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Disponibilização: Soryu
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Informação da série
01 – O Fugitivo – Distribuído
02 – O Caçador – Distribuído
03 – O Vingador – Distribuído
04 – O Amo – Distribuído
5 – Besieged – Em tradução
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“A tradução em tela foi efetivada pelo Grupo Pégasus
Lançamentos de forma a propiciar ao leitor o acesso à
obra, incentivando-o à aquisição integral da obra
literária física ou em formato e-book. O grupo tem como
meta a seleção, tradução e disponibilização apenas de
livros sem previsão de publicação no Brasil, ausentes
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utilizar da presente obra literária para obtenção de lucro
direto ou indireto, nos termos do art. 184 do código
penal e lei 9.610/1998."
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Resumo
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Prólogo
Minha Bella Nelly verei você em um par de semanas. Duas semanas e
você vai se aconchegar em meus braços novamente! Mal posso esperar. Sinto
falta de você, meu amor. Não deixe que a ausência nesses seis meses mude seu
pensamento sobre mim. Eu precisava estar sozinha nesta aventura. Eu
precisava de tempo para me curar. Quando recebi a carta de vocês
informando-me a morte virtual de seu pai.
Eu não deveria amá-lo. Sei muito bem. É a verdade de Ciro, eu sei que
se Abdul Kan levantar milagrosamente do túmulo amanhã nunca mais voltarei
a ele. Lutarei até a minha morte, antes de voltar para a sua cama e seuharém.
Nicoletta Kansas
7 de agosto de 2250
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Capítulo Um
1 de Outubro 2225 dC.
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sendo fisicamente perfeitas. Qualquer imperfeição detectada no útero
materno, de uma aparência gordinha ou muito magra, tudo era redesenhado
antes que a menina nascesse. Era uma abominação repugnante e asquerosa de
tudo o que era sagrado, mas também era a triste verdade.
Havia pouca escolha. Seu aspecto não era nem melhor nem pior que
qualquer das outras moças que estavam no bloco de leilões de matrimônio
nesse dia. Tampouco podia dizer que tivesse algum talento superior ao resto
delas. A única raridade sobre Nicoletta era que ainda era virgem, uma virgem
de dezoito anos, uma virgindade que perderia nessa mesma noite com o varão
que a comprasse como esposa.
Meu nome...
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— Meus talentos estão nas áreas de massagens corporais e mamadas.
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eles eram sete. Nicoletta dormia em uma áspera esteira como um cão, e pedia
comida nos vestíbulos do Airbus para não morrer de fome... Por favor!
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uma ideia idealizada e romântica de algumas esposas descontentes com a
hierarquia, mas sua sorte ali não podia ser pior do que era neste lugar, pensou.
Ora! Não pense nisto! Estava trabalhando sobre como executar seu
plano quando ainda não tinha conseguido passar o primeiro obstáculo:
conseguir um marido rico. Acalme-se...
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Respirou fundo e logo expirou. Poderia desejar também ser nomeada
Rainha de todo Kalast.
Só podia rogar a Cyrus para que ele decidisse fazer uma oferta. Não
teria nenhum pensamento de fugir de um varão tão velho como este. Além
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disso, é provável que ela não fosse sua única posse. Poderia ser ilegal na
Federação da Terra que um Amo possuísse mais de uma esposa, entretanto,
era também amplamente conhecido que a maioria dos homens com um status
alto dentro da Hierarquia compravam tantas esposas como desejavam.
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Federação da Terra não reconhecesse o rosto de Abdul Kan, um dos homens
mais ricos e capitalistas da Hierarquia.
Por não mencionar um dos mais bonitos, pensou, seu ritmo cardíaco
acelerando-se. Tratou de baixar os cílios, mas parecia não poder desviar seus
olhos de seu intenso e penetrante olhar esverdeado. Não era bonito no
sentido tradicional, mas sim de um modo potencialmente masculino, da
maneira que separa um leão de um pavão.
Ah, deuses, pensou Nicoletta, seu coração acelerado, não havia nada
fraco ou suave nele. A túnica de seda negra e suas calças soltas combinando
levavam os emblemas de seu status e, não ocultavam os músculos que se
contraíam embaixo eles. Tampouco era fraca a expressão intensa, indecifrável
da máscara que era sua cara, o conhecimento em seu olhar de jade. Era como
se pudesse ver através dela, diretamente através da alma de Nicoletta, em
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particular. Encontrou-se ruborizando, perguntando-se se ele teria adivinhado
seus pensamentos.
—De nada, - murmurou ele, sua boca sem sorrir, mas o sorriso
ardendo em seus olhos.
Ela ficou gelada, não sabia se devia dizer algo mais ou calar-se. Tinha
esperado que o Amo Kan se zangasse por sua tolice de atrever-se a lhe falar
diretamente. Não tinha esperado que ele parecesse inclusive até mais intrigado
por ela ao fazê-lo assim.
Sua mão direita se arrastou mais abaixo, sobre seu ventre plano, pelo
triângulo investido de cachos negros escovados com esmero. Seus mamilos
ficaram impossivelmente mais duros quando viu como sua mão esquerda se
unia à direita e seus dedos estendiam os lábios de sua vagina, abrindo-os.
Ela passou sua língua por seus lábios secos. Seus peitos subiram e
desceram com cada laborioso fôlego.
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—Não, — sussurrou, não querendo que puxasse por ela.
Nicoletta ofegou quando ele pegou seu clitóris no calor de sua boca e
o sugou com força. Ela gemeu um pouco mais forte, nunca havia sentido uma
sensação semelhante. O louco desejo de enfiar seus dedos por seu cabelo
negro e sedoso e empurrar seu rosto mais perto contra sua carne, foi quase
entristecedor, mas se salvou graças a Deus, de desonrar-se a si mesma pelas
restrições que a atavam.
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Gozou com um forte gemido, seu corpo inteiro convulsionou
quando um violento orgasmo explodiu em seu ventre. Ele grunhiu baixo em
sua garganta enquanto lambia seu suco, o som tão letal como excitante.
E assim, logo que chegou ao seu clímax, tudo passou por cima dela.
Nicoletta olhava através de uma visão turva, quando o homem de elite ao que
ela não tinha nenhum desejo de estar ligada se levantou e tomou o lugar que
lhe correspondia na cabeça da zona de leilão. Seus intensos olhos verdes
nunca vacilaram, nunca desviaram o olhar dos assustados olhos marrons que
davam olhadas furtivas e vacilantes para ele.
Dez minutos mais tarde, seu destino estava selado. Dez minutos
mais tarde a filha de um dos homens mais pobres do mundo se converteu na
segunda esposa do harém de um dos mais ricos.
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Sua respiração se deteve. Seus olhos se abriram. Era como se ele
pudesse adivinhar seus planos e lhe avisasse que nunca poderia escapar dele.
Nunca.
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Capítulo Dois
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Oh, como sentia falta dela! Tinha querido retornar à Federação da
Terra no mesmo momento que se inteirou da gravidez de sua filha, mas pelo
contrário, tinha estado tão dominada pela melancolia depois de saber da
morte de Abdul que temia que sua presença fosse algo negativo neste
momento tão feliz para Nellie e Kerick, que tanto mereceram, mais que algo
positivo.
Monstros!
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gritando para sua caverna, logo se acasalou com ela durante dois dias e noites
arrepiantes.
Vinte e cinco anos atrás, Abdul tinha prometido que sempre lhe
pertenceria. Tinha cumprido essa promessa até o final. Tinha sido certo
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durante sua vida, mas ela estaria condenada se ele tivesse esse poder sobre ela
depois de sua morte.
A princípio lhe tinha parecido que seu novo marido poderia bem ser
o místico amante, glorioso, romântico que todas as garotas sonham que as
compraria. Ser a posse de tal varão faria com que qualquer mulher se
deprimisse de felicidade, e Nicoletta tinha acreditado que seu marido era esse
príncipe.
Os primeiros meses tinham sido tudo o que ela podia sonhar e mais.
Tinha sido amável, atento, romântico, tudo o que ela tinha querido alguma
vez. E, é claro, uma esposa nunca poderia pedir um melhor amante como o
Amo.
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Abdul sempre tinha sido extraordinariamente vigoroso, recordou
Nicoletta, acomodando-se melhor em seu assento. Não tinha se surpreendido
que precisasse de duas mulheres para saciar seu apetite sexual. Podia fazer
amor durante horas, jogando sua semente tanto em Sinead como nela mesma,
sua energia sexual era aparentemente interminável.
Mas isso nunca tinha acontecido. Tinha lhe dado um herdeiro, seu
filho amado, Asad, e de todos os modos não voltou a ser o mesmo de antes.
Cada dia Abdul se tornava mais frio, cada dia se distanciava dela até que sentiu
como se estivesse casada com um estranho aterrador, volátil.
Sete anos depois que Nicoletta tinha se casado o harém da família Kan
estava formado por seis pessoas: Abdul, Sinead, Nicoletta, e três esposas mais
que Abdul tinha comprado. Nem Sinead e muito menos ela tinham sentido
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carinho pelas novas esposas. Muitos anos depois da morte de Sinead, Abdul
tinha comprado outra esposa, outra razão pela qual Nicoletta lhe tinha
culpado, embora reconhecesse que não era a maior.
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possivelmente, ainda era propriedade de Abdul, mas Nicoletta sabia que ela
era livre...
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sua, — Quando você é sua primeira esposa. Não posso imaginar como deve
ter estado chateada quando ele se casou comigo.
— Não entendo...
Seu beijo com língua foi embriagador, como eram todos seus beijos.
Sinead era a única amante mulher que tinha conhecido a única amante mulher
que ela conheceria. Seu coração pertencia tanto a Sinead, como o fazia Abdul,
embora o amor fosse tão diferente. Queria Sinead...
Sua mente estava tão enevoada que era difícil de assimilar o que
estava acontecendo ao seu redor. As mulheres choravam, os homens
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berravam. O que acontece! Lutou por despertar, por focar seus olhos ao seu
redor e pensar sem as teias de aranha que cobriam seu cérebro.
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— Já basta, moça — grunhiu o homem. Gritando quando seus
dentes se afundaram em seu braço, tirando sangue. — Disse que já basta —
gritou, girando Nicoletta para obrigá-la a lhe confrontar. Havia manchas de
cor púrpura em sua boca. A quem pudesse ter pertencido antes não importa
— sua raiva era algo tangível. — O único que deve importar é a quem
pertencerá.
Abriu a boca para gritar de novo, mas foi parada de forma brutal
antes que um só som deixasse seus lábios. Momentos depois, seu atacante a
agarrou pelos ombros enquanto um segundo homem agarrou suas pernas que
se agitavam. Dando chutes e gritos, levaram-na do amparo do transporte
estelar à caverna da selva mortal.
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Capítulo Três
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— Nada — levantou-se de entre suas pernas e caiu sobre a cama
junto a ela. Seu olhar era distante, sua expressão tão fria e remota, que enviou
calafrios por suas costas. — Nada — murmurou.
Seus braços tinham sido colocados por cima dela no frio chão de
terra e suas pernas tinham sido levantadas com as coxas separadas. Cinco
homens estavam por toda parte dela, suas mãos e suas bocas explorando
todos seus orifícios. O rebelde do Exterior a tinha prendido na terra, e todos
pareciam ser irmãos de vinte a trinta anos... e todos pareciam ser virgens.
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Mas não a tinham montado ainda, considerou com muito alívio,
perguntando-se sobre isso. Ninguém a penetrava agora, só lambiam e
acariciavam várias partes de seu corpo. Não sentia nenhuma dor entre suas
pernas, por isso estava bastante segura de que não tinha sido possuída
enquanto tinha estado dormindo, ou nocauteada.
Ah, deuses, pensou Nicoletta, sua respiração cada vez mais laboriosa.
Estes homens não me deixarão ir sem lutar. Possivelmente até a morte.
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Brevemente fechou os olhos, o terror cravando-se nela. Se estes
cinco irmãos desejavam fazê-la sua esposa comunal, a consequência seria que
não poderia deixar sua moradia. Tinha-lhe levado vinte e cinco anos para fugir
de um marido. Evitar cinco? Doce Cyrus, pensou Nicoletta, nunca seria livre.
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Durante os seguintes quinze minutos, os quatro irmãos restantes se
alternaram para lamber e chupar todas suas partes íntimas. Nicoletta se sentia
descontente porque seu traidor corpo respondia, sem sequer dar-se conta de
como a excitação não desejada era uma reação perfeitamente natural ao ter
seu clitóris e mamilos, lambidos, beijados e sugados. Sabia muito mais que
isso, mas ainda desprezava a umidade entre suas pernas.
O irmão maior tomou sua vagina inteira em sua boca e a sugou com
força. Nicoletta gemeu atrás da mordaça, os mamilos já duros cada vez mais
impossivelmente rígidos.
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Um rugido demolidor repercutiu por toda parte do subterrâneo, toda
a atenção apanhada pelo som. Os irmãos se detiveram.
Não! Não era possível. Esta não era uma das primeiras catacumbas
do subterrâneo que tinha visto desde que fugiu de seu falecido marido. Os
condenados sempre mantinham os túneis e câmaras seladas aos depredadores
que habitavam as selvas. As duas espécies viviam como se tivessem declarado
um arrendamento tácito, compartilhado: o homem governava as covas, o
homem-besta as selvas. Como teria forçado sua entrada um sub-humano? Por
que inclusive tentaria?
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A besta virou sua cabeça ao redor. Seu olhar de cor carmesim
apanhou o seu.
Por ela.
Por fim, seus pés cooperaram. Fazendo caso omisso aos torturados
gritos de morte, Nicoletta fugiu das catacumbas tão rápido como seus pés a
puderam levar. Mais rápido! Mentalmente se estimulou, com o medo
alimentando sua adrenalina. Negou-se a olhar para trás, negou-se a pensar se o
homem-besta se aproximava dela. Seus peitos nus balançavam para cima e
para baixo enquanto corria cada vez mais e mais rápido.
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Tinha passado toda uma hora antes que deixasse de correr, uma hora
antes que seu corpo cedesse e, esgotada, se derrubasse no chão. Tem que te
levantar! Com sua boca e mãos ainda atadas, tentou forçar-se a ficar em pé.
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Capítulo Quatro
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— Fiz-te uma pergunta! — berrou sua mandíbula muito tensa
enquanto seus olhos refulgiam selvagens. — Nunca deve flertar. Está me
escutando? — uivou.
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por vontade própria na cama... — Se os olhares fossem letais, o deus da
Morte o teria reclamado agora mesmo. — Nunca.
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Abriu a boca para gritar, mas recordou que ainda estava amordaçada.
Seu coração se afundou em seu peito, resignando-se. Não havia razão para
gritar, ninguém a resgataria. E ainda se alguém o tentasse isso só mataria ao
desgraçado por atrever-se a aproximar-se dela.
Ainda sobre seu estômago, sua cabeça subiu e girou para contemplar
a criatura. Estava ali, tal e como ela sabia que estaria de pé sobre seu corpo
como se estivesse custodiando-a ou dispondo-se a possui-la...
Ou as duas coisas.
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Os olhos vermelhos que frequentemente pareciam os de um
demônio, a musculatura pesada de um super-homem. Os dentes serrados
pareciam algo de um pesadelo, as unhas de vampiro em cada dedo enviaram
calafrios que percorreram sua coluna.
Por que me quer? Por que não me deixa em paz? Por que só não me
matas?
Uma mão foi para ela, às unhas o suficientemente afiadas para rasgá-
la em tiras. Esticou-se, seus peitos subiam e baixavam enquanto seus olhos se
alargaram em cima de sua mordaça. Isso ia se aproximar de sua cara... Ah,
deuses, sua jugular possivelmente? Não! Não! Não...
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Talvez soubesse realmente isso, considerou enquanto olhava seus
olhos estranhamente hipnóticos. Apesar de tudo, esta criatura tinha sido uma
vez um homem...
Outra atrocidade que poderia pôr aos pés de Abdul. Ele tinha
proporcionado aos cientistas da Hierarquia escravos humanos para
experimentar com eles. Se o Amo Kan não tivesse tido um fornecimento
amplo de prisioneiros para entregar como cães de laboratório para um louco,
não teria havido nenhum experimento depravado, e os sub-humanos não
existiriam, esta criatura que pensava que ela era sua propriedade não existiria.
Posse.
Mantenha a calma.
Deitando-se sobre suas costas, estirou suas mãos atadas sobre sua
cabeça e olhou a criatura entre seus dois grandes peitos coroados por seus
rígidos mamilos rosados. Seus olhos carmesim seguiram cada aspecto de seus
movimentos. Ela devagar estendeu suas coxas abertas até onde podia.
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— Isto? — murmurou.
Uma mão cinza calosa tomou seu grande peito. Amassou-o e logo o
soltou. Ela se estremeceu quando viu uma só unha de vampiro negra passar o
contorno de seu anel de mamilo. A ação foi feita com tal suavidade para fazer
que sua testa se enrugasse em confusão.
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— O que me faz? — Nicoletta ofegou, sua excitação aumentando
enquanto a besta suavemente arranhava sobre ambos os peitos.
Esquecendo que suas mãos estavam atadas, ela sem pensar começou
baixa-las, o instinto para se proteger era bastante entristecedor. Seu grunhido
de resposta a assustou, fazendo-a sobressaltar-se.
— Entrego-me a ti voluntariamente.
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Não tinha conseguido engravidá-la na última vez. Certamente seu
aroma lhe disse o mesmo. Ela engoliu ao dar-se conta que isto sabia, sabia, e
talvez esta vez se assegurasse de engravidá-la.
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Ela gritou quando um orgasmo estalou em seu ventre, uma euforia
violenta, que foi tão doloroso como agradável. O grunhido do varão sub-
humano se fez mais forte, quando sua vagina começou a contrair-se ao redor
de seu pênis, tratando de lhe sugar sua semente. Então a cobriu por completo,
com suas mãos de vampiro possessivamente fixando suas mãos atadas em seu
lugar, enquanto a fodia.
Repetidas vezes.
Ele respondeu a fodendo mais duro, sem piedade. Montou seu corpo
como o animal que era sua única atenção em possui-la. Cada rugido de
advertência lhe dizia que pertencia a ele, cada golpe para marcá-la reafirmando
seu domínio.
Repetidas vezes.
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Sua respiração nunca tinha sido tão desigual. Sua confusão nunca
tinha sido tão pronunciada. Tinha animado seu captor sub-humano a possui-
la, essa coisa podia não ter entendido suas palavras, mas definitivamente
entendeu as ações de seu corpo.
Estava em seus olhos. Algo em seus olhos lhe dava pena, algo a
chamava.
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Capítulo Cinco
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Abdul piscou sua expressão incrédula.
— Está louco.
Malifé riu.
— Louco.
*********
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Três noites mais tarde.
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— Mas não importa. Você não tem nenhuma concorrência, para
não falar de que ele não me amava. E — disse em voz baixa, — Está morto.
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Virou sua cabeça outra vez, seu sorriso desvanecendo-se quando
viu o modo que a contemplava. Com desejo. Com desejo. Com necessidade.
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Tinha esquecido como se movia rápido, esquecendo também a força mortal
que a besta tinha.
Ela jogou seus quadris para trás, para ele, aspirando seu fôlego
enquanto ela encontrou seu impulso com o seu. As unhas da criatura roçaram
o sinal de seu Amo, sua mão então pegou a polpa de sua nádega em que
estava marcada. A testa de Nicoletta se enrugou com um sentido curioso de
déjà vu, Abdul fazia o mesmo quando a montava por trás.
— Mais duro Amo. — pediu ela, sem pensar, lhe chamando pelo
nome em que chamava Abdul. Seus dentes se apertaram quando vorazmente
bombeou seus quadris para ele, querendo ser fodida tão profundamente e
com tanta força como ele pudesse fazer. Seus mamilos estavam tão rígidos
pela excitação que doíam. — Quero mais forte.
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O grunhido possessivo se fez mais forte quando o varão sub-
humano a fodeu mais duro. Ela ofegou e gemeu enquanto seu pênis se
afundava em sua vagina, com movimentos ultrarrápidos que eram tão
profundos como territoriais.
Esta vez, quando esteve sobre ela, soube que o macho sub-
humano procuraria recuperar-se com o sono. E, em efeito, depois de recolhê-
la com um grunhido de advertência, e levando-a tropeçando para um lugar de
descanso, isso foi o que a besta fez.
Situada junto a ele, olhou seu peito cinza elevar-se e cair antes que
seu olhar se movesse para encontrar-se com o seu. Lutava contra o impulso
de dormir e perdê-la.
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Capítulo Seis
E assim, sem saber que outra coisa podia fazer, deu-se conta que
deveria mantê-la afastada dele até que pudesse encontrar as respostas
suficientes para vencer Fathom Systems e Maxim Malifé em seu jogo de
loucos, Abdul tinha se afastado da esposa que apreciava. Tinha-a obrigado a
lhe aborrecer, a lhe desprezar, a detestar a só presença dele.
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— Bem então — sussurrou ela, sua voz presa, seus formosos
olhos marrons cheios de lágrimas, mas era muito orgulhosa para deixá-las cair.
— Melhor que vá com elas.
Estava perdendo a razão, decidiu ela. Tinha que ser isso. Não
havia nenhuma outra explicação.
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— Eu...eu...
Abdul.
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— Amo-te, anawahib.
— Nica... — sua voz abafada, era a primeira vez que Abdul tinha
mostrado uma debilidade desde aquela noite a tanto tempo quando estavam
fazendo amor. — Sempre te amei.
Ela levantou uma mão. Suas pernas tremiam com tanta força que
mal podiam sustentá-la.
Silêncio.
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— Não te obrigarei a ficar ao meu lado, Nica — murmurou. Seu
sorriso era triste. — Havia tanta dor em ti a princípio quando te comprei,
anos de pobreza e abandono que quis apagá-los de suas lembranças como se
nunca houvessem...
— Abdul...
Silêncio.
Abdul.
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— Eu... eu te amo — ofegou, envolvendo seus braços ao redor de
sua cintura e abraçando-o com força. — Eu pensava... — as lágrimas faziam
que as palavras fossem difíceis de pronunciar — Eu... eu acreditava que você
estava morto.
— Quis estar quando fugiu de mim — disse com voz rouca, suas
narinas tremendo enquanto a abraçava ferozmente — Quis estar —
murmurou Abdul sobre seu cabelo. — Nunca me deixe Nica — disse com
uma voz suave — Por favor, volte para mim.
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Nicoletta se estremeceu, ao reconhecer a maneira territorial que
Abdul sempre a tinha guardado. O fato de que ele era o único homem que
tinha estado dentro dela fazia que seu territorialismo fosse ainda mais agudo.
— Abdul, — ofegou ela, jogando seus quadris para trás, sobre ele
para encontrar cada um de seus possessivos golpes. — Mais forte.
Suas narinas tremeram, ele jogou suas pernas sobre seus ombros
sem perder o ritmo. Deu-lhe o que ela desejava, montando seu corpo de
forma dura, bombeando dentro e fora enquanto gemia. Sua mandíbula se
apertou com veemência quando a golpeou sem piedade, fodendo-a cada vez
mais rápido. A pele ensopada de suor golpeava contra pele ensopada de suor,
suas tetas movendo-se por debaixo dele enquanto rogava e gritava, pedindo
mais.
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gemidos ecoando por toda parte da caverna na selva, e eram tão torturados
como estavam cheios de prazer.
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Capítulo Sete
Equivocaram-se.
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levado a infectá-los ele e Sinead. E se suas lembranças tinham sido alteradas,
talvez Nellie também...
E Sinead também.
E então Abdul se casou com ela. Sinead lhe tinha dado sua Nellie
e tinha sido uma boa mãe, por isso ele nunca lamentou sua união. E logo
Sinead tinha encontrado Nicoletta para ele.
Ah, Nica, enquanto tiver fôlego para respirar, nunca haverá outro
amor para mim, exceto você...
*********
— Sei que você está nervoso por ver Nellie outra vez — disse
Nicoletta quando deixaram a cova de mãos dadas. Ela olhou com uma careta
a improvisada roupa áspera que tinham feito para ele de pele animal,
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esfregando uma parte de sujeira da manga da túnica — Entretanto, esteja
seguro de que estará contente em te ver — seu sorriso era caloroso, suave,
como tinha sido nos velhos tempos quando lhe tinha dado seu amor
livremente.
As coisas entre Nellie e ele não seriam tão fáceis como Nicoletta
imaginava, e Abdul sabia, embora ele concordasse que agora não era o
momento de preocupar sua esposa com o que ia acontecer. Mas, não, não
seria tão fácil...
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Em seu coração, ainda sabia que tinha sido a única maneira. Tinha
dito repetidas vezes, que um dia, de algum jeito, de alguma forma, ele
encontraria essa cura e tudo seria como deveria ter sido, outra vez.
Um pesadelo que ainda não tinha terminado. Até que ele estivesse
curado e sua família estivesse unida, nunca teria terminado.
— Estou. Sei que você duvida de mim, mas estou. E, além disso,
acredito que ela poderia ser capaz de te curar. Lembro claramente de sua
declaração que o soro dos cientistas do Underground tinha obtido resultados
naqueles que ainda não tinham se transformado totalmente — seus olhos
estavam cheios de entusiasmo, de esperança — Você ainda não se
transformou totalmente — suspirou.
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Abdul assentiu com a cabeça. Se tivesse sido assim, e ele tivesse se
transformado, não haveria homem para falar dentro dele.
Ela devolveu o suspiro, sem saber o que dizer já que era a verdade.
Andaram em silêncio um momento, agarrados pela mão, enquanto se abriam
passo no mais profundo da selva, e pelas catacumbas para poder reunir-se
com sua filha mais velha.
— Tenho uma pergunta para ti, e por Cyrus te juro que será
melhor que tenha uma resposta correta.
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Ela soltou um grunhido.
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Epílogo
Não podia tirar essa pergunta de sua mente, porque ele a tinha
chamado, e só a ela, com esse nome durante todo o tempo que tinham estado
casados. Sua cara se aproximou.
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Tinha abandonado Abdul para poder encontrar seu destino.
Ironicamente, felizmente, foi em Abdul onde ela o tinha encontrado.
Fim
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Avisos
Aviso 1
Aviso 2
Evite informá-la que seus livros em inglês foram traduzidos e distribuídos pelos
grupos de revisão! Se quiser conversar com ela, informe que leu os arquivos no
idioma original, mas, por favor, evite tocar no nome do PL para autores e
editoras!
A equipe do PL agradece!
Aviso 3
Cuidado com comunidades/fóruns que solicitam dinheiro para ler romances que
são trabalhados e distribuídos gratuitamente!
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