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Desenvolvimento Rural
Sustentável do Sertão do Pajeú
2011
Governo Federal
Presidenta da República
Dilma Vana Rousseff
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário
Afonso Bandeira Florence
Secretária Executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Márcia da Silva Quadrado
Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Celso Lisboa de Lacerda
Secretário Nacional de Desenvolvimento Territorial
Jerônimo Rodrigues Souza
Secretário Nacional de Agricultura Familiar
Laudemir André Muller
Secretário Nacional de Reordenamento Agrário
Adhemar Lopes de Almeida
Delegado Federal do MDA do Estado de Pernambuco
Luiz Aroldo Lima
Departamento de Ações Territoriais
Fernanda Corezola
Carlos Osório
Articulador Regional da SDT
Henrique Farias
Articuladores Estaduais da SDT
André Vasconcellos
Ícaro Lôbo
Núcleo Diretivo
Representantes de Movimentos Sociais (MMTR-NE -
Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste,
FETAPE - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do
Estado de Pernambuco, MST – Movimento Sem Terra,
FETRAF - Federação dos Trabalhadores na Agricultura
Familiar de Pernambuco), Representante dos Governos
(Prefeitura de Afogados, PDHC – Projeto Dom Helder Câmara,
IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco), Representante dos
Conselhos Municipais (CMDRS de Iguaraci), Representante
das ONGs do Território (Diaconia)
Núcleo Técnico
DIACONIA, COOPAGEL - Cooperativas dos Profissionais em
Atividades Gerais, Base de Apoio às Cooperativas de Crédito,
CENTRASS – Central das Associações Rurais e Urbanas de
Serra Talhada, CASA DA MULHER DO NORDESTE, IPA –
Instituto Agronômico de Pernambuco
Equipe Territorial
José Adelmo dos Santos
Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano -I ADH
Sumário
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico Pág.
Gráfico 1 IDH-M de Educação, Longevidade e Rendano Território do 56
Sertão do Pajeú, 2000
Gráfico 2 Taxa de Analfabetismo no Território do Sertão do Pajeú, 2000 59
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
LISTA DE TABELAS
Tabela Pág.
Tabela 1 Comunidades Pesquisadas por Município do Território do 37
Sertão do Pajéu
Tabela 2 Número de Estabelecimentos Agropecuários por Sistema de 41
Preparo do Solo – Cultivo Convencional
Tabela 3 Terras Degradadas ou inaproveitáveis no Território do Sertão 42
do Pajeú
Tabela 4 Distribuição espacial da cobertura vegetal e outros usos 46
Tabela 5 População Territorial por Município - 2010 52
Tabela 6 Estabelecimento e área da agricultura familiar por Município 53
do Território da Cidadania do Sertão do Pajeú – 2006
Tabela 7 Número de Estabelecimentos de Ensino, Número de 58
Matrículas e Número de Docentes no Território do Sertão do
Pajeú por Município – 2009
Tabela 8 Programa Brasil Alfabetizado 57
Tabela 9 Taxa Mortalidade Infantil, Território do Pajeú, 1991 - 2000 63
Tabela 10 Esperança de Vida ao Nascer e Índice de Desenvolvimento 63
Humano Municipal Longevidade, 1991 - 2000
Tabela 11 Principais açudes no Território do Sertão do Pajeú 65
Tabela 12 Taxa trimestral de criminalidade violenta letal e intencional em 72
Pernambuco, segundo regiões de desenvolvimento – 1º e 2º
trimestres 2009 / 1º e 2º trimestres 2010
Tabela 13 Empregos Gerados por Setor da Economia 75
Tabela 14 Aspectos Econômico e Rendimento Nominal Mensal 76
Tabela 15 Condição legal das terras dos produtores 77
Tabela 16 Utilização da Terra – Lavouras – Estabelecimentos 78
Agropecuários
Tabela 17 Utilização de Terras Pastagens – Estabelecimentos 79
Agropecuários
Tabela 18 Renda Per Capita 80
Tabela 19 Índice de Gini no Território e Municípios – 2000 e 2003 81
Tabela 20 Evolução da Bolsa Família no Território do Sertão do Pajeú 83
PE
Tabela 21 Principais Lavouras Permanentes do Território do Sertão do 87
Pajeú
Tabela 22 Principais Lavouras Temporárias do Território do Sertão do 87
Pajeú
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
LISTA DE QUADROS
Quadro Pág.
Quadro 1 Organizações Presentes no Colegiado Territorial 22
Quadro 2 Composição do Núcleo Diretivo do Colegiado Territorial 25
Quadro 3 Composição do Núcleo Técnico do Colegiado Territorial 26
Quadro 4 Programação das Etapas do Processo de requalificação do 30
PTDRS
Quadro 5 Programação1ª Oficina de Requalificação do PTDRS do 32
Pajeú
Quadro 6 Roteiro para Realização das Oficinas nos CMDRS 33
Quadro 7 Programação da 2ª Oficina de Requalificação do PTDRS do 34
Pajeú
Quadro 8 Atrativos Naturais, Artísticos e Culturais por Município 69
Quadro 9 Síntese da Atuação das Organizações no Território 92
Quadro 10 Eixos Estratégicos 109
Quadro 11 Eixo 1: Caprino / Ovinocultura 110
Quadro 12 Eixo 2: Apicultura 111
Quadro 13 Eixo 3: Cajucultura 112
Quadro 14 Eixo 4: Serviços Financeiros e Crédito 113
Quadro 15 Eixo 5: Organização Econômica e Associativa 114
Quadro 16 Eixo 6: Assessoria Técnica e Extensão Rural para o 115
Desenvolvimento Sustentável
Quadro 17 Eixo 7: Provimento de Segurança Hídrica 116
Quadro 18 Eixo 8: Recuperação Conservação e Uso Sustentável dos 117
Recursos Naturais
Quadro 19 Eixo 9: Educação para o Campo 119
Quadro 20 Eixo 10: Políticas Afirmativas de Gênero, Geração e Etnias 121
Quadro 21 Programas e Projetos Estratégicos 124
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
LISTA DE MAPAS
Mapa Pág.
Mapa 1 Localização do Território do Sertão do Pajeú no Estado de 19
Pernambuco
Mapa 2 Mapa do Território do Sertão do Pajeú 20
Mapa 3 Declividades 39
Mapa 4 Geologia 40
Mapa 5 Hidrografia 44
Mapa 6 Vegetação 46
Pedologia
Mapa 7 50
IDH-M no Território, 2000
Mapa 8 55
Número de Vítimas de Crime Violento Letal e Intencional por
Mapa 9 73
Município no Estado de Pernambuco
Indigência no Território, 2000
Mapa 10 82
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
SIGLAS
Apresentação
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
1
Projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário / Secretaria de Desenvolvimento Territorial
(MDA/SDT), resulta de a partir de um acordo de empréstimo com o Fundo Internacional para o
Desenvolvimento da Agricultura (FIDA), cuja missão é a de criar referenciais para as políticas
públicas de combate à pobreza em áreas de agricultura familiar e reforma agrária na região
semiárida nordestina. Atende a 15 mil famílias agricultoras em 8 Territórios da Região Nordeste.
No Território do Pajeú está presente todos os municípios do Território da Cidadania do Sertão
do Pajeú com exceção de Mirandiba e São José do Belmonte, em 74 comunidades e
assentamentos rurais e atende a 1949 famílias.
2
A I Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário - CNDRSS foi
realizada de 25 a 28 de junho de 2008, em Olinda/PE. A I CNDRSS representou a
consolidação de um amplo processo de mobilização e participação social pela afirmação do
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Capítulo 1
Caracterização
Territorial
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
1. Caracterização Territorial
Fonte: http://sit.mda.gov.br/images/mapas/tc/uf_026_tcs_pernambuco_jan_2009.jpg
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Fonte: http://sit.mda.gov.br/images/mapas/tc/tr_082_sertao_pajeu_pe_abr_2009.jpg
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
3
Informações do portal da SECTMA – Secretaria Estadual Cultura, Tecnologia e Meio Ambiente.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
todo e em especial em seu início, foi considerado pela SDT que alguns fatores
pedagógicos dão consistência e sustentação à relação entre aprendizagem e o
significado do novo conhecimento no processo de transformação da realidade: a
vivência; a participação; a autonomia; a confiança; solidariedade e cooperação;
apoio e auto-organização; gestão e planejamento; e desenvolvimento das
capacidades territoriais.
A partir desta concepção, o processo da construção da gestão social
do desenvolvimento territorial, na metodologia da SDT, a partir de 2003 envolveu
a participação de instituições governamentais, organizações não governamentais
e movimentos sociais.
Ele foi composto de dois ciclos, o primeiro centrado em (1)
Sensibilização, mobilização e Articulação e (2) Planejamento e Gestão do
Desenvolvimento; o segundo ciclo focou-se em (1) Avaliação crítica do processo
em curso, (2) Conformação de uma institucionalidade territorial e (3)
Monitoramento do processo e aperfeiçoamento (aumentar a representatividade do
Colegiado, com inserção de novos atores sociais, fortalecer a organização
territorial e o processo de gestão, entre outros).
Do ano de 2003 até outubro de 2005 foram realizadas 09 (nove)
oficinas territoriais no Sertão do Pajeú criando efetivamente uma nova
institucionalidade, construindo referências de planejamento e gestão. Três das
Oficinas versaram sobre PRONAF Infra-estrutura e o Plano Safra e as restantes
consolidação de referenciais para o desenvolvimento territorial no Pajeú.
Participaram destas oficinas, atores sociais da sociedade civil como: sindicatos,
associações de produtores, ONGs e cooperativas. Da esfera governamental
participaram bancos, as prefeituras, o Governo do Estado, a SDT/MDA, e o
Projeto Dom Hélder Câmara (PDHC). As prefeituras tiveram uma participação
mais significativa a partir do segundo semestre de 2004.
O roteiro metodológico percorrido no Pajeú para a elaboração do
PTDRS e para o fortalecimento do processo de Desenvolvimento Territorial foi:
Sensibilização dos atores sociais para o processo de
Desenvolvimento Territorial;
Construção do Diagnóstico do Território;
Identificação dos principais desafios;
Definição dos principais eixos estratégicos e do propósito de
atuação nos referidos eixos;
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Reunião com
ND e NT
2ª Oficina
1ª Oficina Territorial
Territorial
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
destas Oficinas, com as agendas das reuniões dos Conselhos Municipais. Cabe
considerar que os técnicos indicados como facilitadores, além de ser integrantes
do Colegiado indicados para esta tarefa, cumprem outra agenda nas suas
organizações, as quais representam o que eventualmente contribuiu para o não
atingimento do objetivo que era facilitar as reuniões dos Conselhos dos 20
municípios do Território do Pajeú.
No entanto este ciclo de debate nos CMDRS, mesmo que limitado
frente às metas propostas inicialmente, contribuiu para ampliar o debate no
Território e esta instância de debate e formulação foi incorporado na proposta de
gestão do PTDRS, como se verá no Capítulo 9 - Gestão e Monitoramento do
Plano do presente documento.
Estas Oficinas se inseriram no roteiro desenhado no Quadro 6.
OFICINA NO CMDR
I - TRABALHO EM GRUPO, com os representantes dos conselhos
Fazer um Mapa do Município e pedir para participantes informar:
1 Produção (agrícola, pecuária);
2 Atrações turísticas, de lazer, festas tradicionais;
3 Renda, estratégias de beneficiamento e comercialização.
II - TRABALHO DE GRUPO, 4 GRUPOS
Grupo I - Visão de Futuro;
Grupo II - Revisão dos eixos;
Grupo III - Gestão Social do processo;
Grupo IV - Estratégia de Comunicação para o Território.
III - PLENÁRIA DA APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS E DEBATE.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Capítulo 2
Diagnóstico
Territorial
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
2. Diagnóstico Territorial
4
Projeto Manejo Sustentável de Terras no Sertão – Projeto Sertão – foi elaborado pelo PDHC com o objetivo de
minimizar as causas e impactos negativos da degradação de terras sobre a integridade do ecossistema do bioma
caatinga no nordeste do Brasil, por meio da implementação de sistemas de uso de terras. Conta com apoio do
Fundo Global para o Meio Ambiente – GEF, fundo ligado à Organização das Nações Unidas e atende a 15% do
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
público beneficiário do PDHC, com prioridade para os Territórios que estejam enfrentando uma situação agro-
ecológica e climática restritiva e contemplando diferentes situações de degradação de terras, ou seja, a existência de
terras diversificadas em vários graus de comprometimento.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Mapa 3 - Declividades
Fonte: PDHC, Geração de Serviços Ambientais pelo Manejo de Microbacias - Parâmetros Pedológicos e Hidrológicos – Fase 1, documento interno.
Mapa 4 - Geologia
Fonte: PDHC, Geração de Serviços Ambientais pelo Manejo de Microbacias - Parâmetros Pedológicos e Hidrológicos – Fase 1, documento interno.
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
algumas áreas com média de 250 mm e outras com médias superiores a 1.000 mm. As
temperaturas médias anuais são elevadas (23 a 27ºC) e apresentam amplitudes
térmicas diárias de 10ºC, mensais de 5 a 10ºC e anuais de 1 a 50ºC. A insolação
apresenta média anual de 2.800 h/ano; a Umidade Relativa média anual é de 50%; e a
Evaporação média anual é de 2.000 mm/ano. (MINTER, 1973).
Pode-se se dizer que a evapotranspiração é muito intensa, consumindo até
2500 mm/ano, ou seja, duas a três vezes as alturas médias de precipitação de longo
período, sendo o sol o maior consumidor das águas superficiais e, em parte, das águas
subterrâneas.
Outras características físicas da área, comparativamente aos outros
domínios áridos e semi-áridos, é a ocorrência de substrato geológico rochoso
subaflorante e, praticamente, impermeável com elevado coeficiente de escoamento
superficial e com capacidade restrita de armazenar água subterrânea, resultando que
os rios secam logo após o curto período de chuva.
No Território do Pajeú, alguns municípios devido a sua altitude tem um clima
mais ameno, surgem os chamados Brejos de Altitude, áreas situadas no perímetro das
secas, marcado por um clima tropical úmido ou subúmido, em alguns casos até mesmo
subtropical, que devido a altitude criam todas as condições necessárias ao
desenvolvimento de uma flora que reúne tanto características da mata atlântica
(floresta ombrófila densa) quanto da caatinga (savana estépica), contrastando com as
áreas circundantes que possuem condições climáticas mais secas.
O clima associado à topografia predominantemente plana (que permite
acentuado processo de erosão eólica no período seco) contribui para acentuar
processos crescentes de erosão e salinização dos solos, em especial dos baixios.
O Censo Agropecuário de 2006 revela um número de 751 (setecentos e
cinquenta e um) estabelecimentos agropecuários com áreas degradadas, que
corresponde a uma área de 6.050 (seis mil e cinquenta) hectares. Somada às outras
áreas impróprias para a agricultura e pecuária, como pedreiras, areais, entre outros,
somam 28.880 (vinte e oito mil oitocentos e oitenta) hectares, como podemos
acompanhar na Tabela 3.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Mapa 5 - Hidrografia
Fonte: PDHC, Geração de Serviços Ambientais pelo Manejo de Microbacias - Parâmetros Pedológicos e Hidrológicos – Fase 1, documento interno.
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
salinidade alta, com resíduo seco de cerca de 1.000 mg/l (raros) a 15.800 mg/l, dureza
elevada e pH em torno de 6 a 8. A estimativa de reservas explotáveis nesse aqüífero é
de aproximadamente 67,3 x 106 m3, somando com aluviões e aqüíferos sedimentares,
que, no entanto, tem pouca expressão.
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Mapa 6 - Vegetação
Fonte: PDHC, Geração de Serviços Ambientais pelo Manejo de Microbacias - Parâmetros Pedológicos e Hidrológicos – Fase 1, documento
interno.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Mapa 7 - Pedologia
Fonte: PDHC, Geração de Serviços Ambientais pelo Manejo de Microbacias - Parâmetros Pedológicos e Hidrológicos – Fase 1, documento interno.
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
2.1.2.1. População
A população total do Território da Cidadania, de acordo com o Censo 2010
é de 395.293 habitantes. Serra Talhada se destaca na região, com 79.241 habitantes,
mais que o dobro da próxima cidade mais populosa, Afogados da Ingazeira, com
35.901 habitantes.
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Tabela 5 – População Territorial por Município - 2010
Municípios População recenseada, por situação do domicílio e sexo Área Densidade
(Km2) Demográfica
Total Homens Mulheres Urbana Rural
Afogados da Ingazeira 35.901 16.790 18.301 27.406 7.685 386 90,91
Brejinho 7.307 3.608 3.699 3.386 3.921 85,1 85,86
Calumbi 5.651 2.723 2.928 2.181 3.470 218,6 25,85
Carnaíba 18.585 9.170 9.415 7.633 10.952 429,7 43,25
Flores 22.171 10.939 11.232 9.364 12.807 963,8 23,00
Iguaraci 11.780 5.915 5.865 6.112 5.668 773,6 15,23
Ingazeira 4.496 2.290 2.206 2.456 2.040 246,6 18,23
Itapetim 13.882 6.852 7.030 8.427 5.455 409,8 33,88
Mirandiba 14.308 7.116 7.192 7.141 7.167 773,3 18,50
Quixaba 6.735 3.322 3.413 2.491 4.244 216,3 31,14
Santa Cruz da Baixa Verde 11.769 5.812 5.957 5.277 6.492 91,2 129,05
Santa Terezinha 10.991 5.385 5.606 6.876 4.115 219,5 50,07
São José do Belmonte 32.620 16.243 16.377 16.168 16.452 1.491,00 21,88
São José do Egito 31.838 15.522 16.316 20.968 10.870 783,3 40,65
Serra Talhada 79.241 37.831 41.410 61.288 17.953 2.965,30 26,72
Sertânia 33.723 16.480 17.243 18.548 15.175 2.359,40 14,29
Solidão 5.744 2.902 2.842 1.831 3.913 130,7 43,95
Tabira 26.430 12.969 13.461 19.772 6.658 393,3 67,20
Triunfo 15.006 7.180 7.826 7.944 7.062 182,2 82,36
Tuparetama 7.925 3.852 4.073 6.351 1.574 231,6 34,22
Território do Pajeú 395.293 192.901 202.392 241.620 153.673 44,81
Fonte: Censo Demográfico 2010
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Demanda Social
Para o Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais do
Ministério de Desenvolvimento Agrário a demanda social registra incidência de
população caracterizada como agricultores familiares, famílias assentadas pela reforma
agrária, ou grupos que postulam o acesso a terra.
A agricultura familiar ocupa a maior parte dos estabelecimentos agrícolas,
29,5% contra 19,1% da agricultura não familiar e o tamanho médio das áreas da
agricultura familiar é 12,65 ha, conforme se verifica na Tabela 6.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Tuparetama
Flores
Iguaraci
Itapetim
Quixaba
Sertânia
Serra Talhada
Carnaíba
Mirandiba
Triunfo
Tabira
Brejinho
Calumbi
Ingazeira
Solidão
São José do Egito
Afogados da Ingazeira
Santa Terezinha
Santa Cruz da Baixa Verde
2.1.2.3. Educação
Embora a educação tenha avançado nas últimas décadas, os atuais dados
apresentados pela RD do Pajeú suscitam enormes preocupações, uma vez que os
Índices Desenvolvimento Humano Municipal de Educação sinalizam o quanto os
municípios que compõem o Território ainda estão atrasados neste quesito.
Paradoxalmente, é importante considerar os avanços obtidos, pois se observa que
fazendo uma comparação entre os anos de 1991 a 2000, houve uma mudança positiva
56 | P á g i n a
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
nesse índice, em que a média do Território pulou de 0,555 (1991) para 0,706 em
2000.
Em 2000, o IDHM-Educação do Brasil era de 0,849, portanto a média do
Território do Sertão do Pajeú estava 17,6% abaixo da média nacional. Dentre os
municípios do Território, o de melhor valor era Santa Cruz da Baixa Verde, com 0,733,
e o de pior valor era Calumbi, com 0,652.
Por outro lado, o nível de desigualdade da educação no Território é ainda
um fato de bastante relevância, envolvendo, sobretudo, as questões de gênero, raça e
população rural. Gerando assim vários condicionantes que recaem sobre a qualidade
do ensino
57 | P á g i n a
Tabela 7 – Número de Estabelecimentos de Ensino, Número de Matrículas e Número de Docentes no Território do Sertão do Pajeú por
Município – 2009
Municípios Número de Estabelecimentos de Número de Matrículas Número de Docentes
Ensino
Fundamental Pré-escola Médio Fundamental Pré-escola Médio Fundamental Pré-escola Médio
Afogados da 43 38 6 5.957 1.093 2.170 283 40 116
Ingazeira
Brejinho 15 14 1 1.468 296 405 78 10 17
Calumbi 20 18 1 1.403 292 288 74 23 17
Carnaíba 23 21 2 3.278 550 1.031 159 19 49
Flores 56 53 3 3.886 674 839 207 30 46
Iguaraci 21 18 2 1.871 409 542 105 19 30
Ingazeira 13 12 1 781 172 305 57 14 19
Itapetim 33 30 1 2.317 482 554 141 19 25
Quixaba 16 14 2 1.825 270 403 98 10 28
Santa Cruz da Baixa 19 16 2 1.916 436 557 125 20 39
Verde
Santa Terezinha 21 20 1 2.017 421 614 107 15 30
São José do Egito 29 26 5 5.287 742 2.057 306 39 105
Serra Talhada 108 82 13 13.931 1.941 4.500 662 87 261
Solidão 7 5 1 1.164 184 281 55 7 14
Tabira 27 24 4 4.709 819 1.050 241 33 80
Triunfo 22 16 3 2.854 463 843 153 27 62
Tuparetama 7 5 3 1.511 241 535 93 12 41
Mirandiba 154 21 47 2.849 457 851 154 21 47
São José do 312 34 71 6.385 878 1.457 312 34 71
Belmonte
Sertânia 297 49 109 5.672 1.250 1.460 297 49 109
Fonte: IBGE@Cidades
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
30
25
Percentual de adolescentes de
20 15 a 17 anos analfabetas
Percentual de adolescentes de
15 18 a 24 anos analfabetas
10
0
1991 2000
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Mortalidade Infantil
O indicador Taxa de mortalidade infantil mede a freqüência com que
ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao
número de nascidos vivos em determinado ano civil. Se expressa para cada mil
crianças nascidas vivas. É o indicador que melhor expressa o padrão de saúde de uma
população, estando estreitamente relacionada às condições ambientais em que
residem as crianças, à oferta dos serviços de saúde, à educação e à renda, e,
sobretudo, às deficiências nutricionais.
Segundo Plano Regional de Inclusão social5, a taxa de mortalidade infantil
do Território do Pajeú é a quinta mais elevada entre as RD’s e superior à de
Pernambuco (47,31). De acordo, também, com dados levantados do PNUD, os
municípios de Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Iguaraci, Quixaba e Solidão (todos com
73,83 em 1.000 nascidos vivos) apresentavam, em 2000, os piores indicadores de
mortalidade infantil (até 01 ano de idade). Triunfo (30,67), Serra Talhada (40,58),
Afogados da Ingazeira (42,39) e Santa Cruz da Baixa Verde (42,56), por sua vez,
detêm as melhores taxas do Território.
5
Documento Elaborado no âmbito do Programa Governo nos Municípios. Agência Condepe/Fidem.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Desnutrição
Fatores como a desnutrição infantil, certamente reduz a capacidade de
aproveitamento de potencialidades existentes nos municípios. Tanto as de natureza
econômica, pela própria pauperização da força de trabalho, quanto às de natureza
6
Melhor detalhamento no item Doenças de Veiculação Hídrica
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
social, ocasionando problemas, tais como repetência escolar, alta taxa de evasão e
distorção idade série.
É importante registrar que no plano biológico, os baixos percentuais de
crianças recebendo aleitamento materno exclusivo, bem como as infecções por
parasitas intestinais, transmitidas na maioria das vezes por veiculação hídrica,
relacionam-se intimamente com a desnutrição infantil.
Dados secundários confirmam elevado índice de desnutrição nos municípios
que compõem o Território, inclusive causas de mortalidades apontam a existência de
elevado índice de desnutrição (Óbitos - doenças - endócrinas, nutricionais e
metabólicas). Um dos fatores que confirmam esses dados se observa a partir da
informação de que o 4º (quarto) maior número de óbitos no Território se dá a partir
desse diagnóstico.
O Portal ODM (2010) aponta que o índice de desnutrição no Território em
2010, considerando 127.405 (cento e vinte e sete mil, quatrocentas e cinco) crianças
pesadas era de 2,1%.
Morbidade no Território
O quadro de morbi-mortalidade do Território afigura-se como aquele comum
às populações pobres, com alta incidência de doenças infecciosas e parasitárias,
combinada com a crescente morbidade própria de áreas mais desenvolvidas (doenças
do aparelho respiratório e circulatório).
Segundo informações levantadas, através do Plano Regional de Inclusão
Social (Programa Governo nos Municípios, Agência Condepe/Fidem, 2003), as maiores
incidências de agravos na Região são dengue, leishmaniose americana e tuberculose.
Onde nos municípios de Iguaraci, Tuparetama e Itapetim registram-se as maiores
incidências de dengue; em Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde, as de leishmaniose
americana; e em Serra Talhada, Triunfo e Tuparetama, as de tuberculose.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
saúde existentes, 213 (duzentos e treze) são públicos e 94 (noventa e quatro) são
privados.
De acordo com dados do IBGE (DATASUS, 2004), dentre os
estabelecimentos de saúde existentes no Território, apenas 31 (trinta e um)
apresentam estrutura física para internação, com disponibilidade de 1.528 (um mil,
quinhentos e vinte oito) leitos.
Os municípios de Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, São José do Egito
e Sertânia apresentam o maior número de estabelecimentos de saúde do Território,
com variação entre 25 (vinte e cinco) a 89 (oitenta e nove) unidades. Disponibilizando
um total de 1.204 (um mil e duzentos e quatro) leitos para internação. A partir dessa
informação é possível observar que praticamente toda a oferta de serviço de saúde do
Território é coberta por esses 04 (quatro) municípios.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
durante o ano. Além disso, o Território apresenta vários atrativos turísticos naturais e
culturais por município como se apresenta nas fotos abaixo e no Quadro 8.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
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2.1.2.6. Segurança
A taxa de mortalidade por homicídio da Região do Sertão do Pajeú é das
mais baixas do Estado, como podemos ver abaixo na Tabela 12 e no Mapa 9
comparando as diferentes regiões de desenvolvimento do Estado.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Mapa 9 - Número de Vítimas de Crime Violento Letal e Intencional por Município no Estado de
Pernambuco.
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Afogados da Ingazeira
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7
Receitas Municipais + Receitas Correntes
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Tabela 16 – Utilização da Terra – Lavouras – Estabelecimentos Agropecuários
Municípios Lavouras Permanentes Lavouras Temporárias Área plantada Área p/Cultivo de Flores
c/forrageiras p/corte (inclusive hidroponia e
plasticultura), viveiro de mudas,
Unidade Área (ha) Unidade Área (ha) Unidade Área (ha)
estufas de
plantas e casas de vegetação
Afogados da 415 610 1.469 4.167 1.473 398 1
Ingazeira
Brejinho 577 813 734 1.219 760 397 0
Calumbi 54 57 803 2.279 850 201 0
Carnaíba 543 786 1.979 4.867 1.980 295 0
Flores 542 807 3.181 11.961 3.197 2.750 1
Iguaraci 71 62 1.146 4.145 1.186 2.804 2
Ingazeira 58 342 508 1.389 527 190 0
Itapetim 331 469 1.627 4.527 1.671 1.766 1
Quixaba 114 108 1.323 3.186 1.327 81 0
Santa Cruz da Baixa 362 2.632 1.290 15.209 1.290 74 0
Verde
Santa Terezinha 336 627 594 1.400 647 260 1
São José do Egito 266 572 2.186 6.720 2.301 2.514 1
Serra Talhada 258 837 3.750 26.127 3.787 939 1
Solidão 63 66 658 192 664 147 0
Tabira 118 222 1.481 4.701 1.518 1.985 2
Triunfo 1.217 2.265 1.489 5.072 1.518 321 2
Tuparetama 62 170 324 1.345 381 927 0
Mirandiba 164 901 1.126 3.642 1.139 739 1
São José do 667 2.926 2.430 14.265 2.469 1.953 3
Belmonte
Sertânia 460 1.747 2.640 6.707 2.876 14.369 1
TOTAL 6.678 17.019 30.738 123.120 31.561 33.110 17
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário 2006
Tabela 17 - Utilização de Terras Pastagens – Estabelecimentos Agropecuários
Matas e / ou Matas e /ou
Florestas
Florestas Florestas –
Pastagens e Pastagens e plantadas
Pastagens Naturais a Naturais (Exclusive
Plantas Plantas em Boas com
Naturais preservação Área de preservação
Municípios Degradadas Condições essências
Permanente ou permanente e as
florestais
Reserva Legal s/sist. Agroflorestais)
Área Área Área Área Área
Und Und Und Und Und Und
(ha) (ha) (ha) (ha) (ha)
Afogados da Ingazeira 677 5.033 105 408 303 1.892 97 1.259 396 3.971 1
Brejinho 376 1.933 15 15 71 166 371 249 0 3.354 0
Calumbi 388 2.235 16 52 240 1.114 15 182 335 3.469 2
Carnaíba 918 5.841 24 170 338 1.358 27 219 250 1.903 0
Flores 1.387 12.892 79 1.319 597 3.690 157 3.252 586 6.999 123
Iguaraci 595 9.626 67 651 382 3.689 245 5.850 484 20.612 3
Ingazeira 372 4.356 65 458 245 2.311 36 894 123 3.124 71
Itapetim 1.013 8.000 30 220 223 3.580 248 2.524 385 3.918 11
Quixaba 645 3.267 85 236 276 1.234 130 931 287 2.765 2
Santa Cruz da Baixa 364 1.429 23 51 408 1.353 30 80 86 265 2
Verde
Santa Terezinha 510 5.067 65 182 161 508 42 697 227 2.792 2
São José do Egito 1.345 16.190 49 466 252 1.553 104 2.578 575 8.734 6
Serra Talhada 1.444 32.878 327 2.037 1.226 12.780 380 7.781 1.606 53.862 69
Solidão 309 1.283 24 53 309 880 72 765 392 3.328 1
Tabira 780 4.900 72 623 141 1.075 222 2.754 184 2.607 1
Triunfo 260 1.963 115 578 258 758 81 704 177 1.599 1
Tuparetama 344 5.635 57 544 180 2.073 32 2.257 196 3.901 4
Mirandiba 413 9.492 32 247 100 1.102 64 3.289 275 10.610 1
São José do Belmonte 1.121 22.175 173 2.751 541 7.364 186 3.534 813 18.587 7
Sertânia 1.885 30.836 194 1.734 414 3.631 416 7.939 914 38.599 8
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário 2006
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Pobreza e Indigência
De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil (2000), a
Intensidade de Pobreza no País, indicador que mede a proporção de indivíduos com
renda familiar per capta inferior a 50% do salário mínimo, era de 49,18% (1991) e de
49,68% (2000). No estado de Pernambuco em 1991 era 52,66 e em 2000 de 52,32.
A intensidade de indigência no Brasil, o indicador que mede a proporção de
indivíduos com renda familiar per capta inferior a ¼ de salário mínimo, era de 42,04
(1991) e 53,87 (2000). O número de indigentes no País cresceu na última década. Em
2000, o município que apresentava a menor intensidade de indigência era São José do
Belmonte 43,43% e o município com maior intensidade era Quixaba com 73,66%,
seguido de Brejinho com 70,66%. O Mapa 10 traz o índice de indigência em cada
município.
Mesmo os municípios com os melhores valores, a média de intensidade de
indigentes no Território ainda é preocupante (57,34%), ou seja, um pouco mais da
metade da população.
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Avicultura
A avicultura se destaca na produção e venda de ovos no Estado com 26.493
estabelecimentos no Território que contam com 4.291.809 cabeças, mais da metade
em São José do Egito, segundo o Censo Agropecuário de 2006. A venda de ovos foi
de R$ 95.523,00 (noventa e cinco mil quinhentos e vinte e três reais), despontando São
José do Egito, com 96,52% deste volume, seguido por Serra Talhada com 2% do
volume total das vendas.
Caprino e Ovinocultura
A caprinocultura é uma atividade tradicional no Pajeú, é praticada em todos
os municípios e conta com 160.127 (cento e sessenta mil cento e vinte e sete)
cabeças. Os municípios que se destacam são Sertânia (35,45%), Serra Talhada
(22,49%), Mirandiba (10,82%) e Iguaraci (7,7%). Esta atividade vem ganhando
importância ao longo dos últimos anos, porém o arranjo produtivo local ainda é
incipiente, exigindo um esforço dos atores desta área do conhecimento para em
diálogo com os produtores desenharem sistemas de maior rendimento econômico bem
como que convivam com o meio ambiente de uma forma positiva. O freqüente
sobrepastejo tem contribuído para a degradação da caatinga e exposição do solo à
erosão.
A ovinocultura tem crescido muitas vezes consorciada com a caprinocultura,
e conta atualmente com R$ 143.450,00 (cento e quarenta e três mil quatrocentos e
cinquenta) cabeças. Os municípios que se destacam são Serra Talhada (24,85%)
Sertânia (19,31%), São José do Egito (8,9%), Iguaraci (8,8%) e São José do Belmonte
(8,1%).
Bovinocultura
A bovinocultura conta com 211.188 (duzentas e dezoito mil cento e oitenta e
oito) cabeças de gado no Território, 58,23% concentradas em cinco municípios: Serra
Talhada (16,95%), Sertânia (9,75%); São José do Belmonte (8,96%); São José do
Egito (8,69%); Flores (7%) e Iguaraci (6,7%).
Foram produzidos 27.228.000 (vinte e sete milhões duzentos e vinte e oito
mil) litros de leite, segundo o Censo Agropecuário de 2006, dos quais apenas R$
1.098.000,00 (um milhão e noventa e oito mil) litros foram beneficiados. Porém foram
comercializados 19.096.000 (dezenove milhões e noventa e seis mil) litros de leite cru,
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2.1.3.5. Crédito
O Crédito tem sido uma demanda histórica dos movimentos dos
trabalhadores. No atual governo cresceu a oferta de crédito para a agricultura familiar
através da ampliação do acesso ao PRONAF, porém persiste o desafio do crédito
potencializar o desenvolvimento econômico no Pajeú.
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2.1.4.1. Organizações
O Sertão do Pajeú tem um bom nível de organização social. O movimento
sindical consegue mobilizar e ter uma intervenção que vem fortalecendo o segmento
dos agricultores familiares, e se insere de maneira participativa nas dinâmicas de
construção do desenvolvimento territorial.
O Pajeú também é uma referência pela existência de um grande número de
ONGs no Território e cooperativas de assistência técnica, de crédito, e de agricultores.
É exemplo a ECOSOL; Casa da Mulher do Nordeste; Associação dos Apicultores;
DIACONIA; COOPAGEL; Centro Sabiá; CECOR; ADESSU; oito Associações de
Apicultores. Os movimentos sociais são atuantes como o Movimento das Mulheres
Trabalhadoras Rurais – MMTR, a FETAPE; ADS – CUT e CPT, mais recentemente a
FETRAF. Todas estas organizações contribuem para pautar o debate sobre
desenvolvimento e inclusão social a partir de suas diversas contribuições e
experiências concretas e qualificam o processo do desenvolvimento territorial.
Por outro lado este conjunto variado e atuante exige um processo de
articulação e concertação e não apenas entre elas, mas também com os
representantes dos poderes e instituições públicas federais, estaduais e municipais e
este é um desafio permanente para o Colegiado do Território da Cidadania do Sertão
do Pajeú.
O Projeto Dom Hélder Câmara (PDHC) é um programa piloto governamental
que atua no Território desde 2002 gerando referenciais para políticas públicas,
desenvolvendo ações de fortalecimento à reforma agrária e à agricultura familiar,
buscando a qualidade de vida e inserção competitiva, não-subordinada e o
empoderamento de atores e atrizes no desenvolvimento local e nas políticas públicas.
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Organizações Governamentais
Áreas de atuação Organização Atores envolvidos
Desenvolvimento
Sustentável ECOSOL, Grupo Mulher Maravilha, Coopagel,
Reforma Agrária e Projeto Dom Hélder Diaconia, SABIÁ, CECOR, FETAPE, STR’s,
fortalecimento da Câmara - PDHC Casa da Mulher do Nordeste
Agricultura Familiar
2.2.1. Economia
A taxa média de crescimento do PIB brasileiro, per capita, durante o período
1985 -1992 foram de menos 0,54% e alta inflação. No começo da década 90, o Brasil
iniciou um processo de liberalização do comércio e reformas estruturais, com ênfase na
reforma administrativa, alívio da miséria, a reestruturação da segurança social,
privatização de companhias estaduais e de utilidades, e reformas tributárias. Após a
eleição de Luiz Inácio da Silva, o Lula, como presidente do Brasil, no final de 2002, os
objetivos de crescimento e estabilidade econômicos foram combinados com a
expansão dos programas nacionais de desenvolvimento social e redução da pobreza.
Lula priorizou o desenvolvimento rural, em termos da provisão de infra-estrutura,
serviços sociais e melhoria de emprego e de renda, especialmente na agricultura
familiar.
De maneira geral, durante a década de 1998 a 2008, o crescimento
econômico anual do Brasil foi em média de 3,3%, e o PIB, per capita, cresceu em
média 2% ao ano. Durante esse período, a produção agrícola cresceu em 4,4% e as
exportações em 9,1%. Na medida em que a renda da população carente cresceu em
8% ao ano, entre 2000 e 2007, os indicadores sociais melhoraram rapidamente do que
em outros países com níveis de renda semelhantes. Brasil, agora, está perto de
alcançar a educação básica universal. Além de uma expansão maciça nas matrículas
escolares (de 80% em 1980 para mais de 98% em 2008), a mortalidade infantil caiu de
49 para menos de 20, por 1.000 nascimentos vivos, entre 1990 e 2008.
Os programas de transferência de renda contribuíram decisivamente para a
diminuição da desigualdade no país.
O número de famílias que participaram no programa Bolsa Família em junho
de 2010 foi mais de 12 milhões. Dados disponíveis da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios de 2006 mostram que 41% dos domicílios rurais no Brasil estão
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
2.2.2. Pobreza
Conforme o levantamento nacional mais recente (2002 - Levantamento
Domiciliar Nacional), o índice de pobreza medido através da aplicação da linha de
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
2.2.3. Desigualdade
No final da década 80, o Brasil foi o segundo país mais desigual do mundo.
Após esse pico, o Gini do Brasil se estabilizou em torno de 0,6 entre 1993 e 1997, e
vem caindo desde então. Entre 2001 e 2005, a desigualdade caiu 1,2% por ano. Não
obstante, permanece como um dos países mais desiguais do mundo: os 1% dos mais
ricos (2 milhões de pessoas) detêm cerca de 13% de toda a receita domiciliar, uma
porcentagem semelhante aquela dos 50% mais pobres (80 milhões de pessoas).
O País continua se caracterizando pelos altos níveis de concentração de
posse da terra. Nas áreas rurais, grandes proprietários e fazendeiros coexistem com
milhões de agricultores familiares, e com trabalhadores rurais e sem-terra que vivem
nas condições mais precárias.
O índice Gini para propriedade/posse da terra subiu de 0,827 em 1960 para
0,856 tomando-se como base os dados do Censo Agropecuário 2006
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Desenvolvimento Territorial
Em 2003, o descontentamento pelas abordagens setoriais tradicionais com o
desenvolvimento rural levou ao amadurecimento de uma nova abordagem territorial
integradora, instituída pelo governo Lula. Essa abordagem foi proposta pelo Ministério
de Desenvolvimento Agrário (MDA) que começou a implementação do programa de
Desenvolvimento Territorial e foi endossada pelo novo Ministério de Integração
Nacional, pelo Ministério de Desenvolvimento Social que iniciou o programa Fome Zero
vinculado a uma abordagem territorial, e por fim pelo Programa Territórios da
Cidadania, que articula os diversos Ministérios, Programas e Projetos em uma
abordagem territorial. O Programa Territórios da Cidadania. Incluiu 120 Territórios
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Síntese
Houve considerável avanço na oferta de políticas públicas a agricultura
familiar, mas ainda é necessária a integração entre ATER e crédito, a universalização
dos serviços de ATER para os agricultores e agricultoras familiares, a concertação
entre a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico, entre a oferta
de serviços de saúde de qualidade e a educação sanitária e nutricional e o provimento
de infra-estrutura básica de água e saneamento. Há uma necessidade urgente de uma
educação contextualizada, que não só valorize a vida no campo no Sertão do Pajeú,
quanto valorize a convivência com o semiárido e não a sua domesticação
O mecanismo de concertação entre as diversas institucionalidades em
especial as que ficam além do Território, como as estaduais e federais, é um desafio
que precisa ser compartilhada com estas instâncias e o colegiado requer do Ministério
do Desenvolvimento Agrário apoio para estabelecer melhores caminhos de diálogo e
cooperação. É necessário, sobretudo, fortalecer a institucionalidade territorial para
favorecer o diálogo e a cooperação entre as diversas institucionalidades e criar
mecanismos funcionais para a viabilização das ações e monitoramento de sua
execução pela sociedade do Território.
97 | P á g i n a
Capítulo 3
Visão de Futuro
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
3. Visão de Futuro
99 | P á g i n a
Capítulo 4
Objetivos
Estratégicos
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
4. Objetivos Estratégicos
101 | P á g i n a
Capítulo 5
Valores e
Princípios
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
5. Valores e Princípios
103 | P á g i n a
Capítulo 6
Diretrizes
Principais
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
6. Diretrizes Principais
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
106 | P á g i n a
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
107 | P á g i n a
Capítulo 7
Eixos de
Desenvolvimento
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
7. Eixos de Desenvolvimento
1. Caprinovinocultura
2. Apicultura
Fortalecer a economia da
3. Cajucultura
agricultura familiar
4. Serviços financeiros e crédito
5. Organização econômica e associativa
6. Assessoria técnica e extensão rural para o
Promover a convivência com o
desenvolvimento sustentável
semiárido 7. Segurança hídrica
8. Recuperação e conservação dos recursos naturais
Promover a educação 9. Educação para o campo
contextualizada
Superação da desigualdade 10. Políticas afirmativas de gênero, geração e etnias
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E) GERENCIAMENTO PARTICIPATIVO
Gerenciamento / comitê de bacias e Conselho de Usuários;
Desenvolver projeto político pedagógico elaborado coletivamente e de forma
contextualizada voltada para o desenvolvimento sustentável do Território
Continua
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Capítulo 8
Programas e
Projetos
Estratégicos
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Capítulo 9
Proposta de
Gestão Territorial
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9.3.3. Comunicação
1. O compromisso para divulgação das reuniões do colegiado deve contar com
os vários parceiros do fórum para efetivamente fazer circular a agenda e a
confirmação da presença das diferentes representações do Território.
2. É necessária a criação de uma política de comunicação, email, fax
protocolado, e ligações, estabelecendo um ou mais responsáveis por
município, de acordo com o perfil de cada município e suas relações.
3. Criar de fato o compartilhamento de responsabilidades, para fazer a proposta
de Desenvolvimento Territorial acontecer, não é apenas uma política de
comunicação, mas de mobilização constante do coletivo, efetivada de forma
compartilhada pelas várias representações integrantes do Colegiado.
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Divulgação do
PTDRS
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Bibliografia
Referencial
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
Bibliografia Referencial
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Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Pajeú
www.sertaope.com.br/cidades
www.ibge.gov.br
www.portalodom.com.br
www.bde.pe.gov.br
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