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O experimento dos Cynos

De H. G. EWERS

Na terra e em outros mundos da humanidade os calendários


registram meados de junho do ano de 3442.

Apesar do seu pequeno número, Perry Rhodan e os terranos


não afetados pelo amplo retardamento de inteligência ocorrido na
galáxia se lançaram em guerra contra o caos e contra o poder do
Enxame.

Enquanto isso, na Terra também foram registrados avanços


significativos. Lá, a maioria das pessoas tinha recuperado parte de
sua inteligência anterior e a usado utilmente. Isso vale especialmente
para os homens e mulheres da Marco Polo. Eles voltaram a bordo da
nave capitania e conseguiram sua inteligência total de volta ao
entrarem no Enxame.

Tendo a Marco Polo e as naves auxiliares toda a sua tripulação


e estando totalmente prontas para o ataque, Perry Rhodan dispunha
agora de forças armadas, com as quais ele poderia ter êxito em
colocar os soberanos do Enxame em alvoroço.

No entanto, antes de outros acontecimentos no Enxame serem


descritos, nós passaremos para o espaço galáctico fora do Enxame –
para um planeta da ressurreição e do EXPERIMENTO DOS CYNOS...

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Os personagens principais:

Oronk Ayai – o imbecilizado de Heytschapan


Nat Illbain – um espião do império Solar
Siponta Drakow – o comandante de um grupo de livres mercadores
Dalaimoc Rorvic – um novo mutante do Tibet
Petrow Batriachwili, Bescrilo Noderver e Riev Kalowont –
companheiros de Rorvic
Tatcher a Hainu – o iniciador da revolta dos homens

Oronk Ayai viu como o Wortch foi morto com o fechamento da


metade da escotilha. Ele rastejou até perto dele e cheirou a carne
quente. A tentação para comê-la era grande, o velho comportamento
adormecido continuava forte, quase como um instinto genético.

A alimentação do mundo estranho é tóxica!

O impulso do inconsciente evoca repulsa. Oronk rastejou de


volta. Ele não era capaz de tocar na carne do Wortch, apesar do seu
corpo delgado gritar por alimento. Sob uma bomba de calor
defeituosa, se formou uma pequena poça de água. Seu aspecto não
ativou o automatismo adormecido; Oronk Ayai chupou a água morna
até que nenhuma gota mais houvesse. Então ele continuou a rastejar
sobre o duro concreto de fibra de vidro.

Ayai não tinha consciência de nada, nem de onde ele se


encontrava ou o que significavam as coisas ao seu redor. Para ele, o
seu ambiente e ele eram uma unidade indissociável, um mecanismo
sucessivo e harmonizado. Pelo menos já foi assim. Mas há um longo
tempo, não havia mais essa relação harmoniosa. Um fator tinha se
evidenciado como de má qualidade e esse fator se chamava Homem.
Ou, melhor, Oronk Ayai.

Oronk Ayai, um homem alto, magro como um esqueleto com


cabelos loiros despenteados, barba loira, olhos semicerrados e roupas
sujas.

O homem topou com uma barreira. Ele queria contorná-la,


mas a força o tinha abandonado. Sua testa chocou-se abafadamente
contra o chão. Depois de algum tempo, Oronk não podia mais dizer
quanto tempo tinha se passado, um barulho agudo ressoou atrás da
têmpora esquerda e logo depois atrás da direita.

Algo, que há muito tempo estava apagado, moveu-se no


cérebro de Oronk, algo que Oronk não podia explicar.

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No entanto, seu espírito não poderia nunca mais se banhar na
plena luz, era suficiente uma pequena chama de vela para iluminar
de algum modo os caminhos dos pensamentos lentos.

Oronk Ayai se apoiou com as mãos em posição ajoelhada. Sua


cabeça oscilava de um lado para o outro sem forças enquanto suas
mãos arrastavam-se para cima como grandes aranhas em uma
parede perpendicular.

Quando as mãos apalparam uma placa lisa, Oronk se apoiou.


Seus joelhos rasparam sobre o chão, os olhos oscilantes se viraram
para cima até descobrirem o que estavam procurando.

Um autômato de alimentos em conserva!

Para Oronk Ayai, isso era apenas uma coisa que quando se
apertava o dedo em uma cavidade, saia uma alimentação saborosa.

Ele fechou os olhos, enquanto seu dedo indicador procurava e


finalmente achou a cavidade com o botão.

Um zunido fraco ressoou, então a lata de conserva se aqueceu


e a tampa se abriu. Oronk agarrou a colher da parte de dentro da
tampa e comeu em uma velocidade meticulosa. Nada do precioso
conteúdo foi perdido. Oronk pegou aquilo que pendia no chão e da
parede de dentro da lata com os dedos.

Depois ele se mexeu de costas e se espreguiçou – e poucos


segundos depois caiu no sono.

Ao acordar, ele já se sentia consideravelmente melhor. Seus


olhos viam o seu ambiente de forma mais clara que antes e ele podia
depreender objetos avulsos da totalidade e lembrar-se dos seus
nomes ou conceitos.

Por exemplo, o nome “monitor” para uma galeria de cubo de


trivídeo, na qual uma tridimensional e colorida paisagem sem
vegetação e desértica era reproduzida.

O deserto montanhoso de Pelukatan, planeta Heytschapan, do


sistema Eppyla-Pharo, distante da Terra 12.103 anos luz e 7.009 anos
luz até a “cabeça” do Enxame dos Conquistadores Amarelos.

No entanto, essas informações não diriam nada a Oronk Ayai se


alguém o informasse.

Mas não havia ninguém que poderia saber delas!

Oronk olhou para o manto de poeira amarelo amarronzado, que


parecia uma dança sem gravidade sobre a areia, as rochas ásperas e
pedregulhos. O sol parecia opaco e descolorido através da redoma de
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pó amarelo, rosa e cinza, que pairava na alta atmosfera. Por pouco
tempo uma cadeia de seres vivos surgiu no pico de uma duna, que se
movimentava para frente em um ritmo oscilante. Eram os Guels, que
montavam em seus modestos Tschapans procurando qualquer tipo de
cristal de vidro para alguém, de quem Oronk não sabia, que tinha
ficado louco. Pouco depois, a colônia de cavaleiros desapareceu em
uma depressão e o interesse de Oronk acabou.

Ele se levantou perfeitamente, respirou fundo algumas vezes e,


depois, foi energicamente para um quarto azulejado. Há muito tempo
ele já tinha percebido qual botão ele deveria apertar para acionar os
benefícios daquele lugar.

O autômato o despia, lavava e banhava minuciosamente,


cortava o cabelo e a barba, fazia a manicure e a pedicure, cuidava
dos dentes e da gengiva. Seus sensores verificavam além disso, se a
pessoa que solicitava seus serviços estava fisicamente saudável. Ele
chamou um robô médico, que examinou Oronk Ayai e o entregou no
centro de recreação totalmente automático. Cerca de vinte e oito
horas depois, Oronk foi deixado no centro de recuperação.

Sua constituição física estava boa; ele se restabeleceu


rapidamente e preparou novamente carne. Ao observar por pouco
tempo o espelho de campo, ele viu um adulto, algo como um Adônis,
magro com cabelos loiros curtos, barba loira e olhos azuis.

Ayai mostrou a língua para o seu reflexo, coçou suas axilas e foi
passear assoviando feliz no setor da cozinha. Ele soltou um grito de
júbilo quando avistou o seu melhor amigo, o robô cozinheiro, um
dispositivo de dez metros de largura e três de altura com incontáveis
botões, controles e lâmpadas frouxas.

Aqui era o reino de Oronk, aqui ele entendia como quase


nenhum outro poderia ter entendido.

Ele resolveu comer um “pato das oito jóias” pela celebrar o dia.
Seus dedos pularam alvoroçados sobre os botões de comando. No
pequeno monitor de controles, Oronk reconheceu que ainda existiam
congelados celulares. Os ingredientes também não faltavam.

Oronk iniciou o procedimento de descongelamento, misturou


para a preparação exatamente a mesma quantidade de arroz com
cevada, açúcar, cebola, molho de soja, amêndoas e castanhas, se
certificando também das tâmaras, nozes de lótus e uvas passas. Ele
tirou o controle do robô cozinheiro para fazer o arroz cozido com
cevada, pois esses trabalhos pareciam muito difíceis para uma
maquina os poder executar. Oronk deixou o arroz e a cevada
escorrendo em uma peneira, os misturou com uma grande parte dos
outros ingredientes, pegou o pato do dispositivo e o recheou com a
massa. Depois ele o pôs em uma frigideira, enchendo-a com
setecentos e cinqüenta mililitros de água, juntou nela o resto do
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molho de soja e cebola como xerez e gengibre e deixou cozinhando
por uma hora. Então, ele virou o pato, juntou o resto do açúcar,
deixando cozinhar mais uma hora. Para finalizar, ele fez um volume
na vasilha, trinchou o pato e o arrumou na sua forma original no
volume.

Enquanto ele contemplava a sua obra prima, ele lamentou ter


que destruí-la para comê-la. Ele dirigiu-se para procurar um homem
faminto, que estava suficientemente refinado para sentir admiração
por um “pato das oito jóias” perfeito e come-lo junto com o criador da
obra de arte.

Por algum tempo Oronk Ayai vagou pela sua morada que era
uma base da defesa solar, o que ele não sabia. Finalmente, ele
lembrou-se de dezoito terranos, homens e mulheres, que ele tinha
servido por um longo tempo com a sua culinária. Foram semanas,
meses ou anos atrás? Oronk Ayai se lembrou além disso que esses
homens e mulheres, seus amigos, tinham se comportado
extremamente estranho por algum tempo.

Afinal, ele não achou ninguém na estação, além de aparelhos


robóticos. Assim ele resolveu finalmente sair para onde seus amigos
estavam.

Ele seguiu o sinal luminoso, que indicava o caminho para a


saída principal. No portão, ele foi surpreendido por uma voz mecânica
dizendo: “O senhor está sendo alertado para não entrar no mundo
exterior sem as roupas de proteção apropriadas. Senhor Ayai, eu o
aconselho um equipamento Aptan. Por favor, Recorra ao serviço do
HUGOH-3, senhor!“

Oronk esperou pacientemente até que uma maquina


humanóide de 1,50 metro de altura com uma cabeça oval chegasse
nele. Ele não sabia que HUGOH era a designação para “Robô de Casa
e Jardim ou Pátio”, mas ele sabia que esse robô pertencia aos servos
espíritos da sua morada.

HUGOH-3 trabalhava habilmente e depois de alguns minutos


Oronk Ayai deixou a base em uma combinação de casaco com capuz,
equipamento de energia e diferentes unidades de abastecimento
existentes nos equipamentos Aptan.

Poucos passos depois da escotilha externa, ele se deparou com


o primeiro morto. O esqueleto estava ainda dentro de um
equipamento Aptan, que estava cheio de areia. Cerca de dez metros
depois, havia mais dois cadáveres, ou seja, seus esqueletos. Perto
dos ossos dos dedos, dentro das luvas havia armas de radiações.

De repente Oronk se agachou. Algo escureceu o sol. Ao olhar


para cima, ele descobriu um veiculo elíptico, que caia devagar do
céu. Alguém se curvou na borda dele e falou algo.
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Oronk não entendeu o que a pessoa disse; ele apenas
reconheceu que não era nenhum amigo seu.

E ninguém além dos seus amigos tinha algo para procurar na


sua terra!

Oronk Ayai se virou e correu com o manto tremendo para a


escotilha externa da estação. Isso não foi bem visto pela tripulação da
aeronave, então poucos segundos depois uma saraivada de tiros com
agulhas de veneno atingiu o corpo de Oronk. As minúsculas agulhas
de veneno paralisante cristalizado se dissolveram no corpo de Oronk
e foram distribuídas pela circulação de sangue.

No entanto, o efeito falhou.

Ayai alcançou a escotilha, que se abriu a sua frente e se fechou


de volta atrás dele, depois de atravessá-la. Arquejante de medo e
raiva, ele correu até o local em que havia uma escotilha de entrada
iluminada com a palavra em vermelho ocre: “Controle de artilharia”.
Oronk não foi interrompido por ninguém. Evidentemente, a vigilância
automática tinha identificado que uma emergência real tinha ocorrido
e que deveria deixar um imbecilizado no controle de artilharia na falta
de outras pessoas.

Oronk Ayai sentou-se na mesa e apertou sem escolher os


botões no colorido painel de controle. Em um monitor, ele viu como a
aeronave foi mostrada por uma luz verde. Outros monitores
mostravam um grupo de blindados voadores, que se dispersou
quando um projétil lançado com uma ogiva de fusão explodiu nele.
Então uma voz automática insensível anunciou a aproximação na
nave em forma de disco. Ele apertou ainda outros botões no painel de
controle.

Depois ele deixou o Centro de Artilharia e correu para a porta


com a inscrição “Estação de Hiperradio”. Ele sabia que na sala atrás
dela se encontrava algo com o qual se podia chamar por ajuda
quando alguém se encontrava em uma grande emergência.

E Oronk achava que ele estava em uma grande emergência.

Ele ativou o aparelho de hiperradio e também aqui apertou


botões, controles e interruptores sem parar. Com isso, ele
naturalmente não alcançou nada, até que por acaso, apertou no
painel de controles as letras vermelhas que formavam a palavra
“Chamada de Emergência”.

***

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Nat Illbain teve uma sensação ruim quando uma voz robótica do
intercomunicador do Imperio-Alfa o comunicou que ele deveria se
apresentar imediatamente ao Major Szturkov.

Amargurado, ele mordeu o lábio inferior enquanto olhava a


última parte do seu novo jogo criminal trivídeo no monitor da
produção positrônica, que muito provavelmente ninguém mais iria
ver, pois não havia pessoas totalmente inteligentes o bastante que se
interessassem por ele. O embrutecimento era apenas em parte uma
restrição.

Nat desligou o aparelho, afivelou seu cinto de armas e se olhou


no espelho de campo para conferir se ele poderia passar aos olhos
críticos do major Szturkov em seu estado atual.

Ele viu no espelho um homem magro de cerca de 1.90 de


altura, de cabelos encaracolados curtos e ruivos e brincos de
hovalgônio. O traje de trabalho parecia quase normal. Nat fechou os
três primeiros botões magnéticos da sua jaqueta escondendo os pelos
totalmente ruivos que cobriam seu peito.

O capitão Illbain cumprimentou-se a si mesmo sorrindo


fracamente, se virou e foi até o poço do elevador, que o transportaria
para a região na qual a equipe de operações da estação de
emergência do império solar era hospedada.

Na frente da escotilha da sala de trabalho do Major Szturkov,


Nat Illbain ativou o comunicador da porta e disse:

“Capitão Illbain, conforme desejado, a postos, Major.”

A escotilha se abriu.

Quando Nat entrou, Braska Szturkov estava de pé com os


braços cruzados no meio da sala. Ele jogou um olhar sinistro para
Illbain e se ressentiu:

“O senhor não está a postos conforme desejado, Capitão


Illbain. No regulamento de serviço da defesa Solar, não há nenhuma
passagem que fala sobre desejos se um superior convoca um
subordinado de grau moderado.”

“Esse regulamento de serviço foi elaborado no dia 29 de


novembro de 3440 tempo terrano, Major”, Nat respondeu
calmamente. “Quase dois anos depois desta histórica data, que
marcou a entrada do retardo da inteligência geral, o que gerou tal
falta de outras pessoas de grau moderado nos trabalhadores
subordinados, que a maioria dos superiores deve se precaver de
mencionar tal registro de ordem.”

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“A lei de emergência do império solar...“ começou Szturkov
com uma voz alterada. Então ele se interrompeu e disse sorrindo:
“Vamos deixar de insensatez, Nat. Sente-se e me escute!”

Ele buscou uma garrafa de glaslit preta que era de suas


provisões pessoais, na prateleira reservada na sua mesa de trabalho,
e derramou uma dose do líquido dourado em dois copos de plástico.

Nat Illbain olhou cuidadosamente seu superior. Braska era seu


cunhado e, diferente de si próprio, um oficial regular da defesa do
Império Solar. Illbain tinha servido anteriormente 10 anos em ação na
frota da Segurança Solar, contudo voltou para a vida civil. Depois que
o primeiro caos maligno do embrutecimento na Terra foi vencido, Nat
se alistou em Império Alfa e foi mobilizado pelo Marechal Solar
Galbraith Deighton em sua antiga patente de serviço.

“Saúde”, disse Braska e esvaziou o seu copo. Seus olhos fundos


olharam Nat; as sobrancelhas destacaram-se como pelos de gambá
em pé. O longo cabelo loiro era dividido ao meio e era ligeiramente
ondulado nos lados, o que suavizava um pouco a rudeza da imagem
de Szturkov.

Nat esvaziou o seu copo silenciosamente.

Braska Szturkov, chamado por baixo da mesa de “cabeçudo“


por algumas patentes baixas, esperou quase um minuto antes de
pausadamente dizer:

“Nós temos uma nova ordem de ação, Nat, Deighton


pessoalmente conversou comigo por uma hora e me esclareceu do
que se tratava – até onde ele vislumbrava.”

Ele olhou seu cunhado nos olhos.

“Você já escutou algo sobre Heytschapan ou o sistema Eppyla


Pharo?”

Nat balançou a cabeça.

“Não mesmo.“

“Eu não tinha nem idéia até uma hora atrás que algo como o
planeta Heytschapan existia”. Agora, de qualquer maneira foi
construído há cerca de 4 anos uma base escondida da Segurança
Solar em Heytschapan. Nossos colegas figuram como membros de
um grande grupo de livres mercadores, que tinham se separado da
união dos livres mercadores da estrela de Boszcyk. Esses livres
mercadores tinham descoberto a ocorrência de exploração de
precioso hovalgônio e foram garimpar cristais oscilantes em grande
quantidade.

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Cerca de 220.000 livres mercadores aterrissaram em
Heytschapan, edificaram estabelecimentos provisórios e começaram
com a obra de unidades de extração de hovalgônio e cidades. “Logo
antes da entrada da onda de embrutecimento, a colônia principal de
nome Weyko-Prada tinha uma população de 52.000 pessoas.”

“Interessante”, disse ironicamente Nat. “Mas por que o


Marechal Solar se interessa por isso agora? Ninguém precisa de um
novo cristal oscilante para os aparelhos de rádio, localização e
artilharia para a hiperbase.”

“Alguém ativou o ECTTE totalmente automático pré-


programado na base escondida da Segurança Solar em Heytschapan,
Nat”, respondeu seriamente Szturkov.

“Então a emergência foi endereçada à Terra”, sussurrou o


Capitão Illbain. ”E agora nós dois devemos ir ver por quê?”

“Você adivinhou. Nós começaremos em duas horas com um


space Jet. “Caso você tenha algo aqui para resolver, se apresse por
favor.”

Nat deixou seus ombros caírem.

“Eu não saberia o que eu teria para resolver na Terra, Braska”.


Pelos menos não havia mais nenhum assunto particular para o
capitão Nat Illbain na Terra, desde que todos os seus conhecidos e
amigos tinham morrido nos primeiros dias do caos do
embrutecimento.

Em qualquer parte, contudo ele matava o tempo. Durante a


última hora antes do início, ele se ocupou com o sistema de auxilio,
que o space Jet tinha: medicamentos, central elétrica em miniatura,
dessalinizador de água, armas, munição. Ninguém sabia se essas
coisas seriam usadas em Heytschapan, mas os medicamentos eram
certamente necessários. Nat esperava apenas que pelo menos as
armas e munições se mostrassem supérfluas.

Na hora combinada, ele e Braska Szturkov se sentaram com os


cintos afivelados na sala de controle do space Jet e escutaram o
murmúrio do controle de partida positrônico. No “zero”, o suporte de
decolagem o levantou até que ele alcançasse a altura de dez mil
metros. Então o major Szturkov ativou o propulsor de impulso da
nave disco.

O space Jet passou pela atmosfera terrana, acelerou, passou


pela trajetória da lua, acelerou também lá, dentro da zona de
velocidade relativizada e entrou no continuun espaço-tempo da
quarta dimensão quando Nat Illbain ativou o conversor Waringer.

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Depois de uma etapa linear de 8 mil anos luz, a nave disco
voltou para o chamado espaço normal.

Nat e Braska ativaram o hipercomunicador e escutaram as


manobras de orientação das ligações de rádio ultraluz, que passavam
pelo setor.

Eles se entreolharam.

“Já faz mais de dois meses“, esclareceu Braska, “desde o


declínio do embrutecimento, sempre mais pessoas pedem socorro.”

“Se um dia o embrutecimento desaparecer totalmente, muitos


outros aparecerão”, disse Nat. Ele queria dizer ainda mais, mas
desistiu. Para ele, nunca mais algo poderia ser modificado, se agora o
embrutecimento continuasse a diminuir ou novamente aumentasse.

Braska Szturkov percebeu que seu cunhado passava por uma


nova crise psíquica. Ele olhou para o seu subordinado e deu para Nat
tanto para fazer que ele esqueceu sua aflição finalmente, e venceu
mais uma vez a crise.

A segunda etapa linear conduziu Szturkov e Illbain para perto


do plano-trajetória do oitavo e mais externo planeta do sol branco
amarelado Eppyla-Pharo. Eles desligaram a propulsão e deixaram sua
nave mover-se em queda livre, enquanto o aparelho de localização
trabalhava. O planeta número oito era o mais afastado, lá ele estava
em oposição e nele o aparelho de localização não verificava nenhuma
atividade energética. No entanto, os planetas sete até o quatro tanto
quanto o segundo e o primeiro também não tinham energia. Sozinho,
o terceiro planeta irradiava emissões de agregados de fusão.

O terceiro planeta tinha o nome de Heytschapan.

“Os nativos chamam o seu planeta provavelmente por outro


nome”, observou Sztukov enquanto ele verificava mais uma vez as
informações sobre Heytschapan. “Os livres mercadores deram a ele
esse nome, porque os animais dromedários dos nativos se chamam
Tschapans e a chamada de motivação se parecia com “hey”!”.
Comumente, Heytschapan é dominado por um matriarcado e não há
nenhum nome uniforme para os nativos. “As mulheres se chamam
Chiguens, os homens Guels; para as crianças diz-se do gênero Daa-
Chiguens ou To-Guels.”

“E os homens têm cerca de 1,25 metro de altura”, disse Nat,


“as mulheres ao contrário têm 2,56 metros e além disso são redondas
como uma bola, enquanto os homens nativos, os Guels, devem ser
sujeitos magros com pele amarelas amassadas.

Eu estudei as informações igualmente, Braska. “Além disso, me


deixe em paz, por favor.”
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Braska Szturkov rosnou algo ininteligível e ligou o propulsor de
impulsos da space Jet para o alto. Nat Illbain atirou um olhar
desaprovador ao seu cunhado. Ele manteve a velocidade total, direta
ao sobrevoar o terceiro planeta.

Braska sorriu tenuemente.

“Eu não agüento muito o jogo de esconde-esconde“, respondeu


ele. “Não importa o que também já aconteceu em Heytschapan, há lá
apenas semi-inteligentes, exceto talvez um par de imunes. Dentro
dessas circunstâncias, todos os imunes devem estar felizes ao
receberem apoio.”

Essas foram as últimas palavras que Braska Szturkov disse


nessa vida.

Nat Illbain registrou a oscilação da estrutura do rastreador. No


monitor do hiper localizador, apareceu o contorno de uma nave disco.

No próximo momento, Illbain foi cegado quando um raio de


energia atravessou o space jet. Ele escutou ainda como seu capacete
de pressão fechou e como a bomba compacta de seu traje espacial
aumentou a pressão interna para dissolver as bolhas de nitrogênio
aparecidas subitamente com a queda de pressão no sangue, logo
depois ele perdeu a consciência.

***

O mundo era uma mistura de luz e sombras.. De vez em


quando algo se movia entre a delimitação clara, em seguida um
borrado de cores era formado.

Ele tinha consciência de que existia e, que além dele, havia


algo. Para esse “algo”, o termo “Mundo” se estampava em seu
espírito; ele achava para si mesmo apenas a vaga denominação de
“eu”. As zonas de luz e sombra deslocavam-se; os borrados de cores
vinham e iam, expressão de um rio passageiro, que se chamava
“tempo”.

Era um tempo sem medidas. No meio localizava-se a escuridão,


que ele naturalmente observava como atemporalmente ou pausa no
tempo. Depois de toda escuridão, os contornos de luz e sombra se
manifestavam; bolhas coloridas preenchiam os contornos côncavos.

E então vinha o tempo em que ele reconhecia um outro “eu”,


um ser vivo como ele, com uma cabeça, um pescoço e tronco, com
braços, pernas, olhos, boca e mãos.

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“O senhor pode me entender, Capitão Illbain?”, o outro “eu”
disse devagar e claramente.

Nat grunhiu algo. Ele fez um grande esforço e depois de um


tempo, ele disse:

“Sim.“

“Bom. Então, eu vou chamar agora Sua Alteza, o Príncipe


Drakow.”

Nat Illbain percebeu que o outro desapareceu. Perto dele, algo


se movia; algo sussurrava e mugia. Segundo depois Nat podia ver
melhor. Ele reconheceu que ele estava em uma estação médica
moderna – e de repente começou a tremer.

Como ele viera até aqui? Quem era ele? Por que o tinham
chamado de Capitão Illbain?

Novamente a coisa sussurrou e mugiu.

Injeção de alta pressão, intramuscular.

Nat se tranquilizou.

Uma escotilha se abriu se fechou ruidosamente. A cama


pneumática de Nat se deformou para que o capitão sentasse quase
verticalmente e pudesse olhar o seu visitante na cara.

Ele viu um homem de no mínimo dois metros de altura de pele


clara, cabelos pretos desordenados, frios olhos cinza e um rosto duro,
cuja metade direita estava desfigurada por cicatrizes. O homem
usava um traje de combate leve com um cinto largo de armas com
uma enorme fivela sem nenhum símbolo.

Ele inspecionou Nat e o oficial da Segurança Solar percebeu que


apenas o olho esquerdo vivia no seu visitante; o direito era uma
reprodução simples, provavelmente de vidro.

“Meu nome é Drakow, Príncipe Siponta Drakow”, disse o


visitante com uma voz áspera e enfiou seu dedo no cinto. “O senhor
pode entender isso tudo, capitão Illbain?”

“Eu entendo“, respondeu hesitante Nat, “mas não compreendo.


Então, o senhor é o príncipe Siponta Drakow e eu sou o capitão
Illbain, mas eu nunca vi o senhor antes. Como eu vim para aqui - e
por quê?“

A metade esquerda do rosto de Drakow se enrubesceu.

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“Katory”, berrou ele. “Por que o senhor me chamou se o
paciente ainda não recuperou sua memória?”

Um segundo homem, vestido como o Príncipe Drakow entrou na


estação de doentes. Ele pressionou um botão na prateleira da cama
pneumática de Nat. Um braço robotizado manipulou o braço esquerdo
de Illbain. Uma agulha fina foi introduzida na veia.

“Então”, disse Katory, “em um minuto o choque de paralisia


preventivo na sua memória vai ceder, Príncipe. Por que o senhor
mesmo não apertou o botão?”

“Porque eu não quero fortalecer ainda mais sua preguiça,


Edelmann Katory“, respondeu o Príncipe Drakow. “Vocês são um
bando de ...“ Ele interrompeu quando a escotilha fechou. “Agora,
capitão Illbain?“

Nat Illbain sentiu como sua memória voltou assim como uma
onda, na qual ramificações pequenas e grandes foram introduzidas no
seu cérebro e o seu espírito inundou-se de uma fartura de
informações.

Uma dor trêmula forte o afligiu quando a lembrança do destino


de sua família e do seu cunhado Braska voltou.

Ou será que Braska estava vivo como ele, Nat Illbain também?

“O que aconteceu com o major Braska Szturkov?” perguntou


Nat.

”Ele está morto”, respondeu o príncipe Drakow.

“O seu povo o matou, não é verdade?”

Siponta Drakow ergueu, impassível, seus ombros.

“Os senhores não tinham nada para procurar neste sistema


solar, capitão Illbain. Ele pertence aos livres mercadores
independentes – e nós sabemos garantir nossa independência.”

“Através de assassinato de má fé”, respondeu amargurado Nat.

A cicatriz no rosto de Drakow tremia convulsivamente. O


príncipe mexia as mãos furiosamente.

“O senhor sabe que isso não é verdade, capitão. A lei galáctica


oral roga que todas as naves espaciais estranhas peçam permissão
quando querem entrar em um sistema solar que pertence a outro
poder. Quem não cumpre essa regra, é responsável pelas
conseqüências.”

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“Os livres mercadores independentes não tinham inscrito o
sistema solar Eppyla-Pharo até aquele momento à soberania do
tribunal galáctico”, esclareceu Nat. “Sendo assim, sua objeção não é
válida. Além disso, chegou à Terra uma chamada de emergência de
Heytschapan pelo hipercomunidador de raio direcional.”

“Um louco acionou o botão automático, que ativava a


emergência pré-programada”, esclareceu o Príncipe Drakow.

Ele ligou a pulseira telecomunicadora e gritou para alguém


trazer o imbecilizado para a estação de doentes. Evidentemente ele
não podia dar o comando em tom normal.

Nat Illbain não precisou esperar muito. Um robô do tipo HUGOH


encaminhou para dentro um homem alto, atlético, com cabelos
encaracolados loiros e barba asseada loira. Os olhos azuis iluminaram
o príncipe Drakow.

“Aqui, Oronk!“, ordenou o livre mercador. “Oronk Ayai, capitão


Nat Illbain da segurança solar.“

“Muito prazer“, disse Ayai educadamente esboçando uma


reverência na direção de Nat.

Nat arrepiou-se ao ver o sorriso do imbecilizado que apareceu


no rosto de Ayai. Esse homem era fisicamente um Adônis e
mentalmente como uma pequena criança sem engenhosidade.

“Diga para o capitão, que você acionou o alarme na direção da


Terra, Oronk”, ordenou o livre mercador.

Ayai balançou a cabeça e disse, estranhamente claro e distinto:

“Oronk acionou a Chamada de Emergência, Capitão Illbain da


segurança Solar.”

“É suficiente que você me chame de Nat, Oronk”, disse Illbain.


“Qual foi a razão de você acionar a Chamada de Emergência, Oronk?”

“Oronk defendeu a sua região. Não é justo que homens maus


do príncipe Drakow tenham ocupado a região de Oronk e dos seus
amigos. Mas Oronk mandou muitos para o inferno.”

“Silêncio!“ ordenou Siponda Drakow indignado. “HUGOH-3, leve


Oronk de volta para a cozinha!“

“Quantos imbecis existem no momento em Heytschapans,


HUGOH?“ perguntou rapidamente Nat.

“No geral, nenhum”, respondeu o robô, antes que Drakow o


pudesse impedir. “Todos receberam de volta toda sua inteligência.”
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Furiosamente, o príncipe desligou o robô e mandou dois entre
seus súditos buscarem o imbecilizado. Logo depois ele se virou para a
cama de Nat e disse baixinho:

“O senhor é esperto demais para se tornar velho, capitão


Illbain. Foi um erro deixar você com vida. Meu povo não deveria tê-lo
resgatado, assim eu não precisaria me incomodar com o senhor.”

“O senhor é realmente o assassino do meu cunhado”,


respondeu Nat, “mas eu quero tentar ficar perto do senhor
calmamente e objetivo. Responda- me por favor a pergunta, por que
o senhor vigia tão zelosamente para que nenhum ilegal entre no
planeta Heytschapan!”

“Isso não lhe diz respeito.”

“Desde quando todos os habitantes de Heytschapans tiveram


toda sua inteligência de volta?”

“Desde anteontem”, respondeu rapidamente o Príncipe Drakow.

Nat Illbain soube na hora que o livre mercador estava mentindo.


Ele queria fazê-lo acreditar que a volta de toda inteligência foi um
evento de que todos os povos da galáxia participaram, então
evidentemente todos os habitantes de Heytschapan recuperaram
toda sua inteligência.

E Oronk Ayai?

“Por que Oronk ainda está embrutecido?“, perguntou Nat.

Drakow riu, ficou aliviado com a mudança de tema.

“Oronk Ayai?” Ele falou a palavra Ayai com um prazer na boca,


que Nat reconheceu o típico psicopata. Provavelmente, o imbecilizado
não se chamava realmente Ayai, mas os livres mercadores o
chamavam assim apenas para deixar claro sua estupidez.

“Aquele já nasceu estúpido e vai morrer estúpido. A única coisa


em que ele é útil, é na sua arte de cozinhar. Na cozinha ele é
insuperável. Hum!“ Drakow lambeu os seus lábios. Então seu rosto se
obscureceu. ”O que isso diz respeito ao senhor?“

“Uma grande quantidade. O senhor também não acha, Príncipe


Drakow?”

O livre mercador virou-se bruscamente e deixou o local.

Nat Illbain deitou na sua cama e ficou pensando.

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O comportamento do príncipe Drakow era irreal, mesmo
quando se deve admitir que se está lidando com um perigoso
psicopata. A concepção de Nat colocava Drakow em todas as áreas
de personalidade anormal com desejo de ser valorizado associada a
uma psique infantilizada com uma tendência pseudológica, mas
também esse tipo obedecia a concretas motivações conscientes. Esse
tipo se acha comumente na sociedade de alta tecnologia, então esse
padrão de comportamento parece quase normal. Pelo menos até o
embrutecimento da inteligência galáctica. Contudo, porque o príncipe
Drakow fechou o sistema Eppyla Pharo do resto do mundo e reagiu
histérico com a entrada de um pequeno space jet, apesar de sua
própria gente sem exceção estar livre do embrutecimento?

Algo estava sendo escondido que eu ainda não tenho nenhuma


idéia! Refletiu Nat.

Ele levantou os olhos quando alguém tossiu perto dele. Nat


ignorou completamente a abertura e o fechamento da escotilha.

“Todos dormem, capitão Nat”, disse Oronk Ayai com uma voz
suave.
“Quer sair?”

Atônito, o capitão olhou o imbecilizado.

“Quem está dormindo?“

“Os homens maus. O príncipe Drakow e as outras pessoas“,


respondeu Oronk. “Eles comeram Chevapcci, mas na carne moída
tinha um medicamento para dormir da farmácia robotizada. Tinha um
gosto horrível para Oronk, mas para eles nenhum sentido para o
paladar.“

Nat Illbain soltou as pregas da cama pneumática e saiu dela.


Por pouco tempo, escureceu na frente dos seus olhos, então ele
venceu o ataque de escuridão.

“Você não é realmente imbecilizado, Oronk?”, ele se informou


enquanto Ayai o ajudava. “Nenhum imbecilizado no mundo pode agir
tão logicamente e se expressar tão bem como você.”

A resposta de Oronk Ayai consistia em uma risada indescritível.

“Ah sim!“ Nat opinou suspirando. “Você pode se calar para


mim. Eu não irei coagi-lo. Arranje para mim algo para usar e me leve
até o hangar da nave espacial.”

Oronk acenou ferozmente.

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“Roupas, sim. Mas primeiro comer? Oronk tem ainda Klopse de
molho de bacon de ontem. Muito gostoso. Ou eu posso assar
rapidamente para o senhor um pão Ping.”

Nat queria recusar, mas lembrou-se que o imbecilizado se


realmente fosse um imbecilizado poderia levar a mal. De Klopse com
molho de bacon, ele não sentia nenhuma vontade, por isso ele
procurou saber o que era um pão Ping.

“Uma refeição bem simples, mas bem gostosa”, assegurou


Oronk. „Pão Ping é uma panqueca chinesa. Apenas farinha, água
fervente, sal e óleo.”

“Então, me dê pão Ping“, disse Nat.

O imbecilizado o conduziu a uma ampla cozinha robotizada. Ele


usou o estabelecimento apenas para pegar os ingredientes. A
preparação seguiu-se manual. Para terminar, Oronk cobriu a massa
dos dois lados abundantemente com óleo e assou em uma frigideira
sem óleo.

Entrementes, Nat Illbain tentou saber mais sobre a situação de


Heytschapan. Mas assim que uma pergunta acima do horizonte da
arte da cozinha saía, Oronk Ayai negava. Com pesar, Nat teve que
estabelecer que Oronk era realmente um imbecilizado. Seu talento de
mestre na arte da cozinha não dizia nada contra; havia muitos
imbecilizados que eram gênios em algumas áreas.

A panqueca realmente tinha um gosto ótimo, sobretudo porque


Oronk conseguiu o sabor sintético de xarope Ahorn. Entretanto, Nat
não comeu muito. Seu estômago estava como que atacado pela
excitação.

Ele queria deixar esse planeta o mais rápido possível. O


marechal solar Deighton deveria ficar ciente, sem demora, que todos
os imbecis de Heytschapan tinham restabelecido sua inteligência
anterior.

Oronk Ayai não mostrava nenhuma compreensão para a


impaciência de Nat, mas ele ainda assim levou o capitão até o hangar
da nave espacial. No caminho, Illbain viu algumas cabinas e a sala da
tripulação. Ele descobriu inúmeros livres mercadores que estavam no
chão ou sobre as mesas e dormiam totalmente à mostra.

Ao chegarem na porta com os dizeres “Controle de Artilharia”,


Oronk sorriu em todo o seu rosto, apertou um botão imaginário e
imitou o barulho do canhão intervalar com a boca.

Para Nat, isso era a prova final da imbecilidade de Oronk.


Nenhuma pessoa normal poderia sentir alegria com a morte de outras

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pessoas – e o canhão intervalar era um instrumento absolutamente
fatal.

A entrada no hangar da nave especial mostrava-se


intransponível. Nat Illbain precisou mais uma vez voltar e pegar um
código do príncipe Drakow adormecido para abrir a escotilha blindada
e poder desativar a barreira de energia ativada.

Então, ele finalmente se encontrou em um hangar abaixo do


complexo do disco de um space jet na base da segurança solar. Ele
queria levar o imbecilizado a bordo, no entanto ele balançou
violentamente a cabeça, agitou as mãos e imitou com a boca o inicio
de funcionamento do space jet.

“Mas os livres mercadores irão castiga-lo, porque você os


drogou”, retrucou Nat.

Os livres mercadores não irão achar Oronk, Capitão Nat“,


assegurou Ayai.

Illbain apertou a mão do gigante loiro.

“Obrigado, meu amigo.“

Ele se dirigiu à cabine de controle do space jet e examinou


todos os sistemas de bordo. Como ele estava lidando com um veículo
da defesa solar, ele não precisou alterar nada. Depois de estar certo
que a nave disco estava pronta e tinha nível de deutério suficiente
para chegar à Terra sem parar, Nat ligou a central de força de fusão
gradualmente para cima.

Quando o space jet estava definitivamente pronto para decolar,


Nat Illbain percebeu que Oronk não estava mais no hangar. Então ele
ativou o controle remoto por rádio dos portões do hangar e desfez a
polaridade do bloqueio magnético da parte de baixo na nave.

Em um instante o trilho magnético desmagnetizado do hangar


afastou a nave. Ela acelerou com relativa velocidade, mas estática
até que o projetor antigravitacional a deixou sem peso. Fora do
hangar, Nat ativou o propulsor de impulso e o elevou
cuidadosamente, enquanto ele ao mesmo tempo observava com
atenção o indicador de localização.

Seu procedimento cauteloso teve o êxito desejado. Ainda que


como conseqüência de sua decolagem o seu eco nos localizadores
incidentes o denunciasse, a nave não seria seguida imediatamente.

Primeiro, como o cinturão de irradiação de Heytschapan foi


naturalmente perdido, no posto de controle dos livres mercadores,
ficariam nervosos. Nat recebeu um pedido de informação sobre o
destino e a missão. Ele não respondeu, pelo menos não diretamente.
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No entanto, o empenho com o qual, de repente, o space jet foi caçado
era resposta suficiente dos livres mercadores independentes de
Heytschapan. Alguns minutos depois ele detectou três objetos, que
vinham da atmosfera do planeta e voavam em sua direção.

“Eles vêm tarde demais”, ele murmurou e abaixou sua mão


instantaneamente ao painel de ativamento do conversor waringer.

***

2.

PROJETO TRADUÇÕES

Quer saber o final desta história? Então não perca tempo, pois este livro já
foi traduzido e distribuído para os integrantes do projeto. Faça parte agora
mesmo do Projeto Traduções! Este projeto foi criado com o objetivo de
conseguirmos continuar lendo histórias inéditas de Perry Rhodan em nossa
língua. Para isso o valor da tradução é dividido pelos integrantes do projeto
e dessa forma o valor da cota para cada um é menor na medida em que
tivermos mais integrantes.

Para mais informações entre na página da comunidade Perry Rhodan Brasil


no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=66731) e acesse o
tópico Projeto Traduções para maiores informações sobre o projeto
(http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=66731&tid=5201628621546184028)

Se você não tiver acesso ao Orkut pode também solicitar a entrada direto
no grupo fechado de participantes que recebem mensagens sobre o projeto
diretamente em seu email, para isso acesse o link:
http://br.groups.yahoo.com/group/PRBR-ProjetoTraducoes e clique no
botão entrar neste grupo.

Dúvidas também podem se esclarecidas por email com algum dos


moderadores do projeto:

Beto Barreto betopaivabarreto@hotmail.com

Sergio Luis Pereira de Carvalho slpc.bhe@terra.com.br

Marcos Roberto Inácio Silva quimr@ig.com.br

Augustus César Silva augustuscesarsilva@msn.com

Delgado delgadojr@msn.com

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