Vous êtes sur la page 1sur 2

Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Engenharia de Materiais

Física para Engenharia de Materiais A

Grupo de Trabalho: Danieli Tartas (danielitartas@hotmail.com), Lara Barros Rebouças


(larareboucas@hotmail.com), Thaiane Mª Balestreri Knopf dos Santos (thai_loki@msn.com).

Velocidade Média e Instantânea

I – Resumo

O experimento consiste em determinar a velocidade média e instantânea de um carrinho em um


plano inclinado, comparando os dados experimentais com a cinemática teórica do movimento retilíneo
uniforme (MRU).

II- Descrição

Um objeto em forma de carrinho percorre um trilho inclinado, equipado por dois sensores que
detectam a sua passagem no início e no final do percurso. Baseado no tempo entre o 1° e o 2° sinal e na
distância estipulada pelo grupo um software, conectado ao experimento, calcula a velocidade média.

III- Resultados

Tempo Distância Velocidade


(s) (m) Exp. (m/s)
3, 543 1,700 0, 480
3, 135 1,600 0, 510
2, 869 1,500 0, 523
2, 767 1,400 0, 506
2, 499 1,300 0, 520
2, 263 1,200 0, 530
2, 001 1,100 0, 550
1, 863 1,000 0, 537
1, 620 0,900 0, 555
1, 419 0,800 0, 564
1, 230 0,700 0, 569
1, 048 0,600 0, 572
0, 897 0,500 0, 558
0, 689 0,400 0, 581
0, 557 0,3000 0, 539
0, 368 0,200 0, 543
0, 165 0,100 0, 606

O coeficiente (a0 e a1) e o coeficiente de correlação (r )obtidos pela aproximação do gráfico da


velocidade média x distância à uma linha de tendência linear resultou V= -0,0503t+ 0,589 e o r²= 0,67. O
coeficiente de relação é muito baixo, demonstrando que e a aproximação linear provavelmente não é
correta e por isso não apresenta sentido físico. O r² apresenta uma melhora com o ajuste para polinômio
de grau 2. Obtendo-se assim a equação V=-0,033t³+0,009t+0,57 r²= 0,73 para a curva experimental e V=-
0,045t²+0,027t+0,62 r²= 0,99 para a curva teoria. Estando de acordo com o formalismo da cinemática e,
por tanto, com a velocidade teórica dada pela equação de Torricelli, que descreve o movimento por meio
de um polinômio de 2°grau, por isso a aproximação linear não é sustentável.

Quando d  0 , na curva experimental, a velocidade média no intervalo tende à velocidade instantânea


no ponto central, ou seja, quando a curva corta o eixo y (velocidade), sendo a velocidade instantânea da
curva real igual a 0,57m/s e a velocidade instantânea prevista pela cinemática é igual a 0,49m/s dada pela
derivada da equação da distância x tempo (d=0,49t+0,06). Um erro de 14,1%

Admitindo que o carrinho partiu do repouso a velocidade instantânea ao passar pelo 1° e o 2° photgate foi
de 0,204m/s e 0,866m/s respectivamente.

O erro e o melhor coeficiente de correlação apresentado pela curva teórica devem-se ao fato de não terem
sido consideradas na equação teórica a resistência do ar, o atrito com a pista presentes no experimento e a
imprecisão no posicionamento manual do carrinho e dos photogates. Este erro poderia ser atenuado com a
movimentação de apenas um dos photogates, e com a utilização de um trilho com sistema de ar para
redução do atrito entre o carrinho e a pista.

A velocidade instantânea, embora aqui tenha sido calculada baseada nas velocidades médias, não é
necessariamente derivada das mesmas. Aparelhos de precisão como velocímetros, utilizados em carros e
aviões, são capazes de fazer essa medida de forma direta, embora também com um percentual de erro,
ainda que mínimo, gerado por qualquer sistema de aquisição de dados.

IV – Conclusão

A partir do experimento exemplificaram-se as características gerais do movimento retilíneo uniforme num


plano inclinado e puderam-se demonstrar os erros decorrentes das diferenças entre o experimento real e a
teoria da cinemática para o MRU.

V- Referência Bibliográfica

NUSSENZVEIG, MOYSÉS H. - Curso de Física Básica 1- Mecânica 2° Ed Editora Edgar Blücher


LTDA, São Paulo 1981.

Vous aimerez peut-être aussi