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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II 2 Prof. ALAN POLUCHA. Materiais de Construção Civil II. FACEAR. Bacacheri, 2016.
Cimento Portland:
AULA 05 E 06
+
Minério de ferro
PROFª ENG. ALAN POLUCHA
(0,5%)
FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA (presente nas argilas) Mina de argila
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COMPOSIÇÃO DO CIMENTO
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ADIÇÕES UTILIZADAS
Clínquer calcário e materiais argilosos
Gesso (gipsita) enxofre para controle de pega
NA FABRICAÇÃO Adições
DOS CIMENTOS
Aproveitamento de subprodutos de outras indústrias
Melhorias na durabilidade e resistência final
Produtos utilizados como adições:
Pozolanas – Cinzas volantes
Fíler carbonático
Escória de alto forno
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As adições pozolânicas possuem dióxido de silício (também C-H = Ca(OH)2 ADIÇÃO: SiO2 S
conhecido como sílica e representado por: SiO2 ou S) em sua
+
composição.
Na reação de hidratação do cimento, um dos compostos
formados é o hidróxido de cálcio – Ca(OH)2 ou C-H.
O dióxido de silício reage com o hidróxido de cálcio,
formando estruturas C-S-H.
S + C-H C-S-H
C-H + S C-S-H
Grãos com tamanhos semelhantes aos de cimento para formarem estruturas C-S-H que darão
Portland resistência a pasta de cimento endurecida é
S + C-H C-S-H
(CaOH2, hidróxido de cálcio).
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FÍLER CARBONÁTICO
São grãos ultrafinos de formato esférico e por isso
possuem melhor rolamento.
Quando os grãos são pontiagudos, eles se atritam entre si e,
com isso, possuem maior dificuldade de rolamento.
Com o melhor rolamento das partícula, há melhoria da Pó de calcário
trabalhabilidade da pasta de cimento. Material inerte
Preenchimento dos vazios deixados pelo cimento
Melhoram a trabalhabilidade e o acabamento do
concreto/argamassa
Redução de custos pelo empacotamento dos grãos
Material pontiagudo com Material arredondado com Utiliza-se de 5 a 10% sobre o peso de cimento
dificuldade de rolamento facilidade de rolamento
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Portland
ADIÇÕES UTILIZADAS
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ENSAIOS DE
Possuem alita e belita e, portanto, ação cimentante
CARACTERIZAÇÃO
Assemelham-se aos grãos de areia
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Objetivo dos ensaios: O Selo da Qualidade ABCP para Cimento foi criado para
avaliar a conformidade dos cimentos com as normas técnicas
CONTROLAR A PRODUÇÃO NAS INDÚSTRIAS
brasileiras.
As características químicas visam avalizar que As características físicas e mecânicas visam avalizar que
(BATTAGIN, 2011): (BATTAGIN, 2011):
Não ocorreram falhas nas etapas de queima e resfriamento no O cimento foi moído adequadamente
processo de fabricação Através da finura Blaine e do resíduo na peneira n° 200
O cimento não se hidratou antes de seu uso O desempenho adequado para as classes de resistência
Através de ensaios de Perda ao Fogo e da umidade
Através de ensaios de resistência à compressão
Que os teores de adição indicados por norma foram atingidos
Se o cimento possui um tempo adequado de
Que o cimento não apresentou risco de expansão ao hidratar-se trabalhabilidade antes do endurecimento
Pela presença de MgO ou CaO livre Através de ensaio de tempo início e de fim de pega
Foram atendidas algumas características de durabilidade para Se o cimento possui estabilidade volumétrica
certos tipos de cimentos resistentes a sulfatos
Através de ensaio de expansibilidade
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Início de pega:
IMPORTÂNCIA DA PEGA DO CIMENTO PORTLAND
Início do endurecimento
Aumento brusco da viscosidade
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FATORES QUE INFLUENCIAM O TEMPO DE PEGA FATORES QUE INFLUENCIAM O TEMPO DE PEGA
DO CIMENTO PORTLAND DO CIMENTO PORTLAND
Presença de aluminatos: pega inicial (C3A cristaliza rápido); Aditivos:
Finura do cimento: quanto mais fino o cimento, o final de pega Compostos por cloretos: em quantidades superiores a
e o endurecimento são mais rápidos; 1% em relação à massa de cimento há aceleração da
Gesso (SO3): quantidade maior do que 3% em relação a pega.
massa do clínquer para retardar a pega inicial do C3A; Compostos por açúcar: a partir de 1% sobre o peso
Mal armazenamento: absorção de umidade retarda o início de cimento, impede a pega.
de pega. Absorção de CO2 acelera o início de pega.
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Rompimento:
CP V – ARI (Alta Resistência Inicial): 1, 3 e 7 dias
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EXPANSIBILIDADE EXPANSIBILIDADE
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RETRAÇÃO RETRAÇÃO
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RETRAÇÃO
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IMPORTÂNCIA DA RETRAÇÃO
TIPOS DE CIMENTO
Nas idades iniciais da pasta de cimento, a retração
é intensa, pois o material ainda não tem resistência
para suportar a alteração do volume.
PORTLAND
Pode ocorre a fissuração do material,
comprometendo sua durabilidade (abertura a
agentes agressivos).
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Classes de
Clínquer + CP II – E Cimento Portland composto
Tipo resistência Pozolana (%) Fíler (%)
Gesso (%)
(MPa) Escória
Composto com escória 25 - 32 - 40 CP II – Z Pozolana
CP II – E 56-94 0 0-10
de alto forno
Composto com 25 - 32 - 40 CP II – F Fíler
CP II – Z 76-94 6-14 0-10
pozolana
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CP II – E CP III
Pode ser usado no preparo
de argamassas de
CP II – Z
assentamento, revestimento,
CP II – F argamassa armada, concreto
simples, armado, protendido,
projetado, rolado, magro, É particularmente vantajoso em
concreto-massa, elementos obras de barragens, peças de
pré-moldados e artefatos de grandes dimensões, obras em
concreto, pisos e pavimentos ambientes agressivos, tubos e
de concreto, solo-cimento, canaletas para condução de
dentre outros. líquidos agressivos, esgotos e
efluentes industriais.
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A cor branca é obtida a partir de matérias-primas Retarda o desprendimento de calor em peças de grande
com baixos teores de óxido de ferro e manganês e
de condições especiais durante a fabricação.
massa de concreto, evitando fissuras de origem térmica,
Adequado aos projetos arquitetônicos ousados, o devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do
cimento branco oferece ainda a possibilidade de
acréscimo de pigmentos coloridos. cimento.
Também há o Cimento Portland Branco não
estrutural, que pode ser aplicado em rejuntamento
de azulejos e argamassas.
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63 Prof. ALAN POLUCHA. Materiais de Construção Civil II. FACEAR. Bacacheri, 2016. 64 Prof. ALAN POLUCHA. Materiais de Construção Civil II. FACEAR. Sítio Cercado, 2013.
NORMAS
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http://www.cimentoitambe.com.br/
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APLICATIVO ITAMBÉ
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IMPACTO AMBIENTAL
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DÚVIDAS?
85 Prof. ALAN POLUCHA. Materiais de Construção Civil II. FACEAR. Bacacheri, 2016. 86 Prof. ALAN POLUCHA. Materiais de Construção Civil II. FACEAR. Bacacheri, 2016.
FUSCO, P. B. Tecnologia do Concreto Estrutural. 1ª ed. , Ed. Pini, São Paulo, 2008.
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Paraná, Curitiba, 2009.
ISAIA, Geraldo. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de
Materiais. V1 e V2, Ed. Ibracon, São Paulo, 2007.
HELENE, P. R. L.; TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto. 1ª ed. , Ed. Pini,
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http://www.cimentoitambe.com.br
http://www.cimento.org.br
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/34/cimentos-conheca-os-produtos-mais-
adequados-as-caracteristicas-e-211891-1.aspx
EXERCÍCIO EM GRUPO
87 Prof. ALAN POLUCHA. Materiais de Construção Civil II. FACEAR. Bacacheri, 2016.
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