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Luiz Vasconcelos
Master Language Traduções e Interpretação Ltda
O Índice Global de Inovação de 2017: A Inovação Nutrindo o © Universidade Cornell, INSEAD e Organização Mundial da
Mundo é resultado da colaboração entre a Universidade Propriedade Intelectual, 2017
Cornell, a INSEAD e a Organização Mundial da Propriedade
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Citação sugerida: Universidade Cornell, INSEAD e WIPO (2017):
Índice Global de Inovação de 2017: A Inovação Nutrindo o Mundo,
Ithaca, Fontainebleau e Genebra.
ISSN 2263-3693
ISBN 979-10-95870-07-4
Índice
Índice
Introdução
Lançamento do Índice Global de Inovação de 2017: A Inovação Nutrindo o Mundo v
Prefácio
A inovação como principal motor da agricultura sustentável e da segurança vii
alimentar no futuro nos países em desenvolvimento
Prefácio
Inovando para nutrir o mundo ix
Prefácio
A inovação na produção alimentar: Aprendendo com o passado com a mente aberta xi
para o futuro
Conselho Consultivo
Conselho Consultivo do Índice Global de Inovação xiii
Classificações
Classificações no Índice Global de Inovação de 2017 xiv
Principais conclusões
Principais conclusões do GII 2017 xvii
Capítulo 1
Índice Global de Inovação de 2017: A Inovação Nutrindo o Mundo 1
Anexo 1
Estrutura conceitual do Índice Global de Inovação (GII) 47
Anexo 2
Ajustes na estrutura do Índice Global de Inovação e comparabilidade ano a ano de resultados 57
Anexo 3
Mensurando a inovação em sistemas agrícolas e alimentares 61
Apêndice I
Perfis de países/economias 71
Introdução
Inovação de 2017: A Inovação
Nutrindo o Mundo
É com enorme satisfação que apresentamos o Índice recursos naturais limitados. A inovação é fundamental
Global de Inovação (GII) de 2017, cujo tema é “A Inovação para manter o ritmo de crescimento da produtividade
Nutrindo o Mundo”. necessário para satisfazer essa crescente demanda de
Este ano é especialmente importante para o GII, uma forma sustentável, além de ajudar a fortalecer as redes
vez que marca o lançamento da 10ª edição do relatório. que integram sistemas alimentares. O relatório deste ano
Elaborada em 2007 por Soumitra Dutta da INSEAD, a analisa essas demandas e suas respectivas oportunidades
primeira edição teve como objetivo produzir um modelo de diferentes perspectivas, inclusive do ponto de vista de
de inovação amplo e geral que capturasse sua natureza estratégias baseadas em dados, bem como o impacto de
complexa em economias desenvolvidas e emergentes. O tecnologias biotecnológicas e digitais, políticas eficazes
GII conquistou reconhecimento internacional ao longo e o fortalecimento de redes. Ao mesmo tempo, o docu-
da última década, consolidando-se como a principal refe- mento sugere novas abordagens para países desenvolvidos
rência em inovação e como um “instrumento de ação” e em desenvolvimento.
para decisores. Por último, o GII de 2017 traz outra inovação neste
Diversos países incorporaram o Índice Global de ano. O GII sempre reconheceu que a atividade inova-
Inovação a suas agendas e métricas de inovação. Destaca-se dora tende a se concentrar em clusters (agrupamentos)
que, em decorrência do GII, um enorme número de paí- geográficos. Nunca houve, no entanto, uma métrica
ses passou não apenas a coletar mais métricas de inovação para mensurar o desempenho em inovação de diferentes
alinhadas com padrões internacionais, mas também a clusters em bases internacionalmente comparáveis. O GII
utilizá-las com mais frequência. Essas mudanças estão deste ano procura dar o primeiro passo no sentido de sanar
ocorrendo com a colaboração da Organização Mundial da essa lacuna de mensuração, apresentando uma nova abor-
Propriedade Intelectual (OMPI) e de outras organizações dagem para identificar e classificar os maiores clusters de
internacionais responsáveis, sobretudo do Instituto de atividades inovadoras do mundo com base em depósitos
Estatística da UNESCO, que auxiliam o país em questão internacionais de patentes. Esperamos que a perspectiva
a resolver problemas e ampliar a cobertura dos seus dados. de classificação de clusters complemente positivamente os
A inovação não se limita a economias mais avançadas tradicionais rankings por país, que continuarão a formar
e tampouco a setores de alta tecnologia. Trata-se de um o núcleo do GII.
fenômeno global que afeta todos os setores econômicos Gostaríamos de agradecer aos nossos Parceiros de
– inclusive o alimentar e o agrícola, que estão entre os Conhecimentos, à Confederação das Indústrias Indianas
mais antigos e básicos segmentos de atividade. Alimentar (CII), à PricewaterhouseCoopers (PwC) e Strategy&, à
o mundo e ao mesmo tempo contribuir para proteger o Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ao Serviço
meio ambiente e garantir uma alimentação de qualidade e Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
equilibrada para populações em crescimento com diferen- pelo apoio prestado na produção do relatório deste ano.
tes estilos de vida e padrões de consumo continua sendo Da mesma forma, agradecemos ao nosso proeminente
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
um desafio complexo. A inovação pode desempenhar Conselho Consultivo, que foi enriquecido com a entrada
um papel fundamental no sentido de superar esse desafio. de um novo membro neste ano: Chuan Poh Tim, pre-
A edição de 2017 do GII é dedicada ao tema da sidente da Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa
inovação na agricultura e nos sistemas alimentares. Os (A*STAR) de Singapura.
setores agrícola e de processamento de alimentos ainda Esperamos que os esforços coletivos envidados por
enfrentam um cenário de crescimento significativo na agentes da inovação e decisores que utilizam o GII
demanda mundial e de aumento da concorrência por
vi
Soumitra D utta
Decano da Faculdade de Administração Cornell SC Johnson da Universidade Cornell
Francis Gurry
Diretor-Geral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI)
Bruno Lanvin
Diretor-Executivo de Índices Globais da INSEAD
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
PREFÁCIO vii
Prefácio
da agricultura sustentável e da
segurança alimentar no futuro nos
países em desenvolvimento
A principal obrigação de qualquer nação é proteger seus e, assim como em anos anteriores, pode ser benéf ico
cidadãos da fome e da desnutrição mediante a criação para incentivar um diálogo político efetivo dentro do
de sistemas sustentáveis e equitativos de produção e governo.
distribuição de alimentos. Caracterizados por enormes Nos últimos dois anos, a CII, em colaboração com
desigualdades econômicas e sociais e pelo acesso desigual o GII, vem trabalhando com o governo indiano para
a alimentos seguros e nutritivos e a serviços de saúde de elevar a posição da Índia no ranking. Tenho a satisfação
qualidade, os países em desenvolvimento necessitam de de informar que esse esforço permitiu melhorar os resul-
inovações para atender à crescente demanda por alimen- tados da Índia no GII de 2016. Outro resultado desse
tos e sustentar seu crescimento agrícola. esforço contínuo foi o lançamento do GII de 2016 na
Embora a Índia seja um dos maiores produtores mun- Índia, em um evento especial organizado conjuntamente
diais de cereais, o maior produtor de leite e o segundo pelo Departamento de Política e Promoção Industrial
maior produtor de açúcar, problemas como insumos (DIPP), pelo Instituto Nacional para a Transformação
de baixa qualidade (por exemplo, sementes inferiores), da Índia (NITI Aayog) e pela Confederação das
solos salinos, irrigação inadequada, métodos tradicionais Indústrias Indianas (CII) que contou com a presença do
de cultivo (aliado a propriedades pequenas e dispersas), Diretor-Geral da Organização Mundial da Propriedade
acesso restritivo a crédito formal, dependência de cre- Intelectual. Durante o evento, o Ministro de Estado de
dores privados e relações de mercado frágeis assolam há Comércio e Indústria da Índia criou uma Força-Tarefa
tempos o setor agrícola do país. de Alto Nível sobre Inovação responsável por formu-
Para superar esses desafios, ferramentas tecnológi- lar sugestões para a Índia melhorar seu ecossistema de
cas como o sensoriamento remoto digital, sistemas de inovação.
informações geográficas e de preços, monitoramento Na esteira desse lançamento, o primeiro exercício
da saúde da lavoura e do solo e plataformas de gestão consultivo internacional foi organizado em janeiro de
agrícola vêm sendo introduzidas gradualmente. Essas 2017, em Nova Deli, com vistas a suprir lacunas de dados
ferramentas prometem racionalizar processos e aumen- existentes no GII. Diferentes organismos internacionais,
tar a eficiência, a produtividade, a distribuição e o acesso entre os quais a UNESCO, participaram do exercício no
ao longo de todos os elos da cadeia do sistema alimentar qual foi lançado o primeiro Portal do Índice de Inovação
– do campo à mesa e além. da Índia. Esses eventos criaram a dinâmica necessária
As políticas públicas desempenham um papel funda- para que os estados trabalhem na construção de seus
mental no sentido de criar um ambiente propício a essa ecossistemas de inovação e melhorem seus indicadores
transição. A adoção de tecnologias agrícolas inovadoras de inovação.
estimulou investimentos públicos e privados em P&D Em sintonia com o tema deste ano, o Capítulo 5
e ajudou a promover tanto a transferência e a incorpo- do relatório em inglês aborda o atual ecossistema de
ração de tecnologias como a cooperação intersetorial. tecnologias digitais no setor agrícola indiano – o surgi-
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Nas últimas duas décadas, essa tendência permitiu que mento de startups focadas em soluções tecnológicas para
a agricultura sustentável gradualmente ganhasse força. o agronegócio e as iniciativas de incidência (advocacy) que
A Confederação das Indústrias Indianas (CII) é uma constituem a espinha dorsal necessária para a moderni-
forte defensora dessa mudança de paradigma. Nesse zação da agricultura indiana.
sentido, o tema do Índice Global de Inovação (GII) A CII é parceira de longa data do GII. Gostaria de
deste ano, “A Inovação Nutrindo o Mundo”, está bem aproveitar essa oportunidade para parabenizar mais uma
alinhado com a agenda e o enfoque da CII nesse setor vez a equipe do GII por produzir esta importante edição
viii
Chandrajit Banerjee
Diretor-Geral da Confederação das Indústrias Indianas
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
PREFÁCIO ix
Prefácio
Vivemos em um mundo de recursos finitos, mas com aumentam a eficiência e a produtividade. Entretanto,
uma paixão e criatividade infinitas. Na PwC, estamos o setor público – que tradicionalmente responde pela
empenhados em construir a confiança na sociedade e maior parte dos gastos em pesquisa e desenvolvimento
resolver problemas importantes. À medida que os desa- agrícola – continua a desempenhar um papel importante
fios se tornam mais globais e complexos, no entanto, as no sentido de promover inovações agrícolas. Governos e
soluções exigem um maior foco na inovação. O Índice empresas têm uma oportunidade real de trabalhar juntos
Global de Inovação (GII) faz exatamente isso ao criar para apoiar empreendimentos corporativos e garantir
métricas de avaliação de inovações e identificar novas que os investimentos gerem impactos mais significativos.
formas de enfrentar os desafios que afetam as empresas Na última pesquisa com CEOs realizada pela PwC,
e a sociedade em geral. perguntamos a esses executivos como a comunidade
Na Strategy&, divisão de consultoria estratégica da empresarial pode ajudar a disseminar os benefícios da
PwC, temos orgulho de fazer parte do GII 2017. O globalização de forma mais ampla. A maioria dos CEOs
tema deste ano sobre inovações em sistemas alimentares afirmou que a melhor maneira é a colaboração, principal-
destaca um dos desaf ios mais complexos enfrentados mente com o governo. Como Parceiro de Conhecimentos
pela humanidade: a gestão do abastecimento global de do GII, esperamos fazer a nossa parte para ajudar a eli-
alimentos. Sabemos que sem uma expansão significa- minar o fosso de inovação e encontrar soluções tangíveis
tiva da produção agrícola nas próximas três décadas, a para problemas importantes que afetam comunidades em
população mundial estará cada vez mais exposta à fome, todo o mundo..
à desnutrição e à inanição.
A escassez de recursos constitui uma das principais Tim Ryan
Sócio Sênior e Presidente da PwC nos Estados Unidos
megatendências responsáveis por moldar o mundo de
hoje e dos próximos anos, razão pela qual será necessário
renovar o foco na inovação em diversas áreas e entre
diferentes partes interessadas para satisfazer as necessida-
des da população mundial de forma sustentável. Nesse
caso, o enfrentamento da insegurança alimentar mundial
envolve os seguintes aspectos: inovações tecnológicas,
incluindo avanços pioneiros na análise de dados; gestão
da cadeia global de distribuição e fornecimento; avaliação
de risco; f lexibilidade econômica; aumento da compre-
ensão sobre o clima e as condições climáticas; e práticas
de sustentabilidade. Obviamente, nenhuma empresa,
governo ou qualquer outra instituição pode resolver
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Prefácio
Aprendendo com o passado com a
mente aberta para o futuro
Inspirado pela Embrapa, o governo criou, em 2013, foram automatizadas por meio do uso de drones e robôs.
a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial Todas essas inovações estão tornando menos claras
(Embrapii), que gerencia recursos não reembolsáveis as fronteiras entre indústria, serviços e agricultura.
investidos em projetos executados por empresas e insti- Tecnologias industriais e de serviços oferecem cada vez
tuições de pesquisa e é reconhecida por sua excelência, mais novas possibilidades no setor agrícola. Essas novas
possibilidades, por sua vez, também estão se tornando
xii
Conselho Consultivo do
Conselho Consultivo
Índice Global de Inovação
Hugo HOLLANDERS
Pesquisador Sênior da Universidade de Maastricht (UNU-MERIT)
Beethika KHAN
Diretor de Programa da Fundação Nacional da Ciência (NSF),
Estados Unidos da América
Mary O’KANE
Professora e Cientista e Engenheira-Chefe da NSW, Austrália
Sibusiso SIBISI
Presidente e Diretor-Presidente do Conselho de Pesquisa Científica e
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Pedro WONGTSCHOWSKI
Membro do Conselho de Administração da Ultrapar Participações S.A. e
da Embraer S.A.; Presidente do Conselho de Administração da Empresa
Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e da Associação
Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI)
Houlin ZHAO
Secretário-Geral da União Internacional das Telecomunicações (UIT)
xiv
Classificações no Índice Global de Inovação de 2017
Classificações
País/Economia Pontuação (0-100) Classificação Renda Classificação Região Classificação Índice de Eficiência Classificação Mediana 0,62
Suíça 67,69 1 RE 1 EUR 1 0,95 2
Suécia 63,82 2 RE 2 EUR 2 0,83 12
Países Baixos 63,36 3 RE 3 EUR 3 0,93 4
Estados Unidos da América 61,40 4 RE 4 NAC 1 0,78 21
Reino Unido 60,89 5 RE 5 EUR 4 0,78 20
Dinamarca 58,70 6 RE 6 EUR 5 0,71 34
Cingapura 58,69 7 RE 7 SEAO 1 0,62 63
Finlândia 58,49 8 RE 8 EUR 6 0,70 37
Alemanha 58,39 9 RE 9 EUR 7 0,84 7
Irlanda 58,13 10 RE 10 EUR 8 0,85 6
República da Coreia 57,70 11 RE 11 SEAO 2 0,82 14
Luxemburgo 56,40 12 RE 12 EUR 9 0,97 1
Islândia 55,76 13 RE 13 EUR 10 0,86 5
Japão 54,72 14 RE 14 SEAO 3 0,67 49
França 54,18 15 RE 15 EUR 11 0,71 35
Hong Kong (China) 53,88 16 RE 16 SEAO 4 0,61 73
Israel 53,88 17 RE 17 NAWA 1 0,77 23
Canadá 53,65 18 RE 18 NAC 2 0,64 59
Noruega 53,14 19 RE 19 EUR 12 0,66 51
Áustria 53,10 20 RE 20 EUR 13 0,69 41
Nova Zelândia 52,87 21 RE 21 SEAO 5 0,65 56
China 52,54 22 MS 1 SEAO 6 0,94 3
Austrália 51,83 23 RE 22 SEAO 7 0,60 76
República Checa 50,98 24 RE 23 EUR 14 0,83 13
Estônia 50,93 25 RE 24 EUR 15 0,79 19
Malta 50,60 26 RE 25 EUR 16 0,84 8
Bélgica 49,85 27 RE 26 EUR 17 0,67 47
Espanha 48,81 28 RE 27 EUR 18 0,70 36
Itália 46,96 29 RE 28 EUR 19 0,73 31
Chipre 46,84 30 RE 29 NAWA 2 0,74 28
Portugal 46,05 31 RE 30 EUR 20 0,71 33
Eslovênia 45,80 32 RE 31 EUR 21 0,68 44
Letônia 44,61 33 RE 32 EUR 22 0,74 26
Eslováquia 43,43 34 RE 33 EUR 23 0,75 25
Emirados Árabes Unidos 43,24 35 RE 34 NAWA 3 0,49 104
Bulgária 42,84 36 MS 2 EUR 24 0,80 15
Malásia 42,72 37 MS 3 SEAO 8 0,68 46
Polônia 41,99 38 RE 35 EUR 25 0,67 48
Hungria 41,74 39 RE 36 EUR 26 0,73 30
Lituânia 41,17 40 RE 37 EUR 27 0,59 84
Croácia 39,80 41 RE 38 EUR 28 0,66 52
Romênia 39,16 42 MS 4 EUR 29 0,69 39
Turquia 38,90 43 MS 5 NAWA 4 0,84 9
Grécia 38,85 44 RE 39 EUR 30 0,56 87
Federação Russa 38,76 45 MS 6 EUR 31 0,61 75
Chile 38,70 46 RE 40 LCN 1 0,60 77
Vietnã 38,34 47 MI 1 SEAO 9 0,84 10
Montenegro 38,07 48 MS 7 EUR 32 0,63 62
Catar 37,90 49 RE 41 NAWA 5 0,61 68
Ucrânia 37,62 50 MI 2 EUR 33 0,83 11
Tailândia 37,57 51 MS 8 SEAO 10 0,75 24
Mongólia 37,13 52 MI 3 SEAO 11 0,74 27
Costa Rica 37,09 53 MS 9 LCN 2 0,69 43
Moldávia, Rep. da 36,84 54 MI 4 EUR 34 0,78 22
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Classificações
País/Economia Pontuação (0-100) Classificação Renda Classificação Região Classificação Índice de Eficiência Classificação Mediana 0,62
Colômbia 34,78 65 MS 16 LCN 5 0,52 100
Bahrein 34,67 66 RE 44 NAWA 9 0,56 88
Uruguai 34,53 67 RE 45 LCN 6 0,59 82
Geórgia 34,39 68 MS 17 NAWA 10 0,63 60
Brasil 33,10 69 MS 18 LCN 7 0,52 99
Peru 32,90 70 MS 19 LCN 8 0,49 106
Brunei Darussalam 32,89 71 RE 46 SEAO 12 0,34 124
Marrocos 32,72 72 MI 7 NAWA 11 0,61 71
Filipinas 32,48 73 MI 8 SEAO 13 0,65 55
Tunísia 32,30 74 MI 9 NAWA 12 0,62 65
República Islâmica do Irã 32,09 75 MS 20 CSA 2 0,80 16
Argentina 32,00 76 MS 21 LCN 9 0,55 94
Omã 31,83 77 RE 47 NAWA 13 0,46 115
Cazaquistão 31,50 78 MS 22 CSA 3 0,46 116
República Dominicana 31,17 79 MS 23 LCN 10 0,65 54
Quênia 30,95 80 MI 10 SSF 3 0,66 50
Líbano 30,64 81 MS 24 NAWA 14 0,61 69
Azerbaijão 30,58 82 MS 25 NAWA 15 0,50 103
Jordânia 30,52 83 MS 26 NAWA 16 0,65 57
Jamaica 30,36 84 MS 27 LCN 11 0,57 86
Paraguai 30,30 85 MS 28 LCN 12 0,61 72
Bósnia e Herzegovina 30,23 86 MS 29 EUR 37 0,47 112
Indonésia 30,10 87 MI 11 SEAO 14 0,69 42
Bielorrússia 29,98 88 MS 30 EUR 38 0,39 120
Botsuana 29,97 89 MS 31 SSF 4 0,38 121
Sri Lanka 29,85 90 MI 12 CSA 4 0,65 58
Trinidad e Tobago 29,75 91 RE 48 LCN 13 0,56 90
Equador 29,14 92 MS 32 LCN 14 0,62 66
Albânia 28,86 93 MS 33 EUR 39 0,37 122
Tajiquistão 28,16 94 MI 13 CSA 5 0,59 83
Quirguistão 28,01 95 MI 14 CSA 6 0,47 114
Tanzânia, Rep. Unida da 27,97 96 RB 1 SSF 5 0,73 29
Namíbia 27,94 97 MS 34 SSF 6 0,48 108
Guatemala 27,90 98 MI 15 LCN 15 0,56 91
Ruanda 27,36 99 RB 2 SSF 7 0,33 125
Senegal 27,11 100 RB 3 SSF 8 0,54 95
Camboja 27,05 101 MI 16 SEAO 15 0,63 61
Uganda 26,97 102 RB 4 SSF 9 0,47 113
El Salvador 26,68 103 MI 17 LCN 16 0,48 107
Honduras 26,36 104 MI 18 LCN 17 0,52 101
Egito 26,00 105 MI 19 NAWA 17 0,59 81
Estado Plurinacional da Bolívia 25,64 106 MI 20 LCN 18 0,57 85
Moçambique 24,55 107 RB 5 SSF 10 0,61 70
Argélia 24,34 108 MS 35 NAWA 18 0,47 111
Nepal 24,20 109 RB 6 CSA 7 0,49 105
Etiópia 24,16 110 RB 7 SSF 11 0,72 32
Madagascar 24,15 111 RB 8 SSF 12 0,68 45
Costa do Marfim 23,96 112 MI 21 SSF 13 0,69 40
Paquistão 23,80 113 MI 22 CSA 8 0,62 64
Bangladesh 23,72 114 MI 23 CSA 9 0,55 93
Malaui 23,45 115 RB 9 SSF 14 0,53 98
Benin 23,04 116 RB 10 SSF 15 0,47 110
Camarões 22,58 117 MI 24 SSF 16 0,56 92
Mali 22,48 118 RB 11 SSF 17 0,60 78
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Principais Conclusões
Seis mensagens emergem do Índice Em que pese essa nova dinâmica, diminuição dos gastos públicos com
Global de Inovação de 2017, que, a taxa de crescimento dos investi- P&D, os gastos empresariais em pes-
com o tema “A Inovação Nutrindo mentos e da produtividade perma- quisas parecem estar perdendo força.
o Mundo”, se dedica a mensurar o nece em mínimas históricas. Com
desempenho de 127 economias no exceção da China, o crescimento
campo da inovação. Muitas dessas dos investimentos em países de renda Conclusão 2: A produção de inovações
mensagens abordam a importância da média caiu para níveis semelhan- agrícolas inteligentes e digitais e uma
inovação como motor do crescimento tes aos registrados em países ricos maior adoção de inovações nos países
de um modo geral. Uma delas enfoca (Figura A). Além disso, a crise de em desenvolvimento podem ajudar a
especificamente o papel da inovação produtividade é uma questão mais superar sérios desafios alimentares
como forma de satisfazer a crescente atual do que nunca. A desaceleração Atualmente, precisamos de um novo
necessidade de lograr avanços nas econômica ampliou o fenômeno dos motor da inovação para superar o lento
cadeias de valor agrícola e alimentar. baixos ganhos de produtividade e crescimento da produtividade agrí-
do enfraquecimento da inovação e cola e os atuais gargalos enfrentados
difusão tecnológica nos países ricos. por sistemas de inovação agrícola. Em
Conclusão 1: É fundamental lançar as As economias emergentes também primeiro lugar, é necessário reverter o
bases para impulsionar o crescimento por são afetadas, prejudicando seus esfor- cenário de baixo crescimento da pro-
meio da inovação em um momento em ços no sentido de alcançar o nível dutividade agrícola nas economias de
que a economia global atinge um ponto de produtividade de países mais renda baixa e média e de redução nos
crítico avançados. gastos com P&D agrícola em todas
Em um movimento inesperado, o Os investimentos em pesquisa e as economias. Em segundo lugar, as
crescimento mostra uma nova dinâ- desenvolvimento (R&D) precisam inovações precisam ser disseminadas
mica mais constante no momento em ser intensificados. Embora as políticas de forma mais eficaz nos setores agrí-
que o GII deste ano é enviado para o anticíclicas de inovação e os investi- cola e alimentar, sobretudo nos países
prelo. A importância de lançar as bases mentos privados em inovação tenham em desenvolvimento.
para impulsionar o desenvolvimento permitido evitar um crescimento per- Uma onda de novas tecnologias
econômico por meio da inovação é manentemente moderado de P&D, o e inovações agrícolas vem ajudando
cada vez maior. Políticas correlatas setor de P&D ainda cresce a um ritmo a satisfazer essa necessidade de ino-
concebidas para manter os investi- inferior ao observado no período de vação em sistemas agrícolas e podem
mentos em inovação podem ajudar 2011 a 2013 e significativamente ajudar também a superar o problema
a transformar a retomada econômica menor que o registrado entre 2005 da baixa produtividade. O ritmo de
em crescimento de longo prazo. e 2008 (Figura A). O corte nos orça- inovação agrícola aumentou nos
Essas políticas proativas de inovação mentos governamentais de P&D em últimos anos e inovações desenvol-
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
também constituem um poderoso determinados países de renda elevada, vidas em outros setores passaram a
remédio contra a incerteza, visto que aliado ao crescimento mais lento dos ser incorporadas por sistemas agríco-
elevam a confiança e, consequente- investimentos em países emergentes, las e alimentares. Avanços logrados
mente, os investimentos de agentes explica parte dessa desaceleração. Um na área de genética e de nano-
econômicos no futuro. fato desconcertante é que, além da tecnologia e biotecnologia, entre
xviii
Figura A: Investimentos globais e P&D empresarial estão aquém do esperado no setor da tecnologia da informação
Principais Conclusões
pós-colheita e distribuição.
As autoridades públicas podem
4 desempenhar um importante papel
no sentido de ajudar a estimular a
inovação nas cadeias de valor ali-
2
mentar e agrícola. Para começar, o
setor agrícola e alimentar deve ser
0 parte integrante de qualquer estra-
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 tégia nacional de inovação. Até o
Fonte: Veja a Figura 1 do Capítulo 1. presente momento, essa integração
acontece muito raramente.
Para corrigir falhas de mercado,
os formuladores de políticas têm a
responsabilidade de disponibilizar
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
aspectos, os países em desenvolvi- Tabela A: Realizadores em inovação: Grupo de renda e anos como realizador em
Principais Conclusões
mento também precisam desenvolver inovação
mais ativamente atividades internas
Economia Grupo de renda Anos como realizador em inovação (total)
de P&D e, ao mesmo tempo, esta-
Vietnã Renda média inferior 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 (7)
belecer prioridades em campos de
Quênia Renda média inferior 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 (7)
pesquisa de acordo com seus recursos
Moldávia, Rep. da Renda média inferior 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 (7)
e contextos específicos. Iniciativas
Índia Renda média inferior 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 (7)
locais (subnacionais) também são
Armênia Renda média inferior 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012 (6)
importantes: inovações comunitá-
Ucrânia Renda média inferior 2017, 2016, 2015, 2014, 2012 (5)
rias que vêm sendo introduzidas na
Ruanda Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2012 (5)
agricultura podem, em muitos casos,
ser ampliadas. Nesses contextos, o Uganda Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2013 (5)
estabelecimento de vínculos sólidos Moçambique Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2012 (5)
entre instituições públicas de pes- Malaui Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2012 (5)
quisa, empresas e comunidades é Senegal Renda baixa 2017, 2015, 2014, 2013, 2012 (5)
Os esforços para aumentar a Malta Renda elevada 2017, 2016, 2015 (3)
alimentar e agrícola devem se con- Bulgária Renda média superior 2017, 2015 (2)
iniciativas de P&D e a adoção gene- Tanzânia, Rep. Unida da Renda baixa 2017 (1)
produtores rurais propiciando cracia enfrentada por produtores continuam a ocupar a maioria das 25
o acesso a tecnologias digitais e rurais, principalmente no sentido primeiras colocações, com países de
a novas plataformas de serviços de alcançar um equilíbrio entre renda média se distanciando – e não
com grande potencial de gerar tecnologias agrícolas tradicionais se aproximando – desse grupo dos 25
impactos positivos para a agricul- e avançadas. melhores neste ano.
tura.
xx
A China ainda é a exceção. O A maioria dessas economias – Os diferentes elementos que for-
Principais Conclusões
país subiu três posições nesta edição, nove no total – é da região da África mam uma potência de inovação em
tornando-se a 22ª economia mais Subsaariana, seguida de três econo- rede potencialmente robusta estão
inovadora do mundo após ter figu- mias da região da Europa oriental. A sendo reunidos na Ásia. Em pri-
rado como a primeira economia de Tabela A mostra a lista de realizadores meiro lugar, e apesar das dificuldades
renda média entre os 25 primeiros em inovação. O constante progresso econômicas, o Japão vem continua-
colocados em 2016. Com exceção observado na África Subsaariana é mente impulsionando a inovação
da Bulgária e da Malásia, a distância particularmente notável: algumas global desde o final da década de
entre as economias classificadas entre novas economias, como Tanzânia 1970. Posteriormente, na década de
a 11ª e 25ª posições e as economias de e Burundi, agora fazem parte do 1980, surgiram os chamados Tigres
renda média ainda é grande, sobre- grupo de realizadores em inovação. Asiáticos, com Hong Kong (China),
tudo nos quesitos Instituições, Capital Cabe ressaltar que Quênia, Ruanda, Cingapura, República da Coréia e,
humano e pesquisa, Infraestrutura e Senegal, Uganda, Moçambique e em certa medida, Malásia desenvol-
Produtos criativos. Além desses dois Malaui destacam-se por terem sido vendo suas agendas de inovação a
países, apenas algumas economias realizadores em inovação pelo menos um ritmo bastante rápido. Junto com
de renda média superior – como cinco vezes nos últimos seis anos. o Japão, essas economias integram
a Turquia, a Federação Russa e o Também merecem destaque algumas o grupo de países asiáticos com o
Vietnã – integram o grupo dos 50 atividades desenvolvidas no Vietnã e melhor desempenho em inovação da
primeiros colocados neste ano. Da na Índia que resultaram em avanços região. Na década de 1990, a ascensão
mesma forma, Estados Unidos, Japão, positivos em determinados compo- de outros países do Sudeste Asiático,
Reino Unido e outros países de alta nentes da inovação. como a Tailândia, também foi pre-
renda lideram o ranking de qualidade Seguindo a tendência identifi- vista por especialistas em economia e
de inovação, sendo a China o único cada em edições anteriores do GII, o inovação – complementando os gran-
país de renda média a reduzir o fosso desempenho médio do grupo de eco- des atores já consolidados. O rápido
entre essas economias. nomias de renda baixa se aproxima crescimento econômico registrado
No que se refere às regiões, os do desempenho médio do grupo de nesses países foi temporariamente
mesmos padrões de lacuna em inova- países de renda média. Em virtude interrompido pela crise financeira
ção podem ser observados: América das suas pontuações no GII e do pro- asiática, mas, desde então, continuou
do Norte, Europa e Sudeste Asiático, gresso em determinadas variáveis de com força total. Além disso, graças à
Ásia Oriental e Oceania continuam inovação, os realizadores em inova- sua agenda de inovação cada vez mais
na liderança, seguidos de longe pelo ção mencionados na Tabela A ajudam persistente, a China também entrou
Norte da África e Ásia Ocidental, a reduzir essa distância. em cena com vigor, ao mesmo tempo
América Latina e Caribe, Ásia em que logrou importantes avanços
Central e Austral e, por último, pela em termos de atividades e resultados
África Subsaariana. Conclusão 4: Surgiram oportunidades de inovação.
A despeito desse cenário, muitos para aproveitar a ascensão dos novos Atualmente, observa-se uma
avanços importantes foram logrados. Tigres da Inovação do Leste Asiático, nova dinâmica de desenvolvimento
Em primeiro lugar, continuamos a promovendo redes de inovação regionais da inovação com potencial de produ-
ver em 2017 uma série de países com mais consolidadas e explorando os zir um novo grupo de países asiáticos
desempenho em inovação significati- benefícios da ascensão da Índia promissores. Novos tigres asiáticos
vamente superior ao que poderíamos Em termos de inovação e, de forma – como a Indonésia, as Filipinas e o
esperar com base em seu atual nível mais geral, de desenvolvimento Vietnã – também estão surgindo e se
de desenvolvimento – espera-se que econômico, a Ásia definitivamente integrando cada vez mais não apenas
essa tendência desencadeie um cír- vem desempenhando um papel cada às cadeias de valor da alta tecnologia
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
culo virtuoso de desenvolvimento vez mais importante como motor da Ásia, mas também a outras ativi-
nos próximos anos. Um total de 17 da inovação no século XXI, com- dades como a terceirização de TIC no
economias compõe o grupo de “rea- plementando esforços existentes em exterior. Esses e outros países asiáticos
lizadores em inovação” este ano, o prol da inovação nas economias de também trabalham ativamente no
que representa um aumento em rela- renda elevada, sobretudo na América sentido de melhorar seu desempenho
ção ao número registrado em 2016. do Norte e na Europa. no campo da inovação. Embora a
xxi
Principais Conclusões
Figura B: Índia supera economias de renda média inferior e média superior
100
Lower-middle
income
80
l India economies
l Países de renda média superior Upper-middle
income
l Países de renda média inferior
economies
India
Pontuação no GII 2017
60
40
20
0
Qualidade Produtos Talentos no Graduados Estado do Formação Empresas Taxa de Exportações Exportações GERD Receitas Famílias de
das de alta e campo da em ciência e desenvol- de capital globais crescimento de serviços de alta realizados oriundas de patentes
publicações média-alta pesquisa nas engenharia vimento bruto de P&D do PIB em de TIC tecnologia por empresas propriedade depositadas
científicas tecnologia empresas de clusters termos de intelectual em mais de
PPC em dois órgãos de
dólares/ propriedade
trabalhador intelectual
Singapura continua absoluta na 1ª da Coreia desenvolvem, cada vez de R&D e de depósitos de patentes
posição entre economias asiáticas mais, algumas de suas atividades por residentes. Isso significa que o
menores ou emergentes, países como industriais – incluindo aquelas em potencial das redes intrarregionais de
Vietnã, Filipinas e Tailândia estão setores intensivos em tecnologia – em inovação na Ásia ainda está longe de
avançando rapidamente. Entre esses países asiáticos vizinhos, resultando ser plenamente explorado.
países, o Vietnã é o que mais gasta na criação de redes regionais de pro- Verificam-se avanços importan-
com educação na região e mostra um dução e inovação. Entretanto, essas tes também na Ásia Central e do Sul,
ótimo desempenho no uso de TIC, na atividades de produção intrarregional em países como a República Islâmica
formação bruta de capital e nos f luxos ainda consistem principalmente em do Irã, Cazaquistão e Bangladesh.
líquidos de entrada de investimentos operações de montagem que exigem Mas, acima de tudo, o desenvolvi-
externos diretos (IED). A Malásia baixa qualificação e pagam baixos mento atual e iminente da Índia e sua
apresenta o melhor desempenho em salários – empresas chinesas, japo- contribuição para a região e para o
desenvolvimento de clusters e uso de nesas ou coreanas optam por fabri- cenário de inovação global são vitais
TIC, enquanto as Filipinas lideram car no Vietnã, por exemplo, para se nos dias de hoje. Como demonstrado
em exportações de serviços de TIC, beneficiar de excelentes condições pelo GII há alguns anos, a Índia vem
a Tailândia ocupa a 1ª posição em estruturais e da oferta de salários mais apresentando um desempenho em
qualidade das publicações e marcas baixos. Seja no nível empresarial ou inovação constantemente acima do
registradas e o Camboja, embora só de país, atualmente existem poucos esperado em relação ao seu PIB per
recentemente tenha passado a se dedi- projetos colaborativos de P&D entre capita. Recentemente, o país regis-
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
car a atividades de inovação, já regis- os principais países asiáticos, seus trou avanços importantes na área de
tra altos f luxos de entrada de IED. maiores clusters de inovação e essas insumos e produtos de inovação. A
Observa-se o surgimento de novas economias de menor peso. Índia já se encontra na metade supe-
uma rede de inovação pan-asiática Economias asiáticas recém-emergen- rior dos rankings do GII. Destaca-se a
potencialmente robusta à medida tes como a Malásia, as Filipinas e o melhoria contínua do país em termos
que a China, o Japão e a República Vietnã ainda registram baixos níveis de investimentos, educação superior,
xxii
Tabela B: Principais clusters de países ou regiões transfronteiriças entre os 25 primeiros um todo se igualasse à Ásia Central e
Principais Conclusões
moramento das redes de inovação na zador em inovação da região, apre- para amplas melhorias regionais no
região provavelmente estarão entre os sentando um desempenho superior campo da inovação, tanto em termos
avanços que mais estimularão a ino- ao esperado em todos os anos desde do desempenho geral em inovação
vação mundial nas próximas décadas. 2011, inclusive na edição de 2017. quanto de importantes áreas de ino-
As melhorias constatadas em vação, como publicações científicas,
Instituições e Sofisticação empresa- P&D e depósitos de patentes. A
rial permitiram que a região como título de exemplo, nos últimos anos,
xxiii
Principais Conclusões
dessa região foi identificada como a dimensão territorial da inovação
realizadora em inovação – ou seja, ainda é desafiadora. Para um grande
nenhuma delas registrou desempe- conjunto de países, há muito poucos
nho em inovação acima do esperado indicadores do GII disponíveis em
em relação ao seu nível de desen- âmbito regional e municipal. Além
volvimento. Nesse sentido, a região disso, os clusters muitas vezes não
enfrentou grandes desafios econômi- se restringem a fronteiras nacionais.
cos no último ano. Segundo previsões Por definição, o trabalho de buscar
atuais, o Brasil está saindo lentamente dados de inovação oficiais e opor-
de uma recessão econômica, embora tunos constitui um desafio. Em um
o país ainda enfrente um alto grau esforço para contribuir com soluções
de incerteza. preliminares, o GII 2017 apresenta
Para estimular ainda mais essa uma abordagem inovadora que iden-
retomada econômica e ajudar a região tifica os maiores clusters inovadores
a avançar no campo da inovação, são com base nos depósitos de patentes
necessários esforços contínuos no no âmbito do Tratado de Cooperação
sentido de melhorar os investimentos em Matéria de Patentes (PCT).
em inovação e estabelecer sistemas Valendo-se de técnicas avançadas
de inovação mais bem coordenados. de mapeamento e de dados sobre
Além disso, é preciso ampliar a coo- depósitos de patentes divulgados pela
peração regional em P&D e inova- Organização Mundial da Propriedade
ção, que ainda é quase inexistente Intelectual (OMPI), a Tabela B mos-
em comparação com outras regiões tra alguns dos principais clusters de
identificadas como bem-sucedidas na inovação identificados por meio dessa
área da inovação pelo GII. análise. Com base nessa metodolo-
gia, Tóquio-Yokohama, Shenzhen-
Hong Kong (China) e San José-San
Conclusão 6: Entre os maiores clusters Francisco (região do Vale do Silício
subnacionais de atividades inovadoras, na Califórnia) lideram o ranking dos
medidos pelos depósitos de patentes, maiores clusters inovadores.
estão Tóquio-Yokohama, Shenzhen-Hong Nos próximos anos, as tentativas
Kong (China) e San José-San Francisco, CA de promover dados sobre clusters de
Neste ano, o GII faz uma primeira inovação locais devem receber uma
tentativa de avaliar os clusters subna- atenção cada vez maior e, possivel-
cionais de inovação. Há duas razões mente, se tornar um componente
principais pelas quais a importância mais importante do GII.
dos polos de inovação em nível nacio-
nal e internacional sempre esteve no
centro das discussões realizadas no
âmbito do GII nos últimos dez anos.
Em primeiro lugar, clusters de ino-
vação bem-sucedidos são essenciais
para aprimorar o desempenho nacio-
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Estímulos à desejada recuperação de Inovação de 2017 é publicada, positiva e ocorrerá em bases amplas.
econômica e superação do baixo nível de um novo impulso de crescimento, O crescimento dos países emergen-
investimentos e produtividade embora modesto, pode ser obser- tes continua a ser o principal fator
A economia global tem permane- vado. As principais instituições de estímulo à retomada econômica.
cido em estado de espera há vários econômicas mundiais preveem uma Prevê-se um crescimento econô-
anos. Ela nunca se recuperou total- recuperação da atividade econômica mico relativamente sólido em eco-
mente da crise de 2007–08 e nunca global em 2017 e 2018, após um nomias de renda média e em certas
recobrou o impulso para o cresci- vigoroso quarto semestre de 2016.1 economias de renda baixa, como
mento sustentado. Nos últimos anos, Ao contrário do que ocorreu em China, Índia, Indonésia e Tailândia;
o otimismo inicial e as esperanças anos anteriores, essas previsões de em algumas economias africanas
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
de recuperação foram rapidamente crescimento para a economia mun- (Quênia, Senegal e Uganda); e
substituídas por revisões mais pes- dial não foram revistas para baixo, e também em algumas economias
simistas de crescimento econômico. sim para cima, nos últimos meses.2 A avançadas importantes, como a
As taxas de crescimento registradas confiança do empresário e do consu- República da Coreia (Coreia), os
antes da crise econômica continuam midor está em alta.3 Estados Unidos da América (EUA)
fora de alcance. As projeções também indicam e o Canadá. Espera-se que o Brasil e
Não obstante, no momento em que a evolução nas economias de a Federação Russa (Rússia) também
que a nova edição do Índice Global renda baixa, média e elevada será
2
Figura 1: Redução dos investimentos globais e das atividades de P&D empresarial economias emergentes maiores,
1: Índice Global de Inovação de 2017
10
Há muitas questões monetárias,
5
fiscais e outras em jogo, bem como
0
níveis inéditos de incerteza geopolí-
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 tica e econômica. As principais ins-
–5 tituições econômicas preocupam-se
Mundo com a possibilidade de um cenário de
–10
Países de renda média baixo crescimento mais permanente,
–15
Países de renda elevada em que o crescimento não possa ser
China sustentado e acelerado ao longo do
–20 tempo. Este relatório ocupa-se de
dois gargalos específicos.
Em primeiro lugar, os investimen-
Figura 1b: Crescimento dos gastos com P&D, 2005–2015
tos e os aumentos de produtividade
estão em um patamar historicamente
10 baixo, e esses baixos níveis estão na
origem do crescimento menor que
Crescimento do PIB
8 P&D empresarial
o experimentado nos anos anteriores
Total de P&D à crise.6 Apesar de desdobramentos
recentes mais positivos, os investi-
6 mentos – particularmente nos países
Porcentagem
emergentes e em desenvolvimento –
ainda não se recuperaram.7 De fato,
4
o crescimento dos investimentos nos
países de renda média caiu para níveis
2 semelhantes aos de países ricos. Com
a exceção da China, a expansão dos
investimentos nos países de renda
0 média é ainda menor do que nos paí-
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
ses de renda elevada (veja a Figura 1a).
Fonte: 1a. Banco de dados de Indicadores de Desenvolvimento Mundial do Banco Mundial, março de 2017; 1b. Estimativa dos autores a partir do banco de dados Além disso, a crise de produtividade
on-line do Instituto de Estatística da UNESCO (UIS) e do banco de dados do relatório Perspectiva Econômica Global do FMI, março de 2017.
está mais presente hoje do que
Obs.: “Investimento” refere-se à formação bruta de capital fixo real.
nunca.8 Desconsiderando-se possíveis
problemas de medição, a produtivi-
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
voltem a crescer, com o primeiro mundo. A África deverá apresentar dade global da mão de obra em 2016
saindo de uma profunda recessão.4 uma ligeira recuperação, estimu- é tão baixa quanto em 2015.9 Esse
Tomadas regionalmente, as lada também por novos projetos de declínio, em conjunção com forças
perspectivas da América Latina e infraestrutura.5 que reduziram o impulso de inovação
do Caribe são mais positivas após a As taxas de crescimento obti- e difusão tecnológica, amplificou o
estabilização dos preços de commo- das antes da crise econômica, fenômeno da menor produtividade
dities, que benef icia as economias porém, continuam distantes para a nos países ricos.10 Esse processo tam-
de renda baixa e média em todo o grande maioria dos países. Algumas bém afeta as economias emergentes,
3
Os gastos globais com P&D (GERD) após a elevados em P&D, como Estados Unidos da Espanha, Portugal e Finlândia, os gastos em
crise financeira de 2008–09 variaram consi- América, Reino Unido, Alemanha e Países P&D (tanto totais como empresariais) ainda
deravelmente (veja as Tabelas 1.1 e 1.2 na Baixos, mas também atores relativamente não se recuperaram e os níveis de GERD e
próxima página). Alguns países, como China, novos, como Chile e Eslováquia. BERD em 2015 permaneciam abaixo dos
Índia, México, Federação Russa e Polônia, não Em outros países (como a Colômbia e patamares pré-crise.
reduziram seus esforços de P&D durante a a Noruega), houve queda dos BERD durante
crise e os intensificaram após a crise, com os a crise, mas não dos GERD. Os governos Nota
gastos empresariais em P&D (BERD) seguindo aceleraram os investimentos em P&D para Nossos agradecimentos a Antanina Garanasvili,
a mesma tendência. Outros países tiveram compensar a redução dos gastos empresa- Doutoranda em Economia pela Universidade de
Pádova e pela Universidade Queen Mary de Londres,
GERD e BERD declinantes durante a crise, mas riais com P&D durante a crise; seus esforços
e a nossos colegas Martin Schaaper e Rohan
superaram os níveis pré-crise em 2015 (último foram recompensados com maiores níveis Pathirage, do Instituto de Estatística da UNESCO (UIS),
ano com dados disponíveis). Esse grupo inclui tanto de GERD como de BERD após a crise. pela ajuda na elaboração do Quadro 1.
economias com gastos tradicionalmente Finalmente, em diversos países, como
cujos esforços para alcançar os níveis Felizmente, também há previsões Para construir os alicerces do
de produtividade dos países avança- de recuperação do comércio, dos IED crescimento futuro, agora são neces-
dos estão perdendo impulso. e da produtividade em 2017, com sárias ações políticas que promovam
Em segundo lugar, as preocupa- ganhos adicionais em 2018, paralela- o capital humano, as atividades de
ções com os obstáculos enfrentados mente ao crescimento da produção e pesquisa e desenvolvimento (P&D)
pela integração econômica global à recuperação cíclica que estão sendo e outros insumos e produtos da ino-
estão aumentando. O crescimento do observados atualmente.15 vação, conforme apontados pelo GII.
comércio tem atingido níveis histori- Iniciativas políticas de fomento De fato, as evidências econômicas
camente baixos desde 2010, oscilando dos investimentos, do capital disponíveis indicam que um incre-
em torno de 2,5% entre 2013 e 2015, humano, da inovação e do aumento mento de P&D pode efetivamente se
e foi ainda menor em 2016, quando da produtividade podem enviar um traduzir em aumento do PIB a médio
caiu para 1,3%.11 Os investimentos sinal inequívoco e se transformarem e longo prazo.17
externos diretos (IED) transfron- em um antídoto importante para a Nosso estudo de dados globais
teiriços também diminuíram ainda incerteza. de P&D gerou as conclusões descri-
mais em 2016.12 Tradicionalmente, tas a seguir. O crescimento global
o comércio é visto ao mesmo tempo dos investimentos em P&D perdeu
como uma causa importante e um Preparando as bases do crescimento impulso após a crise financeira mun-
efeito do crescimento global. Um baseado na inovação como um antídoto dial de 2009 (veja a Figura 1b e o
aspecto mais negligenciado da inte- para a incerteza Quadro 1).18 Os governos intervie-
gração econômica, porém, é que É fundamental assentar as bases para ram para estimular eficazmente as
tanto o comércio como os IED são o crescimento baseado na inovação. atividades de P&D. Os investimentos
canais fundamentais para a difusão Embora não nos níveis observa- empresariais em P&D recobraram o
de tecnologia, know-how e inova- dos após a crise, algumas iniciativas impulso em 2010. Um dado anima-
ção em termos mais gerais.13 Uma de gastos governamentais estão sendo dor é que, em 2013, a participação
reversão da atividade econômica retomadas nas principais economias; das empresas no total de investi-
globalizada e das redes associadas de um ligeiro aumento dos investimen- mentos em P&D retornou aos níveis
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
produção e inovação pode ter conse- tos será percebido em 2016 e 2017.16 pré-crise. Em termos gerais, nossa
quências adversas para a recuperação Mesmo assim, ainda há espaço para análise indica que, nos quatro anos
econômica e o avanço tecnológico, mais iniciativas voltadas para o aten- transcorridos até 2015 (ano para o
que, historicamente, têm sido cruciais dimento das constantes demandas, qual os dados mais recentes estão
para o sucesso de casos de desenvolvi- por parte dos economistas, de mais disponíveis), a intensidade de P&D
mento como os da China, Coreia e, investimentos em infraestrutura nas global – medida como a razão entre
mais recentemente, Vietnã.14 economias de qualquer porte. as despesas globais com P&D e o PIB
global – esteve em torno de 1,7%,
4
1: Índice Global de Inovação de 2017
Tabela 1.1: Gastos internos brutos em P&D (GERD): Tabela 1.2: Gastos empresariais em P&D (BERD):
comparação entre os períodos de crise e recuperação comparação entre os períodos de crise e recuperação
Países sem queda de GERD durante a crise e com expansão subsequente Países sem queda de BERD durante a crise e com expansão subsequente
CRISE RECUPERAÇÃO CRISE RECUPERAÇÃO
2008 2009 2010–12* 2013 2014 2015 2008 2009 2010–12* 2013 2014 2015
China 100 126 165 212 231 253 Polônia 100 104 149 236 281 312
Polônia 100 113 145 167 187 207 China 100 126 169 222 244 265
Costa Rica 100 134 140 166 179 n/a Costa Rica† 100 114 102 174 216 n/a
Turquia 100 111 134 157 172 n/a Turquia 100 101 132 168 193 n/a
Colômbia† 100 100 118 174 167 166 Coreia, Rep. da 100 105 135 162 172 173
Coreia, Rep. da 100 106 133 155 166 168 Irlanda 100 117 118 122 128 n/a
México 100 105 113 117 127p 134p México 100 112 111 107 115 122p
Noruega 100 100 102 108 112 123 França 100 102 109 114 115 117p
Fed. Russa 100 111 107 114 118 118 Fed. Russa 100 110 102 109 112 111
Índia† 100 106 120 n/a n/a n/a Índia† 100 102 118 n/a n/a n/a
Países com queda de GERD durante a crise, Países com queda de BERD durante a crise,
mas com níveis superiores aos pré-crise em 2015 mas com níveis superiores aos pré-crise em 2015
CRISE RECUPERAÇÃO CRISE RECUPERAÇÃO
2008 2009 2010–12* 2013 2014 2015 2008 2009 2010–12* 2013 2014 2015
Eslováquia 100 97 153 188 206 286 Colômbia 100 73 106 139 172 179
Chile 100 93 103 126 125 130p Países Baixos 100 93 119 129 135 138p
Israel 100d 96d 104d 115d 122d 124d Estônia 100 98 199 150 118 131p
Países Baixos 100 99 111 116 121 124p Israel 100d 97d 105d 116d 124d 128d
Áustria 100 97 108 117 121 123p Noruega 100 97 100 107 114 125p
Brasil† 100 99 112 124 121 n/a Reino Unido 100 97 101 107 113 118p
Alemanha 100 99 108 112 116 118p Alemanha 100 97 106 108 113 115
Cingapura 100 82 95 101 114 n/a Estados Unidos 100j 96j 96j 103j 107j 112j,p
Reino Unido 100 99 100 103 108 112p Chile 100 68 84 110 103 110p
Estados Unidos 100j 99j 100j 104j 107j 111j,p Japão 100 88 93 99 104 103
GERD abaixo dos níveis da crise em 2015 BERD abaixo dos níveis da crise em 2015
CRISE RECUPERAÇÃO CRISE RECUPERAÇÃO
2008 2009 2010–12* 2013 2014 2015 2008 2009 2010–12* 2013 2014 2015
Cuba† 100 125 91 107 91 n/a Austrália 100 96 97 98 n/a n/a
Romênia 100 75 78 66 67 89 Suécia 100 90 88 92 87 97p
Islândia 100 98 90 68 79 89 Cingapura 100 70 81 84 97 n/a
Espanha 100 99 95 88 87 89 Canadá 100g 99g 96g 90g 88g,p n/a
África do Sul 100 93 86 89 n/a n/a Espanha 100 93 90 85 84 85
Croácia† 100 88 76 81 78 86 Portugal 100 100 92 80 77 78p
Portugal 100 106 97 85 83 83p África do Sul 100 84 69 70 n/a n/a
Finlândia 100 97 97 88 84 77 Finlândia 100 93 91 81 77 69
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Quadro 2: Inovação, agricultura e a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável
Em setembro de 2015, os Estados Membros Como este relatório indica, a consecução identificar prioridades e carências de recursos.
das Nações Unidas (ONU) adotaram a do Objetivo 2 (“Erradicar a fome, alcançar a Com base no GII, vários workshops vêm sendo
Agenda 2030 para o Desenvolvimento segurança alimentar e a nutrição melhorada realizados em diferentes países para reunir
Sustentável, incorporando 17 Objetivos de e promover a agricultura sustentável”) se os atores da inovação a fim de melhorar a
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 beneficiará substancialmente da inovação. disponibilidade de dados, reforçar o desem-
metas que estão sendo implementadas em O objetivo reconhece o papel das novas penho de cada país em inovação e elaborar
nível nacional pelos Estados Membros da tecnologias para estimular a produtividade ações políticas estratégicas. Há parcerias em
ONU para moldar o desenvolvimento global agrícola e a necessidade de investimentos andamento entre os editores do GII e muitas
no período de 2015 a 2030. públicos e privados para promover mudanças organizações parceiras da ONU, como a União
A Agenda se aplica a todos os países, de tecnológicas nesse campo. Internacional das Telecomunicações (UIT), a
forma universal, e visa promover o desen- Os ODS e suas metas associadas forne- Organização Internacional do Trabalho (OIT),
volvimento social, ambiental e econômico. cem a base para o monitoramento e análise a Organização das Nações Unidas para a
Todos os ODS dependem, em maior ou do progresso dos países na implementação Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)
menor grau, da inovação para seus meios de do desenvolvimento sustentável em nível e a Organização das Nações Unidas para o
implementação: o Objetivo 9 (“Construir uma global, regional e nacional. Esse processo Desenvolvimento Industrial (UNIDO), bem
infraestrutura resiliente, promover a industri- de análise depende de uma estrutura de como provedores de dados privados, para
alização inclusiva e sustentável e fomentar indicadores estatísticos, que estão sendo melhorar as métricas de inovação necessárias.
a inovação”) faz uma referência explícita à desenvolvidos por meio de um processo con- No processo de implementação da
inovação e menciona diversos fatores de sultivo internacional liderado pela Comissão Agenda 2030, o GII pode fornecer aos países
inovação incluídos no GII, como infraestrutura, de Estatística da ONU. uma ferramenta baseada em dados para a
acesso ao crédito e acesso às tecnologias de Dados desagregados são importantes formulação de políticas, contribuindo para
informação e comunicação (TIC), bem como a para monitorar e analisar o progresso dos esse esforço coletivo global em prol do desen-
pesquisas científicas, recursos tecnológicos e países na implementação dos ODS, bem volvimento sustentável.
tecnologias ambientalmente saudáveis. como para avaliar pontos fortes e fracos e
• Uma de cada três pessoas no com rapidez suficiente para suprir As inovações na agricultura e na
mundo é afetada por alguma a demanda futura por alimentos, produção de alimentos foram o ponto
forma de desnutrição.28 principalmente devido ao lento cres- de partida do progresso da humani-
cimento da produtividade total dos dade rumo à vida social organizada.
A situação não está melhorando. fatores – um indicador do nível de Pode-se pensar em particular na
Desaf ios como o rápido cresci- inovação – nos países de baixa renda aiveca e na descaroçadeira de algo-
mento da demanda por alimentos, (veja o Capítulo 3 do relatório em dão do século XVIII: na refrigeração
a estagnação nas receitas agrícolas, a inglês). na década de 1850; na pasteurização
diminuição dos recursos naturais e as A inovação pode ajudar a evitar em 1863; no cultivo científico de
mudanças climáticas agravam os fato- uma crise alimentar global, contanto Mendel e na colheitadeira combinada
res que contribuem para o problema que os formuladores de políticas e (início do século XX); e na revolução
da desnutrição em todo o mundo. A outros atores realizem uma mudança verde da década de 1950, que livrou
segurança alimentar é cada vez mais de rumo em escala global (veja o milhões de pessoas da fome.29
afetada por secas, inundações, ondas Quadro 2). Como resultado, a produtividade
de calor e outros eventos climáticos agrícola apresentou períodos de extra-
extremos que destroem a produção Inovação na agricultura e na produção de ordinário crescimento. Nas décadas
agrícola. Os riscos de degradação e alimentos: da aiveca à agricultura digital de 1960 a 1990, a expansão das áreas
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
a melhoria na prestação de serviços da fazenda mais eficiente (veja o Mais tradicionalmente, os formu-
1: Índice Global de Inovação de 2017
ao longo da cadeia são tão ou mais Capítulo 8 do relatório em inglês). ladores de políticas têm a responsa-
cruciais quanto novas tecnologias Portanto, uma mescla de inova- bilidade de fornecer mecanismos de
que possam maximizar o potencial ções tecnológicas e não tecnológicas financiamento para estimular a ino-
de inovação na agricultura. é necessária nas cadeias de valor vação na agricultura e na produção de
No caso dos países em desenvol- agroalimentares. Algumas tecnolo- alimentos. Esses mecanismos podem
vimento, há muitos gargalos signifi- gias terão que ser geradas e difun- ter diferentes formatos:
cativos ao longo da cadeia de valor. didas pelos países ricos e adaptadas
• Por exemplo, como ocorre no
Via de regra, esses obstáculos estão às economias em desenvolvimento
Brasil (veja o Capítulo 7 do
relacionados a restrições de liquidez, enquanto estas ainda estiverem se
relatório em inglês), os formu-
insumos agrícolas de qualidade insa- adaptando às tecnologias da onda de
ladores de políticas podem criar
tisfatória, carência de informações inovação agrícola anterior (culturas
fundos agrícolas setoriais para
e de conscientização e ausência de geneticamente modificadas, irri-
promover o desenvolvimento
uma infraestrutura de pós-colheita e gação por gotejamento e assim por
de tecnologias em áreas como
distribuição (veja o Capítulo 11 do diante). Ao mesmo tempo, os países
agronomia, medicina veteriná-
relatório em inglês). em desenvolvimento precisam se
ria, biotecnologia, economia e
Por exemplo, a maioria dos países dedicar cada mais às suas próprias ati-
sociologia agrícola e a atualiza-
em desenvolvimento exibe deficiên- vidades de P&D – por exemplo, para
ção tecnológica do setor agrí-
cias significativas no aproveitamento desenvolver variedades de sementes
cola, estimulando a expansão
de insumos compatíveis com suas domésticas e definir prioridades de
dos investimentos na biotecno-
circunstâncias específicas, tais como pesquisa adequadas aos seus contextos
logia agrícola tropical e na difu-
sementes adequadas e serviços (como específicos, como P&D em aquicul-
são de novas tecnologias.
financiamento e distribuição) vol- tura (veja o Capítulo 9 do relatório
tados para o contexto local (veja, em inglês). • A criação de institutos de pes-
por exemplo, o caso de Uganda no quisa focados (por exemplo, o
Capítulo 11 do relatório em inglês). Incentivar a inovação agrícola com boas Instituto de Inovação em Bio-
O setor financeiro é um exemplo: instituições, vínculos mais sólidos e tecnologia de São Paulo) tam-
pequenos produtores rurais frequen- raciocínio criativo bém é uma possibilidade (veja
temente enfrentam barreiras signifi- As autoridades públicas têm um a seção sobre o Brasil no Capí-
cativas no acesso a crédito e seguros. papel crucial a desempenhar no tulo 7 do relatório em inglês).
Isso reduz os investimentos e, ao estímulo à inovação na agricultura
• Outra alternativa eficaz é con-
mesmo tempo, aumenta a vulnera- e na produção de alimentos. Antes
ce d e r i s e nçõ e s f i s c a i s p a r a
bilidade das famílias (veja também o de mais nada, o setor agroalimentar
melhorar a renda dos produto-
Capítulo 3 do relatório em inglês). deve ser parte integrante de qualquer
res rurais e oferecer acesso pre-
Além disso, inovações organiza- estratégia nacional de inovação (o
ferencial à terra e apoio de mer-
cionais são tão importantes quando Capítulo 8 do relatório em inglês
cado às técnicas e tecnologias
inovações em produtos ou processos. descreve a abordagem japonesa, com
agrícolas promissoras.
A digitalização do varejo e da logís- a criação do projeto Tecnologias para
tica, o compartilhamento de equi- a Criação da Agricultura, Silvicultura
Elaboração de estruturas jurídicas
pamentos e a aprendizagem vitalícia e Aquicultura de Última Geração).
equilibradas
são exemplos de maneiras pelas quais Mesmo hoje, isso raramente acon-
A melhoria do arcabouço jurídico e
as inovações organizacionais podem tece, porque as políticas de inovação
regulatório nacional aplicável à agri-
aumentar a produtividade agrícola tendem a se concentrar em setores
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
sobre novas tecnologias e técnicas e estão se expandindo em um ritmo Anexo 3). São necessários dados que
demonstrar sua viabilidade comer- extraordinário. informem melhor os formuladores
cial. Esses serviços incluem o de políticas sobre as lacunas e opor-
treinamento em tecnologia e em Reforçar as iniciativas locais e tunidades na capacidade agrícola
habilidades gerenciais, bem como garantir a disseminação da tecnologia e permitam monitorar e avaliar os
na difusão de informações, como As iniciativas locais (subnacionais) requisitos e o progresso, abrangendo
dados metrológicos. Isso propor- também são importantes: inovações o sistema de inovação agrícola como
ciona informações adequadas aos de base, geralmente com potencial um todo – inclusive atores informais,
10
Subíndice de Subíndice de
Insumos de Inovação Produtos de Inovação
Capital Produtos de
humano Sofisticação Sofisticação conhecimento e Produtos
Instituições e pesquisa Infraestrutura do mercado empresarial tecnologia criativos
Vínculos
Ambiente Ensino Infraestrutura para fins Impacto do Bens e serviços
regulatório superior geral Investimentos de inovação conhecimento criativos
Comércio,
Ambiente Pesquisa e Sustentabilidade concorrência e Absorção de Difusão de Criatividade
de negócios desenvolvimento ecológica escala do mercado conhecimentos conhecimentos on-line
famílias, serviços de extensão, servi- A estrutura conceitual do GII nacional: (1) Instituições, (2)
ços de assessoria rural e organizações O GII ajuda a criar um ambiente em Capital humano e pesquisa, (3)
de produtores rurais – e as dimensões que os fatores de inovação são conti- Infraestrutura, (4) Sof isticação
quantitativas e qualitativas de suas nuamente avaliados. Trata-se de uma do mercado e (5) Sof isticação
interações.34 O Anexo 3 descreve ferramenta fundamental, contendo empresarial.
as fontes de dados disponíveis e os este ano métricas detalhadas sobre
• O Subíndice de Produtos de
dados ainda ausentes e aponta quais 127 economias que representam
Inovação fornece informações
países lideram e quais estão defasados 92,5% da população mundial e 97,6%
sobre os resultados das ativida-
em termos de inovação agrícola. do PIB global (em dólares americanos
des inovadoras na economia.
Uma transição para o crescimento correntes).
Há dois pilares de produtos: (6)
sustentável é primordial para que o Quatro medidas são calculadas: o
Produtos de conhecimento e
mundo consiga lidar ef icazmente GII geral, os Subíndices de Insumos e
tecnologia e (7) Produtos cria-
com os desafios globais enfrentados Produtos e o Índice de Eficiência em
tivos.
atualmente. Os sistemas agrícolas Inovação (Figura 2).
e alimentares podem desempenhar • O Índice de Ef iciência em
• A pontuação geral do GII é
um papel inestimável nesse processo, Inovação é a razão entre a pon-
uma média simples das pontua-
mas é necessário um esforço coletivo tuação no Subíndice de Produ-
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Cada pilar é dividido em três não cumprirem a cobertura mínima 5. Reino Unido
países no GII e nos dois subíndices mostra o movimento na lista das 10 A próxima seção descreve e analisa as
e, consequentemente, a conf iabi- economias melhor classificadas nos características mais proeminentes dos
lidade dos rankings do GII (veja o quatro últimos anos: líderes globais em cada componente
Anexo 3 do relatório em inglês). dos resultados do GII 2017 e dos paí-
As regras sobre dados ausentes e 1. Suíça ses com melhor desempenho à luz do
cobertura mínima por subpilar serão 2. Suécia seu nível de renda.35 Segue-se uma
restringidas progressivamente, cul- 3. Países Baixos breve discussão sobre os rankings em
minando na exclusão de países que 4. Estados Unidos da América nível regional.36
12
Obs.: As variações anuais na classificação do GII são influenciadas por considerações metodológicas e de desempenho; veja o Anexo 2.
As Tabelas 1 a 3 nas páginas 14 Educação (28º) e Tecnologias de melhores em todos os pilares, exceto
a 19 apresentam as classificações de informação e comunicação (TIC, Produtos criativos (11ª). Ela melhora
todas as economias incluídas no GII 30º). A Suíça ocupa o primeiro no Subíndice de Insumos de Inovação
2017 em termos do índice geral e dos lugar em Criação de conhecimento (2º lugar), com ganhos em todos os
Subíndices de Insumos e Produtos. e em vários indicadores importan- pilares exceto Sofisticação do mer-
tes, inclusive famílias de patentes cado (10º). Entre as melhorias mais
As 10 melhores no Índice Global de Inovação depositadas em dois ou mais órgãos significativas, a Suécia ganha 11 posi-
A Suíça ganhou a 1ª posição no GII de propriedade intelectual, pedidos ções em Vínculos para fins de inova-
pelo sétimo ano consecutivo. O país de patente via PCT e produtos de ção (6º), 10 posições em Impacto do
mantém essa liderança desde 2011, alta e média-alta tecnologia. Com conhecimento (10º), sete posições em
bem como a primeira posição no seu ambiente de negócios favorável TIC (13º) e seis posições em Absorção
Subíndice de Produtos de Inovação e sólidas capacidades de inovação, a de conhecimentos (7º). Suas maiores
e no pilar de Produtos de conheci- Suíça continua a ser altamente bem- quedas ocorrem em Ensino superior
mento e tecnologia desde 2012. Sua -sucedida na transformação de seus (28º), Sustentabilidade ecológica
liderança parece ser inquestionável. recursos em produtos de inovação (20º), Comércio, concorrência e
Pela primeira vez, a Suíça aparece mais numerosos e variados. Apesar escala do mercado (28º) e Bens e
entre as 10 melhores economias em desse forte desempenho, a Suíça serviços criativos (18º). No nível
todos os pilares e é a 3ª economia do apresenta algumas áreas de defici- dos indicadores, a Suécia mantém
mundo em termos de qualidade da ência, especialmente no lado dos a liderança em pedidos de patente
inovação (veja o Quadro 3). Graças às insumos. Esses pontos fracos incluem via PCT e obtém uma melhoria
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
melhorias em Instituições (8º lugar), a facilidade para abrir uma empresa, substancial no crescimento da pro-
Infraestrutura (6º) e Produtos cria- graduados em ciência e engenharia, dutividade da mão de obra. Suas
tivos (3º), seu Índice de Eficiência formação bruta de capital, facilidade melhorias mais significativas estão
em Inovação melhorou, passando de obtenção de crédito e taxa de cres- em serviços governamentais on-line,
da 5ª para a 2ª posição. Como nos cimento do PIB por trabalhador. participação eletrônica e acordos de
anos anteriores, o país aparece entre A Suécia ocupa a segunda empreendimentos conjuntos/alianças
os 25 melhores classificados em todos melhor posição no GII, permane- estratégicas, beneficiando-se também
os subpilares, com apenas três exce- cendo como a principal economia da nova medição dos investimentos
ções: Ambiente de negócios (33º), nórdica e classificando-se entre as 10 externos diretos líquidos pela média
13
(veja o Anexo 2). Os pontos fracos mas o país perde oito posições em por aluno, valores pagos por uso de
posição este ano. Os EUA mantêm pilares de produtos: quatro posições mentais por aluno, escalas do PISA,
sua classificação máxima no pilar em Produtos de conhecimento e PIB por unidade de uso de energia,
4, Sofisticação do mercado, e estão tecnologia (13ª), com a maior queda colaboração entre universidades e
classificados entre os 25 melhores em em Difusão de conhecimentos (38ª), empresas em pesquisa, acordos de
todos os outros pilares. Sua posição e uma posição em Produtos criati- empreendimentos conjuntos/alianças
melhora nos quesitos Capital humano vos (4ª). No nível de indicadores, as estratégicas, exportações de serviços
e pesquisa (13ª), Sofisticação empre- melhorias mais significativas ocorrem de TIC, e TIC e criação de mode-
sarial (8ª) e Produtos criativos (10ª), em educação, gastos governamentais los organizacionais. Ainda existem
14
Tabela 1: Classificações no Índice Global de Inovação
1: Índice Global de Inovação de 2017
País/Economia Pontuação (0-100) Classificação Renda Classificação Região Classificação Índice de Eficiência Classificação Mediana 0,62
Suíça 67,69 1 RE 1 EUR 1 0,95 2
Suécia 63,82 2 RE 2 EUR 2 0,83 12
Países Baixos 63,36 3 RE 3 EUR 3 0,93 4
Estados Unidos da América 61,40 4 RE 4 NAC 1 0,78 21
Reino Unido 60,89 5 RE 5 EUR 4 0,78 20
Dinamarca 58,70 6 RE 6 EUR 5 0,71 34
Cingapura 58,69 7 RE 7 SEAO 1 0,62 63
Finlândia 58,49 8 RE 8 EUR 6 0,70 37
Alemanha 58,39 9 RE 9 EUR 7 0,84 7
Irlanda 58,13 10 RE 10 EUR 8 0,85 6
Coreia, Rep. da 57,70 11 RE 11 SEAO 2 0,82 14
Luxemburgo 56,40 12 RE 12 EUR 9 0,97 1
Islândia 55,76 13 RE 13 EUR 10 0,86 5
Japão 54,72 14 RE 14 SEAO 3 0,67 49
França 54,18 15 RE 15 EUR 11 0,71 35
Hong Kong (China) 53,88 16 RE 16 SEAO 4 0,61 73
Israel 53,88 17 RE 17 NAWA 1 0,77 23
Canadá 53,65 18 RE 18 NAC 2 0,64 59
Noruega 53,14 19 RE 19 EUR 12 0,66 51
Áustria 53,10 20 RE 20 EUR 13 0,69 41
Nova Zelândia 52,87 21 RE 21 SEAO 5 0,65 56
China 52,54 22 MS 1 SEAO 6 0,94 3
Austrália 51,83 23 RE 22 SEAO 7 0,60 76
República Checa 50,98 24 RE 23 EUR 14 0,83 13
Estônia 50,93 25 RE 24 EUR 15 0,79 19
Malta 50,60 26 RE 25 EUR 16 0,84 8
Bélgica 49,85 27 RE 26 EUR 17 0,67 47
Espanha 48,81 28 RE 27 EUR 18 0,70 36
Itália 46,96 29 RE 28 EUR 19 0,73 31
Chipre 46,84 30 RE 29 NAWA 2 0,74 28
Portugal 46,05 31 RE 30 EUR 20 0,71 33
Eslovênia 45,80 32 RE 31 EUR 21 0,68 44
Letônia 44,61 33 RE 32 EUR 22 0,74 26
Eslováquia 43,43 34 RE 33 EUR 23 0,75 25
Emirados Árabes Unidos 43,24 35 RE 34 NAWA 3 0,49 104
Bulgária 42,84 36 MS 2 EUR 24 0,80 15
Malásia 42,72 37 MS 3 SEAO 8 0,68 46
Polônia 41,99 38 RE 35 EUR 25 0,67 48
Hungria 41,74 39 RE 36 EUR 26 0,73 30
Lituânia 41,17 40 RE 37 EUR 27 0,59 84
Croácia 39,80 41 RE 38 EUR 28 0,66 52
Romênia 39,16 42 MS 4 EUR 29 0,69 39
Turquia 38,90 43 MS 5 NAWA 4 0,84 9
Grécia 38,85 44 RE 39 EUR 30 0,56 87
Federação Russa 38,76 45 MS 6 EUR 31 0,61 75
Chile 38,70 46 RE 40 LCN 1 0,60 77
Vietnã 38,34 47 MI 1 SEAO 9 0,84 10
Montenegro 38,07 48 MS 7 EUR 32 0,63 62
Catar 37,90 49 RE 41 NAWA 5 0,61 68
Ucrânia 37,62 50 MI 2 EUR 33 0,83 11
Tailândia 37,57 51 MS 8 SEAO 10 0,75 24
Mongólia 37,13 52 MI 3 SEAO 11 0,74 27
Costa Rica 37,09 53 MS 9 LCN 2 0,69 43
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
País/Economia Pontuação (0–100) Classificação Renda Classificação Região Classificação Mediana: 43,15
Cingapura 72,25 1 RE 1 SEAO 1
Suécia 69,72 2 RE 2 EUR 1
Suíça 69,60 3 RE 3 EUR 2
Finlândia 68,93 4 RE 4 EUR 3
Estados Unidos da América 68,87 5 RE 5 NAC 1
Dinamarca 68,68 6 RE 6 EUR 4
Reino Unido 68,25 7 RE 7 EUR 5
Hong Kong (China) 66,95 8 RE 8 SEAO 2
Países Baixos 65,79 9 RE 9 EUR 6
Canadá 65,57 10 RE 10 NAC 2
Japão 65,45 11 RE 11 SEAO 3
Austrália 64,61 12 RE 12 SEAO 4
Nova Zelândia 64,14 13 RE 13 SEAO 5
Noruega 63,99 14 RE 14 EUR 7
França 63,41 15 RE 15 EUR 8
Coreia, Rep. da 63,34 16 RE 16 SEAO 6
Alemanha 63,33 17 RE 17 EUR 9
Áustria 62,92 18 RE 18 EUR 10
Irlanda 62,86 19 RE 19 EUR 11
Israel 61,01 20 RE 20 NAWA 1
Islândia 60,10 21 RE 21 EUR 12
Bélgica 59,53 22 RE 22 EUR 13
Emirados Árabes Unidos 57,96 23 RE 23 NAWA 2
Luxemburgo 57,36 24 RE 24 EUR 14
Espanha 57,28 25 RE 25 EUR 15
Estônia 56,99 26 RE 26 EUR 16
República Tcheca 55,72 27 RE 27 EUR 17
Malta 54,91 28 RE 28 EUR 18
Itália 54,43 29 RE 29 EUR 19
Eslovênia 54,40 30 RE 30 EUR 20
China 54,22 31 MS 1 SEAO 7
Chipre 53,92 32 RE 31 NAWA 3
Portugal 53,80 33 RE 32 EUR 21
Lituânia 51,92 34 RE 33 EUR 22
Letônia 51,25 35 RE 34 EUR 23
Malásia 50,94 36 MS 2 SEAO 8
Polônia 50,20 37 RE 35 EUR 24
Grécia 49,73 38 RE 36 EUR 25
Eslováquia 49,66 39 RE 37 EUR 26
Brunei Darussalam 49,27 40 RE 38 SEAO 9
Hungria 48,36 41 RE 39 EUR 27
Chile 48,31 42 RE 40 LCN 1
Federação Russa 48,21 43 MS 3 EUR 28
Croácia 47,96 44 RE 41 EUR 29
Bulgária 47,61 45 MS 4 EUR 30
Arábia Saudita 47,33 46 RE 42 NAWA 4
Ilhas Maurício 47,13 47 MS 5 SSF 1
Catar 46,96 48 RE 43 NAWA 5
África do Sul 46,85 49 MS 6 SSF 2
Montenegro 46,83 50 MS 7 EUR 31
Romênia 46,36 51 MS 8 EUR 32
Colômbia 45,75 52 MS 9 LCN 2
ARI da Macedônia 44,53 53 MS 10 EUR 33
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
País/Economia Pontuação (0–100) Classificação Renda Classificação Região Classificação Mediana: 25,60
Suíça 65,78 1 RE 1 EUR 1
Países Baixos 60,92 2 RE 2 EUR 2
Suécia 57,92 3 RE 3 EUR 3
Luxemburgo 55,43 4 RE 4 EUR 4
Estados Unidos da América 53,93 5 RE 5 NAC 1
Reino Unido 53,52 6 RE 6 EUR 5
Alemanha 53,46 7 RE 7 EUR 6
Irlanda 53,41 8 RE 8 EUR 7
Coreia, Rep. da 52,06 9 RE 9 SEAO 1
Islândia 51,42 10 RE 10 EUR 8
China 50,87 11 MS 1 SEAO 2
Dinamarca 48,71 12 RE 11 EUR 9
Finlândia 48,06 13 RE 12 EUR 10
Israel 46,75 14 RE 13 NAWA 1
Malta 46,29 15 RE 14 EUR 11
República Tcheca 46,24 16 RE 15 EUR 12
Cingapura 45,14 17 RE 16 SEAO 3
França 44,94 18 RE 17 EUR 13
Estônia 44,87 19 RE 18 EUR 14
Japão 43,99 20 RE 19 SEAO 4
Áustria 43,27 21 RE 20 EUR 15
Noruega 42,29 22 RE 21 EUR 16
Canadá 41,73 23 RE 22 NAC 2
Nova Zelândia 41,59 24 RE 23 SEAO 5
Hong Kong (China) 40,81 25 RE 24 SEAO 6
Espanha 40,34 26 RE 25 EUR 17
Bélgica 40,17 27 RE 26 EUR 18
Chipre 39,75 28 RE 27 NAWA 2
Itália 39,50 29 RE 28 EUR 19
Austrália 39,06 30 RE 29 SEAO 7
Portugal 38,30 31 RE 30 EUR 20
Bulgária 38,08 32 MS 2 EUR 21
Letônia 37,97 33 RE 31 EUR 22
Eslovênia 37,21 34 RE 32 EUR 23
Eslováquia 37,20 35 RE 33 EUR 24
Turquia 35,48 36 MS 3 NAWA 3
Hungria 35,13 37 RE 34 EUR 25
Vietnã 34,92 38 MI 1 SEAO 8
Malásia 34,49 39 MS 4 SEAO 9
Ucrânia 34,19 40 MI 2 EUR 26
Polônia 33,78 41 RE 35 EUR 27
Moldávia, Rep. da 32,33 42 MI 3 EUR 28
Tailândia 32,22 43 MS 5 SEAO 10
Romênia 31,95 44 MS 6 EUR 29
Kuwait 31,91 45 RE 36 NAWA 4
Croácia 31,63 46 RE 37 EUR 30
Armênia 31,60 47 MI 4 NAWA 5
Mongólia 31,55 48 MI 5 SEAO 11
Lituânia 30,42 49 RE 38 EUR 31
Costa Rica 30,20 50 MS 7 LCN 1
Federação Russa 29,31 51 MS 8 EUR 32
Montenegro 29,30 52 MS 9 EUR 33
Chile 29,09 53 RE 39 LCN 2
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Quadro 3: Qualidade da inovação: EUA, Japão, Reino Unido, China e Índia lideram seus grupos de renda
Medir a qualidade dos indicadores de insu- das três principais universidades); (2) inter- recebidos no exterior por documentos de
mos e produtos relacionados à inovação é nacionalização de invenções locais (indica- pesquisa locais (indicador 6.1.5, índice H de
tão essencial quanto rastrear a sua magni- dor 5.2.5, famílias de patentes depositadas documentos citáveis). A Figura 3.1 mostra
tude. Para esse fim, três indicadores adicio- em três órgãos de propriedade intelectual, como as pontuações desses três indicadores
nais foram introduzidos no GII em 2013: (1) alterado para famílias de patentes deposita- são somadas e mostra as 10 economias de
qualidade das universidades locais (indica- das em dois órgãos de propriedade intelec- renda elevada e de renda média com melhor
dor 2.3.4, pontuação média no ranking QS tual no GII 2016); e (3) número de citações desempenho.
Figura 3.1: Métricas de qualidade da inovação: as 10 economias de renda elevada e de renda média com melhor classificação
2 Japão
3 Suíça
4 Alemanha
5 Reino Unido
6 Suécia
7 Coreia, Rep. da
8 Países Baixos
9 Dinamarca
10 Finlândia
Média (48 economias)
16 China
Economias de renda média
27 Índia
28 Federação Russa
29 Brasil n 2.3.4 Pontuação média das 3 melhores universidades
30 Argentina incluídas no ranking de universidades da
32 África do Sul empresa Quacquarelli Symonds (QS)
34 México n 5.2.5 Famílias de patentes depositadas em pelo
38 Malásia menos dois órgãos de propriedade intelectual
41 Turquia
n 6.1.5 Índice H de documentos citáveis
43 Tailândia
Média (62 economias)
As 10 melhores economias de renda primeiro lugar em famílias de patentes, essa equilíbrio entre os três componentes do
elevada: EUA, Japão, Suíça e Alemanha alteração pode ser explicada pela redução índice de qualidade.
lideram na pontuação de qualidade das universida- A Índia ocupa o 2º lugar em qualidade
No grupo de renda elevada, cinco econo- des, combinada a uma melhoria significa da da inovação pelo segundo ano consecutivo.
mias – Estados Unidos da América (EUA), Suécia no quesito de famílias de patentes. O desempenho positivo da Índia resulta da
Japão, Suíça, Alemanha e Reino Unido (UK) Os Países Baixo (em 8º lugar, ganhando manutenção de sua 2ª posição entre as eco-
– permanecem entre os cinco melhores duas posições) têm melhor pontuação em nomias de renda média em qualidade das
em qualidade da inovação desde que essa famílias de patentes, o que compensa o universidades e documentos citáveis. O país
métrica foi criada. Este ano, os EUA avan- declínio na classificação de suas universida- mostra uma ligeira redução na pontuação
çaram uma posição, ocupando o lugar do des no ranking. A Dinamarca e a Finlândia de famílias de patentes, mas isso não afeta
Japão. Os EUA obtiveram essa classificação entram no grupo dos 10 melhores este ano, sua classificação no ranking de qualidade
como resultado de pontuações sistematica- substituindo a França e o Canadá. Embora da inovação.
mente altas em determinados indicadores estes dois países tenham obtido altas pon- Com ligeiras reduções em todos os três
de qualidade e da melhoria na pontua- tuações em qualidade das universidades e indicadores, a Federação Russa passa para
ção relativa a famílias de patentes. Os EUA estudos citáveis, a melhoria da Dinamarca a 3ª posição entre as economias de renda
ocupam a primeira posição em estudos e da Finlândia na pontuação de patentes média superior e a 28ª posição no cômputo
citáveis, dividindo essa colocação com o depositadas é o principal motivo dessa geral, posicionando-se entre a Índia e o
Reino Unido pelo quinto ano consecutivo. mudança. Brasil. O desempenho do Brasil também
Em 2017, os EUA também permanecem é caracterizado por ligeiras reduções de
na liderança mundial quanto à qualidade As 10 melhores economias de pontuação em todos os três indicadores,
de suas universidades, superando o Reino renda média: China e Índia lideram; resultando em sua classificação em 29º lugar
Unido pelo segundo ano consecutivo. Federação Russa e Argentina retornam entre as economias de renda média.
Também contribui para o avanço dos EUA a ao grupo A Argentina, que ocupa o 5º lugar
redução sofrida pelo Japão nas pontuações Ainda há uma grande lacuna entre as eco- entre as economias de renda média e o 30º
de classificação de suas universidades no nomias de renda elevada e média. Sem a lugar no ranking geral, apresenta queda nas
ranking e documentos citáveis. China, a diferença nas pontuações médias pontuações de qualidade das universida-
Este ano, pela primeira vez, a Suíça está desses dois grupos em qualidade das uni- des e famílias de patentes e uma melhora
classificada em 3º lugar na métrica de quali- versidades (1,13) e em documentos citáveis marginal em documentos citáveis, mas sua
dade da inovação. Apesar do desempenho (0,64) está aumentando, ao passo que a pontuação geral a coloca à frente da África
ligeiramente inferior ao do ano passado na distância em patentes depositadas (0,14) do Sul (6º lugar entre as economias de renda
qualidade das universidades e do desempe- vem se estreitando. média e 32º no cômputo geral) e do México
nho inalterado em documentos citáveis, o A China avança uma posição e ocupa (7º e 34º, respectivamente).
país obteve a maior pontuação em famílias o 16º lugar em qualidade da inovação, A inclusão da Federação Russa e da
de patentes, o que o ajudou a superar o mantendo pelo quinto ano consecutivo Argentina no grupo de renda média resul-
Reino Unido e a Alemanha na pontuação sua liderança entre as economias de renda tou em um movimento descendente do
de qualidade geral. Esses dois países, por média e aproximando-se das economias México, Malásia, Turquia e Tailândia – eco-
outro lado, apresentam pontuações estáveis de renda elevada. Esse movimento pode nomias que estavam entre as 10 melhores
em documentos citáveis este ano, mas uma ser atribuído a pontuações mais altas em na faixa de renda média desde que a métrica
redução nas pontuações de famílias de qualidade das universidades (4º lugar) e de qualidade da inovação foi introduzida.
patentes e qualidade das universidades, documentos citáveis (14º). Embora outras Além disso, essa inclusão também eliminou
respectivamente. economias de renda média ainda depen- a Colômbia e a Ucrânia dessa lista, embora
A Suécia melhora sua colocação no dam substancialmente da classificação de o desempenho dessas economias também
ranking, ganhando duas posições e subs- suas universidades para avançar no ranking tenha divergido significativamente do que
tituindo a República da Coreia (Coreia) na de qualidade da inovação, a China – e, até elas exibiram em anos anteriores.
6ª posição. Embora a Coreia mantenha o certo ponto, a África do Sul – exibe um
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
22
1: Índice Global de Inovação de 2017
As 25 primeiras posições do GII são ocupa- valores recebidos por uso de propriedade desempenho superior à média das 10 melho-
das por um grupo estável de países de renda intelectual e exportações de serviços de TIC res em vários pilares (especificamente,
elevada que lideram sistematicamente o colocam os Países Baixos entre os 10 melho- Instituições, Infraestrutura e Sofisticação do
ranking de inovação. Uma mudança impor- res. Outro ponto forte são os fluxos líquidos mercado). Este ano, pela primeira vez, a China
tante ocorreu no ano passado: a China, única de saída de investimentos externos diretos exibe uma pontuação maior que a média
economia de renda média incluída nesse (IED), que são parcialmente responsáveis das 10 melhores economias em Produtos
grupo de líderes em inovação, assumiu a 25ª por essa melhoria no ranking. Além disso, de conhecimento e tecnologia. Além disso,
posição em 2016. A China permanece nesse pontuações máximas em valores pagos por a diferença entre as pontuações médias das
grupo superior e continua avançando (22ª uso de propriedade intelectual, importações 10 melhores e as pontuações da China em
posição este ano). A classificação da China de serviços de TIC e domínios de alto nível Instituições, Capital humano e pesquisa,
no ranking de inovação em 2017 reflete suas de código de país ajudam a explicar essa Infraestrutura e Produtos criativos se estrei-
pontuações em Sofisticação empresarial e ascensão. taram. Por outro lado, a distância aumentou
Produtos de conhecimento e tecnologia, que Algumas alterações ocorrem este ano este ano nos quesitos Mercado e Sofisticação
estão acima da média do restante dos países na composição do grupo dos 25 melhores. A empresarial. Essa mudança se soma ao fato
classificados entre 11ª e a 25ª posição. Em par- Bélgica sai e a República Tcheca volta aos 25 de que a China obteve uma pontuação supe-
ticular, suas pontuações máximas em alguns este ano graças a seu melhor desempenho rior às de seus pares no grupo do 11º ao 25º
indicadores – escala do mercado interno, em produtos de alta e média-alta tecnologia, lugar em Sofisticação empresarial e Produtos
empresas que oferecem treinamento formal, bem como ao aumento nas pontuações de de conhecimento e tecnologia.
patentes por origem, modelos de utilidade crédito doméstico ao setor privado e fluxos
por origem, exportações de alta tecnologia líquidos de saída de investimentos externos Economias de renda média: China é
menos reexportações, desenhos ou modelos diretos (IED). a única economia de renda média no
industriais por origem e exportação de pro- A distância entre as 25 melhores econo- grupo das 25 melhores; Bulgária e
dutos criativos – são fatores que contribuem mias e o grupo imediatamente subsequente Malásia continuam muito distantes
para essa melhoria no ranking. Nos últimos ainda é evidente. A Figura 4.1 mostra as Além da China, que ocupa uma posição entre
dois anos, em termos tanto absolutos quanto pontuações médias nos seis grupos: (1) as as 25 melhores economias desde 2016, este
relativos em relação a outros países, a China 10 melhores economias, todas de renda ano Bulgária e Malásia são as duas economias
apresentou a melhoria mais significativa em elevada; (2) as economias classificadas da de renda média mais próximas desse grupo,
pedidos de patente por origem, qualidade 11ª à 25ª posição, todas também de renda com a Malásia caindo para a 37ª posição e
das universidades, índice H de documentos elevada, com a única exceção da China, que sendo ultrapassada pela Bulgária. A Bulgária
citáveis, pedidos de modelo de utilidade por é uma economia de renda média; (3) outras (36ª) agora é a economia de renda média
origem, gastos brutos em P&D e pedidos economias de renda elevada; (4) economias mais próxima das 25 melhores. Em particu-
internacionais de patente via PCT por ori- de renda média superior; (5) economias de lar, a Bulgária exibe melhor desempenho
gem. Adicionalmente, a China exibe este ano renda média inferior; e (6) economias de este ano em Tecnologias de informação
um sólido desempenho em três indicadores renda baixa. e comunicação (TIC), com melhorias de
introduzidos no GII 2016: empresas globais de desempenho em serviços governamen-
P&D, escala do mercado interno e talentos na A diferença entre os 10 líderes em tais on-line e participação eletrônica, bem
área de pesquisa em empresas. inovação e os demais no grupo dos 25 como em variáveis de outros pilares, como
A estabilidade é uma característica melhores talentos na área de pesquisa em empresas
comum das 10 melhores economias este Em geral, os 10 melhores têm desempenho e taxa de crescimento do PIB em termos de
ano, com a Suíça em 1º lugar pelo sétimo superior ao grupo da 11ª à 25ª posição em PPC em dólares por trabalhador. A Malásia,
ano consecutivo. Embora algumas variações todos os pilares. A diferença entre esses dois por outro lado, mantém como seus pontos
no ranking possam ser observadas, como a grupos é maior em ambos os pilares do lado fortes os quesitos de graduados em ciência
recuperação do 3º lugar pelos Países Baixos de produtos do índice. A comparação tam- e engenharia, importações e exportações de
(graças em parte às razões metodológicas bém mostra que as variações de desempenho alta tecnologia e exportação de produtos
explicadas na descrição do país, na página são menos significativas em dois pilares no criativos, entre outros indicadores. Essas duas
20), nenhuma economia entra ou sai desse lado dos insumos: Instituições e Sofisticação economias continuam operando próximas
grupo em 2017. A notável ascensão dos do mercado. Por outro lado, as diferenças das economias de renda elevada que estão
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Países Baixos deve-se principalmente ao seu aumentaram em Capital humano e pesquisa, fora do grupo das 10 melhores, o que é espe-
desempenho sistematicamente elevado Infraestrutura e Sofisticação empresarial. cialmente evidente nos quesitos Sofisticação
em áreas como Sofisticação empresarial, Diversas economias de renda elevada empresarial, Produtos de conhecimento e
Produtos criativos e Produtos de conheci- na faixa de classificação de 11 a 25 – Hong tecnologia e Produtos criativos.
mento e tecnologia. No quesito de Difusão de Kong (China, em 16º lugar), Canadá (18º), Com a exceção desses dois países,
conhecimentos, os dados disponíveis sobre Noruega (19º) e Nova Zelândia (21º) – têm ainda há uma lacuna considerável entre as
economias no grupo com classificação da Economias de renda baixa A persistência das diferenças regionais
11ª à 25ª posição (bem como as economias aproximando-se das de renda média em inovação: pontuações regionais
de renda elevada) e o grupo de renda média Mantendo a tendência observada em edi- Os rankings regionais baseados nas pontua-
superior, especialmente em Instituições, ções anteriores, o grupo de economias de ções do GII mostram que a região da América
Capital humano e tecnologia e Infraestrutura; renda baixa continua estreitando a distância do Norte, composta por EUA e Canadá, conti-
essa diferença é menos perceptível em que o separa do grupo de renda média. nua na primeira posição (57,5; 2 economias),
Produtos criativos. Em comparação com o Entretanto, essa diferença ainda é signifi- seguida pela Europa (47,1; 39 economias) e
ano passado, e em parte devido a consi- cativa em Infraestrutura, Sofisticação do pelo Sudeste Asiático, Ásia Oriental e Oceania
derações metodológicas, a diferença entre mercado, Produtos criativos e Produtos de (44,0; 15 economias). Norte da África e Ásia
esses grupos aumentou em Instituições e, conhecimento e tecnologia. Este ano, não há Ocidental (34,3; 19 economias) e América
em menor grau, em Sofisticação do mer- diferença entre esses grupos nos pilares de Latina e Caribe (31,7; 18 economias) têm
cado. Por outro lado, a diferença parece estar Instituições e Sofisticação empresarial, áreas pontuações semelhantes, enquanto a dife-
diminuindo em Infraestrutura e em Capital em que o grupo de renda média continua rença entre as pontuações médias da Ásia
humano e pesquisa. a exibir desempenho superior à média do Central e Meridional (28,5; 9 economias) e
Somente algumas economias de renda grupo de renda média inferior. Isso indica que da África Subsaariana (24,8; 25 economias)
média superior – Romênia (42ª), Turquia os esforços de fortalecimento das instituições está aumentando. Em comparação com os
(43ª), Federação Russa (45ª), Vietnã (47ª), e consolidação dos fatores necessários para resultados de 2016, essas médias mostram
Montenegro (48ª) e Ucrânia (50ª) – estão promover um ambiente mais propício aos que a região da América Latina e Caribe é a
entre as 50 melhores este ano. negócios continuam em expansão nesses que mais melhorou sua média, seguida por
países. Ásia Central e Meridional, Norte da África e
Ásia Ocidental e Europa. Por outro lado, a
maior redução da pontuação média ocorreu
na África Subsaariana, seguida de Sudeste
Asiático, Ásia Oriental e Oceania, e América
do Norte.
Instituições
100
Pontuações médias
10 melhores (renda elevada)
Produtos 75 Capital humano
criativos e pesquisa 11–25 (renda elevada, mais China)
Outras economias de renda elevada
50
Renda média superior
25 Renda média inferior
Renda baixa
Produtos de Infraestrutura
conhecimento
e tecnologia
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
oportunidades para melhorias adi- líquidos de saída de investimentos posição em vários indicadores: estado
1: Índice Global de Inovação de 2017
cionais, particularmente em Ensino externos diretos (IED), perdendo-a de direito, facilidade de resolução de
superior (19ª posição), Infraestrutura em produtos de alta e média-alta tec- insolvência, desempenho ambiental e
geral (44ª), Comércio, concorrência e nologia, exportações de alta tecnolo- famílias de patentes.
escala do mercado (37ª) e Impacto do gia, capitalização do mercado e fluxos A Alemanha continua em ascen-
conhecimento (34ª). Seus indicadores líquidos de entrada de investimentos são no ranking do GII, ganhando
são relativamente fracos nos quesitos externos diretos. Cingapura também uma posição em relação ao ano pas-
de graduados em ciência e engenha- detém a 1ª colocação em outros oito sado, quando entrou pela primeira vez
ria, formação bruta de capital, mode- indicadores: eficácia do governo, qua- no grupo das 10 melhores economias.
los de utilidade por origem, taxa de lidade regulatória, custo de demissão A Alemanha ocupa o primeiro lugar
crescimento do PIB por trabalhador e por corte de pessoal ou eliminação de em desempenho logístico e patentes
marcas registradas por origem. funções, escalas do PISA, mobilidade por origem. Está na 2ª posição em
Cingapura ainda tem a melhor de estudantes do ensino superior, gastos de empresas globais de P&D,
classificação na região do Sudeste facilidade de proteção de investidores tendo perdido a 1ª colocação de 2016,
Asiático, Ásia Oriental e Oceania, minoritários, taxa tarifária aplicada e e em 3º lugar – a mesma colocação do
mesmo tendo perdido uma posição valores pagos por uso de propriedade ano passado – em estado de desen-
(veja o Quadro 6). O país mantém intelectual. volvimento de clusters e documen-
o primeiro lugar no Subíndice de A Finlândia cai da 5ª posição em tos citáveis. No nível dos pilares,
Insumos de Inovação e ganha três 2016 para a 8ª este ano. O país man- a Alemanha protege todas as suas
posições no Subíndice de Produtos tém sua 4ª colocação no Subíndice de respeitáveis posições e melhora em
de Inovação (17º lugar). Cingapura Insumos, mas perde três posições no Infraestrutura (20º lugar). O país está
classifica-se entre as cinco melhores Subíndice de Produtos (13ª). Ele man- entre as 25 melhores economias em
economias em todos os pilares de tém sua primeira colocação em Capital todos os pilares e entre as 10 melhores
insumos, obtendo o primeiro lugar humano e pesquisa e melhora em nos pilares de produtos. As áreas de
em Instituições. Em termos de pro- Infraestrutura (8ª posição). Em todos oportunidade incluem Educação (29ª
dutos de inovação, Cingapura perde os outros pilares, porém, a Finlândia posição), Sustentabilidade Ecológica
uma posição em Produtos de conhe- perde de uma a quatro posições. No (36ª), Crédito (28º), Investimentos
cimento e tecnologia (11ª) e ganha nível dos subpilares, há perdas em 12 (41ª) e Bens e serviços criativos (28ª).
uma em Produtos criativos (32ª). dos 21 subpilares. As maiores quedas No nível dos indicadores, a Alemanha
No nível dos subpilares, Cingapura ocorrem em Bens e serviços criativos melhora em gastos governamentais por
ocupa o primeiro lugar em Ambiente (40ª posição), Ambiente político (8ª) aluno (ganho de 5 posições), matrícu-
político, Ambiente regulatório e e Difusão de conhecimentos (14ª). las no ensino superior (11 posições),
Ensino superior, obtendo classifica- Os ganhos mais significativos são serviços governamentais on-line (13
ção máxima em Investimentos. Sua em TIC (19ª) e Impacto do conhe- posições), capitalização do mercado (6
classificação também melhora subs- cimento (32ª). A Finlândia também posições), f luxos líquidos de entrada
tancialmente em Educação e Bens perde posições em vários indicadores, de investimentos externos diretos
e serviços criativos, ganhando nove incluindo transações de capital de (IED) (19 posições) e TIC e criação
posições em ambos os subpilares. risco, gastos brutos em P&D (GERD) de modelos de negócio (6 posições).
Apesar dessas melhorias, Cingapura realizados por empresas, valores rece- Para a Alemanha, existem oportu-
tem uma posição relativamente fraca bidos e pagos por uso de propriedade nidades de melhoria nos quesitos de
em Educação, com a 76ª coloca- intelectual, TIC e criação de modelos facilidade para abrir uma empresa,
ção. Nesse subpilar, Cingapura tem de negócio, TIC e criação de mode- formação bruta de capital, mulheres
desempenho insatisfatório em todos los organizacionais, exportações de com pós-graduação empregadas,
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
os indicadores, exceto resultados do serviços culturais e criativos, e filmes valores pagos por uso de propriedade
PISA. Também existe espaço para nacionais de longa metragem. De intelectual, taxa de crescimento do
melhorias na taxa de crescimento do fato, como a lista mostra, o movi- PIB por trabalhador e novas empresas.
PIB por trabalhador, exportações de mento descendente da Finlândia este A Irlanda aparece em 10º lugar
serviços de TIC e desenhos ou mode- ano resulta de uma queda em diversos este ano, perdendo três posições em
los industriais por origem. Além des- indicadores. Além de Capital humano relação ao ano passado. O país clas-
sas áreas de oportunidade, Cingapura e pesquisa e do subpilar Ambiente de sifica-se entre as 25 melhores econo-
mantém sua 1ª colocação em f luxos negócios, a Finlândia ocupa a primeira mias em todos os pilares, mas perde
25
e Canadá. Hong Kong (China) e posição no Subíndice de Insumos de países de um subíndice para o outro,
Canadá são as únicas economias nesse Inovação, embora tenha caído três os dados confirmam que os esforços
grupo que não estão também entre as posições no ranking geral em relação dispendidos para tornar os ambientes
10 melhores do GII. Os Países Baixos a 2016, aparecendo em 18º lugar. Os mais propícios à inovação são recom-
entraram no grupo das 10 melhores pontos fortes do Canadá no lado dos pensados com melhores produtos de
em 2017, ao passo que o Japão, que insumos resultam de sua colocação inovação. As 10 melhores econo-
ocupava a 9ª posição no lado dos entre as 25 melhores economias em mias no Subíndice de Produtos de
seis dos sete pilares. O Canadá é Inovação este ano são a Suíça, Países
26
Baixos, Suécia, Luxemburgo, EUA, país progride em uma de suas áreas de serviços de TIC e f luxos líquidos
1: Índice Global de Inovação de 2017
Reino Unido, Alemanha, Irlanda, de melhor desempenho, Criação de de saída de investimentos externos
Coreia e Islândia. conhecimento (2ª), onde mantém as diretos (IED).
Em termos gerais, as 10 econo- classificações máximas em patentes
mias que lideram o Subíndice de por origem e pedidos de patente via Melhores desempenhos por grupo de renda
Produtos de Inovação permanecem PCT e avança para a melhor posição A análise das economias em compa-
consistentes com suas classificações em modelos de utilidade por ori- ração com seus pares nos respectivos
em 2016, com várias mudanças de gem. A Coreia também melhora sua grupos de renda pode ilustrar as van-
posição e uma substituição: três classificação em Capital humano e tagens competitivas relativas e ajudar
economias avançaram no grupo das pesquisa (2º lugar), em que ocupa o os tomadores de decisões a extrair
10 melhores (Países Baixos, EUA e 1º lugar em P&D. Apesar da perda lições importantes para melhorar o
Alemanha) e cinco perderam posi- de uma posição em gastos brutos em desempenho, aplicáveis diretamente
ções (Suécia, Luxemburgo, Reino P&D, a Coreia consegue manter sua nas áreas relevantes. O GII tam-
Unido, Irlanda e Islândia). A Coreia 2ª posição em gastos brutos em P&D bém avalia os resultados em relação
ingressa no grupo das 10 melhores (GERD) realizados por empresas e ao estágio de desenvolvimento dos
economias no lado dos produtos e a sua 3ª posição em GERD financiados países.
Finlândia sai desse grupo em 2017. por empresas. Os pontos relativa- A Tabela 4 mostra as 10 econo-
Sete dessas economias estão classifi- mente fracos do país incluem, no lado mias melhor classificadas em cada
cadas entre as 10 melhores no GII; os dos produtos, exportações de serviços índice por grupo de renda. Suíça,
perfis das outras três economias são de TIC e produtos de impressão e Suécia e Países Baixos estão entre
discutidos a seguir. publicação; e, no lado dos insumos, as 10 melhores economias de renda
Luxemburgo ocupa a 4ª posi- mobilidade de estudantes do ensino elevada nos três índices principais e
ção no Subíndice de Produtos de superior, PIB por unidade de uso entre as três melhores no Subíndice
Inovação em 2017 e a 4ª no GII geral. de energia, emprego em serviços de Produtos de Inovação. Em com-
No lado da produção, Luxemburgo intensivos em conhecimento e f luxos paração com o ano passado, Hungria
perde quatro posições em Produtos líquidos de entrada de investimentos e Estônia deixam o grupo e abrem
de conhecimento e tecnologia (15ª) externos diretos. espaço para a República Tcheca e a
e ganha uma em Produtos criativos. A Islândia classifica-se em 10º Coreia.
Nesse pilar, o país mantém como pon- lugar no Subíndice de Produtos Entre as 10 economias de renda
tos fortes as exportações de serviços de Inovação em 2017. Este ano, a média superior melhor classificadas,
culturais e criativos, a produção de Islândia ganha quatro posições em nove já estavam presentes em 2016
filmes nacionais de longa metragem Produtos de conhecimento e tecno- (veja também o Quadro 4): China
e os domínios de alto nível (TLD) logia (18ª) e atinge o segundo lugar (22ª posição este ano), Bulgária (36ª),
genéricos, e melhora em desenhos ou em Produtos criativos. O país man- Malásia (37ª), Romênia (42ª), Turquia
modelos industriais por origem e em tém a liderança em Bens e serviços (43ª), Montenegro (48ª), Tailândia
criação de modelos organizacionais. criativos e em Criatividade on-line, (51ª), Costa Rica (53ª) e África do
Luxemburgo também mantém sua classificando-se em primeiro lugar Sul (57ª). A recém-chegada a esse
posição de liderança no ranking do em três indicadores desses subpilares: grupo das 10 melhores economias de
Índice de Eficiência em Inovação. filmes nacionais de longa metragem, renda média superior é a Federação
A República da Coreia (Coreia) produtos de impressão e publicação e Russa (45ª posição), que substitui as
atinge a 9ª posição no Subíndice de domínios de alto nível (TLD) gené- Ilhas Maurício (64ª). China, Malásia,
Produtos de Inovação este ano, avan- ricos. A Islândia avança nos rankings Bulgária e Romênia estão entre as 10
çando duas posições. A Coreia ganha de Criação de conhecimento (13ª economias de renda média superior
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
seis posições em Produtos criativos, posição) e Difusão de conhecimentos com melhor classificação nos três
classificando-se em 15º lugar este (21ª), obtendo a 1ª posição em artigos índices principais e no Índice de
ano. Ela melhora em Bens e serviços técnicos e científicos e melhorando Eficiência em Inovação.
criativos (35ª posição) e mantém o em pedidos de patente via PCT, taxa A repetição da análise com os paí-
primeiro lugar em desenhos ou mode- de crescimento do PIB por trabalha- ses de renda média inferior mostra que
los industriais por origem. Embora dor, certificados de qualidade ISO oito dos 10 melhores de 2016 perma-
perca uma posição em Produtos de 9001, valores recebidos por uso de necem no grupo dos 10 melhores este
conhecimento e tecnologia (6ª), o propriedade intelectual, exportações ano: Vietnã (47ª posição), Ucrânia
27
6 Nepal (109) Tanzânia, Rep. Unida da (109) Uganda (106) Zimbábue (89)
7 Etiópia (110) Benin (110) Mali (107) Senegal (95)
8 Madagascar (111) Níger (111) Malaui (112) Malaui (98)
9 Malaui (115) Malaui (112) Nepal (114) Nepal (105)
10 Benin (116) Moçambique (114) Zimbábue (116) Benin (110)
Obs.: As economias com as 10 melhores posições no GII, no Subíndice de Insumos, no Subíndice de Produtos e no Índice de Eficiência em Inovação dentro do respectivo grupo de renda são destacadas em negrito.
28
(50ª), República da Moldávia (54ª), pontuação no Subíndice de Insumos. Agrupando líderes em inovação,
1: Índice Global de Inovação de 2017
Armênia (59ª), Índia (60ª), Marrocos Ele avalia a eficácia dos sistemas realizadores em inovação e países cujo
(72ª), Filipinas (73ª) e Quênia (80ª). e políticas de inovação. Deve-se desempenho em inovação é equivalente ou
Os países de renda média inferior que notar, porém, que as economias inferior ao seu nível de desenvolvimento em
ingressam no grupo dos 10 melhores também podem atingir um Índice de relação ao PIB: o gráfico de bolhas do GII
este ano são Mongólia (52ª) e Tunísia Eficiência em Inovação relativamente O GII também ajuda a identificar o
(74ª), que substituem Geórgia (68ª) alto como resultado de pontuações de desempenho em inovação de cada
e o Tajiquistão (94ª). Sete dos 10 insumos particularmente baixas. Por país em relação ao seu nível de PIB. A
países melhor classificados no grupo esse motivo, os índices de eficiência Figura 4, nas páginas 30–31, apresenta
de renda média inferior também se devem ser analisados em conjunto as pontuações do GII plotadas em
classificam entre os 10 melhores em com as pontuações obtidas no GII, relação ao PIB per capita em termos
cada um dos três índices e no Índice em Insumos e em Produtos, levando de PPC em dólares (em logaritmos
de Eficiência em Inovação; as exce- em conta também o estágio de desen- naturais). As economias que apare-
ções são Marrocos, Tunísia e Quênia. volvimento de cada economia. cem próximas à linha de tendência
Também houve uma forte consis- Os 10 países com maior Índice de exibem resultados compatíveis com o
tência entre os países de renda baixa, Eficiência em Inovação combinam que seria esperado com base em seu
com oito de 10 economias permane- certos níveis de insumos de inovação nível de desenvolvimento. Quanto
cendo no grupo das 10 melhores. A com resultados de produtos mais mais alta e acima da linha de tendên-
República Unida da Tanzânia é o país robustos (veja a Tabela 1). São eles: cia é a posição de um país, melhor
de renda baixa com melhor classifi- Luxemburgo, Suíça, China, Países o seu desempenho em inovação em
cação (96ª), subindo nove pontos em Baixos, Islândia, Irlanda, Alemanha, comparação com o de seus pares no
relação ao GII geral de 2016 e apre- Malta, Turquia e Vietnã. Em compa- mesmo estágio de desenvolvimento.
sentando melhorias nos Subíndices de ração com os anos anteriores, novas As bolhas coloridas em vermelho na
Insumos (109ª) e Produtos (76ª) de economias de renda média juntaram- figura correspondem aos inovadores
Inovação (veja o Quadro 5). Os próxi- -se às 10 mais eficientes: a China, que eficientes (a maioria dos quais está
mos países de renda baixa no ranking ingressou no grupo das 10 melhores acima da linha de tendência), e as
são Ruanda (99ª posição), Senegal no ano passado, é acompanhada este bolhas coloridas em azul representam
(100ª), que substitui o Camboja ano pela Turquia e por uma economia os países na metade inferior do Índice
(101ª posição, agora uma economia de renda média inferior, o Vietnã, que de Eficiência em Inovação.
de renda média inferior), Uganda obtém o progresso mais espetacular No grupo de líderes em inovação,
(102ª), Moçambique (107ª), Nepal este ano (veja o Quadro 6). encontramos as mesmas 25 economias
(109ª), Etiópia (100ª), Madagascar Economias da Europa, do Sudeste que estavam entre as melhores em
(111ª), Malaui (115ª) e Benin (116ª), Asiático, Ásia Oriental e Oceania, e 2016, com duas exceções: a República
que substitui Mali (118ª). Com uma do Norte da África e Ásia Ocidental Tcheca está entrando nesse grupo e a
boa classificação em todos os índices ocupam as 20 primeiras posições Bélgica está saindo. Todas são econo-
principais do GII, República Unida nesse ranking proporcional. Entre as mias de renda elevada, com a única
da Tanzânia, Senegal, Moçambique, economias de renda elevada, Suécia, exceção da China, que pertence ao
Nepal e Malaui estão entre os 10 República Tcheca, Coreia, Kuwait, grupo de renda média superior. Essas
melhores países de renda baixa. Estônia e Reino Unido estão no economias estão localizadas em qua-
Todos os integrantes do grupo das 10 grupo das 20 economias mais eficien- tro regiões, com a maioria no Sudeste
melhores economias de renda baixa, tes em inovação. Entre as economias Asiático, Ásia Oriental e Oceania e
exceto Ruanda e Uganda, estão entre de renda média superior, Bulgária na Europa e as demais na América
as 10 melhores economias de renda e República Islâmica do Irã estão do Norte e no Norte da África e Ásia
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
baixa no Índice de Eficiência em entre as 20 melhores em termos de Ocidental. Todas as economias nesse
Inovação. eficiência. No grupo de renda média grupo têm uma pontuação maior que
inferior, as 20 economias mais efi- 50 no GII. Essas economias exibem
Maximizando os recursos e sinergias para cientes incluem Ucrânia e Armênia. sistemas de inovação maduros, com
inovação: o Índice de Eficiência em Inovação Nenhuma economia de renda baixa instituições sólidas e altos níveis de
O Índice de Eficiência em Inovação é está entre as 20 melhores no ranking sofisticação empresarial e de mercado,
calculado como a razão entre a pon- de eficiência da inovação este an. permitindo que os investimentos em
tuação no Subíndice de Produtos e a capital humano e infraestrutura se
29
traduzam em resultados de inovação Tabela 5: Realizadores em inovação: grupo de renda e anos como realizador em inovação
têm arcabouços institucionais mais Senegal Renda baixa 2017, 2015, 2014, 2013, 2012 (5)
estruturados, desenvolvem vínculos Tajiquistão Renda média inferior 2017, 2016, 2013 (3)
que permitem a absorção de conheci- Malta Renda elevada 2017, 2016, 2015 (3)
mentos e o f luxo de recursos humanos Madagascar Renda baixa 2017, 2016 (2)
altamente qualificados e promovem Bulgária Renda média superior 2017, 2015 (2)
uma integração mais estreita com Burundi Renda baixa 2017 (1)
os mercados internacionais. Essas Tanzânia, Rep. Unida da Renda baixa 2017 (1)
características, embora se traduzam Obs.: Classificação de grupos de renda do Banco Mundial (julho de 2016): RB = renda baixa; MI = renda média inferior; MS = renda média superior; e
RE = renda elevada.
em alocação de recursos adequados
para a educação, níveis mais elevados
de crescimento econômico e melhor da Europa Oriental, aparecem na lista de capital e taxa de crescimento do
renda para os trabalhadores, não são pelo segundo ano consecutivo. PIB por trabalhador.
homogêneas entre essas economias. É importante notar que Essa análise também permite
No total, 17 economias estão Quênia, Ruanda, Senegal, Uganda, identificar um grupo de economias
incluídas no grupo de realizadores em Moçambique e Malaui se destacam cujo desempenho é pelo menos 10%
inovação. Esse grupo cresceu desde por terem sido realizadores em inova- inferior ao de seus pares no mesmo
a edição de 2016 do GII. A maioria ção pelo menos cinco vezes nos últi- nível de PIB. Esse agrupamento
dessas economias - nove no total - está mos seis anos. Madagascar conseguiu inclui 39 países de diferentes regiões
na região Subsaariana, seguidas de isso nos dois últimos anos, e Burundi e grupos de renda: nove do grupo de
três economias na Europa Oriental. e República Unida da Tanzânia renda elevada (dos quais seis da região
Um melhor desempenho em pro- somente em 2017. Com a exceção de do Norte da África e Ásia Ocidental),
dutos de inovação este ano permite Senegal, Bulgária e as duas economias 17 do grupo de renda média superior,
que a República Tcheca deixe o citadas acima, todas foram identifica- 11 do grupo de renda média inferior e
grupo de realizadores em inovação das como realizadores em inovação duas economias de renda baixa.
e ingresse no grupo das economias nos dois últimos anos. O Quênia,
líderes. Portugal também sai desse principal realizador em inovação
grupo e cai para o grupo de econo- na região, vem sendo considerado Rankings regionais
mias cujo desempenho é compatível como tal todos os anos desde 2011. A Esta seção discute as tendências
com seu desenvolvimento em termos maioria dessas economias tem desem- regionais e sub-regionais, com ins-
de nível de PIB, parcialmente como penho superior ao de seus pares em tantâneos de algumas economias que
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
resultado de uma queda de desem- Vínculos para fins de inovação, par- lideram os rankings.
penho em infraestrutura geral e em ticularmente em GERD financiados A Tabela 6 na página 32 contém
absorção de conhecimentos. Duas a partir do exterior e f luxos líquidos um mapa de calor com as pontuações
novas economias juntam-se a esse de entrada de investimentos externos das 10 melhores, juntamente com
grupo: Burundi e República Unida diretos. Essas economias também têm as pontuações médias por região e
da Tanzânia, da África Subsaariana, em comum um bom desempenho nos grupo de renda. Para colocar a dis-
enquanto a Armênia, do Norte da quesitos de gastos governamentais em cussão sobre os rankings mais em
África e Ásia Ocidental, e a Bulgária, educação por aluno, formação bruta perspectiva, a Figura 5 na página 33
30
Figura 4: Pontuações no GII e PIB per capita em termos de PPC em dólares (bolhas dimensionadas por população)
1: Índice Global de Inovação de 2017
70
CH
SE
NL
Líderes em US
GB
inovação
60
FI SG
DK IE
KR DE
IS
JP FR
IL CA HK
CN NZ AT NO
CZ AU
EE MT
50 BE
ES
CY IT
PT SI
LV
SK
AE
BG MY
Pontuação no GII
PL
HU LT
40 HR
GR
VN ME TR RO CL
UA TH RU QA
MN CR
MD
ZA MX SA KW
IN AM
PA
Realizadores GE RS MK MU UY BH
CO
MA PE BR BR
em inovação AR BN
PH TN IR
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KE PY BA JO AZ LB
30 JM LK ID BW BY TT
EC
TJ TZ AL
KG GT NA
RW SN
KH
UG HN SV
BO
EG Economias com baixo
ET NP desempenho em relação ao PIB
MZ CI DZ
MW MG PK
BJ
BF ML CM BD
ZW NG
BI NE
ZM
20
TG
GN
Inovadores eficientes
YE
Inovadores ineficientes
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
10
400 1.600 6.400 25.600 102.400
Obs.: “Inovadores eficientes” são países/economias com Índice de Eficiência em Inovação ≥ 0,66; os “Inovadores ineficientes” têm índices < 0,66; a linha de tendência é um polinômio de terceiro grau com interceptação (R² = 0,6431).
31
Figura 4: Pontuações no GII e PIB per capita em termos de PPC em dólares (bolhas dimensionadas por população): códigos de país ISO-2
Tabela 6: Mapa de calor das 10 melhores economias no GII e das médias regionais e por grupo de renda (1–100)
1: Índice Global de Inovação de 2017
Produtos de conhecimento e
Capital humano e pesquisa
Sofisticação empresarial
Sofisticação do mercado
Produtos criativos
Infraestrutura
Instituições
tecnologia
Eficiência
Produtos
Insumos
GII
País/Economia
Suíça 67,69 89,47 63,29 65,10 67,51 62,61 69,60 69,06 62,50 65,78 0,95
Suécia 63,82 88,31 63,71 69,13 64,87 62,58 69,72 62,51 53,33 57,92 0,83
Reino Unido 63,36 88,24 54,70 63,32 59,02 63,69 65,79 62,88 58,97 60,92 0,93
Estados Unidos da América 61,40 86,25 57,21 61,04 83,45 56,41 68,87 54,38 53,48 53,93 0,78
Finlândia 60,89 88,44 63,32 67,14 70,19 52,18 68,25 46,49 60,54 53,52 0,78
Cingapura 58,70 91,43 66,13 63,19 70,17 52,50 68,68 43,93 53,48 48,71 0,71
Irlanda 58,69 94,36 63,67 69,15 71,20 62,88 72,25 47,33 42,94 45,14 0,62
Dinamarca 58,49 92,18 66,41 64,35 61,59 60,12 68,93 48,79 47,32 48,06 0,70
Países Baixos 58,39 83,53 60,13 61,55 60,00 51,44 63,33 51,06 55,85 53,46 0,84
Alemanha 58,13 87,62 55,07 62,06 55,05 54,51 62,86 55,88 50,94 53,41 0,85
Média 37,12 63,05 34,03 46,19 47,23 34,97 45,10 25,77 32,53 29,15 0,63
Região
América do Norte 57,53 88,62 55,26 61,54 78,56 52,13 67,22 46,52 49,14 47,83 0,71
Europa 47,10 75,57 46,41 56,10 51,72 42,93 54,54 35,24 44,05 39,65 0,72
Sudeste Asiático, Ásia Oriental e Oceania 44,03 69,62 41,40 52,80 57,37 41,08 52,46 33,73 37,50 35,61 0,68
Norte da África e Ásia Ocidental 34,33 59,33 32,43 46,35 44,87 28,62 42,32 22,80 29,89 26,34 0,61
América Latina e Caribe 31,73 54,51 26,84 43,56 45,11 31,11 40,23 17,35 29,13 23,24 0,58
Ásia Central e Meridional 28,53 47,28 24,25 37,52 43,78 27,29 36,02 20,57 21,51 21,04 0,59
África Subsaariana 24,88 52,19 18,53 30,45 36,21 27,88 33,05 14,77 18,64 16,71 0,51
Nível de renda
Renda elevada 48,85 79,28 48,34 58,64 55,46 44,41 57,23 36,65 44,30 40,47 0,70
Renda média superior 34,13 59,47 31,50 45,74 45,69 31,05 42,69 21,14 30,00 25,57 0,60
Renda média inferior 28,80 47,61 22,34 35,91 43,48 27,02 35,27 19,75 24,92 22,34 0,62
Renda baixa 23,38 49,11 17,44 28,32 33,13 28,99 31,40 14,17 16,55 15,36 0,49
Infraestrutura
Sofisticação do mercado
Sofisticação empresarial
n América do Norte
n Europa
Produtos de conhecimento e tecnologia n Sudeste Asiático, Ásia Oriental e Oceania
n Norte da África e Ásia Ocidental
n América Latina e Caribe
n Ásia Central e Meridional
n África Subsaariana
n União Europeia
Produtos criativos
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
0 20 40 60 80 100
Pontuação
apresenta, para cada região, barras no GII (exceto quanto à UE, que é economias com melhor classificação
1: Índice Global de Inovação de 2017
representando as pontuações media- colocada no final). no GII deste ano. Tanto os EUA como
nas por pilar (segundo quartil), bem o Canadá são economias de renda
como a faixa de pontuações determi- América do Norte (2 economias) elevada e pertencem às 10 maiores
nada pelo primeiro e segundo quartis; A América do Norte, uma região economias em termos de PIB. Os
as regiões são apresentadas em ordem definida pela ONU que inclui os EUA ocupam a 4ª classificação geral
decrescente por classificação média EUA e o Canadá, contém duas das 25 este ano, sem alterações em relação
47
42
37 Realizador em inovação
Pontuação no GII
12
750 2.025 5.468 14.762
Obs.: BDI = Burundi; BEN = Benin; BFA = Burquina Faso; BWA = Botsuana; CIV = Costa do Marfim CMR = Camarões; ETH = Etiópia; GIN = Guiné; KEN = Quênia; MDG = Madagascar; MLI = Mali; MOZ = Moçambique; MUS = Ilhas
Maurício; MWI = Malaui; NAM = Namíbia; NER = Níger; NGA = Nigéria; RWA = Ruanda; SEN = Senegal; TGO = Togo; TZA = Tanzânia, República Unida da; UGA = Uganda; ZAF = África do Sul; ZMB = Zâmbia; ZWE = Zimbábue.
a 2016, e estão entre as 10 melhores de Inovação (10ª) e no Subíndice de Subsaariana tem um desempenho
Quadro 5: África Subsaariana: O impulso de inovação prossegue na região mais promissora (continuação)
As economias designadas como rea- GII e, portanto, também são avaliadas como Este ano, quatro dos realizadores em ino-
lizadores em inovação são mostradas em expoentes em pilares de inovação.4 vação mencionados acima – Quênia, Ruanda,
vermelho e estão localizadas acima do limite A maioria dessas economias avaliadas Uganda e Moçambique – são classificados
superior, mais distantes da linha de tendência. como realizadores em inovação tem desem- como expoentes em inovação na região da
No total, oito economias (em amarelo) têm penho superior às demais em Instituições, África Subsaariana.6 A Tabela 5.1 contém a
seu desempenho identificado como compa- Infraestrutura e Sofisticação do mercado; este lista completa dos realizadores e expoentes
tível com seu nível de desenvolvimento. Da ano, elas também superam as demais em em inovação nessa região.
mesma maneira, as oito economias restantes Capital humano e pesquisa e em Sofisticação Porém, embora o desempenho relati-
têm seu desempenho sinalizado como infe- empresarial, mas não tanto quanto pode- vamente forte da região em termos de ino-
rior ao nível de desenvolvimento (em azul).3 riam.5 Uganda tem desempenho excepcional vação seja promissor, ainda há disparidades
Quênia, Moçambique, Malaui, Ruanda, em todos os sete pilares, seguida por Quênia significativas entre os níveis de inovação
Uganda e Senegal destacam-se por terem e Ruanda, com seis. África do Sul e Tanzânia de algumas dessas economias. Como as
sido realizadores em inovação pelo menos têm desempenho superior em cinco pilares, economias da África continuam em busca de
cinco vezes nos últimos seis anos. Quênia, o enquanto Ilhas Maurício, Moçambique e recuperação em 2017 e nos anos subsequen-
principal realizador em inovação na região, Níger superam as demais somente em quatro tes devido à grande queda que ocorreu em
vem sendo considerado como tal todos os pilares. Portanto, Malaui, com desempenho partes da região no ano passado, e enquanto
anos desde 2011, um padrão que se mantém superior em três pilares, e Madagascar e os preços de commodities se recuperam, é
em 2017. Com a exceção de Malaui, essas Burundi, em dois, são os únicos realizadores importante que outras economias menos
economias, juntamente com Ilhas Maurício, em inovação que não são expoentes em desenvolvidas continuem melhorando seu
África do Sul, Tanzânia e Níger, superam seus pilares de inovação. desempenho em inovação para manter o
pares em mais de metade dos sete pilares impulso dos esforços de inovação na região.
Tabela 5.1: África Subsaariana: realizadores em inovação, expoentes em pilares de inovação e expoentes em inovação,
2011–17
Expoente em
Economia Grupo de renda Anos como realizador em inovação (total) Anos como expoente em pilares de inovação (total) inovação
Quênia Renda média inferior 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 (7) 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 (7) Sim
Ruanda Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2012 (5) 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 (7) Sim
Uganda Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2013 (5) 2017, 2016, 2015, 2014, 2013 (5) Sim
Moçambique Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2012 (5) 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012 (6) Sim
Malaui Renda baixa 2017, 2016, 2015, 2014, 2012 (5) 2016, 2015, 2014, 2012, 2011 (5) Não
Senegal Renda baixa 2017, 2015, 2014, 2013, 2012 (5) 2017, 2015 (2) Não
Madagascar Renda baixa 2017, 2016 (2) 2012 (1) Não
Burundi Renda baixa 2017 (1) Não
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Tanzânia, Rep. Unida da Renda baixa 2017 (1) 2017, 2014 (2) Não
Obs.: Classificação de grupos de renda do Banco Mundial (julho de 2016): RB = renda baixa; MI = renda média inferior; MS = renda média superior; e RE = renda elevada. Esta tabela inclui o GII 2017. As economias identificadas
como realizadoras em inovação e expoentes em pilares de inovação por dois ou mais anos consecutivos, incluindo 2016 e 2015, também são consideradas expoentes em inovação.
Notas
As notas referentes a este quadro aparecem no final do capítulo.
36
que a África preserve seu impulso Paraguai (85ª), Trinidad e Tobago e em vários indicadores individuais,
1: Índice Global de Inovação de 2017
atual de inovação. (91ª), Equador (92ª) e Guatemala incluindo pedidos de patente via PCT,
Este ano, a África do Sul ocupa o (98ª). As economias restantes na artigos técnicos e científicos e taxa de
primeiro lugar entre todas as econo- região permanecem abaixo das 100 crescimento do PIB por trabalhador.
mias da região (57ª posição), seguida melhores no GII este ano: El Salvador Em Capital humano e pesquisa, o
por Ilhas Maurício (64ª), Quênia (103ª), Honduras (104ª) e Estado Chile melhora principalmente em
(80ª), Botsuana (89ª), República Plurinacional da Bolívia (106ª). Educação (65ª colocação), ganhando
Unida da Tanzânia (96ª), Namíbia Apesar da existência de um oito posições desde o ano passado
(97ª), Ruanda (99ª) e Senegal potencial significativo, a classificação e melhorando sua classificação em
(100ª). Dessas, somente Botsuana dos países da América Latina no GII todos os indicadores desse subpilar.
e a República Unida da Tanzânia não exibe melhorias sólidas em rela- O Chile também ganha uma posição
melhoram sua classificação no GII ção a outras regiões. Nos últimos anos em Ensino superior (55ª), tornando-
em relação a 2016, enquanto Quênia e também em 2017, nenhuma eco- -se a 5ª economia do mundo em ter-
permanece estável e as outras qua- nomia dessa região foi identificada mos de matrículas no ensino superior.
tro economias (África do Sul, Ilhas como realizador em inovação (veja o Apesar das melhorias, o Chile ainda
Maurício, Namíbia e Ruanda) per- Quadro 4 na edição de 2015 do GII). exibe áreas de deficiência no pilar 2,
dem posições. Conforme mencionado anterior- Capital humano e pesquisa, em um
As 17 economias restantes nessa mente, a regra de limiar de cobertura total de quatro indicadores: gastos
região estão classificadas abaixo da mínima de dados foi ajustada este ano governamentais em educação (60ª
100ª posição. Oito dessas melhora- para reter no GII somente economias posição), razão aluno-professor (83ª),
ram desde 2016: Benin (116ª posi- com cobertura suficiente de dados. mobilidade de estudantes do ensino
ção), Camarões (117ª), Burquina Por esse motivo, a Nicarágua e a superior (96ª) e empresas globais por
Faso (120ª), Burundi (122ª), Níger República Bolivariana da Venezuela P&D (43ª).
(123ª), Zâmbia (124ª), Togo (125ª) e foram excluídas do GII 2017 (veja o O Brasil classifica-se em 69º lugar
Guiné (126ª). Veja mais detalhes no Anexo 2). no ranking do GII 2017, a mesma
Quadro 5. O Chile classifica-se na 46ª posição do ano passado. A melhor
Por problemas de cobertura de posição do GII este ano, liderando as classificação do Brasil nos pilares é no
dados, Gana sai do GII este ano, economias da região, mas perdendo quesito Sofisticação empresarial (43ª),
enquanto o Zimbábue é incluído duas posições em relação a 2016. O onde obtém uma de suas melhores
(veja o Anexo 2). país ocupa a 42ª e a 53ª posições, colocações em valores pagos por
respectivamente, no Subíndice de uso de propriedade intelectual (8ª).
América Latina e Caribe (18 economias) Insumos de Inovação e no Subíndice As melhorias mais significativas do
A região da América Latina e Caribe de Produtos de Inovação, situando- Brasil ocorreram em Capital humano
inclui apenas economias de renda -se entre as 50 melhores economias e pesquisa (50ª colocação, com um
média superior e inferior, com três em cinco pilares: Instituições (41ª), ganho de 10 posições) e Produtos
exceções: Chile, Uruguai e Trinidad Infraestrutura (47ª), Sofisticação do criativos (83ª, ganho de sete posições).
e Tobago, que são economias de renda mercado (50ª), Sofisticação empresa- Em Capital humano e pesquisa, o
elevada. Ainda liderando a região nos rial (46ª) e Produtos de conhecimento Brasil melhorou sua classificação em
rankings do GII por mais um ano, e tecnologia (49ª). Seu progresso em todos os subpilares, particularmente
o Chile (46ª) perde duas posições e 2017 está em Produtos de conheci- em gastos com educação e posição
é seguido por Costa Rica (53ª, per- mento e tecnologia, em que ganha das universidades no ranking da
dendo oito posições) e México (58ª, 10 posições, e em Capital humano e QS. Em Produtos criativos, ganhos
ganhando três posições). pesquisa (61ª posição), em que avança foram obtidos em Ativos intangíveis
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Esses países são seguidos pelo uma posição. Em Produtos de conhe- e Criatividade on-line, principal-
Panamá (63ª posição), que se classi- cimento e tecnologia, as principais mente em TIC e criação de modelos
fica na metade superior do GII este melhorias estão nos quesitos Difusão de negócios, edições da Wikipédia
ano. As 100 melhores economias em de conhecimentos (34ª posição), com e upload de vídeos para o YouTube.
geral incluem Colômbia (65ª posi- melhor classificação em valores rece- Embora ainda haja espaço para
ção), Uruguai (67ª), Brasil (69ª), Peru bidos por uso de propriedade intelec- melhoria em Ambiente de negócios
(70ª), Argentina (76ª), República tual, em f luxos líquidos de saída de e Ensino superior, o Brasil também
Dominicana (79ª), Jamaica (84ª), investimentos externos diretos (IED) é relativamente fraco em Crédito e
37
Figura 6: Índia à frente da média das economias de renda média inferior e superior
Lower-middle
income
80 economies
Upper-middle
l Índia income
economies
l Renda média superior
India
Pontuação no GII 2017
40
20
0
Qualidade Produtos Talentos no Graduados Estado do Formação Empresas Taxa de Exportações Exportações GERD Receitas Famílias de
das de alta e campo da em ciência e desenvol- de capital globais crescimento de serviços de alta realizados oriundas de patentes
publicações média-alta pesquisa nas engenharia vimento bruto de P&D do PIB em de TIC tecnologia por empresas propriedade depositadas
científicas tecnologia empresas de clusters termos de intelectual em mais de
PPC em dois órgãos de
dólares/ propriedade
trabalhador intelectual
Fonte: Dados do GII 2017.
Impacto do conhecimento. Alguns 78ª para a 75ª posição e deixando sua de 4 posições), Infraestrutura (14
indicadores em que a economia ainda 78ª posição para o Cazaquistão, que posições), Sofisticação empresarial
poderia melhorar incluem resultados cai três posições em relação a 2016. As (2 posições) Produtos de conheci-
do PISA, graduados em ciência e economias restantes na região, pela mento e tecnologia (5 posições) e
engenharia, mobilidade de estudantes ordem, classificam-se da seguinte Produtos criativos (9 posições). Por
do ensino superior, formação bruta de maneira: Sri Lanka melhora uma outro lado, perde uma e seis posições,
capital, acordos de empreendimentos posição este ano (90ª) e é seguido respectivamente, em Capital humano
conjuntos/alianças estratégicas e taxa por Tajiquistão (94ª), Quirguistão e pesquisa (64ª) e Sofisticação do
de crescimento do PIB por trabalha- (95ª), Nepal (109ª), Paquistão (113ª) e mercado. No nível dos subpilares, a
dor. Em um momento de incerteza Bangladesh (114ª). Apesar das melho- Índia obteve progressos mais signi-
política e econômica, será necessária rias na cobertura de dados na região, ficativos em áreas como Absorção de
persistência para extrair benefícios o Butão não cumpre o limite de 66% conhecimentos, Impacto do conheci-
da retomada econômica descrita no de cobertura de dados (veja o Anexo mento e Ativos intangíveis. Embora a
início deste capítulo. 2) e é excluído do GII 2017. Educação continue a ser um subpilar
A Índia continua liderando a fraco, a Índia conseguiu avançar qua-
Ásia Central e Meridional (9 economias) região e detém a 6ª posição entre as tro posições devido à melhoria nos
As economias na região da Ásia economias de renda média inferior. gastos governamentais relativos por
Central e Meridional obtiveram A Índia também tem sido por vários aluno.
progressos adicionais no ranking em anos consecutivos um expoente em No nível dos indicadores, a Índia
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
relação a 2016, com sete economias inovação em relação ao seu PIB melhora em várias áreas este ano,
melhorando suas pontuações e a Índia per capita (veja a Figura 4). A Índia inclusive serviços governamentais
subindo para a metade superior do classifica-se em 60º no GII geral on-line, participação eletrônica,
GII este ano. este ano e também está entre as 50 desempenho logístico, formação
A Índia mantém a liderança na melhores economias em dois pilares: bruta de capital, importações de alta
região, avançando seis posições – da Sofisticação do mercado (39ª posição) tecnologia e desenhos ou modelos
66ª no ano passado para a 60ª este ano. e Produtos de conhecimento e tecno- industriais. Igualmente digna de
A República Islâmica do Irã passa a logia (38ª). Sua classificação melhora menção é a melhora de seis posições
ser a segunda na região, avançando da em cinco pilares: Instituições (ganho em Empresas globais de P&D, em
38
que a Índia ocupa o 14º lugar, uma inovação, o que inclui a realização de A Malásia cai duas posições para
1: Índice Global de Inovação de 2017
posição consideravelmente melhor workshops sobre inovação, a execu- a 37ª colocação, principalmente
que a média dos respectivos grupos ção de tarefas importantes nos últimos devido à queda de 10 posições em
de economias de renda média infe- anos com base no GII e a instituição Instituições (53ª), resultante da clas-
rior e superior. Outras áreas em que de um grupo de trabalho de alto nível sif icação mais baixa em Ambiente
a Índia se sai melhor que a maioria para sugerir maneiras de melhorar o de negócios (50ª, queda de 22 posi-
das economias de renda média são, ecossistema de inovação do país.39 ções) e da queda de 19 posições em
no lado dos insumos, graduados em Nesse contexto, a Índia melhorou Sof isticação empresarial (48ª), por
ciência e engenharia, formação bruta consideravelmente sua cobertura sua vez devida à classif icação em
de capital, estado de desenvolvimento nas edições de 2016 e 2017 do GII. Profissionais do conhecimento, em
de clusters, gastos brutos em P&D Há iniciativas em andamento para que a Malásia desceu da 35ª para a
(GERD) realizados por empresas, superar outros problemas de dados, 93ª posição este ano (veja também
talentos em pesquisa e famílias de como os que afetam os indicadores o Quadro 6). Essa última oscilação
patentes em dois ou mais órgãos de relacionados a P&D; por exemplo, os foi afetada pelo uso de dois pontos
propriedade intelectual; e, no lado dados sobre gastos brutos em P&D de dados mais recentes relativos a
dos produtos, qualidade das publica- (GERD) realizados por empresas são empresas que oferecem treinamento
ções científicas, taxa de crescimento de 2011 (para saber quais variáveis formal (da 25ª para a 79ª posição)
do PIB por trabalhador, exportações estão ausentes ou desatualizadas, e gastos brutos em P&D (GERD)
de serviços de TIC e alta tecnologia, consulte o Perfil da Economia/País financiados por empresas (da 11ª para
produtos de alta tecnologia e valores relativo à Índia). a 75ª posição). Este ano, a Malásia é
recebidos por uso de propriedade uma das economias de renda média
intelectual (Figura 6). Sudeste Asiático, Ásia Oriental e Oceania (15 mais próximas das 25 melhores (veja
A Índia tem ainda mais potencial. economias) o Quadro 4 sobre diferenças em
Ambiente de negócios (121ª posição) Este ano, todas as economias do inovação).
é uma das áreas em que o país pode Sudeste Asiático, Ásia Oriental e O Vietnã, por outro lado, ganha
melhorar na maioria dos indicadores. Oceania, exceto Camboja (101ª 12 posições este ano e está em 47º
No lado dos insumos, as pontuações posição) estão classif icadas entre lugar no ranking. O Vietnã continua
da Índia em desempenho ambiental, as 100 melhores no ranking do a ocupar uma posição de liderança
resultados do PISA e mobilidade de GII. Igualmente com exceção do entre as economias de renda média
estudantes do ensino superior são Camboja e de Brunei Darussalam, inferior e entra no grupo das 10
menores que a média das economias que entra no GII deste ano graças melhores economias do mundo no
de renda média inferior. O mesmo à melhoria na cobertura de dados, Índice de Ef iciência em Inovação
ocorre com outros indicadores de todas as outras economias na região (veja o Quadro 6). A Tailândia (51ª
Capital humano e pesquisa, como também estão entre as 100 melho- posição) e a Mongólia (52ª) seguem
pesquisadores, matrículas no ensino res no Subíndice de Insumos de o Vietnã e também se classif icam
superior e f luxos líquidos de entrada Inovação, no Subíndice de Produtos na metade superior do GII. Brunei
de investimentos externos diretos de Inovação e no Índice de Eficiência Darussalam, Filipinas e Indonésia
(IED). No lado dos produtos, vários em Inovação. se classif icam em 71º, 73º e 87º
indicadores, como artigos técnicos e As cinco melhores economias lugar, respectivamente. O Camboja
científicos e marcas registradas por na região estão incluídas entre as 25 encerra os rankings da região em
origem, são inferiores aos de eco- melhores no GII geral, no Subíndice 101º lugar.
nomias de renda média superior. de Insumos de Inovação e no O Japão vem ganhando posi-
Outros indicadores com potencial de Subíndice de Produtos de Inovação: ções sistematicamente nos rankings
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
melhoria no lado dos produtos são Cingapura (7ª posição), Coreia (11ª), do GII dos últimos quatro anos,
aqueles que medem novas empresas Japão (14ª), Hong Kong (China) (16ª) chegando à 14ª posição em 2017.
e desenhos ou modelos industriais e Nova Zelândia (21ª). A China vem O país detém a 11ª colocação
depositados. logo a seguir (22ª posição), sendo a geral no Subíndice de Insumos de
Assim como outros países (veja terceira economia mais eficiente do Inovação e a 20ª colocação geral no
o Quadro 6 sobre o Vietnã), a Índia mundo; a próxima é a Austrália (na Subíndice de Produtos de Inovação,
vem trabalhando intensamente 23ª posição). ganhando quatro posições desde
para melhorar seu desempenho em 2016. Este ano, o Japão melhora sua
39
classificação em Instituições (13ª) e concorrência e escala do mercado em P&D (GERD) financiados por
em Produtos de conhecimento e tec- (3ª), Absorção de conhecimentos empresas, famílias de patentes em
nologia (12ª), com avanços em todos (8ª), Criação de conhecimento (9ª) dois ou mais órgãos de propriedade
os subpilares. O Japão está entre as 10 e Difusão de conhecimentos (10ª). intelectual, patentes por origem e
melhores economias em seis subpila- Ocupa também a primeira colocação pedidos de patente via PCT. Ainda
res: Pesquisa e desenvolvimento (3ª em diversos indicadores de insumos existem oportunidades para melho-
posição), Tecnologias de informa- e produtos, incluindo intensidade rias adicionais, inclusive nos quesitos
ção e comunicação (5ª), Comércio, da concorrência local, gastos brutos de facilidade de obtenção de crédito,
40
1: Índice Global de Inovação de 2017
100
80
Pontuação no GII 2017
60
40
20
0
Gastos em educação Matrículas Estado de Colaboração em Uso de TIC Formação Fluxos líquidos Emprego em serviços
no ensino superior desenvolvimento pesquisas entre bruta de capital de entrada intensivos em
de clusters universidades e empresas de investimentos conhecimento
externos diretos
50
40
Pontuação no GII 2017
30
20
10
0
Patentes por origem Qualidade das publicações científicas Publicações Exportação de serviços de TIC Contagem de classes de
técnicas e científicas pedidos de marca
registrada por origem
Obs.: Não há dados disponíveis sobre a República Democrática Popular do Laos e Mianmar, que também são omitidos do GII 2017.
Notas
1 Entre outros objetivos, a ASEAN visa acelerar o 2 Dados da ASEANstats, disponíveis em http:// 4 Para obter mais informações, consulte o site do
crescimento econômico e o desenvolvimento asean.org/storage/2016/11/Table18_as-of-6- Ministério do Planejamento e Investimento do
socioeconômico, promovendo a colaboração -dec-2016.pdf. Vietnã em http://www.mpi.gov.vn/en/Pages/
ativa e a assistência mútua em assuntos de inte- tinbai.aspx?idTin=35994&idcm=121.
3 Dados da ASEANstats, disponíveis em http://
resse comum, inclusive comércio. Mais detalhes
asean.org/storage/2016/11/Table23_as-of-6-
estão disponíveis em http://asean.org/asean/
-dec-2016.pdf.
about-asean/overview/.
41
taxa de crescimento do PIB por tra- em Produtos de conhecimento e tec- as seguintes economias com 100% de
da 21ª para a 17ª em 2017, perma- Islândia (13ª), França (15ª), Noruega (18ª). Está entre as 25 melhores eco-
necendo na liderança da região do (19ª), Áustria (20ª), República Tcheca nomias em todos os pilares, apresen-
Norte da África e Ásia Ocidental. (24ª) e Estônia (25ª). Deve-se notar tando melhorias em Instituições (24ª
Israel é a única economia da região que a maioria das economias nesta posição), Sofisticação do mercado
a obter uma classif icação entre as região tem o menor número de (11ª), Produtos de conhecimento e
10 melhores em qualquer pilar (5º valores ausentes e, portanto, as clas- tecnologia (20ª) e Produtos criativos
lugar em Sof isticação empresarial, sificações mais precisas no ranking (12ª). Nos três subpilares em que
avançando uma posição; e 9º lugar do GII (veja o Anexo 2). Isso inclui obteve mais progresso, Investimentos
42
Tabela 7: Principais clusters em países ou regiões transfronteiriças entre as 100 • Em primeiro lugar, clusters de
1: Índice Global de Inovação de 2017
(12ª) e em todos os seus subpilares, o mente a abordagem adotada e as Índia decidiu avaliar o desem-
que inclui a perda da liderança em principais conclusões. penho dos estados indianos com
serviços governamentais on-line e A importância de núcleos de base no “Índice de Inovação da
participação eletrônica. Além disso, inovação em nível subnacional e Índia”.40
a França torna-se relativamente fraca internacional tem permanecido em
em razão aluno-professor, mantendo evidência nas discussões do GII dos Uma crença compartilhada sub-
também todas as áreas de deficiência últimos 10 anos por duas razões jacente a ambos os pontos é a de que
que exibia no ano passado. principais. a interação de insumos e produtos
cruciais de inovação ocorre em nível
43
local e esse fenômeno requer métri- Nos próximos anos, as tentativas capacitação e a inovação. Os capítu-
maiores clusters inventivos, medidos dos pelos sistemas agroalimentares de melhorar o desempenho de seus países
com base na atividade de depósito inovação e na aceleração da conver- em inovação. Numerosos workshops
de patentes via PCT, possivelmente gência da inovação com as economias em diferentes países aproximaram
até o nível de rua, graças a técni- mais produtivas. Em todas as econo- os atores da inovação, ajudaram a
cas avançadas de mapeamento. A mias, as políticas públicas são funda- melhorar a disponibilidade de dados
Tabela 7 apresenta alguns dos princi- mentais para promover um ambiente e contribuíram para a elaboração de
pais clusters de inovação resultantes favorável que estimule a absorção políticas de inovação eficazes. Esses
dessa análise. tecnológica, o empreendedorismo, a intercâmbios práticos também geram
44
comentários e sugestões que, por sua 6 Para ser designado como “expoente em 15 FMI, 2017; UNCTAD, 2017; OMC, 2017. A
1: Índice Global de Inovação de 2017
19 Os maiores investidores em relação ao 35 As economias são agrupadas de acordo com ———. 2017. Global Economic Outlook 2017:
22 OMPI, 2016. Ao mesmo tempo, os pedidos de 37 Para compensar sua volatilidade inerente Decker, R., J. Haltiwanger, R.S. Jarmin e J. Miranda.
patentes mundiais no âmbito do Tratado de (veja as edições anteriores do GII), reduzindo 2016. “Where Has All the Skewness Gone?
Cooperação em Matéria de Patentes (PCT) da assim as oscilações no ranking induzidas The Decline in High-Growth (Young) Firms
OMPI registaram um aumento de 1,4% em pelos fluxos de investimentos externos in the U.S.”, European Economic Review 86
2015, uma queda significativa em relação ao diretos, este ano o GII considera as médias (julho): 4–23.
crescimento observado nos anos anteriores trienais de entradas e saídas líquidas de IED
(OMPI, 2016). Dutta, S., D. Benavente, B. Lanvin e S. Wunsch-
(veja o Anexo 2). Vincent. 2013. “The Global Innovation Index
23 OCDE, 2009, 2017b; OMPI, 2015. 38 Note-se que nenhuma associação direta 2013: Local Dynamics Keep Innovation
pode ser estabelecida por enquanto entre Strong in the Face of Crisis”. Em The Global
24 Uma análise recente do FMI mostra que, Innovation Index 2013: The Local Dynamics of
se as economias avançadas aumentassem a saída planejada do Reino Unido da União
Europeia (UE) e qualquer movimento Innovation, eds. S. Dutta e B. Lanvin. Ithaca e
as atividades privadas de P&D em 40% na Fontainebleau: Cornell, INSEAD. 3–67.
média, poderiam aumentar seu PIB em 5% a ascendente ou descendente no GII. Em
longo prazo (FMI, 2016). primeiro lugar, a maior parte dos dados é Dutta, S., R. Escalona Reynoso, A. Bernard, B. Lanvin
anterior ao referendo em questão. Como e S. Wunsch-Vincent. 2015. “The Global
25 FAO, 2016. em outros países de renda elevada, 37% dos Innovation Index 2015: Effective Innovation
indicadores do Reino Unido são de 2016; Policies for Development”. Em The Global
26 FAO et al., 2015. os 63% restantes referem-se a 2015 e anos Innovation Index 2015: Effective Innovation
27 FAO et al., 2015. anteriores. Além disso, a identificação de Policies for Development, eds. S. Dutta, B.
relações causais entre os planos ou a saída Lanvin e S. Wunsch-Vincent. Genebra, Ithaca
28 A desnutrição manifesta-se de várias propriamente dita da UE e alguns indicadores e Fontainebleau: Cornell, INSEAD e OMPI.
maneiras além da subnutrição, como do GII é uma tarefa complexa que está além 3–63.
desnutrição de micronutrientes, obesidade, dos objetivos deste relatório.
deficiências calóricas, anemia ou diabetes Escalona Reynoso, R., A. L. Bernard, M. Saisana,
(IFPRI, 2016). Ver também o Capítulo 6 do 39 Veja o Prefácio deste relatório pela M. Schaaper, F. Guadagno e S. Wunsch-
relatório em inglês. Confederação das Indústrias Indianas. Vincent. 2015. “Benchmarking Innovation
40 Governo da Índia, Departamento de Performance at the Global and Country
29 Pingali, 2012. Levels”. Em The Global Innovation Index 2015:
Informações à Imprensa, 2017.
30 Foi estimado que, na ausência da revolução Effective Innovation Policies for Development,
verde, a produtividade das culturas nos 41 Ver também Dutta et al., 2013; Hollanders, eds. S. Dutta, B. Lanvin e S. Wunsch-Vincent.
países em desenvolvimento teria diminuído 2013; Primi, 2013. Genebra, Ithaca e Fontainebleau: Cornell,
em 23,5%, com preços 35% a 66% maiores INSEAD e OMPI. 65–80.
em 2000. A ingestão de calorias teria Comissão Europeia. 2016. “The 2016 EU Industrial
diminuído em 14,4% e a porcentagem de R&D Investment Scoreboard”. Autores Héctor
crianças desnutridas teria aumentado em 8% Referências e fontes Hernández, Alexander Tübke, Fernando
(Evenson e Gollin, 2003). Hervás, Antonio Vezzani, Mafini Dosso, Sara
Adler, G. R. Duval, D. Furceri, S. Kiliç Çelik, K.
31 Juma, 2011, 2015; Juma e Gordon, 2015. Koloskova e M. Poplawski-Ribeiro. 2017. Amoroso e Nicola Grassano. Sevilha, Espanha:
“Gone with the Headwinds: Global Comissão Europeia, Centro de Pesquisas
32 Ver Dutta et al., 2015. Productivity”. Nota para Discussão da Equipe Conjuntas.
33 Ver, por exemplo, OMPI, 2011. Ver também o do FMI 17/04. Washington, DC: FMI. Evenson, R. E. e D. Gollin. 2003. “Assessing the
projeto da OMPI “International Comparison Andrews, D., C. Criscuolo e P. Gal. 2015. “Frontier Impact of the Green Revolution, 1960 to
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ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Subíndice de Subíndice de
Insumos de Inovação Produtos de Inovação
Capital Produtos de
humano Sofisticação Sofisticação conhecimento e Produtos
Instituições e pesquisa Infraestrutura do mercado empresarial tecnologia criativos
Vínculos
Ambiente Ensino Infraestrutura para fins Impacto do Bens e serviços
regulatório superior geral Investimentos de inovação conhecimento criativos
Comércio,
Ambiente Pesquisa e Sustentabilidade concorrência e Absorção de Difusão de Criatividade
de negócios desenvolvimento ecológica escala do mercado conhecimentos conhecimentos on-line
dos conhecimentos globais”. Essa significativamente. Os investimen- processos ou outras inovações – por
caracterização implicava a existên- tos em atividades relacionadas à parte de qualquer ator de inovação
cia de países líderes e atrasados, com inovação têm aumentado sistema- específico, e muito menos por parte
as economias de renda média ou ticamente nos níveis empresarial, de qualquer país (veja o Quadro 1,
baixa limitando-se a acompanhar as nacional e global, agregando tanto Anexo 1 do Capítulo 1 no GII 2013).
demais. atores de inovação provenientes de A maioria das medidas também não
Hoje em dia, a capacidade de economias situadas fora do grupo consegue capturar adequadamente
inovação é vista mais como a capaci- de renda elevada como participantes os produtos de inovação gerados por
dade de explorar novas combinações sem fins lucrativos. A estrutura da um espectro mais amplo de atores de
tecnológicas; ela abrange as noções atividade de produção de conhe- inovação, como o setor de serviços
de inovação incremental e “inova- cimentos é mais complexa e geo- ou as entidades públicas.
ção sem pesquisa”. Os gastos com graf icamente dispersa do que em O GII pretende ir além da mera
inovação não relacionados a P&D qualquer outra época. aferição dessas métricas simples de
são um componente importante do Um desafio crucial é encontrar inovação. Isso requer a integração
aproveitamento dos benefícios da métricas que capturem a inova- de novas variáveis, estabelecendo
inovação tecnológica. O interesse ção como efetivamente ocorre no um ponto de equilíbrio entre a qua-
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
em entender como a inovação ocorre mundo atual.4 Medidas oficiais dire- lidade da variável, por um lado, e a
em países de renda baixa e média tas que quantifiquem os produtos da obtenção de uma boa cobertura dos
vem aumentando, juntamente com inovação continuam extremamente países, por outro lado.
a percepção de que formas incre- escassas.5 Por exemplo, não existem Os indicadores mais recentes
mentais de inovação podem afetar estatísticas of iciais sobre a quanti- possíveis são usados no GII: 38,7%
o desenvolvimento. Além disso, o dade de esforço inovador – definido dos dados obtidos são de 2016, 38,1%
próprio processo de inovação mudou como o número de novos produtos, de 2015, 11,3% de 2014, 5,7% de
49
ís em relação aos seus insumos. compostos são identificados por um estimule o crescimento por meio do
asterisco, “*”, perguntas de questio- fornecimento de boa governança e
Cada pilar é dividido em três nário de pesquisa por uma adaga, níveis corretos de proteção e incen-
subpilares e cada subpilar é com- “†”, e os indicadores restantes são tivos é essencial para a inovação.
posto por indicadores individuais, dados brutos); seu peso no índice O pilar de Instituições ref lete a
totalizando 81 indicadores este ano. (indicadores com metade do peso estrutura institucional de um país
O GII presta atenção especial à são identif icados pela letra “a”); e (Tabela 1a).
50
Tabela 1b: Pilar de Capital humano e pesquisa avalia o custo de demissão por corte
Anexo 1: Estrutura conceitual do Índice Global de Inovação (GII)
as percepções sobre a probabilidade lar e implementar políticas coerentes da OCDE, que examina os desem-
de desestabilização de um governo que promovam o desenvolvimento penhos de estudantes de 15 anos em
e outro que ref lete a qualidade dos do setor privado e avaliar o grau de leitura, matemática e ciências, bem
serviços públicos e civis e da formu- prevalência do estado de direito (em como a razão aluno-professor.
lação e implementação de políticas. aspectos como respeito aos contra- O ensino superior é crucial para
O subpilar de Ambiente regula- tos, direitos de propriedade, polícia que as economias ascendam na cadeia
tório é baseado em dois índices, que e tribunais). O terceiro indicador de valor, indo além dos produtos
51
em inglês) e em pelo menos dois Tabela 1f: Pilar de Produtos de conhecimento e tecnologia
porcentagem do PIB (média de três ou inovações (Tabela 1f ). O pri- qualidade) emitidos e porcentagem
anos). Para fortalecer esse subpilar, a meiro subpilar refere-se à criação de produtos industriais de alta e
porcentagem de talentos na área de de conhecimento. Ele inclui cinco média-alta tecnologia em relação à
pesquisa em empresas foi adicionada indicadores que resultam de ativida- produção total.
em 2016 como um meio de medir o des inventivas e inovadoras: pedidos O terceiro pilar, sobre a difusão
número de profissionais envolvidos de patente depositados por residentes de conhecimentos, espelha o subpi-
na elaboração ou criação de novos no órgão nacional de propriedade lar de absorção de conhecimentos do
54
medição da criatividade como parte de serviços culturais e criativos” e foi o que implica que faltam 10.3% dos pontos
de dados. As Tabelas de Dados (Apêndice
de seu Subíndice de Produtos de expandido para incluir serviços de II do relatório em inglês) incluem o ano
Inovação. O último pilar, sobre pro- informação, publicidade, pesquisa de referência de cada ponto de dados e
dutos criativos, possui três subpilares de mercado e pesquisa de opinião assinalam os dados ausentes como não
disponíveis (n/d).
(Tabela 1g). pública, bem como outros servi-
O primeiro subpilar, sobre ativos ços pessoais, culturais e recreativos
intangíveis, inclui estatísticas sobre (como uma porcentagem do total
55
Anexo 2: Ajustes na estrutura do Índice Global de Inovação e comparabilidade ano a ano de resultados
e comparabilidade ano a ano de resultados
O Índice Global de Inovação (GII) Tabela 1: Alterações na estrutura do Índice Global de Inovação
é uma avaliação comparativa do
desempenho de diferentes países, GII 2016 Ajuste GII 2017
compilada anualmente, que busca 4.2.3 Valor total das ações
Removido
negociadas, % PIB
atualizar e melhorar continuamente a
forma pela qual a inovação é medida. 4.2.4 Transações de capital de risco/
Número alterado
4.2.3 Transações de capital de risco/
bilhões de PIB em PPC US$ bilhões de PIB em PPC US$
O GII presta especial atenção à aces-
sibilidade das estatísticas empregadas 5.3.4 Fluxos líquidos de entrada de
Nome e metodologia
5.3.4 Fluxos líquidos de entrada de
investimentos externos diretos investimentos externos diretos
alterados
nos Perfis de País/Economia e nas (média de 3 anos.)
Tabelas de Dados, fornecendo fontes 6.3.4 Fluxos líquidos de saída de 6.3.4 Fluxos líquidos de saída de
Nome e metodologia
de dados e definições e detalhando a investimentos externos diretos
alterados
investimentos externos diretos
(média de 3 anos.)
metodologia de cálculo (Apêndice I
7.3.3 Edições mensais da Wikipédia Nome e metodologia 7.3.3 Edições anuais da Wikipédia
deste relatório e Apêndices II, III e alterados
IV, respectivamente, do relatório em Obs.: Consulte o Anexo 1 deste relatório e o Apêndice III do relatório em inglês para obter uma explicação detalhada das terminologias. Indicadores cujo
inglês). Este anexo resume as altera- nome não mudou, mas cuja metodologia foi alterada na fonte, não fazem parte desta lista. Consulte o Apêndice III do relatório em inglês para obter uma
explicação detalhada das alterações metodológicas na fonte.
ções introduzidas este ano e fornece
uma avaliação do impacto dessas
alterações sobre a comparabilidade
dos rankings.
Ajustes na estrutura do Índice Global de Centro de Pesquisas Conjuntas três indicadores foram submetidos a
Inovação ( JRC) da Comissão Europeia, bem alterações metodológicas e tiveram
O modelo do GII é revisto a cada como com organizações privadas, seu nome alterado. Indicadores que
ano, em um exercício transparente. como a Organização Internacional mantiveram o mesmo nome do ano
Nenhuma alteração foi feita este ano de Padronização (ISO), IHS Global passado, mas são derivados de uma
nos níveis de pilares ou subpilares. Insight, QS Quacquarelli Symonds fonte que mudou sua metodologia,
Além do uso de dados da Ltd, Bureau van Dijk (BvD), não são identificados na Tabela 1.
Organização Mundial da Propriedade ZookNIC Inc e Google, para obter A auditoria estatística realizada
Intelectual (OMPI), colaboramos os melhores dados disponíveis sobre pelo JRC (veja o Anexo 3 do relató-
com organismos internacionais públi- a medição da inovação em âmbito rio em inglês) fornece um intervalo
cos, como a Agência Internacional global. de confiança para cada ranking após
de Energia, a Organização das A Tabela 1 contém um resumo, uma análise de robustez e incerteza
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
Nações Unidas para a Educação, a para referência rápida, dos ajustes fei- dos pressupostos de modelagem.
Ciência e a Cultura (UNESCO), tos na estrutura do GII 2017. No total,
a Organização das Nações Unidas cinco indicadores foram modificados
para o Desenvolvimento Industrial este ano: um indicador foi removido, Fontes de alterações nos rankings
(UNIDO), a União Internacional um indicador mudou de número O GII compara o desempenho dos
de Telecomunicações (UIT), e o como resultado dessa remoção e sistemas nacionais de inovação de
58
diferentes economias e também a um único ano, mas a vários produziu alterações nos resultados de
Anexo 2: Ajustes na estrutura do Índice Global de Inovação e comparabilidade ano a ano de resultados
Tabela 2: Economias do GII com mais valores ausentes Estatística do JRC apresentada no
Anexo 2: Ajustes na estrutura do Índice Global de Inovação e comparabilidade ano a ano de resultados
Anexo 3 do relatório em inglês), que
Economia Número de valores ausentes Economia Número de valores ausentes
afeta as classificações gerais no GII,
Trinidad e Tobago 25 Brunei Darussalam 21
este ano a regra de limiar de cober-
Togo 23 Burquina Faso 20
tura mínima de dados foi reforçada
Burundi 22 Guiné 20
– por recomendação do JRC – para
Níger 22 Nepal 20 manter a significância dos resulta-
Benin 21 dos do GII e das amostras de países.
Para ser incluída no GII 2017, uma
economia deve ter uma cobertura de
Tabela 3: Economias do GII com menos valores ausentes dados simétrica mínima de 36 indi-
Economia Número de valores ausentes Economia Número de valores ausentes
cadores no Subíndice de Insumos de
Inovação (66%) e de 18 indicadores no
Colômbia 0 Israel 3
Subíndice de Produtos de Inovação
Hungria 0 Cazaquistão 3
(66%), além de pontuações em pelo
México 0 Países Baixos 3
menos dois subpilares por pilar. Os
Romênia 0 Sérvia 3
valores ausentes são indicados com
Bulgária 1 Eslovênia 3
“n/d” e não são considerados na pon-
Chile 1 Espanha 3
tuação do subpilar.
República Tcheca 1 Suécia 3
Esse ajuste decorre de uma sensi-
Malásia 1 Argentina 4
bilidade resultante da disponibilidade
Polônia 1 Croácia 4
de dados, que é menos satisfatória no
Federação Russa 1 Egito 4
caso do Subíndice de Produtos: qua-
Turquia 1 Letônia 4
tro países que haviam sido incluídos
Áustria 2 Lituânia 4
no GII 2016 têm uma cobertura de
Brasil 2 Malta 4
dados inferior a 66% nas 27 variá-
França 2 Marrocos 4
veis do Subíndice de Produtos. Por
Itália 2 Nova Zelândia 4
outro lado, a cobertura é satisfató-
Japão 2 Noruega 4
ria em todos os casos no Subíndice
Coreia, Rep. da 2 Filipinas 4
de Insumos (todas essas economias
Portugal 2 Suíça 4
têm uma cobertura de indicadores
Eslováquia 2 Tunísia 4 superior a 66% nas 54 variáveis de
África do Sul 2 Reino Unido 4 insumos). Consequentemente, os
Tailândia 2 Chipre 5 seguintes países incluídos no GII
Ucrânia 2 Geórgia 5 2016 foram eliminados este ano:
Austrália 3 Grécia 5 Butão, Gana, Nicarágua e República
Bélgica 3 Índia 5 Bolivariana da Venezuela.1 As regras
Costa Rica 3 Irlanda 5 sobre dados ausentes e cobertura
Dinamarca 3 Luxemburgo 5 mínima necessária por subpilar fica-
Estônia 3 Moldávia, Rep. da 5 rão progressivamente mais restritivas,
Finlândia 3 Panamá 5 levando à exclusão de mais países que
Alemanha 3 Cingapura 5 não cumpram a cobertura mínima
Indonésia 3 Estados Unidos da América 5 desejada em qualquer subpilar (para
mais detalhes, consulte o Apêndice I).
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
de omissões.
Por outro lado, a Tabela 3 relaciona
as economias com melhor cobertura
de dados, classificando-as com base
no menor número de pontos de
dados omitidos. Essas economias têm,
no máximo, cinco pontos de dados
ausentes; algumas não têm nenhum.
Nota
Por outro lado, Brunei Darussalam, Trinidad e
Tobago e Zimbábue, que não haviam sido
incluídos no GII 2016, entram no GII este
ano com a cobertura exigida em ambos os
subíndices e dados suficientes disponíveis
por pilar.
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
ANEXO 3 61
como fertilizantes e sementes, que tivas em andamento, como o tra- para medir a inovação em sistemas
às vezes são provenientes do setor balho da Nova Parceria da União agrícolas e alimentares e que estão
químico ou biotecnológico; (2) ino- Africana para o Desenvolvimento da disponíveis para um grande número
vações em produtos provenientes do África (AU-NEPAD) na Perspectiva de economias.5 As próximas seções
setor de bens de capital; e (3) inova- Africana de Inovação3 e a realiza- examinam alguns desses indica-
ções organizacionais ou de processo ção de pesquisas sobre inovação.4 dores e fornecem instantâneos das
62
Fluxos líquidos de saída de investimentos externos Sim Fluxos líquidos de saída de IED no setor —
diretos (IED) agroalimentar
Marcas registradas Sim Marcas registradas agroalimentares Indicações geográficas
registradas
Produtos criativos Desenhos ou modelos industriais Sim Desenhos ou modelos industriais agroalimentares —
TIC e criação de modelos de negócios Não — —
TIC e criação de modelos organizacionais Não — —
Obs.: Os pilares de Instituições e Infraestrutura do GII não são incluídos nesta tabela porque suas métricas já capturam o papel das instituições e da infraestrutura nos sistemas agrícolas e alimentares. AOD = assistência oficial ao desenvolvimento;
— = dados atualmente em análise.
63
Tabela 2: Assistência oficial ao Tabela 3: Gastos em P&D agrícola: cinco principais economias
economias com melhor desempenho Gastos insuficientes em P&D os esforços de P&D agrícola, a capa-
em cada indicador selecionado. em economias de renda elevada, cidade de pesquisa também atingiu
média ou baixa afetam o cresci- altos padrões em várias economias
mento da produtividade e a inova- emergentes, como China, Índia,
Capital humano e pesquisa ção na agricultura. De acordo com Brasil, Argentina e África do Sul.11
Os investimentos em educação e em os dados disponíveis, somente 6% Na agricultura, o efeito das atividades
pesquisa e desenvolvimento (P&D) dos pesquisadores e investimentos de P&D sobre a produção demora a
são fundamentais para aumentar a globais em P&D são destinados às aparecer, mas é duradouro.12 A propa-
produtividade, bem como para pro- ciências agrícolas (veja a Figura 1).10 gação dos efeitos de P&D tende a ser
mover o progresso do setor agrícola Embora as economias avançadas limitada geograficamente, porque as
e do setor de produção de alimen- historicamente venham liderando inovações produzidas em uma parte
tos.6,7 Vários estudos demonstram
que produtores rurais com melhor
escolaridade detêm as habilidades
necessárias para administrar suas pro-
Figura 1: Pesquisadores e gastos com P&D em ciências agrícolas
priedades com mais eficiência e são
mais propensos a aceitar inovações.8 20 2,0
A educação também tem um efeito
comprovado de propagação, afe-
Pesquisadores (%)/Gastos com P&D (%)
Tabela 4: AOD para pesquisas agrícolas: Tabela 5: Alunos do ensino superior superior; os demais são basicamente
Anexo 3: Mensurando a inovação em sistemas agrícolas e alimentares
cinco principais economias em estudos agrícolas: cinco principais economias de renda baixa ou média
economias inferior. Os 10 principais destina-
Porcentagem de estudantes do tários incluem Quênia, República
Economia AOD (milhões de US$) Economia ensino superior (%)
Unida da Tanzânia e Indonésia, cada
Nigéria 30,3 Etiópia 8,0 um dos quais recebeu mais de US$
Argentina 28,2 Uzbequistão 7,5 10 milhões. A AOD para pesquisa
Índia 24,0 Camboja 6,8 agrícola atinge valores muito mais
Uganda 16,9 Vietnã 6,4 elevados que a AOD para educação
Etiópia 16,9 Albânia 6,3 e treinamento agrícola (veja a Tabela
Fonte de dados: FAOstats, fevereiro de 2017. Disponível em http://www. Fonte de dados: Centro de Dados sobre Ciência e Tecnologia da UNESCO-UIS, 4).
fao.org/faostat/en/. fevereiro de 2017. Disponível em http://data.uis.unesco.org/. Os dados sobre a porcentagem de
Obs.: Os dados referem-se aos desembolsos totais de doadores bilaterais e
multilaterais em 2014.
Obs.: Nos casos em que não havia dados de 2014 disponíveis, foram usados
pontos de dados até 2008.
alunos do ensino superior matricula-
dos em cursos relacionados ao setor
agrícola indicam que os estudos agrí-
Tabela 6: Mercados de crédito agrícola: cinco principais economias
colas são particularmente relevantes
nos países em desenvolvimento. Os
Participação no total de
Economia milhões de US$ Economia crédito (%) países com maior porcentagem de
Estados Unidos da América 74.951 Nova Zelândia 26 alunos frequentando cursos supe-
Alemanha 57.983 Uruguai 17
riores em agricultura são Etiópia,
Austrália 54.968 Quirguistão 12
Uzbequistão, Camboja, Vietnã e
França 54.812 Tajiquistão 12
Albânia (veja a Tabela 5). Outros
Nova Zelândia 44.903 Bolívia, Est. Plurinacional da 11
países com elevada participação de
alunos de cursos agrícolas no total
Fonte de dados: FAOstats, fevereiro de 2017. Disponível em http://www.fao.org/faostat/en/.
de graduados incluem Malaui, Sierra
Obs.: Dados de 2014 disponíveis para 69 economias.
Leoa, Eritreia e Quênia.
Sofisticação do mercado
do mundo exigem adaptações para China, Países Baixos e Austrália (veja a Os mercados financeiros são com-
funcionar bem em outros solos e Tabela 3), com a Índia investindo mais ponentes importantes de qualquer
climas. Isso torna os esforços locais que do dobro da Coreia. Cingapura sistema de inovação. Na agricultura,
de P&D essenciais. Os países em gasta mais em relação ao tamanho do o crédito é essencial para modernizar
desenvolvimento, particularmente na seu setor agrícola (medido com base as propriedades rurais e permitir o
África Subsaariana, tradicionalmente no valor agregado), investindo apro- acesso a insumos de alta qualidade,
gastam menos que o necessário em ximadamente 150% da sua produção como sementes e fertilizantes. Dado
P&D (veja o Capítulo 2 do relatório em P&D. Catar, Países Baixos e o tamanho e a natureza da maioria
em inglês). Quando eles realizam ati- Trinidad e Tobago vêm a seguir, com das propriedades rurais, as restrições
vidades de P&D, serviços de extensão aproximadamente 10% do valor de de crédito frequentemente tendem a
deficientes (ou ausentes) geralmente sua produção agrícola investido em ser severas.15 Segundo os dados dis-
retardam a adoção das inovações.13 P&D. A Dinamarca gasta 6% do valor poníveis, os países com maior mer-
De fato, as pesquisas demonstram de sua produção agrícola em P&D. cado de crédito para a agricultura são
que os países em desenvolvimento Outra maneira de examinar EUA, Alemanha, Austrália, França
que investiram mais pesadamente em os esforços de P&D é através dos e Nova Zelândia (veja a Tabela 6).
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
P&D com investimentos simultâneos desembolsos de AOD para pesquisas Vale lembrar que essas economias
em extensão foram os que obtive- agrícolas. Nigéria, Argentina, Índia, têm mercados de crédito muito gran-
ram saltos de produtividade mais Uganda e Etiópia são os maiores des. De fato, Nova Zelândia, EUA
substanciais.14 destinatários de AOD nessa área. A e Austrália estão classificados entre
No cômputo geral, os maiores Argentina é o único dos principais as cinco principais economias no
investidores em P&D agrícola são destinatários de AOD que se enquadra subpilar de Crédito do GII. Mesmo
Índia, República da Coreia (Coreia), entre as economias de renda média assim, a Nova Zelândia é o país que
65
Fonte de dados: FAOstats, fevereiro de 2017. Disponível em http://www.fao.org/faostat/en/. Fonte de dados: Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Dados
Obs.: Os dados referem-se a 2014. Os fertilizantes incluem nitrogênio, fosfato e potássio. sobre Produtividade Agrícola Internacional, fevereiro de 2017. Disponível
em https://www.ers.usda.gov/data-products/international-agricultural-
productivity/.
Tabela 9: Fluxos líquidas de entrada de IED para agricultura e produção de alimentos: cinco principais economias
alocou a maior proporção de seu cré- O acesso limitado a fertilizantes entre o consumo de fertilizantes da
dito à agricultura (26%). Uruguai, de alta qualidade ainda é um pro- China e das demais economias seja
Quirguistão, o Tajiquistão e Estado blema em muitos países, notada- considerável, os dados disponíveis
Plurinacional da Bolívia são as outras mente na África Subsaariana (veja, indicam que outros grandes consu-
economias com bom desempenho por exemplo, o caso de Uganda, des- midores de fertilizantes são Índia,
nesse quesito. crito no Capítulo 11 do relatório em EUA, Brasil e Indonésia. Por outro
inglês). As estimativas indicam que, lado, os países da África Subsaariana,
de 2009 a 2015, a demanda global por tomados conjuntamente, respondem
Sofisticação empresarial fertilizantes cresceu aproximada- por apenas 3% do consumo mundial
A adoção de fertilizantes sintéticos, mente 15%, e continuará crescendo total. Quando considerados em rela-
juntamente com variedades de cul- pelo menos 1,6% ao ano entre 2015 ção às terras aráveis, Catar, Malásia,
turas de alto rendimento, tem sido e 2020. A África Subsaariana será Hong Kong (China), Nova Zelândia
a base da revolução verde. Hoje em responsável pela maior parte dessa e Bahrein são os cinco maiores con-
dia, apesar da demanda crescente expansão, atingindo uma taxa média sumidores; outros consumidores
por alimentos orgânicos, menos de de crescimento anual de 4,4%.18 importantes são Cingapura, Costa
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
1% das terras agrícolas são cultivadas Os dados sobre consumo atual Rica, Emirados Árabes Unidos e
usando métodos orgânicos.16 Embora de fertilizantes mostram que o Colômbia.
a agricultura orgânica ofereça uma consumo global é altamente con- A mecanização agrícola também
série de vantagens, os fertilizantes centrado, com uma única econo- contribuiu significativamente para
sintéticos continuam a ser ampla- mia – a China – consumindo 31% o aumento da produtividade na
mente utilizados.17 do total de fertilizantes no mundo agricultura. Segundo estimativas, as
(veja a Tabela 7). Embora a diferença economias com maior número de
66
Tabela 10: Aumento da produtividade Tabela 11: Exportações de alimentos Reino Unido, Itália, Brasil, China e
Anexo 3: Mensurando a inovação em sistemas agrícolas e alimentares
da mão de obra agrícola: cinco principais e produtos agrícolas: cinco principais Suécia são os cinco principais desti-
economias economias natários de f luxos de entrada de IED
Porcentagem de alimentos para a agricultura e a produção de
Taxa de crescimento do valor e produtos agrícolas nas
Economia agregado por trabalhador Economia exportações (%)
alimentos, centrados basicamente no
Eslovênia 34,6 Estados Unidos da América 10,2
processamento de alimentos (exceto
no caso da China). Gana, Argentina
Bahrein 29,2 Países Baixos 6,4
e Federação Russa estão entre os
Luxemburgo 19,9 Alemanha 5,8
cinco maiores beneficiários de IED
Armênia 16,6 Brasil 5,4
no setor agrícola, enquanto a Turquia
Bélgica 15,8 China 5,0
é o quinto maior destinatário de IED
Fonte de dados: Indicadores de Desenvolvimento Mundial do Banco
Mundial, fevereiro de 2017, disponíveis em http://data.worldbank.org/data-
Fonte de dados: Banco de Dados Comtrade da ONU, fevereiro de 2017.
Disponível em https://comtrade.un.org/.
para o processamento de alimentos
catalog/world-development-indicators.
Obs.: Os dados referem-se aos códigos de dois dígitos de commodities e
(veja a Tabela 9).
Obs.: Os dados referem-se ao valor agrícola agregado por trabalhador (em incluem as comunidades com código 01 a 24.
US$ constantes de 2010)
também poderão ser úteis para ava- anexo são os f luxos líquidos de Alemanha, o Brasil e a China vêm a
liar o grau de inovação dos sistemas entrada de investimentos externos seguir, com participações variando de
agrícolas e alimentares. De acordo diretos (IED). Alguns sistemas de 5 a 6% (veja a Tabela 11). Outras eco-
com estimativas recentes, o mercado inovação agrícola e alimentar estão nomias europeias – especificamente,
de soluções baseadas em drones na bem integrados às redes internacio- França, Espanha, Itália e Bélgica
agricultura é de US$ 32,4 bilhões – nais de conhecimentos, recebendo – aparecem em seguida. Entre as
25% do mercado total de aplicações volumes consideráveis de IED.
67
Figura 2: Pedidos de registro de marca: Três principais setores por país de origem de soja, milho e algodão na América
Pesquisa e tecnologia
Saúde
Agricultura
Vestuário
Agricultura
Serviços comerciais e empresariais
Pesquisa e tecnologia
Vestuário
Agricultura
Vestuário
Agricultura
Saúde
condições locais.22 Essas característi-
cas tendem a transformar a proteção
da propriedade intelectual de novas
variedades vegetais em um problema
crítico. Cada vez mais países de renda
China Coreia, Rep. da. Turquia Itália Federação Russa Índia
baixa, média e elevada estão adotando
legislações de proteção de variedades
Fonte de dados: OMPI, 2016. vegetais.23 Dados da OMPI mostram
Obs.: Os dados referem-se a 2015. Os três principais setores e as três principais origens foram selecionados com base nos totais de 2015. que, desde o início dos anos 2000,
os depósitos de pedidos de patente
de variedades de plantas vêm cres-
cendo rapidamente, com economias
de renda média, especialmente na
Ásia, contribuindo com frequência
economias emergentes, Argentina, de sementes de alto rendimento, que crescente para os números globais.24
Índia e Indonésia se destacam. respondiam melhor aos fertilizantes e Os principais requerentes de
As cinco principais economias em eram resistentes a doenças e insetos. patentes de variedades vegetais são os
termos de pedidos de patentes agro- Ainda há ganhos de produtividade a Países Baixos, China e EUA, seguidos
alimentares por origem são EUA, serem obtidos com as variedades de de França e Alemanha (veja a Tabela
Japão, China, Alemanha e Coreia alto rendimento. Em primeiro lugar, 13). Outros participantes importantes
(veja a Tabela 12). Outros países espera-se que inovações adicionais são Japão, Coreia, Federação Russa,
relevantes em termos de pedidos de – por exemplo, nas tecnologias de Ucrânia e Austrália.
patentes agroalimentares via PCT são edição de genoma – estimulem o
Suíça, Países Baixos, Reino Unido, desenvolvimento de variedades de
França e Itália. cultivo inéditas que não poderiam Produtos criativos
Os ganhos de produtividade agrí- ser obtidas por métodos tradicionais Os produtos criativos de sistemas
cola mais significativos do século XX de reprodução (veja o Capítulo 8 do agrícolas e alimentares podem ser
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
foram proporcionados pelas primeiras relatório em inglês). Em segundo medidos com base em marcas regis-
variedades de alto rendimento de lugar, a difusão de sementes e novas tradas e indicações geográficas.
trigo e arroz (veja os Capítulos 3 e 10 variedades vegetais ainda pode pro- No que diz respeito às marcas
do relatório em inglês). A revolução porcionar vantagens consideráveis, registradas, as classes 29, 30, 31, 32,
verde permitiu que economias em conforme demonstrado nos casos de 33 e 43 da Classificação de Nice
desenvolvimento importassem grãos cultivo do algodão Bt na Índia (veja o geralmente são associadas ao setor
mais baratos e cultivassem variedades Capítulo 5 do relatório em inglês) ou agroalimentar.25 Mesmo assim, a
68
identificação das classes de Nice 5 Os sistemas de inovação agrícola e alimentar 25 OMPI, 2016. A Classificação de Nice,
Anexo 3: Mensurando a inovação em sistemas agrícolas e alimentares
serviços de agricultura, horticultura e 9 Knight et al., 2003; Weir e Knight, 2004. Alston, J. M. 2010. “The Benefits from Agricultural
Research and Development, Innovation, and
silvicultura. 10 A África se destaca como a região com maior Productivity Growth”. Documento de trabalho
Os dados sobre pedidos de regis- proporção de recursos destinados às ciências da OCDE sobre Alimentação, Agricultura e
agrícolas (16% do total de gastos em P&D Pesca Nº 31. Paris: Editora da OCDE.
tro de marcas indicam que a classe da região). Ela é seguida pela América Latina
30, que abrange marcas registradas e Caribe (11%), à frente da Ásia (6%) e da Alston, J. M., C. Chang-Kang, M. C. Marra, P. G.
Europa (4%), o que indica que as economias Pardey e T. J. Wyatt. 2000. A Meta Analysis of
de café, chá, cacau, arroz e outros Rates of Return to Agricultural R&D: Ex Pede
de renda média e baixa alocam mais recursos
produtos alimentícios, é a sexta maior às ciências agrícolas, enquanto as economias Herculem? Relatório de Pesquisa do IFPRI Nº
113 Washington, DC: IFPRI.
da Classificação de Nice, correspon- de renda elevada priorizam outras áreas,
especialmente ciências naturais e engenharia. AU-NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento
dendo a 4,6% de todos os pedidos Esses números, porém, devem ser recebidos da África da União Africana). 2010. African
de registro de marca depositados em com cautela devido às numerosas lacunas de Innovation Outlook 2010. Pretória: AU–NEPAD.
dados.
2015. Os serviços de fornecimento Campi, M. e A. Nuvolari. 2015. “Intellectual Property
de alimentos e bebidas (classe 43 na 11 Ruttan, 2002. Protection in Plant Varieties. A Worldwide
Index (1961–2011)”. Research Policy 44 (4):
Classificação de Nice) aparecem em 12 Alston, 2010.
951–64.
8º lugar, com 3,8%. Por último, a 13 Alston, 2010.
Charmes, J., F. Gault e S. Wunsch-Vincent.
classe 29 na Classificação de Nice 14 Fuglie, 2012. Nos países em desenvolvimento, 2016. “Formulating an Agenda for the
(gêneros alimentícios de origem ani- o setor público ainda é a principal fonte de Measurement of Innovation in the Informal
serviços de extensão, embora estes sejam Economy”. Em The Informal Economy
mal e vegetal) ocupa a 10ª posição, afetados por fundos limitados, deficiências in Developing Nations: Hidden Engine of
com 3,7% de todos os pedidos de tecnológicas e de capacitação, vínculos Innovation? eds. E. Kraemer-Mbula e S.
fracos com instituições de pesquisa e baixa Wunsch-Vincent. Cambridge: Cambridge
registro de marca. No total, as classes participação dos produtores rurais (Banco University Press. 336–66.
29, 30, 31, 32, 33 e 43 da Classificação Mundial, 2005).
Evenson, R. E. e D. Gollin. 2003. “Assessing the
de Nice representam 17,3% de todos 15 FAO, 2016. Impact of the Green Revolution, 1960 to
os pedidos de registro de marca.26 16 Dados do FAOstats, disponíveis em http://
2000”. Science 300: 758–62.
Na China, Coreia, Turquia, Itália, www.fao.org/faostat/en/. FAO (Organização das Nações Unidas para
Federação Russa e Índia, o setor agrí- Agricultura e Alimentação). 2016. World
17 Além disso, as tecnologias modernas estão Fertilizer Trends and Outlook to 2019. Roma:
cola é um dos três principais reque- otimizando o seu uso, reduzindo assim as FAO.
consequências ambientais (veja o Capítulo 4
rentes de marcas registradas (veja a do relatório em inglês). FAO, OCDE, UPOV, ISF e ISTA (Organização
Figura 2). das Nações Unidas para Agricultura e
18 FAO, 2016. Alimentação, Organização de Cooperação
19 PwC, 2016. e Desenvolvimento Econômico, União
Internacional para a Proteção de Obtenções
Notas 20 Os campos tecnológicos são selecionados de Vegetais, Federação Internacional de
acordo com Lippoldt (2015). Sementes e Associação Internacional de
1 OCDE e Eurostat, 2005. Ensaios de Sementes). 2009. Responding to
21 Olmstead e Rhode, 2008. the Challenges of a Changing World: The Role
2 Charmes et al., 2016.
ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO DE 2017
22 Evenson e Gollin, 2003. of New Plant Varieties and High Quality Seed
3 AU-NEPAD, 2010; NPCA, 2014. in Agriculture. Anais da Segunda Conferência
23 Campi e Nuvolari, 2015. Mundial sobre Sementes, Sede da FAO,
4 Por exemplo, os Indicadores Africanos de Roma, 8-10 de setembro de 2009.
Ciência, Tecnologia e Inovação (ASTII, na sigla 24 OMPI, 2016. Ver também FAO et al., 2009.
em inglês) da NEPAD contribuem para o Sobre proteção a variedades vegetais, ver
desenvolvimento e utilização de indicadores http://www.upov.int.
de ciência, tecnologia e inovação em países
africanos.
69
Perfis de Países/Economias
2
5 Sofisticação empresarial ............................33.6 59
3
5.1.5 Mulheres com pós-graduação empregadas, % total ...........16.4 34
1.1 Ambiente político...........................................................................................51.1 68
1.1.1 Estabilidade política e segurança* .......................................................62.2 66 5.2 Vínculos para fins de inovação...............................................................17.0 119
1.1.2 Eficácia do governo* ....................................................................................39.9 77 5.2.1 Colaboração em pesquisas entre universidades e empresas†40.4 68
Estado de desenvolvimento de clusters†........................................37.2
OBS.: ● indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário.
outros fatores técnicos não direta- de Inovação como uma média sim- hes no Apêndice III do relatório em
mente relacionados ao desempenho ples das pontuações nos dois últimos inglês), “n/d” é utilizado. O ano de
real (dados ausentes, atualizações de pilares. cada ponto de dados é indicado nas
dados, etc.), os rankings do GII não Tabelas de Dados do Apêndice II
são diretamente comparáveis de um 3 Os pilares são identif icados do relatório em inglês. À direita do
ano para outro. Para obter mais det- por números de um dígito, os sub- título do indicador, um símbolo de
alhes, consulte o Anexo 2. pilares por números de dois dígitos relógio indica que os dados do país
74
para esse indicador são anteriores ao que não cumpre a CMD no mesmo As classificações percentuais não
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
ano base. Mais detalhes, inclusive o pilar, as classif icações do pilar em são fornecidas nos Perfis de Países/
ano dos dados em questão, estão dis- que esses subpilares estão localiza- Economias, mas estão disponíveis
poníveis no Apêndice II do relatório dos também são mostradas entre nas Tabelas de Dados (Apêndice II
em inglês. colchetes. do relatório em inglês).
Para obter mais detalhes, consulte Classif icações percentuais são
o Apêndice III, Fontes e Definições, mais informativas que classificações
e o Apêndice IV, Notas Técnicas, do simples para fins de comparação em Notes
relatório em inglês. séries em que há dados ausentes e 1 Os dados são das Nações Unidas,
Departamento de Assuntos Econômicos
empates nas classif icações. Alguns e Sociais, Divisão de População, World
4 Na extremidade direita de cada exemplos relacionados à Federação Population Prospects: The 2015 Revision.
coluna, um círculo sólido indica que Russa (Rússia) ilustram esse ponto: 2 Os dados sobre PIB e PIB per capita são do
o indicador é um dos pontos fortes banco de dados Perspectiva Econômica
1. Todos os pontos fortes da Rússia Global 2016 do Fundo Monetário
do país/economia em questão e um
são indicadores com classif ica- Internacional.
círculo vazio indica que é um ponto
ção percentual igual ou superior 3 Os países/economias são classificados de
fraco. acordo com os Grupos de Renda do Banco
a 0,83 (a 10ª maior classif ica- Mundial (julho de 2016; ver https://blogs.
Todas as classificações até o ter-
ção percentual da Rússia); todos worldbank.org/opendata/new-country-
ceiro lugar são destacadas como pon- classifications-2016), com classificações
os pontos fracos são indicado-
tos fortes, exceto em casos específi- especiais baseadas na publicação das Nações
res com classificação percentual Unidas Standard Country or Area Codes for
cos, no nível de subpilar, em que os
igual ou inferior a 0,26 (a 10ª Statistical Use, publicada originalmente como
pontos fortes e fracos não são sinal- Série M, Nº 49, e comumente designada
menor classif icação percentual como padrão M49 (abril de 2017; ver https://
izados quando a cobertura mínima
da Rússia). unstats.un.org/unsd/methodology/m49/).
desejada (CMD) dos indicadores Estas são: EUR = Europa; NAC = América do
não é atingida para esse subpilar. 4 2. A Rússia ocupa a 22ª posição Norte; LCN = América Latina e Caribe; CSA
= Ásia Central e Meridional; SEAO = Sudeste
Nos indicadores restantes, os pon- entre 127 economias no quesito Asiático, Ásia Oriental e Oceania; NAWA =
tos fortes e fracos de uma economia 6.1.5, índice H de documentos citá- Norte da África e Ásia Ocidental; SSF = África
Subsaariana.
específica são baseados no percen- veis, com uma classificação per-
centual de 0,83; portanto, esse 4 Requisitos relacionados ao rigor dos dados
tual de economias com pontuações são utilizados na atribuição de pontos fortes
abaixo da sua pontuação (ou seja, as indicador é um ponto forte da e fracos no nível de subpilar. Um país que
classificações são percentuais). Rússia. não cumpre uma cobertura mínima de dados
(CMD) no nível de subpilar (para subpilares
• Para uma determinada econo- 3. A Rússia ocupa a 25ª posição no com dois indicadores, a CMD é 1; com três,
2; com quatro, 2; e, com cinco, 3) não recebe
mia, pontos fortes (l) são as pon- quesito 2.3.4, rankings de universi- uma atribuição de pontos fortes ou fracos
tuações com classif icação per- dades, mas, com uma classifica- no subpilar. Além disso, se o país em questão
não cumpre os requisitos de CMD no nível
centual superior à 10ª melhor ção percentual de 0,81, esse indi- de subpilar, mas mesmo assim obtém uma
classificação percentual entre os cador não é um ponto forte da classificação maior ou igual a 10 ou menor
ou igual a 100 no nível de subpilar, por
81 indicadores nessa economia. Rússia. precaução, essa classificação é indicada entre
colchetes. Esse procedimento visa garantir
• Da mesma forma, os pontos fra- 4. A 48ª posição (classificação per- que uma cobertura de dados incompleta
cos de uma economia ( ) são centual de 0,24) em 7.2.3, mer- não gere conclusões errôneas sobre pontos
fortes ou fracos ou, particularmente, sobre
as pontuações cuja classificação cado global de entretenimento e mídia, classificações elevadas ou baixas em
percentual é inferior à 10ª pior é um ponto fraco da Rússia. subpilares.
Argentina.................................................................................. 77
Bolívia, Est. Plurinacional da.......................................... 78
Brasil............................................................................................. 79
Chile............................................................................................. 80
Colômbia.................................................................................. 81
Costa Rica................................................................................. 82
El Salvador................................................................................ 83
Equador..................................................................................... 84
Guatemala................................................................................ 85
Honduras.................................................................................. 86
Jamaica...................................................................................... 87
México........................................................................................ 88
Moçambique.......................................................................... 89
Panamá...................................................................................... 90
Paraguai..................................................................................... 91
Peru.............................................................................................. 92
Portugal..................................................................................... 93
República Dominicana..................................................... 94
Trinidad e Tobago............................................................... 95
Uruguai...................................................................................... 96
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................79,8 43 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69.......13,4 29
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................1,6 55 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,1 86
4 Sofisticação do mercado.............................37,7 104
7.3 Criatividade on-line........................................................................................24,4 52
4.1 Crédito....................................................................................................................18,3 116
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................3,1 65
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................50,0 72
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................5,8 45
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................14,7 117
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................5,3 53
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,0 78
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................37,4 35
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
78
Bolívia, Est. Plurinacional da
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................30,1 112
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................71,1 69 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,7 74 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................1,1 56
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................1,3 35 l
4 Sofisticação do mercado.............................46,2 63
7.3 Criatividade on-line........................................................................................12,3 93
4.1 Crédito....................................................................................................................52,5 24
l
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................1,8 80
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................35,0 104
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................0,5 89
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................58,1 52 l
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................3,6 93
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB.................19,6 1 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Brasil 79
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................78,9 45 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69..........7,9 40
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................1,0 65 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................0,8 77
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,2 72
4 Sofisticação do mercado.............................44,2 74
7.3 Criatividade on-line........................................................................................23,4 55
4.1 Crédito....................................................................................................................24,1 102
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................1,6 86
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................45,0 84
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................7,7 43
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................67,9 44
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................4,6 67
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,0 62
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................39,7 29
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
80
Chile
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................41,6 58
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................77,7 51 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69.......11,2 33
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................2,9 39 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................1,1 61
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,2 82
4 Sofisticação do mercado.............................49,8 50
7.3 Criatividade on-line........................................................................................26,0 45
4.1 Crédito....................................................................................................................35,8 61
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................2,2 75
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................50,0 72
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69.................................11,8 37
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB.................................111,0 24 l
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................5,6 49
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,7 28
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................36,0 38
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Colômbia 81
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................75,9 55 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69..........4,7 47
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................4,2 23 l 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................2,2 18 l
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,2 71
4 Sofisticação do mercado.............................53,1 31
7.3 Criatividade on-line........................................................................................21,1 59
4.1 Crédito....................................................................................................................48,0 33
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................2,9 67
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................95,0 2 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69.................................17,2 31
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................47,1 74
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................4,2 76
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................1,7 17 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................23,4 54
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
82
Costa Rica
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................18,8 127
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................80,0 42 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................1,5 57 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................2,4 16 l
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,5 57
4 Sofisticação do mercado.............................38,4 101
7.3 Criatividade on-line........................................................................................19,5 62
4.1 Crédito....................................................................................................................35,8 62
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69..............11,5 37
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................85,0 7 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,6 68
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................56,8 55
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................4,7 65
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,0 67
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
El Salvador 83
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................68,1 85 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,3 101 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,7 52
4 Sofisticação do mercado.............................42,2 87
7.3 Criatividade on-line........................................................................................13,6 86
4.1 Crédito....................................................................................................................35,0 65
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................2,6 72
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................65,0 40
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................0,6 88
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................44,9 76
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................3,9 87
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................1,3 22 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
84
Equador
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................31,6 103
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................66,6 88 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................1,2 60 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................1,6 33 l
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,1 104
4 Sofisticação do mercado.............................45,8 68
7.3 Criatividade on-line........................................................................................13,7 83
4.1 Crédito....................................................................................................................46,2 38
l
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................2,1 76
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................45,0 84
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,1 78
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................26,9 103
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................3,9 86
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................4,7 8 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Guatemala 85
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................69,6 79 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,2 111 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,4 61
4 Sofisticação do mercado.............................43,8 77
7.3 Criatividade on-line........................................................................................13,5 87
4.1 Crédito....................................................................................................................32,1 73
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................4,3 60
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................80,0 15 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................0,5 90
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................34,4 94
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................3,7 90
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,2 52
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
86
Honduras
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................43,3 [47]
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................69,6 79 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................1,2 59 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total ...............0,1 94
4 Sofisticação do mercado.............................45,9 66
7.3 Criatividade on-line........................................................................................11,6 94
4.1 Crédito....................................................................................................................38,9 52
l
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................0,6 100
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................85,0 7 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................0,4 91
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................55,4 59
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................3,5 95
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,6 32 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Jamaica 87
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................77,0 53 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,5 82 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,0 108
4 Sofisticação do mercado.............................39,8 95
7.3 Criatividade on-line........................................................................................11,3 95
4.1 Crédito....................................................................................................................31,2 75
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................1,9 78
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................80,0 15 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,0 81
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................29,9 99
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................3,2 98
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,1 53
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
88
México
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................34,5 86
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................73,6 63 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69..........8,3 38
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,6 78 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................0,6 87
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total................10,0 3 l
4 Sofisticação do mercado.............................50,0 49
7.3 Criatividade on-line........................................................................................17,1 73
4.1 Crédito....................................................................................................................35,5 63
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................2,6 71
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................90,0 5 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................2,8 59
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................32,7 97
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................4,0 85
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,2 47
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................24,9 51
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Moçambique 89
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................41,8 119 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,4 87 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,0 121
4 Sofisticação do mercado.............................35,8 111
7.3 Criatividade on-line...........................................................................................3,3 117
4.1 Crédito....................................................................................................................13,9 121
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................0,0 126
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................25,0 119
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................0,1 111
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................35,1 91
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................1,0 116
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,2 51
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
90
Panamá
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................33,5 92
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................78,0 50 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,3 98 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................3,2 6 l
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,0 116
4 Sofisticação do mercado.............................43,0 83
7.3 Criatividade on-line........................................................................................31,3 37
4.1 Crédito....................................................................................................................38,4 53
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69..............44,6 16 l
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................75,0 19 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,2 77
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................88,5 33
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................5,0 63
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,3 43
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Paraguai 91
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................70,4 75 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,2 104 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................1,3 37 l
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,1 83
4 Sofisticação do mercado.............................50,5 45 l
7.3 Criatividade on-line........................................................................................13,1 90
4.1 Crédito....................................................................................................................54,1 19
l
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................1,7 84
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................45,0 84
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,3 75
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................57,9 53 l
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................3,8 88
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................5,3 5 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
92
Peru
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................34,1 87
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................73,0 67 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69..........5,9 42
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................1,0 61 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................2,7 11 l
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,3 67
4 Sofisticação do mercado.............................54,8 27 l
7.3 Criatividade on-line........................................................................................17,1 74
4.1 Crédito....................................................................................................................60,0 15
l
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................5,3 55
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................80,0 15 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,4 72
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................37,4 86
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................4,3 74
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................4,8 6 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................20,3 57
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Portugal 93
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................88,6 7 l 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69.......32,2 22
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................4,4 21 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %..............................................1,3 43
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................1,2 37
4 Sofisticação do mercado.............................51,1 43
7.3 Criatividade on-line........................................................................................39,6 28
4.1 Crédito....................................................................................................................46,4 37
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69..............18,9 29
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................45,0 84
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69.................................35,6 18 l
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB.................................120,1 19
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................5,8 45
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB.................. n/a n/a
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................47,5 17
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
94
República Dominicana
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................53,3 [24]
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................75,3 56 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,2 108 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................2,2 21 l
4 Sofisticação do mercado.............................45,4 70
7.3 Criatividade on-line........................................................................................14,4 81
4.1 Crédito....................................................................................................................22,6 107
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................2,9 66
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................45,0 84
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,1 80
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................27,1 102
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................4,1 80
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,7 29 l
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
Trinidad e Tobago 95
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................74,3 58 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................0,5 81 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, %............................................ n/a n/a
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total ...............0,1 103
4 Sofisticação do mercado.............................45,0 71
7.3 Criatividade on-line........................................................................................16,1 77
4.1 Crédito....................................................................................................................26,3 95
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................4,5 56 l
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................65,0 40 l
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69....................................1,5 69
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................37,1 87
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69 ....................................4,4 71
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB ................0,0 77
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
96
Uruguai
Indicadores-chave 4.2 Investimentos.....................................................................................................31,4 104
Apêndice I: Perfis de Países/Economias
3.3.2 Desempenho ambiental*...........................................................................74,0 61 7.2.3 Mercado global de entret. e mídia/milhares hab. 15–69........ n/a n/a
3.3.3 Cert. amb. ISO 14001/bi de PIB em PPC US$....................................3,1 32 l 7.2.4 Produtos de impressão e publicação, % ..........................................1,2 44
7.2.5 Exportação de produtos criativos, % comércio total...................0,1 97
4 Sofisticação do mercado.............................36,5 109
7.3 Criatividade on-line........................................................................................26,5 44
4.1 Crédito....................................................................................................................23,8 104
7.3.1 Domín. de alto nível genér. (TDL)/mi. de hab. 15–69.................6,4 51
4.1.1 Facilidade de obtenção de crédito*....................................................60,0 55
7.3.2 TLD de código de país/milhares hab. 15–69.................................10,0 39
4.1.2 Crédito interno para o setor privado, % PIB....................................30,0 98
7.3.3 Edições da Wikipédia/milhares hab. 15–69........................................6,5 28 l
4.1.3 Empréstimos brutos de microfinanciamento, % PIB....................0,0 71
7.3.4 Upload de vídeos para o YouTube/hab. 15–69............................. n/a n/a
OBS.: l indica um ponto forte, um ponto fraco, * um índice e † uma pergunta de questionário. indica que os dados do país são anteriores ao ano base; para mais
detalhes, consulte o Apêndice II do relatório em inglês, que inclui o ano dos dados, em http://globalinnovationindex.org.
Colchetes indicam que os requisitos de cobertura mínima de dados (CMD) não foram cumpridos no nível de subpilar ou pilar; para mais detalhes, consulte a página 73
deste apêndice.
A inovação é amplamente reconhecida como um motor central do crescimento econômico
e do desenvolvimento. O Índice Global de Inovação (GII) tem por objetivo capturar as facetas
multidimensionais da inovação, oferecendo um rico banco de dados de métricas detalhadas para
127 economias, que representam 92,5% da população mundial e 97,6% do PIB global. Como Ban
Ki-moon, o oitavo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, observou no Conselho
Econômico e Social das Nações Unidas em 2013, o GII é consiste em uma “ferramenta exclusiva para
refinar políticas de inovação e oferecer uma imagem precisa sobre o papel da ciência, da tecnologia e da
inovação no desenvolvimento sustentável”.
O GII 2017 marca a 10ª edição do Índice Global de Inovação, fornecendo dados e análises obtidos
a partir de mais de uma década de monitoramento da inovação em todo o mundo. Criado para
mensurar e compreender quais economias e regiões melhor respondem aos desafios da inovação,
o GII vem ajudando a moldar as agendas de inovação das nações desde 2007. Os setores agrícola e
de processamento de alimentos enfrentam um cenário de crescimento significativo na demanda
mundial e aumento da concorrência por recursos naturais limitados. Nos sistemas agrícolas e
alimentares, a inovação é indispensável para alcançar o crescimento sustentável da produtividade.
Essa inovação deve ser prioridade e incluir mudanças organizacionais, mecanismos de cooperação
ao longo da cadeia de valor, investimentos públicos e privados em P&D, adaptação e adoção de
novas inovações e treinamentos. A análise de como as tendências da inovação e da tecnologia e
os ambientes favoráveis em que esses sistemas operam e evoluem será essencial para o sucesso
dessa iniciativa, gerando uma necessidade urgente de aprimorar métricas e indicadores. A análise
realizada na edição deste ano, Índice Global de Inovação de 2017: A Inovação Nutrindo o Mundo, é
dedicada a esse tema, lançando as bases para o aprimoramento de estratégias e formulação de
políticas com vistas a fomentar a inovação em sistemas alimentares.
Lançado pela INSEAD em 2007, o GII é copublicado atualmente pela Universidade de Cornell, pela
INSEAD e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), uma agência especializada
das Nações Unidas. A edição de 2017 do GII baseia-se na experiência de seus Parceiros de
Conhecimentos: a Confederação das Indústrias Indianas (CII), a PricewaterhouseCoopers (PwC)
e Strategy&, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Sebrae), além de um Conselho Consultivo formado por eminentes
especialistas internacionais. Pelo sétimo ano consecutivo, o Centro de Pesquisas Conjuntas (JRC) da
Comissão Europeia auditou os cálculos do GII.
A principal preocupação do GII é com o aprimoramento da jornada para encontrar a melhor forma
de mensurar e compreender a inovação e identificar políticas focalizadas e boas práticas que
promovam a inovação. Escrito em linguagem não técnica, o GII é uma ferramenta de interesse
de diversos grupos, incluindo desde decisores políticos, lideranças empresariais e acadêmicos a
organizações da sociedade civil.
ISBN 9791095870074
9 791095 870074