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EXTENSOMETRIA

Alunas: Karla Mukai, Nathali Zari, Diana


Gomes
INTRODUÇÃO

Os processos de medição de deformações


mecânicas podem ser divididos em dois grupos:

● Medições Diretas
● Medições Indiretas

A medição indireta utiliza um transdutor para


transformar a variável medida em algum tipo de
grandeza, que sera medida.
INTRODUÇÃO

A extensometria é uma técnica utilizada para


a análise experimental de tensões e
deformações em estruturas mecânicas.
INTRODUÇÃO

Extensômetros

Os medidores de deformação chamados extensômetros


elétricos são dispositivos que convertem deformação
mecânica em variação da resistência elétrica. Existem
vários modelos de extensômetros dependendo da
aplicação, podem ser fabricados com uma ou mais malhas
(grid)de medição.

O extensômetro tem grande aplicabilidade devido as


seguintes características:

● Alta precisão de medição,


● Pequeno tamanho e pouco peso,
INTRODUÇÃO

● Excelentes respostas aos fenômenos dinâmicos,


● Excelente linearidade,
● Fácil utilização,
● Medição possível dentro de ampla faixa de
temperatura,

Pequenas variações de dimensões da estrutura são


transmitidas mecanicamente ao strain-gauge, que
transforma essas variações em variações equivalentes
de sua resistência elétrica (por esta razão, os
strain-gauges são definidos como transdutores).
INTRODUÇÃO

Os primeiros aparelhos eram essencialmente mecânicos,


apresentando limitações e erros de medição. Com a
evolução da eletroeletrônica, constatou-se que os
efeitos da variação da resistência de um condutor
elétrico causada pela aplicação de uma tensão mecânica
(Charles Wheatstone – 1843) poderiam ser utilizados
para esse fim.Estudos posteriores, realizados por
Eduard E. Simons e Artur Claude Ruge, desenvolveu-se
os primeiros extensômetros de resistência elétrica ou
Strain Gages (sg). Desde então, esses extensômetros
têm contribuído muito nos avanços dos estudos, análise
de tensões e projeto mecânico.
COMO SÃO FEITOS

Na sua forma mais completa, o strain-gauge ou


extensômetro elétrico é composto de uma
finíssima camada de material condutor,
depositado sobre um composto isolante. Este é
colado sobre a estrutura em teste com auxílio
de adesivos como epóxi ou ciano-acrilatos.
COMO SÃO FEITOS

A base do extensômetro pode ser de:

Poliamida, epóxi, fibra de vidro reforçada


com resina fenólica, baquelita, poliéster,
papel e outros.

O elemento resistivo pode ser confeccionado


de ligas metálicas tais como:

Constantan, Advance, Nicromo V, Karma,


Níquel, Isoelatic semicondutores e outros.
USO

Os strain-gauges são usados para medir variações de


carga, pressão, torque, deslocamento, tensão, compressão,
aceleração, vibração.

Seleção do strain-gauge apropriado cada aplicação é


influenciada por características como: material da grade
metálica e sua construção, material do suporte isolante,
material do adesivo, tratamento e proteção do medidor e
configuração.

O design dos gauges também influencia em: alto fator de


medição, alta resistividade, insensibilidade à
temperatura, alta estabilidade elétrica, alta resistência
mecânica, facilidade de manipulação, baixa histerese,
baixa troca termal com outros materiais e durabilidade.
USO

Da mesma forma, o tipo de adesivo usado para


fixar o strain-gauge à estrutura a ser
monitorada, também influencia o seu
funcionamento. O adesivo deve transmitir as
variações mecânicas com o mínimo de
interferência possível, por isso deve ter
alta resistência mecânica, alta resistência
ao cisalhamento, resistência dielétrica e
capacidade de adesão, baixas restrições de
temperatura e facilidade de aplicação.
FUNCIONAMENTO

As avaliações dos esforços


baseiam-se nas descobertas de
Robert Hooke (1678), A lei
de Hooke diz que se um dado
material é tracionado, a
força aplicada é proporcional
a deformação causada na
região elástica. Onde E é uma
consante de proporcionalidade
referida como módulo de
Young.
FUNCIONAMENTO

O extensômetro é baseado no fato de que os metais


mudam sua resistência elétrica quando sofrem
deformação
O coef. de Poisson
(adimensional) é a
relação definida
experimentalmente
entre a deformação
longitudinal e a
transversal.
Onde:
A: área da secção do
fio
ρ: resistividade.
FUNCIONAMENTO
FUNCIONAMENTO

As medidas de deformação assumem que a extensão


decorrente no objeto é transferida sem perdas para o
extensômetro, então deve existir uma ótima aderência
entre eles.

A medições se dão nas partes externas da peças, pois


o extensômetro normalmente é aplicado na superfície.

O principio de trabalho do extensômetro de metal pode


ser baseado na relação:
FUNCIONAMENTO

O parâmetro fundamental
do extensômetro é a sua
sensibilidade para a
deformação, expressa
quantitativamente como
gage fator (K):

Materiais condutores que


apresentam valores K
próximos a dois são
preferidos na construção
dos extensômetros.
CIRCUITO DE MEDIÇÃO

Para determinarmos o
alongamento deveremos
conhecer a grandeza R,
extremamente pequena, ou
seja, da ordem de ~ 10-5
Ohms, então torna-se
necessária a utilização de
circuitos especiais para a
sua medição. Um destes
circuitos especiais é a
Ponte Resistiva de
Wheatstone.
CIRCUITO DE MEDIÇÃO

A ponte de wheatstone é usada para medir o valor de uma


resistência desconhecida.

A ponte de Wheatstone converte a variação de resiste


̂ncia
em uma saída de tensão, que é proporcional á força
aplicada.

É o circuito mais usado para converter a mudança da


resistência ∆R/R para uma tensão de saída.

Existem diferentes configurações com o uso da ponte de


Wheatstone.

Algumas configurações são usadas para compensar a


variação indesejada da resistência do extensometro
causada por variação de temperatura.
CIRCUITO DE MEDIÇÃO

Equação da ponte (¼ de ponte):


TIPOS DE EXTENSÔMETRO

Existem disponíveis no mercado, diversos tipos de


extensômetros elétricos , que podem ser classificados de
acordo com:

Os materiais utilizados como elemento resistivo do


extensômetro:

● Extensômetro de fio;
● Extensômetro de lâmina (metal-foil strain gages);
● Extensômetro semicondutor;
● Extensômetro semicondutor por difusão.
TIPOS DE EXTENSÔMETRO

Os materiais utilizados como base do extensômetro:

● Extensômetro com base de papel;


● Extensômetro com base de baquelita;
● Extensômetro com base de poliéster;
● Extensômetro com base de poliamida ;
● Extensômetro com base epóxica.

A configuração da grade do extensômetro:

● Extensômetro axial único;


● Extensômetro axial múltiplo (roseta de extensômetro);
● Extensômetro com modelos especiais
TIPOS DE EXTENSÔMETRO

● O extensômetro de fio:

O extensômetro de fio é constituído de fio resistivo,


colados em um suporte, o qual serve para transmitir as
deformações da peça em estudo , para o fio , que constitui o
elemento sensível , e também deve isolar eletricamente esse
fio.

Atualmente o extensômetro de fio é muito pouco utilizado em


comparação com o extensômetro de lâmina.
TIPOS DE EXTENSÔMETRO
● O extensômetro de lâmina (metal-foil strain gages):

Estes extensômetros , em princípio , são idênticos aos de fio. A


diferença básica está no processo de fabricação, em que se usa
uma finíssima lâmina de uma liga resistiva , da ordem de 3 a 10
mm , recortada por processo de máscara fotosensitiva corroída
com ácido (idêntico ao processo de fabricação de circuito
impresso).

As vantagens destes tipos de extensômetros sobre os de fios,


além da versatilidade de fabricação, é que possui uma área maior
de colagem , e em conseqüência disto , diminui a tensão no
adesivo , obtendo-se assim deformação lenta e histerese bem
menores. Outra vantagem é o da dissipação térmica, bem melhor
que nos de fio , possibilitando desta maneira circuitos mais
sensíveis , uma vez que o nível de excitação do extensômetro
depende da dissipação térmica do mesmo.
TIPOS DE EXTENSÔMETRO
● O extensômetro de semicondutor:
O extensômetro de semicondutor consiste basicamente de um pequeno e
finíssimo filamento de cristal de silício que é geralmente montado em
suporte epóxico ou fenólico.
As características principais dos extensômetros elétricos de
semicondutores são: sua grande capacidade de variação de resistência em
função da deformação e seu alto valor do fator de extensômetro, que é de
aproximadamente 150 , podendo ser positivo ou negativo.
Para os extensômetros metálicos a maior variação de resistência é devida
as variações dimensionais , enquanto que nos de semicondutor é mais
atribuído ao efeito piezo-resistivo.
Para um extensômetro ideal, o fator de extensômetro deveria ser uma
constante, e de maneira geral os extensômetros metálicos possuem o fator
de extensômetro que podem ser considerados como tal. Nos extensômetros
semicondutores, entretanto, o fator do extensômetro varia com a
deformação, numa relação não linear. Isto dificulta quando da
interpretação das leituras desses dispositivos . Entretanto é possível
se obter circuitos eletrônicos que linearizem esses efeitos.
Atualmente , os extensômetros semicondutores são bastante aplicados
quando se deseja uma saída em nível mais alto, como em células de
cargas, acelerômetros e outros transdutores.
TIPOS DE EXTENSÔMETRO

● O material da base:

Inicialmente a base do extensômetro era feita de papel, sendo que


até hoje alguns fabricantes mantém em sua linha de produção esse
tipo de extensômetro. Com o desenvolvimento da tecnologia de
materiais , os extensômetros atualmente são produzidos com vários
tipos de materiais de base que são: poliamida ,epóxi , fibra de
vidro reforçada com resina fenólica , baquelita, poliéster .

Cada tipo de material utilizado como base , em combinação com o


material utilizado na fabricação da lâmina , faz com que o
extensômetro tenha uma aplicação específica para: medição dinâmica ,
medição estática , ou para utilização em alta temperatura e outras.

Os fabricantes têm à disposição grande variedade de tamanhos e


modelos de extensômetros, permitindo assim a escolha correta para
cada caso específico.
TIPOS DE EXTENSÔMETRO

● Extensômetro axial único:


Utilizado quando se conhece a direção da
deformação , que é em um único sentido.

● Extensômetro axial múltiplo:


1. Roseta de 2 direções: São dois
extensômetros sobre uma mesma base ,
sensíveis a duas direções. É utilizada
para se medir as deformações principais
quando se conhecem as direções.

2. Roseta de 3 direções: São três


extensômetros sobre uma mesma base ,
sensíveis a três direções . É utilizada
quando as direções principais de
deformações não são conhecidas.
FIM

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