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Filosofia e Epistemologia

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Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2011


Heidegger: a consciência natural como diferença
ôntico-ontológica
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Heidegger escreveu:
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«Ontológico significa levar a cabo a reunião do ente com a sua
entidade. Ontológica é aquela essência que, segundo a sua natureza, se
JULHO 2016 encontra em esta história desde o momento em que a suporta segundo o
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
desocultamento do ente de cada momento. De acordo com isto, podemos
1 2
dizer que a consciência é consciência ôntica na sua representação
3 4 5 6 7 8 9
imediata do ente. Para ela, o ente é o objecto. Mas a representação do
10 11 12 13 14 15 16
objecto representa, de maneira impensada,o objecto enquanto objecto. Já
17 18 19 20 21 22 23 reuniu o objecto na sua objectividade e por isso é consciência ontológica.
24 25 26 27 28 29 30 Mas como não pensa a objectividade como tal e sem embargo, já a
31 representa, a consciência natural é ontológica, e sem embargo, ainda
não o é. Dizemos que a consciência ôntica é pré-ontológica. Enquanto
tal, a consciência natural ôntico-préontológica é, em estado latente,
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Notas pessoais de Junho e... a diferença entre o onticamente verdadeiro e a verdade ontológica.»
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(Martin Heidegger, Caminos de Bosque, pag. 134, Alianza Editorial; o
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Crossdressers heterossexu... que razão «a consciência natural é ontológica, e sem embargo, ainda não
o é»? Heidegger sabe-o, sem dúvida, mas poderia precisar que a
ARQUIVOS consciência natural é ontológica na sua constituição, mas ôntica no
Julho 2016 seu conteúdo, na sua função representativa. O ontológico é o
Junho 2016
Maio 2016 verdadeiro profundo por desocultar, o objectivo, o fenómeno (no sentido
Abril 2016 heideggeriano) oculto sobre as aparências, o alicerce da casa.
Março 2016
Fevereiro 2016
Janeiro 2016
Dezembro 2015 O ôntico é o verdadeiro aparente. Exemplo: «Onticamente, a febre é
Novembro 2015
Outubro 2015 um mal porque causa mal-estar térmico, suores, etc, e onticamente é
Setembro 2015
Agosto 2015
verdadeiro que os medicamentos antipiréticos baixam e fazem
Julho 2015 desaparecer a febre; ontologicamente, a um nível mais profundo, a febre
Junho 2015
Maio 2015 é bem, porque é um mecanismo de expulsão de toxinas, sais de ácido
Abril 2015
Março 2015
úrico, colesterol, através de suores, sebo, urinas carregadas, etc, e,
Fevereiro 2015 portanto, um esforço libertador da doença, e os medicamentos
Janeiro 2015
Dezembro 2014 antipiréticos são maus porque bloqueiam a febre, acção vital de defesa
Novembro 2014
Outubro 2014
do organismo.»
Setembro 2014
Agosto 2014
Julho 2014 Na acepção de Heidegger, entidade significa o ser: a entidade do ente
Junho 2014
é o ser. Mas haveria que distinguir o ser na sua dupla vertente de
Maio 2014
Abril 2014 qualidade de existir e de estrutura ou essência geral unificada de todos os
Março 2014
Fevereiro 2014 entes. São coisas distintas, ainda que indissociáveis.
Janeiro 2014
Dezembro 2013
Novembro 2013
Outubro 2013
www.filosofar.blogs.sapo.pt
Setembro 2013 f.limpo.queiroz@sapo.pt
Agosto 2013
Julho 2013
Junho 2013
Maio 2013 © (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Abril 2013
Março 2013 tags: consciência natural, ente, entidade, febre, filosofia, heidegger, ontógico, ser, verdade,
Fevereiro 2013 verdadeiro, ôntico
Janeiro 2013
Dezembro 2012 publicado por Francisco Limpo Queiroz às 15:57
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Setembro 2012
Agosto 2012 PDF Email
Julho 2012
Junho 2012
Maio 2012
Abril 2012 8 comentários:
Março 2012
Fevereiro 2012
Janeiro 2012 De Rogerounielo Rounielo de França a 30 de Julho de 2013 às 02:55
Dezembro 2011
Novembro 2011 1. Sou curioso e crítico, por natureza. Li explicações sobre o que significa ôntico e
Outubro 2011
Setembro 2011
ontológico, a partir do pensamento Heideggeriano e achei essas explicações
Agosto 2011 excelentes, por facilitarem o entendimento de um tema tão abstrato.
Julho 2011
Junho 2011 2. Como um estudioso, iniciante, da obra de Heidegger, concluí, com base nas
Maio 2011 suas explicações, existirem dois horizontes ontológicos diversos, mas
Abril 2011
Março 2011
complementares entre si.
Fevereiro 2011
Janeiro 2011 3. O PRIMEIRO HORIZONTE ONTOLÓGICO seria o horizonte infinito de
Dezembro 2010 possibilidades para se determinar a natureza do Ser. Podemos investigar a
Novembro 2010 natureza do Ser, por meio de diversos expedientes de reflexão consciente.
Outubro 2010
Setembro 2010
Exemplo. Quero saber como está o clima (objeto de investigação).
Agosto 2010
Julho 2010 4. Utilizando seus exemplos, posso ligar a TV, o rádio, buscar a informação na
Junho 2010 Internet, no meu celular, ligar para um conhecido, um amigo etc.
Maio 2010
Abril 2010
Março 2010
5. Percebamos! Ainda não sabemos como o clima está. Apenas nos propuzemos
Fevereiro 2010 a saber como o clima está e, ao nos propormos a saber como o clima está, se
Janeiro 2010 abrem para nós um horizonte de inúmeras possibilidades de investigação do
Dezembro 2009 objeto de investigação (saber como o clima está), que é o primeiro horizonte
Novembro 2009 ontológico, a meu ver.
Outubro 2009
Setembro 2009
Agosto 2009 6. Quando se investiga a ontologia do Ser, aqui entendida como esforço
Julho 2009 deliberado e consciência na tentativa de traduzir o Ser em linguagem
Junho 2009 compreensível para a mente mortal surge o SEGUNDO HORIZONTE DE
Maio 2009 POSSIBILIDADES, mais complexo e abstrato que o primeiro horizonte de
Abril 2009
Março 2009
possibilidades tratado anteriormente.
Fevereiro 2009
Janeiro 2009 7. O SEGUNDO HORIZONTE ONTOLÓGICO seria o horizonte infinito de
Dezembro 2008 possibilidades para se determinar o próprio Ser.
Novembro 2008
Outubro 2008
Setembro 2008
8. Ser é movimento. Ser é devir. Ser é algo inconstante que está na necessidade.
Julho 2008 Ser é algo inacabado. Ser é algo em evolução. Ser é algo sujeito a processo
Junho 2008 evolutivo. Ser é algo, em evolução, sujeito ao tempo e ao movimento.
Maio 2008
Abril 2008 9. Ser é algo que, constantemente, no tempo e no processo de evolução, muda do
Março 2008
Fevereiro 2008
momento “A” para o momento “B”, para o momento “C” e, assim, infinitamente,
Janeiro 2008 nos momentos, infinitos, que compõem a cadeia temporal.
Dezembro 2007
Novembro 2007 10. Ser é algo que, constantemente, está vindo a ser diferente daquilo que era a
Outubro 2007 um segundo atrás.
Setembro 2007
Agosto 2007
Julho 2007 11. A materialidade, ilusória, criada pela mente, não nos ajuda a fixar conceitos
Junho 2007 fugidios. Exemplo. Vejo um copo, com água, em cima da mesa. Passo horas
Maio 2007 olhando esse copo, fixamente, e nada acontece. O ente copo, a forma copo, o
Abril 2007
Março 2007 ente e a forma mesa, o ente e a forma água, dentro do copo, não mudam.
Fevereiro 2007
Janeiro 2007
Dezembro 2006
12. Contudo, em física quântica, demonstra-se em laboratório, que a energia da
Novembro 2006 matéria do copo, da água e da mesa são trocadas, constantemente, quase que
Setembro 2006 instantaneamente, o tempo todo, de forma que o constante é, apenas, o fluxo da
Agosto 2006 energia que se renova como ocorre, por exemplo, no curso de um rio.
Julho 2006
Maio 2006
Abril 2006
13. Assim, com base na ciência, pergunta-se por que então, a água não derrama,
Março 2006 já que a matéria do copo é trocada o tempo todo?
Fevereiro 2006
14. Questões mais inquietantes são: POR QUE, APESAR DA TROCA DA
MATÉRIA E DA ENERGIA, A MESA, O COPO E A ÁGUA NÃO SE ALTERAM?
TAGS
a priori acto aires almeida 15. O que faz com que o ente (mesa, copo e água) se mantenham constantes,
alexandre franco de sá apesar da troca, constante e quase instantânea, da matéria e da energia que
anarquismo compõem esses entes (mesa, copo e água)?

aristóteles 16. Onde está o mecanismo que faz com que os corpos envelheçam, já que a
astrologia astrologia matéria e a energia dos corpos é sempre nova e renovada, o tempo todo?
cientifica astrologia
como ciência da história 17. Retomando nosso raciocínio. O Ser é evolutivo e pelo fato de o Ser estar
astrologia desportiva sujeito ao processo de evolução, há um campo de infinitas possibilidades,
astrologia histórica mutantes e intercambiáveis, sobre o que o Ser é a cada momento (SEGUNDO
HORIZONTE ONTOLÓGICO).
astrologia
histórico-social 18. Vamos tentar “materializar” esses conceitos, que para mim são diferentes, de
PRIMEIRO HORIZONTE ONTOLÓGICO e SEGUNDO HORIZONTE
berkeley bertrand russel
ONTOLÓGICO!
cepticismo conceito
conhecimento contradição
19. Imagine que temos sete cegos em torno de um elefante. Cada cego toca uma
david hume demiurgo
parte do elefante. Se você perguntar para um dos cegos o que é o elefante, ele
descartes desidério dirá que o elefante é a parte do elefante que referido cego toca. Essa é a verdade
murcho determinismo do “Ser Elefante” para esse cego.
deus dogmatismo eduardo
lourenço eidos empirismo 20. Assim, o primeiro cego descreverá a pata traseira que toca como sendo o
elefante. O segundo cego descreverá o elefante como sendo a pata dianteira. O
ente espécie essência terceiro cego descreverá o elefante como sendo a orelha e, assim,
ética ética deontológica sucessivamente.
existência existencialismo
fatalismo fenómeno Continua
fenomenologia responder a comentário
filosofia filosofia
analítica forma género
gnose hegel
heidegger historical De Rogerounielo Rounielo de França a 30 de Julho de 2013 às 02:57

astrology hylé idealismo Continuação


imperativo categórico joão
branquinho josé gil josé 22. No caso dos sete cegos, todos estão certos, quando descrevem sua parte do

pacheco pereira kant elefante, só que, ao mesmo tempo, todos estão errados, já que nenhum dos sete
cegos descreveu o elefante por inteiro e é impossível para cada um dos cegos,
isoladamente, descrever o elefante como um todo descrevendo, apenas, a parte
karl popper leya libertismo
livre-arbítrio locke luís do elefante que cada um toca.
rodrigues manuel maria
23. Só é possível descrever o elefante como um todo descrevendo, ao mesmo
carrilho marcelo rebelo de
tempo, todas as partes do elefante, por meio da junção, da união da percepção,
sousa matéria max scheler individual, de cada cego a respeito da parte do elefante que cada um toca.
metafísica nietzsche
númeno olivier
feron 24. É impossível para a mente mortal abarcar um horizonte ontológico infinito. Por
ontologia parménides paul isso, fazemos escolhas perceptivas e ao fazermos escolhas perceptivas excluímos
feyerabend pedro galvão as outras possibilidades de percepção.
peter singer platão 25. É impossível para a mente mortal juntar, unir, as infinitas partes que compõem
porto editora potência
o horizonte ontológico infinito para descrever o elefante por inteiro.
pragmatismo
racionalismo realismo 26. Ainda que fosse possível para a mente mortal juntar, unir, as infinitas partes
realismo crítico que compõem o horizonte ontológico para, finalmente, descrever o elefante, o
relativismo santillana elefante já não mais existiria como Ser, já que Ser é movimento. Ser é evolução.
editores são tomás de Ser é mutação.
aquino schopenhauer ser 27. A única certeza que podemos ter no significado ôntico e ontológico é que o Ser
É algo em algum momento, mas não conseguimos abarcar, por inteiro esse algo
simon blackburn stuart em nenhum dos infinitos momentos de mutação do próprio Ser, ainda que seja em
mill subjectivismo um instante determinado.
substância taoísmo tempo Fim
teste de 10º ano de filosofia
teste de filosofia 11º ano responder a comentário | discussão
teste de filosofia do 11º ano
tó on tó tí universal uno
utilitarismo verdade zodíaco
todas as tags
De Francisco Limpo Queiroz a 31 de Julho de 2013 às 03:23

FAVORITOS Caro Rogerounielo, respeitando o seu posicionamento teórico, que agradeço,


Teste de filosofia do 11º...
direi que não subscrevo a tese de que «Ser é evolução. Ser é mutação»
Pequenas reflexões de Ab...
Suicídios de pilotos de a... porque ela se opõe ao conceito imobilista de Ser exposto por Parménides
David Icke: a sexualidade... («O ser é imóvel, imutável, eterno, incriado», etc) que é o ponto de partida
das reflexões de Heidegger.

LINKS responder a comentário | início da discussão | discussão


Livraria online de Filosofia e
Astrologia Histórica
Astrology and Accidents

De Rogerounielo Rounielo de França a 31 de Julho de 2013 às 22:48


FAZER OLHINHOS
1. Caro Francisco, obrigado pelos seus comentários, bem como pela
indicação de outro ponto de vista, importante, que merece profundas
reflexões, já que o pensamento é, naturalmente, evolutivo e involutivo.

2. O pensamento de Parmênides está exposto num poema filosófico


intitulado “Sobre a Natureza e Sua Permanência”, dividido em duas
partes distintas: uma que trata do caminho da verdade (alétheia) e outra
que trata do caminho da opinião (dóxa), ou seja, daquilo onde não há
nenhuma certeza.

3. De modo simplificado, a doutrina de Parmênides sustenta o seguinte


(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parm%C3%AAnides#O_Vir-a-Ser

a) Unidade e a imobilidade do Ser;

b) O mundo sensível é uma ilusão;


SUBSCREVER FEEDS
Posts c) O Ser é uno, eterno, não-gerado e imutável.
Comentários
Comentários do post d) Não se confia no que vê.

4. Importante conhecer, também, “O Vir-a-Ser” (link


https://pt.wikipedia.org/wiki/Parm%C3%AAnides#O_Vir-a-Ser):

a) Quanto às mudanças e transformações físicas, o Vir-a-Ser, que a


todo instante vemos ocorrer no mundo, Parmênides as explicava como
sendo apenas uma mistura participativa de ser e não-ser. “Ao vir-a-ser é
necessário tanto o ser quanto o não-ser. Se eles agem conjuntamente,
então resulta um vir-a-ser”.

b) Um desejo era o fator que impelia os elementos de qualidades


opostas a se unirem, e o resultado disso é um vir-a-ser. Quando o
desejo está satisfeito, o ódio e o conflito interno impulsionam novamente
o ser e o não-ser à separação.

c) Parmênides chega então à conclusão de que toda mudança é


ilusória. Só o que existe realmente é o ser e o não-ser. O vir-a-ser é
apenas uma ilusão sensível. Isto quer dizer que todas as percepções de
nossos sentidos apenas criam ilusões, nas quais temos a tendência de
pensar que o não-ser é, e que o vir-a-ser tem um ser.

5. Provavelmente Parmênides está correto e eu estou errado em


minhas análises, até por que sou um iniciante nos estudos filosóficos,
mais para um curioso do que para um especialista em filosofia, para
dizer a verdade, mas, apesar disso, nada nos impede de exercitar a
filosofia, oculta, das nossas percepções conscientes, que ocorrem no
campo da intuição, própria das crianças inexperientes.

6. Analise, então, comigo, se alguma das ideias, abaixo, poderia ser


aproveitada, de alguma forma, para lançar novos pontos de vista sobre
os meus próprios pontos de vista, sobre os seus pontos de vista e sobre
os pontos de vista de Parmênides, com a finalidade de elucidarmos as
razões pelas quais o homem não consegue materializar, na mente,
consciente, concreta, determinados aspectos, fenomênicos,
EXISTENTES e NÃO EXISTENTES, materialmente falando, sobre o
PROCESSO DE CRIAÇÃO, ABSOLUTA, a partir do “Não Ser”, "Único
Ser”, que por “Não Ser” pode “Ser” qualquer coisa, EXISTENTE e
INEXISTENTE, ao mesmo tempo, razão pela qual, quando imperava o
NADA ABSOLUTO, ANTES DE SER CRIADO O PRIMEIRO SER,
IMATERIAL E, POSTERIORMETNE, MATERIAL, O "NÃO SER", QUE É
O PRÓPRIO “NADA ABSOLUTO” SE TRANSMUTA EM "SER
ABSOLUTO NÃO EXISTENTE MATERIALMENTE", JÁ QUE O "NÃO
SER", POR NÃO SER, PODE SER QUALQUER COISA, E O "SER
QUE É CRIADO" NÃO PODERIA TER SURGIDO
ESPONTANEAMENTE JÁ QUE, POR DEFINIÇÃO, O SER É,
SEMPRE, CRIADO POR ALGO E SERIA ABSURDO SUPOR QUE
PRIMEIRO EXISTIU O "SER" (CRIATURA) PARA DEPOIS VIR O
CRIADOR (NADA ABSOLUTO OU “NÃO SER”, O "ÚNICO SER"). O
PROCESSO É INVERSO. PRIMEIRO TEMOS A CAUSA, SEM CAUSA,
O "NÃO SER" OU “NADA ABSOLUTO”, QUE SE TRANSMUTA EM
"SER ABSOLUTO NÃO EXISTENTE", QUE SE TRANSMUTA EM "SER
ABSOLUTO EXISTENTE MATERIALMENTE FALANDO" E, ASSIM,
FICA COMPOSTA A TRINDADE, ORIGINÁRIA, DA CRIAÇÃO
INFINITA, ABSOLUTA, NÃO EXISTENTE E EXISTENTE, CRIADA
(CRIAÇÃO INFINITA EXISTENTE E NÃO EXISTENTE
MATERIALMENTE) PELO INFINITO, INCREADO.

7. COMO É QUE O HOMEM RECONHECE A NOÇÃO, EXISTENTE,


DO CONCEITO DE INFINITO, INEXISTENTE (O INFINITO NÃO
EXISTE, DE FATO, MAS O HOMEM POSSUI A NOÇÃO, CONCRETA,
DE ALGO QUE NÃO EXISTE), AFINAL DE CONTAS, JÁ QUE, POR
DEFINIÇÃO, O INFINITO É O PRÓPRIO NADA ABSOLUTO?

Continua

responder a comentário | início da discussão

De Rogerounielo Rounielo de França a 31 de Julho de 2013 às 22:51

Continuação

8. COMO É QUE A MATEMÁTICA DEMONSTRA O INFINITO? COMO


É QUE A MATEMÁTICA DEMONSTRA O NADA ABSOLUTO, NÃO
EXISTENTE, E CRIA A NOÇÃO, EXISTENTE, DO NADA ABSOLUTO,
QUE NÃO EXISTE?

9. Se você analisar, com muito cuidado, uma demonstração matemática


do infinito, conforme exemplo abaixo,

“-n (infinito negativo), -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, 10, n (infinito positivo)”

verá que todos os números positivos, todos os números negativos, e o


zero (número neutro), são noções finitas e em nenhum lugar dessa
demonstração matemática do infinito é demonstrado, matematicamente,
o infinito.

10. O infinito, que não existe, enquanto “Ser Fenomênico”, se revela aos
homens nos números matemáticos, positivos, neutro, e negativos, que
são noções, matemáticas fenomênicas, finitas, mas o infinito não pode
ser demonstrado, matematicamente, por meio de quaisquer números.
Podemos perceber, assim, intuitivamente, a “PRESENÇA” DO “NÃO
SER”, “ÚNICO SER”, que se encontra velado pela realidade
fenomênica, matemática, que nos cerca.
11. Os números finitos, positivos, neutro, e negativos, nos dão a
novação, metafísica, do que não existe (infinito). Os números positivos,
neutro, e negativos, nos dão a noção do infinito, por meio da finitude.
Eis a beleza do mistério da vida e da criação!

Grande abraço.

Rogerounielo Rounielo de França

responder a comentário | início da discussão | discussão

De Francisco Limpo Queiroz a 31 de Julho de 2013 às 23:39

Rougeronielo, é muito interessante o que escreve. Julgo que, na


terminologia de Heidegger, a noção de tempo infinito nas nossas
vidas é ôntica e mascara a realidade ontológica do tempo finito
(«Os nossos dias estão contados». como diz a Bíblia).

Parece - visão um pouco esquemática, talvez - que as


matemáticas e seus criadores tendem para a noção de infinito
(Descartes e a res infinita, Galileu e o universo infinito, etc) e a
física e seus criadores para a noção de finito (Aristóteles, Einstein
e o universo finito). O infinito existe matematicamente mas não
fisicamente. E o infinito será o nada absoluto? Ou apenas a
imprecisão contínua de algo, de um movimento?

responder a comentário | início da discussão | discussão

De Rogerounielo Rounielo de França a 1 de Agosto de


2013 às 02:35

Caro Francisco,

1. Você tocou em um assunto (movimento) bastante sensível,


a meu ver, quando nos propomos a filosofar sobre a
existência (material visível e material invisível).

2. Não é possível filosofar sobre a existência material, visível


e invisível, sem NOTAR A PRESENÇA, CONSTANTE, DO
MOVIMENTO E DA IMPOSSIBILIDADE DE MOVIMENTO,
bem como o fato de que dimensões tem profundas
implicações com as possibilidades de movimento, para
criação da existência material, visível e invisível.

3. A existência tem início no ADIMENSIONAL, que em


geometria seria o PONTO, que não possui volume, área,
comprimento ou qualquer dimensão semelhante.

4. Assim, um ponto é um objeto de dimensão 0 (zero).

5. Um ponto também pode ser definido como uma esfera de


diâmetro zero.

6. UMA ESFERA SÓ PODE SER DE DIÂMETRO ZERO,


QUANDO O CENTRO DESSA ESFERA ESTÁ EM TODOS
OS LUGARES E A CIRCUNFERÊNCIA NÃO ESTÁ EM
LUGAR ALGUM.

7. Blaise Pascal disse: "O Universo é uma esfera infinita cujo


centro está em toda parte e a circunferência em parte
nenhuma.". Biografia (Fonte: link http://pt.wikipedia.org
/wiki/Blaise_Pascal)

8. Que coisa estranha e contraditória a afirmação de Blaise


Pascal, quando se junta essa afirmação com o conceito de
ADIMENSIONAL e de ESFERA COM DIÂMETRO ZERO.
9. O PONTO é “algo” que não possui volume, área e
comprimento, portanto, o PONTO é ADIMENSIONAL.

10. O PONTO é ADIMENSIONAL, justamente por que não


possui volume, área e comprimento.

11. O PONTO não possui volume, área e comprimento,


simplesmente por que o PONTO É O CENTRO DE UMA
ESFERA QUE ESTÁ EM TODOS OS LUGARES, ONDE A
CIRCUNFERÊNCIA DESSA ESFERA NÃO ESTÁ EM
LUGAR ALGUM, o que nos remete à noção de Blaise Pascal
de que o ponto, ADIMENSIONAL, É O UNIVERSO.

12. O PONTO, ADIMENSIONAL, que não possui volume,


área e comprimento, permite, como meio de manifestação
existencial DO UNIVERSO, que apresenta o volume, área e
comprimento, justamente pelo fato de o ADIMENSIONAL não
ser um fator limitante para a manifestação do volume, da área
e do comprimento, apesar de o ADIMENSIONAL não permitir,
intrinsecamente, o volume, a área e o comprimento.

13. O PONTO, ADIMENSIONAL, que não possui volume,


área e comprimento, permite, como meio de manifestação
existencial, A PRIMEIRA DIMENSÃO, A SEGUNDA
DIMENSÃO e a TERCEIRA DIMENSÃO, que criam o volume,
a área e o comprimento, justamente pelo fato de o
ADIMENSIONAL não ser um fator limitante para a
manifestação da PRIMEIRA DIMENSÃO, DA SEGUNDA
DIMENSÃO E DA TERCEIRA DIMENSÃO. Explicamos!

14. Na DIMENSÃO ZERO não pode haver movimento, já que


não há volume, área e comprimento e, nessa perspectiva, a
DIMENSÃO ZERO não permite a manifestação da existência,
material ou imaterial, visível ou invisível, pela impossibilidade
de movimento na DIMENSÃO ZERO.

15. Na dimensão zero só seria possível, em tese, a


manifestação da existência não material ou existência
imaterial que, basicamente, se resumiria em pura consciência
já que a consciência é a única coisa que pode estar em um
“lugar” desprovido de espaço (VOLUME, ÁREA E
COMPRIMENTO) como, por exemplo, na DIMENSÃO ZERO,
já que a consciência não necessita de VOLUME, ÁREA E
COMPRIMENTO para sua manifestação existencial, não
material.

16. A existência, também, passa pela PRIMEIRA


DIMENSÃO. A PRIMEIRA DIMENSÃO apresenta a
característica de permitir, apenas, dois movimentos:

a) para a direita;

b) para a esquerda.

17. A existência, na PRIMEIRA DIMENSÃO, é material, mas


não é visível, já que a PRIMEIRA DIMENSÃO não permite a
manifestação existencial EM TRÊS DIMENSÕES, única
dimensão visível para o homem. Percebamos que, na
PRIMEIRA DIMENSÃO, o movimento é bastante limitado.

18. Vencida a PRIMEIRA DIMENSÃO, a existência progride


para a SEGUNDA DIMENSÃO e, na SEGUNDA DIMENSÃO,
estamos falando do plano.

19. Em matemática, um plano é um objeto geométrico infinito


de duas dimensões.

Continua

responder a comentário | início da discussão


De Rogerounielo Rounielo de França a 1 de Agosto de
2013 às 02:37

Continuação

20. Na SEGUNDA DIMENSÃO, o movimento é mais livre, já


que pode-se ir da direita para a esquerda e de cima para
baixo, sempre, no plano, notando que não podemos
considerar uma folha de papel como um PLANO DE
SEGUNDA DIMENSÃO VERDADEIRO, já que o papel, na
verdade, é um objeto de TERCEIRA DIMENSÃO, visível, que
nos oferece uma ideia, aproximada, de como é o PLANO
VERDADEIRO, DE SEGUNDA DIMENSÃO, QUE NÃO É
VISÍVEL.

21. Na TERCEIRA DIMENSÃO, então, o movimento ganha


contornos extraordinários, possibilitado pelo VOLUME, ÁREA
E COMPRIMENTO. É, apenas, na TERCEIRA DIMENSÃO,
que se manifesta a EXISTÊNCIA MATERIAL VISÍVEL.

22. Veja só que coisa extraordinária. O UNIVERSO É UMA


GRANDE ESFERA CUJO CENTRO ESTÁ EM TODOS OS
LUGARES E A CIRCUNFERÊNCIA NÃO ESTÁ EM LUGAR
ALGUM.

23. PORTANTO, O UNIVERSO SÓ PODE SER COMPOSTO


POR DUAS PARTES. UMA PRIMEIRA PARTE
ADIMENSIONAL, DESPROVIDA DE VOLUME, ÁREA E
COMPRIMENTO, QUE PERMITE A MANIFESTAÇÃO,
EXISTÊNCIAL, VISÍVEL E INVISÍVEL, DA PRIMEIRA À
QUARTA DIMENSÃO (TEMPO), DE COISAS QUE SE
FACTUALIZAM, SE COMPLEXIFICAM, APRESENTANDO
VOLUME, ÁREA E COMPRIMENTO (SEGUNDA PARTE).

24. A única forma de explicar o surgimento da matéria, que


passa pelo plano ADIMENSIONAL, da PRIMEIRA
DIMENSÃO, da SEGUNDA DIMENSÃO, da TERCEIRA
DIMENSÃO e da QUARTA DIMENSÃO (TEMPO) é por meio
da transcendência.

25. O que é transcendência? Explico. Se colocarmos várias


peças, no chão, para montar um carro, teremos um monte de
peças individuais, correto?

26. Quando essas peças são unidas (sintetizadas), essas


peças, apesar de sintetizadas, mantém sua individualidade,
ou seja, continuam sendo peças, mas a sua união (síntese)
faz surgir algo novo, faz surgir algo que transcende a
individualidade de cada peça, ou seja, faz surgir o carro.

27. Esse é o conceito de transcendência. O carro se origina


da síntese das peças, mas não é as peças. As peças formam
o carro, mas não são o carro. Não vamos encontrar, nas
peças, as características que fazem do carro um carro.

28. ENTÃO, PERGUNTAMOS, DE ONDE É QUE SURGIRAM


AS CARACTERÍSTICAS DO CARRO QUE NÃO ESTÃO
PRESENTES NAS PEÇAS UTILIZADAS PARA MONTAR O
CARRO? Surgiram do nada (conceito popular)? É absurdo
pensar assim, não é? Vemos o carro, vemos as peças, mas
não conseguimos encontrar, nas peças, as características do
carro. Por quê?
29. Por que as características do carro transcendem às peças
que formam o carro. Como é que algo pode ter dado origem a
características que esse algo, individualmente (PEÇAS), não
possui?

30. O conceito de transcendência é a única forma de explicar


as novas propriedades que se pode encontrar no conjunto
(carro), geradas pela união das peças, mas que não se
encontram nas partes individuais unidas (peças).

31. O raciocínio da transcendência é válido para todo o


conjunto de sínteses que ocorreu desde a formação do
universo até atingir, pela conjunção das transcendências dos
fenômenos (matéria, anti-matéria, partículas sub-atômicas,
partículas atômicas, moléculas etc.), as peças que, unidas,
formam o carro. Em conclusão, a transcendência é um
princípio universal.

32. A transcendência é a única forma de explicar por que


razão o ser humano, que é matéria, é muito mais do que a
simples matéria, apresentando manifestação de um princípio
inteligente, não é mesmo?

33. No link http://rounielo.blogspot.com.br/2011/10/parte-000-


volume-000-item-09-revelacao.html, constam algumas
tabelas que permitem melhor visualizar o conceito de
transcendência, que utilizei para efetuar a análise citada
abaixo:

“PARTE 000 (VOLUME 000.). ITEM 09. REVELAÇÃO DA


TRINDADE. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO
QUADRUPOLO FLUÍDICO (“A COISA). REGRAS DE
FORMAÇÃO DE CARGAS ELÉTRICAS. DEMONSTRAÇÃO
DO FUNCIONAMENTO DE CARGAS ELÉTRICAS, DE
ACORDO COM AS REGRAS DE FORMAÇÃO DE CARGAS
ELÉTRICAS. REGRAS DE TRANSCENDÊNCIA DE
CARGAS ELÉTRICAS. DEMONSTRAÇÃO DA
TRANSCENDÊNCIA DE CARGAS ELÉTRICAS. A
FORMAÇÃO DE CARGAS ELÉTRICAS DO ESPAÇO
VERTICAL INFERIOR PARA O ESPAÇO VERTICAL
SUPERIOR (TRANSCENDÊNCIA VERTICAL
ASCENDENTE). A FORMAÇÃO DE CARGAS ELÉTRICAS
DO ESPAÇO VERTICAL SUPERIOR (TRANSCENDÊNCIA
VERTICAL DESCENDENTE) PARA O ESPAÇO VERTICAL
INFERIOR. A FORMAÇÃO DE CARGAS ELÉTRICAS
ESTACIONÁRIAS.
Fim

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