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Casa geminada, Sobrado, Bangalô, Loft, Edícula, Puxadinho, Flat, Quitinete,

Apartamento Studio, Apartamento e Vila são terminologias ligadas às


unidades residenciais. Cada termo possui suas particularidades como o seu
uso, história e construção. Veja abaixo as principais tipologias usadas no
Brasil:
Casa geminada (lat. “gemini”, gêmeos) é a construção de duas ou
mais casas ligadas umas as outras, que dividem proporcionalmente o lote de
acordo com a quantidade de unidades. É um tipo de residência simétrica que
compartilha a estrutura, alvenaria e telhado com outra, com o mesmo arranjo
interno invertido uma à outra. Geralmente, estas unidades formam
um condomínio. Esses imóveis conseguem ser bem mais baratos tanto na
construção quanto na venda, já que são feitos em série, o que dá ao construtor
um valor bem menor do que os outros tipos de imóveis. Agrega valor ao
imóvel e cresce o capital.

Exemplo de Casa Geminada

Sobrado é um tipo de edificação constituída por dois ou mais pisos e com


relativamente grande área construída. Na época do Brasil colônia os sobrados
eram as residências dos senhores nas cidades e marcaram o início de uma
tímida urbanização do Brasil. No período anterior, o antagonismo existia
entre a casa-grande e a senzala, enquanto aos sobrados se opunham
os mucambos, que eram residências das camadas mais pobres da sociedade.
A expressão surgiu de forma natural a partir dos sobrados construídos nas
cidades mineiras(especialmente durante o Ciclo do Ouro), normalmente
caracterizadas por uma topografia tipicamente chamada de “mar de morros”:
as construções eram realizadas a partir do nível mais alto da rua, de forma
que “sobrava” um espaço sob o piso principal da edificação. Com o tempo, este
nível inferior passou a ser considerado o piso térreo, vindo a caracterizar os
“sobrados”. Atualmente, dá-se o nome de sobrado a qualquer residência com
mais de um piso, podendo ser até mesmo uma locação comercial.

Exemplo de Sobrado

Bangalô é um tipo de casa de um só andar, muito popular na América do


Norte. Ela significa “bengali”, no sentido de “casa no estilo de Bengala”.Essas
casas eram tradicionalmente pequenas, de um só andar e tinham uma
varanda. Os bangalôs modernos são um tipo de casa normalmente de um
andar ou um andar e meio, e podem ser muito grandes. Na Índia, o termo
Bangalô refere-se a qualquer residência pertencente a uma só família, em
oposição ao edifício de apartamentos, que é a típica residência das classes
médias urbanas. Nesse país, possuir um bangalô é símbolo de status.
Exemplo de Bangalô

Lofts contemporâneos têm projetos arquitetônicos inspirados no estilo de


morar que nasceu em Nova York na década de 1970. Lá, velhos galpões e
armazéns de edifícios foram reformados para servir de moradia para
profissionais liberais, artistas, publicitários e executivos. Os lofts de Nova
York eram conhecidos por não terem paredes dividindo os ambientes,
pelos mezaninos de madeira ou ferro e seus grandes elevadores de carga,
além de pés-direitos altos e grandes janelas. Os espaços foram concebidos
com inspiração nos lofts criados pelo arquiteto francês Le Corbusier,
na década de 1920
A partir de 2000, tem sido mostrados em revistas e mostras de decoração
como a Casa Cor, no Brasil, espaços denominados como loft, onde o nome é
justificado, pelo plano aberto (en:open plan) integral, ou seja, pela ausência
de divisões tanto verticais (mezanino), como horizontais
(particionamento). O conceito de loft continua evoluindo, incorporando
novos elementos tais como, eficiência energética, sustentabilidade, design
universal e acessibilidade. Tal é a quantidade e diversidade de adjetivos que
estão sendo adicionados, que é provável que ainda demore para que loft deixe
de ser sinônimo de inovação.
Exemplo de Loft

Edícula, em seu significado comum no Brasil, significa uma casa pequena,


localizada no fundo de um terreno, normalmente dispondo apenas de
um dormitório, sala, banheiro e cozinha e ocasionalmente uma garagem, com
uma área de serviço externa e comumente com saída independente da casa
principal. Em algumas regiões do Brasil seu sinônimo é a meia-água.
Exemplo de Edícula

Puxadinho é uma construção irregular (sem aprovação legal nos órgãos


públicos), que se apresenta como uma extensão ou anexo em um imóvel. Uma
forma de construção informal através da qual a população de baixa
renda resolve o problema de espaço sem investir muito em uma reforma
completa ou na compra de um outro imóvel de maior tamanho. Quando se
torna necessário abrigar mais pessoas na casa ou atender a outras
necessidades pontuais, faz-se um puxadinho, isto é, mais um cômodo
(geralmente um quarto), em muitos casos feito sem preocupação estética com
o acabamento – pois, geralmente, não se faz o reboco ou a pintura – mas
apenas funcional, aumentar o imóvel. O puxadinho diferencia-se
da edícula em função de esta normalmente possuir uma saída independente
da casa principal e ser uma unidade habitacional autônoma. Este, ao
contrário, não costuma ser autônomo em função de sua origem.
Exemplo de Puxadinho

Flat, utilizado no Brasil há pelo menos 200 anos, traduz um empreendimento


imobiliário composto por apartamentos que variam níveis de conforto e
serviços. É uma moradia confortável e segura para pessoas que não dispõem
de tempo para a rotina de uma casa. O flat, diferente de um hotel, proporciona
maior comodidade ao usuário, contribui com o convívio social entre os
hóspedes, não tem a formalidade característica de um hotel e possui tarifas
de diárias menores. Pode ser adquirido para moradia e para investimento
pessoal ou empresarial. As vantagens da aquisição de um flat, tanto para
moradia quanto para investimento são inúmeras. Investimento com retorno
superior ao aluguel residencial O proprietário de Flat pode optar por colocar
a sua unidade como integrante do sistema de administração hoteleira
conhecida como “pool”, ou administrar a locação diretamente. Neste caso são
conhecidas como unidades “fora do pool”. Um Flat tem rentabilidade
superior ao aluguel residencial convencional, pois isenta tanto o investidor
quanto o usuário de problemas característicos da lei do inquilinato,
observando que os flats são regidos pelas normas da hotelaria.
Exemplo de Flat

Quitinete (do inglês kitchenette, “pequena cozinha”) ou Apartamento


Studio é – no Brasil – um apartamento de pequenas proporções, formado
geralmente por apenas dois cômodos: uma sala-quarto-cozinha e
um banheiro, sendo ambos com um espaço extremamente reduzido. Não
deve ser confunido com JK que contêm três cômodos. É também comum
encontrar grafias alternativas, tais como kitnet, kitnete, kitinete, etc.
Normalmente, as pessoas que escolhem morar em uma quitinete levam em
conta seu baixo preço e o pouco tempo de ficar em casa, além do
pouco trabalho que se leva com a limpeza doméstica. Logo, é de se esperar
que existam mais quitinetes nos centros de grandes metrópoles,
como Londres, Nova Iorque e Tóquio, pelo fato dos apartamentos serem mais
caros nessas localidades.
Exemplo de Quitinete ou Apartamento Studio

Apartamento é uma unidade habitacional existente


em edifícios multifamiliares e em conjuntos habitacionais. Os apartamentos
têm grande variação em seu tamanho: podem ser desde quitinetes (com
apenas um quarto-e-sala, um corredor e umbanheiro), unidades de 1, 2, 3, 4 e
até mais dormitórios, com um número variável de suítes (quartos com
banheiro interno) e degaragens (de nenhuma – como em prédios antigos,
localizados em áreas centrais, até várias, em apartamentos de
luxo). Normalmente, é paga uma taxa de condomínio para
o síndico do prédio realizar as obras de manutenção e despesas
com funcionários. Também são feitas com frequência pré-estabelecida ou
quando necessário reuniões de moradores com vista à decisão de assuntos
relevantes para o conjunto residencial: estabelecer regulamentos, modificar
valor de taxas, instituir fundos arrecadatórios para reformas ou obras.
Exemplo de Apartamento

Vila no Brasil colonial, povoações eram elevadas a vilas, e essas a cidades, de


acordo com o sistema português. Por exemplo, em 1560, São Paulo foi elevada
à categoria de vila. No Brasil durante muito tempo, a data correta da fundação
de municípios antes da proclamação da república era o dia da criação da vila.
Com a vila o arraial ou a freguesia adquiria a sua autonomia político-
administrativa, passando a constituir uma câmara de vereadores, com direito
de cobrar impostos, e baixar “posturas” que eram espécies de leis municipais,
recebia ainda um “juiz de fora”, pelourinho e cadeia pública.
O título de cidade, neste tempo, era mais honorífico e pouco acrescentava em
termos de organização política e administrativa. Unicamente a presença da
câmara indicava a existência da célula político-administrativa. A primeira vila
do Brasil foi São Vicente – SP, onde está a câmara municipal mais antiga. Hoje,
no entanto, por ter um sistema administrativo diferente do de Portugal, a
palavra “vila” não tem valor administrativo no Brasil, sendo usada apenas no
sentido informal. Atualmente, o termo “vila” pode designar um conjunto de
casas individuais, construídas em um terreno contínuo com uma entrada
única e uma alameda (às vezes denominada “avenida”) ou espécie de pequena
praça em comum. Nos endereços de correspondência as vilas são designadas
por um número único e cada casa é numerada (em algarismos indo-arábicos
ou romanos) ou identificada por letra (A, B, C, D…).
Exemplo de Vila

Apartamento padrão (ou tipo)


É o mais habitual e mais encontrado no mercado imobiliário brasileiro. Sua planta possui
divisões internas bem definidas: salas, cozinha, dormitórios, suítes, banheiros. É
geralmente classificado pelo número de dormitórios e suítes e usualmente pelo número de
vagas que possui.

Cobertura
Como o próprio nome sugere, fica no topo, no último andar da construção, muitas vezes
dispõe de piscina e churrasqueira e sua metragem é normalmente o dobro da metragem
padrão. Coberturas podem ser divididas em:

 Cobertura Duplex: Quando ocupa dois andares para formar a unidade. Sua
divisão é feita por escada ou elevador privativo.
 Penthouse: A penthouse é uma cobertura sem divisão de andares. Sua área útil
geralmente ocupa toda uma prumada do edifício.
Exemplo de Penthouse

Duplex
O duplex não precisa necessariamente estar na cobertura, basta que o imóvel seja
composto por dois andares. Geralmente são imóveis amplos, com pé-direito duplo. Quanto
possuem três andares, são chamados de ‘triplex’.

Loft
O termo surgiu para classificar imóveis comerciais modificados para fins residenciais. No
mercado de lançamentos, loft designa apartamentos amplos, com pé-direito duplo e cuja
divisão de cômodos inexiste, sendo vista divisões apenas nos banheiros.

Perspectiva de um Loft decorado


Studio
Termo comumente confundido com loft, pois são de fato muito parecidos. Mas a diferença
entre os dois tipos é que no Studio surgem algumas divisões internas, delimitando, por
exemplo, um dormitório privativo.

Kitnet
Assim como nos Lofts e Studios, a Kitnet é geralmente um apartamento pequeno, com
dimensões de 25 a 35m², composto por um dormitório e banheiro, onde se acomoda toda
a área útil. É um termo em desuso, que remonta a uma época onde os empreendimentos
não possuíam áreas de lazer comum.

Giardino ou Garden
Muito procurados por quem está migrando de uma casa para um apartamento, estes tipos
ficam no térreo do prédio e por isso podem possuir quintal ou jardim. Em alguns casos
podem possuir churrasqueira, forno de pizza e até piscina.
Exemplo de apartamento Giardino

Townhouse
Este tipo de apartamento ainda é pouco difundido no Brasil, mas a exemplo do anterior
vem sendo bem aceito por quem está comprando seu primeiro apartamento. Assemelha-
se muito a um sobrado com 3 ou 4 andares, mas com apartamentos individuais em cada
um deles.
Apartamentos no estilo Townhouse
As casas de alvenaria são as construções tradicionais onde o material utilizado para
levantar as paredes são tijolos, cerâmicos ou de concreto. As paredes erguidas com
tijolos não tem função estrutural sendo necessário a criação de vigas e pilares com a
finalidade de sustentar o conjunto da construção. As construções realizadas em
alvenaria apresentam como vantagem a facilidade de encontrar os materiais
necessários em qualquer loja específica, mão de obra abundante e grande liberdade
de criação no projeto. Em contrapartida é um tipo de construção que gera muito
desperdício de material (como madeiramento para pilares, vigas, vergas e lajes),
grande quantidade de entulho e com o tempo as construções de alvenaria podem
apresentar trincas e fissuras ocasionais. O tempo de construção varia de acordo com
diversos fatores como o tamanho do projeto, a disponibilidade de material,
quantidade de profissionais trabalhando, condições do tempo entre outros, mas
podemos considerar um prazo minimo de 4 meses para uma construção de 160
metros.

Alvenaria estrutural

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stroyexpert

É um tipo de construção que se assemelha a alvenaria comum mas apresentando


grande flexibilidade e versatilidade da construção. A alvenaria estrutural necessita
mão de obra especializada e sua construção é realizada a partir de blocos especiais de
maneira que toda a parte estrutural (vigas, vergas e pilares) são passados pelo interior
dos tijolos em locais pré-determinados, diminuindo significativamente a quantidade
de concreto, ferro e madeira. As vantagens desse tipo de obra está em sua velocidade
de construção (representando um ganho no tempo de execução de até 20% em
relação ao concreto armado), custo com a mão de obra reduzido, menor gasto com
revestimento e reboco, permite um melhor planejamento da obra, menor diversidade
de materiais e grande liberdade de layout. Uma de suas principais desvantagens está
no fato de não poder alterar suas estruturas depois da obra feita, ou seja, não é
possível retirar ou alterar uma parede por exemplo, e durante sua construção
apresentam limitações na superação de grandes vãos e balanços, restrições de
possibilidades de mudanças não planejadas durante a execução da obra e dificuldade
de improvisação.

Blocos de concreto

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casa.abril

As construções com bloco de concreto vêm se tornando cada vez mais comuns no
Brasil porque além de aumentar a produtividade, reduz consideravelmente o tempo
de execução de um projeto podendo dar origem tando à paredes de vedação quanto
paredes estruturais, dependendo do tipo de bloco utilizado. O bloco de concreto é um
material resistente e duradouro, tem boa acústica poupa revestimentos durante a
construção, já que os ladrilhos podem ser assentados diretamente sobre os blocos, e
seu preço é muito mais em conta do que o tijolo. Uma casa realizada com blocos de
concreto resulta em construções modernas, com menos desperdício e redução de
mão de obra. Como desvantagem, os blocos de concreto não apresentam uma boa
condição termo acústica e as alterações estruturais depois de o projeto pronto são
restritas e devem ser muito bem estudadas.

Concreto moldado "in loco"

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arquigrafia.arquitecturacritica

Esse sistema de construção é composto por paredes estruturais maciças de concreto


que são moldadas no local com a utilização de formas para modelagem possibilitando
que todos os componentes como instalações sanitárias, elétricas, hidráulicas e as
aberturas das ambientes possam ser realizadas antes da concretagem. Apresentam
uma redução significativa no tempo de execução e também um menor investimento
em mão de obra e material, resultando em edificações perfeitamente esquadrejadas e
com baixo índice de surgimento de trincas e fissuras nas estruturas. A principal
desvantagem desse sistema de construção é o alto preço da compra ou locação das
formas para moldagem já que o layout das mesmas esta diretamente ligado ao
projeto da edificação, ou seja, não pode ser alterado para outros tipos de obra. Para
esse tipo de construção é extremamente importante ter todos os projetos
complementares, como hidráulica, elétrica, estrutural e arquitetônico definidos para
evitar retrabalhos durante a construção e para prevenir qualquer inconveniente como
rompimento de tubos ao furar as paredes durante a faze de acabamento.

Pré-fabricada de madeira

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prefabrikevyap

Os componentes das casas pré-fabricadas de madeira são produzidos individualmente


e depois são transladados para o canteiro de obras onde são encaixadas com
perfeição sobre os alicerce tradicionais de concreto que devem ser definidos em
função do terreno e do projeto escolhido. As paredes divisórios do banheiro, cozinha e
área de serviço podem ser construídas em alvenaria, com as tubulações embutidas,
enquanto o restante das paredes podem ser duplas, possuindo um vão central para as
instalações elétricas, ou simples com as instalações aparentes. As casas de madeira
podem ser escolhidas entre modelos padrões prontos, com possibilidades de
alterações, ou até mesmo ter um projeto totalmente personalizado desenvolvido de
acordo com o gosto do cliente pelas construtoras. Esse tipo de construção apresenta
como vantagem o curto prazo de entrega, beleza, conforto termo acústico e baixo
custo. Em contra partida apresentam como desvantagem o fato de requer cuidados
periódicos (quando falamos em tratamentos para preservação da madeira e proteção
contra cupins) e possibilidades de personalizações restritas, no caso de escolha de
casas padronizadas.

Pré-fabricada de concreto

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Uma pessoa perguntou

prweb

Esse tipo de construção se assemelha ao processo das casas pré-fabricadas em


madeira e consiste em módulos que são construídos separadamente em galpões ou
fábricas e que posteriormente são transladados para o canteiro de obras onde são
montados dando origem as casas. Seu processo produtivo é muito mais rápido do que
a construção em alvenaria comum, uma casa de cerca de 50 m² pode ser concluída em
45 dias. As casas pré-fabricas de concreto geralmente são escolhidas através de
catálogos, com modelos padrões, mas ainda assim são flexíveis quanto ao tamanho e
personalização do projeto apresentando um baixo custo, sendo 30% mais baratas do
que a construção de alvenaria convencional. Como desvantagem podemos citar o fato
de requerer um maior investimento inicial, necessidade de adequação do terreno na
hora de transferir as estruturas para o cenário real e grande despesa com o transporte
dos materiais.

Casa container

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Esse tipo de sistema construtivo utiliza containers reaproveitados para montar a


estrutura das casas e é possível criar até mesmo residências de alto padrão através
deles. Durante a montagem são criadas estruturas de revestimento interno com a
finalidade de receber materiais isolantes, para criar um conforto termo acústico, e
também para embutir as instalações elétricas e hidráulicas. Seu custo hoje em dia se
assemelha ao da alvenaria comum e dão origem a projetos de aspectos modernos e
inovadores, sua construção é rápida apresentando estruturas sólidas e altamente
resistentes a ação do tempo. Para construir uma casa container é necessário o
respaldo de um bom projeto técnico garantindo uma boa iluminação, ambientação e
climatização para que a estrutura modular se torne um lar habitável com
características aconchegantes e funcionais. Ainda podemos citar como
desvantagens o fato de apresentarem algumas restrições em questão de aspectos
arquitetônicos, devido a sua restrição de dimensão e o alto custo com transporte,
necessitando carretas e guindastes para a movimentação dos mesmos.

Existem diferenças entre as casas e apartamentos residenciais


e a forma como foram pensados. Você sabe como identificar
cada um deles? Confira.
Há diversos tipos de propriedades residenciais no Brasil e cada uma delas tem o
seu estilo, pensados a fim de atender a uma necessidade especifica. A principal
divisão entre as residências para morar – diferente dos empreendimentos
comerciais – são: casa ou apartamento.
Na hora de escolher seu imóvel e investir seu dinheiro, é essencial que se conheça
todos os tipos de unidades e imóveis para saber qual o tipo de construção que
melhor atende às suas necessidades e possibilidades.
Quando falamos de casas, há opções térreas que dispõem de todos os cômodos em
um único andar (com ou sem divisões entre os ambientes) e as que distribuem
salas de estar e jantar com cozinha em um piso e quartos em outro.
Os apartamentos também possuem divisões de acordo com o seu tamanho e
quantidade de cômodos. Mas, no geral, são classificados assim todos os que
possuem condomínio e são habitados por famílias em unidades isoladas.
Dentro da divisão de casas e apartamentos, há subdivisões que costumam ser
classificadas de acordo com o tipo de construção, detalhes da planta e categoria da
propriedade. Separamos 8 tipos de imóveis residenciais e suas diferenças. Confira
a seguir e escolha qual o melhor imóvel para você chamar de seu:
Casas
1. Casa Geminada
Casas geminadas são propriedades ligadas umas às outras, onde o espaço total do
terreno é dividido de forma igual proporcionalmente. Possuem a mesma estrutura
visual e dividem o mesmo telhado. Esse tipo de construção é mais comum em
condomínios de casas.

2. Sobrado
O termo sobrado classifica toda e qualquer casa caracterizada por dois ou mais
andares, sejam elas residenciais ou comerciais.
3. Bangalô
Os bangalôs são casas térreas, de apenas um piso, e que podem ter uma pequena
varanda. Esse tipo de construção é bastante comum na América do Norte.
4. Edícula
Edículas são casas pequenas localizadas no fundo de um terreno. Geralmente
possuem apenas um dormitório, sala, banheiro e cozinha. Podem também contar
com uma garagem e área externa de serviço.

5. Loft
Lofts são casas sem divisórias entre os cômodos e tem inspiração nos galpões e
armazéns americanos dos anos 70, na época reformados para servir como moradia
a artistas, executivos, profissionais liberais e publicitários. Esse tipo de construção
não possui divisões verticais ou horizontais entre os ambientes e é enxergado até
hoje como sinônimo de inovação.

Apartamentos
6. Apartamento
Os apartamentos são unidades onde vivem uma porção de famílias em residências
separadas. Podem conter 1, 2, 3 ou mais dormitórios (com ou sem suíte), banheiro,
cozinha e não obrigatoriamente, vagas de garagem. O conjunto de apartamentos
forma o prédio que é gerenciado por um síndico, para quem os moradores devem
pagar o condomínio. O síndico é responsável pelas reformas, obras e demais
despesas, além do pagamento de funcionários que trabalham no prédio fazendo a
manutenção das áreas de lazer, se existirem, por exemplo.

7. Kitnet
Kitnets são pequenos apartamentos, chamados atualmente também de studios. Os
studios possuem apenas 2 cômodos, um quarto-sala-cozinha e mais um banheiro.
Por terem espaço reduzido e pouco amplo, esse tipo de construção tem valor
inferior e tem sido uma opção comum nas grandes cidades, onde muitos optam
morar para facilitar a ida ao trabalho.
8. Flat
Flats são apartamentos residenciais que dispõem de serviços de comodidade,
muitas vezes similares à um hotel. Ainda que sejam parecidos, as taxas são
menores e não há formalidades características de um. Os flats podem ser utilizados
como moradia ou planejados como investimento para o proprietário.
Como diferenciar os tipos de imóveis

Diante das diferentes nomenclaturas utilizadas no mercado


imobiliário, é comum que mesmo profissionais experientes não
consigam identificar os fatores que diferenciam um imóvel do outro.
No ramo imobiliário, entender as características de cada habitação e
seu respectivo público é essencial.

Por que é importante saber


diferenciar os tipos de imóveis?
Entender os diferentes tipos de imóveis disponíveis no mercado
atual permite, além de compreender melhor o ramo, encontrar as
ofertas que melhor atendem às necessidades de compra ou aluguel
de cada cliente. A busca pelo imóvel ideal para um cliente depende
de diferentes fatores relacionados às suas necessidades e exigências.

Assim, é muito importante, para vender ou alugar um imóvel, que o


profissional saiba especificar suas características e direcioná-lo ao
público adequado, apresentando suas vantagens e desvantagens,
como maior ou menor espaço pessoal e de lazer, ou ainda a
existência de taxas de condomínio. Confira, então, nossa lista dos
diferentes tipos de imóveis:

Imóveis Residenciais
Casas
A casa é uma unidade de habitação que pode variar em sua
complexidade, arquitetura, tamanho, número de andares,
quantidade de cômodos etc. Podem estar localizadas dentro de
condomínios fechados, apresentando taxas, ou em terrenos
individuais.
Apartamento padrão
O apartamento é uma unidade de habitação que ocupa apenas uma
parte do edifício e apresenta divisões internas bem definidas. São
normalmente classificados pelo número de dormitórios que
apresentam e podem também ser duplex ou triplex, apresentando,
respectivamente, dois ou três andares.
Kitnet
A kitnet (ou quitinete) é um apartamento pequeno, com área
variando geralmente entre 20 e 30m². A principal característica
deste tipo de imóvel é que apresenta apenas um cômodo e banheiro,
sendo que o cômodo integra as funções de quarto e cozinha.
Flats
São imóveis tipo apartamentos que apresentam a prestação de
alguns serviços semelhantes aos de hotéis, como serviço de quarto,
de alimentação, limpeza etc.

Vale a pena comprar flats para alugar? Saiba


mais informações sobre esse tipo de imóvel neste
post.
Coberturas
As coberturas são localizadas no último andar dos edifícios de
apartamento e costumam apresentar facilidades de luxo que as
diferenciam das demais unidades, como áreas de lazer externa com
churrasqueiras e piscinas, por exemplo.
Mansões
As mansões são imóveis de luxo, que apresentam funções
habitacionais muito além das necessidades básicas do morador.

Casas de praia e de campo


Localizadas em cidades praianas ou no interior dos estados,
costumam ser utilizadas nos períodos de férias ou em finais de
semana e feriados. Assim, apresentam estrutura de lazer condizente
com as características dos locais onde se encontram.

Lofts
O termo Loft é utilizado para definir apartamentos amplos, sem
divisórias, que geralmente apresentam pés-direitos altos e
mezaninos.
Imóveis Comerciais
Lojas
O termo “Loja” normalmente se refere ao varejo, designando um
local onde são vendidos produtos e/ou serviços. Apresentam
normalmente um espaço de estoque de mercadorias e podem estar
localizadas tanto em ruas e áreas comerciais, quanto em shoppings
ou galerias.
Sala
Muito comum em edifícios comerciais, as salas são imóveis com
estrutura simples, com um ambiente e banheiro, e são utilizados por
profissionais dos mais diversos ramos, como escritórios,
consultórios ou pontos de venda.
Depósitos
São edifícios comerciais simples destinados unicamente ao
armazenamento de mercadorias. Por causa dessa característica,
costumam estar localizados em locais de fácil acesso a estradas,
rodovias ou portos, em áreas mais afastadas das grandes cidades.

Cada um desses tipos de imóvel é direcionado para um público


específico, de forma que ao realizar uma busca por imóveis, é
essencial que o corretor imobiliário esteja atento às suas
características. Assim, é possível apresentar ofertas personalizadas
para seus clientes, otimizando o processo de venda e aluguel de
imóveis.

Quitinetes, flats, estúdios e lofts


Especialmente hoje em dia, os apartamentos pequenos têm
tido uma boa demanda, já que jovens solteiros e até casais
sem filhos costumam dar preferência a imóveis de proporções
reduzidas, desde que em uma boa localização. Mas existem
diferenças entre esses tipos de imóveis, sabia?

As quitinetes (ou os famosos conjugados), são imóveis de um


único quarto integrado à sala e à cozinha, que contam com um
banheiro. Os lofts repetem a estrutura básica das quitinetes,
mas em áreas maiores e, por vezes, com um mezanino. Já os
estúdios apresentam um quarto separado por divisórias e, em
geral, são instalados em condomínios que oferecem serviços
— como lavanderia ou área de lazer. Já os flats são espécies
de quartos de hotel, cujos condomínios incluem até serviço de
diaristas e refeições.

Apartamentos tipo padrão, coberturas e


giardinos
Os apartamentos mais comuns tendem a ser classificados de
acordo com a quantidade de quartos que possuem. Mas, na
prática, também há diferenças quanto à sua localização em um
prédio.

No térreo podem ser encontrados os giardinos ou gardens,


imóveis que possuem uma área privativa, como um quintal ou
jardim onde o morador pode instalar desde uma churrasqueira
até uma piscina. Os apartamentos do tipo padrão são os
intermediários, que apresentam a estrutura convencional de
divisão de cômodos, sem extras. As coberturas, por sua vez,
ficam no último andar, também oferecendo uma área privativa
externa.

Mansões e casas de férias


Como você bem sabe, aqueles imóveis residenciais que não
estão localizados em prédios são as casas. E elas apresentam
2 variações importantes: estamos falando das mansões e das
casas de férias!

As mansões são casas com grande metragem e equipamentos


habitacionais que transcendem o esquema quartos, cozinha e
banheiros. São imóveis de luxo e, portanto, de alto valor. Já
os imóveis de férias, como casas de campo ou praia, são
caracterizados por seu uso restrito a poucas épocas do ano,
geralmente ficando em cidades do interior ou turísticas. Esse
tipo de imóvel pode ser alugado a terceiros por temporadas,
caso seja do interesse do dono.

Lojas, salas, andares corridos e depósitos


Entre as opções comerciais, as lojas são as mais conhecidas.
Normalmente localizado na altura da rua ou em centros
comerciais, esse tipo de imóvel é bastante utilizado por
varejistas. Já as salas são as preferidas dos profissionais
liberais, já que ficam em prédios comerciais e contam com boa
estrutura e divisão interna.

Também existe a possibilidade de se alugar um andar inteiro


de um edifício comercial, conjugando várias salas em uma
estrutura complexa. Isso sem falar na possibilidade do aluguel
de casas para fins comerciais que, em geral, ficam localizadas
em pontos estratégicos das grandes cidades. Por fim, vale falar
dos depósitos, imóveis destinados ao uso como estoque ou
armazenagem de produtos. Em geral, são grandes galpões
com acesso facilitado a rodovias, portos ou estradas de ferro,
que não apresentam uma estrutura pensada para receber o
consumidor final.

Tipos de Imóveis
Existem vários tipos de imóveis. Estes podem ser separados em três grupos:
Residenciais, Comerciais e Indefinido.

Tipos de Imóveis Residenciais


Casa
A casa é um edifício que funciona como um lar, incluindo habitações simples que
vão desde cabanas rudimentares a até estruturas complexas compostas de muitos
sistemas. Variam em estilo de arquitetura, tamanho, número de andares, quantidade
de cômodos entre outros elementos. Uma casa de dois andares pode ser também
chamada de Sobrado por algumas imobiliárias, já que alguns proprietários dividem
as duas propriedades para alugar uma delas.
Apartamento
Um apartamento é uma unidade de alojamento auto-suficiente que ocupa apenas
uma parte de um edifício. Essa construção pode ser chamada de prédio, bloco de
apartamentos, condomínio entre outros. Hotéis geralmente são constituídos por
vários apartamentos. Quando o apartamento tem dois andares é chamado
de Duplex e quando tem três andares, Triplex.
Kitnet/Kitinete/Kitnete/Quitinete
Uma quitinete é um apartamento muito pequeno, basicamente composto por um
quarto, um banheiro e uma cozinha, que é muitas vezes situada no mesmo espaço
que a sala. É diferente de um apartamento quarto e sala, apesar de muitas
imobiliárias classificarem os dois como o mesmo tipo.
Quarto
Um quarto é qualquer espaço distinguível dentro de uma estrutura. Normalmente,
são espaços que podem ser apenas alugados e não comprados separadamente. É
comum sua procura por estudantes em cidades universitárias.
Sítio/Chácara/Granja
Geralmente situadas no interior dos estados, são terrenos com ou sem a construção
de casas/currais e outras estruturas e que geralmente tem estruturas para lazer e
de subsistência, tais como plantações, pomares, açudes entre outros.
Flat
O Flat é um imóvel do tipo apartamento. Sua diferença é que são prestados serviços
semelhantes ao de um hotel para o proprietário de um flat, tais como alimentação,
limpeza entre outras mordomias.
Cobertura
Um apartamento de cobertura ou cobertura é um apartamento no andar mais alto
de um prédio de apartamentos. Coberturas normalmente são diferenciadas dos
outros apartamentos por características de luxo, como possuir dois andares e itens
de lazer, como churrasqueiras, piscinas e espaços externos.
Casa de praia/campo
A casa de praia/campo são casas sobre ou perto de uma praia ou no interior
(respectivamente), usado às vezes para um período de férias ou uma segunda casa
para as pessoas que viajam nos fins de semana ou durante as férias. As casas de
praia/campo são frequentemente concebidas para resistir ao tipo de clima onde
estão e proporcionar conforto e lazer em uma boa proporção.
Mansão
A mansão é uma grande casa de habitação. É definida como uma propriedade
grande o suficiente para uma pessoa manter-se, mas uma mansão não é auto-
sustentável, ou seja, é uma residência muito maior do que o próprio dono pode
precisar.

Tipos de Imóveis Comerciais


Loja
A loja de varejo. É um estabelecimento onde mercadorias e/ou serviços são
vendidos, geralmente em uma base de varejo, e onde mercadorias são
frequentemente mantidas. Podem estar situadas em ruas, galerias ou shoppings.
Depósito/Armazém
Um armazém é um edifício comercial para o armazenamento de mercadorias.
Armazéns são usados por fabricantes, importadores, exportadores, atacadistas,
empresas de transporte, etc. Eles são geralmente grandes construções simples em
áreas industriais de cidades. Não são estruturas muito complexas, mas geralmente
são locais de fácil acesso para estradas e rodovias.
Galpão
Galpões são usados para proteção contra o clima, a proteção contra a luz solar
direta, manutenção, reparação, fabricação, montagem e armazenamento de
diferentes itens. Podem ser usados também como fábricas ou armazéns de pequeno
porte.
Ponto Comercial
O ponto comercial é o local onde uma loja ou stand de vendas está situado. No caso
de vendas em ruas e avenidas, o Ponto Comercial é obtido através de licitação.
Sala
A sala comercial é um apartamento com uma estrutura simples (geralmente salas e
banheiros) em prédios comerciais utilizado como escritório, consultório ou ponto de
vendas por alguns profissionais.
Garagem
Uma garagem ré parte de uma casa ou um edifício associado, projetado ou usado
para armazenar um veículo ou veículos.

Tipos de Imóveis Indefinidos


Terreno
Terreno é usado como um termo geral em geografia física. Todos os imóveis são
construídos sobre algum tipo de terreno.
Fazenda
A fazenda é uma área de terra ou água (para aquicultura) que inclui várias estruturas
e é dedicada principalmente para a prática de produção e gestão de alimentos (ou
seja, produzir, grãos e carne para consumo), fibras e muitas vezes, combustível. É
a unidade de produção básica na produção de alimentos. Fazendas podem ser de
propriedade e operadas por um único indivíduo, família, comunidade, sociedade ou
uma empresa.
Cada tipo de propriedade tem as suas capacidades e nem todos os tipos são os
mesmos. Como as buscas de imóveis podem ser feitas com uma variedade de
critérios, é melhor especificar o tipo de imóvel que você está procurando. Se você
está vendendo um imóvel, é melhor especificar o que está à venda, de modo que
sua propriedade é comercializada para o público adequado, assim como se você
está comprando um imóvel, é melhor saber o tipo que melhor atenderá suas
exigências pessoais ou de investimento.
Cada tipo de propriedade tem suas próprias vantagens e desvantagens. Casas
geralmente não possuem taxas de condomínio (a não ser em condomínios
fechados), por exemplo, enquanto condomínios no estilo apartamento têm taxas.
Casas separadas comumente permitem mais espaço pessoal. Sítios e chácaras
proporcionam um ótimo espaço de lazer para quem busca o ar livre.

Características dos imóveis comerciais

Os imóveis comerciais normalmente podem ser classificados em


quatro tipos:

 Lojas: O termo “Loja” normalmente se refere ao varejo,


designando um local onde são vendidos produtos e/ou
serviços. Apresentam normalmente um espaço de estoque de
mercadorias e podem estar localizadas tanto em ruas e áreas
comerciais, quanto em shoppings ou galerias.
 Sala: Muito comum em edifícios comerciais, as salas são
imóveis com estrutura simples, com um ambiente e banheiro,
e são utilizados por profissionais dos mais diversos ramos,
como escritórios, consultórios ou pontos de venda.
 Andar corrido: Também pode ser chamado de andar corrido
ou laje corporativa. É um conjunto de salas em um andar de
um em empreendimentos comerciais. Também pode ser
comercializado todo o andar livre, sem pilastras, e o cliente faz
o layout que desejar.
 Depósitos/Galpões: São edifícios comerciais simples
destinados unicamente ao armazenamento de mercadorias.
Por causa dessa característica, costumam estar localizados em
locais de fácil acesso a estradas, rodovias e portos, em áreas
mais afastadas das grandes cidades.

Legislação

Os imóveis comerciais possuem algumas diferenças na legislação em


relação aos imóveis residenciais, por exemplo:

 Retomada do imóvel: A possibilidade de retomada do imóvel


é a principal diferença entre as locações comerciais e
residenciais. Mesmo regidas pela mesma lei (nº 8.245/1991), o
locador comercial não precisa justificar a retomada do imóvel
ao fim do contrato e o inquilino somente pode pleitear
judicialmente uma renovação compulsória após cinco anos de
vigência de contrato.

 Preço: O mercado brasileiro pratica preços diferentes para os


dois tipos de locação. Estimativa feita com uma imobiliária
pelo HowStuffWorks Brasil mostrou que o aluguel residencial
representa 0,6% do valor do imóvel. O comercial, 0,72%.

 Destinação: Se é um aluguel residencial, o locatário (inquilino)


não pode abrir um comércio no local. Já o comercial, não pode
servir de habitação, a não ser de um caseiro, por exemplo.
 Vigência do contrato: A vigência de um contrato de locação
residencial não pode ser inferior a 30 meses. Já nas locações
comerciais não há prazo mínimo determinado.
 Ponto comercial: Quando um empresário aluga um imóvel e
nele desenvolve sua atividade comercial, investindo naquele
espaço locado, transformando‐o em uma fonte de renda, apta
a captar receitas resultantes de seu trabalho, tal espaço torna‐
se, uma “referência”. Ou seja, as pessoas passam a associar
aquele local a determinada loja ou a uma atividade comercial.
No entanto, o imóvel no qual funciona o ponto comercial não
pertence ao locatário. Assim, o ponto comercial, resultado do
investimento e da atividade desenvolvida pelo empresário,
pertence à pessoa que explora a atividade, e não ao
proprietário do imóvel.

Perfil do cliente

O perfil do cliente que busca imóveis comerciais, pode ser


basicamente:

Empresários: Do micro à grandes empresas, você pode atender um


pequeno comerciante que precisa de uma loja para iniciar seus
negócios quanto uma corporação mais consolidada, como um banco
que precisa de uma ponto para sua agência ou uma empresa que
busca um andar corrido para suas instalações. Este perfil de cliente
pode buscar por compra ou locação, e vão considerar
principalmente localização. A ideia de localização abrange inúmeros
fatores, como a infraestrutura da região de entorno do imóvel, sua
vizinhança, as condições de segurança e acesso aos transportes
públicos, e etc. As condições do imóvel, preço e seus diferenciais
também podem ser relevantes na hora de atender este público.

Investidores: O segundo perfil é de investidores que buscam alta


rentabilidade. Segundo o diretor comercial da Patrinvest
Investimentos Patrimoniais, José Roberto Dalcon, “aluguel de
imóveis comerciais costumam render cerca de 0,8% ao mês,
enquanto a rentabilidade do aluguel de imóveis residenciais
dificilmente ultrapassa 0,6% ao mês.”

Leia também Entenda o que é rentabilidade de imóveis

Este perfil é muito exigente e busca segurança. Lembre-se que ele


está buscando retorno financeiro e não imóvel, por isso a consultoria
do corretor de imóveis é fundamental, e será certamente um
diferencial.

Outro fator determinante na hora de fechar um negócio com um


investidor é a credibilidade da imobiliária. É fundamental que o
investidor saiba de quem está comprando o imóvel, visto que trata-
se de um bem de entrega futura.

Cada um dos tipos de imóvel comercial é direcionado para um


público específico, de forma que ao realizar uma busca por imóveis,
é essencial que o corretor imobiliário esteja atento às suas
características. Assim, é possível apresentar ofertas personalizadas
para seus clientes, otimizando o processo de venda e aluguel de
imóveis.

Existem algumas diferenças entre imóveis residencias e comerciais. Aprenda a


identificar cada um deles.

Cada imóvel é projetado a fim de suprir uma necessidade, isso considerando o público
final, o bairro onde será construído e o hábito do consumidor.
Se você está planejando comprar ou alugar um imóvel, este é um ótimo momento para
cohecer os tipos disponíveis no mercado e descobrir qual deles se adapta a suas
exigências.

Confira abaixo os estilos mais famosos do mercado:

1- Casa Gemida
A estrutura destas casas estão ligadas e o terreno é dividido proporcionalmente. Sua
aparência visual é bem semelhante e muitas vezes dividem o mesmo telhado.
2 – Sobrado
Esse tipo de residência possui dois ou mais andares, podem ser geminado ou
não. Alguns sobrados também são utilizados para fins comerciais.

3- Casa Térrea
Ao contrário dos sobrados, este tipo de imóvel não possui andares, todos os cômodos
estão no mesmo nível.
4 – Edícula
São pequenas casas localizadas no fundo de um terreno, compostas por um dormitório,
sala, cozinha e banheiro. O fato da primeira casa do terreno ser térrea ou sobrado não
descaracteriza a edícula.
5 – Loft
Inspiradas nos galpões Americanos dos anos 70, esse tipo de casa não possui divisórias
entre os cômodos.
Na época era usado como moradia por artistas, publicitários e executivos. Hoje devido a
alta da decoração industrial este tipo de imóvel voltou a ser tendência.
6 – Apartamento
Um prédio onde várias famílias habitam, o apartamento pode ter 1,2, ou 3 dormitórios
(sendo ou não suíte), banheiro, sala e cozinha. Não é obrigatório que o condomínio
ofereça vagas de garagem e área de lazer.
Os moradores efetuam o pagamento de uma taxa de condomínio para a manutenção,
reforma, obras entre outras despesas do prédio.

7 – Kitnet
São pequenos apartamentos que hoje em dia voltaram a ser tendência, agora chamados
de studios (como falamos neste outro post aqui).
Compostos por 2 cômodos e banheiro não possuem divisórias entre os ambientes.
8 – Coberturas
Localizadas no último andar dos prédios são considerados imóveis de luxo. Possuem
áreas de lazer externas individuais como piscina e churrasqueira, proporcionando maior
conforto aos moradores.

9 – Lojas
Imóvel amplo com finalidade comercial ligada ao varejo, venda de produtos ou
serviços. Localizado em pontos comerciais como avenidas, ruas movimentadas,
shoppings e galerias que proporcionam um maior fluxo de possíveis clientes.

10 – Sala
Este tipo de imóvel é composto por um ambiente sem divisórias e banheiro, não
obrigatoriamente possuem uma copa.
Localizados em edifícios comerciais, podem ser utilizados como consultórios, estúdios
ou escritórios.
11 – Galpão
Enorme terreno coberto, com banheiro e não obrigatoriamente salas. Este espaço pode
servir para empresas de manutenção, fabricação, concessionárias ou estoque logístico.
Quais são os padrões de imóvel?
Um passo importante para encontrar um ambiente confortável, que
atenda às suas necessidades e ao seu estilo, é buscar pelo padrão de
imóvel certo. Eles são divididos em:

Imóveis regulares
São imóveis geralmente localizados em regiões mais afastadas do centro
da cidade. Também são caracterizados por terem acabamentos simples,
espaços reduzidos e plantas pouco flexíveis. Podem ou não ter áreas de
lazer.

Imóveis de alto padrão


São propriedades pensadas para clientes muito exigentes e de alto poder
aquisitivo, a começar pelo terreno e pela localização dos imóveis, que são
especialmente escolhidos para que os apartamentos recebam a luz solar o
ano todo.

Além disso, os imóveis de alto padrão geralmente ficam próximos a áreas


turísticas e pontos nobres da cidade. O acabamento é de extremo bom
gosto e feito com os melhores materiais do mercado. Quando são
apartamentos, é comum que os edifícios tenham área de spa, academia,
piscinas e, em alguns casos, serviços de massagens.

Quais são os tipos de imóveis de


alto padrão?
Dentre os imóveis de alto padrão, existem vários tipos de plantas
possíveis e com nomenclaturas diferentes.

Loft
São apartamentos amplos e sem divisórias. O pé-direito, ou seja, a medida
do piso até o teto, é de, no mínimo, 3,20 m. Também possuem grandes
janelas e mezaninos.
Townhouse
É ideal para quem quer morar em apartamento sem abrir mão de algumas
características das casas térreas. Parece-se com um sobrado de três ou
quatro andares. Esse tipo de imóvel ainda não foi muito difundido no
Brasil, mas vem crescendo gradativamente.

Giardino ou garden
É outro modelo muito procurado por quem gosta de algumas
peculiaridades da casa convencional. São apartamentos localizados no
térreo dos edifícios e, normalmente, possuem quintal ou jardim.

Cobertura
As famosas coberturas ficam no último andar dos prédios. Apenas isso já
é um grande diferencial, afinal, a posição proporciona uma vista
privilegiada aos moradores. E para melhorar, elas, na maioria das vezes,
vêm acompanhadas de piscinas e churrasqueiras.

Quais são os tipos de


apartamentos?
1. Apartamento padrão
O tipo mais comum de apartamento e que mais costuma ser
encontrado no mercado. A planta no apartamento padrão possui
divisões internas pré-determinadas, sendo sala, cozinha, dormitórios,
suítes, banheiros e outros. Esse tipo de apartamento é classificado
pela quantidade de dormitórios e de suítes, assim também como a
quantidade de vagas na garagem que possui.

2. Cobertura
A cobertura fica no topo do prédio, sendo o último andar da
construção. Muitas vezes é composta por uma piscina particular para
o apartamento, uma churrasqueira e a metragem costuma ser o dobro
da metragem padrão. Existem ainda variações nos tipos de cobertura,
sendo essas:

 Cobertura duplex: Ocupando dois andares para formar uma unidade.


A divisão pode ser feita com uma escada ou um elevador privativo.
 Penthouse: A cobertura penthouse não possui divisão de andares, a
área útil costuma ocupar toda a prumada do prédio.

3. Duplex
Não é necessário que o duplex esteja localizado apenas na cobertura,
o imóvel precisa conter dois andares. Muitas vezes, os apartamentos
duplex são amplos e possuem um pé-direito duplo. Quando possuem
três andares são conhecidos como tríplex.

4. Loft
Os apartamentos denominados loft são conhecidos assim por serem
imóveis comerciais que foram transformados em residenciais. No
mercado onde são lançados, os lofts são apartamentos grandes e com
pé-direito duplo com uma inexistente divisão de cômodos, fazendo
com que as divisões surjam apenas nos banheiros.

5. Studio
Muitas vezes o apartamento no modelo studio é confundido com o
modelo loft, pois são muito semelhantes. Mas, a real diferença entre
esses dois modelos é que no apartamento tipo studio existem divisões
internas dividindo um dormitório dos outros cômodos, por exemplo.

6. Kitnet
Semelhante aos lofts e studios, o apartamento kitnet costuma ser bem
pequeno com até 35m², contendo apenas um dormitório e um
banheiro onde está acomodada toda a área útil do apartamento. Esse
é um termo que não é mais utilizado, mas remete a uma época onde
os empreendimentos não possuíam uma área de lazer comum.
7. Giardino ou Garden
Apartamentos nesse tipo são muito procurados por pessoas que estão
saindo de uma casa para um apartamento, pois esses modelos estão
localizados no térreo do prédio e muitas vezes possuem um quintal ou
um jardim. Existem casos até que podem oferecer uma churrasqueira,
forno de pizza e piscina.

8. Townhouse
Esse modelo de apartamento ainda é pouco conhecido no país, mas
assim como o modelo anterior tem recebido uma grande aceitação
pelas pessoas que estão se mudando para um apartamento pela
primeira vez.

Esse modelo se parece muito com um sobrado de até 4 andares,


porém com apartamentos individuais em cada andar.

Entenda as diferenças entre os tipos de


apartamentos
Os espaços cada vez mais competitivos nas grandes cidades faz com que as
construções verticais não sejam apenas uma tendência, mas sim uma
necessidade. Isso acarreta, também, no surgimento de apartamentos dos mais
diversos estilos. Existem opções para aqueles que preferem um imóvel
pequeno, grande, elegante, moderno, econômico, e por aí vai. É bem aquela
história: tem para todos os gostos. E por essa ampla quantidade de formatos
desse tipo de residência, nem todos sabem distinguir um apartamento padrão,
de uma cobertura ou duplex, por exemplo, o que é absolutamente
compreensível, já que muitas vezes as diferenças são mínimas. Mas, buscando
deixá-lo o mais atualizado possível das tendências do mercado imobiliário,
separamos algumas definições dos principais estilos de plantas de
apartamento encontrados atualmente, e as características mais marcantes de
cada um deles. Confira: Apartamento padrão Esse é o estilo mais comum de
ser encontrado no mercado imobiliário brasileiro. Sua planta tem divisões
internas definidas, que na maior parte das vezes conta com sala, cozinha,
dormitórios, suítes e banheiros. Geralmente, para classificar um apartamento
padrão é utilizado o número de dormitórios, de suítes ou de vagas na garagem
que ele possui. Repare como as pessoas se referem ao imóvel dizendo: "Moro
em um apartamento com dois quartos"; "Estou vendendo um imóvel com três
suítes"; "Esse local conta com três vagas na garagem". Ao escutar esse tipo
de argumento, saiba que provavelmente a pessoa está se referindo ao modelo
padrão. Cobertura Seu nome já diz tudo: é um apartamento que fica no último
andar da construção, sendo que muitas vezes dispõe de piscina e de
churrasqueira como parte do entretenimento privado do morador. Ao falar em
metros quadrados, esse tipo de apartamento normalmente tem o dobro da
metragem padrão. Além disso, a cobertura ainda pode ser divida em duplex e
penthouse, como você confere a seguir. Duplex Ele não precisa
necessariamente estar na cobertura, mas o mais habitual é que seja assim. O
imóvel leva esta nomenclatura, no entanto, quando é composto por dois
andares. Geralmente, são apartamentos amplos, com pé-direito duplo. Esse
modelo pode ainda ter escada ou elevador privativo dento do imóvel. Quando
possui três andares, essa residência é chamada de triplex. Penthouse Este é
um dos tipos de apartamentos que mais caracteriza o alto padrão. Isso porque
ele está na cobertura, mas não tem divisão de andares. Assim, a prumada do
imóvel ocupa toda a área útil do edifício, permitindo que os projetos
arquitetônicos sejam mais detalhados e trabalhados. Loft Eles surgiram nos
Estados Unidos nos anos 1960 e 1970 e faziam referência a antigos galpões
comerciais ou industriais que eram reformados para fins residenciais. São
apartamentos amplos, com pé-direito duplo e cuja divisão de cômodos inexiste,
sendo visto paredes apenas nos banheiros. Na maior parte das vezes, eles
ainda contam com grandes janelas e mezaninos.Studio Ele é comumente
confundido com loft, pois eles são, de fato, muito parecidos. A diferença entre
os dois é que no studio surgem algumas divisões internas que não aparecem
no loft, delimitando, por exemplo, um dormitório privativo. Lembrando que
ambos apresentam menos divisões que um apartamento comum, mas o loft é
caracterizado pela falta de paredes. Kitnet Sua característica principal é ser
um apartamento pequeno. Isso porque conta com dimensões de 25 a 35
metros quadrados, que são compostos por um dormitório integrado a cozinha e
um banheiro, sendo essa toda a área útil do imóvel.Giardino ou
Garden O modelo é muito procurado por quem está migrando de uma casa
para um apartamento. Isso porque os apartamentos desse tipo ficam
localizados no térreo do prédio e, por isso, geralmente possuem quintal ou
jardim. Em alguns casos eles podem possuir até churrasqueira, forno de pizza
ou piscina, fator que é mais comum em imóveis garden de alto
padrão. Townhouse Ainda pouco difundido no Brasil, esse tipo de
residência vem sendo bem aceita por quem quer morar em apartamento, sem
deixar de lado algumas características das casas térreas, como também
acontece no modelo garden. Isso porque ele se assemelha muito a um sobrado
(geminado) com três ou quatro andares, mas com apartamentos individuais em
cada um deles.

Loft, studio, padrão... Com tantas opções no mercado fica difícil


decidir onde morar
Atualmente, há muitas opções no ramo imobiliário para as pessoas que estão
querendo se mudar para um apartamento. Com tantas opções, fica difícil saber
qual é a melhor opção e quais são as diferenças entre esses projetos imobiliários,
tamanha a quantidade de denominações que os empreendimentos têm. Mas fique
tranquilo que iremos mostrar todas elas para esclarecer as suas dúvidas, fazendo
com que a escolha seja a mais assertiva possível.
E o legal dessas opções é que para cada uma delas há uma necessidade específica.
Com a alta demanda, seja de jovens, jovens que precisam de mais espaço, casais,
casais com filhos, estudantes, pessoas com animais de estimação… Tudo isso está
sendo levado em conta na hora da construção dos respectivos imóveis e vamos
explicar tudo a seguir:
Quitinete
São imóveis menores, bem compactos e indicado para pessoas que moram
sozinhas e que recebem poucas visitas. Geralmente não possuem divisões entre os
cômodos, somente no quarto e banheiro. A metragem, na maioria dos casos, não
chega a passar de 40m².

Loft
Um novo conceito de empreendimento, que não necessariamente precisa ser
pequeno. Os lofts abusam da sensação de amplitude de espaço e não oferecem
nenhum tipo de divisão. Por serem abertos, oferecem boa circulação. Não é muito
indicado para quem tem família e filhos. É mais indicado para solteiros e casais
sem filhos ou com animais. São projetos bem bonitos e, em alguns casos, podem até
oferecer um mezanino.
Studio
São como as kitnets – pequenos -, mas nesse caso não tem divisões, como os lofts.
É mescla para quem busca algo mais moderno, com uma sensação ampla. Também
é usado por jovens que moram sozinhos e não recebem muitas visitas.

Padrão
O apartamento padrão é o mais conhecido, afinal, é o que vemos por aí todos os
dias. Um imóvel com divisões bem perceptíveis, com 2 ou 3 quartos, além de
banheiro, cozinha e sala. É a escolha para uma infinidade de públicos, desde
solteiros até casais com filhos. Acaba sendo a preferência entre as pessoas por não
fugir do tradicional.

Duplex
Investimento para quem busca algo mais amplo do que um apartamento padrão
normal. Os duplexs são imóveis como os apartamentos padrões, mas com mais um
andar à disposição. Geralmente, têm 2 ou mais dormitórios e são ótimos para
família com mais de duas pessoas.
Triplex
Esse aqui é para quem precisa de espaço mesmo. Diferente do duplex, o triplex tem
três andares à disposição dos moradores. Costumeiramente, o terceiro funciona
como uma sacada ampliada e uma área de lazer, com churrasqueira e piscina,
dependendo do tamanho do imóvel. São investimentos mais caros e para pessoas
que contêm um poder financeiro maior.
Cobertura
As coberturas são os apartamentos localizados, como o próprio nome diz, na
cobertura dos prédios. São imóveis amplos e, na maioria, com a metragem maior
do que um apartamento convencional do prédio.

Imovelweb
COLUNISTA

PERFIL

A classificação das edificações quanto a ocupação ou uso são do tipo


Residencial, Serviço de Hospedagem, Comercial, Serviço Profissional,
Educacional e Cultura Física, Local de Reunião de Público, Serviço Automotivo
e Assemelhados, Serviço de Saúde e Institucional, Indústria, Depósito,
Explosivos e Especial.
Devem ser mensuradas a altura das edificações e o cálculo da área a ser
protegida pelas instalações preventivas de proteção contra incêndio, explosão
e controle de pânico nas edificações que tiverem saídas para mais de uma via
pública, em níveis diferentes, prevalecerá a de maior altura. Como também o
dimensionamento das saídas de emergências, as alturas poderão ser tomadas
de forma independente, em função de cada uma das saídas.

Já a classificação das edificações quanto à altura são denominadas


Edificação Térrea, Edificação Baixa, Edificação de Média Altura, Edificação
Medianamente Alta e Edificação Alta. As exigências para edificações devem
ser de área construída menor ou igual a 750 m2 e altura inferior ou igual a
12,00 m.

Um edifício (ou popularmente prédio) (do latim aedificĭum)[2] é uma construção com a
finalidade de abrigar atividades humanas. Cada edifício caracteriza-se pelo seu
uso: habitacional, cultural, de serviços, industrial, entre outros.
Conceito de edificação: São construções de uma forma geral: casas, prédios,
apartamentos, armazéns, viadutos, igrejas, ginásios de esportes, fortes, aeroportos, torres
de comando, faróis, postos de combustíveis, usinas hidroelétricas, usinas nucleares,
espaços para indústrias, estações de tratamento de água, etc. Enfim, é a forma genérica
de se referir a qualquer das instalações ou obras acima.
Todo edifício costuma ser considerado uma obra arquitetônica, apesar de alguns críticos
afirmarem que ele apenas o é quando seu projetopossui certas intenções que vão além do
simples raciocínio construtivo e incluem certas considerações estéticas, funcionais, sociais
e culturais. No entanto há arquitetos, como Renzo Piano, que dizem não haver diferença
entre obra arquitetônica e simples construção.
Normalmente se instituem, na maior parte dos países do mundo, marcos legais específicos
sobre a atividade edilícia em seus territórios, atribuindo aos arquitetos a função de projetar
e executar os edifícios. Eventualmente essa atribuição também é dada ou permitida
aos engenheiros civis, o que pode causar alguma antipatia entre alguns profissionais. No
Brasil, por exemplo, existe um consenso prático de que o projeto do edifício é de
responsabilidade do arquiteto, enquanto sua construção é atribuição do engenheiro.
Quanto à regulação e à fiscalização da construção em si, em geral cabe aos municípios a
definição da legislação de edificações e obras, bem como de instâncias que realizem tal
papel. No Brasil, as prefeituras comummente promulgam um Códigos de Obras e
Edificações que definem regras mínimas de salubridade e de impacto ambiental dos
edifícios a serem projetados em suas cidades, assim como a leis de uso e ocupação do
solo, que determinam o que pode efetivamente ser construído em cada lugar. Desta forma,
o edifício é também uma preocupação do urbanismo e do planejamento urbano.
O edifício, do ponto de vista de sua construção é tradicionalmente visto como
um sistema orgânico, munido de órgãos (ou subsistemas) interdependentes cuja
cooperação é essencial para o seu adequado funcionamento. É possível identificar os
seguintes elementos (órgãos) componentes do
edifício: fundações (ou infraestrutura); superestrutura; vedos; cobertura; caixilharia; param
entos (revestimentos em geral); e os diversos sistemas prediais adaptados a cada situação
(em geral as instalações elétricas, instalações hidráulicas, ar condicionado, etc.).

Atualmente, no ramo da construção civil, existem diversos sistemas


construtivospara a execução de uma edificação. No Brasil, o método
mais utilizado é a alvenaria convencional, porém novas tecnologias estão
aparecendo e começando a ser utilizadas. Entre os vários sistemas
construtivos, os que predominam são: alvenaria convencional, alvenaria
estrutural, steel frame, wood frame e paredes de concreto.
Alvenaria de Vedação ou Convencional

Edificações de alvenaria de vedação ou convencional compõem-se por


vigas, pilares e lajes de concreto armado. Estes elementos fazem parte
da estrutura para a sustentação da edificação e a alvenaria tem função
somente de vedar e separar ambientes. Para isso, normalmente são
utilizados os blocos cerâmicos.

Este sistema é o mais utilizado no Brasil devido a não necessidade de


mão de obra qualificada e especializada, porém isso acarreta em muitas
patologias no decorrer da obra, gerando retrabalho e bastante resíduos.

Prédio em alvenaria convencional de vedação (Fonte: AECweb)


Vantagens

 Suporta grandes vãos;


 Grande disponibilidade de mão de obra e materiais;
 Pouco exigência de qualificação da mão de obra;
 Facilita futuras reformas e mudanças no projeto.

Desvantagens

 Maior custo
 Maior tempo de execução
 Gera muitos resíduos

Alvenaria Estrutural

Na alvenaria estrutural, une-se a estrutura e a vedação da edificação,


utilizando blocos cerâmicos ou de concreto, os dois específicos para este
fim. O projeto de alvenaria estrutural deve ser muito bem detalhado e já
compatibilizados com os projetos elétrico e hidro-sanitário. Deve
também, definir os vãos da edificação de acordo com a modulação do
bloco que será utilizado.

Prédio em alvenaria estrutural

A alvenaria estrutural necessita de mão de obra mais especializada, pois


se as paredes não ficarem niveladas e no prumo, podem ocorrer
acidentes, já que as paredes sustentam a edificação.
Para edificações com mais de 4 pavimentos, deve-se utilizar barras de
aço juntamente com os blocos de alvenaria estrutural.

Vantagens

 Rapidez e facilidade de construção;


 Redução da mão de obra;
 Maior economia;
 Maior qualidade na execução;
 Menor desperdício de materiais.

Desvantagens

 As paredes não podem ser removidas sem recolocar um elemento


estrutural para suprir as cargas;
 Limitações estéticas nos projetos arquitetônicos;
 Vãos livres limitados.

Steel Frame

O Steel Frame é um sistema construtivo industrializado e racionalizado.


Sua estrutura é formada por perfis de aço galvanizado e seu fechamento
é feito por meio de placas cimentícias, de madeira ou drywall. A principal
diferença do steel frame para os outros sistemas é a limpeza do canteiro
de obras, pois a geração de resíduos é mínima e não há necessidade do
uso de água.
Casa em Steel Frame (Fonte: Fastcon)
Vantagens:

 Agilidade na construção;
 Redução do peso da estrutura;
 Maior precisão na execução;
 Melhor isolamento térmico e acústico;
 Menor custo.

Desvantagens:

 Limite de pavimentos;
 Dificuldade de encontrar mão de obra especializada.

Wood frame

O método de construção desse sistema é muito parecido com o Steel


Frame. A diferença é que no lugar dos perfis de aço galvanizado são
utilizados perfis de madeira, normalmente de reflorestamento, como o
pinus. Este sistema construtivo é constituído por perfis de madeira
maciça, contraventados com chapas de OSB e estrutura de madeira
autoclavada com função de proteger a edificação de cupins e umidade.
Casa em Wood Frame (Fonte: Arquitete suas Ideias)
Vantagens:

 Canteiro de obras organizado e limpo;


 Uso de madeira de reflorestamento, única matéria prima renovável
da construção civil;
 Ótimo desempenho acústico e térmico;
 Agilidade na construção;
 Redução de geração de resíduos;
 Baixo custo.

Desvantagens:

 Mão de obra especializada;


 Limites de pavimentos;
 Maiores cuidados com impermeabilização.

Paredes de concreto
As paredes de concreto consistem em um sistema construtivo em
paredes estruturais maciças de concreto armado. Estas paredes são
concretadas com o auxílio de formas de madeira ou metálica que são
montadas in loco de acordo com o projeto arquitetônico.

Sistema construtivo em parede de concreto (Fonte: Brasil Engenharia)

As instalações hidráulicas e elétricas são embutidas, então não há


quebra de paredes e retrabalhos. Este sistema é viável para construções
de larga escala, onde as formas serão reutilizadas várias vezes, pois o
custo das mesmas é alto.

Vantagens:

 Alta produtividade;
 Alta resistência ao fogo;
 Pouco desperdício de materiais.

Desvantagens:

 Baixa flexibilidade;
 Não tem bom isolamento térmico e acústico;
 Devido ao uso de formas, tem alto custo para produção em
pequena escala.

Conclusão

Com a chegada de novas tecnologias, a construção civil caminha rumo a


industrialização e a melhoria dos sistemas construtivos. Métodos
tradicionais já se mostram menos produtivos e com menor qualidade
quando comparados aos sistemas industrializados.
Para encontrar o melhor e mais adequado sistema construtivo para cada
edificação, deve-se analisar o desempenho de cada um, a mão de obra
disponível na região, a durabilidade, o objetivo e a função da construção.

Cada sistema tem seus benefícios e suas particularidades. Por isso, é


necessário conhecê-los a fundo para entendê-los e saber para qual tipo
de obra é recomendado cada um deles.

Etapas da Construção de Edifícios


24/11/2015 / CONSTRUCAOCIVILPET
O desenvolvimento de uma obra de construção civil passa, desde o
processo de escolha do terreno e da criação do projeto arquitetônico, até
as etapas de acabamento e limpeza final da obra. Para que tudo ocorra da
melhor maneira possível, é fundamental planejar adequadamente e ter um
conhecimento geral de todo o processo construtivo. Assim, explicitamos,
nesta matéria, as etapas gerais de uma obra, levando em conta que elas
variam de acordo com o projeto e podem acontecer simultaneamente.
São elas:

1. Terreno
A escolha e a compra do terreno são os primeiros e mais importantes
passos para se começar uma obra, visto que, uma vez estabelecido, não é
possível mudar seu imóvel de lugar.

Para que esse passo seja dado da maneira correta, deve-se levar em conta:

 Preço – verificar, em alguns imóveis da região, a média do preço do


m2;
 Características do solo – verificar a inclinação do terreno, visto que
ela influencia no acúmulo de água, e estudar a necessidade e os
custos de realizar aterro ou compactação do terreno;
 Fornecimento de água e de energia;
 Infraestrutura sanitária do bairro;
 Verificar também se a energia é Monofásica, Bifásica ou Trifásica,
visto que algumas pessoas necessitam ligar equipamentos
específicos e/ou pesados e muitas vezes a energia monofásica não
suporta;
 Iluminação e pavimentação das vias próximas ao local;
 Segurança – verificar o índice de assaltos e demais ocorrências, a fim
de escolher uma área que proporcione a segurança aos futuros
moradores;
 Posição Nascente – verificar se a posição do terreno em relação ao
sol favorece a iluminação dentro da residência;
 Localização em relação a zonas comerciais e a serviços básicos –
verificar a distância de escolas, universidades, shoppings, igrejas,
supermercados, farmácias, hospitais, praças etc.;
 Posição em relação ao acesso ao transporte público.
Após a escolha de um terreno adequado para o sua obra, é necessário
verificar, no ato da compra, toda a documentação do terreno, a fim de
garantir de propriedade da área adquirida.

2. Projeto de Arquitetura
É a partir do projeto de Arquitetura que se desenvolvem as demais etapas
da obra (planejamento, orçamento, construção), e ele é de extrema
relevância para a aprovação do empreendimento por parte do cliente.
Deve-se, então, fazer a contratação de um bom escritório de arquitetura, a
fim de que se comece a elaboração de um anteprojeto que, depois de
aprovado, passa por processos de desenvolvimento dos projetos, como
detalhamentos, criação de plantas humanizadas e em tecnologia 3D.

Após o término do Projeto de Arquitetura, ele deve passar pela aprovação


da prefeitura, certificando que ele está de acordo com o código de obras do
município. Leva-se em conta que, em cidades grandes, a aprovação desse
projeto pode levar de 6 a 12 meses.

3. Projetos complementares
Depois de ter o projeto de arquitetura da obra definido, deve-se fazer a
contratação de projetos de estruturas, de execução, de instalações
elétricas, hidro-sanitárias (esgoto, água fria e água quente), telefonia,
internet, etc.

4. Elaboração dos Orçamentos da Obra


A elaboração do Orçamento total é de extrema importância para o sucesso
de um empreendimento, visto que, para que se obtenha lucro, deve-se
fazer, previamente, um bom estudo e planejamento dos gastos.

Para a elaboração de um bom orçamento, deve-se procurar o projeto


executivo, no qual estarão especificados todos os materiais necessários ao
desenvolvimento da obra e o quantitativo desses materiais, e, a partir daí,
pode-se fazer um levantamento orçamentário deles. Leva-se em conta,
também, os gastos com a compra do terreno, os projetos, a mão de obra
etc.

5. Planejamento
O planejamento consiste, basicamente, em um roteiro de etapas e serve
como um guia para o desenvolvimento da obra. Nele, geralmente, estão
estipulados todos os prazos e custos de cada etapa da obra, assim, pode-se
estimar todo o calendário e, consequentemente, período de entrega do
empreendimento. Para isso, existem, atualmente, diversos softwares que
auxiliam a fazer todo o planejamento da obra da melhor maneira possível.

6. Serviços Preliminares
Para que se inicie, de fato, a obra, precisamos de alguns serviços
preliminares, que servem para a preparação do espaço, por exemplo:

 Limpeza e fechamento do terreno;


 Montagem do canteiro e barracão de obras;
 Serviços de terraplanagem (movimentações de terra necessárias –
cortes e/ou aterros);
 Montagem do gabarito;
 Definição dos eixos de execução das fundações.
7. Fundações
As fundações de uma obra são as estruturas responsáveis por transmitir
as solicitações das construções ao solo. O tipo de fundação a ser utilizado é
definido junto com o projeto e o cálculo estrutural, levando em conta o tipo
de edificação, a carga do edifício, o tipo de solo, a profundidade do lençol
freático, etc.

8. Estrutura ou Superestrutura
Essa é a etapa na qual se constrói a sustentação da edificação. A estrutura
é o que garante a integridade física do edifício, suportando todas as cargas
que atuam nele (seu peso próprio, o peso das pessoas, dos móveis, a força
do vento atuante, etc.), transmitindo-as para as fundações. Essa estrutura
é formada por pilares, vigas, lajes, dentre outros componentes estruturais
e pode ser feita em concreto armado, aço ou alvenaria estrutural. O tempo
gasto nessa etapa é entre 40 e 50% do tempo total da obra.

9. Paredes e Vedações
Nessa etapa, que chamamos de fechamento da edificação, são colocados os
elementos de vedação e de separação de ambientes – paredes externas e
internas, geralmente construídos em blocos cerâmicos, blocos de concreto
ou gesso acartonado.

10.Cobertura
Nessa etapa, é feita a cobertura da edificação, que deve dar segurança
térmica, acústica e referente à umidade. Nos referimos, então, à
construção do telhado ou da laje superior.

A definição da cobertura será feita no projeto, determinando o tipo, o


material, a inclinação – que influenciará no encaminhamento das águas da
chuva- , dentre outras coisas. É de extrema importância que esse projeto
seja feito adequadamente, a fim de evitar goteiras e diversos outros
prejuízos.

11.Instalações Hidrossanitárias
As instalações hidrossanitárias consistem nas instalações de rede de água
fria e de água quente e de esgoto primário e secundário. Elas são regidas
por uma legislação específica, tendo em vista a importância de um extremo
cuidado com o meio ambiente. As especificações quanto a aquisição das
louças, bancadas, registros, válvulas, ferragens, metais, acessórios,
acabamentos e complementos estão descritas previamente no projeto.

12.Instalações Elétricas
Consiste na passagem dos eletrodutos, fios e cabos, e, depois, da
instalação das tomadas e interruptores da edificação.

13.Instalações Complementares
Além das instalações elétricas e hidrosanitárias, são comuns, nas
edificações, serem adicionadas instalações de TV, telefonia, internet, gás,
ar condicionado, etc.

14.Acabamentos e Revestimentos
Essa é a fase da obra em que se faz a regularização das superfícies verticais
(paredes) e horizontais (pisos e tetos). Portanto os revestimentos e
acabamentos são executados para proteger as vedações, proporcionar
maior resistência ao choque ou abrasão (resistência mecânica),
impermeabilizar, tornar as superfícies mais higiênicas (laváveis) e mais
esteticamente apresentáveis, ou, ainda, aumentar a qualidade de
isolamento térmico e acústico.

15.Esquadrias
Chamamos de esquadrias as portas e janelas das edificações. As
especificações destas, como o material e as dimensões, também já devem
constar no projeto, a fim de evitar possíveis problemas de danificação ou
de abertura das mesmas.

16.Pinturas e Texturas
Essa é uma importante etapa da obra, que deve ser feita com muita cautela.
Com relação à pintura de uma obra, deve-se estudar, além do tipo de tinta
mais adequado, a necessidade e quantidade de colocação de
impermeabilizantes (uma espécie de textura) e de seladores (servem para
fixar a tinta na parede da construção).
No caso de grandes construções como, edifícios, órgãos, entre outros, é
instalado o andaime e o processo é o mesmo, contudo para levar o material
(tinta, rolo, o selador, impermeabilizante) é usada uma polia (roldana)
para facilitar o transporte e também para ganhar tempo.

17.Louças e Metais Sanitários


Consiste na instalação de lavatórios, bancadas, box de banheiro, armários
planejados, etc.

18.Áreas externas e Paisagismo


Essa etapa pode compreender a construção de piscinas, saunas,
churrasqueiras, quadras esportivas, demais áreas de lazer, além de
quaisquer outras tarefas de paisagismo e jardinagem.

19.Limpeza final
Com todas as outras etapas concluídas, resta apenas a ultima etapa da
obra: a limpeza final da edificação.

Conheça as principais patologias na construção civil


04/04/2018 / CONSTRUCAOCIVILPET
Após a publicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) pode-se
observar um grande aumento nos números de reclamações dos clientes
após a compra do produto. Essa lei garantiu alguns direitos e garantias aos
consumidores, que foram ampliados em 2003 com o novo Código Civil. Os
consumidores passaram a ter mais conhecimento acerca dos seus direitos
com o surgimento de órgãos de defesa do consumidor, tal como o PROCON.
Foi a partir daí que empresas, como as da construção civil, passaram a
sentir a necessidade de manter um maior controle de qualidade nos seus
processos.
Com isso os consumidores passaram a ser mais exigentes com relação a
qualidade do serviço e do produto, e por esse motivo as empresas
passaram a ter um maior custo no pós-venda. Na construção civil as falhas
construtivas significam gastos em pós-ocupação, onerando os custos
previstos do empreendimento.

Tendo em vista que a compra de um imóvel é, na maioria das vezes, não só


um investimento, mas, também, a concretização de um sonho, deve-se
estudar a melhor forma de realizar a sua manutenção, tanto de maneira
preventiva como de maneira corretiva. Desta forma pode-se atender dois
quesitos principais: a realização do cliente e a diminuição nos custos para
as construtoras. E para isso, no setor da construção civil, é importante o
conhecimento acerca das patologias mais frequentes, como o
entendimento da sua causa e a sua prevenção.
 Danos causados pela

umidade
As patologias mais recorrentes são ocasionadas devido a penetração de
água ou por causa da formação de manchas de umidade. Tais problemas
são graves e de difíceis soluções, tais como:

 Prejuízos de caráter funcional da edificação;


 Desconforto dos usuários e em casos extremos os mesmos podem
afetar a saúde dos moradores;
 Danos em equipamentos e bens presentes nos interiores das
edificações;
 E diversos prejuízos financeiros.
Pode-se observar essas patologias em vários elementos das edificações
como em pisos, fachadas, paredes, elementos estruturais, etc. E, em sua
grande maioria, não estão relacionados a uma única causa.

 Fissuras
As fissuras são causadas pela realização do movimento dos materiais e
elementos da construção que, na maioria dos casos, tendem a se acomodar.
Podem ainda ser resultado de vibrações na área. Elas são classificadas de
acordo com a profundidade e características da abertura, assumindo
nomes diferentes:

1. FISSURAS: as fissuras são aberturas estreitas e alongadas na


superfície de um material. Geralmente são de gravidade menor e
superficiais. Mas, é importante levar em consideração que toda
rachadura inicia-se como uma fissura, logo é importante observar se
existe uma evolução do problema ao longo do tempo, ou não.
2. TRINCAS: as trincas são aberturas mais profundas e acentuadas. O
fator determinante para saber se a abertura é uma trinca é a
“separação entre as partes”, portanto, quando o material em que a
trinca se encontra está separado em dois.
3. RACHADURAS: as rachaduras apresentam características iguais
com as trincas em relação à “separação entre partes”, mas são
aberturas grandes, profundas e acentuadas. São de fácil
observação.

As fissuras podem, também, ser classificadas de acordo com a sua causa:


1. FISSURAS POR RECALQUE DE FUNDAÇÃO: As fissuras provocadas
por recalque diferencial são inclinadas indo em direção ao ponto de
maior recalque e são provocadas pelas tensões de cisalhamento.
2. FISSURAS POR MOVIMENTAÇÃO TERMICA: causadas pela
movimentação de dilatação e contração resultantes das variações de
temperatura diária.
3. FISSURAS POR SOBRECARGAS OU ACUMULOS DE TENSÕES: As
peças de uma estrutura de concreto armado são normalmente
dimensionadas admitindo-se determinadas deformações e devido
uma sobre carga ou acúmulo de tensões pode ocasionar o
surgimento dessas aberturas.
4. FISSURAS POR RETRAÇÃO DE CIMENTO: Com a utilização
excessiva de agua no cimento, ocorre uma retração resultando a
redução do volume do concreto. Como as peças estruturais não
podem se movimentarem entre si acaba surgindo às tensões de
tração no concreto, se essas tensões forem maiores que a resistência
à tração do concreto acaba surgindo fissuras.
 Deslocamento de rebocos e pisos
Na construção civil, revestimento é denominado a camada externa que
cobre a alvenaria (camada externa das estruturas das paredes ou piso que
se utilizam de cal, cimento ou gesso). Diante disso, pode-se concluir que
um bom revestimento trabalha com diversas camadas e produtos, que
dependem um do outro, para obter um resultado excelente final. Nas
edificações, consideraram-se três tipos de revestimentos: revestimento de
paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forro. As
principais patologias dos processos de revestimentos são:

a) DESTACAMENTOS OU DESCOLAMENTOS: Os destacamentos são


caracterizados pela perda de aderência das placas cerâmicas do substrato,
ou da argamassa colante, quando as tensões surgidas no revestimento
cerâmico ultrapassam a capacidade de aderência das ligações entre a placa
cerâmica e argamassa colante e/ou emboco.
b) GRETAMENTO: O gretamento é uma patologia caracterizada por
uma série de aberturas inferiores a 1 mm localizadas na superfície
esmaltada das placas. A expansão por umidade provoca um aumento nas
dimensões das placas cerâmicas, forçando a dilatação do esmalte, sendo
que o esmalte é menos flexível, logo, não consegue absorver a variação de
tamanho da placa originando as fissuras capilares.
 Carbonatação
Um dos principais responsáveis pela degradação das estruturas de
concretos é o processo de carbonatação. O gás carbônico (CO2) é o
composto químico responsável por desencadear esse fenômeno por meio
da penetração nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na
estrutura e forma o composto chamado de ácido de cálcio (H2CO3).
Após o processo de carbonatação o pH do concreto reduz. A carbonatação
inicia-se na superfície da estrutura e forma a “frente de carbonatação”,
composta por duas áreas com pH distintos, sendo que uma área apresenta
o pH básico e a outra o pH neutro. Esta frente avança em direção ao interior
do concreto e quando alcança a armadura ocorre a despassivação do aço e
este se torna vulnerável. A partir daí inicia-se o processo de corrosão ao
redor da armadura. Esse fenômeno causa fissuração do concreto,
destacamento do cobrimento do aço, redução da seção da armadura e
perda de aderência desta com o concreto.

 Recalques estruturais
O recalque ou assentamento é o termo utilizado em arquitetura e
em engenharia civil para designar o fenômeno que ocorre quando uma
edificação sofre um rebaixamento devido ao adensamento do solo sob
sua fundação. O recalque é a principal causa de trincas e rachaduras em
edificações, principalmente quando ocorre o recalque diferencial, ou seja,
uma parte da obra rebaixa mais que outra gerando
esforços estruturais não previstos e podendo até levar a obra à ruína.

A Torre de Pisa é um exemplo típico de recalque diferencial, a qual


permanece de pé devido às constantes intervenções de especialistas
em geotecnia, visando o reforço do solo em sua base. Outro exemplo
bastante citado no Brasil são os prédios na orla da cidade de Santos.

Etapas da Construção de Edifícios

O desenvolvimento de uma obra de construção civil passa, desde o


processo de escolha do terreno e da criação do projeto arquitetônico, até
as etapas de acabamento e limpeza final da obra. Para que tudo ocorra da
melhor maneira possível, é fundamental planejar adequadamente e ter
um conhecimento geral de todo o processo construtivo. Assim,
explicitamos, nesta matéria, as etapas gerais de uma obra, levando em
conta que elas variam de acordo com o projeto e podem acontecer
simultaneamente.

Lembre-se de sempre mostrar uma postura calma e respeitosa,


independente do humor de quem te atender. Isso facilita que você
consiga as alterações que possa precisar. Também procure sempre entrar
em acordo, pondere sobre o assunto antes de tomar decisões drásticas.
Mesmo que talvez você tenha que abrir mão de algo, o acordo pode ser
uma saída melhor. A justiça geralmente é lenta, advogados têm custo,
você perderá tempo e não existe certeza de que você ganhará o caso.
Afinal, você ou seu cliente comprou o imóvel pensando em tranquilidade
e vida nova, não ?
Agora que você viu o quão importante é a vistoria de um
apartamento não perca tempo, procure se preparar para a sua. São elas:

Terreno
A escolha e a compra do terreno são os primeiros e mais importantes
passos para se começar uma obra, visto que, uma vez estabelecido, não é
possível mudar seu imóvel de lugar.

Projeto de Arquitetura
É a partir do projeto de Arquitetura que se desenvolvem as demais etapas
da obra (planejamento, orçamento, construção), e ele é de extrema
relevância para a aprovação do empreendimento por parte do cliente.
Deve-se, então, fazer a contratação de um bom escritório de arquitetura, a
fim de que se comece a elaboração de um anteprojeto que, depois de
aprovado, passa por processos de desenvolvimento dos projetos, como
detalhamentos, criação de plantas humanizadas e em tecnologia 3D.

Após o término do Projeto de Arquitetura, ele deve passar pela aprovação


da prefeitura, certificando que ele está de acordo com o código de obras
do município. Leva-se em conta que, em cidades grandes, a aprovação
desse projeto pode levar de 6 a 12 meses.

Projetos complementares
Depois de ter o projeto de arquitetura da obra definido, deve-se fazer a
contratação de projetos de estruturas, de execução, de instalações
elétricas, hidro-sanitárias (esgoto, água fria e água quente), telefonia,
internet, etc.

Elaboração dos Orçamentos da Obra


A elaboração do Orçamento total é de extrema importância para o
sucesso de um empreendimento, visto que, para que se obtenha lucro,
deve-se fazer, previamente, um bom estudo e planejamento dos gastos.

Para a elaboração de um bom orçamento, deve-se procurar o projeto


executivo, no qual estarão especificados todos os materiais necessários
ao desenvolvimento da obra e o quantitativo desses materiais, e, a partir
daí, pode-se fazer um levantamento orçamentário deles. Leva-se em
conta, também, os gastos com a compra do terreno, os projetos, a mão de
obra etc.
Planejamento
O planejamento consiste, basicamente, em um roteiro de etapas e serve
como um guia para o desenvolvimento da obra. Nele, geralmente, estão
estipulados todos os prazos e custos de cada etapa da obra, assim, pode-
se estimar todo o calendário e, consequentemente, período de entrega do
empreendimento. Para isso, existem, atualmente, diversos softwares que
auxiliam a fazer todo o planejamento da obra da melhor maneira possível.

Serviços Preliminares
Para que se inicie, de fato, a obra, precisamos de alguns serviços
preliminares, que servem para a preparação do espaço, por exemplo:

 Limpeza e fechamento do terreno;


 Montagem do canteiro e barracão de obras;
 Serviços de terraplanagem (movimentações de terra necessárias –
cortes e/ou aterros);
 Montagem do gabarito;
 Definição dos eixos de execução das fundações;
 Fundações: as fundações de uma obra são as estruturas
responsáveis por transmitir as solicitações das construções ao solo.
O tipo de fundação a ser utilizado é definido junto com o projeto e o
cálculo estrutural, levando em conta o tipo de edificação, a carga do
edifício, o tipo de solo, a profundidade do lençol freático, etc.

Estrutura ou Superestrutura
Essa é a etapa na qual se constrói a sustentação da edificação. A estrutura
é o que garante a integridade física do edifício, suportando todas as
cargas que atuam nele (seu peso próprio, o peso das pessoas, dos móveis,
a força do vento atuante, etc.), transmitindo-as para as fundações. Essa
estrutura é formada por pilares, vigas, lajes, dentre outros componentes
estruturais e pode ser feita em concreto armado, aço ou alvenaria
estrutural. O tempo gasto nessa etapa é entre 40 e 50% do tempo total da
obra.

Paredes e Vedações
Nessa etapa, que chamamos de fechamento da edificação, são colocados
os elementos de vedação e de separação de ambientes – paredes externas
e internas, geralmente construídos em blocos cerâmicos, blocos de
concreto ou gesso acartonado.

Cobertura
Nessa etapa, é feita a cobertura da edificação, que deve dar segurança
térmica, acústica e referente à umidade. Nos referimos, então, à
construção do telhado ou da laje superior.

A definição da cobertura será feita no projeto, determinando o tipo, o


material, a inclinação – que influenciará no encaminhamento das águas
da chuva- , dentre outras coisas. É de extrema importância que esse
projeto seja feito adequadamente, a fim de evitar goteiras e diversos
outros prejuízos.

Instalações Hidrossanitárias
As instalações hidrossanitárias consistem nas instalações de rede de água
fria e de água quente e de esgoto primário e secundário. Elas são regidas
por uma legislação específica, tendo em vista a importância de um
extremo cuidado com o meio ambiente. As especificações quanto a
aquisição das louças, bancadas, registros, válvulas, ferragens, metais,
acessórios, acabamentos e complementos estão descritas previamente no
projeto.

Instalações Elétricas
Consiste na passagem dos eletrodutos, fios e cabos, e, depois, da
instalação das tomadas e interruptores da edificação.

Instalações Complementares
Além das instalações elétricas e hidrosanitárias, são comuns, nas
edificações, serem adicionadas instalações de TV, telefonia, internet, gás,
ar condicionado, etc.

Acabamentos e Revestimentos
Essa é a fase da obra em que se faz a regularização das superfícies
verticais (paredes) e horizontais (pisos e tetos). Portanto os
revestimentos e acabamentos são executados para proteger as vedações,
proporcionar maior resistência ao choque ou abrasão (resistência
mecânica), impermeabilizar, tornar as superfícies mais higiênicas
(laváveis) e mais esteticamente apresentáveis, ou, ainda, aumentar a
qualidade de isolamento térmico e acústico.
Esquadrias
Chamamos de esquadrias as portas e janelas das edificações. As
especificações destas, como o material e as dimensões, também já devem
constar no projeto, a fim de evitar possíveis problemas de danificação ou
de abertura das mesmas.

Pinturas e Texturas
Essa é uma importante etapa da obra, que deve ser feita com muita
cautela. Com relação à pintura de uma obra, deve-se estudar, além do tipo
de tinta mais adequado, a necessidade e quantidade de colocação de
impermeabilizantes (uma espécie de textura) e de seladores (servem
para fixar a tinta na parede da construção).

No caso de grandes construções como edifícios, órgãos, entre outros, é


instalado o andaime e o processo é o mesmo, contudo para levar o
material (tinta, rolo, o selador, impermeabilizante) é usada uma polia
(roldana) para facilitar o transporte e também para ganhar tempo.

Louças e Metais Sanitários


Consiste na instalação de lavatórios, bancadas, box de banheiro, armários
planejados, etc.

Áreas externas e Paisagismo


Essa etapa pode compreender a construção de piscinas, saunas,
churrasqueiras, quadras esportivas, demais áreas de lazer, além de
quaisquer outras tarefas de paisagismo e jardinagem.

Limpeza final
Com todas as outras etapas concluídas, resta apenas a última etapa da
obra: a limpeza final da edificação.
OBJETIVOS DO CURSO

Ao apresentar alternativas corretas para a execução de detalhes construtivos que evitam o


aparecimento das indesejáveis manifestações patológicas - popularmente conhecidas
como "patologias" - o curso fornece conhecimentos e ferramentas aos alunos e
profissionais para que possam:

1. Realizar inspeções prediais;


2. Diagnosticar a origem das manifestações patológicas nas obras;
3. Redigir laudos técnicos;
4. Especificar produtos e técnicas de recuperação de estruturas;
5. Fiscalizar serviços de recuperação e reforço de estruturas;
6. Quantificar produtos e serviços de obras de recuperação;
7. Orçar obras de recuperação e reforço;
8. Monitorar estruturas;
9. Conhecer a utilização de novas técnicas e produtos relacionados com a área;
10. Pesquisar soluções para problemas de engenharia.
PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
ACADÊMICAS: BRUNA MAIDEL
FRANCIELLE ALMEIDA
JULIA LIDANI
SANDRA REGINA FLACH

Florianópolis, junho de 2009.

Introdução
Definindo Patologia: É todas as manifestações cuja ocorrência no ciclo de vida da
edificação, venha prejudicar o desempenho esperado do edifício e suas partes
(subsistemas, elementos e componentes). Assim a patologia pode ocorrer na
estrutura, na vedação, nos componentes de abastecimento (dutos elétricos,
hidráulicos).
Então a patologia estuda: Manifestação, mecanismo de ocorrência, causa,
natureza, origens e conseqüências.
Assim se busca peças que tenha durabilidade (aumentando o custo-benefício do
produto usado): produto com vida útil a cima do esperado, mas com a manutenção
recomendada pelo fabricante. Assim para se ter durabilidade alguns fatores são
relevantes:
 à durabilidade dos materiais e componentes utilizados;
 às condições de exposição a que está submetido (ao entorno);
 às condições de uso;
 às ações de manutenção realizadas.
A utilização da estrutura estará naturalmente sujeita ao “desgaste”, devido à ação
de cargas e sobrecargas, estáticas, dinâmicas, vibrações, impactos, assim como a
recalques diferenciados em pontos da fundação com o decorrer dos anos e erosão
e cavitação por ação de agentes sólidos e líquidos em reservatórios, canais,
tanques.
A utilização da estrutura estará naturalmente sujeita ao “desgaste”, devido à ação
de cargas e sobrecargas, estáticas, dinâmicas, vibrações, impactos, assim como a
recalques diferenciados em pontos da fundação com o decorrer dos anos e erosão
e cavitação por ação de agentes sólidos e líquidos em reservatórios, canais,
tanques.
Causas de Patologia
 Mau projeto;
 Erro de execução;
 Uso inadequado (usado para fins diferentes dos calculados em projeto);
 Falta de manutenção.
Agentes causadores
 Mecânicos: Abalos sísmicos, alterações no terreno, sobrecarga na estrutura.
 Químicos: Ação do sal do mar, poluição do ar, água na estrutura, variação
de temperatura, umidade relativa do ar,radiação solar incidente, chuva.
 Biológicos:Fungos, bactérias, fungos.
 Físicos (do material): escolha errada, incorreto dimensionamento.

Como detectar problemas patológicos


Etapa de levantamento de subsídios
 Vistoria do local;
 Determinação da existência e da gravidade do problema patológico;
 Caracterização do “objeto” sujeito à manifestação patológica;
 Definição e comparação com o desempenho esperado;
 Definição de medidas de segurança;
Investigação com pessoas envolvidas (processo produção, vizinhos, usuários);
 Exames complementares;
 Ensaios laboratoriais;
 Ensaios no local (destrutivos ou não).

Pesquisa
 Bibliográfica, tecnológica ou científica.
 Geração de hipóteses efetivas que visam esclarecer as origens, causas e
mecanismos de ocorrência que estejam promovendo uma queda, de
desempenho de um dado elemento, componente ou subsistema;
 Necessidade ou não de intervir no problema patológico;
 Alternativas de intervenção e definição da terapia a ser indicada. Através do
prognóstico levantam-se as alternativas de intervenção, que são escolhidas;
 Grau de incerteza sobre os efeitos.

*As patologias geralmente apresentam manifestações externas características.*

PATOLOGIAS NO CONCRETO
Mau projeto
Os causadores de patologia em um mau projeto são normalmente o uso
inadequado
Dos materiais para o lugar ou para a função, como por exemplo a utilização de
madeira em um terreno de grande umidade, causando o apodrecimento do
material.
Existe ainda o uso do material em lugar inadequado, ou seja sem o raciocínio
correto das possíveis intempéries que podem levar o material a se deteriorar antes
de seu prazo natural, exemplo: uma parede de tijolos diretamente exposta ao sol
durante um grande período do ano sem tecnologia para suportar essa
característica.
Não se deve esquecer ainda dos erros de desenho, que acabam por confundir os
executores, muitas vezes pela falta de informações, ou ate mesmo por
especificações erradas em plantas, como exemplo disso esta a impermeabilização
incorreta de lajes de cobertura que resultam em absorção de água pela estrutura.
Execução
Má impermeabilização: ocorre mais tarde a infiltração de água da chuva ou
outros elementos que acabam por reduzir a resistência do concreto. Se forem
tomadas algumas providencias no inicio do processo de degradação ainda é
possível inverter a situação, o que se deve fazer é secar o concreto afetado e
passar mais uma camada de impermeabilizante.
Concreto permeável (muita areia)- Pouca pega (liga): Se o concreto não
estiver em sua composição correta, o concreto pode, por exemplo, esfarelar no
uso de muita areia. Nestes casos a medida a se tomar é trocar todo o concreto já
que não existe medida de inversão na composição do concreto, essa medida de
segurança é de extrema importância já que o concreto de baixa pega se esfarela e
em pouco tempo não tem mais resistência e rompe. Podendo causar risco a vida
dos usuários.
Pouco cobrimento de armaduras: essa patologia pode acontecer devido a
vários problemas do concreto, porem se ocorrer descascamento ate a armadura a
possibilidade do ferro enferrujar ou receber alguma outra patologia é muito grande.
Alem disso a redução da área de atuação do concreto pode prejudicar a
resistência dos sistemas sustentados. A ação correta a ser adotada é repor com
alguma argamassa a parte corroída do concreto, porem sabe-se que dificilmente
esta reposição atendera ao requisito de sustentação da parte retira.
Recalque das fundações: em alguns casos a fundação pode ter sido feita
em um terreno de pouca resistência, de areia ou argila por exemplo, causando
danos em toda a estrutura do prédio, já que um rebaixamento na sustentação do
prédio causa uma serie de danos, como rachaduras nas juntas de vigas e pilares e
também trincas de vedações. Existem alguns possíveis métodos de solucionar
esse problema inferior mas eles demandam uma grande quantidade de trabalho
em manutenção e também custo, como é o caso da injeção de água congelada
para fixar os pilares, contudo a inversão nas estruturas já prejudicadas é inviável, o
que se pode nesse caso fazer é tentar esconder as rachaduras superficiais com
revestimentos em argamassa ou outros materiais.
Flechas excessivas das peças estruturais: quando existem fissuras visíveis em
pecas estruturais, como vigas e pilares, causados por vibrações no terreno, na
estrutura ou ainda outros fatores de excussão ou dimensionamento de estruturas,
nesse caso dependendo das causas e da dimensão da fissura (flecha), o edifício
não corre riscos, contudo ainda assim merecem atenção e controle permanente
por parte da manutenção.

Rigidez Inadequada: Ocorre em situações onde o material utilizado não


consegue chegar a parâmetros mínimos de desempenho a rigidez das estruturas,
como é o caso do edifício Palace 2 que utilizou Areia salinificada, ocorrendo uma
expansão da mesma na presença de água, com isso deixando o concreto com
pouca resistência a compressão e suscetível a rompimentos. Aqui, a inversão do
processo também é dificultosa, visto que não se pode modificar a composição
química dos agentes estruturais do edifício, a não ser pela sua completa
substituição.
Edifício Palace 2, construído pela empresa do deputado Sérgio Naya, que
desabou em 1998 por ter sido construído com areia de praia.
Uso de material inadequado
Esse erro pode acontecer tanto na fase de projetação ou ainda de execução,
como o material adequado a função não foi utilizado a estrutura não consegue ser
eficaz, sendo necessário a sua substituição para a correção da patologia.

Manutenção

O que se pode colocar aqui é que todos os materiais tem um período de


utilidade, assim, se deixar-se de fazer a correta manutenção e utilização dos
mesmos, e ainda não se utilizar as corretas cargas dimensionadas na estrutura os
erros de utilização e manutenção, podem sobrecarregar as estruturas, diminuir a
sua resistência, e certamente deixarão o edifício com um aspecto de velho e mal
cuidado, visto que as patologias normalmente são visíveis ou deixam alguns sinais
de seu aparecimento. Porem, o descaso com a manutenção do ambiente
construído é um fator constante em nossas cidades, assim deixando-as com uma
aparência indesejada aos olhos humanos.
Infiltração: o edifício tem material de baixa resistência e então que o revestimento
(inadequação da argamassa de revestimento) com a presença de água aumente o
volume e provoque tensões inadequadas que fazem-na cair.(ARGAMASSA)

Corrosão de armadura: Fenômeno de natureza eletroquímica, que acelera na


presença de agentes internos ou externos do concreto. (ex: Íons de Cloreto- do
mar, afetam a película protetora da armadura-- diminui a alcalinidade do concreto,
afetam na carbonatação do concreto, esse que depende de como o concreto foi
lançado, adensado e curado, bem como a condição do ambiente e sua umidade),
se o grau de corrosão das armaduras e superior a 13% existe perda da
ductibilidade do material

FAU- USP, imagens internas do Edifício e da imensa cobertura onde as infiltrações


pingam, formando estalactites no teto, e manchas horrorosas no piso. Essas
infiltrações são causadas pela má conservação do prédio, assim os materiais
tiveram seu desempenho durante seu período de uso, e após, necessitavam de
uma manutenção que possivelmente impedisse a infiltração de água na estrutura.
Contudo, com a sua não execução o problema se agravou e agora possivelmente
a ação mais adequada seja substituir os materiais afetados, já que reverter tal
situação torna-se impossível.

Principais elementos da construção onde cada patologia ocorre:


Infiltração: Impermeabilização de lajes teto de garagem e de reservatório de água;
Paredes que não conseguem resistir a deformação das estruturas;
Fissuras longitudinais em pilares( pela corrosão da armadura);

Maneiras de determinar quando o concreto não esta adequado na sua fase de


preparação(Mole):
 Agregados separados dos segregados, e da massa do concreto;
 Em uma linha horizontal o concreto na fica parelho naturalmente;
 Borbulhamento de água e acumulo de água próximo a superfície das
estacas (exsudação).
Fase de Endurecimento:
 No topo se tem agregado de baixa resistência, com pouco agregado grosso
(segregação);
 Na superfície do corpo de teste se observa grande numero de poros;
 Caminhos laterais (provavelmente p a subida de água no concreto
mole)(efeito parede- o agregado grosso não fica nas superfícies- formando
nas laterais que cobrem a ferragem uma argamassa de baixa resistência e
porosa).
Excesso de fator agregante:
A causa vital do problema é o excesso de água no traço do concreto, sendo viável
apenas p fins de manuseio, mas não para a curva granulométrica, agregação e
densidade do concreto.
Má qualidade do concreto:
Por que os fabricantes deixam? Pois a norma tolera o concreto de baixa qualidade
então a tecnologia colocada sobre o concreto não tem tão grande valor de
melhoramento. Com isso o Brasil tem uma grande defasagem na tecnologia do
concreto em relação à Europa.
Fase de uso:
A baixa aderência do concreto (descasque) se da principalmente em áreas de
grande abrasão, causadas pelo trafico intenso de veículos, Como garagens, em
se nota a consumição do concreto, isso se da devido ao uso de proporções
incorretas dos elementos no traço do concreto,
As principais causas são exsudação no concreto, onde parte da água utilizada na
mistura migra para a superfície- implicando nesta região elevado fator
água/cimento e, conseqüentemente, menor resistência à abrasão, baixo teor de
cimento, areia contaminada com matéria orgânica que inibe a hidratação do
cimento, excesso de água de amassamento, falta de cura, aplicação do concreto
vencido, excesso de desempeno (falta de prumagem), aplicação do concreto sobre
base absorvente ou ressecada, água de amassamento contaminada inibindo as
reações do cimento e excesso de vibração.
E para se evitar que o problema continue a causar transtornos basta que se sigam
as instruções de correto uso, como preparação da superfície, que deve estar limpa
e regularizada, não pode estar muito quente, de preferência levemente umedecida
e deve ser uma base sólida e firme; correta preparação do concreto, sem uso de
cimento de baixa aderência ou agregados com alto teor de dejetos orgânicos
(hidratam o concreto em excesso).
Foram colhidas uma serie de pesquisas que demonstram quais são as principais
causas de Patologias na Construção Civil, contudo, elas variam significativamente
de acordo com o local em analise. Desta maneira a pesquisa feita na França
detecta como principal causador de Patologias o mau Projeto, que resulta em
malefícios ao edifício quando ele já tem algum tempo de uso( a partir de quatro
anos), já em João Pessoa- PA, a principal causa acontece na fase de execução do
projeto, que muitas vezes não recebe o tratamento adequado a cada situação ou
que ainda não se respeita o tempo necessário para a secagem, ou cura, dos
materiais. Ainda se encontra uma pesquisa de caráter mais genérico que faz uma
media de todas as ocorrências mais freqüentes no Brasil, chegando a resultados
próximos dos encontrados nos edifícios de João Pessoa. Contudo, esses dados
são apenas estatísticos, assim não podendo ser levados com certezas absolutas,
já que os edifícios analisados podem ser apenas de uma determinada classe
social, ou ainda levar em consideração padrões diferentes entre si.
Manifestações patológicas
(empreendimentos acima US$200.000,00)
França (1992-1995)
1) Principais responsáveis
 Construtoras: 50% direta e 35% indiretamente (as construtoras fazem
projeto)
 Projetistas: 46%
 Empreendedor: 18%
 Fabricantes de materiais: 13%
2) Época em que ocorrem
 5% durante a obra
 22% no primeiro ano
 59% até o quarto ano
3) Principais manifestações
 22% no revestimento exterior
 (46% na cerâmica)
 18% na estrutura (43% em lajes sobre aterro)
 15% nas fachadas (dos quais 22% em isolantes e outros 22% em fachadas
cortinas)
4) Origem da disfunção que levou ao aparecimento da patologia
 Projeto: 55%
 Execução: 31%
 Materiais: 11%
Análise feita em edifícios com patologias aparentes em edifícios de João Pessoa-
PA.
Principais Patologias do Concreto
Corrosão do concreto
Pode-se definir corrosão como a interação destrutiva de um material com o
ambiente, seja por reação química, ou eletroquímica. Basicamente, são dois os
processos principais de corrosão que podem sofrer as armaduras de aço para
concreto armado: a oxidação e a corrosão propriamente dita.
Por oxidação entende-se o ataque provocado por uma reação gás-metal, com
formação de uma película de óxido. Este tipo de corrosão é extremamente lento à
temperatura ambiente e não provoca deterioração substancial das superfícies
metálicas, salvo se existirem gases extremamente agressivos na atmosfera.
Por corrosão entende-se o ataque eletroquímico que ocorre em meio aquoso. A
corrosão acontece quando é formada uma película de eletrólito sobre a superfície
dos fios ou barras de aço. Esta película é causada pela presença de umidade no
concreto, salvo situações especiais e muito raras, tais como dentro de estufas ou
sob ação de elevadas temperaturas (> 80°C) e em ambientes de baixa umidade
relativa (U.R.< 50%). Este tipo de corrosão é também responsável pelo ataque que
sofrem as armaduras quando ainda armazenadas no canteiro. É melhor e mais
simples preveni-la do que tentar saná-la depois de iniciado o processo.
Uma das grandes vantagens do concreto armado é que ele pode, por natureza e
desde que bem executado, proteger a armadura da corrosão. Essa proteção
baseia-se no impedimento da formação de células eletroquímicas, através de
proteção física e proteção química.
Assim, apenas se o concreto for de má qualidade e ma impermeabilização é que o
processo de corrosão cria condições de aumento da taxa de ataque. O fenômeno
é relacionado ao fato dos produtos da corrosão do ferro e do aço terem um volume
específico maior do que o próprio aço. O aumento do volume dos produtos da
corrosão causa tensões que podem resultar na fissura do concreto.
As fissuras do concreto facilitam o acesso do meio corrosivo a aceleram o
processo.
Quando as fissuras atingem a superfície externa do concreto, os produtos da
corrosão podem ser removidos. Mais graves são os ataques em concreto
protendido. Neste caso o processo de corrosão pode levar a perda da resistência e
eventualmente colapso.
Causas: A presença de íons de cloro é uma das principais causas da corrosão do
aço no concreto.
Os íons são provenientes de contaminantes externos ou dissolução de sais, bem
como a maresia pode provocar o excesso de sal no ar e conseqüentemente a sua
penetração no concreto.
Outra causa pouco conhecida de íons que levam o concreto a se romper é a
poluição do ar por meio da contaminação de CO2 de grandes cidades, assim
se acumulado em locais fechados por um determinado período de tempo, o gás
presente no escapamento dos carros pode prejudica a vida útil do concreto.
Medidas Preventivas
As tentativas de proteção são em geral dirigidas para os revestimentos do aço
(galvanização, pintura, etc...). Outras medidas preventivas como a redução da
permeabilidade do concreto, o aumento da profundidade de cobertura de concreto
ou a eliminação dos íons de cloro pelo uso de seladores são aplicáveis. As
medidas preventivas tem algum grau de sucesso, mas não comparável à proteção
catódica. A proteção catódica é um método de combate a corrosão
que consiste na transformação da estrutura para proteger o catodo de uma célula
eletroquímica ou eletrolítica, que é de dificil execussão.
Corrosão de armaduras – É o fenômeno mais típico de estruturas de concreto
expostas à maresia. Trata-se de um processo eletroquímico no qual há um ânodo
e um cátodo. A água presente no concreto serve de eletrólito. Assim, qualquer
diferença de potencial entre pontos pode gerar uma corrente, iniciando a corrosão.
Geralmente o problema manifesta-se pela diminuição da seção de armadura e
fissuração do concreto, mas, eventualmente, podem surgir manchas avermelhadas
produzidas pelos óxidos de ferro. As causas são variadas, entre as quais
destacam-se insuficiência do cobrimento da armadura ou má qualidade do
concreto e presença de cloretos. A partir das tensões provocadas pelo aumento da
corrosão, outros problemas podem surgir. Primeiramente fissuras, que ocorrem
porque os produtos da corrosão ocupam espaço maior que o aço original. Depois,
outras patologias também podem afetar a estrutura, como as desagregações.
Flecha no concreto
Existem dois tipos principais de flecha em vigas de concreto, são elas: a causada
por oscilações na estrutura do edifício, na sua fundação; e a causada pelo excesso
de peso na estrutura ou a má qualidade do material utilizado. Assim, a visibilidade
de cada uma dessas fissuras é diferente, porem a medida de recuperação para
isso é o reforço de tal peça estrutural, o que em alguns casos não é possível, bem
refazer o revestimento sobre a rachadura muitas vezes não esconde a marca de
rachadura.
No primeiro caso, o de vibrações, como as de tremores de terra, devem ser
especificadas soluções já no período de projeto das estruturas, já que é possível
prever alguns movimentos de terra em determinadas regiões, porem se acontecer
rebaixamento de parte do terreno por sua baixa resistência, a dificuldade de prever
é maior, porem as normas técnicas determinam que se calcule fundações com um
coeficiente de menor capacidade a compressão do que o encontrado para o
terreno. Com isso se previne grande parte das possíveis flechas e fissuras em
vigas. Contudo, vale lembrar que as estruturas e também vedações devem, em
parte, trabalhar, assim gerando pequenas fissuras em suas peças. O que
determina o grau de risco causado por essa fissura é o seu tamanho e o seu
posicionamento na estrutura. As ocasionadas na vedação são meras decorrências
do movimento das estruturas.
No segundo caso, o de grandes flechas das vigas, devidas à deformação lenta
(fluência) do concreto na zona comprimida pela flexão. No início da obra, essa
deformação exagerada ainda não aconteceu.
Com o passar do tempo, a flecha da viga do piso vai aumentando até que as
portas sobre as vigas soltem do trilho superior e caiam. Para evitar a “flecha lenta”,
usar armadura de compressão (armadura dupla Sugestão):
 • Se for usada uma armadura de compressão igual à armadura de tração,
fica eliminada a deformação lenta. Essa deformação lenta ocorreria no
concreto da zona comprimida pela flexão.
 • Limitar a tensão no aço, em serviço, para as cargas permanentes.
Fissuras e desagregações – A NBR 6118 determina valores máximos para
fissuração. Em ambientes onde se enquadram os expostos à maresia, a abertura
das fissuras na superfície de estruturas de concreto armado não deve passar de
0,3 mm. Já em locais com respingos de maré (CAA IV) a abertura máxima
aceitável é de 0,2 mm. Associada à fissuração está a desagregação, que é a
própria separação física de placas de concreto armado não deve passar de 0,3
mm.
Já em locais com respingos de maré (CAA IV) a abertura máxima aceitável é de
0,2 mm. Associada à fissuração está a desagregação, que é a própria separação
física de placas de concreto. A conseqüência principal é a perda da capacidade de
resistência aos esforços solicitados.
Fungos e excesso de água
Esses problemas acontecem devido à má impermeabilização da estrutura,
rompimentos de tubulações hidráulicas, ou uso de materiais inadequados em
áreas de grande umidade, pouca ventilação ou falta de sol. Dessa maneira a
umidificação do concreto e mais tarde o aparecimento de fungos pode vir a
ocasionar o rompimento do material, com sua perda de capacidade resistiva. Se a
infiltração for descoberta em sua fase inicial é possível reverter a situação, por
meio da secagem do material e refazendo sua impermeabilização. Como essa
patologia causa incômodos e desconforto aos usuários, podendo ate chegar a
causar doenças ao homem. Assim, ela normalmente é combatida e solucionada
assim que visível.
As características dessa doença tem semelhança com as ocasionadas pelo
mesmo motivo em outros materiais, como madeira e tijolo.
Carbonatação – Com o tempo, a alta alcalinidade nas superfícies expostas das
estruturas de concreto pode ser reduzida, o que ocorre principalmente pela ação
de gases ácidos, como CO2, o SO2 e o H2S, encontrados na atmosfera. O
processo ocorre lentamente, segundo a reação principal Ca(OH)2 + C02 →CaCO3
+ H20. O pH de precipitação do CaCO3 é cerca de 9,4 (em temperatura ambiente),
o que altera as condições de estabilidade química da película passivadora do aço.
É, portanto, um fenômeno ligado à permeabilidade aos gases e, por isso, demanda
cuidado quanto à composição do concreto.
Expansão – Na fabricação do cimento, o gesso utilizado reage com parte do
aluminato tricálcico formando etringita. Outra parte do aluminato fica livre para
reagir caso, posteriormente, encontre sulfatos, presentes em agregados e na água
do mar, com as quais o concreto vai entrar em contato, produzindo mais etringita.
Como isso ocorre em uma fase em que o concreto já está endurecido, efeitos
patológicos aparecerão na forma de rachaduras, fissuras e, posterior
desintegração do concreto. Observa-se a formação e cristalização em um poro do
concreto de trissulfoaluminato de cálcio (etringita expansiva).
Anexos
Vale lembrar que todos os materiais usados na construção civil são possíveis
receptores para problemas patológicos, assim vários materiais aqui não citados
podem causar sérios danos a construção se não mantidos com uma manutenção
periódica, dentre eles estão os materiais elétricos, hidráulicos, dentre outros.
Classes de agressividade na estrutura de concreto
Em vigor desde março deste ano, a última revisão da NBR 6118:2003, que
determina requisitos de projeto de estruturas de concreto, traz como principal
inovação a introdução de classes de agressividade ambiental (CAA). Ao todo são
quatro níveis, que vão de ambientes menos agressivos para locais com
agressividade muito alta, em uma escala de I a IV. São esses graus de
agressividade que irão determinar, por exemplo, qual a classe de concreto a ser
utilizada, a relação água–cimento adotada, o cobrimento nominal, além de
exigências relativas à fissuração. As estruturas expostas à maresia enquadram-se
nas classes III, de forma indireta, ou IV, quando chegam a receber respingos de
maré.

1. Pode-se admitir um microclima com classe de agressividade um nível mais


brando para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas ou
áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou
ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
2. Pode-se admitir um nível de agressividade mais branda em: obras em regiões
de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da
estrutura protegidas de chuvas em ambientes predominantemente secos ou em
regiões onde chove raramente.
3. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia,
branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes,
indústrias químicas.
PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES METÁLICAS
Projetar uma estrutura significa resolver integralmente os seguintes
aspectos: segurança, funcionalidade e durabilidade, todos eles igualmente
prioritários. As falhas ou acidentes estruturais podem ter suas origens em
qualquer uma das atividades inerentes ao processo de construção.
Na construção metálica podem se definir as seguintes etapas: concepção
estrutural (projeto, detalhamento e dimensionamento), fabricação, montagem,
utilização e manutenção.
Pode-se visualizar as falhas como uma conseqüência de ações humanas,
como: a falta de capacitação técnica do pessoal envolvido no processo de
construção, em todas suas etapas, utilização de materiais de baixa qualidade,
de causas naturais ligadas ao envelhecimento dos materiais componentes das
estruturas (por exemplo, corrosão) e de ações externas ambientais.

Nas estruturas metálicas pode-se citar como causas e conseqüências


principais as seguintes:

• Falhas de projeto e de detalhamento, que podem causar danos e


deterioração da estrutura até o comprometimento precoce e alto risco de
colapso da estrutura em serviço.

• Falhas nos processos e detalhes construtivos, podendo originar desde


redução da durabilidade da obra até risco de colapso durante a construção.

• Qualidade ou utilização inadequada dos materiais, originando desde


deterioração precoce até redução na vida útil da estrutura.

• Falhas de manutenção ou ausência de manutenção preventiva, derivando


numa possível degradação acelerada da estrutura, podendo comprometer a
sua segurança.

• Utilização indevida da estrutura, originado danos e redução da vida útil, com


comprometimento da segurança estrutural.

Em cada etapa de uma obra, pode-se verificar a existência de ocorrências


de falhas, porém a etapa de projeto ainda é a maior fonte delas. Em geral, as
falhas no projeto (considerando dentro do projeto: o cálculo, detalhamento, as
plantas executivas e construtivas, e as plantas de montagem) são as principais
responsáveis pelos danos localizados e pela degradação precoce de uma
estrutura.

A falta de um bom detalhamento impede e dificulta a manutenção. Segundo


MESEGUER (1991), a origem das falhas em edificações é distribuída
conforme:
Os dados são valores médios de vários países europeus, e demonstram que é
na etapa de desenvolvimento do projeto onde se geram a maior quantidade de
fontes das falhas em estruturas metálicas.
A estrutura metálica possui uma metodologia construtiva própria e não ter
conhecimento dessa tecnologia implica adotar-se uma solução que pode ser
incompatível com o sistema estrutural. Esse tipo de construção requer
conhecimento das potencialidades e das limitações de todos os sistemas
complementares interligados na obra e, além disso, exige uma grande atenção no
planejamento e na interação de cada uma de suas etapas, desde a concepção de
projeto até a montagem e finalização da obra (Sales, 2001). A interação do projeto
estrutural metálico com os demais projetos é um ponto extremamente importante,
pois a estrutura metálica não se adapta a improvisos de última hora, o que pode
causar uma série de transtornos durante a construção (Castro, 1999). Nesse
sistema construtivo, a compatibilização dos vários projetos que constituem uma
obra civil e a coordenação e o planejamento interativos das etapas de projeto e
execução são fundamentais para o sucesso final do empreendimento.
A viabilidade das estruturas metálicas no mercado está diretamente ligada ao
sucesso de sua associação com os sistemas de fechamento e à filosofia adotada
nos processos de projeto e de execução dos edifícios. É a partir do bom
casamento dos dois sistemas, fechamentos e estrutura, que pode se chegar a uma
concepção realmente industrializada e eficiente da obra, já que todas as outras
etapas complementares de uma construção devem se basear e se adaptar a
essas etapas.
Os projetos, sua compatibilização, assim como o planejamento dos processos de
concepção e de execução da obra, ganharam importância vital na nova filosofia
construtiva que se delineia no cenário nacional. A visão sistêmica da construção
exige uma abordagem multidisciplinar e integrada de todos os projetos e etapas
constituintes.
Dessa forma, a construção metálica e industrializada pode ser vista como uma
promessa de solução racional e viável para as necessidades da construção no
país, desde que profissionais e mercado se habilitem para a modernização
necessária.
A estrutura metálica, embora seja mais antiga que o concreto, voltou a ser
empregada em maior escala, pela construção civil brasileira, apenas em meados
dos anos 80. Destarte, os investimentos em estruturas metálicas nos últimos anos
revelam um crescimento de mais de 50% na participação do aço na construção
civil entre 1999 e 2004, conforme dados do Centro Brasileiro de Construção em
Aço.
Entretanto, sua utilização continua a ser problemática por vários fatores, dentre
eles destacam-se a produção nacional em escala insuficiente e custos não
competitivos para panos, lajes, paredes internas, vedações e juntas.
Patologias em estruturas de aço
Dentre as diversas patologias que podem afetar uma estrutura de aço, a mais
comum é a corrosão, que se manifesta nos detalhes construtivos e,
principalmente, nas ligações de solda. A corrosão pode ser evitada com um
esquema de pintura adequada, executada para evitar que as demais fases da obra
possam danificá-la.
Nestas estruturas, os detalhes devem ser minuciosamente estudados para evitar
problemas de acesso, acúmulo de sujeira e umidade. Esquemas de pintura
englobam o preparo da superfície, a aplicação de uma tinta de fundo para
aderência das demais camadas, uma camada intermediária responsável pelo
desempenho do sistema e, se for o caso, uma tinta de acabamento utilizada para
proteção e/ou identificação dos esquemas de pintura. A maioria das patologias em
pinturas pode ser relacionada a deficiências no preparo de superfície. O estado da
superfície determina o método de preparo, que pode ser manual, mecânico ou por
jateamento.
Escovamento e lixamento podem ser executados manualmente, com escovas
rotativas ou agulhadeiras. O processo remove o produto de corrosão e é muito
empregado em áreas menores e de difícil acesso, sendo contra-indicado para
preparo de peças novas, por não formar a rugosidade necessária para adesão da
tinta de fundo.
Tal rugosidade é obtida com jateamento abrasivo. O uso de areia nesse
procedimento foi proibido pelo potencial de provocar silicose, doença bonso-
respiratória. Outros abrasivos, como a granalha de aço, esferas de vidro e
hidróxido de alumínio são muito caros para aplicação em campo, onde se perde
material. A alternativa mais viável para o jateamento parece ser a chamada
escória de cobre, rejeito do processo de fundição do cobre.
As patologias mais comuns em estruturas de aço
• Corrosão localizada: causada por deficiência de drenagem das águas pluviais e
deficiências de detalhes construtivos, permitindo o acúmulo de umidade e de
agentes agressivos.

• Corrosão generalizada: causada pela ausência de proteção contra o processo de


corrosão.

• Deformações excessivas: causadas por sobrecargas ou efeitos térmicos não


previstos no projeto original, ou ainda, deficiências na disposição de
travejamentos.

• Flambagem local ou global: causadas pelo uso de modelos estruturais incorretos


para verificação da estabilidade, ou deficiências no enrijecimento local de chapas,
ou efeitos de imperfeições geométricas não consideradas no projeto e cálculo.
• Fratura e propagação de fraturas: Falhas estas iniciadas por concentração de
tensões, devido a detalhes de projeto inadequados, defeitos de solda, ou
variações de tensão não previstas no projeto.
Definição de possíveis causas
O sistema de manutenção preventiva, atualmente utilizado, corresponde
basicamente em limpeza por lixamento e escovação manual com posterior
aplicação de tinta alquídica de acabamento na estrutura, na cor definida no
caderno de especificações da empresa.
Outro agravante diz respeito as falhas de projeto e/ou de execução com pintura
sobre capa de laminação, áreas de solda não preparadas devidamente, ou áreas
de difícil acesso, para manutenção preventiva.
Apenas o lixamento e aplicação de material não solucionam as manifestações
patológicas existentes, promovendo, assim, o agravando do problema e gerando
custos que num curto espaço de tempo se tornam maiores, quando comparado
com o custo único de uma intervenção correta.
Os produtos químicos, que vem sendo utilizados no sistema de tratamento das
indústrias, se tornam bastantes nocivos às estruturas metálicas, necessitando da
aplicação de um acabamento de proteção que resista por maior tempo a esse
ambiente agressivo, permitindo, futuramente, apenas manutenções preventivas
em tempos mais longos dos que os executados atualmente.
A manutenção preventiva em estruturas galvanizadas geralmente não se
executa, a não ser que ocorra a oxidação do aço carbono (oxidação vermelha).
Normalmente, o que se verifica, com grande freqüência, é o surgimento de
oxidação branca, proveniente da corrosão natural dos materiais.
Segundo as normas, esse tipo de corrosão não é critério de reprovação,
pois se a peça possuir camada de zinco, não haverá problemas. No processo de
galvanização existe um processo de passivação, que tem a função de evitar a
corrosão branca por um determinado período de tempo. A deterioração da
galvanização, seja por retrabalhos na peça, soldas e remoção da camada de zinco
e outros, causam a corrosão no aço carbono.
A galvanização em áreas de ambiente agressivo somente é plena com a
aplicação de um acabamento sobre a peça ou na utilização de aço resistente a
corrosão, que garantirá a proteção da galvanização ou, na falta desta, terá maior
vida útil. O acompanhamento da estrutura no aparecimento de patologias, a
correta especificação de preparo de superfície e recuperação contribuirá para a
garantia da qualidade da galvanização da peça ao longo do tempo.
As falhas de projeto, execução ou de fabricação (como manchas e
escamação nas peças) relacionadas com o processo de zincagem, devido ao pré-
tratamento ineficiente, ou limpeza da peça no processo de decapagem ou na
fluxagem (Cloreto Duplo), poderá influir na vida útil da peça se a camada de zinco
não atingir a espessura correta, conforme especificação da NBR 6323.
Análise das patologias
De forma geral, as patologias das estruturas podem ser divididas em três
categorias, conforme destacado abaixo:
Adquiridas: São patologias estruturais provenientes da ação de elementos
externos, como a poluição atmosférica, umidade, gases ou líquidos corrosivos e
vibrações excessivas provocadas pelo uso indevido da estrutura. Resultam, em
geral, de problemas relacionados com a falta de preparo inicial da estrutura ou
com a falta de manutenção. A corrosão é a mais visível.
Transmitidas: Originárias de vícios ou desconhecimento técnico do pessoal de
fabricação ou montagem da estrutura. São, por esse motivo, transmitidas de obra
para obra. É o caso, por exemplo, de soldadores que não se preocupam em retirar
a pintura dos pontos de solda, ignorando que a carbonização da tinta prejudica a
qualidade do serviço. Estão inclusos, também, os casos de falta de prumo.
Atávicas: São patologias resultantes de má concepção de projeto, erros de
cálculo, escolhas de perfilados ou chapas de espessuras inadequadas ou, ainda,
do uso de tipos de aço com resistência diferente das consideradas no projeto. Não
são fáceis de reparar, costumam exigir reforços, adições, escoramentos etc.
Patologias provenientes de sais solúveis
Para limpeza de estruturas contaminadas com sais solúveis torna-se necessário:
 Reduzir o pH da superfície metálica para valores inferiores a 7, de modo a
facilitar a quebra das ligações químicas;
 A limpeza química deve ser feita com produtos passíveis de serem diluídos
em água que, por si só, contém cerca de 600 ppm de cloretos,
neutralizando-os de imediato;
 Impedir a presença de qualquer tipo resíduo na superfície, que interfira com
a adesão das tintas/revestimentos;
 É desejável que, após o hidrojateamento com areia, se faça outro
hidrojateamento, com produto químico removedor de sais específico,
utilizando energia mecânica superior a 20 MPa de modo a penetrar
profundamente nos vales e cumes (visão ao microscópio) existentes na
superfície do aço. A água e a areia utilizados na primeira limpeza deverão
ser checadas contra presença de cloretos.
Patologias em aço carbono e aços galvanizados
Neste caso, tanto para uma nova aplicação, como para recuperação de estruturas
corroídas, a inspeção deve analisar:
 O estado da estrutura em relação à intensidade da corrosão e a aparência
da pintura aplicada;
 A análise da agressividade do meio de exposição vai fornecer diretrizes
necessárias para escolha do sistema de recuperação/proteção;
A eficiência da pintura depende de três fatores importantes:
 Qualidade da tinta;
 Preparo adequado da superfície;
 Aplicação dos produtos.

Tão logo a superfície esteja limpa e o perfil de rugosidade concluído, deve


ser feita a aplicação da tinta de fundo. O primer tem de ser adequado ao substrato
e ao método de preparo da superfície. O acabamento será realizado quando a
peça for instalada no local definitivo de uso. É importante observar que os lados
dos perfis podem ficar expostos, encobertos ou protegidos pela alvenaria e
voltados para o lado interno da construção.
A exposição às variações climáticas dá guarida para a cobertura com tinta
de poliuretano, resistente aos raios ultravioletas. As peças localizadas no interior
da construção, desde que livres de agressividades significativas, podem ser
protegidas apenas com esmalte sintético (tintas alquídicas).
Em qualquer caso, é recomendável atentar para infiltração de água e
vazamentos de tubulações. Ao recuperar uma estrutura é interessante checar
vedações das junções de alvenaria com as peças metálicas. Nenhum componente
está livre de sofrer cortes, pancadas, riscos ou soldagens, nesses casos, e para
constatar falhas de execução, as manutenções periódicas facilitam e tornam
menos onerosas as correções, que devem, sempre que possível, repetir o sistema
de pintura.
A má execução dessas etapas acarreta patologias, toda tinta, em maior ou
menor intensidade, absorve água. Então, se a limpeza não for bem-feita, a
absorção de água resultará em inchamento da sujeira aderida e ocorrerá
empolamento – formação de bolhas na pintura.
Outros tipos de sujeira, como óleos, impedem a aderência completa e,
assim, ocorre em certos trechos o destacamento da tinta. Em ambos os casos são
necessários repetir o trabalho. Ensaios de aderência e medições da espessura das
camadas são procedimentos que permitem o acompanhamento da execução, é
recomendável que as camadas tenham cores diferentes para facilitar a
identificação das tintas aplicadas.

Nas estruturas com manifestações patológicas, a recuperação deve ser feita


consoante procedimentos listados abaixo:
 Lavar com água e tensoativo (detergente biodegradáveis) usando escova de
náilon ou manta não tecida;
 Enxaguar com água limpa;
 Deixar secar naturalmente ou usar ar comprimido;
 Limpar com escova de arame de aço ou com lixadeira (disco de escova);
 Remover a poeira, utilizando-se escovas de pêlo ou ar comprimido;
 Aplicar a tinta de fundo;
 Aplicar a tinta de acabamento (poliuretânica ou epóxi).
Pintura sobre aço galvanizado
Por serem fáceis de achar, as tintas alquídicas ou primers sintéticos são muito
freqüentemente especificados para aplicação em estruturas de aço galvanizado. É
comum que, meses após a aplicação, comecem a apresentar destacamento.
Os óleos vegetais que compõem as resinas contêm ácidos graxos. Os ácidos
reagem em contato com os produtos de corrosão do zinco, que tem caráter
alcalino. Assim, é formado sabão de zinco (reação de saponificação). Com alta
permeabilidade, após algum tempo, a tinta está aderida não ao substrato, mas
sobre os produtos de corrosão – óxidos, hidróxidos e sabões de zinco. Como são
solúveis, esses produtos ocasionam o surgimento de bolhas, agravando ainda
mais o destacamento.
O envelhecimento precoce da camada alquídica é outro efeito negativo da má
utilização dessas tintas sobre o zinco. Ao perder aderência e flexibilidade, ocorre o
fissuramento, aumentando ainda mais a penetração de água na interface metal-
tinta.
O uso de tinta epóxi-isocianato, epóxi amina evita tais patologias. Além de se ligar
quimicamente ao metal, é insaponificável e oferece base de aderência para
sistemas de pintura alquídicos, acrílicos, a linha do epóxi e poliuretanos, dentre
outros.
Há obras (nesse sistema) com mais de 20 anos sem destacamento de pintura. A
manutenção do aço zincado depende do estado evolutivo da corrosão. Aquele
que apresenta apenas corrosão leve pode ser recuperado com lavagem com água
e tensoativo, escovação e aplicação de tinta epóxi-isocianato.
Casos de Estudo
Falha no gabarito de Furação
Apresenta-se problemas de ajuste nos parafusos, a furação da viga principal foi
feita conforme plantas executivas, enquanto na viga secundária um dos furos foi
deslocado para cima 12 mm.
Foi constatado, neste caso, que o erro foi de fabricação, já que nas dimensões e
detalhes de projeto, o gabarito de furação das vigas era coincidente.
Este tipo de falha poderia ser evitada com um maior controle dimensional de
produção na fábrica.
Furos não previstos nos projetos

Tais aberturas foram executadas para permitir a passagem de tubulações


elétricas, não previstas no projeto original.
Neste caso deveria ser avaliada a influência dessas aberturas na resistência do
perfil da coluna, principalmente, sendo que tais aberturas reduzem as abas das
mesas do perfil.

Falta de Parafusos nas conexões


Neste caso, as furações foram conferidas conforme plantas, e constatou-se um
erro de projeto, pois os gabaritos de furação da viga e da coluna não coincidiam.
Uma revisão das plantas na fábrica poderia ter evitado a falha.
Porém a falha foi produzida no detalhamento do projeto.
Sub-dimensionamento de Elementos

Pode-se afirmar que no dimensionamento desse elemento não foram


consideradas todas as possibilidades de carregamento, e não foi realizada uma
revisão de flambagem no elemento global e seus componentes. O uso correto de
normas ou especificações reconhecidas, além da consideração de todos os
estados limites possíveis, teria permitido na etapa de projeto evitar este tipo de
falha.

Incompatibilidade de projetos estruturais de concreto e metal

Este é um dos problemas mais comuns na execução de projetos de estrutura


metálica: a incompatibilidade dos projetos de estrutura metálica com os de
concreto (em galpões, esta falha acontece nas bases de colunas). A solução dada
foi complementar o apoio de concreto.
É evidente que deve existir uma interação entre os projetistas de obras metálicas
e de obras de concreto, ou ao menos quem projeta as bases de acordo com os
dados do projeto metálico deveria se ajustar às dimensões fornecidas no projeto
da estrutura metálica.
Falta de Concordância em emendas
Este tipo de falha gera excentricidades na transmissão de esforços, no caso de
tais esforços serem de compressão a redução na capacidade resistente do banzo
é evidente, já que aparecem esforços adicionais de flexão.
Esta falha ocorreu durante a produção das peças componentes da treliça. Uma
operação de pré-montagem, poderia ter evitado a falha, assim como, um controle
dimensional.
Em alguns casos, faz-se necessária uma verificação de concordância entre as
peças a serem montadas no canteiro de obra.

Detalhamentos Incompatíveis
É bom lembrar que as conexões são pontos críticos no desempenho de um
sistema estrutural, e as modificações realizadas no canteiro para ajustar as
coincidências entre elementos e ligações podem gerar pontos indesejáveis de
fontes de falhas súbitas.

Manchas de ferrugem na fachada

Imagens de patologias na ponte Hercílio Luz


Ferrugem no olhal dos cabos tensores

Corrosão no tabuleiro da ponte

Alguns cuidados que visam evitar ou minimizar a ocorrência das anomalias constatadas:
 Avaliar se a proposta do projeto contempla as normas vigentes, se o
escritório tem conhecimento técnico no porte da obra e se já executou
projetos anteriores, se cumpre prazos e se pode arcar com falhas e atrasos
possíveis na entrega do projeto, e não se fixar somente no preço.
 Analisar previamente a habilidade tecnológica do fornecedor, capacidade de
equipamentos, organização e adequação pessoal.
 Para escolha do fornecedor, não se fixar apenas no preço e sim na
qualidade e importância das obras anteriores realizadas. Também é
prudente inspecionar suas instalações industriais.
 Cuidar da orientação e eficiência da manutenção, verificando se contemplam
garantias pós-entrega dos serviços.
 Observar os testes de proteção superficial e das soldas.
 Certificar-se da existência e presença do engenheiro e acompanhamento da
produção e montagem.
Os casos de falhas localizadas ou globais em estruturas metálicas podem levar
estas ao colapso ao atingir algum dos estados limites de resistência, ou ainda,
estado limite de utilização, provocando perdas humanas ou perdas econômicas
importantes.
O sucesso de uma obra em estrutura metálica inicia-se na sua concepção e no
desenvolver de seu projeto detalhado para fabricação e montagem. As empresas
que trabalham em estruturas metálicas sejam estas de projeto, fabricação ou
montagem, devem prever revisões de projetos conscientes e minuciosas no que
diz respeito aos detalhes e conjuntos, em geral.
Já, especificamente nas fábricas, devem existir controles rigorosos das plantas
executivas, assim como, controle dimensional, sendo recomendável efetuar pré-
montagens para assegurar o mínimo de falhas possíveis na montagem definitiva.

PATOLOGIA DA MADEIRA
O uso da madeira pelo homem como sistema construtor remete às origens da
edificação, tanto como elemento estrutural e como acabamento. A madeira é
constituída por uma estrutura tubular de condutas paralelas formadas com base na
lenhina e celulosa, o que lhe confere uma reação mecânica ótima no sentido das
fibras.
Oferece ainda boa resistência à compressão e excelente resistência à tração, é
um material flexível, pode ser cortado e moldada de varias formas, com fácil união
por colagem ou embutido. Porém possui algumas desvantagens já que é uma
material anisotrópico,ou seja suas propriedades mecânicas dependem da
disposição de suas fibras, tem composição irregular, e é vulnerável a agentes
bióticos e abióticos causadores das principais patologias.
Após a Segunda Guerra Mundial começaram a desenvolver-se as técnicas mais
exatas de avaliação das patologias estruturais, através de um trabalho de
investigação nos fenômenos que induzem à degradação da madeira, condicionam
a sua reação perante o fogo e perante determinados esforços mecânicos.No
período compreendido entre 1930-1950, com o desenvolvimento das resinas
sintéticas, inicia-se o uso da madeira laminada prensada que hoje é já uma das
variantes construções mais comuns.
O tempo por si só , não produz depreciação das características da madeira.
Embora seja comum encontrar peças de madeira em serviço com maior ou menor
grau de deterioração, são igualmente conhecidos numerosos exemplos de
estruturas ou artefatos de madeira em bom estado, apesar de contarem várias
centenas ou mesmo milhares de anos, em consequência de uma exposição a
condições ambientais particulares que não favoreceram a sua deterioração.
Portanto , a degradação de elementos de madeira resulta da ação de agentes
físicos, químicos, mecânicos ou biológicos aos quais este material é sujeito ao
longo da sua vida.
Importa, no entanto, salientar que são os agentes biológicos a causa mais
freqüente de deterioração das estruturas de madeira, sendo mesmo os
responsáveis pela maioria das situações de rotura parcial ou total das estruturas.
Destacam-se, pela sua importância (em meio terrestre), os seguintes: fungos de
podridão, térmitas e carunchos – sobretudo o caruncho grande.
Patologias geradas por agentes abióticos
 Danos causados pela água
A água, em contacto com a madeira penetra através das fibras, saturando os
poros tubulares e quando alcança graus de umidade entre 25-35% produz o
empolamento da mesma. Afeta o cerne e só em algumas ocasiões o borne,
criando as condições propícias para o aparecimento de fungos de apodrecimento
e para manter as condições de habitat de insetos xilófagos, fundamentalmente
térmitas e carcoma. A perda por secagem desta umidade produz quebras na
madeira com o conseqüente aparecimento de brechas, fendilhamento e fissuras.
 Danos causados pela umidade
Uma habitual fonte de problemas para a madeira reside no contato com a água ou
umidade ambiente elevada. No entanto somente a retenção da umidade, não
degrada a madeira mas potencializa o risco de degradação deste material por
determinados agentes biológicos, já que estes só atacam a madeira quando o seu
teor em água atinge determinados valores. Especificamente, quando a madeira
permanece em condições de umidade elevada por períodos longos, pode ser
atacada por fungos ou por térmitas subterrâneas que dela se alimentam.
Apesar das variações de umidade ambiente, e a conseqüente alteração do teor em
água da madeira, provocarem variações dimensionais e de resistência mecânica
das peças (as dimensões aumentam e a resistência diminui para um acréscimo de
teor em água), trata-se de um efeito reversível. Ou seja, embora os ciclos de
secagem e umedecimento poderem conduzir ao desenvolvimento de fendas e
empenos, geralmente sem implicações para a resistência mecânica, a madeira
recupera as dimensões e a resistência inicial quando o seu teor em água volta ao
valor inicial. Porém a umidade elevada também amplia os fenômenos de fluência
da madeira, provocando grandes e graves deformações sob a ação de cargas.
 Danos causados pelo carregamento
Também as condições de carga afetam a estrutura. Pois elementos estruturais que
tenham estado sujeitos a esforços muito elevados (próximos da respectiva tensão
de ruptura), poderão sofrer danos internos capazes de reduzir a sua capacidade
de carga. A introdução de esforços inadequados devidos a modificações
intencionais (adaptações, alteração de áreas) ou acidentais (cedência de apoios,
etc) do funcionamento estrutural tem sido uma freqüente causa de danos.
 Danos produzidos pelo sol
Este tipo de ataque é causado pela ação dos raios ultravioletas sobre a lignina,
atacando a madeira mais branda do borne e produzindo o desfibramento
superficial com o conseqüente aparecimento de crista (período de
Outono/Inverno), vales (Primavera) e manchas de tons cinzentos causadas pela
foto/degradação. Estes danos afetam elementos vistos e só têm transcendência
estética.

 Danos produzidos por variações de temperatura.


A madeira suporta bem as mudanças de temperatura sempre e quando
sejam lentas e progressivas, já que se assim não for poderiam causar fendas
ou fissuras, dando origem a vias de entrada de umidade favorecendo o
aparecimento de fungos e insetos xilófagos.
Patologias geradas por agentes Bióticos
 Danos causados por fungos.
Os fungos, só por si mesmo não atacam diretamente a madeira, mas geram
umas substâncias fibrosas “hifas”, que se introduzem pelas fissuras da
madeira degradando-a. Dentro da classe dos fungos distinguimos os
cromógenos, que embora possam afetam ligeiramente a capacidade
resistente da madeira, mas o principal efeito é o aparecimento de manchas
azuladas que atuam nas madeiras submetidas a temperaturas baixas.
Outros tipos de fungos mais perigosos são os do apodrecimento/putrefação,
que afetam as capacidades mecânicas da madeira, destruindo a estrutura
das fibras. O seu excelente desenvolvimento dá-se com graus de umidade
entre 35 e 60% e ambiente ácido.A ainda putrefação branca (frondosas) ou
castanha (coníferas) dependendo da lesão causada, distinguiremos entre
fibrosas, corrosivas e cúbicas, sendo estas últimas as mais danosas.
 Danos produzidos por insetos xilófagos.
Os insetos xilófagos constituem os agentes bióticos mais freqüentes nas
madeiras de edificação afetadas pela degradação. Estes atacam a madeira
na sua fase de larva, enquanto decorre o seu desenvolvimento e
crescimento, habitualmente quando chegam à idade adulta perfuram a
madeira e saem para o exterior, não voltando à madeira até porem ovos que
iniciam um novo ciclo vital.
Os isópteros (térmitas, conhecidas como cupim) constituem um caso
excepcional, já que não têm fase larva ao chegar a adultos não abandonam
a madeira, tornando-se mais difícil a sua detecção.
De seguida, destacamos as principais espécies de xilófagos:

Térmitas (Cupim)
O cupim nas construções é motivo de grande preocupação e de prejuízos
importantes. Madeira preservada é uma solução inteligente para evitá-lo – e a
outros organismos xilófagos – com a melhor relação custo/benefício do mercado.
Em outros países, são chamados de térmita, espécime dos isópteros. Quer dizer,
inseto de quatro asas membranosas iguais e um poderoso aparelho bucal para
mastigar, do tipo social, organizado.Existem cerca de duas mil espécies de cupins
, que são insetos biodegradores,
Dessa variedade enorme de espécies, poucas causam prejuízos ao homem
infestando suas casas, devorando móveis e livros.Destacam-se os cupins de
madeira seca e os cupins subterrâneos os mais terríveis. Sua crescente
proliferação nas cidade são conseqüência dos desequilíbrios ecológicos causados
pelo homem, o qual elimina os predadores naturais desse insento, e o oferecem
alimento abundante com técnicas de construção que não prevêem tratamento de
madeiras.
Os cupins de madeira seca formam seus ninhos dentro de uma única peça de
madeira. Um móvel, por exemplo. Ali o casal real e os outros cupins e
permanecem até acabar o alimento. Dentre as peças mais comumente atacadas
pelo cupim de madeira seca, destacamos o batente de portas e janelas (que ficam
fixo, sem movimento, em contato com a parede), móveis e armários embutidos,
rodapés e forros de madeira.
Já o cupim subterrâneo esconde seu ninho debaixo da terra,criando túneis
enormes por onde se deslocam os operários que vão buscar comida longe, às
vezes até mais de cem metros de distância do ninho. Atacam sempre no sentido
das fibras, mediante galerias de secção constante, deixando finas lâminas entre
elas. Atacam todo o tipo de madeiras, exceto o teixo.

O pó granulado, geralmente encontrado próximo as peças atingidas é o


excremento do cupim, e sinal da infestação. Atraves dele pode-se diferenciá- lo da
broca, um outro inseto que também degrada madeira. O pó bem fino, como talco,
geralmente é de broca. Aquele mais granulado é, geralmente, do cupim de
madeira seca. Já o pó do cupim subterrâneo mal aparece. Cupim subterrâneo
recicla as próprias fezes, fazendo as paredes dos túneis por onde se deslocam
sendo difícil de notar sua proliferação.
Os cupins são insetos sociais utilizam um sistema hormonal – os chamados
feromônios – para dizer se há muito ou pouco alimento, ataques sofridos, etc.
Logo para elimina-los é preciso atingir o casal real,ou ocorrerá uma nova
infestação virá com toda a força. A melhor resposta é informação, madeira
preservada e tratada.

Relógio a morte (Xestobium rufovillosum):


O seu âmbito geográfico localiza-se nas regiões nórdicas. O seu ataque está
associado à existência de fungos xilófagos. Necessita de bastante umidade e
temperaturas baixas e só ataca madeiras mediante o tracejado de galerias
irregulares de secção circular.
Ergates faber L:
Cerambicido de tamanho grande que necessita de umidade em altas temperaturas
(50 a 75%) e a temperatura (25%) para proliferar. Ataca as coníferas
especialmente situadas no exterior (postes e vigas isentas), sendo resistente aos
tratamentos com que se impregnam habitualmente estes compartimentos.
Técnicas de proteção, intervenção e reparação
Os tratamentos preventivos e curativos utilizados mais freqüentemente para
prevenir ou evitar os ataques dos agentes destruidores da madeira.Estes produtos
são denominados de forma comum velaturas cuja característica principal é a de
proteger a madeira contra diversos tipos de ataques que possam sofrer sem
formar película sobre a superfície tratada.Entre os produtos mais utilizados são:

Protetores naturais: São substâncias que provêm da dilatação da hulha. Entre as


vantagens mais importantes destacamos a sua grande capacidade de fixação e
proteção perante agentes xilófagos. O seu maior inconveniente é o mau cheiro
destas substâncias e a dificuldade na sua aplicação, sendo recomendável o uso
de autoclave.
Protetores hidrossolúveis: Substâncias a partir de sais de diferentes metais
(zinco, cobre, cromo, etc.) com funções fungicidas e fixadoras na madeira. São a
melhor solução protetora perante elementos de madeira em contacto com os solos
ou elementos temporariamente úmidos. A sua principal vantagem está no fato
permitir a posterior pintura da madeira ainda que provoquem empolamentos e
retrações no momento da aplicação, e posteriormente na secagem devido ao uso
de água enquanto dissolvente.

Protetores orgânicos ou oleosos: São formulações complexas nas que se dão


matérias ativa sintéticas e dissolventes orgânicos. Dependendo do uso que lhe for
dado, podem-se classificar-se em:
 Preventivos curativos: Também conhecidos como fundos protetores.
Aplicam-se em madeiras novas e têm uma função principalmente fungicida e
um pouco menos inseticida. A sua aplicação pode ser mediante pincelado ou
imersão.
 Preventivos decorativos: São produtos oleosos para acabamento de
madeiras a poro aberto. A sua ação fungicida e inseticida é menor que a dos
fundos protetores, mas incorpora pigmentos minerais resistentes à foto
degradação.
 Protetores curativos: Usa-se para combater os ataques de organismos
xilófagos. Estes são de fácil aplicação e grande capacidade de penetração,
mas um pouco mais caros que os anteriores dependendo do tipo de
tratamento.
Tratamentos específicos perante diferentes agentes
Tratamento perante a umidade: Em janelas, portas exteriores maciças, marcos,
cortinas:Impregnação por imersão, pintada com soluções oleosas repelentes à
umidade, antes de proceder à aplicação de pinturas e vernizes.
Em soalhos e revestimentos, aplica-se uma película de parafinas, ceras ou
produtos impermeabilizantes, antes de proceder ao lustre das superfícies. Em
caso de soalhos de madeira colocados sobre argamassa é fundamental esperar
que a mistura esteja adequadamente seca, para evitar o re-umedecimento da
madeira.
Em estruturas de coberturas, tabiques e teto, bem como a madeira serrada
(dentada) com superfícies transversais expostas ao meio: Impregnação similar das
janelas e portas exteriores, com aplicação de produtos selantes nos extremos
(cabeçais), devido a que a perda e absorção da umidade é máxima no sentido das
fibras.
Tratamento perante a ação do fogo: Para poder conseguir uma proteção eficaz
e intrínseca contra o fogo na madeira, a solução mais utilizada é a aplicação de
vernizes à base de resinas especiais e borracha c/ cloro, bem como pinturas com
agentes ativo que na presença da chama empolam/ incham, formando uma
espuma carbonizada que isola a superfície coberta.
Tratamento perante a ação do sol: Os mais eficazes são os que incorporam
óxidos metálicos que refletem a radiação ultravioleta do sol, responsável pelo
aparecimento de fissuras na madeira
Tratamento perante o ataque de xilófagos: No caso de térmitas e carcomas
freqüentemente utilizam-se produtos a base de aldrín, heptacloro, ou compostos
de sais de pentaclorofenol, com inseticida de contacto (DDT, dieldrin.) que se
aplicam, mediante impregnação e injeção entre o elemento de madeira e a parede,
bem como nas cabeças das vigas e perímetro de pavimento.

PATOLOGIAS EM CERÂMICA
O uso de revestimentos cerâmicos no Brasil passa por uma fase de rápido
crescimento. De acordo com os dados da Associação Nacional de Fabricantes de
Cerâmica (2004), o Brasil é segundo colocado em consumo mundial, perdendo
apenas para China. Consumiu aproximadamente 1,6 bilhões de metros quadrados
de placas cerâmicas, assim superando países economicamente fortes, como os
EUA, e países tradicionais no uso destes revestimentos, como Espanha e Itália. Já
como produtor, o Brasil também ocupa papel de destaque mundial, é o quarto
colocado em volume produzido.
A qualidade das placas cerâmicas produzidas no Brasil está associada à
normalização brasileira em exercício desde 1997, ao custo relativamente
acessível, aos avanços tecnológicos nos estudos dos materiais e técnicas
construtivas e pelo interesse dos fabricantes em colocar no mercado uma maior
variedade de possibilidades no uso dos revestimentos cerâmicos.
Esses componentes possuem cada vez mais variedade de formatos, cores e
texturas que possibilitam uma gama de composições estéticas, dessa forma
elevando a qualidade dos edifícios.
Segundo PEIXOTO(1992), não existe outro material que seja usado em fachada
que possa apresentar a riqueza de composições e durabilidade do revestimento
cerâmico, com um custo tão acessível.
Contudo, observa-se que mesmo com os avanços tecnológicos na fabricação e as
inúmeras vantagens no uso de placas cerâmicas, e incidência de patologias em
sistemas de revestimentos cerâmicos não são raras.
Dentre as patologias mais encontradas estão os destacamentos de placas
cerâmicas, que geram alto custo na recuperação, degradação do imóvel e riscos
de acidentes; Eflorescência que é caracterizada pelo feito de lixiviação, que
transporta os sais solúveis até a superfície, provocando deteriorização do sistema;
Trincas e Fissuras, de acordo com SABBATINI, BARROS(1990) trinca é a ruptura
total do corpo cerâmicos em duas ou mais partes após a sua fixação, cuja abertura
possui dimensões superiores a 0,05mm. O gretamento por sua vez, é definido
como sendo a fissuração (abertura de0,05 a 0,1mm da camada de esmalte
superficial da placa cerâmica, entretanto o gretamento pode ocorrer no momento
da fabricação da placa cerâmica e neste caso é considerado um defeito de
fabricação e não uma patologia.
Cerâmica na atualidade

A cerâmica, que é praticamente tão antiga quanto a descoberta do fogo, mesmo


utilizando os antigos métodos artesanais, pode produzir artigos de excelente
qualidade. Nos últimos anos, acompanhando a evolução industrial, a indústria
cerâmica adotou a produção em massa, garantida pela indústria de equipamentos,
e a introdução de técnicas de gestão, incluindo o controle de matérias-primas, dos
processos e dos produtos fabricados.
A Indústria Cerâmica na atualidade pode ser subdivida em setores que possuem
características bastante individualizadas e com níveis de avanço tecnológico
distintos.

Cerâmica Vermelha
Compreende aqueles materiais com coloração avermelhada empregados na
construção civil (tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos
e argilas expandidas) e também utensílios de uso doméstico e de adorno. As
lajotas muitas vezes são enquadradas neste grupo, porém o mais correto é em
Materiais de Revestimento.

Cerâmica Branca
Este grupo é bastante diversificado, compreendendo materiais constituídos por um
corpo branco e em geral recobertos por uma camada vítrea transparente e incolor
e que eram assim agrupados pela cor branca da massa, necessária por razões
estéticas e/ou técnicas. Com o advento dos vidrados opacificados, muitos dos
produtos enquadrados neste grupo passaram a ser fabricados, sem prejuízo das
características para uma dada aplicação, com matérias-primas com certo grau de
impurezas, responsáveis pela coloração.
Dessa forma é mais adequado subdividir este grupo em:
• louça sanitária
• louça de mesa
• isoladores elétricos para alta e baixa tensão
• cerâmica artística (decorativa e utilitária).
• cerâmica técnica para fins diversos, tais como: químico, elétrico, térmico e
mecânico.

Materiais Refratários
Este grupo compreende uma diversidade de produtos, que têm como finalidade
suportar temperaturas elevadas nas condições específicas de processo e de
operação dos equipamentos industriais, que em geral envolvem esforços
mecânicos, ataques químicos, variações bruscas de temperatura e outras
solicitações. Para suportar estas solicitações e em função da natureza das
mesmas, foram desenvolvidos inúmeros tipos de produtos, a partir de diferentes
matérias-primas ou mistura destas. Dessa forma, podemos classificar os produtos
refratários quanto à matéria-prima ou componente químico principal em: sílica,
sílico-aluminoso, aluminoso, mulita, magnesianocromítico, cromítico-magnesiano,
carbeto de silício, grafita, carbono, zircônia, zirconita, espinélio e outros.

Isolantes Térmicos
Os produtos deste segmento podem ser classificados em:
 refratários isolantes que se enquadram no segmento de refratários,
isolantes térmicos não refratários, compreendendo produtos como
vermiculita
 expandida, sílica diatomácea, diatomito, silicato de cálcio, lã de vidro e lã de
rocha, que são obtidos por processos distintos ao do item a) e que podem
ser utilizados, dependendo do tipo de produto até 1100ºC.
 fibras ou lãs cerâmicas que apresentam características físicas semelhantes
às citadas no item b), porém apresentam composições tais como sílica,
sílica-alumina, alumina e zircônia, que dependendo do tipo, podem chegar a
temperaturas de utilização de 2000º C ou mais.

Fritas e Corantes
Estes dois produtos são importantes matérias-primas para diversos segmentos
cerâmicos que requerem determinados acabamentos.
Frita (ou vidrado fritado) é um vidro moído, fabricado por indústrias
especializadas a partir da fusão da mistura de diferentes matérias-primas. É
aplicado na superfície do corpo cerâmico que, após a queima, adquire aspecto
vítreo. Este acabamento tem por finalidade aprimorar a estética, tornar a peça
impermeável, aumentar a resistência mecânica e melhorar ou proporcionar outras
características.
Corantes constituem-se de óxidos puros ou pigmentos inorgânicos sintéticos
obtidos a partir da mistura de óxidos ou de seus compostos. Os pigmentos são
fabricados por empresas especializadas, inclusive por muitas das que produzem
fritas, cuja obtenção envolve a mistura das matérias-primas, calcinação e
moagem. Os corantes são adicionados aos esmaltes (vidrados) ou aos
corpos cerâmicos para conferir-lhes colorações das mais diversas tonalidades e
efeitos especiais.
Abrasivos
Parte da indústria de abrasivos, por utilizarem matérias-primas e processos
semelhantes aos da cerâmica, constituem-se num segmento cerâmico. Entre os
produtos mais conhecidos podemos citar o óxido de alumínio eletrofundido e o
carbeto de silício.

Vidro, Cimento e Cal


São três importantes segmentos cerâmicos e que, por suas particularidades,
são muitas vezes considerados à parte da cerâmica.

Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada


O aprofundamento dos conhecimentos da ciência dos materiais proporcionou
ao homem o desenvolvimento de novas tecnologias e aprimoramento das
existentes nas mais diferentes áreas, como aeroespacial, eletrônica, nuclear e
muitas outras e que passaram a exigir materiais com qualidade excepcionalmente
elevada. Tais materiais passaram a ser desenvolvidos a partir de matérias-primas
sintéticas de altíssima pureza e por meio de processos rigorosamente controlados.
Estes produtos, que podem apresentar os mais diferentes formatos, são fabricados
pelo chamado segmento cerâmico de alta tecnologia ou cerâmica avançada. Eles
são classificados, de acordo com suas funções, em: eletroeletrônicos, magnéticos,
ópticos, químicos, térmicos, mecânicos, biológicos e nucleares. Os produtos deste
segmento são de uso intenso e a cada dia tende a se ampliar. Como alguns
exemplos, podemos citar: naves espaciais, satélites, usinas nucleares, materiais
para implantes em seres humanos, aparelhos de som e de vídeo, suporte de
catalisadores para automóveis, sensores (umidade, gases e outros), ferramentas
de corte, brinquedos, acendedor de fogão, etc.

Conceitos básicos sobre patologias


O conhecimento sobre as patologias das edificações é indispensável em maior ou
menor grau, para todos que trabalham na construção (VERÇOZA, 1991). Procura-
se hoje construir cada vez mais com o máximo de economia, mas mantendo a
qualidade do produto a ser usado, para realmente saber até onde um determinado
material é confiável. De acordo com Edward Grunau, os problemas patológicos
podem estar distribuídos em relação à origem do processo construtivo, de acordo
com a tabela 7.
Principais causas de patologias (VERÇOZA, 1991)

Segundo os pesquisadores Antonio Carmona e Artur Marega as patologias em


edifícios tem causas específicas e podem ser classificadas segundo a tabela:
Defeitos que causam patologias (VERÇOZA, 1991)

Os problemas patológicos ocasionados por manutenção inadequada, ou mesmo


por ausência total de manutenção, têm sua origem no desconhecimento técnico,
incompetência ou desleixos dos responsáveis (SOUZA; RIPPER,1998).
Existem problemas que ocorrem nas fachadas, dentre eles os que estão
relacionados à patologia nos destacamentos de placas cerâmicas, onde é feito o
seu assentamento para proteger o local de agentes que possam causar danos às
fachadas, mas em alguns casos ocorrem deteriorações nas placas ou a sua vida
útil já esgotou, necessitando de uma manutenção. Em alguns casos pode-se
encontrar danos causados por problemas de umidade e infiltrações nas fachadas,
ocorrendo o aparecimento de manchas e bolor entre outros problemas a serem
citados no decorrer do trabalho. A causa mais freqüente para o aparecimento
desta patologia é a capilaridade, onde a umidade sobe pelo solo, passa pelo
interior da alvenaria e atinge a pintura da fachada (VERÇOZA, 1991).
Patologias freqüentes em cerâmica
 Patologias quanto as eflorescências
Nota-se já a algum tempo que o quadro patológico da eflorescência tem como
elemento determinante a presença e a ação da água. Não é exagero afirmar que
sem água não haveria eflorescência (FIORITO, A.J.S.I 1984).
No caso de revestimentos cerâmicos assentados em situações onde não tomaram
medidas preventivas quanto à impermeabilização pode ocorrer a passagem de
água provocada pela absorção ou facilitada por uma maior permeabilidade, ou
pela soma dos dois fatores, tal fluxo de água poderá introduzir substâncias
agressivas do solo na rede capilar do concreto e argamassa, ou dissolver e
tranportar certos sais solúveis que podem estar presentes no concreto, na
argamassa ou no próprio material cerâmico, trazidos à superficie, tais sais podem
se apresentar como depósitos esbranquiçados nos poros abertos mais superficiais
do revestimento, caso as condições cerâmicas proporcionem excelente
evaporação. Caso o fluxo tenha vazão superior à capacidade de evaporação ,
notar-se-ão bolsas de solução concentrada de sais que apresentarão alta
viscosidade, este é o caso notado em revestimentos esmaltados.(FIORITO, A.J.S.I
1984).
Uemoto (1988) distingue três tipos de eflorescência, as de Tipo I, II e III. O Tipo
I é o mais comum e caracteriza-se por um depósito de sal branco, pulverulento,
muito solúvel em água. Pode ocorrer em superfícies de alvenaria aparente,
revestimentos de argamassa, juntas de assentamentos, regiões próximas a
esquadrias mal vedadas, ladrilhos cerâmicos, juntas de ladrilhos cerâmicos e
azulejos. Tipo II caracteriza-se pela aparição de um depósito de cor branca com
aspecto de escorrimento, muito aderente e pouco solúvel em água. Esse depósito,
quando em contato com o ácido clorídrico, apresenta efervescência. Esses sais
formam-se em regiões próximas a elementos de concreto ou sobre sua superfície
e, às vezes, sobre superfícies de alvenaria. A eflorescência do Tipo III manifesta-
se como um depósito de sal branco entre juntas de alvenaria aparente, que se
apresentam fissuradas devido à expansão decorrente da hidratação do sulfato de
cálcio existente no tijolo ou da reação tijolo-cimento.
Para tentar conter as eflorescências deve-se evitar principalmete vazamentos em
paredes e utilizar rejuntes impermeáveis, estas são maneiras de evitar essa
patologia, que pode ter origem em vazamentos de canos, umidade dos terrenos ou
penetração inicial por meio de rejuntes mal executados.

Eflorescência
 Patologias quanto as trincas, gretamento e fissuras
São fissuras na superfície esmaltada resultantes da diferença de dilatação entre o
biscoito e o esmalte. Nesse caso, o ideal é que a massa dilate menos do que o
esmalte (Cláudio Vicente Mitidieri Filho Cetac-IPT)
Estas patologias aparecem por causa da perda de integridade da superfície da
placa cerâmica, que pode ficar limitada a um defeito estético (no caso de
gretamento), ou pode evoluirpara um destacamento (no caso de trincas).
As trincas são rupturas no corpo da placa cerâmica
provocadas por esforços mecânicos, que causam a separação das placas em
partes, com aberturas superiores a 1 mm. As fissuras são rompimentos nas
placas cerâmicas, com aberturas inferiores a 1 mm e que não causam a ruptura
total das placas.
O gretamento é uma série de aberturas inferiores a 1 mm e que ocorrem na
superfície esmaltada das placas, dando a ela uma aparência de teia de aranha.
Variações de temperatura também podem provocar o aparecimento de fissuras
nos revestimentos, devidas às movimentações diferenciais que ocorrem entre
esses e as bases (THOMAZ, 1989)

Ausência de detalhes construtivos (juntas de movimentação)


Estas patologias ocorrem normalmente nos primeiros e últimos andares do
edifício, geralmente pela falta de especificação de juntas de movimentação e
detalhes construtivos adequados. A inclusão destes elementos no projeto de
revestimento e o uso da argamassas bem dosadas ou colantes podem evitar o
aparecimento de fissuras.
 Patologias quanto bolor
O termo bolor ou mofo é entendido como a colonização por diversas
populações de fungos filamentosos sobre vários tipos de substrato, citando-se
inclusive as argamassa inorgânicas (SHIRAKAWA, 1995). O
termo emboloramento, de acordo com Allucci (1988) constitui-
se numa “alteração observável macroscopicamente na superfície de diferentes
materiais, sendo uma conseqüência do desenvolvimento de microorganismos
pertencentes ao grupo dos fungos”. O desenvolvimento de fungos
em revestimentos externos causa alteração estética formando manchas escuras
indesejáveis em tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas
claras esbranquiçadas ou amareladas (SHIRAKAWA, 1995).

Ataque de bolor

 Deterioração das juntas


Este problema, apesar de afetar diretamente as argamassas de preenchimento
das juntas de assentamento (rejuntes) e de movimentação, compromete o
desempenho dos revestimentos cerâmicos como um todo, já que estes
componentes são responsáveis pela estanqueidade do revestimento cerâmico e
pela capacidade de absorver deformações. Os sinais de que
está ocorrendo uma deterioração das juntas são: perda de
estanqueidade da junta e envelhecimento do material de preenchimento. A perda
da estanqueidade pode iniciar-se logo após a sua execução, através de
procedimentos de limpeza inadequados. Estes procedimentos de limpeza podem
causar deterioração de parte do material aplicado (uso de ácidos e bases
concentrados), que, somados ataques de agentes atmosféricos agressivos e/ou
solicitações mecânicas por movimentações estruturais, podem causar fissuração
(ou mesmo trincas) bem como infiltração de água.
Deterioração das juntas
 Patologias quanto a expansão por umidade (EPU)
Trata-se de uma propriedade dos materiais cerâmicos que tendem a inchar-se, em
maior ou menor grau com o decorrer do tempo, essa expansão associada à
ausência de juntas adequadas resultará fatalmente no descolamento do
revestimento por flambagem, ou greteamento e fissuras do esmalte.(FIORITO,
A.J.S.I 1984).
Segundo o manual de revestimentos da PINI as indústrias cerâmicas, uma vez
implantadas as novas especificações de revestimentos cerâmicos deverão
informar aos consumidores o valor da “expansào por umidade” de seus produtos.
Isto facilitará a tomada de decisões quanto a largura das juntas de assentamento
por parte dos construtores.
A utilização de argamassas rígidas, para fixar revestimentos cerâmicos, por por
um lado é adequada se levarmos em consideraçào que ela inibirá em parte a
expansão das peças, diminuirá o risco de descolamento por flambagem, mas por
outro lado, as peças impedidas de se expandir entram em compressão.
Como essa compressão atinge valores elevados, poderá causar trincas no esmalte
e consequante deterioração do revestimento. A utilização de argamassas elásticas
não impedirá a expansão das peças, mas exigira que se usem juntas de
assentamento mais largas adequadamente dimensionadas para absorver tal
expansão, neste caso as juntas de movimentação serão absolutamente
indispensáveis. (FIORITO, A.J.S.I 1984).
Dentro do sistema de revestimento, considerado como base (chapisco, emboço,
argamassa adesiva e as placas), estas últimas representam a parte que
efetivamente apresenta maiores problemas de deslocamentos e/ou quedas. Em
relação ao conjunto, segundo o comitê, as placas são os componentes mais
estáveis e com menor número de variáveis a serem controladas. Se a placa
cerâmica sofrer uma expansão por umidade (EPU) de 0,6 mm/m (limite
recomendado na NBR 13818/1997), normalmente 20 a 30% dessa expansão
ocorrerá na primeira semana de saída do forno. O aumento restante, se existir,
ocorrerá paulatinamente ao longo de 40 meses ou mais. Em contrapartida,
choques térmicos na fachada possuem a mesma ordem de grandeza da EPU
teórica e ocorrem, rapidamente, dezenas de vezes em apenas um mês,
contribuindo sensivelmente para a fadiga do conjunto. Além disso, a umidade que
teoricamente causa a EPU provoca também a dilatação higroscópica do emboço,
só que este valor está próximo de 1 mm/m e pode ser cíclico e rápido em casos de
secagem/umedecimento. Inúmeros trabalhos internacionais a respeito de EPU,
inclusive do CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research
Organisation), um dos mais respeitados Institutos de Pesquisa em Cerâmica no
mundo, concluem claramente que a EPU é uma incógnita mundial e sua
determinação é muito influenciada pela agressividade do próprio ensaio.

Conclusão
Existem vários riscos possíveis a se ocorrer em uma edificação, contudo a medida
mais eficaz a se tomar para que estas não comprometam a vida útil do seu edifício
é a prevenção, portanto cabe aos projetistas o bom senso de conhecer os
possíveis fatores causadores de patologias em cada tipo de material e em cada
local de analise.
Aos executores o bom senso de que o ambiente construído é feito para
que o homem possa tirar o maximo de proveito dele e que portanto ele deve ser
executado com o melhor potencial de trabalho e conhecimento técnico possível e
de material também, assim valendo a pena dedicar-se na construção de uma obra
com a pega certa do concreto ou ainda a impermeabilização das lajes.
Aos usuários cabe a consciência de que patologias não deixam de ser fatores
causados pela natureza, intempéries, clima, sistemas vivos ou outros e que
portanto interferir no ambiente natural com o seu “espaço habitável” é necessário a
sobrevivência humana, mas que esse pode ser feito de maneira adequada,
aproveitando-os para as tarefas nele planejadas, conhecendo suas capacidades,
sabendo como cuidar desses ambientes e os manter com o Maximo de
durabilidade possível.
Tecnologia e técnica para fazer isso existe, o que na maior parte das vezes causa
danos ao ambiente construído é o desconhecimento ou a hipocrisia do homem em
relação a sua interferência no mundo.
Portanto a tarefa de reduzir danos aos nossos edifícios, muitas vezes
irreconciliáveis ou ainda de custo muito alto, cabe a todos, sejam projetistas,
construtores ou usuários do espaço.
Referências Bibliográficas
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http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=939
Revista Téchne - Patologias cerâmicas “Por que ocorrem os
desplacamentos e trincas em edificações revestidas com cerâmicas e
quais as recomendações dos especialistas para evitar problemas” -
Gisele Cichinelli
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13755:
Revestimentos de Paredes Externas com Placas Cerâmicas e com
Utilização de Argamassa Colante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Placas cerâmicas
para revestimento: Especificação e métodos de ensaio – NBR 13.818. Rio
de Janeiro, 1997.
NBR 13.816: Placas Cerâmicas para Revestimento – Terminologia. . Rio de
Janeiro, 1997.
SHIRAKAWA, M. A. Identificação de fungos em revestimentos de
argamassa com bolor evidente. In: I SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, Goiânia, 1995. Anais p.402-10.
VERÇOZA, Ênio José. Patologia das Edificações. Editora Sagra.1991 YAZIGI,
Walid. A Técnica de Edificar. Editora PINI. 1997
BORGES, Alberto de Campos; MONTEFUSO, Elisabeth. Prática das pequenas
construções. Editora Blucher Ltda.1996
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Equipe de obra, Pini. Como executar Revestimentos cerâmicos em fachadas
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Téchne, Pini. Revestimentos cerâmicos em fachadas externas. 1996 Jun 1;
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SABBATINI, F. H.; BARROS, M. M. S. B. Recomendações para a produção de
revestimentos cerâmicos para paredes de vedação em alvenaria. Escola
Politécnica da USP, PCC. São Paulo, 1990.

Hoje falaremos sobre os principais tipos de sistemas construtivos utilizados


no país, tanto em construção de casas, sobrados e edifícios verticais e
horizontais de todos os portes.
Leia sobre Radier

Alvenaria convencional Na construção de uma casa em alvenaria convencional


ou comum, utiliza-se essencialmente tijolos cerâmicos ou de concreto, que
exercem função de dividir os ambientes, não tendo função estrutural, sendo
necessário a criação de vigas e pilares composta por vergalhões de ferro
amarrado e preenchidos com concreto a base de brita, areia grossa e cimento,
como forma de criar uma estrutura de sustentação. Umas das vantagens desse
sistema é a facilidade de encontrar mão-de-obra, é bem aceita por todas as
modalidades de financiamento imobiliário, permite reformas e mudanças de
ambientes. Pode- se construir qualquer tipo de edificação com alvenaria
convencional. É tradicionalmente mais aceito pelos brasileiros. Agora como todo
tipo sistema construtivo existem algumas desvantagens: tempo de construção alto
em comparação com outros sistemas construtivos, possibilidade de surgimento de
patologias como trincas e fissuras, após concluída a edificação e a geração de
uma grande quantidade entulho o que não é ecologicamente
correto.

Alvenaria Estrutural Na alvenaria estrutural toda as paredes exercem a função


estrutural como as vigas e pilares. As instalações elétricas, hidráulicas e telefone
ficam embutidos dentro das cavidades dos tijolos, ajudando na diminuição de
custos e tempo. Sua aplicação deve ser acompanhada por um profissional
qualificado que tenha experiência no uso deste sistema construtivo, evitado
problemas no decorrer da obra.
As principais vantagens no emprego deste sistema construtivo são:Alta velocidade
na construção, redução de custos com mão de obra, execução simplificada em
relação á alvenaria convencional.

No entanto, algumas desvantagens podem ser descritas: Não pode sofrer


alterações futuras na estrutura planejada e construída, não permite portas e
janelas fora do padrão. Também não pode ser usado em qualquer tipo de projeto
pois deve se levar em consideração o padrão do bloco e as paredes devem ser
executadas levando isso em consideração. Além disso as partes elétricas devem
ser executados junto com o assentamento dos blocos estruturais para evitar
quebras e cortes
posteriormente.
Paredes de concreto A construção de casas com paredes de concreto são
moldadas ‘in loco’ (no local) e proporciona uma redução de tempo pois utiliza
formas para a modelagem das paredes, possibilita o embutimento de todos os
componentes da elétrica, hidráulica, sanitária, telefone e as aberturas (portas e
janelas) da edificação padronizadas são realizadas antes da concretagem. Este
tipo de sistema construtivo tem diversas vantagens quando comparadas com
outros métodos, tais como: Diminuição considerada de mão-de-obra; Segurança
estrutural, Redução significativa de patologias como trincas e fissuras presentes
na alvenaria comum e redução do desperdício de materiais tão comuns na
construção civil No entanto a construção em paredes de concreto possui algumas
desvantagens e impõem dificuldades na aplicação das paredes de concreto
moldadas in loco como por exemplo, a necessidade de todos os projetos
complementares e o alto custo com compra ou aluguel das
formas.

Construção em Wood Frame Wood Frame, expressão da língua inglesa que


significa “quadro ou moldura de madeira” é uma técnica construtiva em que a
estrutura é feita por perfis de madeira em conjunto com placas estruturais. A
leveza da estrutura também ajuda na hora da montagem, que em geral é mais
rápida do que a construção em alvenaria. Alguns cuidados devem ser tomados
para proteção contra incêndios, no entanto, já que a madeira é um material
inflamável. E para um melhor isolamento térmico e acústico, é possível usar
materiais isolantes no meio das paredes, como lã de
vidro.

Sistema pré fabricado de alvenária.Consiste em um Sistema construtivo onde a


fabricação e montagem das paredes são pré moldadas em alvenaria com tijolo
cerâmico juntamente com as armaduras e argamassa vibrada. Após um período
de secagem e o painel é desmoldado quando então inicia a etapa de cura. Dessa
forma, o painel fica totalmente pronto para ser movimentado e montado na obra.

6 years ago (2 notes)


 Dê as funções da edificação:
Abrigar, proteger, repousar, recepcionar, confraternizar, recrear, expor, trabalhar, reflexão,
guardar, alimentar, educar, higienizar, limpar, status.

 Cite as tipologias das construções:


Térreas, duplex, vários pavimentos, escalonadas, com ou sem subsolo, semi-enterradas, geminadas,
assobradadas, com volumes interligados ou soltos, com terraços.

 Quais são os setores de uma casa, e quais cômodos compõem cada setor?
Social - jardim, terraço, piscina, sauna, áreas de lazer, sala de jogos, varanda, vestíbulo, salas de
estar, sala de jantar, adega, escritório, atelier, lavabo, estacionamento.
Serviço - garagem, copa, cozinha, despensa, área de serviço, quarto e banheiro ou wc para
empregados, depósito, sótão, porão, casa de máquinas.
Intimo - sala íntima, corredor, quartos para familiares e hóspedes, vestiário ou closet, banheiros.
 Informe os tipos de coberturas, e seus materiais, para o telhado de uma edificação:
Planas, inclinadas, prismáticas, curvas, cúpulas, cônicas e abobadadas, de estruturas com madeira,
metálicas e de concreto armado, de telhas de barro, metálicas, cimento-amianto, fibrocimento.

 Quais são os itens que influem na concepção de um projeto arquitetônico?


Programa, clima, legislações, local (topografia, poligonal do terreno, tipos de solo, acessos,
vizinhança e visuais), custos dos materiais e da mão-de-obra, equipamentos, cronograma.

 Quais os tipos de documentos exigidos para construção de uma edificação?


escritura do terreno; carnê do imposto territorial urbano em nome do proprietário; nada consta
municipal do proprietário, do arquiteto e do responsável técnico pela obra; projeto arquitetônico e
hidrosanitário aprovados pela prefeitura, projeto de proteção e combate a incêndios aprovado.

 Quais os projetos que devem ser previamente concebidos para se edificar um prédio?
arquitetônico, incêndio, paisagístico, estrutural, hidrosanitário, elétrico, telefônico, rede de
informática, som ambiente, circuito interno TV, alarme/segurança.

 Como são as convenções gráficas de um projeto arquitetônico para reformar uma casa:
Linha contínua para paredes a permanecer; linhas tracejadas para as paredes que serão demolidas
e linhas contínuas das paredes a serem construídas, contendo hachura à 45º.

 Conceitue os seguintes termos arquitetônicos:balanço, esboço, estilo, forma,


sustentabilidade, textura e volumetria.
BALANÇO: Elementos arquitetônicos que se projetam sempre distanciados de seu apoio. Parte da
estrutura, ou qualquer outro elemento, que se projeta além de sua parede ou coluna de apoio
ESBOÇO: Desenho ou pintura feito como modelo detalhado de um adorno arquitetônico,
geralmente em escala
ESTILO: Aparência geral do projeto de uma edificação, incluindo forma, espaços, escala, materiais
construtivos e ornamentação.
FORMA: Aspecto diferente determinado por suas linhas visíveis, figura, silhueta, forma, contorno,
configuração e perfil.
SUSTENTABILIDADE: Habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por
algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a
sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.
TEXTURA: Qualidade tátil e visual de uma superfície, distinta de sua forma ou cor, como um
aspecto granulado, áspero, tátil ou dimensional, em oposição à maciez.
VOLUMETRIA: composição geral do exterior dos volumes principais de uma edificação.Grandeza
física ou massa de um corpo sólido.

 Cite as legislações que o projeto arquitetônico deve seguir:


Plano Diretor Urbano (PDU) ou Plano Diretor Municipal (PDM), Código Municipal de Edificações,
normas técnicas da ABNT, Legislações de Proteção e Combate à Incêndios, Legislações Ambientais;

 Como é a seqüência para legalização da construção ou reforma de um imóvel?


Escritura do imóvel em nome do proprietário; matricula da obra no INSS; ART/RRT do projeto e da
obra; nada consta do proprietário, do projetista e do responsável pela obra expedidos pela
prefeitura; original e cópias projeto arquitetônico da edificação a ser reformada ou construída;
ofício do requerimento à prefeitura para legalização da construção ou reforma de um imóvel.

 Quais desenhos, com suas respectivas escalas, que compõe um projeto arquitetônico?
Plantas Baixas, cortes, fachadas na escala 1/50;
Planta de Cobertura e Planta de Implantação na escala 1/100,

Planta de Situação na escala 1/500.

 Qual é a seqüência de etapas que compõem a confecção de um projeto de arquitetura e o


que ocorre no pós-projeto?
1º Conversa entre o profissional e o cliente/contratante/proprietário do imóvel terreno a ser
construído ou edificação a ser reformada, nesse momento o cliente detalha as dimensões e o
local do terreno, assim como o tipo e o programa da construção;
2º Visita com o cliente ao local onde será feita a obra;
3ºEsboço ou croqui do projeto – sem escala – feito o esboço reservadamente pelo profissional;
4º Estudo Preliminar do projeto – escala 1/100 ou 1/200 – contendo plantas, vistas, perspectivas,
com apresentação e assinatura do contrato de prestação do serviço projetual;
5º Anteprojeto – segundo normas da ABNT, legislações urbanísticas, ambientais e de segurança;
6º Projeto de Aprovação para Prefeitura e/ou Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente,
Secretaria de Saúde;
7º Perfectivas para folhetos e propaganda, com imagens externas e internas coloridas.
8º Projeto Executivo, desenhos para obra, ampliados na escala 1/20 e/ou 1/10, contendo
detalhes dos acabamentos e armários, especificações e quantitativos dos materiais,
com cronograma físico e financeiro da obra, caderno de encargos;
9º A partir desse momento o proprietário deve contratar a empresa, com mão-de-obra,
e adquirir os materiais, observando o cronograma físico e financeiro da obra.
10º As visitas dos profissionais, responsáveis por cada um dos projetos, devem ser registras no
livro de obra, sendo remuneradas em conformidade com os respectivos contratos,
objetivando verificar se a execução esta seguindo o relativo projeto, além de serem
um aprendizado contínuo para os projetos subsequentes. Estas visitas devem ser acompanhadas
pelo responsável pela execução da obra e/ou respectivo serviço técnico, e, se possível, pelo dono do
empreendimento.

Histórico. Relações com o projeto arquitetônico. Sistemas estruturais básicos.


Sistemas construtivos convencionais: materiais e métodos. Sistemas em concreto
armado: moldado no local, paredes de concreto, pré-fabricação. Argamassa armada.
Alvenaria estrutural. Sistemas construtivos leves em aço: “steel framing”. Inovações
tecnológicas para edificações: concreto de alto desempenho, concretos especiais;
compósitos poliméricos; materiais de baixo impacto ambiental. Compatibilização das
especialidades de projeto na construção.

Aula
Tema

Histórico dos sistemas construtivos e suas relações com o projeto arquitetônico,


sistemas tradicionais de construção e sua evolução ao longo do tempo.
1a

Sistemas estruturais básicos, principais carregamentos atuantes nas estruturas,


2a estruturas independentes, elementos construtivos de fechamentos. Elementos de
Projeto. Sistemas construtivos convencionais: materiais e métodos.

3a Sistemas em concreto armado moldado no local. Boas práticas para produção de


estruturas de concreto armado em edifícios. Edificações estruturadas com
paredes de concreto armado. Apresentação de estudos de caso.
Pré-Fabricação em concreto armado e argamassa armada. Concepção
4a estrutural, componentes estruturais e suas ligações, montagem das estruturas.
Diretrizes de projeto. Apresentação de estudos de caso.
Alvenaria estrutural: principais caracteriś ticas do sistema, concepção estrutural,
5a principais tipologias, modulação, elementos construtivos, métodos de execução.
Diretrizes de projeto. Apresentação de estudos de caso.

6a Sistemas construtivos leves em aço: “steel framing”. Características do sistema.


Principais elementos construtivos: painéis, lajes, coberturas e fechamentos.
Ligações e montagem. Diretrizes de projeto. Apresentação de estudos de caso.

Inovações tecnológicas para edificações: concreto de alto desempenho,


concretos especiais; materiais compósitos.
7a

Inovações tecnológicas para edificações: materiais de baixo impacto ambiental.


8a
Compatibilização das especialidades de projeto na construção.

9a
10a
Seminários de avaliação.

Conheça 7 tipos de sistemas


construtivos
Construir uma casa exige dedicação, pois além do orçamento planejado e da mão de
obra especializada, é necessário escolher o tipo de construção que será utilizada. Uma
das construções mais tradicionais é a de alvenaria, sendo uma das mais comuns no
Brasil, mas há outras alternativas como a alvenaria estrutural, blocos de concreto, pré-
fabricada de madeira, Steel Frame, entre outros. Cada tipo de sistema construtivo
possui suas características, vantagens e desvantagens que precisam ser observadas.
Acompanhe o post a seguir e conheça mais sobre cada método!

Alvenaria
No caso das construções em alvenaria, são as mais tradicionais, sendo que o material
utilizado para levantar as paredes são tijolos cerâmicos ou de concreto. É necessário
que seja criado vigas e pilares para sustentar o conjunto da construção, pois as
paredes erguidas com tijolos não tem função estrutural. Uma das vantagens das
construções em alvenaria é a de encontrar com facilidade os materiais necessários,
todavia, são muito desperdiçados.
Alvenaria estrutural
A alvenaria estrutural, por sua vez, é semelhante a alvenaria comum, todavia,
apresenta uma grande versatilidade na construção. Ao optar pela alvenaria estrutural,
será preciso de mão de obra especializada, pois sua construção é realizada a partir de
blocos especiais.
Blocos de concreto
Já no caso das construções com bloco de concreto, elas reduzem de modo considerável
o tempo de execução de um projeto e aumentam a produtividade. Os blocos de
concreto são compostos por um material resistente e duradouro, contendo uma boa
acústica também.
Concreto moldado “in loco”
Nas construções de concreto moldado ‘’in loco’’, as paredes estruturais maciças de
concreto, são moldados no local com a utilização de formas para modelagem. Desta
forma, possibilitam que os componentes como instalações elétrica, sanitária e
hidráulica, possam ser realizadas antes da concretagem. Vale destacar que é
importante ter todos os projetos complementares, como o elétrico, estrutural,
hidráulico, etc.
Casas pré-fabricadas
As construções de casas pré-fabricadas de madeira são produzidas de modo
individual, após são transladadas ao canteiro de obras para serem encaixadas sobre os
alicerces tradicionais de concreto que serão definidos em função do terreno e quanto o
projeto que foi escolhido. As construções em madeira podem ser escolhidas entre
modelos padrões, prontos contendo a possibilidade de alterações ou em projetos
totalmente personalizados, sendo desenvolvidos de acordo com as escolhas do cliente.
Pré-fabricadas de concreto
As casas pré-fabricadas de concreto são semelhantes as construções das pré-
fabricadas em madeira. Neste tipo de construção, os modelos costumam ser
construídos separados em galpões, sendo deslocados após para o canteiro de obras
onde serão montados, dando origem a casa. Vale destacar que o processo produtivo é
mais rápido do que a construção em alvenaria comum.
Container
Um dos métodos construtivos mais modernos da atualidade é a casa container. São
utilizados containers reaproveitados para montar a estrutura das casas, podendo criar
de residências comuns as de alto padrão. O custo da obra é semelhante ao de
alvenaria comum, todavia, dão origem a projetos inovadores e modernos. É necessário
ter um bom projeto técnico para garantir que a iluminação, a climatização e a
ambientação da casa seja boa, para que a sua estrutura possua características
funcionais e aconchegantes.
Steel Frame
Já o Light Steel Frame que está cada vez mais ganhando espaço no Brasil – consolidado
nas construções dos Estados Unidos -, é conhecido também como construção seca,
dispensando a utilização de tijolos e a massa ligante, como concreto e cimento. A
construção com steel frame é composta por uma estrutura de aço, formando o
esqueleto da casa. Após esta parte ser concluída, será preenchida por painéis/placas
formando as paredes. Um dos destaques das construções com steel frame é quanto o
tempo de construção, podendo chegar a um terço do tempo de uma mesma construção
em alvenaria.
Quais os principais tipos de sistemas construtivos para casas, sobrados e comércio,
mais utilizados no Brasil? Todos estes sistemas em sua essência procuram reduzir a
utilização de recursos, gastos com material e desperdício na obra.

Como o assunto é bastante abrangente, abaixo os principais sistemas mais


empregados no Brasil.

A cultura brasileira baseia-se na construção em alvenaria tradicional, utilizada pela


maioria da população. A principal influenciada direta é a grande quantidade de
madeira para queima de tijolos e uma indústria de cimento forte. Mas existem
outros sistemas construtivos que serão melhor abordados no decorrer deste artigo.

Cada um deste sistemas construtivos tem seus pontos fortes e fracos, devendo o
proprietário, arquiteto ou engenheiro, avaliar qual atenderá a todos requisitos,
tanto visuais, estruturais e econômicos de acordo com a localidade da construção
da edificação.

1. Alvenaria comum

Na construção de uma casa em alvenaria comum, utiliza-se essencialmente tijolos


cerâmicos ou de concreto, que exercem função de dividir os ambientes, não tendo
função estrutural, sendo necessário a criação de vigas e pilares composta por
vergalhões de ferro amarrado e preenchidos com concreto a base de brita, areia
grossa e cimento, como forma de criar uma estrutura de sustentação.

As principais vantagens da aplicação deste modelo são:

- Os materiais podem ser encontrados em qualquer loja de construção;


- Custo relativamente barato;
- Grande disponibilidade de mão de obra;
- Aceita por todas as modalidades de financiamento imobiliário;

Agora como todo tipo sistema construtivo existem algumas desvantagens:

- Tempo de construção alto;


- Possibilidade de surgimento de patologias como trincas e fissuras, após concluída
a edificação;
- A edificação pode ficar com paredes tortas ou fora de esquadro;
- Grande utilização de madeiramento para pilares, vigas, vergas e lajes;
- Alta geração de entulho;

Alvenaria estrutural

A alvenaria estrutural é uma evolução da aplicação tijolos de cerâmica e concreto,


pois toda a parte estrutural como os vigamentos, vergas e pilares, está embutido
dentro das cavidades dos tijolos, ajudando na diminuição de custos e tempo. Sua
aplicação deve ser acompanhada por um profissional qualificado que tenha
experiência no uso deste sistema construtivo, evitado problemas no decorrer da
obra.

Os tijolos usados neste sistema construtivo, têm propriedades mecânicas de tração


e compressão que ajudam na função estrutural da edificação. Os pilares e vigas são
passadas pelo interior destes tijolos, em locais pré-determinados pelo engenheiro
responsável, ajudando a diminuição significativa de concreto, ferro e madeira.

As principais vantagens no emprego deste sistema construtivo são:

- Alta velocidade construtiva;


- Redução de custos com mão de obra;
- Menor gasto com reboco;
- Facilidade no assentamento do revestimento cerâmico;
- Permite um melhor planejamento da obra;
- Criação de projetos modernos e elegantes;
- Coordenação e execução simplificada;
- Liberdade na concepção do projeto arquitetônico;
- tipos de sistemas construtivos para casas estrutural;

Algumas desvantagens podem ser descritas:

- Dificuldade na superação de grandes vãos;

- Não aplicável em balanços estruturais;


- Não pode ser alterada a estrutura planejada pelos projetos de engenharia e
arquitetura;
- Sem improvisação;

Tijolo Ecológico

A construção da edificação com o tijolo ecológico, possui características específicas


que são diferenciadas dos demais tipos de sistemas construtivos, tais como:

- Os tijolos são feitos com uma mistura de terra, cimento e areia, que são
moldados através de prensas hidráulicas ou manuais;
- Pilares, vigas e vergas são embutidos nos vãos dos tijolos;
- O assentamento é feito com a utilização de cola PVA ou uma mistura de solo e
cimento;

O sistema construtivo com tijolo ecológico tem algumas vantagens, tais como:

- Acabamento rústico;
- Diminuição de tábuas para caixarias em pilares, vigas e vergas;
- Grande conforto térmico e acústico;
- Redução em média de 25% da alvenaria comum
- Canos de elétrica e hidráulica embutidos direto nos vãos dos tijolos;
- Não necessita aplicação de chapisco e reboco, graças às superfícies regulares;
- Pela sua perfeita regularidade e porosidade pode ser aplicado o azulejo direto na
parede;

Light steel framing

A construção de casas e sobrados com a utilização de perfis aço leve, está sendo
difundido gradualmente em nosso país, já que em países desenvolvidos é
amplamente usado, influenciado principalmente pela escassez de madeira e a
imposição dos governos pela manutenção das florestas, com leis mais rígidas e
fiscalização intensa. Contudo é uma tecnologia que possibilita a construção das
edificações em um tempo muito inferior as aplicadas em nosso país.

O light steel framing é indicada em países com grande quantidade de abalos


sísmicos, por ter uma estrutura flexível e sólida, sendo aplicada em diversos locais
no mundo, mas visto principalmente em países desenvolvidos. Todavia sabemos
que no Brasil a falta de tecnologia, matéria prima e mão de obra especializada
acaba emperrando o processo de difusão do light steel framing.

As principais vantagens do light steel framing são relativos a durabilidade, tempo


de execução e solidez construtiva, como descrito abaixo:

- A vida útil da construção é de aproximadamente 300 anos;


- Resistência a ventos de até 200 km/h;
- Baixo índice de reparabilidade;
- Facilidade de manutenção da estrutura;
- Baixa produção de resíduos construtivos;
- Resistência a abalos sísmicos;
- Não apresenta patologias geradas em construções em alvenaria, como trincas,
fissuras e mapeamento, desde que realizada conforme as normas técnicas;
- Acabamento muito superior ao da alvenaria comum;
- Conforto térmico e acústico excepcionais graças ao gesso e a lã de rocha;
- Estrutura sólida se calculada por um profissional qualificado;

As principais desvantagens da construção com este tipo de sistema construtivo


são:

- Mão de obra não especializada;


- Exige treinamento da mão de obra;
- Muitos engenheiros não tiveram contato com a tecnologia;
- Dificuldade na aquisição do material;
- Dependendo da distância com as fábricas dos perfis de aço, gesso e outros, pode
não ser uma alternativa viável economicamente;

Paredes de concreto moldadas in loco


A construção de casas com paredes de concreto moldadas in loco, proporciona uma
redução de tempo gigantesco, já que a utilização de fôrmas para a modelagem das
paredes, possibilita que todos os componentes da elétrica, hidráulica, sanitária e as
aberturas da edificação, possam ser realizadas antes da concretagem.

Os tipos de fôrmas utilizadas neste sistema construtivo podem ser de aço, alumínio
e plástico cada uma tem características distintas, a mais aceita por construtoras
pelo seu menor custo e benefícios são as fôrmas de plástico.

Este tipo de sistema construtivo tem diversas vantagens quando comparadas com
outros métodos, tais como:

- Utilizando uma equipe de 12 funcionários especializados, consegue-se montar


toda a estrutura das formas, componentes, malhas de ferro, aberturas,
concretagem e desmolde em apenas 1 dia;
- A edificação fica perfeitamente esquadrejada;
- Diminuição drástica com mão de obra;
- Redução significativa de patologias como trincas e fissuras presentes na alvenaria
comum;
- Segurança estrutural;
- Toda parte de tubulações elétricas e hidráulicas fica escondida na parede;
- Redução do desperdício de materiais;
- Precisão em orçamentos de materiais para construção;
- O conforto térmico e acústico, somente é produzido com a aplicação de concreto
auto-adensável;

O que impõem dificuldades na aplicação das paredes de concreto moldadas in loco


são:

- Necessidade de todos os projetos complementares;


- Custo inviável para construção de apenas uma edificação;
- Alto custo das formas;
- A compra ou locação de formas está diretamente ligada ao projeto da edificação,
pois somente pode ser aplicado em um determinado empreendimento, não
podendo ser alterado seu modelo original para outros tipos de obra;

Sistemas construtivos com container


A construção com container é considera um sistema construtivo ecologicamente
correto, pois é simplesmente o reaproveitamento de containers que perderam sua
utilidade no transporte de mercadorias por portos, ferrovias e rodovias.

O modelo de construção é visto principalmente em países desenvolvidos em


residências, comércio, projetos sociais e hotéis. Atualmente está sendo empregado
no Brasil principalmente em ambientes comerciais, pelo seu baixo custo construtivo
e rápida entrega.

Algumas empresas estão criando residências de baixo e até alto padrão, com custo
semelhante ao valor da alvenaria comum, além de ter características muito
superiores as encontradas em vários modelos de construção.

As principais vantagens na criação de um projeto com este sistema construtivo


são:

- Construção rápida, já que o container tem sua estrutura praticamente pronta;


- Fácil instalação e transporte;
- As construções com container tem estruturas mais sólidas e altamente resistentes
a ações do tempo;
- Possibilidade de criar modelos arquitetônicos modernos e atuais em aço;
- Elétrica e hidráulica embutida na estrutura;
- Fácil manutenção da edificação;

Desvantagens:

- A restrição da dimensão dos containers impedi alguns aspectos arquitetônicos;


- Dependendo do local onde será executado falta mão de obra especializada;
- Aquecimento da estrutura, necessita que os ambientes internos sejam
climatizados;
- Alto custo com o tratamento de produtos térmicos e acústicos;
- Não financiável pela minha casa minha vida;
- Aplicação de produtos antiferrugem;
- Dependendo da localização existe alto custo do transporte;

Estes são alguns tipos de sistemas construtivos mais usados em nosso país, tanto
para aplicação em casas, sobrados ou no comércio, mas caberá a você avaliar qual
encaixará melhor em sua edificação ou projeto.

Fonte:casaseprojetos.com.br

Se tem algo que nunca paramos para pensar, a não ser que sejamos engenheiros ou
arquitetos, é sobre quais sistemas construtivos são os mais utilizados nas residências. Mas
saber as diferenças entre eles pode auxiliar no momento de construir, comprar ou
vender um imóvel, porque existem opções de materiais, formatos e acabamentos distintos
para cada um deles.
Os tipos de sistemas construtivos que você precisa entender são aqueles mais utilizados
no Brasil. Portanto, conheça a seguir quais são eles, as principais características e em quais
situações são mais indicados.

Formada por vigas e colunas para sustentação do peso, lajes de concreto e preenchimento
de tijolos e revestimentos. É o mais utilizado, desde casas a apartamentos, pois não limita
a criação.
Não há pilares ou vigas na estrutura. Os próprios blocos das paredes são suficientes para
garantir sustentação da construção, porém não permitem muita liberdade na arquitetura.
Muito indicados em construções de larga escala.

São chapas feitas em gesso acartonado, parafusadas numa estrutura de aço galvanizado.
Podem ser usadas em qualquer cômodo, mas não são indicadas para funções estruturais. É
um sistema rápido, limpo e barato.
Destinada à construção de edifícios, condomínios e vilas. As paredes e demais elementos da
construção são moldados no próprio canteiro. É um sistema de rápida execução, com custos
baixos de mão de obra.

Diferenças entre os
principais sistemas
construtivos utilizados
Existem diferentes sistemas construtivos no Brasil e os
corretores de imóveis precisam estar familiarizados com
eles para orientar melhor seus clientes.

 Postado em 17 de agosto de 2015

 Curiosidades, Destaque
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O quanto você conhece sobre os sistemas construtivos existentes e auxilia seus clientes a
escolherem a melhor opção dentro do que procuram? Você, como corretor de imóveis,
precisa entender as diferenças, os prós e contras de cada um, a fim de se especializar
ainda mais e tornar-se um profissional diferenciado em relação à concorrência.

O mercado imobiliário brasileiro é extremamente conservador quando se fala


sobre este assunto: a alvenaria é quase que uma unanimidade tanto para quem compra,
como para quem vende. Ainda que muitos profissionais ou compradores não saibam a
diferença entre a alvenaria convencional e a tradicional, vence o pensamento sobre a
solidez da obra, ligada a sensação de que a casa construída com cimento e tijolos irá
durar pela vida inteira.

Mas vale lembrar que existem novas formas de construção, mais baratas e cujas soluções
tecnológicas possuem menor impacto no meio ambiente, além de
diminuírem consideravelmente o tempo e o custo da obra. Quer entender mais? Leia
nossas dicas abaixo!

Tipos de sistemas construtivos que você


precisa entender
Alvenaria Convencional
Este é o sistema construtivo mais utilizado, tanto para casas quanto para apartamentos.
Ele funciona como um ‘esqueleto’ formado por um vigas, colunas e lajes (que suportam o
peso da obra) preenchido por tijolos e revestimentos. E, já que que as paredes não
possuem a função estrutural, o sistema convencional permite reformas, alterações no
projeto inicial e ampliações de salas ou dormitórios.

O ponto fraco da alvenaria convencional está no longo tempo de execução, no custo


elevado e no impacto ambiental, pois gera muita sujeira e entulho, uma vez que as
paredes precisam ser rasgadas depois de prontas para receber instalação elétrica e
hidráulica.

Na alvenaria convencional, vigas e colunas sustentam o peso da construção.

Alvenaria Estrutural
Na alvenaria estrutural, as paredes têm a função de suportar o peso da construção. Não
há pilares ou vigas, a estrutura é formada por paredes e lajes. Neste sistema construtivo, a
boa execução das paredes é fundamental e deve evitar ao máximo os cortes nos blocos.

A hidráulica e a elétrica deverão ser realizadas junto com o assentamento dos blocos para
evitar cortes futuros. Como os blocos são cerâmicos, a construção é mais barata e mais
rápida, além de proporcionar um conforto térmico maior.

O principal ponto negativo está em não permitir reformas futuras e em exigir mão de obra
especializada para manutenção. Não permite portas e janelas fora do padrão, nem
alterações no projeto original.
Na alvenaria estrutural, as paredes sustentam a construção. Não é possível mudar
paredes para reformas.

Construção em DryWall
Se no imaginário coletivo a qualidade de uma construção está ligada à sua robustez,
proporcionada pelos tijolos assentados com cimento, como o corretor de imóveis pode
argumentar para seu cliente comprar seu lar, quando ele é construído através do DryWall?

Primeiramente, se livrando do preconceito com o qual este sistema é visto por aqui.
Amplamente adotado no exterior, este sistema construtivo chegou no Brasil há pouco mais
de 20 anos e sempre foi visto com desconfiança, afinal como uma estrutura de metal e
chapas parafusadas pode ser considerada uma casa? Acontece que, durante este
período, o sistema acartonado (em português, DryWall significa parede seca) adotou
muitas tecnologias. Cabe ao corretor conhecer um pouco destes avanços pois, ao que
tudo indica, cada vez mais imóveis serão construídos assim.

Entre as vantagens do DryWall está o fato de boa parte de sua composição ser feita de
gesso, que é mais leve do que uma parede de concreto. Por isso, este sistema diminui a
carga sobre os edifícios e suas paredes possuem uma espessura menor,
proporcionando um melhor aproveitamento do espaço interno.

Mas o que faz este sistema construtivo ser cada vez mais adotado é que a perda de
material é de apenas 5%, muito menos que o método convencional. Muito mais limpa e
racional, a obra é concluída em menos tempo, já que todas as tubulações são instaladas
ao mesmo tempo que as paredes.

Construções em DryWall são mais rápidas e baratas que as em alvenaria

A grande desvantagem do DryWall não está na falta de privacidade entre os ambientes ou


na fragilidade da construção. Estes são argumentos utilizados por quem conheceu as
primeiras construções feitas neste sistema no Brasil por volta dos anos 1980. Com
isolamento acústico e chapas antitérmicas, uma casa em DryWall possui tanto ou mais
conforto que uma feita em alvenaria.

A falta de material específico para manutenção é provavelmente o principal ponto negativo


hoje em dia. Não é fácil encontrar parafusos e buchas específicas em qualquer lugar,
então caso o seu cliente deseje colocar quadros e prateleiras sem ajuda profissional,
poderá danificar toda uma parede. Portanto, oriente seu cliente quanto a isto e aprenda
sobre o assunto – é certo que se você trabalha com lançamentos, cada vez mais precisará
de argumentos que defendam este tipo de construção, pois ela será cada vez mais
utilizada.

Tipos de sistemas construtivos sustentáveis


Construção modular
Polibox

Em edificações do tipo modular, imóveis residenciais, comerciais ou industriais são


construídos por meio do método off site, ou seja, fora do canteiro de obras, em
ambiente controlado. A fabricação ocorre com a junção de módulos habitacionais
padronizados em seus tamanhos e formas. Esses módulos são unidos por tecnologias
de encaixe e acoplamento e recebem acabamentos especificados no projeto. Ao final,
são transportados ao local da obra e montados sobre fundações previamente
construídas.
Polibox

No Brasil, a empresa Polibox é referência nesse tipo de sistema construtivo


sustentável. Luis Sciena, diretor comercial, explica que a principal vantagem da
construção modular em relação à convencional é a produção em escala. “A economia
ocorre em três frentes: no tempo de execução da obra, que é finalizada seis vezes mais
rápido; no racionamento de materiais, pois não há desperdício; e na economia com
custos administrativos de recursos humanos, já que não há uma equipe para
administrar durante meses”.
Os ganhos ambientais dos sistemas construtivos sustentáveis modulares também são
altos. Segundo Sciena, neles há baixíssimo consumo de água nos canteiros e os
resíduos gerados são mínimos e têm um destino ambientalmente correto. “Além disso,
alguns fabricantes empregam matérias-primas amigáveis. Na Polibox, produzimos
paredes de fechamento, forros e isolamento termoacústico com WWCB (Wood Wool
Cement Board) ou Placa de Madeira Mineralizada, fabricada com madeira de
reflorestamento”, completa.

ECOGRIDE – Painel de isopor®


LCP Engenharia e Construções

A tecnologia ECOGRIDE é a que faz uso de painéis de argamassa armada com miolo de
EPS (poliestireno expandido) do tipo II F – sem adição de material reciclado e
retardante de fogo. Suas vantagens estão na racionalização dos componentes; na baixa
produção de resíduos durante a obra; na geração de resíduos recicláveis; alta
resistência mecânica, ao fogo e envelhecimento; grande durabilidade; e na oferta de
maior isolamento acústico e térmico, o que reduz o consumo energético da edificação
com aquecimento e refrigeração.

Para a engenheira civil Lourdes Cristina Delmonte Printes, diretora técnica da LCP
Engenharia e Construções, empresa que há 30 anos aplica a técnica em seus projetos, o
ambiente interno de uma construção com ECOGRIDE oferece qualidade de vida ao
cliente final. “As temperaturas ficam próximas aos 22ºC, o que garante conforto no
verão e no inverno e possibilita economia com a menor utilização de aparelhos para
resfriamento ou aquecimento”, explica a engenheira. Estrutural, o sistema ainda não
exige a aplicação de vigas e pilares.
LCP Engenharia e Construções

Lourdes observa que antes de propor ao cliente o uso de sistemas construtivos


sustentáveis, com o emprego de tecnologias com EPS, é preciso pesquisar e,
principalmente, exigir a comprovação da informação técnica do fabricante. “É
importante que o usuário final, o cliente e o especificador técnico responsável exijam
do proponente a fornecedor do material, exames comprobatórios de sua situação legal
e técnica em território nacional”.

Containers habitáveis e casas pré-fabricadas


Soldatopo

Métodos construtivos sustentáveis que também se utilizam de sistemas modulares, os


containers habitáveis podem constituir parcial ou mesmo totalmente uma construção.
De acordo com Elvio Luiz Lorieri, diretor da empresa Soldatopo, especializada na
fabricação e comercialização de módulos habitáveis, os containers habitáveis devem
atender a normas técnicas específicas para canteiros de obra e de cada projeto.
“Sistemas construtivos sustentáveis com containers são capazes de criar habitações
conforme as necessidades do cliente. São construções rápidas e leves e de fácil
modificação do layout. Ainda são ecológicos, pois não poluem o meio ambiente e
podem ser reutilizados indeterminadamente, já que são recicláveis. Os containers têm
durabilidade indeterminada, de acordo com a sua manutenção periódica”, ressalta
Lorieri.
Soldatopo

As vantagens também se aplicam às chamadas casas pré-fabricadas, que no Brasil


estão cada vez mais adaptadas aos padrões de comodidade e segurança. Lorieri
lembra que esses sistemas construtivos sustentáveis ocupam um mercado em franca
evolução e que, nas últimas décadas, acompanharam as mesmas exigências das casas
em geral. Com o tempo, chegaram ao país opções que garantem melhor aparelhamento
e conforto, dando suporte nos mais variados quesitos que envolvem sua construção.

Light Steel Frame


Construtora Micura

O sistema construtivo em Light Steel Frame tem na estrutura de aço galvanizado sua
principal vantagem. Isso porque o perfil steel frame é leve e formado por peças
provenientes de indústrias, que são montadas no próprio canteiro de obras.
Resultado: construções realizadas em menos tempo e de forma mais limpa e uma
considerável redução de materiais desperdiçados.

Em um mercado em que ainda é escassa a oferta por serviços especializados em steel


frame, empresas que atuam no segmento acabam se destacando no setor de
arquitetura sustentável. A Construtora Micura, por exemplo, trabalha com
componentes com matéria-prima e processo de fabricação com tecnologia avançada e
que seguem rigorosos padrões de qualidade que contribuem para uma redução
significativa de mão de obra e materiais.
Construtora Micura

Em seu site, a empresa explica que é imprescindível que no sistema integrado steel
frame os projetos estejam bem solucionados e dimensionados para que se obtenha as
vantagens do processo industrializado, ou seja, em sistemas construtivos sustentáveis
com steel frame os projetos arquitetônico, executivo e estrutural devem estar bem
definidos para que seja possível o planejamento e a execução da obra, diferentemente
do que ocorre com a alvenaria tradicional.

Patologias da Construção -
Revestimento
24.01.2018
|
Bianca Ferraz e Bruno Amaral

Sujeitas a diversas intempéries, as edificações - em especial


seus revestimentos - sofrem com fenômenos naturais e a ação do homem.
Quando essas interações acontecem, existe a possibilidade de ocorrerem
fissuras, rachaduras, trincas e até descolamentos do material que serviria como
proteção para a edificação, podendo causar danos severos à estrutura da
construção.
Neste artigo, cobrimos as principais causas de desgaste e fissura de
revestimentos - desde antes até a execução da obra - e formas de evitar que
aconteçam.

Antes de tudo, é imprescindível identificar o que é uma fissura, uma trinca e


uma rachadura.

As fissuras são os defeitos mais comuns de revestimentos. São de menor


gravidade que as outras e só atingem o externo, o próprio revestimento.
Normalmente são alongadas e não ultrapassam 0,5mm de espessura. Ainda
que não sejam um problema grande, essas fissuras não podem ser ignoradas
e precisam muito cuidado na identificação, já que podem ser o primeiro
indicativo de problemas mais graves.
As trincas, entretanto, são mais aprofundadas, com cerca de 0,5mm a 1mm, já
atingindo a alvenaria, o que pode indicar o início de um comprometimento da
estrutura.
Já as rachaduras, ainda que parecidas com as trincas, são bem mais
profundas e largas, podendo chegar a ser maior que 5mm de espessura. Com
esse tamanho, já é possível a ocorrência da passagem de luz por ela, seu
reparo deve ser feito em caráter de urgência.

Ainda que precauções sejam tomadas, nem sempre é possível evitar o


surgimento desses defeitos em edificações. Mesmo que não possam ser
extintas, essas ocorrências podem ser prevenidas, dificultando o seu
surgimento excepcional ou em grau mais grave. A seguir, as melhores formas
de evitar essas patologias na sua edificação.
Antes mesmo de começar uma obra, já começa o processo de prevenção da
patologias, com o planejamento do local em que seu projeto será realizado.

O Recalque Diferencial é um fenômeno causado pelo adensamento do solo,


muito comum em terrenos instáveis. Descrito como o rebaixamento de porções
do solo, ele gera desníveis que causam esforços estruturais inesperados,
podendo ser identificado como o maior motivo para o surgimento de
rachaduras e trincas nas paredes e estrutura de edificações.
Para evitar esse fenômeno, a realização do projeto de subsolos e das próprias
fundações deve ser precedida de minuciosa investigação geológico-geotécnica
da área, identificando o perfil do solo e prevendo todas as variáveis envolvidas
para o tipo de obra a ser realizado.

O próximo ponto é a escolha dos materiais. Argamassa, concreto ou gesso,


por exemplo, são materiais que sofrem com a retração da água perdendo
assim o seu volume. Dessa forma, é necessário um acompanhamento de perto
por um engenheiro que tenha expertise sobre materiais com maior qualidade e
mais adequados para sua obra.
Com uma construção preexistente, é possível identificar esse desnível quando
se torna difícil de abrir ou fechar portas e janelas. Esse sinal indica que pode
ter ocorrido o fenômeno, tornando necessário um estudo de caso, uma perícia
técnica, a ser realizada por um engenheiro antes de qualquer tipo de reforma.

Partindo para execução do projeto, durante a construção devem ser tomadas


algumas precauções para que se evite a formação posteriores de fissuras ou
trincas nas paredes. Na aplicação do revestimento deve-se sempre molhar a
superfície antes da aplicação da argamassa e depois do acabamento. Além
disso, deve-se usar a quantidade adequada de água, o suficiente para evitar
uma retração significativa com o excesso já que a perda da água por
evaporação resulta na diminuição do volume, ou a falta, ambos dando origem a
fissuras. Para tal, é novamente necessário um engenheiro qualificado, que
saiba todas as proporções indicadas, supervisionando e adequando o processo
às necessidades da construção e do local.

Ocupando a segunda posição entre os defeitos mais comuns na construção


civil, as trincas e fissuras perdem apenas para problemas com umidade. Sua
ocorrência, entretanto, nem sempre afeta a estrutura da edificação, podendo
ser resultado da dilatação e contração natural da argamassa. Esse tipo de
defeito é frequentemente encontrado nas edificações residenciais e nunca é
um bom sinal. Ao encontrar uma fissura na edificação, é necessário
observar e acompanhar sua evolução para que possa notar um aumento de
tamanho ou até que outras fissuras apareçam em outros pontos do imóvel.
Obras ao redor podem contribuir para o aparecimento desses defeitos, então é
sempre bom ficar atento caso tenha algum construção na vizinhança ou obra
no bairro. Com essas informações, o diagnóstico se torna mais fácil e rápido,
evitando futuros transtornos.

 Loja comercial
o Que apresenta normalmente estoque de mercadorias e podem estar
localizadas tanto em ruas comerciais, quanto em shoppings ou
galerias.
 Sala comercial
o Muito comum em edifícios comerciais, as salas são imóveis com
estrutura simples, com um ambiente e banheiro, e são utilizados por
profissionais dos mais diversos ramos, como escritórios,
consultórios ou pontos de venda.
 Depósito/Galpão logístico
o São edifícios comerciais simples destinados unicamente ao
armazenamento de mercadorias. Por causa dessa característica,
costumam estar localizados em locais de fácil acesso a estradas,
rodovias ou portos, em áreas mais afastadas das grandes cidades.
 Casas comerciais
o São caracterizadas pelo aconchego proporcionado pelo ambiente,
normalmente empregado para clínicas, salões de beleza, spa’s, entre
outros.
 Self Storage
o Ou também chamado de “Auto-serviço de armazenamento”, que
seria para o armazenamento de mercadorias ou bens através de um
aluguem de um espaço de guarda-móveis para produtos domésticos,
arquivo-morto ou estoque de mercadorias, ou quaisquer objetos.
o A maioria das pessoas que procura o serviço faz durante período de
mudança, reforma ou viagens temporárias.

A importância de diferenciar os tipos de imóveis


No momento que for investir não podem acontecer erros, para isso é
de grande importância saber todos os tipos de imóveis que existem e
qual é o melhor para você investir em determinado momento. Existem
muitos imóveis, com nomenclaturas diferentes no mercado imobiliário,
que muitas vezes até pessoas relacionadas ao mercado imobiliário se
perdem com isso. Por isso é muito importante entender a diferença
dos tipos de imóveis, entendendo as características do o imóvel e do
seu público-alvo.
É preciso que se entenda como diferenciar os tipos de imóveis para
que assim entenda melhor o ramo do mercado imobiliário para que
seu investimento seja bem-sucedido. Vejamos aqui uma lista de
diferentes tipos de imóveis.

Casas
Casa é um dos modelos mais tradicionais de moradia, um imóvel que
todos sonham em ter devido a sua maior privacidade e muitas vezes
espaço comparado aos outros tipos de imóveis. Casas são ótimos
imóveis para se investir pelo seu alto valor agregado devido a suas
condições de conforto, privacidade, segurança, suas questões
estruturais pois uma casa pode ter três andares, vários quartos,
garagem própria, piscina própria, churrasqueira e diferentes tipos de
acomodações. Uma grande variante para o preço das casas serem
maiores de que em muitos apartamentos é devido ao seu tamanho e
exclusividade, pois hoje em dia cada vez mais vemos mais casas e
mais apartamentos serem construídos. As casas também podem ser
localizadas dentro de condomínios fechados, onde o morador tem
grandes áreas de lazer para usufruir dando mais valor ao imóvel.

Apartamento padrão
É um dos tipos mais comuns de imóveis, é um apartamento comum de
um prédio, onde é bem estruturado, tendo sua divisão internas bem
definidas em suas plantas, geralmente é classificado pelo seu número
de dormitórios, que agregam bastante valor para o imóvel, além de
outras características como tamanho do apartamento e quantidade de
banheiro, suítes e também as características do prédio, como
quantidade de funcionários e o que o prédio disponibiliza de lazer para
seus moradores. São ótimos imóveis para fazer um investimento
imobiliário devido a sua alta procura.

Cobertura
Coberturas são apartamentos exclusivos que ficam no último andar de
um prédio, apresentando características luxuosas que acabam
diferenciando dos demais apartamentos do prédio, por possuir uma
área de lazer própria, para único uso, sem compartilhar com os
demais moradores do prédio, como churrasqueira e piscina, além de
ser um apartamento diferenciado dos demais, sendo maior, tendo
mais quartos, possuindo atributos luxuosos e uma incrível vista.
Coberturas são um ótimo investimento imobiliário devido ao seu alto
custo que possibilita um ótimo retorno financeiro.
Além da cobertura normal, existem outros dois tipos:

Cobertura Duplex

Uma cobertura ainda mais luxuosa que a convencional, possuindo


dois andares, em muitos casos tendo sua divisão em um elevador
privativo.

Cobertura Penthouse
A cobertura penthouse não possui divisão de andares.

Kitnet
Kitnet, também podendo ser escrito como kitchenette ou quitinete é
um tipo de apartamento pequeno onde seu espaço corresponde no
máximo a 35 m². Kitnet tem como característica possuir apenas um
cômodo e banheiro, sendo o cômodo dividido em quarto e cozinha ao
mesmo tempo. É um ótimo apartamento para solteiros que querem
viver sozinhos em um espaço mais limitado e mais barato. Muitos se
enganam quando só pensam em uma kitnet pelo seu tamanho, esse é
um ótimo tipo de imóvel para ser investido e tem uma ótima procura,
geralmente sendo alugado de forma muito rápida.

Loft
Nos EUA o loft surgiu como antigos galpões industrias ou comerciais
que eram reformados e reutilizados como uma residência. Já no
Brasil, o loft é um apartamento amplo, não possuindo divisórias, que
na maioria dos casos tem mezaninos, grandes janelas e pé direito
alto.
Studio
Muitas pessoas não conseguem diferenciar o studio de um loft, devido
a poucas diferenças entre eles, porém, o studio se caracteriza por
apresentar divisões internas, diferente do loft. Um studio tem quarto
por exemplo quarto privativo, diferente do loft.

Giardino ou Garden
Giardino, também chamado por Garden são apartamentos que ficam
localizados no terreio dos prédios, onde costumam ser maiores
apresentam um quintal ou jardim, possuindo também caraterísticas de
alto padrão como churrasqueiras e até piscina própria.

Flats
Os flats são um tipo de imóveis diferenciados, eles são apartamentos
que possuem um tipo de prestação de serviço com semelhança a de
um hotel, como serviço de quarto e outros, porém não são
caraterizados por serem hotéis.

Apartamento: É o tipo de imóvel mais comum no mercado imobiliário. Com


uma planta bem definida, é possível escolher a opção que é mais adequada a
necessidade do cliente. Sempre possui divisões internas bem características:
salas, cozinha, dormitórios, suítes e banheiros.
Duplex: São apartamentos com dois andares, não necessariamente estão na
cobertura. Geralmente são imóveis amplos, com pé-direito duplo. Quando
possuem três andares, são chamados de triplex.
Studio e loft: Esses dois tipos de apartamentos são bem parecidos. A diferença
entre eles está na existência de paredes para dividir o ambiente. Os dois tipos
apresentam menos divisões que um apartamento comum, mas o loft é
caracterizado pela falta de paredes. Loft pode ser mais amplo que um studio
também.
Penthouse: Este é um dos tipos de apartamentos que mais caracteriza o alto
padrão. Geralmente é uma cobertura sem divisão de andares.
Garden: Está entre os tipos de apartamentos que se tornam mais caros durante a
escolha na planta. O imóvel fica no térreo e tem jardim, quintal e até churrasqueira
em alguns casos.

Projetos - padrão residencial

Padrões de acabamento
Padrão Descrição

R1-B Residência unifamiliar padrão baixo: 1 pavimento, com 2 dormitórios, sala, banheiro, cozinha e áre
tanque.

R1-N Residência unifamiliar padrão normal: 1 pavimento, 3 dormitórios, sendo um suíte com banheiro, b
social, sala, circulação, cozinha, área de serviço com banheiro e varanda (abrigo para automóvel).
R1-A Residência unifamiliar padrão alto: 1 pavimento, 4 dormitórios, sendo um suíte com banheiro e clos
com banheiro, banheiro social, sala de estar, sala de jantar e sala íntima, circulação, cozinha , área
serviço completa e varanda (abrigo para automóvel).

Caracterização dos projetos-padrão conforme a ABNT


NBR 12721:2006
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

R1-B Residência unifamiliar 2 58,64 51,94


padrão baixo: 1
pavimento, com 2
dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área
para tanque.

R1-N Residência unifamiliar 3 106,44 99,47


padrão normal: 1
pavimento, 3
dormitórios, sendo um
suíte com banheiro,
banheiro social, sala,
circulação, cozinha,
área de serviço com
banheiro e varanda
(abrigo para automóvel)

R1-A Residência unifamiliar 4 224,82 210,44


padrão alto: 1
pavimento, 4
dormitórios, sendo um
suíte com banheiro e
closet, outro com
banheiro, banheiro
social, sala de estar, sala
de jantar e sala íntima,
circulação, cozinha ,
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

área de serviço completa


e varanda (abrigo para
automóvel)

RP1Q Residência unifamiliar 1 39,56 39,56


popular: 1 pavimento, 1
dormitório, sala,
banheiro e cozinha

PIS Residência 2 991,45 978,09


multifamiliar - Projeto
de interesse
social: Térreo e 4
pavimentos/tipo
Pavimento térreo: Hall,
escada, 4 apartamentos
por andar, com 2
dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área
de serviço. Na área
externa estão
localizados o cômodo da
guarita, com banheiro e
central de medição.
Pavimento-tipo: Hall,
escada e 4 apartamentos
por andar, com 2
dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área
de serviço.

PP-B Residência 2 1.415,07 927,08


multifamiliar - Prédio
popular - padrão
baixo: térreo e 3
pavimentos-tipo
Pavimento térreo: Hall
de entrada, escada e 4
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

apartamentos por andar


com 2 dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área
de serviço. Na área
externa estão
localizados o cômodo de
lixo, guarita, central de
gás, depósito com
banheiro e 16 vagas
descobertas.
Pavimento-tipo: Hall de
circulação, escada e 4
apartamentos por andar,
com 2 dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área
de serviço.

PP-N Residência 3 2.590,35 1.840,45


multifamiliar - Prédio
popular - padrão
normal: Pilotis e 4
pavimentos-tipo.
Pilotis: Escada,
elevador, 32 vagas de
garagem cobertas,
cômodo de lixo,
depósito, hall de
entrada, salão de festas,
copa, 3 banheiros,
central de gás e guarita.
Pavimento-tipo: Hall de
circulação, escada,
elevadores e quatro
apartamentos por andar,
com três dormitórios,
sendo um suíte, sala de
estar/jantar, banheiro
social, cozinha, área de
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

serviço com banheiro e


varanda.

R8-B Residência 2 2.801,64 1.885,51


multifamiliar padrão
baixo: Pavimento térreo
e 7 pavimentos-tipo
Pavimento térreo: Hall
de entrada, elevador,
escada e 4 apartamentos
por andar, com 2
dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área
para tanque. Na área
externa estão
localizados o cômodo de
lixo e 32 vagas
descobertas.
Pavimento-tipo: Hall de
circulação, escada e 4
apartamentos por andar,
com 2 dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área
para tanque.

R8-N Residência 3 5.998,73 4.135,22


multifamiliar, padrão
normal: Garagem,
pilotis e oito
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada,
elevadores, 64 vagas de
garagem cobertas,
cômodo de lixo depósito
e instalação sanitária.
Pilotis: Escada,
elevadores, hall de
entrada, salão de festas,
copa, 2 banheiros,
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

central de gás e guarita.


Pavimento-tipo: Hall de
circulação, escada,
elevadores e quatro
apartamentos por andar,
com três dormitórios,
sendo um suíte, sala
estar/jantar, banheiro
social, cozinha, área de
serviço com banheiro e
varanda.

R8-A Residência 4 5.917,79 4.644,79


multifamiliar, padrão
alto: Garagem, pilotis e
oito pavimentos-tipo.
Garagem: Escada,
elevadores, 48 vagas de
garagem cobertas,
cômodo de lixo,
depósito e instalação
sanitária.
Pilotis: Escada,
elevadores, hall de
entrada, salão festas,
salão de jogos, copa, 2
banheiros, central gás e
guarita.
Pavimento-tipo: Halls
de circulação, escada,
elevadores e 2
apartamentos por andar,
com 4 dormitórios,
sendo um suíte com
banheiro e closet, outro
com banheiro, banheiro
social, sala de estar, sala
de jantar e sala íntima,
circulação, cozinha,
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

área de serviço completa


e varanda.

R16- Residência 3 10.562,07 8.224,50


N multifamiliar, padrão
normal: Garagem,
pilotis e 16 pavimentos-
tipo.
Garagem: Escada,
elevadores, 128 vagas
de garagem cobertas,
cômodo de lixo depósito
e instalação sanitária.
Pilotis: Escada,
elevadores, hall de
entrada, salão de festas,
copa, 2 banheiros,
central de gás e guarita.
Pavimento-tipo: Hall de
circulação, escada,
elevadores e quatro
apartamentos por andar,
com três dormitórios,
sendo um suíte, sala de
estar/jantar, banheiro
social, cozinha e área de
serviço com banheiro e
varanda.

R16- Residência 4 10.461,85 8.371,40


A multifamiliar, padrão
alto: Garagem, pilotis e
16 pavimentos-tipo.
Garagem: Escada,
elevadores, 96 vagas de
garagem cobertas,
cômodo de lixo,
depósito e instalação
sanitária.
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

Pilotis: Escada,
elevadores, hall de
entrada, salão de festas,
salão de jogos, copa, 2
banheiros, central de gás
e guarita.
Pavimento-tipo: Halls
de circulação, escada,
elevadores e 2
apartamentos por andar,
com 4 dormitórios,
sendo um suíte com
banheiro e closet, outro
com banheiro, banheiro
social, sala de estar, sala
de jantar e sala íntima,
circulação, cozinha,
área de serviço completa
e varanda.

CSL- Edifício comercial, com - 5.942,94 3.921,55


8 lojas e salas: Garagem,
pavimento térreo e 8
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada,
elevadores, 64 vagas de
garagem cobertas,
cômodo de lixo,
depósito e instalação
sanitária.
Pavimento
térreo: Escada,
elevadores, hall de
entrada e lojas
Pavimento-tipo: Halls
de circulação, escada,
elevadores e oito salas
com sanitário privativo
por andar.
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

CSL- Edifício comercial, com - 9.140,57 5.734,46


16 lojas e salas: Garagem,
pavimento térreo e 16
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada,
elevadores, 128 vagas
de garagem cobertas,
cômodo de lixo,
depósito e instalação
sanitária.
Pavimento
térreo: Escada,
elevadores, hall de
entrada e lojas
Pavimento-tipo: Halls
de circulação, escada,
elevadores e oito salas
com sanitário privativo
por andar.

CAL- Edifício Comercial - 5.290,62 3.096,09


8 Andares
Livres: Garagem,
pavimento térreo e oito
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada,
elevadores, 64 vagas de
garagem cobertas,
cômodo de lixo,
depósito e instalação
sanitária.
Pavimento
térreo: Escada,
elevadores, hall de
entrada e lojas.
Pavimento-tipo: Halls
de circulação, escada,
elevadores e oito
andares corridos com
Área Área
Real Equivalente
Sigla Nome e Descrição Dormitórios (m²) (m²)

sanitário privativo por


andar.

GI G a lp ã o - 1 .0 0 0 ,0 0
i n d u s t r ia l: Á re a
c o m p o s ta de um
g a l p ã o c o m á re a
a d m i n i s tra ti v a , 2
b a n h e i ro s , um
v e s ti á ri o e um
depósito.

Naturais sem Destinação Imobiliária


Terrenos Naturais
Gleba – é a terra natural, crua,
não desmembrada, não parcelada, não loteada nem construída de uma
propriedade, sem qualquer regulamentação e adequação às leis brasileiras e
regionais, cultivável ou não, limitada a qualquer porção de terra de dimensões
variáveis.

Lote – é o terreno derivado da


gleba pelo desmembramento, ainda não destinado à edificação, devidamente
regulamentado, cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo
plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe, ou seja, adaptado às leis
brasileiras e regionais, atendendo a todos os requisitos e conformidades exigidos
pelo plano diretor do município em questão e servido de infraestrutura básica.
O lote desmembrado de gleba também pode ser loteado ou desmembrado em
unidades ainda menores, desde que atendam à legislação federal ou municipal para
a zona em que se situe.

Naturais com Destinação Imobiliária


Lotes Planejados
O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante desmembramento ou
loteamento, observadas as disposições da lei nº 6.766 de 19/11/1979 e as das
legislações estaduais e municipais pertinentes.
Considera-se infraestrutura básica dos parcelamentos os equipamentos urbanos
de escoamento de águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário,
abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de
circulação.
Desmembramento – é a
subdivisão da gleba ou lote em lotes menores destinados a edificação, com
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de
novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou
ampliação dos já existentes; cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos
definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se

situe.

Loteamento – é a subdivisão da
gleba ou lote em lotes menores destinados à edificação, com abertura de novas vias
de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação
das vias existentes; cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos
pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.
O loteamento é modalidade de urbanificação, forma de ordenação urbanística do
solo ou “atividade deliberada de beneficiamento ou rebeneficiamento do solo para
fins urbanos, quer criando áreas urbanas novas pelo beneficiamento do solo ainda
não urbanificado, quer modificando solo já urbanificado”. Distingue-se da
urbanização, que é “um fenômeno espontâneo de crescimento das aglomerações
urbanas em relação com a população rural” (SILVA, p.

289).

Edificações Incorporadas ao Solo


Edificações Diversas

Edifício ou Prédio – é uma


construção com a finalidade de abrigar atividades humanas. Cada edifício
caracteriza-se pelo seu uso: habitacional, cultural, de serviços, industrial, entre
outros.
Conceito de edificação: São construções de uma forma geral: casas, prédios,
apartamentos, armazéns, viadutos, igrejas, ginásios de esportes, fortes, aeroportos,
torres de comando, faróis, postos de combustíveis, usinas hidroelétricas, usinas
nucleares, espaços para indústrias, estações de tratamento de água etc. Enfim, é a
forma genérica de se referir a qualquer das instalações ou obras acima.
Todo edifício costuma ser considerado uma obra arquitetônica, apesar de alguns
críticos afirmarem que ele apenas o é quando seu projeto possui certas intenções
que vão além do simples raciocínio construtivo e incluem certas considerações
estéticas, funcionais, sociais e culturais. No entanto há arquitetos, como Renzo
Piano, que dizem não haver diferença entre obra arquitetônica e simples construção.
Normalmente se instituem, na maior parte dos países do mundo, marcos legais
específicos sobre a atividade edilícia em seus territórios, atribuindo aos arquitetos a
função de projetar e executar os edifícios. Eventualmente essa atribuição também é
dada ou permitida aos engenheiros civis, o que pode causar alguma antipatia entre
alguns profissionais. No Brasil, por exemplo, existe um consenso prático de que o
projeto do edifício é de responsabilidade do arquiteto, enquanto sua construção é
atribuição do engenheiro.
Quanto à regulação e à fiscalização da construção em si, em geral cabe aos
municípios a definição da legislação de edificações e obras, bem como de instâncias
que realizem tal papel. No Brasil, as prefeituras comumente promulgam um Códigos
de Obras e Edificações que definem regras mínimas de salubridade e de impacto
ambiental dos edifícios a serem projetados em suas cidades, assim como há leis de
uso e ocupação do solo que determinam o que pode efetivamente ser construído
em cada lugar. Desta forma, o edifício é também uma preocupação do urbanismo e
do planejamento urbano. Wikipédia

Habitação Social ou Habitação


de Interesse Social – é um tipo de habitação destinada à população cujo nível de
renda dificulta ou impede o acesso à moradia através dos mecanismos normais do
mercado imobiliário. Empreendimentos habitacionais de interesse social são
geralmente de iniciativa pública e têm, como objetivo, o desejo de reduzir o défice
da oferta de imóveis residenciais de baixo custo dotados de infraestrutura básica e
acessibilidade. Alguns empreendimentos também visam à realocação de moradias
irregulares ou construídas em áreas de risco.
Programas de habitação social existem em vários países, desenvolvidos ou não, e
os imóveis podem ser alugados ou comprados mediante financiamentos
subsidiados pelo governo. Geralmente, são realizados em grandes conjuntos de
prédios de apartamentos, casas ou lotes

urbanizados. Wikipédia
Residencial - Casas

Condomínio Horizontal – é a
forma de condomínio de casas ou unidades isoladas, como se fossem um
loteamento fechado, onde há vias de circulação interna para se chegar às unidades.
Chamado também de condomínio deitado ou de casas assobradadas.
Forma de condomínio regulado pela Lei Federal nº 4.591, de 1964.
Difere substancialmente do condomínio comum (Código Civil, arts. 1.314 a 1.330),
pois enquanto naqueles há partes comuns e unidades autônomas (exclusiva de seu
proprietário), o condomínio comum se caracteriza por uma pluralidade de
proprietários onde todos detêm a propriedade em comum, sem individualizações.
Os primeiros têm lei especial que os regule (além das disposições do Código Civil),
existindo a figura do síndico, eleito em assembleia para a sua administração, tudo
conforme a obrigatória Convenção de Condomínio, que é a norma que o regerá.
Devem, ainda, ser registrados junto ao Cartório de Registro de Imóveis para regular
constituição e oponibilidade perante

terceiros. Wikipédia

Casa – é, no seu sentido mais


comum, um conjunto de paredes construídas pelo ser humano cuja função é
constituir um espaço de moradia para um indivíduo ou conjunto de indivíduos, de tal
forma que eles estejam protegidos dos fenômenos naturais exteriores (como a
chuva, o vento, o calor, o frio etc.), além de servir de refúgio contra ataques de
terceiros. Apesar de seu caráter artificial em relação às construções naturais,
originalmente o homem utilizou-se de formações naturais, como cavernas, para
suprimir as demandas de uma residência, porém estas estruturas tendem a
caracterizar-se mais como um abrigo que como um lar. Neste sentido, a casa é
entendida como a estrutura que para além de constituir-se como abrigo, define-se
como uma construção cultural de uma dada sociedade. A residência, portanto,
corresponde ao arquétipo da habitação — termo que normalmente é empregado por
especialistas para se referir ao ato de morar e às suas várias possibilidades e
configurações, enquanto a casa é entendida como o objeto da

moradia. Wikipédia

Casa Geminada – é a construção


de duas ou mais casas ligadas umas as outras que dividem proporcionalmente o
lote de acordo com a quantidade de unidades. É um tipo de residência simétrica que
compartilha a estrutura, alvenaria e telhado com outra, com o mesmo arranjo interno
invertido uma à outra. Geralmente, estas unidades formam um condomínio. Esses
imóveis conseguem ser bem mais baratos tanto na construção quanto na venda, já
que são feitos em série, o que dá ao construtor um valor bem menor do que os
outros tipos de imóveis. Agrega valor ao imóvel e cresce o

capital. Wikipédia

Sobrado – é um tipo de edificação


constituída por dois ou mais andares e com uma área construída relativamente
grande. Na época do Brasil colônia os sobrados eram as residências dos senhores
nas cidades e marcaram o início de uma tímida urbanização. No período anterior, o
antagonismo existia entre a casa-grande e a senzala, enquanto aos sobrados se
opunham os mucambos, que eram residências das camadas mais pobres da
sociedade. A expressão surgiu de forma natural a partir dos sobrados construídos
nas cidades mineiras (especialmente durante o Ciclo do Ouro), normalmente
caracterizadas por uma topografia tipicamente chamada de “mar de morros”: as
construções eram realizadas a partir do nível mais alto da rua, de forma que
“sobrava” um espaço sob o piso principal da edificação. Com o tempo, este nível
inferior passou a ser considerado o piso térreo, vindo a caracterizar os “sobrados”.
Atualmente, dá-se o nome de sobrado a qualquer residência com mais de um piso,
podendo ser até mesmo uma locação

comercial. Wikipédia

Bangalô ou Bangaló – é um tipo


de construção de um só andar, muito popular na América do Norte. A palavra deriva
do guzerate baṅglo, que por sua vez vem do hindi baṅglā. Ela significa “bengali”, no
sentido de “casa no estilo de Bengala”. Essas casas eram tradicionalmente
pequenas, de um só andar e tinham uma varanda. Os bangalôs modernos são um
tipo de casa normalmente de um andar ou um andar e meio, e podem ser muito
grandes. Na Índia, o termo Bangalô refere-se a qualquer residência pertencente a
uma só família, em oposição ao edifício de apartamentos, que é a típica residência
das classes médias urbanas. Nesse país, possuir um bangalô é símbolo de

status. Wikipédia
Edícula – é uma casa pequena,
localizada no fundo de um terreno, normalmente, dispondo apenas de um
dormitório, sala, banheiro e cozinha e, ocasionalmente, uma garagem, com uma
área de serviço externa e, geralmente, com uma saída independente da casa
principal. Em algumas regiões do Brasil seu sinônimo é a meia-

água. Wikipédia
Residencial - Apartamentos

Condomínio Vertical – é formado


por uma ou mais construções com vários planos horizontais. É o mais comum nas
grandes cidades. Uma nomenclatura mais clara poderia ser “condomínio de planos
horizontais”, pois efetivamente as unidades normalmente estão dispostas
verticalmente, uma sobre as outras, mas em planos horizontais.
Forma de condomínio regulado pela Lei Federal nº 4.591, de 1964.
Difere substancialmente do condomínio comum (Código Civil, arts. 1.314 a 1.330),
pois enquanto naqueles há partes comuns e unidades autônomas (exclusiva de seu
proprietário), o condomínio comum se caracteriza por uma pluralidade de
proprietários onde todos detêm a propriedade em comum, sem individualizações.
Os primeiros têm lei especial que os regule (além das disposições do Código Civil),
existindo a figura do síndico, eleito em assembleia para a sua administração, tudo
conforme a obrigatória Convenção de Condomínio, que é a norma que o regerá.
Devem, ainda, ser registrados junto ao Cartório de Registro de Imóveis para regular
constituição e oponibilidade perante terceiros.
O atual Código Civil Brasileiro refere-se a eles como Condomínios Edilícios (arts.

1.331 a 1.358). Wikipédia

Giardino ou Garden – é uma


unidade habitacional localizada no andar térreo de prédios multifamiliares, com as
mesmas características internas de apartamento, contudo costuma ser maior que
os demais por ter acesso independente e exclusivo a determinada área externa do
prédio, podendo apresentar nessa área um quintal ou jardim; com características de
alto padrão pode dispor de churrasqueira e até piscina

própria.
Apartamento – é uma unidade
habitacional existente em edifícios multifamiliares e em conjuntos habitacionais.
Os apartamentos têm grande variação em seu tamanho: podem ser desde quitinetes
(com apenas um quarto-e-sala, um corredor e um banheiro), unidades de 1, 2, 3, 4
e até mais dormitórios, com um número variável de suítes (quartos com banheiro
interno) e de garagens (de nenhuma – como em prédios antigos, localizados em
áreas centrais, até várias, em apartamentos de luxo). É comum chamar-se o termo
inglês Penthouse aos apartamentos do último andar (ou andares superiores), os
quais compõem a cobertura do edifício habitacional.
Em geral, cada apartamento é de propriedade de uma família, embora sejam
possíveis – ainda que raras – outras formas, tais como a compra de apartamento ao
lado de uma rua para transformá-lo em uma subdivisão comercial do prédio, ou seja,
numa loja; ou, a compra de apartamento vizinho para se fazer um

maior. Wikipédia

Apartamento
Duplex ou Duplex – refere-se a um apartamento repartido por dois andares e
conectados por uma escada ou ligação interior. Da mesma forma, um apartamento
triplex refere-se a um apartamento, distribuído por três andares de um edifício. Estas
construções podem ser muito

caras. Wikipédia

Cobertura ou Penthouse – é um
tipo especial de apartamento que, por estar localizado nos últimos andares de um
edifício (piso superior), costuma ser mais caro e luxuoso, com taxas condominiais e
tributos mais elevados.
As coberturas foram desenvolvidas a partir do início do século XX, sendo
relacionadas à distribuição da energia elétrica e ao uso do elevador, que
proporcionou um acesso mais rápido aos andares mais altos dos edifícios.
Na década de 1920 cidades como Nova Iorque começaram a elaborar projetos para
aproveitar os espaços superiores de edifícios com vistas panorâmicas da cidade,
exemplo do Plaza Hotel, que possuía vista para o Central Park. Com o passar dos
anos outras localidades incorporaram estas luxuosas áreas em seus

projetos. Wikipédia
Loft – o nome loft se refere a água
furtada, mezanino, mansarda, sótão ou espaço semelhante (geralmente usado para
armazenagem) sem repartições, situado logo abaixo do teto de uma casa, fábrica,
celeiro, galpão ou armazém. Seu uso na arquitetura, pode ser encontrado desde o
século XIII, na expressão hayloft, que é um depósito de feno situado em mezanino
de celeiros, sendo também usado como alojamento de empregados da fazenda.
Os lofts contemporâneos têm projetos arquitetônicos inspirados no estilo de morar
que nasceu em Nova York na década de 1970. Lá, velhos galpões e armazéns de
edifícios foram reformados para servir de moradia para profissionais liberais,
artistas, publicitários e executivos. Os lofts de Nova York eram conhecidos por não
terem paredes dividindo os ambientes, pelos mezaninos de madeira ou ferro e seus
grandes elevadores de carga, além de pés-direitos altos e grandes
janelas. Wikipédia

Quitinete ou Estúdio – é um
apartamento de pequenas proporções, formado geralmente por apenas três
cômodos: uma sala-quarto, uma cozinha-área de serviço e um banheiro. Não deve
ser confundido com um JK, tipo de apartamento que contém apenas dois cômodosː
um quarto-sala-cozinha-área de serviço e um banheiro. É, também, comum,
encontrar grafias alternativas, tais como kitnet, kitnete, kitinete etc. Também pode
ser chamado de estúdio ou studio. Definição no dicionário Michaelis: s.f. pequena
copa-cozinha, geralmente em

apartamento. Wikipédia

Apart-hotel ou Flat – é um prédio


de apartamentos com serviços de hotelaria, tais como refeitório, lavanderia, entre
outros, como num hotel.
Os apart-hotéis, também chamados flat services ou simplesmente flats, começaram
a surgir no Brasil nos últimos anos da década de 1920. Eram construídos para
utilização mista, isto é, poderiam ser ocupados tanto por moradores permanentes,
que se utilizavam dos serviços de hotelaria, quanto destinados ao aluguel
temporário, como em um hotel.
O conceito flat, utilizado no Brasil há pelo menos 200 anos, traduz um
empreendimento imobiliário composto por apartamentos que variam níveis de
conforto e serviços. É uma moradia confortável e segura para pessoas que não
dispõem de tempo para a rotina de uma casa. Wikipédia
Comercial

Sala Comercial – é expressão


normalmente associada a um cômodo específico abrigado por um centro ou prédio
concebido para exercer atividades comerciais; de pequenas proporções (formado
geralmente por apenas dois cômodos: uma sala e um banheiro) pode ser destinada
a abrigar diversas atividades do comércio nos mais variados ramos, com os mais
variados profissionais, tais como escritórios de advocacia, escritórios de
consultorias, clínicas médicas, clínicas odontológicas etc. O seu objetivo é reunir,
num mesmo espaço, diversas propostas para que os potenciais clientes possam
realizar as suas compras com maior

comodidade.

Loja – é um estabelecimento
comercial, de rua ou situada dentro de centros de compras, de venda de produtos
de fabricação própria ou de terceiros.
Sob a atual óptica do varejo, a loja é o “produto” que é vendido aos clientes, ou seja,
a loja é planejada e comunicada ao seu público como um lugar onde são vivenciadas
experiências de compra interessantes. No “produto loja”, encontra-se a variedade
de produtos e serviços do segmento em que ela atua. Ao conceituar a loja como
produto, o lojista percebe que não basta ter um espaço para a venda de itens de
consumo fabricados por terceiros ou por si próprio: ele tem que conceituar e dar
personalidade ao seu negócio.
O espaço que define a loja deve propiciar, aos clientes, a oportunidade de conhecer
mais opções além das que ele conhece ou tem como objetivo de compra. Os
produtos evoluem no decorrer do tempo e a loja deve permanecer na mente do
consumidor independente deste fato, atualizando-se e sempre tendo uma
identidade e uma relação direta com seus clientes. Mesmo lojas de uma única
marca, chamadas também “de marca própria”, ou “monomarca”, devem observar
seu formato independente dos produtos que

vende. Wikipédia

Centro Comercial ou Shopping


Center – é uma edificação que contém um conjunto de estabelecimentos de varejo
de diferentes bens de consumo, além de prestação de serviços e lazer (lanchonetes,
restaurantes, salas de cinema, teatro, parques infantis etc.), constituindo-se em uma
grande área comercial fechada, praticamente independente e isolada do seu
entorno imediato, dotada de climatização, escadas rolantes, estacionamento e,
eventualmente, atrações musicais e outras. Os centros comerciais de médio e
grande porte funcionam como pequenas cidades, possuindo uma estrutura
governamental (a administração) e seus serviços de polícia e bombeiros
(segurança), de limpeza, de abastecimento de água, de manutenção de
infraestruturas etc. Trata-se de um espaço planejado para estimular e facilitar o
consumo.
Nos centros comerciais de maiores dimensões, com vários andares, a circulação se
dá, habitualmente, através de escadas rolantes, para facilitar o movimento de
pessoas de um andar para outro. O maior shopping center do mundo é o Dubai Mall,
em Dubai, nos Emirados Árabes, que conta com 1.200 lojas, 22 salas de cinema,
um estacionamento com 14.000 vagas, além de abrigar o maior aquário do mundo,
com 33.000 animais marinhos

expostos. Wikipédia
Industrial

Fábrica – é um edifício industrial


onde trabalhadores manufaturam bens ou supervisionam o funcionamento de
máquinas que processam um produto, transformando-o em outro. A maioria das
fábricas atuais têm grandes armazéns e depósitos com equipamentos pesados,
utilizados na produção da linha de montagem. Arquetipicamente, fábricas acumulam
e concentram recursos (trabalhadores, capital e a infraestrutura

local). Wikipédia
Comércio e Indústria
Armazém ou Depósito – é um
espaço físico em que se depositam matérias-primas, produtos semiacabados ou
acabados à espera de ser transferidos ao seguinte ciclo da cadeia de distribuição.
Age também como regulador do fluxo de mercadorias entre a disponibilidade (oferta)
e a necessidade (procura) de fabricantes, comerciantes e consumidores. Nestas
instalações, procede-se à recepção da mercadoria (seja ela matéria-prima, produtos
semiacabados ou acabados), à sua arrumação, conservação, realização da função
picking e expedição. Muitas vezes, a paragem é aproveitada para se lhe incorporar
valor. Isto pode fazer-se por via de personalização do produto, acabamentos finais,
embalamento e rotulagem, entre outras

operações. Wikipédia

Galpão ou Barracão – é um
espaço amplo sob a mesma cobertura, geralmente utilizado como depósito de
carros, materiais e outros produtos industriais.
Os galpões podem ter estrutura de madeira, metálica, concreto, cantaria, alvenaria
etc. Na cobertura pode-se utilizar telhas (de barro, aço galvanizado, fibrocimento,
alumínio, madeira, pedra etc.) ou outros materiais como lonas, lajes de concreto etc.
Sua modelagem pode ser em arco, com uma ou mais águas, shed, piramidal,
umbrella etc. No fechamento lateral deve-se observar a finalidade do mesmo e ter
atenção especial à ação de ventos internos que causam danos e o destacamento
da cobertura, podendo-se utilizar alvenaria, placas pré-moldadas, entre outros,
embora também existam galpões sem paredes.
Os galpões podem ter um mezanino para aumentar a área disponível, podendo ser
alojados sobre este várias funções como escritórios, áreas de armazenagem,
vestiários, banheiros etc. Atualmente o uso de mezanino é bastante apropriado para
galpões principalmente para utilização da área administrativa, podendo ocupar até
100% da área do piso imediatamente inferior. Galpões de dois pisos são já muito
comuns em todo o

Brasil. Wikipédia
Outras Finalidades

Chácara – é uma pequena


propriedade rural (ou uma grande propriedade urbana) com casa de moradia,
criação de animais e cultivo de frutas e legumes para venda. Em tempos mais
recentes, as chácaras tornaram-se, também, uma propriedade (frequentemente, a
segunda propriedade da família) destinada a recreação e lazer durante fins de

semana. Wikipédia
Sítio – é, normalmente, uma
propriedade rural de área modesta, frequentemente usada para lazer ou para
lavoura. De modo geral, um sítio é menor que uma fazenda. No entanto, as
diferenças entre sítio, chácara e fazenda às vezes não são claras.
É comum entre as pessoas que possuem um sítio possuírem também uma casa na
cidade. Assim, o sítio é usado como um local de lazer frequentado nos fins de
semana para buscar tranquilidade e contato com a natureza, o que não é possível
na cidade. Para isso, os sítios costumam ter cavalos para passeio, além de vacas,
galinhas, patos e outros pequenos animais. Alguns sítios têm o privilégio de ser
cortado por um riacho, o que torna a nadar nele uma atividade muito agradável.
Para muitos, o sítio é o local de subsistência de onde se tira o sustento através da
plantação de hortaliças e legumes, e de pequenas criações de gado, aves e suínos,
sendo o excedente de produção trocado ou vendido.
No estado do Rio Grande do Sul estas características são de uma Chácara.
Raramente o termo Sítio é utilizado.

Wikipédia. Wikipédia

Fazenda – é uma propriedade


rural agrícola, geralmente composta por um imóvel e um terreno destinado à prática
da agricultura e da pecuária.
A propriedade, geralmente, inclui diversas estruturas com o objetivo primário de
produção e gerenciamento de alimentos, como também de gado. Fazendas podem
ser dirigidas por simples indivíduos, famílias, comunidades, corporações ou
companhias. Uma fazenda pode ser constituída por desde uma fração de hectare
até milhares de hectares.
Tipos de Fazendas: As produções de frutas e castanhas são chamadas de pomar;
vinhedos produzem uvas. O estábulo é usado para operações que envolvem
equinos e outros animais como também gado. O termo “fazenda” pode, ainda, ser
aplicado a fazendas de aquacultura, com produção de peixes visando ao mercado
alimentício ou ornamentário. Eventualmente, o termo fazenda pode, ainda, ser
usado para terrenos de produção florestal que visam à produção de árvores para
madeireiras, reflorestamento ou uso decorativo. Uma plantação geralmente utiliza
grande espaço de terra em que algodão, tabaco, café, cana-de-açúcar etc. são
cultivados, usualmente por trabalhadores residentes na própria fazenda.
Fazendas Urbanas: Cidades atuais nos Estados Unidos com decréscimo no total de
habitantes apresentam grandes quantidades de edificações abandonadas: uma
proposta existente é transformar estas áreas em grandes fazendas no território

urbano. Wikipédia

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