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Manual Técnico de Distribuição ESP

ESPECIFICAÇÃO ESP - 305

ISOLADOR POLIMÉRICO DE ANCORAGEM - 15 KV ESP 305


edição vigência aprovação
Agosto/98 DDPP Página 1

1. OBJETIVO

Esta especificação fixa os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à fabricação e ao


recebimento de isoladores compostos poliméricos do tipo bastão para ancoragem de Linhas e
Redes Aéreas Compactas em Espaçadores, bem como de linhas e redes aéreas convencionais,
com tensão máxima de operação de 15 kV e freqüência de 60 Hz.

2. NORMAS COMPLEMENTARES

NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão -
Método de ensaio

NBR 5389 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Método de ensaio

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento

NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia

NBR 5472 - Isoladores e buchas para eletrotécnica - Terminologia

NBR 6323 - Produtos de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente -
Especificação

NBR 7108 - Vínculos de ferragens integrantes de isoladores de cadeia - Dimensões -


Padronização

NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente -
Verificação da aderência - Método de ensaio

NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de
ensaio

NBR 7875 - Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz (padrão


CISPR) - Padronização

NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de radiointerferência na faixa de


0,15 a 30 MHz - Método de Ensaio

NBR 9335 - Embalagem de madeira e papelão ondulado para isolador de pino - Características
e dimensões estruturais - Padronização

NBR 9512 - Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob condensação de água,
temperatura e radiação ultravioleta B proveniente de lâmpadas fluorescentes -
Método de Ensaio

NBR 9893 - Cupilha para pinos ou parafusos de articulação - Especificação


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IEC SC 36B - Insulators of overhead lines

IEC 437 - Radio interference test on high-voltage insulators

IEC 1109 - Composite insulators for A.C. overhead lines with a nominal voltage greater than
1kV - Definitions, test methods and acceptance criteria

ASTM-G-26 - Recommended Practice for Operating Light-Exposure Apparatus (Xenon-Arc Type)


with and without Water for Exposure of Nonmetallic Materials

ASTM-G-53 - Recommended Practice for Operating Light-and-Water-Exposure Apparatus


(Fluorescent UV-Condensation Type) for Exposure of Nonmetallic Materials

ASTM-D-2565 - Practice for Operating Xenon-Arc Type Light Exposure Apparatus with and without
Water for Exposure of Plastics

ASTM-D-2240 - Test Method Rubber Property - Durometer Hardness

3. DEFINIÇÕES

Para fins desta Especificação são adotadas as definições da NBR 5456 e da NBR 5472
complementadas pelas definições de 3.1 a 3.22.

3.1 Isolador Composto Polimérico

Isolador constituído de, pelo menos, dois materiais isolantes, quais sejam, um núcleo e um
revestimento polimérico e equipado com engates metálicos.

3.2 Núcleo de um Isolador Composto Polimérico

Parte isolante central do isolador, que lhe assegura suas características mecânicas.

3.3 Diâmetro do Núcleo

É o diâmetro geométrico, no caso de um núcleo de seção circular, ou 2 √A/π , no caso de um


núcleo de seção não circular, de área A.

3.4 Revestimento do Isolador Composto Polimérico

Parte isolante externa do isolador que garante a distância de escoamento necessária e protege o
núcleo das intempéries.

3.5 Saia do Isolador Composto Polimérico

Parte do revestimento em projeção destinada a aumentar a distância de escoamento.

3.6 Ferragens Integrantes (engates metálicos)

Partes terminais (ferragens) do isolador composto que têm por finalidade permitir a união do
isolador à estrutura suporte, ao condutor, a um equipamento ou a outro isolador.
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3.7 Interface

Superfície que constitui o limite comum de dois materiais diferentes ou partes de um isolador
composto. Várias interfaces ocorrem na maioria dos isoladores compostos, tais como:

a) entre as fibras de vidro e a resina de impregnação (no núcleo);


b) entre as partículas de enchimento e o polímero;
c) entre o núcleo e o revestimento;
d) entre saias ou entre a camisa e as saias;
e) entre o revestimento, o núcleo e as ferragens integrantes.

3.8 Área de União

Junção entre o núcleo e a ferragem integrante que transmite a carga mecânica entre eles.

3.9 Engate

Parte da ferragem integrante que transmite a carga mecânica aos acessórios que não constituem
parte do isolador composto.

3.10 Trilhamento

Degradação irreversível do isolador composto provocada pela formação de caminhos que se


iniciam e se desenvolvem na superfície de um material isolante, sendo condutivos mesmo quando
secos. Pode ocorrer em superfícies externas e também nas interfaces entre materiais isolantes.

3.11 Arvorejamento

Degradação irreversível do isolador composto provocada pela formação de microcanais dentro do


material. Podem ser condutivos ou não e estenderem-se progressivamente pelo material, até que
ocorra falha elétrica.

3.12 Erosão

Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador, que ocorre por perda de
material. Pode ser uniforme, localizada ou ramificada.

NOTA: Quando da ocorrência de descargas parciais, marcas superficiais rasas, normalmente


ramificadas, podem aparecer em isoladores compostos poliméricos assim como em isoladores de
cerâmica. Essas marcas, entretanto, não são prejudiciais pois não são condutoras. Quando são
condutoras, são consideradas como trilhamento.

3.13 Esfarinhamento

Aparecimento de partículas do material do revestimento que formam uma superfície rugosa ou


coberta de pó.

3.14 Rachadura

Fratura superficial de profundidade superior a 0,1 mm.


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3.15 Fissura

Microfratura superficial de profundidade entre 0,01 a 0,1 mm.

3.16 Hidrólise

Fenômeno de despolimerização resultante da reação química entre íons da água no estado


líquido ou gasoso (vapor) e as extremidades livres das cadeias de polímeros. Causa degradação
elétrica e/ou mecânica dos isoladores compostos, ocorrendo nos seus materiais componentes
(revestimento e resina do núcleo).

3.17 Carga Mecânica Nominal (CMN)

Carga mecânica de tração inicial suportável pelo isolador, que é especificada pelo fabricante,
sendo tomada como base para os ensaios mecânicos desta Especificação e, consequentemente,
para a seleção dos isoladores compostos poliméricos.

3.18 Carga Mecânica de Rotina (CMR)

Carga mecânica de tração aplicada a cada isolador completo durante o ensaio mecânico de rotina.
Corresponde a 50% da CMN.

4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Condições de Serviço

Os isoladores devem ser projetados para trabalhar sob as seguintes condições normais de
serviço:

a) temperatura média ambiente, em um período de 24 horas, não superior a 350 C;


b) temperatura mínima ambiente de -50 C e máxima de 400 C;
c) umidade relativa do ar de até 100%.

4.2 Identificação

4.2.1 Os isoladores devem ser identificados de forma legível e indelével com, no mínimo, as
seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;


b) ano de fabricação;
c) carga mecânica nominal (CMN);
d) tensão máxima de operação (15kV).

4.2.2 A identificação sobre o corpo isolante não deve produzir saliências ou rebarbas que
prejudiquem o desempenho dos isoladores em serviço.

4.2.3 A identificação sobre a ferragem dos engates não deve prejudicar a zincagem, se utilizada,
nem favorecer o surgimento de radiointerferência ou corona.
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4.3 Acabamento

4.3.1 A superfície externa do isolador deve ser homogênea, completamente lisa isenta de
rebarbas, rachaduras, impurezas, porosidades, bolhas e incrustações que possam vir a
comprometer o desempenho do material.

4.3.2 Os engates metálicos fabricados em ferro ou em aço carbono devem ser zincados por
imersão a quente, de acordo com a NBR 6323.

4.4 Acondicionamento

Os isoladores devem ser acondicionados obedecendo as seguintes condições:

a) de modo adequado ao meio de transporte (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e ao


manuseio;

b) em embalagens de acordo com a NBR 9335, com massa bruta não superior a 40 kg ;

c) em volumes marcados de forma legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações:


- nome do comprador;
- nome e/ou marca comercial do fabricante;
- identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade);
- massa (bruta e líquida) e dimensões do volume;
- número da Ordem de Compra e da Nota Fiscal.

Nota : 1) O fornecedor brasileiro deve enumerar os diversos volumes e anexar à Nota Fiscal uma
relação descritiva do conteúdo de cada um.

2) O fornecedor estrangeiro deve encaminhar simultaneamente ao despachante indicado pela


concessionária, cópias da relação indicada anteriormente.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Características Dimensionais e Eletromecânicas

As características dimensionais e eletromecânicas do isolador de ancoragem estão indicadas na


Tabela 1 do Anexo A e na Figura do anexo B.

5.2 Núcleo

5.2.1 O núcleo deve ser constituído de fibras de vidro com baixo teor de álcali, impregnadas de
resina e comprimidas numa matriz, de tal forma que as fibras fiquem paralelas ao eixo da haste,
obtendo-se a máxima resistência à tração.

5.2.2 O núcleo deve resistir a campos elétricos longitudinais e transversais e ser resistente ao
trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultra-violeta.

5.2.3 Resinas com tendência à hidrólise, devido à penetração de umidade, não devem ser
empregadas.
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5.3 Revestimento

5.3.1 O revestimento do núcleo do isolador deve ser constituído de materiais, tais como,
elastômeros (por ex., silicone, etileno propileno, etc) ou polímeros de fluorcarbono (por ex., etileno-
poli-tetrafluorcarbono, etc.).

5.3.2 O revestimento deve atender aos seguintes requisitos:

a) ser projetado de forma a evitar a formação de descargas localizadas e a impedir a possibilidade


de penetração de umidade pelas interfaces;

b) resistir às solicitações decorrentes de corona, radiação ultravioleta, ozônio, contaminação


atmosférica, penetração de umidade e arcos de potência.

c) ser resistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultra-violeta.

5.4 Ferragens Integrantes (Engates Metálicos)

5.4.1 As ferragens podem ser de ferro nodular, aço carbono forjado, aço inoxidável ou liga de
alumínio.

5.4.2 As ferragens devem ser fixadas às extremidades do núcleo revestido, por compressão,
recobrindo-as totalmente e impossibilitando seu deslocamento em relação ao núcleo.

5.4.3 O sistema de fixação das ferragens deve garantir a integridade do núcleo, não devendo
provocar trincas, fissuras ou esmagamento. As ferragens não devem se soltar quando o isolador
for submetido a arcos de potência.

5.4.4 Os engates tipo garfo devem ser fornecidos com o pino e respectiva cupilha, sendo que esta
deve atender a NBR 9893.

5.4.5 Todas as arestas existentes nos engates metálicos devem ser convenientemente
arredondadas, evitando-se pontos proeminentes, objetivando minimizar o efeito de
radiointerferência.

5.5 Tensão de Radiointerferência

A tensão de radiointerferência, quando medida em 500 kHz e referida a uma impedância de 300
ohms, não deve ser superior a 10 microvolts, para uma tensão de ensaio de 10 kV.

6. INSPEÇÃO

6.1 Generalidades

6.1.1 Fornecimento do isolador deve ser condicionado a aprovação nos ensaios de tipo.

6.1.2 De comum acordo entre fabricante e comprador os ensaios de tipo podem ser dispensados
e substituídos por Certificados e Relatórios de Ensaios emitidos por laboratório oficial ou
credenciado.
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6.1.3 Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios designados de comum acordo
entre fabricante e comprador.

6.1.4 Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo
acordo contrário entre fabricante e comprador.

6.1.5 Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os
ensaios de recebimento e os demais ensaios de tipo, quando exigidos pelo comprador.

6.1.6 A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não eximem o fabricante
da responsabilidade de fornecer os isoladores de acordo com este Relatório.

6.2 Inspeção Geral

6.2.1 Antes da execução dos ensaios deve ser efetuada uma inspeção geral verificando:

a) acabamento da superfície do isolador, conforme item 4.3, sendo aceitáveis defeitos superficiais
individuais de área inferior a 25 mm2 (área total de defeito não excedendo a 0,2% da área total
da superfície do isolador) e profundidade inferior a 1 mm. Não são admitidas rachaduras;

b) identificação, conforme item 4.2;

c) acondicionamento, conforme item 4.4.

6.2.2 A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitos determinará a sua
rejeição.

6.3 Ensaios de Tipo

6.3.1 Relação dos ensaios

a) verificação Dimensional;
b) ensaios nas Interfaces e nas Ferragens Integrantes;
c) ensaio de Carga-Tempo do Núcleo;
d) ensaio de Líquido Penetrante no Núcleo;
e) ensaio de Penetração de Água no Núcleo;
f) ensaio de Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico a Seco;
g) ensaio de Tensão Suportável em Frequência Industrial Sob Chuva;
h) ensaio de Radiointerferência;
i) ensaio de Resistência ao Trilhamento Elétrico do Composto do Revestimento;
j) ensaios de Verificação da Zincagem das Ferragens;
k) verificação da CMN;
l) ensaio de Arco de Potência;
m) Ensaio de Intemperismo Artificial;
n) Ensaio de Roda de Trilhamento.

6.3.2 Verificação Dimensional


O isolador deve ser considerado aprovado se suas dimensões estiverem em conformidade com o
indicado na Figura do Anexo B, ou com o desenho do fabricante submetido à aprovação da
ENERSUL.
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6.3.3 Ensaios nas Interfaces e nas Ferragens Integrantes

6.3.3.1 Geral

Devem ser selecionados aleatoriamente 3 (três) isoladores produzidos em linha normal de


fabricação, os quais devem ser submetidos aos seguintes ensaios, na sequência em que são
apresentados:

- tensão disruptiva a freqüência industrial, a seco;


- termomecânico;
- penetração de água.

A seguir, essas amostras devem ser submetidas aos ensaios de verificação, conforme indicado
item 6.3.3.6.

6.3.3.2 - Preparação das Amostras

As ferragens devem ser as mesmas usadas na produção comercial dos isoladores e ser montadas
de forma que a distância elétrica entre elas e a saia mais próxima seja idêntica à dos isoladores
da linha de produção normal. Os três isoladores devem ser examinados visualmente e ter suas
dimensões verificadas contra os desenhos e ser, então, submetidos à carga mecânica de rotina
(50% da CMN) por 10 segundos, no mínimo, à temperatura ambiente.

6.3.3.3 - Ensaio de Tensão Disruptiva a Freqüência Industrial, a Seco

Este ensaio é executado como referência para avaliar os resultados do ensaio de 6.3.3.6.c. Deve
ser executado conforme a NBR 5389, para tensão alternada, 60 Hz. A tensão de descarga
disruptiva em freqüência industrial a seco deve ser determinada, para cada um dos três
isoladores, determinando-se a média aritmética de cinco descargas disruptivas em cada isolador.
Este valor médio deve ser corrigido para as condições atmosféricas de referência. A tensão de
descarga disruptiva deve ser obtida elevando-se a tensão linearmente, a partir de zero, em
aproximadamente 1 (um minuto).

6.3.3.4 - Ensaio Termomecânico

Os isoladores devem ser submetidos a uma sequência de 4 (quatro) ciclos térmicos aos mesmo
tempo em que são tracionados através de uma carga igual à CMR.
Cada ciclo térmico tem a duração de 24 horas e possui dois níveis distintos de temperatura, o
primeiro a (50 + 5)ºC e o segundo a (-10 + 2)ºC, devendo cada um desses níveis ser mantido por
um período de, no mínimo, 8 horas.

O ensaio deve ser executado em local adequado à manutenção estável da temperaturua nos
níveis mencionados, dentro da duração mínima estipulada.

A carga mecânica deve ser aplicada ao isolador na temperatura ambiente, antes do início do
primeiro ciclo térmico.

O ensaio pode ser interrompido para manutenção por um período total de até 4 (quatro) horas e
reiniciado após a interrupção, sendo o ciclo considerado válido
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Antes do início efetivo do ensaio, deve ser medido o comprimento do isolador com uma precisão
de 0,5 mm, estando o mesmo à temperatura ambiente e submetido a uma tração correspondente
a 5% da CMN. O comprimento assim obtido deve ser considerado o comprimento de referência.
Após a conclusão do ensaio, o comprimento do isolador deve ser novamente medido, utilizando-
se o mesmo procedimento e as mesmas condições. Esta medição tem por objetivo indicar a
eventual existência de deslocamento dos engates metálicos, a título informativo.

6.3.3.5 Ensaio de Penetração de Água

A dureza do material deve ser verificada conforme ASTM-D-2240, com Durômetro “shore A”, antes
da imersão.

Os isoladores devem ser mantidos imersos num recipiente contendo água desionizada fervente,
com 0,1% em massa de NaCl, por um período de 42 horas. O recipiente deve ser dotado de um
condensador para recuperar e retornar todo o vapor evolado para manter a concentração de NaCl.
Ao final do período de 100 horas, os isoladores devem permanecer no recipiente até que a água
resfrie a aproximadamente 50ºC, devendo ser mantidos nesta temperatura até o início dos
ensaios de verificação.

6.3.3.6 Ensaios de Verificação

Destinam-se a avaliar o desempenho dos três isoladores submetidos aos ensaios dos itens 6.3.3.3
a 6.3.3.5. Devem ser executados na seqüência em que são apresentados, dentro de um prazo de
48 horas após o término do ensaio do item 6.3.3.5.

Antes da execução dos ensaios de verificação, os isoladores devem ser secos e limpos.

a) inspeção visual - cada isolador deve ser cuidadosamente verificado, devendo atender aos
requisitos dos itens 6.2.1.a e 6.3.2;

b) perfuração sob impulso - este ensaio consiste na aplicação de impulsos de tensão com, pelo
menos, 1.000 kV / µs de inclinação da frente em, pelo menos, 3 (três) isoladores.

Para tanto, os isoladores devem ser munidos de eletrodos de faces vivas fixados firmemente em
torno do revestimento entre saias, sendo as seções formadas entre um engate metálico do
isolador e um eletrodo adjacente e entre dois eletrodos adjacentes. A tensão elétrica deve ser
aplicada aos próprios engates metálicos do isolador.

Os eletrodos podem ser constituídos, por exemplo, de "clips" fabricados com fita de cobre com
cerca de 20 mm de largura e espessura mínima de 1 mm ou, então, um fio de cobre de diâmetro
de 1 mm, enrolado cerca de 18 a 20 voltas sobre o revestimento.

Cada seção deve ser submetida a 25 impulsos de polaridade positiva e 25 de polaridade negativa,
com intervalo de 1 a 2 minutos entre impulsos da mesma série.

Cada impulso deve causar descarga disruptiva externa entre os eletrodos, não devendo ocorrer
perfuração em qualquer aplicação de impulso;

c) tensão disruptiva em freqüência industrial, a seco - a tensão de descarga disruptiva em


frequência industrial, a seco, deve ser novamente determinada para cada isolador, conforme a
metodologia do item 6.3.3.3.
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O valor médio das tensão de descarga obtidas neste ensaio não deve ser inferior a 90% do valor
médio obtido em 6.3.3.3.

Em seqüência, cada isolador deve ser submetido, durante 30 minutos, a uma tensão
correspondente a 80% do seu respectivo valor médio determinado em 6.3.3.3, sendo que
nenhuma perfuração deve ocorrer e a elevação de temperatura do revestimento do isolador, fora
da saia, medida imediatamente após o ensaio, não deve ser superior a 20ºC;

d) teste de dureza do material das saias do isolador - a medição da dureza de duas saias de cada
um dos três isoladores selecionados para o teste deve ser feita de acordo com a ASTM-D-2240,
com Durômetro “shore A”, na mesma temperatura (variação de + 50 K) em que foram feitas as
medições iniciais antes das imersões em água aquecida (item 6.3.3.5).
A dureza do material não deve variar mais do que 20%.

6.3.4 Ensaio de Carga-Tempo do Núcleo

6.3.4.1 Geral

Devem ser selecionados aleatoriamente 6 (seis) isoladores produzidos em linha normal de


fabricação, sendo destinados 3 (três) isoladores para cada ensaio, conforme itens 6.3.4.3-a e
6.3.4.3-b.

6.3.4.2 Preparação das Amostras

As ferragens devem ser as mesmas usadas na produção comercial dos isoladores, pelo menos
até o final do núcleo. Após este ponto, as ferragens podem ser modificadas de forma a evitar sua
falha mecânica. Os seis isoladores devem ser examinados visualmente e ter suas dimensões
verificadas contra os desenhos.

6.3.4.3 Procedimento de Ensaio

O ensaio deve ser executado à temperatura ambiente, em duas partes, conforme definido a
seguir:

a) determinação da carga de ruptura média do núcleo do isolador completo - três dos isoladores
constituintes da amostra devem ser submetidos a uma carga de tração que deve ser elevada,
contínua e rapidamente de zero até aproximadamente 75% da CMN e, a seguir, num tempo entre
30s e 90s, deve ser elevada gradualmente até que ocorra ruptura ou arrancamento do núcleo,
devendo-se registrar o valor obtido. A média aritmética dos três valores obtidos deve ser
calculada. Amostras que apresentem falha nas ferragens integrantes não devem ser
consideradas;

b) controle da declividade da curva de carga-tempo - os três isoladores restantes devem ser


submetidos a uma carga de tração que deve ser elevada, de forma contínua e rápida, de zero até
60% de valor médio de ruptura determinado na alínea a, sendo mantida neste valor por 96 horas.
A seguir, a carga deve ser elevada até 100% do valor médio mencionado.

Não deve ocorrer falha (ruptura ou arrancamento do núcleo) em nenhuma das 3 amostras
ensaiadas.
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6.3.5 Ensaio de Líquido Penetrante no Núcleo

6.3.5.1 Geral

Deve ser selecionado aleatoriamente 1 (um) isolador produzido em linha normal de fabricação.
Dez corpos-de-prova devem ser preparados a partir desse isolador, por meio de cortes do núcleo
efetuados a 90º com o eixo do mesmo, utilizando-se serra circular de diamante, sob água
corrente. O comprimento de cada corpo-de-prova deve ser de 10 + 0,5 mm, sendo que as
superfícies cortadas devem ser paralelas, polidas por meio de lixa fina (nº 180), e limpas.

6.3.5.2 Procedimento de Ensaio

Os corpos-de-prova devem ser colocados num recipiente de vidro, estando os respectivos eixos
na posição vertical, sobre uma camada de esferas de aço ou vidro de mesmo diâmetro (1 a 2
mm). Uma solução de 1% de fucsina em etanol (1 grama de fucsina em 100 gramas de etanol)
deve ser derramada no recipiente até atingir 2 a 3 mm acima do nível das esferas, conforme a
Figura abaixo. Deve ser medido o tempo de migração da solução, por capilaridade, por dentro do
núcleo, até a face superior de cada corpo-de-prova.

AMOSTRAS

NÍVEL DA
SOLUÇÃO
DE FUCSINA 10 + 0,5 mm
2 a 3 mm

ESFERAS

DISPOSITIVO PARA ENSAIO DE LÍQUIDO PENETRANTE NO NÚCLEO

6.3.5.3 Critério de Aprovação

O resultado deve ser considerado satisfatório se o tempo de migração (ou escoamento) da


solução de fucsina for superior a 15 minutos.

6.3.6 Ensaio de Penetração de Água no Núcleo

6.3.6.1 Geral

Deve ser selecionado aleatoriamente 1 (um) isolador produzido em linha normal de fabricação.
Seis corpos-de-prova devem ser preparados a partir desse isolador através de processo análogo
ao do item 6.3.5.1, tendo cada um, entretanto, comprimento de 30 + 0,5 mm.
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6.3.6.2 Pré-Condicionamento dos Corpos-de-Prova

Imediatamente após a limpeza dos corpos-de-prova com álcool isopropílico e papel de filtro, os
mesmo devem ser fervidos durante 42 horas, totalmente imersos, num recipiente de vidro
contendo água desionizada com uma concentração de 0,1 % em massa de NaCl. Somente
amostras de um mesmo material devem ser fervidas juntas num mesmo recipiente.

A Figura a seguir ilustra um modelo de recipiente.


Após essa fervedura, os corpos-de-prova serão removidos do recipiente de vidro e colocados em
outro recipiente de vidro cheio com água à temperatura ambiente, por um tempo mínimo de 15
minutos.

TUBO DE CONDENSAÇÃO

700mm ∅ 180mm

180mm

AMOSTRA 120mm

PLACA DE
AQUECIMENTO
REGULAGEM

EQUIPAMENTO PARA PRÉ-CONDICIONAMENTO DOS CORPOS DE PROVA

6.3.6.3 Ensaio Sob Tensão Elétrica

Deve ser executado dentro de um período máximo de 3 horas após a retirada dos corpos-de-
prova do recipiente com água fervendo, mencionado no item 6.3.6.2.
Para a execução do ensaio deve ser empregado o equipamento e o circuito elétrico mostrados
nas Figuras seguintes. Imediatamente antes da aplicação da tensão, os corpos-de-prova devem
ser retirados do recipiente de vidro com água à temperatura ambiente e ter suas superfícies secas
com papel de filtro.
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Cada amostra deve ser colocada entre os eletrodos e, a seguir, a tensão de ensaio deve ser
aumentada em 1 kV por segundo até atingir 12 kV, devendo ser mantida nesse valor por 1 minuto
e, logo após, reduzida.

600 25 mm

ELETRODOS DE d
V~ BRONZE 30 + 0,5 mm
D

AMOSTRA

D = 64 mm
d = 50 mm
ELETRODOS PARA APLICAÇÃO DE TENSÃO NA AMOSTRA

Deve ser medido o valor eficaz da corrente de fuga ao longo de todo o ensaio, conforme circuito
de teste a seguir:

AMOSTRA
REGULADOR ELETRODO
V

V~ mA

PROTEÇÃO

CIRCUITO PARA O ENSAIO ELÉTRICO NO NÚCLEO

6.3.6.4 Critério de Aprovação

O resultado deve ser considerado satisfatório se não ocorrer perfuração ou descarga disruptiva na
superfície dos corpos-de-prova, devendo a corrente de fuga não exceder a 1 mA (valor eficaz) ao
longo de todo o ensaio.
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6.3.7 Ensaio de Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico a Seco

Este ensaio deve ser executado de acordo com o MB-22 e atender aos requisitos da Tabela 1 do
Anexo A.

6.3.8 Ensaio de Tensão Suportável em Freqüência Industrial Sob Chuva

Este ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 5049 e atender aos requisitos da Tabela 1
do Anexo A.

6.3.9 Ensaio de Radiointerferência

Este ensaio deve ser executado de acordo com as NBR’s 7876 e 7875 e atender às exigências
do item 5.5.

6.3.10 Ensaio de Resistência ao Trilhamento Elétrico do Composto do Revestimento

Este ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 10.296 - método 2 - critério A, com uma
tensão de resistência ao trilhamento classe 2,75 kV (mínimo).
Após o envelhecimento em câmara de intemperismo artificial (item 6.3.14), o valor mínimo deve
ser de 2,5 kV.

6.3.11 Ensaios de Verificação da Zincagem das Ferragens

Devem ser efetuados os ensaios para verificação da aderência e da espessura do revestimento


de zinco conforme prescrito, respectivamente, nas NBR’s 7398 e 7399, devendo o isolador ser
considerado aprovado se os resultados do ensaio estiverem de acordo com a NBR 6323.

6.3.12 Verificação da CMN

6.3.12.1 Procedimento de Ensaio

Os isoladores devem ser submetidos, à temperatura ambiente, a uma carga de tração aplicada
aos engates metálicos que deve ser aumentada, de forma contínua e rápida, de zero a até
aproximadamente 75% da CMN e, então, elevada gradualmente, num tempo entre 30 e 90
segundos, até a CMN.

Se for obtido o valor de 100% da CMN num tempo inferior a 90 segundos, a carga de 100% da
CMN deve ser mantida pelo tempo remanescente, até 90 segundos.

Para informação de engenharia, a carga deve ser aumentada até a ruptura, devendo o valor
obtido ser registrado.

6.3.12.2 Critério de Aprovação

Os isoladores devem ser considerados aprovados neste ensaio se não ocorrer nenhuma falha
(ruptura ou arrancamento do núcleo ou das ferragens integrantes), com valores inferiores aos
nominais.
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6.3.13 Ensaio de Arco de Potência

6.3.13.1 Procedimento de Ensaio

Devem ser selecionados três isoladores para este teste.

Cada isolador deve, então, ser tensionado com 1400 daN e mantido com esta carga durante a
execução deste ensaio.

Iniciar um arco através de cada isolador por meio de fio de cobre de 0,127 mm de diâmetro
(fusível). O arco deve durar de 15 a 30 ciclos e a magnitude de sua corrente, determinada pelo
produto I x t, deve ser igual a 150 kA, ciclos (mínimo).

6.3.13.2 Ensaios de Verificação

a) inspeção visual - deve ser feita uma inspeção do corpo do revestimento e engates metálicas de
cada isolador.

O desempenho de cada uma das amostras será considerada satisfatório se não ocorrer:
- exposição do núcleo;
- separação mecânica das partes do isolador;
- fraturas no revestimento.

b) teste de líquido penetrante - cada isolador deve ser imerso em corante, constituído por 1g de
fucsina em 100 g de metanol, por um período de 15 minutos. Em seguida, os isoladores devem
ser retirados da solução e secos.

Para a avaliação do ensaio, devem ser feitos os seguintes cortes em cada isolador:

- 900 em relação ao eixo do núcleo e cerca de 50 mm de ambos os engates metálicos;


longitudinal, dividindo ambos os engates de cada isolador em duas metades, retirando-se o
revestimento.

A evidência da presença de corante no núcleo de qualquer uma das unidades ensaiadas


caracterizará falha do isolador.

6.3.14 Ensaio de Intemperismo Artificial

6.3.14.1 Procedimento de Ensaio

Devem ser selecionados três amostras do material das saias e do revestimento (com as
respectivas identificações, se existirem).

Cada amostra deve ser envelhecida durante 2000 horas, por um dos seguintes métodos (as
identificações devem ser expostas diretamente à radiação UV):
- câmara de intemperismo com lâmpada xenônio, conforme ASTM-G-26-método A ou ASTM-G-
2565;

- câmara de intemperismo com lâmpada fluorescente, conforme ASTM-G-53 ou NBR 9512 (ciclos
de 8 horas de exposição à radiação UV-B a 600 C e 4 horas de exposição à condensação de água
a 500 C
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6.3.14.2 Critério de Avaliação

A superfície das amostras não deve apresentar fissuras, fraturas ou bolhas. As marcas de
identificação do isolador devem permanecer legíveis.

A variação na dureza do material antes e após o envelhecimento, verificada conforme ASTM-D-


2240, com durômetro “shore A”, não deve ser superior a 20%.

6.3.15 Ensaio de Roda de Trilhamento

6.3.15.1 Procedimento de Ensaio

Devem ser selecionados três isoladores envelhecidos para este teste, além de um isolador novo.O
circuito da bancada de ensaio, utilizando transformador de teste, quando carregado com uma
corrente resistiva de 250 mA eficaz no lado da alta tensão deve apresentar uma queda de tensão
máxima de 5%.

Cada isolador deve ser energizado somente na posição vertical da roda de teste, conforme
descrito no item 6.3.15.2.

6.3.15.2 Descrição do Ensaio

Na roda de teste apresentada pelo diagrama a seguir, os isoladores ocupam as quatro posições
durante um ciclo, sendo que em cada posição, cada um dos isoladores permanece estacionário
por 40 segundos (ou menos se descargas interromperem o teste).
A rotação de 900 entre as posições leva cerca de 8 segundos.

Na primeira fase do ciclo, o isolador é mergulhado em uma solução salina (NaCl em água
destilada).

A segunda fase do ciclo permite o gotejamento do excesso de solução, até que a superfície do
isolador se torne levemente umidecida, de modo a favorecer o surgimento de descargas elétricas
através das partes secas que se formarão na terceira fase, gerando aquecimento da superfície do
isolador. Nesta etapa, o isolador é submetido a uma tensão alternada de 60Hz.
A última fase do ciclo atua como um período de repouso, de modo a permitir o resfriamento da
superfície do isolador aquecida pelas descargas da fase anterior.

Parâmetros - gradiente elétrico mínimo -------------- 35 V/mm de distância de escoamento


para teste: - concentração de NaCl na água----------- 1,40 + 0,06 g / litro
- duração mínima ------------------------------- 30.000 ciclos
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TENSÃO DE ENSAIO
ETAPA SOB
DESCARGAS ELÉTRICAS
ISOLADOR DE
ANCORAGEM

RODA DE TESTE ATERRADA


ROTAÇÃO EM DEGRAUS DE 90°

ETAPA
RESFRIAMENTO ETAPA DE
SECAGEM

TANQUE COM
SOLUÇÃO SALINA

ETAPA DE
IMERSÃO

DIAGRAMA DO ENSAIO DA RODA DE TRILHAMENTO ELÉTRICO

6.3.15.3 Critério de Avaliação

a) cada um dos isoladores, envelhecidos pelo método descrito, será aceitável se não ocorrer:
− trilhamento elétrico ( um Megômetro deve ser utilizado, com o valor mínimo de 1kV cc , sobre
uma superfície sob teste. Os eletrodos devem estar a uma distância mínima de 5mm. O registro
de um valor de resistência inferior a 1 MΩ constituirá falha do material).
− erosão do núcleo;
− perfuração da(s) saia(s) ou do revestimento.

b) imediatamente após o ensaio de Roda de Trilhamento (item 6.3.15), cada um dos isoladores
envelhecidos, além de um isolador novo, devem ser testados e avaliados segundo os seguintes
testes dentro de um período de 48 horas:
− ensaio de tensão de impulso atmósférico de frente íngrime, conforme metodologia descrita no
item 6.3.3.6-b;
− ensaio de tensão disruptiva 60Hz, conforme metodologia descrita no item 6.3.3.3.
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6.4 Ensaios de Recebimento

Na aplicação deste Relatório são considerados como Ensaios de Recebimento, os seguintes


ensaios.
− inspeção geral (conforme item 6.2);
− verificação dimensional (conforme item 6.3.2);
− verificação da zincagem dos engates (conforme item 6.3.11);
− verificação da CMN (conforme item 6.3.12).

6.5 Relatório dos Ensaios

Devem constar do Relatório de Ensaio, no mínimo as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;


b) identificação do laboratório de ensaio;
c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
d) identificação completa do material ensaiado;
e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;
f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24
meses;
g) número da Ordem de Compra;
h) data de início e de término de cada ensaio;
i) nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor do
comprador e data de emissão do relatório.

7. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Ensaios de Recebimento

7.1.1 Para análise da aceitação ou rejeição de um lote deve-se inspecionar as peças de acordo
com os critérios de aceitação da Tabela 2, sendo os isoladores constituintes da amostra
escolhidos aleatoriamente do lote sob inspeção.

7.1.2 A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita
de acordo com as recomendações da NBR 5426.

7.1.3 Se apenas um isolador ou ferragem integrante falhar em qualquer ensaio de recebimento,


uma nova amostra igual ao dobro da original deve ser submetida a uma contraprova, apenas no
ensaio em que ocorreu a falha.

7.1.4 Se dois ou mais isoladores ou ferragem integrante falharem em qualquer ensaio de


recebimento ou se alguma falha ocorrer na contraprova, o lote deve ser considerado em
desacordo com este Relatório e deve ser rejeitado.

7.1.5 Se o motivo da falha puder ser claramente identificado, o fabricante pode fazer uma triagem
no lote, de forma a eliminar os isoladores com tal defeito. Após a triagem, o lote pode ser
submetido novamente aos ensaios de recebimento, devendo o tamanho da amostra ser o triplo do
tamanho original.
Se algum isolador falhar na repetição dos ensaios, o lote deve ser rejeitado.
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7.2 Ensaios de Tipo

Se um isolador falhar em qualquer um dos ensaios de tipo relacionados neste Relatório, o projeto
do mesmo, bem como todas as unidades fabricadas sob as mesmas condições, devem ser
considerados reprovadas.

8 - ANEXOS
ANEXO A - TABELAS
ANEXO B – FIGURA
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ANEXO A - TABELAS

TABELA 1 – CARACTERÍSTICAS ELETROMECÂNICAS DO ISOLADOR

Tensão
Carga Distância Mínima Tensão Suportável de Tensão
Código do Massa
Mecânica de Escoamento Máxima de Impulso Suportável 60 Hz
Material Aproximada kg
Mínima daN mm Operação kVef Atmosférico kVef sob Chuva kVef

7201049 5000 380 15 125 50 1,3

TABELA 2- PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO E


INSPEÇÃO GERAL

Verificação Zincagem dos


Inspeção Geral Verificação da CMN
Dimensional Engates
Tamanho do Lote
Nível 1 NQA 10 % Nível 1 NQA 1,5 % Nível 1 S4 NQA 2,5 % Nível S4 NQA 10%
Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re
151 a 280 13 3 4 8 0 1 20 1 2 5 1 2
281 a 500 20 5 6 32 1 2 20 1 2 5 1 2
501 a 1.200 32 7 8 32 1 2 20 1 2 5 1 2
1.201 a 3.200 50 10 11 50 2 3 32 2 3 8 2 3
3.201 a 10.000 80 14 15 80 3 4 32 2 3 8 2 3

Notas:

1) Am - Tamanho da amostra
Ac - número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote
Re - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote

2) No caso de lotes superiores a 10.000 peças, mediante acordo entre fabricante e


concessionária, a inspeção poderá ser efetuada em sub-lotes iguais, cada um com uma
quantidade inferior a 10.000 peças.
Neste caso, os resultados dos ensaios devem ser considerados separadamente para cada lote.
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ANEXO B

ISOLADOR COMPOSTO POLIMÉRICO DE ANCORAGEM 15 kV

SAIAS

Ø17,5 + 0,8
ENGATE
METÁLICO

REVESTI MENTO
ISOLANTE DO NÚCLEO

Ø17,5 + 0,8

18,5 + 1

13,5 + 1
CONTRA
PINO

350 + 50 PINO
Ø16+0,5

NOTAS :
1) O número e diâmetro das saias do isolador devem ser definidos em função da distância de escoamento
especificada.
2) Variações de forma nas partes não cotadas são admissíveis, desde que mantidas as características
eletromecânicas do isolador.
3) Dimensões em milímetros.

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