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GRUPO DE ENSINO JURÍDICO

DIREITO PENAL

O Direito Penal é o ramo das letras jurídicas


que estuda o comportamento humano à luz
daquilo que é mais indesejado no seio so-
cial: O CRIME. O viés da busca penalista tra-
ta-se do estabelecimento do justo limite entre
punição e ressocialização.
sumário
APRESENTAÇÃO

1.1

1.2

2.1

2.2
APRESENTAÇÃO
Estudo Direito Penal.
Por Sandro Figueira.

A partir dos assuntos determinados pelo edital do XXI Exame de Ordem Unificado do
Conselho Federal da Ordem dos Advogados passamos a análise dos doutrinadores por nós
eleitos como os mais pertinentes, para a sintetização de um roteiro e um material para estudos.

1) Princípios Penais e Constitucionais (Item 04 do Edital).

1.1 - O que é e qual a importância de um princípio?

Tudo que existe no universo, teve início (gênese) em algo, em um fenômeno e em algum tempo. Estes
acontecimentos iniciais e estes momentos que criam são carregados para a posterioridade mesmo com a evolução
das coisas. E ainda que isto pareça contraditório, (algo que evolui, portanto se altera, mas carrega em si a essência
daquilo que a originou), não o é, posto que, a evolução trata-se de uma lapidação daquele diamante bruto, que
sempre fora uma pedra preciosa, mas que após o aperfeiçoamento encontrou sua plena formosidade.

No Direito como um todo, (e é claro que em TODOS os ramos igualmente) este fenômeno é equivalente.
Apesar de o Direito não ser uma CIÊNCIA EXATA, imutável por sua natureza, o pensamento e a imposição dos
deveres de conduta encontram sempre seu nascimento em uma IDÉIA FUNDAMENTAL que principia toda a
estruturação do sistema jurídico.

Daí a importância dos princípios, uma vez que, o ordenamento pode evoluir-se e revolver-se para qualquer
direção, contudo, aquilo que já construído pela humanidade como sendo uma norma de conduta BÁSICA sempre
é conservada.

CONCEITO DE PRINCÍPIO: Portanto, o princípio é aquilo em que algo tem início e/ou fundamento. É,
portanto, a base do objeto. Desta feita, para o nosso objeto (Direito Penal) há uma série de princípios que norteiam
a confecção e aplicação das regras e leis.

IMPORTÂNCIA DO PRINCÍPIO: A maior finalidade do princípio é prender o ordenamento jurídico em


uma base lógica conceitual do que entende a sociedade por justiça. Dar portanto, a tônica maior do justo para o
legislador, julgador e executor enquanto nas funções estatais. Ou seja, em uma palavra, princípio é garantia.

Dito isto, passemos então à análise destas normas de colossal significância jurídico-social.

Primeiramente necessário distinguir os tipos de princípios segundo sua fonte emanadora. Em primeiro
lugar temos os princípios penais constitucionais, quais sejam todos aqueles que explicita ou implicitamente foram
expressos pela Carta Magna e que por sua natureza ligam-se direta ou indiretamente ao raciocínio penal.

Em segundo momento, temos os princípios penais propriamente ditos que são criações doutrinárias e es-
tão refletidos pela legislação infraconstitucional com maior ou menor refração.
1.2 PRINCÍPIOS PENAIS CONSTITUCIONAIS – Explícitos.
1.2.1 Legalidade ou Reserva Legal - Para toda conduta que a sociedade deseja ver tipificada como crime deve ser
primeiro elaborada a norma jurídica dentro de uma formalidade (lei em sentido estrito) para que tal exigência
tenha validade e consequentemente sua punição ser legitima dentro do ponto de vista legal.

PRIVISÃO LEGAL:
Constituição da República - Art. 5º, Inci-
so XXXIX - Não há crime sem lei anterior que
o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
** Também previsto no Código Penal, Art. 1º - Não
há crime sem lei anterior que o defina. Não há
pena sem prévia cominação legal.

1.2.2 Anterioridade - A conduta só pode ser considerada criminosa se praticada posterior à lei que a tipificou,
ou seja, a lei que encerra um comportamento humano como sendo crime deve ser anterior ao fato praticado.
(Decorrente da Legalidade).

1.2.3 Retroatividade da Lei penal benéfica - Se uma norma penal incriminadora só é aplicável a condutas prat-
icadas posteriormente importa dizer que esta norma não retroage para punir. Contudo, a norma penal que de
qualquer forma beneficia o réu, esta sim se aplica até aos casos antigos, verdadeiramente retroagindo no tempo
para alcançar e beneficiar o réu que tenha praticado a conduta (antes tida como criminosa) anteriormente à nova
lei.

PRIVISÃO LEGAL:
Constituição da República - Art. 5º, Inciso XL - a lei penal
não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
** Também previsto no Código Penal, Art. 2º - Ninguém pode ser punido
por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a
execução e os efeitos penais da sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984).
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença con-
denatória transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
1.2.4 Humanidade - O viés da busca penalista trata-se do estabelecimento do justo limite entre punição e resso-
cialização. Ou seja, o réu condenado, deve sim sofrer uma punição, mas está não pode ser de morte, nem de caráter
perpétuo ou cruel, bem como, deve ser respeitada a integridade física e moral do réu. O que se tem é o entendi-
mento de que o réu ainda que tenha cometido um crime, continua a ser uma pessoa e portanto deve ser tratado
com dignidade. O réu não é uma coisa indesejável para a sociedade de forma plena, mas sim o interesse social deve
ser pela ressocialização deste indivíduo que não se ajustou aos padrões de conduta.

PRIVISÃO LEGAL:
Constituição da República - Art. 5º, XLVII -
não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada,
no termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
Constituição da República - Art. 5º, XLIX - é assegu-
rado aos presos o respeito à integridade física
e moral;

1.2.5 Personalidade - Importa dizer que a punição deve ser atribuída tão somente à pessoa que praticar a condu-
ta, não podendo ser transferida para outrem.

PRIVISÃO LEGAL:
Constituição da República - Art. 5º, XLV - nenhuma pena
passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas
aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido;

1.2.6 Individualização da pena - Existem critérios predefinidos para aplicação da lei penal, principalmente no
tocante à pena. Contudo isto não é o mesmo que dizer que as penas são padronizadas, uma vez que, pela ampla
margem de mínimo e máximo atribuído para cada pena o julgador deve analisar as condutas de cada pessoa de
forma individualizada.

PRIVISÃO LEGAL:
Constituição da República - Art. 5º, XLVI -
a lei regulará a individualização da pena e adotará,
entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
1.3 PRINCÍPIOS PENAIS CONSTITUCIONAIS – Implícitos.

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