporte à carga.
Tecnologias de Transportes

1. Veículos terrestres:
ƒ Caminhões, trens, tratores de esteira, etc.
ƒ Substituem pessoas e animais no transporte de carga e
de pessoas
ƒ Possuem rodas ou esteiras para mobilidade, contêiner
para carga ou passageiros, e um sistema de propulsão
e controle
ƒ As esteiras servem de via
Tecnologias de Transportes

1. Veículos terrestres:
ƒ Vias (estradas e ferrovias): reduzem a potência
requerida para movimentação, aumenta a capacidade
de carga e diminuem os danos causados à carga pelo
transporte
ƒ Tração é aplicada via torque nas rodas motrizes
ƒ Controle é feito através de forças de atrito ou de
reação nas rodas.
Tecnologias de Transportes

2. Veículos que viajam imersos em fluidos:


ƒ Aviões, navios, chatas, dirigíveis, aerobarcos,
submarinos, etc.
ƒ Mantidos no nível apropriado pela flutuabilidade ou
pela sustentação causada pelo escoamento do fluido ao
redor de um aerofólio ou hidrofólio
ƒ Possuem um leme para controle direcional, propulsores
(hélices ou turbinas) para mobilidade, contêiner para
carga e passageiros
Tecnologias de Transportes

2. Veículos que viajam imersos em fluidos:


ƒ Usam vias naturais (oceanos e aerovias) ou vias
preparadas (canais e hidrovias)

3. Outras tecnologias:
ƒ Oleodutos, tubos pneumáticos, esteiras, etc.
4. Componentes dos Sistemas
de Transportes
Componentes de um Sistema
de Transportes

ƒ Grande diversidade de tecnologias de transporte

ƒ Grande diversidade de componentes num sistema de


transporte

ƒ A abordagem sistêmica permite identificar um conjunto


de componentes funcionais que é comum a todas as
modalidades e sistemas

ƒ Componentes funcionais podem ter diferenças geradas


pelas características de cada tecnologia
Componentes Funcionais
dos Sistemas de Transportes
Objeto a ser transportado: pessoas ou objetos
Veículos:
ƒ Dão mobilidade e proteção às cargas
ƒ Sistemas de tração e direção interno (caminhão) ou
externos (trens, comboio de chatas)

Dispositivos de unitização de cargas:


ƒ Contêineres e paletes
ƒ Proteção de cargas
ƒ Não possuem mobilidade
Componentes Funcionais
dos Sistemas de Transportes
Vias:
ƒ Estrada, rua, calçada, hidrovia, aerovia, etc.
ƒ Projetadas e construídas em função dos veículos

Interseções:
ƒ Esquina, trevo, aparelho de mudança de via, etc.
ƒ Cruzamento de vias;
ƒ Controle de fluxo para evitar acidentes
Componentes Funcionais
dos Sistemas de Transportes
Terminais:
ƒ Parada de ônibus, aeroporto, porto, etc.
ƒ Onde é feito a mudança de modo (transbordo)

Plano de operações:
ƒ Tabela de horários, sistema SEMCO, etc.
ƒ Conjunto de procedimentos para manter o sistema em
funcionamento ordenado e seguro
Sistema de transporte
Estacionamento
Descarregamento
de Veículos
de Veículos

Descarregamento de
Contêiners
Estoque de
Contêiners

Carregamento de
Entrada/Saída do Contêiners
Objeto no Carregamento de
Sistema Veículos

TERMINAL

Veículos Movem-se
ao Longo da Via

Regras de Funcionamento VIAS


dos Componentes e
Critérios de Interação

PLANOS OPERACIONAIS
Veículos Passam de
uma Via para Outra

INTERSEÇÕES
LEGENDA

Objeto
Contêiner
Veículo
COMPONENTE FERROVIA CIA. AÉREA OLEODUTO ESTEIRA

Petróleo e
Tráfego Carga Passageiros Carvão
derivados
Plataformas de Instalações para
Terminal
Terminal embarque e Aeroporto estocagem e
petrolífero
desembarque carregamento
Cabine de Esteira e
Contêiner Vagão Tubulação
passageiros cobertura
Líquido nas
Veículo Trem Aeronave Esteira
bombas e dutos

Via Linha Aerovia Tubulação Suportes e roletes

Aparelhos de Cruzamento de Conexões Junções de


Interseção
mudança de via aerovias esteiras

Plano de Tabela de Tabela de Esquema de Velocidade da


Operações horários horários bombeamento correia
5. Redes de Transportes
Redes de Transporte
ƒ A demanda por transporte se faz de uma origem para
um destino
„ É necessário levar em conta, em qualquer estudo, a
localização espacial das instalações fixas dos sistemas
de transportes:
¾ Terminais
¾ Vias
¾ Interseções
ƒ O conceito matemático de redes pode ser usado para
representar as características das instalações fixas e dos
fluxos de veículos em cada componente
Redes de Transporte

ƒ Uma rede é uma maneira organizada e eficiente de se


organizar e estocar estas informações
ƒ Uma rede é um conceito matemático que pode ser
usado para descrever quantitativamente os sistemas de
transporte
ƒ Componentes de uma rede de transportes:
¾ Tramos ou links
¾ Nós
Redes de Transporte

Representação do fluxo de veículos, pessoas e objetos


entre pontos servidos por um sistema de transporte

Arco: uma ligação entre dois pontos


Nó: Interseção de dois arcos (ou links, ou tramos)
Ligações entre um Grupos
de Cidades
Representação Gráfica da
Rede de Transportes
Representação Matricial da
Rede de Transporte

Destino

Origem 1 2 3 4 5 6

Cana Verde 1 0 1 0 0 0 0

Clavaral 2 1 0 1 0 1 0

Aguanil 3 0 1 0 1 0 1

Lambari 4 0 0 0 0 0 1

Coqueiral 5 0 1 0 0 0 1

Juruaia 6 0 0 1 1 1 0
Representação Matricial da
Rede de Transporte
mij = 1, se existe arco i ⇒ j
mij = 0, caso contrário

A representação matricial permite um tratamento


sistematizado de redes complexas, e permite também a
extensão do conceito de rede para armazenagem de
características de cada arco – tais como comprimento do
arco, tempo de viagem, volume de tráfego, capacidade,
etc.
Níveis Hierárquicos
Hierarquia e Classificação de Vias

Classificação funcional – útil para entendimento da


complexidade do sistema de transporte, permitindo uma
comunicação mais clara entre os administradores,
engenheiros, planejadores, etc.
Segmentos de uma Viagem
Rodoviária
Acessibilidade Versus Mobilidade
Sistema Viário Rural (AASHTO)

NÍVEL DE HIERARQUIA EXTENSÃO

Vias arteriais primárias 2-4%

Vias arteriais primárias e secundárias 6-12%

Vias coletoras 20-25%

Vias locais 65-75%


Sistema Viário Urbano (AASHTO)

NÍVEL DE HIERARQUIA EXTENSÃO VOLUME

Vias arteriais primárias 5-10% 40-65%

Vias arteriais primárias e secundárias 15-25% 65-80%

Vias coletoras 5-10% 5-10%

Vias locais 65-80% 10-30%

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